Planejamento de Mídia
Planejamento de Mídia
Planejamento de Mídia
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof. César Steffen
S817p
Steffen, César
ISBN 978-65-5663-509-5
ISBN Digital 978-65-5663-510-1
CDD 659.13
Impresso por:
Apresentação
Seja bem-vindo aos estudos de planejamento de mídia, uma área de
importância fundamental; estratégica para a comunicação e a publicidade;
e que está passando por profundas transformações e até mesmo mutações
desde que o digital surgiu e se espalhou por todos os lados, todas as áreas e
fazeres da sociedade.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
TÓPICO 1 — MÍDIA............................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 3
2 O QUE É MÍDIA: CONCEITOS E DEFINIÇÕES........................................................................... 4
2.1 TERMINOLOGIA DA ÁREA DE MÍDIA.................................................................................. 10
2.2 BREVE HISTÓRICO DA MÍDIA NO BRASIL........................................................................... 18
2.3 A RELAÇÃO ENTRE MÍDIA E MARKETING......................................................................... 22
2.4 PROCESSOS DE DECISÃO EM MÍDIA..................................................................................... 25
2.5 PESQUISA DE MÍDIA E INSTITUTOS DE PESQUISA........................................................... 28
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 33
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 34
TÓPICO 2 — MEIOS............................................................................................................................. 37
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 37
2 MEIOS E SUAS CARACTERÍSTICAS........................................................................................... 38
2.1 JORNAL.......................................................................................................................................... 38
2.2 REVISTA.......................................................................................................................................... 41
2.3 OUTDOOR...................................................................................................................................... 42
2.4 RÁDIO............................................................................................................................................. 44
2.5 CINEMA.......................................................................................................................................... 46
2.6 TV ABERTA.................................................................................................................................... 49
2.7 TV POR ASSINATURA................................................................................................................. 50
2.8 DIGITAL.......................................................................................................................................... 52
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 54
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 70
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 135
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 205
UNIDADE 1 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
TÓPICO 1 – MÍDIA
TÓPICO 2 – MEIOS
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
MÍDIA
1 INTRODUÇÃO
A palavra “Mídia” não raro carrega, especialmente em nosso país, uma
imprecisão de significados que precisa ser esclarecida. Muitas vezes a palavra
mídia é aplicada se referindo ao meio, ou seja, a tecnologia e formato de suporte
da informação. Outras vezes, fala do campo social (BOURDIEU, 2000) cuja
habilidade é fazer circular conteúdos e informações na sociedade. Outras vezes
refere-se à imprensa, ao jornalismo, e não raro também a um veículo específico.
3
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
TUROS
ESTUDOS FU
4
TÓPICO 1 — MÍDIA
5
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FONTE: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/02/20/14/18/media-2082641_960_720.jpg>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
E
IMPORTANT
Porém, para que isso aconteça, não podemos deixar de considerar que cada
meio tem sua maneira própria, específica de apresentar e organizar as informações.
Por exemplo, jornal e revista eram, antes do surgimento do digital, impressos em
papel. Todavia, mesmo usando o mesmo suporte, cada um deles tem uma forma
específica de organizar e de apresentar a informação para seus leitores. O jornal é
mais rápido, direto, de consumo mais fugaz, enquanto a revista tende a ser mais
visual e a apresentar informações mais focadas e com maior aprofundamento.
6
TÓPICO 1 — MÍDIA
FIGURA 4 – MEIOS COEXISTEM E, À MEDIDA QUE A SOCIEDADE EVOLUI E MUDA, PODEM TER
SEU PAPEL E IMPACTO ALTERADOS
E
IMPORTANT
7
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
Neste mesmo sentido, podemos citar Veronezzi (2002, p. 21) que menciona
que "o termo mídia é empregado para designar a função, o profissional, a área, o
trabalho de mídia, o ato de planejar, desenvolver, pensar e praticar mídia: pelos
veículos de comunicação a serem usados na campanha, sua grade, entre outros”.
FONTE: <https://conceitoideal.com.br/servicos/anuncios/planejamento-de-midia>.
Acesso em: 22. Mar. 2021.
8
TÓPICO 1 — MÍDIA
FONTE: <https://multimidiadigital.com.br/2018/06/21/dia-do-profissional-de-midia/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Assim, como uma área de atividade profissional específica, ele tem sua
terminologia própria, específica, que precisa ser conhecida para formar a base de
atuação e estudo. Trataremos isso no próximo item.
DICAS
9
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FIGURA 7 – ASSIM COMO OUTRAS ÁREAS, MÍDIA TEM MUITOS TERMOS GRAFADOS EM INGLÊS
FONTE: <https://blog.maxieduca.com.br/terminologias-ingles-administracao/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
DICAS
10
TÓPICO 1 — MÍDIA
FIGURA 8 – UM ANÚNCIO
FONTE: <https://plugcitarios.com/blog/2011/08/05/dicas-basicas-para-criar-um-anuncio/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
11
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
12
TÓPICO 1 — MÍDIA
• GRP – Gross Rating Point, medida que abarca a soma das audiências de
um programa ou campanha, em porcentagens.
• IMAGEM DE MARCA – a reputação ou o conceito que uma pessoa tem
de uma determinada marca, seja positiva ou negativa.
• IMPACTOS – medida quantitativa dos contatos, da exposição de um
veículo junto ao seu público.
• IMPRENSA – muitas vezes sinônimo de jornalismo, também se refere
aos veículos de comunicação como um todo.
• IMPRESSO – material de informação ou divulgação que utiliza suporte
em papel.
• INDETERMINADO – peça publicitária cuja posição, localização ou horário
não são especificados pelo anunciante. Normalmente em custos mais baixos.
• ÍNDICE DE AUDIÊNCIA – percentual de pessoas ligadas a uma emissora
de rádio ou de televisão em determinado horário.
13
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FONTE: <https://composergrafica.com/blog/as-funcionalidades-da-mala-direta/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
14
TÓPICO 1 — MÍDIA
15
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
16
TÓPICO 1 — MÍDIA
FIGURA 14 – REVISTA
FONTE: <http://www.pesquisamundi.org/2015/07/a-relevancia-das-revistas.html>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
FIGURA 15 – SHARE OF MIND TRATA-SE DE QUANTO UMA MARCA PODE SER OU É LEMBRADA
17
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FONTE: <https://www.apaixonadosporhistoria.com.br/artigo/49/o-livro-na-idade-media>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Então, se até aquele momento a informação dos livros era restrita aos
mosteiros e aos escribas; e acessada somente pelos membros do clero e da
nobreza, com a tecnologia da imprensa, os textos passaram a ser mais facilmente
reproduzidos e a circularem com mais velocidade e facilidade.
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UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FONTE: <https://quemondequando.wordpress.com/2015/10/08/o-surgimento-do-radio/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
21
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
22
TÓPICO 1 — MÍDIA
DICAS
23
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
E
IMPORTANT
24
TÓPICO 1 — MÍDIA
25
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
ATENCAO
ATENCAO
Trataremos das pesquisas em detalhes mais adiante, mas adiantamos que elas
alimentam forte e amplamente as decisões de mídia.
26
TÓPICO 1 — MÍDIA
ATENCAO
27
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
ATENCAO
Por exemplo, os meios rádio e revista têm cada dia mais focado em
segmentos de públicos específicos. Há revistas de artesanato, de análise dos
fatos da semana, sobre temas como Filosofia e Religião etc. Da mesma forma há
28
TÓPICO 1 — MÍDIA
emissoras de rádio com foco maior em notícias, outras em músicas em seus vários
estilos, como sertanejo, MPB, Rock etc. Certamente, se você mudar um pouco
o dial do rádio em sua cidade, perceberá algumas diferenças bem marcadas e
marcantes nas diversas emissoras.
FONTE: <http://midiatudodebom.blogspot.com/2010/05/o-que-e-o-marplan.html>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
• Público e audiência
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UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FONTE: <https://www.kantaribopemedia.com/o-ouvinte-de-radio-nunca-visto-antes/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Imagine uma rádio local. O horário da tarde tem um público mais amplo,
pois é ouvida por pessoas no trabalho, no trânsito etc. Logo, poderá ser de interesse
de vários anunciantes, como marcas de alimentação, limpeza, lojas locais entre
outros. À noite, o público tende a ser mais masculino, pois a programação foca
em esportes e times locais. Assim, a variedade de anunciantes tende a reduzir
as marcas que atendem a esse público, como artigos esportivos, produtos para
barbear, para churrasco etc.
FIGURA 25 – AS PESQUISAS PODEM INDICAR COM PRECISÃO O QUE NOSSO PÚBLICO ESTÁ
CONSUMINDO DE MÍDIA
30
TÓPICO 1 — MÍDIA
ATENCAO
Nesse caso, o importante é que todas as ações estejam norteadas pelos mesmos
princípios estratégicos, definidos no planejamento de marketing, de comunicação
e/ou de mídia, como as características de cada meio e veículo e a quais públicos
se destinam. Considerando as especificidades dos canais de mídia, atualmente,
os especialistas na área têm bastante prestígio, porque dão conta de informações
complexas, métricas e resultados extremamente valorizados pelos clientes.
31
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
Por fim, para que um plano de mídia tenha a maior confiabilidade possível,
é importante fazer o cruzamento das informações disponíveis, principalmente, em
relação ao custo (verba disponível versus valores das mídias), audiência e alcance.
Essas questões são fundamentais para uma projeção segura dos resultados.
32
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• O termo “mídia” pode ser encontrado em mais de uma pesquisa como sinônimo
de um determinado aparato de caráter artificial produzido dentro de um
contexto histórico, econômico e social por intermédio do qual se estabelecem
relações – e o uso de “intermédio” é apenas um reforço da perspectiva de “estar
no meio” – entre as instâncias ligadas pela “mídia”.
33
AUTOATIVIDADE
POR QUE
34
A seguir, assinale a alternativa correta:
a) ( ) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa
correta da I.
b) ( ) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma
justificativa correta da I.
c) ( ) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) ( ) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) ( ) As asserções I e II são proposições falsas.
35
36
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
MEIOS
1 INTRODUÇÃO
Retomaremos, então, a questão da caracterização de um meio, para que
assim possamos avançar no sentido de compreender com clareza e detalhamento
as características de cada meio.
37
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
2.1 JORNAL
O meio jornal figura entre as mídias tradicionais. Foi o precursor dos meios
e o primeiro a ser utilizado formalmente, para construir o início da publicidade
contemporânea (REIS; SIQUEIRA, 2009).
38
TÓPICO 2 — MEIOS
39
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
ATENCAO
O jornal segue se direcionando cada dia mais para ser um meio local, de
atendimento de uma comunidade localizada, mesmo quando migra para o suporte
digital. Sim, ainda existem e operam os grandes jornais de circulação nacional e
com assuntos amplos e variados, mas o foco será cada dia mais local e segmentado.
40
TÓPICO 2 — MEIOS
2.2 REVISTA
As revistas são, possivelmente, os veículos que têm mais sofrido as pressões
da migração dos leitores para o on-line. Os veículos que ainda conseguem se
manter relevantes para os públicos são aqueles dedicados a conteúdos locais e/ou
com assuntos muito direcionados a um determinado nicho.
FONTE: <http://www.marcosproenca.com.br/cover-girl-flavia-alessandra-e-capa-da-revista-
cabeloscia>. Acesso em: 22 mar. 2021.
O meio revista pode atuar junto aos públicos de massa ou, também, pode
ser segmentado. Isso se constitui em vantagem ou desvantagem, a depender da
maneira como essa característica é explorada.
A revista possui cobertura local, regional, nacional ou internacional
e, por ser uma mídia impressa e diversificada, possibilita ao criador
ampla criatividade, pois, com a versatilidade de algumas revistas, é
possível anexar amostras de tecidos, perfumes, brindes etc. (REIS;
SIQUEIRA, 2009, p. 108).
41
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FIGURA 31 – REVISTA VEJA NOS VÁRIOS SUPORTES EM QUE PODE SER ACESSADA
2.3 OUTDOOR
Outdoor, em tradução literal, significa “fora da porta”, ou seja, na rua, outdoor
é a mídia externa por natureza, sendo caracterizada como as placas, iluminadas ou
não, que ficam localizadas em ruas ou avenidas de grande movimento.
42
TÓPICO 2 — MEIOS
Por ser externo, o outdoor é um meio de amplo alcance, mas pouco foco,
pouca segmentação. Claro, ao se localizar em zonas específicas de uma cidade,
tende a alcançar mais o público daquela região específica, sendo esta praticamente
a única forma de direcionar os anúncios em outdoor.
Esse meio tem perdido espaços nos planejamentos, não somente devido
ao maior foco ofertado por meios digitais, mas também em função de leis e regras
que buscam orientar e mesmo reduzir o impacto visual gerado pela publicidade
nas cidades. Na capital de São Paulo, por exemplo, há anos tem uma legislação
específica que reduzir e até mesmo proibi anúncios visuais e letreiros em fachadas.
ATENCAO
FIGURA 33 – OUTDOOR
2.4 RÁDIO
O meio rádio é um dos mais populares e, até um momento relativamente
recente na história brasileira, era o de maior penetração nos lares do país. No
entanto a TV conseguiu empatar com ele no final dos anos 1990.
FONTE: <https://blog.brlogic.com/pt/conheca-a-historia-do-radio-no-brasil-e-no-mundo/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
44
TÓPICO 2 — MEIOS
ATENCAO
FONTE: <https://www.pexels.com/pt-br/foto/audio-bone-gorro-eletronicos-3990842/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
45
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
No tocante ao tempo, tanto Spot como Jingle mais comuns têm 30 segundos,
mas há formatos diferentes, que sempre são múltiplos de 30 segundos. Em função da
ocupação do espaço e da negociação, normalmente, os valores não são proporcionais,
ou seja, um spot de 60 segundos não necessariamente custará o dobro de um spot de
30 segundos. Poderá ser mais ou menos, depende da política do veículo.
2.5 CINEMA
A tela grande fascina e envolve desde o surgimento do cinema e atrai a
atenção de pessoas de todas as idades.
46
TÓPICO 2 — MEIOS
ATENCAO
Existe uma outra estratégia, que até recentemente no Brasil era chamada
erroneamente de merchandising, mas na verdade trata-se de product placement.
Em tradução literal, trata-se da inserção do produto ou marca no interior da
narrativa, como se ele fizesse parte da história, apresentando assim, seus recursos
e diferenciais ao público.
Por exemplo, no filme 007 – The quantum of solace, a Ford fez uma parceria
com o estúdio para apresentar o Ford Edge ao mercado e o personagem principal
utiliza a SUV em vários momentos da trama. No filme Do que as mulheres gostam,
Mel Gibson é um publicitário que ao longo da trama tem que desenvolver uma
nova campanha para os tênis da Nike.
47
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
2.6 TV ABERTA
Você já sabe que é possível inserir produtos no roteiro, na trama da
programação de TV. Então, vamos tratar de suas características e sobre como isso
impacta o planejamento de mídia.
49
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
FIGURA 41 – DISTRIBUIÇÃO MÉDIA PERCENTUAL DAS VERBAS DE MÍDIA POR MEIO NO BRASIL
EM 2019
DICAS
50
TÓPICO 2 — MEIOS
Apesar disso, a TV por assinatura ainda não recebe tanto impacto nem
destaque nos planejamentos quanto a TV aberta. Basta ver os percentuais de
verba destinados a cada meio para termos uma ideia das diferenças. Claro, há
anunciantes de produtos e serviços segmentados que apostam unicamente nos
canais a cabo para sua divulgação, mas o valor investido é bem menor.
DICAS
51
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
2.8 DIGITAL
O final do século XX veria o surgimento de um meio de comunicação
que iria, no início do século XXI, tornar-se um dos mais impactantes na mídia e
também na sociedade contemporânea como um todo.
FONTE: <https://wsidm.com.br/blog/crie-uma-presenca-solida-nos-meios-digitais/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
52
TÓPICO 2 — MEIOS
TUROS
ESTUDOS FU
54
AUTOATIVIDADE
55
56
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
MEIOS X VEÍCULOS
1 INTRODUÇÃO
Como apresentado anteriormente, um meio é uma tecnologia, uma técnica,
uma forma particular e específica de organizar dados e informação, de que maneira
poderá ser recebido, interpretado e compreendido por uma ou mais pessoas.
ATENCAO
57
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
58
TÓPICO 3 — MEIOS X VEÍCULOS
59
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
• Custos – é o quanto se paga pela veiculação dos anúncios, mas sua análise não
pode ser considerada apenas em números diretos, em volume financeiro, mas
sim em relação ao público atingido quantitativamente. Por exemplo, visualize
um anúncio impresso veiculado em dois veículos. Um teve um custo de 1.500
reais e atingiu 2.000 pessoas. O outro teve o mesmo custo de 1.500 reais, mas
atingiu 500 pessoas.
No primeiro veículo, o custo por mil pessoas expostas foi de 750 reais,
enquanto o segundo teve um custo de 3.000 reais também para mil pessoas. Ou
seja, o segundo veículo tem um custo por mil 4 vezes maior. Claro, isso levando
sempre em conta que estamos contando apenas o público-alvo de interesse da
ação, da campanha.
60
TÓPICO 3 — MEIOS X VEÍCULOS
61
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
ATENCAO
FONTE: <https://somuchmidia.wordpress.com/2012/04/11/conhecendo-a-midia-alternativa/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
62
TÓPICO 3 — MEIOS X VEÍCULOS
FONTE: <https://vocarecom.wordpress.com/2013/07/31/exemplos-de-midias-alternativas/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Não é raro termos ações de mídia fora dos meios tradicionais, fora da
chamada “mídia convencional” ou mesmo “mídia on-line”. Elas podem ter
custos menores e impactos, efeitos maiores. Além disso, podem ser uma excelente
oportunidade para obter espaço jornalístico, destacando a marca no noticiário e
gerando exposição gratuita.
FONTE: <https://vocarecom.wordpress.com/2013/07/31/exemplos-de-midias-alternativas/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
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UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
• Verba de mídia
Existe uma “fórmula” aplicada no mercado conhecida por “60, 30, 10”, que
divide a verba entre o que é classificado como “meio frio”, que tem contato com
público de pouco interesse ou pouco conhecimento da marca; “meio morno”, que
atende a alguma parte do público ou pessoas que já têm algum conhecimento; e “meio
quente”, que trata dos meios que atingem diretamente o público alvo de interesse.
Aplicar ou não essa fórmula é uma decisão que deve levar em conta o
cenário, os objetivos e a abordagem criativa, não ser seguida de forma rígida.
Novamente, aqui devem ser aplicados a sensibilidade e o conhecimento do mídia
para que a destinação da verba auxiliei os objetivos.
64
TÓPICO 3 — MEIOS X VEÍCULOS
• O departamento de mídia
65
UNIDADE 1 — TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA PENSAR E FAZER MÍDIA
DICAS
FIGURA 59 – CADA VEZ MAIS AS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA TÊM TRABALHADO CRIAÇÃO E MÍDIA
CONJUNTAMENTE, DIFERENTE DO PASSADO QUANDO ERAM DEPARTAMENTOS SEPARADOS
66
TÓPICO 3 — MEIOS X VEÍCULOS
67
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
68
AUTOATIVIDADE
I- Meio e veículo, não raro, são empregados como iguais de forma equivocada.
II- Meio refere-se ao canal em que as mensagens estão sendo comunicadas.
III- Veículo refere-se à empresa específica que realiza determinado tipo de
veiculação.
IV- Apesar disso, podem ser empregados de forma igualitária, pois um
depende do outro.
Por isso, o mídia precisa ter claro o diferencial entre meios e veículos. Assim,
disserte estabelecendo claramente a diferença entre meios e veículos e o impacto
que estes geram na atuação do mídia. Apresente exemplos práticos, aplicados.
69
REFERÊNCIAS
ALSINA, Miguel Rodrigo. Teorias de la comunicación: âmbitos, métodos y
perspectivas. Valéncia: Universidad de Valéncia, 2001
REIS, Z. R. dos; SIQUEIRA, P. Mídia para iniciantes. São Paulo: Baraúna, 2009.
SISSORS, Jack Z.; BUMBA, Lincoln J. Planejamento de Mídia. São Paulo: Nobel, 2001.
WOLF, Mauro. Teorias das Comunicações de Massa. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2012.
70
UNIDADE 2 —
AS MÍDIAS DIGITAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da
unidade você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
CHAMADA
71
72
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
O interesse social e acadêmico nas ações, características e focos da mídia
existe desde que a mídia existe. A tecnologia das mídias, o suporte, fascina no início
e os conteúdos surgem e se colocam à frente quando esse fascínio desaparece,
fazendo com que as informações e o entretenimento sejam o verdadeiro elemento
de sedução de uma mídia.
FONTE: <https://exame.com/tecnologia/midia-tradicional-ainda-e-mais-popular-que-a-digital/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
73
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
E
IMPORTANT
Teríamos mais uma infinidade de fatos e elementos que poderiam ser aqui
citados para demonstrar o impacto da internet e do digital na sociedade. Claro,
isso não aconteceu do dia para a noite, mas foi muito rápido e afetou a sociedade
como um todo, que se viu tensionada ou modificada em todos os seus processos.
74
TÓPICO 1 — O DIGITAL COMO MÍDIA
FIGURA 2 – E-READERS ESTÃO SE TORNANDO CADA DIA MAIS POPULARES PARA LEITURA DE LIVROS
Por isso a internet provoca e mesmo traz o anseio por estudos dos
processos de comunicação que ocorrem sobre suas tecnologias. Em seus espaços
as demandas da sociedade, encontram-se, mostram-se e somam-se, articulando
seus processos de interação e negociação.
75
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
DICAS
Assista ao vídeo intitulado História do computador para saber mais sobre a história
do computador, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=GXUypdvfe48>.
76
TÓPICO 1 — O DIGITAL COMO MÍDIA
Assim o computador torna-se uma peça atraente aos olhos dos não
especialistas, inserindo as máquinas nos lares e acelerando a evolução da tecnologia
para contemplar os usos e necessidades dos novos usuários. O computador
transforma-se assim em um elemento de entretenimento, diversão e informação
manipulada conforme os objetivos e usos que cada usuário dá à máquina.
DICAS
FONTE: <https://www.tecmundo.com.br/mercado/132493-historia-guerra-navegadores-video.htm>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Este “produto” gera uma corrida pelos seus espaços, nos quais empreendedores
e empresas passam a disponibilizar acesso e usar seus recursos dentro de variadas
estratégias comunicacionais e comerciais, mas a quebra da bolsa de tecnologia norte-
americana “NASDAQ” no ano 2000 resfria os ânimos.
78
TÓPICO 1 — O DIGITAL COMO MÍDIA
79
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
DICAS
80
TÓPICO 1 — O DIGITAL COMO MÍDIA
FONTE: <https://www.geledes.org.br/escola-de-frankfurt-critica-sociedade-de-comunicacao-de-massa/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
FONTE: <https://ocp.news/entretenimento/giassi-recebe-campeonato-de-xadrez-no-fim-de-semana>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
81
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
82
TÓPICO 1 — O DIGITAL COMO MÍDIA
FONTE: <https://www.estudokids.com.br/o-universo-da-linguagem-internetes/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
84
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A internet hoje é um elemento da sociedade que precisa ser pensado à luz dos
processos sociais que apoia.
85
AUTOATIVIDADE
86
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
O Digital é sinônimo de mudança. Os parâmetros de consumo estão
mudando radicalmente. Somente o e-commerce, as vendas pela internet, já
movimentava mais de um bilhão de reais ao ano e esses números são anteriores
à pandemia da COVID-19.
FONTE: <https://twitter.com/jimharris/status/948264000466374657?lang=gu>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
87
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
• Maior segmentação.
• Métricas em tempo real.
• Velocidade.
• Reatividade.
• Monitoramento.
• Agilidade.
• Alcance.
• Interatividade.
88
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
DICAS
FIGURA 16 – O AMBIENTE DIGITAL É FORMADO POR TODAS AS REDES ACESSÍVEIS PARA AS PESSOAS
Por outro lado, para quem atua em comunicação, o contexto digital não
aparenta ou apresenta ter a mesma facilidade, pois a ampliação de canais, de
meios e a dispersão da atenção da audiência constrói desafios, trazendo junto
a necessidade de mensuração e atenção, pois, nesses tempos just in time, tudo
acontece com a rapidez de um clique e qualquer erro ou desatenção por parte da
marca anunciante pode ser fatal para a sua reputação.
89
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
FONTE: <https://www.publi.com.br/5-estrategias-de-marketing-digital-para-as-redes-sociais/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Esse indivíduo que vai articulando e sendo articulado pela cultura social
é, nessa era de interações e relacionamentos digitais, fator-chave de sucesso,
assim como de fracasso, de discursos e práticas das empresas.
90
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
DICAS
91
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
92
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
ATENCAO
Os banners tem alta taxa de rejeição, o que não significa que não sejam
efetivos e não construam resultados. Pelo contrário, com uma boa criação e uma boa
estratégia de distribuição, com a segmentação e direcionamento corretos, os resultados
podem ser muito positivos.
De acordo com Torres (2018), os banners são de fácil implementação, baixo custo
de veiculação e recorrentes em campanhas de compra por impulso e também nas ações
promocionais, como nas ações sazonais de liquidação de estação. Tanto na utilização
de redes sociais quanto nos canais proprietários da empresa, as empresas utilizam o
e-commerce e os marketplaces para chamar o consumidor ao Call To Action (CTA).
DICAS
93
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
Por outro lado, é importante entender que, apesar da métrica de clique ser
considerada importante, alguns profissionais defendem que a impressão da peça
também tem uma relevância considerável.
FONTE: <https://journeyofdigitalmedia.blogspot.com/2016/03/what-are-special-ad-units-in.html>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Nos portais de conteúdo, por sua vez, são comuns peças que sejam de
branding, ou seja, de conhecimento e reforço de marca. Nesse caso, o cliente pode
estar apenas interessado em entender as características de determinada marca e
identificar como acessá-la e por quais canais.
94
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
FONTE: <https://www.big-d-web.com/pt/solucoes/design/banners-panfletos-brochuras>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
96
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
97
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
LEMBRETE
ATENCAO
FONTE: <https://socientifica.com.br/aristoteles-e-o-relacionamento-virtual/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
As redes sociais são canais muito desejados pelas empresas, pois, nessas
plataformas, é possível articular ações a partir de vários objetivos diferentes;
inclusive, um dos mais desejados é a captação de lead.
99
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
DICAS
2.4 FACEBOOK
Se fosse um país, o Facebook seria um dos mais populosos do mundo. Ele
se tornou a maior rede do mundo em 2008 e só cresceu. Pesquisas indicam que a
disposição dos usuários de redes sociais a terem acesso à conteúdo de marcas no
Facebook é superior a 66%, superando todas as demais redes nesse quesito.
101
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
• Vídeos: podem aparecer no feed (na lateral da linha do tempo dos usuários),
nos stories (exibidos no recurso stories da rede) ou em in-stream (anúncios
que aparecem nos vídeos que as pessoas acessam).
• Imagens: os anúncios por imagem são bastante comuns na rede. São finalizados,
geralmente, em formato jpg e seguem um padrão definido e disponível no site
da empresa. A recomendação principal é que as imagens sejam na proporção
exata determinada e que não sejam feitas muitas intervenções, como letras e
outras imagens sobrepostas a elas. Existem muitas possibilidades de espaços
para colocação dos anúncios, mas as principais são no feed, na coluna da direita
e em instant articles.
• Anúncios de coleção: neste formato, é possível criar um catálogo de produtos.
Normalmente, a peça exibe um vídeo e as imagens dos produtos acompanham,
na parte inferior do anúncio. É um formato indicado para e-commerce, em
especial, quando há necessidade de expor coleções.
• Anúncios de capa do Messenger: podem utilizar-se de vídeo ou de foto e estão
presentes quando o consumidor abre o app para iniciar conversas.
• Anúncios de carrossel: são utilizados, principalmente, para e-commerce e as
imagens ou os vídeos ficam disponíveis na horizontal.
102
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
FONTE: <https://aporama.com.br/guia-pratico-como-criar-anuncios-no-instagram-stories/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
2.5 INSTAGRAM
O Instagram só perde no Brasil para o Facebook em número de usuários,
sendo nosso país seu segundo maior mercado depois dos EUA. Cerca de 32%
dos adolescentes consideram o Instagram a rede mais importante, a maioria dos
usuários entre 18-29 anos, mas mulheres tendem a usar mais.
103
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
A empresa que deseja anunciar no Instagram, mas que também tem página
no Facebook, pode escolher anunciar diretamente nessa rede social ou utilizar
o gerenciador, como já foi comentado. É importante, porém, atentar-se para a
vantagem de se utilizar o gerenciador: nele, é possível estabelecer parâmetros,
públicos, recortes, programação de posts, dark posts e gerenciamento a partir de
relatórios mais detalhados.
104
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
2.6 TWITTER
O Twitter já foi febre, a rede mais usada e mais acessada, mas tem perdido
espaço no Brasil e no mundo. Caiu de 2º para 5º lugar nas redes mais usadas para
negócios, mas pode ser interessante se bem focado, com uma boa estratégia de
segmentação.
105
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
• Tweet promovido: pode ser um texto, uma imagem, uma animação, enquete e
até mesmo uma conta de usuário ou marca que será promovida com exibição
na timeline dos usuários.
• Vídeo: assim, como o formato anterior, o vídeo será exibido com ou sem texto
de apoio.
• Cards: são pequenos blocos de conteúdo que se relacionam diretamente com
conteúdos de um website da empresa, com um aplicativo a ser instalado, leva
uma mensagem direta para o consumidor etc., e que clicados levam para este site.
• Marca: são formatos específicos para a exposição de marcas, podendo envolver
assuntos específicos, promoções etc.
106
TÓPICO 2 — O CENÁRIO DAS MÍDIAS COM O DIGITAL
2.7 LINKEDIN
O LinkedIn é uma rede de conexões profissionais para troca de experiências
e contatos; e excelente para recrutamento e detecção de oportunidades e também
para publicidade, desde que respeitados as características e os estilos da rede.
107
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
108
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
109
AUTOATIVIDADE
110
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Há muitas vantagens em se investir em redes sociais, mas não se pode
deixar de ressaltar que todas as estratégias terão mais chances de êxito se estiverem
amparadas por planejamentos sólidos, adequados à realidade da empresa
contratante. Conforme Safko e Brake (2010), há muitas vantagens e algumas
ameaças no ato de investir em redes sociais, que detalharemos a partir de agora.
Vamos lá?
111
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
O custo relativo é quanto vale cada exposição por pessoa atingida, e, nesse
caso, o valor se dilui. Já o custo absoluto, geralmente, é alto (uma campanha de
televisão, por exemplo, que atinge milhares de pessoas, tem um custo por pessoa
baixo, mas um custo total alto).
FONTE: <https://www.internetinnovation.com.br/blog/midias-sociais-conceito-e-definicao/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
112
TÓPICO 3 — COMO ANALISAR UMA REDE SOCIAL PARA APLICAÇÃO COMO MÍDIA
FONTE: <http://www.clicktextos.com.br/22-noticia-gestao-de-conteudo-para-redes-sociais>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
113
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
FONTE: <https://influu.me/blog/redes-sociais-para-profissionais-liberais-como-atrair-mais-clientes/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
114
TÓPICO 3 — COMO ANALISAR UMA REDE SOCIAL PARA APLICAÇÃO COMO MÍDIA
ATENCAO
Pode-se identificar que existem muitos motivos para investir nas mídias
sociais. No entanto, como em todas as mídias, as empresas devem se atentar a alguns
fatores para garantir eficiência em suas publicações. Neste aspecto, novamente
seguiremos Safko e Brake (2010), que citam como possíveis barreiras e ameaças o
seguinte:
FONTE: <https://publya.com/blog/informacoes-relevantes-sobre-a-midia-mobile/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
115
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
FIGURA 44 – A TECNOLOGIA EXISTE E TEM SENTIDO POR UM USO HUMANO; E ESTE DEVE
SER O FOCO DO MARKETING E DA MÍDIA DIGITAL
116
TÓPICO 3 — COMO ANALISAR UMA REDE SOCIAL PARA APLICAÇÃO COMO MÍDIA
E
IMPORTANT
117
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
3 STREAMING É MÍDIA?
Do que foi exposto e colocado até aqui, acreditamos que não cabe mais
dúvida ou discussão sobre se o ambiente digital interativo da internet, com sua
multiplicidade de facetas, aplicativos, recursos e características, comporta-se e
deve ser considerado uma mídia.
118
TÓPICO 3 — COMO ANALISAR UMA REDE SOCIAL PARA APLICAÇÃO COMO MÍDIA
FONTE: <https://visual.ly/community/videographic/business/spotify-brands>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
O Spotify conta com um serviço chamado de Spotify for brands, que auxilia
no desenvolvimento das estratégias de forma assemelhada a plataforma de
anúncios do Facebook, e com os mesmos benefícios em termos de segmentação,
alcance e posicionamento.
FONTE: <https://99app.com/newsroom/99-lanca-podcast-papo-de-motora/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
119
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
Por outro lado, analisando a questão sob o ponto de vista do conteúdo para
a marca ou empresa, é possível utilizar a plataforma como canal de distribuição
de conteúdo em áudio. Ou seja, a empresa cria e gera seu podcast e distribui pelas
plataformas de áudio via streaming. Todavia, isso deve ser avaliado com cuidado
e junto às políticas de distribuição de cada serviço, pois podem ser encontradas
limitações conforme o estilo de conteúdo.
FIGURA 49 – EMILY EM PARIS, SÉRIE DO NETFLIX CRIADA PARA PROMOVER O TURISMO NA CIDADE
FONTE: <https://www.vulture.com/2020/07/emily-in-paris-darren-star-netflix.html>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
120
TÓPICO 3 — COMO ANALISAR UMA REDE SOCIAL PARA APLICAÇÃO COMO MÍDIA
121
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Cada rede tem seus formatos, regras, e se relaciona com o público de forma
diferente, o que deve ser analisado frente aos objetivos e metas de mídia.
122
AUTOATIVIDADE
PORQUE
II. O digital está se tornando natural na sociedade, isto é, sua presença já não
é percebida como algo estranho.
123
124
TÓPICO 4 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Mídia alternativa é uma expressão que encontra certa imprecisão em
sua definição, e mesmo profissionais com muita experiência cometem enganos
em sua descrição. O que não significa que seja uma área com dificuldade de
aplicação, pelo contrário, as ações em mídia alternativa têm se mostrado cada vez
mais presentes e frequentes.
125
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
FIGURA 52 – AÇÃO DE MARKETING DE GUERRILHA DO BURGER KING NO DIA DAS BRUXAS NOS EUA
FONTE: <https://www.idealmarketing.com.br/blog/o-que-e-marketing-de-guerrilha/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
126
TÓPICO 4 — NO MEDIA OU MÍDIA ALTERNATIVA
DICAS
UNI
POLÊMICA
A área de mídias está em constante transformação para atender aos interesses e às próprias
mudanças dos consumidores. Por que, então, essas ações são denominadas “mídias
alternativas”?
128
TÓPICO 4 — NO MEDIA OU MÍDIA ALTERNATIVA
FONTE: <http://www.webinga.com.br/blog/marketing-de-guerrilha-18-acoes-de-midia-alternativa/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
FONTE: <http://contagemoutdoor.com.br/faixa-pedestres-vira-fritas-campanha-publicitaria-
mcdonalds/>. Acesso em: 22 mar. 2021.
129
UNIDADE 2 — AS MÍDIAS DIGITAIS
FONTE: <https://f5.folha.uol.com.br/fofices/969321-mais-de-mil-pandas-de-papel-mache-
ocupam-praca-na-suica.shtml>. Acesso em: 22 mar. 2021.
130
TÓPICO 4 — NO MEDIA OU MÍDIA ALTERNATIVA
131
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
132
AUTOATIVIDADE
PORQUE
II. As redes sociais fazem parte das mídias sociais, por meio das quais os
usuários fornecem seus dados e, com isso, geram big data para a empresa.
133
Mas a atualidade é altamente marcada pelas tecnologias, pelas mídias, pelas
interações não pessoais. Assim, como este cenário afeta o pensamento de um
profissional de mídia em suas atividades?
134
REFERÊNCIAS
BARBAN, A. M.; CRISTOL, S. M.; KOPEC, F. J. A essência do planejamento de
mídia. São Paulo: Nobel, 2001.
KAUSHIK, A. Web analytics 2.0: the art of online accountability & science of
customer centricity. Indianapolis: Wiley Publishing Inc., 2015.
135
OGDEN, J. R.; CRESCITELLI, E. Comunicação integrada de marketing: conceitos,
técnicas e práticas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
REIS, Z. R. dos; SIQUEIRA, P. Mídia para iniciantes. São Paulo: Baraúna, 2009.
REZ, R. Marketing de conteúdo: a moeda do século XXI. São Paulo: DVS Editora,
2016.
STERNE, J. Métricas nas mídias sociais: como medir e otimizar os seus investimentos
em marketing. Coleção Grupo de Mídia. Tradução de Celso Roberto Paschoa. São
Paulo: Nobel, 2011.
TORRES, C. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre
marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo:
Novatec, 2018.
136
UNIDADE 3 —
O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
CHAMADA
137
138
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
PLANEJAMENTO DE MÍDIA
1 INTRODUÇÃO
O planejamento é o início de todo o processo de comunicação. Seja
realizado pela empresa (internamente) ou a partir do trabalho com fornecedores, o
planejamento é sempre o momento de refletir sobre o que se é, enquanto empresa,
onde se quer chegar e como chegar lá. Adentrar o universo de conhecimento das
mídias é, atualmente, ingressar no entendimento de infinitas possibilidades de
comunicação com os públicos desejados (ZELTNER, 2001).
Por mais óbvia que essa afirmação possa soar, é importante colocá-la em
um cenário em que estamos coexistindo, dividindo nossa atenção entre mídias
tradicionais e digitais, pois é esse cenário que faz com que, atualmente, muitos
profissionais da área percebam a necessidade de cada vez mais planejar e organizar
em detalhes e com profundidade suas ações, ainda mais quando se nota que os
públicos têm consumido as diversas plataformas de maneiras distintas e acabam
por interagir com todas elas de formas inesperadas (SAFKO; BRAKE, 2010).
139
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
FONTE: <https://www.insitconsultoria.com.br/nossos-servicos/planejamento-de-midia/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
FONTE: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-alvos-realistas_6479533.htm>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
141
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
2 O BRIEFING DE MÍDIA
Briefing tem sua origem na palavra da língua inglesa brief, que significa
curto, reduzido, conciso, direto. Todavia to brief, brifar, é sinônimo de informar, de
dar a conhecer, instruir. Assim o briefing, apesar de não ter uma tradução literal,
direta, ganha o sentido de informar, de organizar, sistematizar informações que
devem ou precisam ser passadas, transmitidas a outro ou outros.
142
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
143
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
144
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
• ETAPA 3 (MERCADO)
Canal de venda
Importância relativa
Como se vende o produto ou se presta o serviço
Influência do atacado e do varejo
Tendências das vendas (do produto ou serviço, da categoria, do mercado total)
145
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
• ETAPA 4 (OBJETIVOS)
Objetivos estratégicos da empresa (reforçamos que é a sua avaliação, com base
nos produtos analisados e escolhidos por você, para o nosso trabalho final)
Objetivos de comunicação (quem atingir, quantos atingir, o que comunicar,
que atitude/resposta se deseja motivar a curto e a longo prazo) – (reforçamos
que é a sua avaliação, com base nos produtos analisados e escolhidos por
você, para o nosso trabalho final)
Pontos negativos: problemas (que atrapalham a obtenção dos objetivos)
Pontos positivos: oportunidades (que facilitam a vida da obtenção dos objetivos)
I- Informações Básicas
1. Situação do mercado:
Qual a situação de vendas do mercado como um todo, se está
crescendo, caindo ou estável. Esse número poderá ser em valor,
volume ou ambos.
O mercado apresenta alguma peculiaridade que mereça ser destacada?
Por exemplo: com a estabilidade do real, cresceu o consumo de
produto com alto valor agregado.
Dados de vendas, distribuição e preços praticados pela empresa e
concorrência.
146
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
2. Produto:
Descrição física do produto.
Principais atributos.
Análise dos dados de vendas.
Objetivos de marketing e de comunicação.
Estratégias de marketing e de comunicação.
Ações de comunicação.
3. Concorrência
Descrição do(s) produto(s) do(s) concorrente(s).
Principais diferenças.
Ações de comunicação.
4. Público-alvo
Quem consome?
Por que consome?
Perfil psicográfico.
5. Praça de veiculação
Dados de vendas por praça.
Indicação de praças prioritárias e secundárias
6. Período de veiculação
Dados de vendas por mês.
Períodos de maior e menor consumo.
Verba disponível
1. Alcance
Significa quantificar o número de pessoas do público alvo que se
pretende atingir com a campanha. Expresso em percentual.
2- Frequência-média
Significa determinar quantas vezes em média o público-alvo deverá
estar exposto à mensagem ou à programação.
3- Continuidade
Significa distribuir o esforço durante o ano ou o período de veiculação,
que pode ser trabalhada ou abordada de três formas.
Podemos ter três formas de trabalhar a continuidade:
• Linear – quando o esforço é distribuído em pelo menos nove meses
do ano.
• Onda quando o esforço é distribuído em dois momentos no ano,
sendo um no primeiro semestre e outro no segundo semestre.
147
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
V- Cronograma de Veiculação
Claro que essa estrutura de briefing trata o essencial e pode variar. Por
exemplo: uma ação com mais foco no digital pode ter uma estrutura com mais
dados em um item do que outro, assim como uma campanha com mais dados
analógicos. Então, é importante compreender que se trata de um modelo
148
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
3 MERCADO-ALVO E MÍDIA
O mercado alvo se relaciona com os objetivos, com as metas e com as áreas
e regiões que serão atendidas por um produto, serviço, marca ou empresa e que
afeta o planejamento de mídia na medida em que determina o direcionamento
regional das ações midiáticas.
DICAS
Por exemplo, erva mate é um produto que tem alguns mercados mais definidos,
predominantemente, nas regiões sul e centro-oeste, que tem a cultura do chimarrão e do
tererê. Não quer dizer que esse produto não venda em outras regiões, apenas que o maior
volume e efetividade de resultados está nessas regiões, tornando-se assim o mercado alvo
preferencial das empresas que trabalham com esse produto. Logo, as ações de mídia devem
focar em veículos destas regiões.
Da mesma forma, o sorvete é um produto que tem baixa sazonalidade em regiões quentes e
maior em regiões de clima subtropical, como o sul do Brasil, formando assim mercados-alvo
diferentes para um mesmo produto ou marca, que direciona e afeta o planejamento de mídia.
149
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
DICAS
150
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
FONTE: <https://www.portalondasul.com.br/tecnicas-de-marketing-radio-tv-jornais-revistas/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
3.1 PÚBLICO
O público é, efetivamente, que receberá a mensagem, quem a empresa
anunciante deseja que seja impactado pelas ações. É importante destacar que
público é diferente de audiência, pois conforme Veronezzi (2002) audiência se
refere a quantidade de pessoas que assistiram a uma programação em números
absolutos, ou seja, que foi efetivamente impactada pelas ações de mídia, enquanto
público do total de pessoas que podem ou devem ser atingidas.
FONTE: <https://www.bravacomunicacao.com/insight/4-maneiras-de-se-conectar-com-o-seu-
publico/>. Acesso em: 22 mar. 2021.
151
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
ATENCAO
Assim, o público trata do conjunto geral de pessoas que podem ser atingidas por uma mensagem,
enquanto a audiência trata de quem realmente recebeu, acessou, assistiu à mensagem.
Então, devemos observar que, de acordo com Katz (2004), existem duas
formas de medir a audiência: em números absolutos (milhões de pessoas) ou em
números percentuais. Conforme a autora, um ponto de audiência em números
percentuais equivale a 1% de audiência no público-alvo. A definição desse grupo
de pessoas desejadas pode ser dada a partir de vários recortes:
Por residências, por mercado geográfico, por um determinado grupo
demográfico, como homens e mulheres de 25 a 54; por uso ou posse de
um produto, como pessoas que têm uma máquina fotográfica digital
(KATZ, 2004, p. 125).
152
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
ATENCAO
ATENCAO
153
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
DICAS
Por exemplo, uma cidade como São Paulo tem sua população fixa, mas, sendo
um importante centro de negócios, recebe milhares de pessoas de outras regiões todos os
dias, que podem ser de interesse para as ações de mídia. Da mesma forma, cidades litorâneas
tendem a receber visitantes em períodos de férias ou alta temporada, que podem demandar
esforços sazonais de mídia a serem considerados, analisados dentro do planejamento.
154
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
Não caberia aqui, uma obra com foco em mídia, discorrer em detalhes sobre
o comportamento de consumo, mas é importante destacar que o comportamento
e consumo de produtos e serviços também se mostra, pode ser observado a luz
do comportamento de consumo de conteúdos da mídia; e, neste ponto, temos um
elemento de inflexão com o planejamento de mídia.
DICAS
DICAS
155
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
logo como isso pode afetar a abordagem, a seleção dos meios e veículos utilizados, aplicados
no planejamento? Pensar e determinar essas variáveis, ter essas informações e decisões à
mão, torna o planejamento de mídia mais diretivo e assertivo.
DICAS
156
TÓPICO 1 — PLANEJAMENTO DE MÍDIA
DICAS
ATENCAO
Imagine que um certo produto pode ter um alto nível de decisão de compra
no ponto de venda. Nesse caso a estratégia de mídia pode ser investir em materiais de
comunicação no ponto de venda e em seus acessos, privilegiando as ações de comunicação
mais diretas em detrimento das midiáticas.
ATENCAO
3.5 SAZONALIDADE
Sazonalidade é qualidade do que é sazonal, ou seja, relativo à estação
do ano. Uma fruta, vegetal ou flor que pode ser encontrada somente no inverno
ou outono, por exemplo, é sazonal, e tem sua participação e vendas no mercado
afetadas por isso.
DICAS
Imagine um vegetal muito popular na sua região, mas que tem sua produção
sazonal, ou seja, ocorre apenas ou mais fortemente em uma estação do ano. A tendência é
que, nessa estação, o volume maior de oferta gere preços menores e, nas demais estações
do ano, se puder ser encontrado, o preço suba devido à menor oferta. Isso é sazonalidade
aplicada ao mercado.
157
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
DICAS
FONTE: <https://ocorretoraltopadrao.com.br/existe-sazonalidade-no-mercado-imobiliario/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
Locais ou regiões com estações mais definidas, nos quais, por exemplo, o
inverno gera dias realmente frios, podem apresentar mais demanda por remédios
antigripais do que outras com estações menos definidas, ou que o inverno se traduz
em maior volume de chuvas, por exemplo. Em sentido contrário, esta segunda
região, por apresentar menor variação térmica, pode gerar demanda mais constante
por bebidas geladas e sorvetes em relação à primeira citada.
DICAS
158
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
159
AUTOATIVIDADE
a) ( ) A planilha de mídia.
b) ( ) O briefing de mídia.
c) ( ) Pesquisa de mídia.
d) ( ) Pesquisa de mercado.
e) ( ) Dados de marketing.
a) ( ) Planejamento de marketing.
b) ( ) Análise da concorrência.
c) ( ) Planejamento de mídia.
d) ( ) SWOT e Porter.
e) ( ) Leituras de Philip Kotler.
160
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE MÍDIA
1 INTRODUÇÃO
Todo planejamento requer clareza em relação ao que ele serve, que se deseja
que construa, ou seja, aos seus objetivos. Os objetivos de mídia tratam exatamente
disso, do que será buscando, do que deve ser construído, ao que o planejamento
serve em relação aos meios, às mídias e aos conteúdos que serão expostos, veiculados
ao longo das ações ou da campanha.
ATENCAO
ATENCAO
162
TÓPICO 2 — OBJETIVOS DE MÍDIA
3 ALCANCE E FREQUÊNCIA
A partir do conhecimento, sistematização e organização dos dados e
informações passa-se a organizar e sistematizar os dados claros e concisos que
formarão os objetivos de mídia.
164
TÓPICO 2 — OBJETIVOS DE MÍDIA
FIGURA 21 - M ÍDIAS DIGITAIS TAMBÉM DEVEM SER ANALISADAS SOB O PONTO DE VISTA
QUANTITATIVO
165
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
3.2 GRP
GRP é a sigla de Gross Rating Points, que em uma tradução mais ou menos
literal significa pontos brutos de audiência. Trata-se de uma medida muito
importante em relação à audiência, calculada a partir dos somatórios de todas as
audiências de uma campanha.
166
TÓPICO 2 — OBJETIVOS DE MÍDIA
FIGURA 24 – CADA MEIO TERÁ UM GRP, MAS TAMBÉM PODE SER CONSIDERADO UM GRP TOTAL
167
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
DICAS
168
TÓPICO 2 — OBJETIVOS DE MÍDIA
169
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
ATENCAO
FONTE: <https://www.verscontabilidade.com.br/2017/07/07/mercado-consumidor/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
170
TÓPICO 2 — OBJETIVOS DE MÍDIA
171
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
172
AUTOATIVIDADE
PORQUE
II- O cenário das mídias mostra uma dispersão cada vez maior da atenção
dos consumidores.
3 “Em média, os consumidores são expostos a 6 mil anúncios por dia e a mais de
25 mil novos produtos por ano. As marcas ajudam os consumidores a atravessar
esse mar de escolhas disponíveis em cada categoria de produto ou serviço”.
DAVIS, S. M. Brand Asset Management. EUA, Jossey-Bass, 2007)
Obter, captar a atenção dos consumidores é um desafio cada vez maior para a
comunicação como um todo, e para o profissional de mídia em especial. Para
desenvolver suas atividades e inserir a mensagens nos meios e veículos mais
adequados, o mídia deve se basear em dados e informações provenientes
173
Assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) de pesquisas de mercado.
b) ( ) do briefing de mídia.
c) ( ) do marketing.
d) ( ) dos relatórios de veiculação.
e) ( ) do departamento de criação.
174
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
AVALIAÇÃO DE CUSTOS
1 INTRODUÇÃO
A veiculação de uma campanha ou de ações de mídia requer um cuidado
bastante alto em relação à verba aplicada. Como os recursos são, sempre, limitados,
por maiores que sejam, é importante ter, estabelecer claramente medidas de
benefício e impacto em relação aos custos, de forma a selecionar e organizar os
meios para obter o máximo de resultados.
175
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
VOLUME DE GRP
Programação Inserções Pontos de audiência Cálculo GRP
Jornal da noite 3 30 3x30 90
Novela 3 35 3x35 105
Reality show 5 25 5x25 125
Total 11 90 320
FONTE: Adaptado de Katz (2004)
FONTE: <https://canaldomidia.com/blog/o-que-e-a-tecnica-do-grp-e-como-calcular/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
176
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DE CUSTOS
Um outro veículo que tenha o mesmo custo, mas um GRP de 20, gerará
um custo GRP de 750 reais, o que mostra que, financeiramente, pode ser mais
interessante o investimento no segundo do que no primeiro.
3 CPM
CPM é a sigla de Custo por Mil, ou seja, o custo envolvido para impactar
mil pessoas do público-alvo desejado, sendo calculado da seguinte maneira:
177
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
O custo GRP é mais claro ou aplicável aos meios eletrônicos, mas não é
exclusivo. A medida a ser verificada ou aplicada deve estar em consonância com
os objetivos e metas gerais, de forma a auxiliar na verificação de seu cumprimento.
FIGURA 34 – O BIG DATA ENVOLVE O ARMAZENAMENTO DE DADOS, MAS NÃO É APENAS ISSO
178
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DE CUSTOS
179
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
ATENCAO
Por exemplo: por estar atento a sua saúde, você pode ser considerado um
consumidor em potencial para uma determinada barra de cereais naturais sem açúcar
ou alguma fibra alimentar que auxilia na digestão e não engorda. “Do nada” você passa a
receber anúncios desses produtos no seu celular ou nos aplicativos das redes sociais.
Da mesma forma, por estar usando muito a internet e analisando os dados de milhares de
clientes como você, sua operadora pode gerar uma nova modalidade de plano. Por ir muito
a restaurantes, seu banco pode lhe oferecer um cartão com uma modalidade de descontos
ou vantagens específicas. Da mesma forma, o seu aplicativo de filmes e séries pode analisar o
que você assiste e lhe sugerir novos programas semelhantes ou assemelhados. O aplicativo
de GPS do motorista que veio lhe buscar coleta e analisa os dados de milhares de aparelhos
conectados, ofertando assim o melhor caminho para seu trajeto.
Tudo isso são aplicações possíveis do Big Data.
Por ser uma área aplicada e bastante recente, não existem muitos estudos
acadêmicos e conceituação sobre BIG DATA. Sabe-se que o analista Doug Laney
foi um dos primeiros a definir e estabelecer uma visão sobre o tema, estabelecendo
os três “V´s”: Volume, Variedade e Velocidade. Mas, hoje, com os avanços da
prática, pensa-se também em termos de mais dois “V´s”: Velocidade e Valor.
180
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DE CUSTOS
181
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
ATENCAO
Uma boa coleta e análise de dados no big data pode apontar não somente
informações e problemas, mas salvar vidas. Uma funcionária da IBM perdeu o filho nascido
prematuro devido a uma infecção na incubadora. Não conformada, pediu para o hospital
acesso aos dados das incubadoras da maternidade, que foram monitoradas por mais de
um mês. A análise dos dados mostrou que havia pequena, mínima variação nos batimentos
cardíacos dos bebês logo no início do processo infeccioso, que só poderia ser observada
com a captação intensiva dos dados. Isso hoje é o que está ajudando os médicos a detectar e
a tratar possíveis infecções mais cedo, reduzindo a mortalidade de crianças nas incubadoras.
FIGURA 39 – REDES SOCIAIS GERAM GRANDES VOLUMES DE DADOS QUE PODEM AUXILIAR E
BALIZAR DECISÕES DE MÍDIA
FONTE: <https://blog.edsoncaldasjr.com.br/aplicacoes-big-data-em-midia-social/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
182
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DE CUSTOS
FIGURA 40 – OS MEIOS TRADICIONAIS TAMBÉM OBTÊM, GERAM DADOS PARA BIG DATA
FONTE: <https://digitalks.com.br/artigos/desmistificando-a-midia-programatica/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
183
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
184
AUTOATIVIDADE
1 Qual seria a verba ideal necessária para a construção dos objetivos citados
na autoatividade anterior?
185
186
TÓPICO 4 — O
UNIDADE 3
PLANO DE MÍDIA
1 INTRODUÇÃO
O planejamento de comunicação é, de acordo com Lupetti (2000), um
dos movimentos da empresa em direção à satisfação dos clientes. Para a autora, a
comunicação está inserida no composto de marketing e, por isso, uma condição para
que haja comunicação é que tenha alinhamento com as demais estratégias da empresa.
FIGURA 41 – O PLANO DE MÍDIA DEVE CONTEMPLAR MEIOS, VEÍCULOS, AÇÕES, ENTRE OUTROS
FONTE: <https://blog.admooh.com/pt/voce-sabe-como-fazer-um-plano-de-midia/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
187
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
188
TÓPICO 4 — O PLANO DE MÍDIA
ATENCAO
FIGURA 44 – CADA MEIO E VEÍCULO PODE TER OU ABORDAR OBJETIVOS DIFERENTES NO PLANO
FONTE: <https://drd.com.br/dez-razoes-para-anunciar-e-manter-sua-empresa-na-midia/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
189
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
190
TÓPICO 4 — O PLANO DE MÍDIA
Não se trata de uma tarefa das mais fáceis, pois cada meio, por suas
características técnicas e mercadológicas, tem preços e políticas comerciais
específicas que afetam o planejamento, a organização das inserções e o fluxo de
caixa da campanha ou da ação.
FONTE: <http://www.amadeugarridodepaula.com.br/2018/12/18/o-novo-caos-da-comunicacao/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
191
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
FIGURA 48 – CADA MEIO E CADA VEÍCULO REQUER UMA ANÁLISE ESPECÍFICA E DETALHADA
192
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os dados e valores precisam ser pensados à luz dos dados de cada meio.
193
AUTOATIVIDADE
194
TÓPICO 5 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Como apresentam Barban, Cristol e Kopec (2001, p. 14), planejamento de
mídia é “o processo que indica um modo de ação que mostra como o tempo e o espaço
publicitário serão usados para atingir os objetivos de publicidade e de marketing”.
2 INFORMAÇÕES BÁSICAS
O plano normalmente se apresenta como um documento de referência.
Pode ser um arquivo de texto, uma apresentação com os resumos dos dados, as
planilhas de veiculação geradas e, até mesmo, todos juntos.
195
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
FONTE: <https://www.projetodraft.com/selecao-draft-aproveite-o-caminho/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
3 OBJETIVOS DE MÍDIA
Como exposto anteriormente, os objetivos de mídia tratam do que as
ações de mídia devem atingir e podem estar expressos em GRP, CPM, frequência,
alcance, entre outros. Essa definição se constrói dentro e a partir das especificidades
do plano em si, seu cliente, suas metas etc.
196
TÓPICO 5 — MODELO DE PLANO DE MÍDIA
4 PÚBLICO(S)
A caracterização detalhada do ou dos públicos de uma ação ou campanha
é pilar do planejamento de mídia. Sem o conhecimento do público, suas
características, sua forma de consumo de meios, de informação, as ações de mídia
podem perder seu foco.
DICAS
Uma técnica que tem sido muito utilizada pelo marketing é a de Persona, que
criar um personagem ficcional que representa as características essenciais do público-
alvo. Nem todas as empresas têm atuado com persona e aceitam essa forma, mas cabe
pesquisar e conhecer mais.
197
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
5 ESTRATÉGIA DE MÍDIA
É o momento de definir e apresentar as estratégias definidas para atender
aos objetivos de comunicação, de mídia e atender ao público definido.
6 CRONOGRAMA DE VEICULAÇÃO
Para dar conta de forma detalhada da dimensão tempo é construído o
cronograma de veiculação, que apresenta como, quando e em quais meios cada
peça será veiculada.
FONTE: <https://www.siteware.com.br/projetos/como-montar-cronograma-projeto/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
198
TÓPICO 5 — MODELO DE PLANO DE MÍDIA
7 MIX DE MEIOS
Cada meio e cada veículo de cada meio possui características próprias
e específicas que são avaliadas em relação aos objetivos e públicos e são
então detalhadas neste ponto do plano, o que também é uma decisão oriunda
diretamente dos objetivos e das estratégias, na medida em que cada meio pode
ofertar recursos e ferramentas diferentes e diferenciadas.
8 COBERTURA GEOGRÁFICA
Neste ponto detalha-se as regiões geográficas que serão atingidas ou
cobertas pela veiculação das mensagens nos meios selecionados.
199
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
9 CONTINUIDADE OU TIMMING
Como visto, a continuidade decide como a campanha ou ação será
veiculada, se de forma contínua, em flashes ou pulsos, entre outras. Essa decisão
deve ser apresentada e argumentada neste ponto do plano.
FONTE: <https://blog.daryus.com.br/continuidade-de-negocios-planejar-aplicar/>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
200
TÓPICO 5 — MODELO DE PLANO DE MÍDIA
10 VERBA E DISTRIBUIÇÃO
Aqui temos um dos elementos mais delicados do planejamento: a
distribuição das verbas.
FONTE: <https://blog.operand.com.br/estrategia-como-selecionar-veiculos-publicitarios>.
Acesso em: 22 mar. 2021.
11 VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO
Aqui temos um momento dual, pois, concluído o plano, ele deve ser
verificado, revisado, validado em detalhes. Por outro lado, após sua implantação,
ou seja, quando as mensagens forem veiculadas, o monitoramento em relação aos
objetivos e metas também deve ser permanente, de forma a verificar a necessidade
de ajustes e melhorias.
201
UNIDADE 3 — O PLANEJAMENTO DE MÍDIA
LEITURA COMPLEMENTAR
202
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico, você aprendeu que:
• Existe um modelo de mídia, mas ele pode sofrer alterações dependendo do foco,
do tipo de campanha ou ação, do formato de trabalho da agência ou clientes.
CHAMADA
203
AUTOATIVIDADE
3 Trata das regiões, estados, cidades que serão cobertas pelas mensagens.
Referimo-nos a:
a) ( ) cobertura midiática.
b) ( ) cobertura geográfica.
c) ( ) cobertura populacional.
d) ( ) amostragem populacional.
e) ( ) plano de mídia.
4 É a seção do planejamento que trata dos meios que serão utilizados ao longo
da execução.
204
REFERÊNCIAS
BARBAN, A. M.; CRISTOL, S. M.; KOPEC, F. J. A essência do planejamento de
mídia: um ponto de vista mercadológico. Barueri: Nobel, 2001.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0. São Paulo: Sextante,
2017.
REIS, Z. R.; SIQUEIRA, P. Mídia para iniciantes. São Paulo: Baraúna, 2009.
205
TAMANAHA, P. Como montar um plano de mídia. São Paulo: 2013. Disponível
em: http://paulotamanaha.com.br/wp-content/uploads/2013/docs/Como-montar-
um-plano-de-midia-Anuario.pdf. Acesso em: 22 nov. 2020.
206