Resumo Pediatria

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RESUMO PEDIATRIA

Nomenclatura
Gestação - período determinado pelo número de semanas transcorridas desde a data da última menstruação até a data do parto e tem habitual duração
de 40 semanas.
● 1º Trimestre de gestação - até a 12ª de gestação; patologias levam ao aborto
● 2º Trimestre de gestação - da 13ª até a 25ª gestação; patologias levam ao parto prematuro
● 3º Trimestre de gestação - da 26ª de gestação.
Embrião: ovo até a 8ª semana de gestação.
Feto: ovo da 8ª semana de gestação até o nascimento.
Nascimento: É a completa expulsão ou extração, do organismo materno, de um feto, independentemente do fato de o cordão ter sido cortado ou de a
placenta estar inserida.
LOTE- lucido orientado no tempo e espaço
BONG-boca, nariz, ouvido e garganta
FU na CU-fundo de utero na cicatriz umbinical
Nativivo: o feto nascido vivo.
Coeficiente de Natalidade ( Número de nascimentos/População da área) x 1000 habitantes
Natimorto: feto nascido morto. Considera-se feto morto aquele que nasce pesando mais de 500g e que não tem evidência de vida depois de nascer. Para
fins de cálculos estatísticos de taxa de mortalidade perinatal para comparação internacional, somente se incluirão fetos mortos que pesam 1000g ou mais
ao nascer.
Aborto: É a expulsão ou extração de um embrião ou feto pesando menos de 500g (aproximadamente 20-22 semanas de gestação), independentemente
ou não da presença de sinais vitais; feto < 500g (500 g = 20 / 22 s IG = 25 cm), mesmo com todos os sinais vitais (FIGO / OMS, 1977). Fetos pesando
menos de 500g não são viáveis e, portanto, não são considerados como nascimento para fins de estatísticas perinatais.. Na ausência de peso de
nascimento, a IG de 20 a 22 semanas completas, é considerada equivalente a 500g. Quando não se sabe nem o peso nem a idade gestacional, o
comprimento de 25 cm (crânio - calcanhar) é considerado equivalente a 500g.
Vida ao Nascer: presença de movimento respiratório / batimento cardíaco / movimento de musculatura voluntária / pulsação no cordão umbilical.
Período Perinatal: da 22ª semana de IG até o 7º dia de vida (excluindo-o)
Coeficiente de Mortalidade Perinatal
(Número de natimortos + Número de óbitos de crianças até sete dias de vida) x 1000/Número total de nascimentos vivos e mortos
Morte Infantil
É a ocorrida no primeiro ano de vida. Divide-se em neonatal (primeiros 28 dias incompletos) e pós - neonatal (nos meses seguintes).
Período Neonatal: do nascimento até 27 dias, 23 h e 59 minutos e 59 segundos. Compreende as quatro primeiras semanas de vida (0 a 28 dias
incompletos). Denomina-se período neonatal precoce a primeira semana completa ou os sete primeiros dias de vida, e período neonatal tardio, as três
semanas seguintes.
Coeficiente de Mortalidade Neonatal
Número de óbitos de crianças com menos de 28 dias x 1000/ Número de nascidos vivos
Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce
Número de óbitos de crianças até sete dias (168 horas) x 1000/ Número de nascidos vivos
Coeficiente de Mortalidade Neonatal Tardia
Número de óbitos de crianças sete a 28 dias incompletos x 1000/Número de nascidos vivos
Óbito Fetal: morte do concepto ocorrida antes do nascimento. É a morte do produto da concepção, ocorrida antes da sua completa expulsão ou extração
do organismo materno, independentemente do tempo de gestação. A morte é indicada pelo fato de que, depois da separação, o feto não respira nem
mostra qualquer outro sinal de vida, como batimentos cardíacos, pulsações do cordão umbilical ou movimentos de músculos voluntários. A mortalidade
fetal se divide em precoce, intermediária e tardia. A mortalidade fetal precoce refere-se aos abortos e está compreendida no período entre a concepção e
a vigésima semana de gestação, no qual o feto tem um peso aproximado de 500g.
A morte fetal intermediária ocorre entre a 20ª e a 28ª semana de gestação (com pesos fetais entre 500 e 1000g) e a fetal tardia entre a 28ª (1000 g) e o
parto.
Coeficiente de Natimortalidade ou de Mortalidade Fetal
Número de natimortos (22 semanas) x 1000/ Número total de nascimentos (vivos e mortos)
Idade Gestacional (IG): número de dias transcorridos na gestação; sendo determinado desde o primeiro dia da última da menstruação (DUM) até a data
do nascimento (DN), sendo a soma dos dias dividida por 7 (número de dias em cada semana), o resultado do quociente é o número de semanas e o resto
o número de dias. existem tabelas (Método de Capurro), sinais somáticos (Usher) que auxiliam nessa determinação da IG. Data Provável do Parto (DPP):
determinada a partir da data da última menstruação, para seu cálculo acrescenta-se de 7 a 10 dias ao primeiro dia do último período menstrual, e para o
cálculo do mês subtraí-se 3.
Exemplo: DUM 15/04/02 ; DN 23/01/03
DPP - cálculo do dia: 15 + 7 ou 10 = 22 / 25
cálculo do mês: 4 - 3 = 1
DPP = 22 a 25 de janeiro de 2003

Crescimento & Desenvolvimento


Disturbios do desenvolvimento
TDAH (150/1000), comportamento (60-130), deficiência no aprendizado (75), retardo mental (25), paralisia cerebral 92-3), deficiência auditiva (0,8-2) e
visual (0,3-0,6)
Acreditava-se que paralisia cerebral era causada por problemas obstétrcos porém sabe-se que está relacionada a problemas gestacionais. Janela de
tratamento da surdez se restringe ao primeiro mes de vida por isso a necessidade de fazer teste da orelinha (das emissões otoacusticas), sendo um teste
de triagem sendo feito sempre ao nascimento, nao definindo o diagn´sotico apenas verificando os pacientes que necessitam de mais atenção. Deve
igualmente ser feito exame oftalmologico para descobrir deficiências visuais. Deificência intelectual só está presente se o QI for <70 sendo o medio igual a
100, normais são a media -+3DP que sao de 10u, de modo que vai de 70 a 130 . Deficiencias do aprendizado: dilexia (habilidades de leitura sao inferiores
ao nivel de escolarização não podendo ser feito diagnóstico ao final do 1o ano, ou seja, amior qu 6 anos), disgrafia, discalculia. TDAH deficit de atenção
que tem prevalencia em torno de 10%, feito em crianças maiores de 6 anos. Ansiedade, depressao, transtorno desafiador, autismocomo disturbios do
comportamento.

Crescimento dos dentes


● Dentes maxilares- incisivos cntrais- 7,5 meses; incisivos alterais-8; caninos 16-20; segundos molares-20 a 30
● Dentes mandibulares- incisivos centrais-6,5; laterais-7 meses; caninos 16-20; primeiros molares 12-16; segundos molares 20-30
Aos 30 meses a dentição decídua (20 dentees) tem que estar presente. Os primeiros dentes premanentes surgem por volta de 6=7 anos

Marcos do desenvolvimento
● Sorri- 3 meses
Aleitamento Materno 1
● Sustenta a cabeç- 4meses
● Senta sem apoio-8 meses
● Preensao em pinça-10 (antes faz movimento com a palma)mielinização das vias piramidais refinando a coordenação motora e há inibição dos
reflexos primitivos
● Mama, papa-13 meses e aos 15 meses deve-se distinguir
● Primeiros ppassos 18
● Usa colher 18 meses
● Uso do banheiro- treinamento deve scomeçar entre 2 e 4 anos exceto se a criança se manifestar
Deficiência da fala- primeiro pensar em surdez (peder BERAc- potenciais evocados auditivos do tronco cerbral), autismo (atraso da fala e limitação das
relções apesar das funções motoras serem normais
Perda de até 10% do pesona primeira semana
Ao fim de no maximo 4 meses de vida deve ter duplicado o peso ao nascer e 12 meses triplicdo peso ao nascer
Perimetro cefalico deve ser medido ate os 2 primeiros anos de vida

O sono na infancia
Primeiro mes de vida mais de 16h pois o ciclo de sono e vigilia ainda nao esta constituido. 1 mes passa a dormir 15h. Com 5 anos a criança tende a parar
de dormir durante o dia, desde que o sono esteja suficiente (sono em torno de 10,5-11h).

Curva normal de Gauss


Desvio padrão é um valor fixo, uma margem de valores normais na população. As curvas de percentil são: 5, 15, , 25, 50, 75, 90, 95
Quando chega em 1 ano de idade a criança atinge o caracteristico canal de crescimento. Até essa idade é normal haver flutuações do crescimento,
exceto em mudanças bruscas.

O que é percentil
ter certeza de que a criança nao foge da norma
Percentil X percentagens
● A curva normal= medida que voce aumenta as medidas na população eles tendem a convergir na média, de maneira que os valores proximos
da media tem mais indivíduos do que os valores longe da média. DP é o grau de dispersão das medidas em torno da média. Na curva normal a
média é a mesma da mediana e moda. Media +/- DP= 68,2% dos valores. Media+- 2DP= 95, . Media +/- 3DPP= 99,. Assim a maneira da
apresentação dos dados dependen das medias e desvios padroees (quanto maior o DP mais larga a cruva)
● Gaficos do CDC até os 36 meses de crescimento--> idade em x e y peso e comprimento ou perimetro cefálico. Cada metade tem 7 curvas cada
curva é um canal de crescimento que tradu um percentil. A media é o percentil 50 Curva 25, 10 e 2 sao os eprcentis inferiores e. 75, 90 e 97
sao percentis superiores de modo que cada soença tem seu corte de percentil (ex perimetro cefalico- 2 e 98)
Peso/ estatura e perimetro cefálico deve relatar o ponto atual e percentil atual proém mais importante é o padrão de crescimento, ou seja, no
50, paralelo acima ou abaixo, sem atravessar curvas de crescimento e pular de canal.
Pode-se comparar também peso com comprimento
● Escore z é o numero de desvios padores acima ou abaixo da media e todo valor com z< - 3 ou > + 3 sao anormais.
● O percentil também é improtante para avaliar a pressao aterial da criança que varia com a idade, sexo e altura da criança. Usa eprcentil da
alturas endo a faixa limitrofe entre 90 e 95 e o eprcentil normal até 90
● Idade gestacional e peso ao nascer permite classificar em pequeno para idade gestacional (PIG- sempre tem retardo do crescimento
intrauterino=CIU), adequado (AIG) e grande (GIG). GIG e PIG sao propensos a ter hipogliccemia. A hiperglicemia da mae passa apra o filho que
produz muita insulina e que depois do nascimento da mãe que nao tem mais glicose causa hipoglicemia no GIG, já o pig é por conta do pouco
glicogenio de reserva. O PIG é 10 percentil do AIG e o GIG percentil 90.

Crescimento e Desenvolvimento são termos difíceis de serem definidos isoladamente, embora não sejam sinônimos correspondem a fenômenos
intimamente ligados.
Uma criança, que cresce e não desenvolve (síndrome de Down) ou se desenvolve sem crescer (acrondroplásico).
A ciência que estuda o crescimento se denomina auxologia (do grego auxo = eu cresço; logos = tratado). À luz da ciência, os dois fenômenos podem ser
assim definidos:
Crescimento = aumento físico do corpo, como um todo ou em partes, podendo ser medido em centímetros ou em gramas; traduz o aumento do tamanho
da célula (hipertrofia) e o aumento de seu número (hiperplasia).
Desenvolvimento = aumento da capacidade do indivíduo na realização de funções cada vez mais complexas, algumas vezes o desenvolvimento só pode ser
dimensionado através de testes específicos (controle neuromuscular, destreza e traços do caráter). Algumas vezes os termos maturação e diferenciação
são usados como sinônimos de desenvolvimento
O crescimento e desenvolvimento constituem a resultante final da interação de um conjunto de fatores. Esses fatores dividem-se em extrínsecos ou
ambientais e intrínsecos ou orgânicos. Os extrínsecos essenciais são: dieta normal (calorias, proteinas, glicideos, lipides, vitaminas, sais mineiras),
atividade física e estimulação biopsicossocial, ambiental (condições geofisicas, socioeconomicas, urbanização, interação mae-filho), doneças exogenas; já
os intrínsecos são a herança genética, sexo, etnia, doenãs endogenas e o sistema neuroendócrino.

Medidas ao nascer:
Peso
Comprimento: RN deitado (a medida é feita do calcanhar até a protuberância occipital).
Perímetro cefálico (PC): deve ser a maior medida da circunferência craniana (protuberância occipital a glabela).
Perímetro torácico (PT): medido na altura dos mamilos
Perímetro abdominal (PA): medido na altura do umbigo

CRESCIMENTO FÍSICO
O crescimento total está fundamentalmente dividido em duas etapas, tendo como marco o nascimento: períodos pré e pós-natal. O parto é um
momento de extrema modificação na vida do feto, estando seu cérebro mais resistente a anóxia, do que em outras fases da vida; suas articulações são
dotadas de grandes amplitudes e suas vísceras bem protegidas por coxim gorduroso protegendo-o dos traumas e do frio.

Período pré-natal

Embrionário 1º trimestre gestacional

Fetal precoce 2º trimestre gestacional


Aleitamento Materno 2
Fetal tardio 3º trimestre gestacional

Período pós-natal

Neonatal 0 – 28 dias.

Infância

lactente 29 dias a 2 anos (exclusive);

Pré-escolar 2 anos a 6 anos de idade (exclusive);

Escolar 6 anos a 10 anos de idade (exclusive);

Adolescência

Pré-puberal 10 anos a 12 – 14 anos de idade;

Puberal 12 – 14 anos a 16 – 18 anos de idade;

Pós-puberal 14 – 16 anos a 18 – 20 anos de idade

O peso e a estatura são os dois indicadores mais importantes na avaliação do crescimento; o peso, de mais fácil obtenção é menos fiel para avaliação pois
pode sofrer influência de vários fatores sendo portanto um indicador lábil, o que não acontece com a estatura que não pode diminuir. Nos primeiros dias
de vida, o RN perde pouco de seu peso de nascimento, podendo esta perda chegar até 10%, entretanto por volta dos 10 dias de vida esse peso já está
restabelecido. Essa perda se dá por eliminação de mecônio, da urina e do jejum que ocorre nas primeiras horas de vida. É aceito como pontos de
referência o 5º e o 12º mês de vida, quando a criança dobra e triplica respectivamente seu peso de nascimento, a partir do segundo ano de vida o ganho
médio é de 2 kg por ano até alcançar o 8º ano de vida. Com relação à estatura, durante o primeiro ano de vida a criança cresce cerca de 50% do tamanho
ao nascer, sendo cerca de 15 cm no primeiro semestre e 10 cm no segundo; aos 4 anos de idade sua altura deverá ser de 1 metro. O pré-escolar cresce,
em média, cerca de 6 cm por ano.
O perímetro cefálico, um índice acessório, mais importante, permite acompanhar durante os primeiros meses de vida uma anormalidade cerebral; é de
pouca variação para diferentes grupos etários. A desaceleração do crescimento é das mais intensas, havendo um crescimento de 10 cm no primeiro
semestre de vida e mais 10 cm nos 15 anos seguintes. A referencia para sua tomada é a protuberância occipital e a glabela (ponto imediatamente acima
dos sulcos supra-orbitários).

OBS: No alvo de crescimento genetico onde alterua dos pais le-se (altura do pai-13)+ altura da mãe/2 +-5 para meninas e altura do pai +(altura da
mae+13)/2 +-5
Aleitamento Materno 3

OBS:Percentil X porcentagem- Um percentil está relacionado somente com a posição relativa de uma observação quando comparada com os outros
valores.
Classificação segundo PN
Baixo peso- 2500g
Muito baixo peso-1500
extremo baixo peso- abaixo de 1000g
Normal-2500 a 4000g
Macrossomico- acima de 4000g (diabetes gestacional
IMC
Em adultos: IMC = peso (kg)/h (cm)2 Em crianças
Normal = 20 a 24,9 5 a 85
Sobrepeso ³ 25 risco de sobrepeso 85<percentil<95
Obesidade ³ 30 sobrepeso P>95
Desnutrição < 18,5 Baixo peso <5

DESENVOLVIMENTO
Idade desenvolvimento motor

4 semanas (1mes) Cabeça oscila. Reflexo tônicocervical. Mãos fechadas

16 semanas (4meses) Cabeça firme. Postura simétrica. Mãos abertas

28 semanas (7 meses) Senta-se. Inclinando-se para frente, apoiando-se sobre as mãos. Agarra o cubo; segura a bolinha.

40 semanas (10 meses) Permanece sentada sem apoio. Engatinha. Põe-se em pé. Liberação grosseira da preensão.

12 meses (1 ano) Caminha com ajuda. Pega bolinha com precisão.

18 meses (1 ano e meio) Caminha sem cair. Senta-se sozinha. Torre 3 cubos.

2 anos Corre. Torre de 6 cubos.

3 anos Para sobre um pé. Torre de 10 cubos.

4 anos Salta sobre um pé.

5anos Salta alternadamente sobre cada pé.

Idade desenvolvimento adaptativo

4 semanas Olha a seu redor. Persecução ocular incompleta.

16 semanas Persecução ocular correta. Olha o chocalho não mão.

28 semanas Passa um cubo de uma mão para outra


Aleitamento Materno 4
40 semanas Combina 2 cubos

12 meses Solta um cubo dentro de uma vasilha

18 meses Tira a bolinha do vidro. Imita uma linha com lápis

2 anos Torre de 6 cubos. Imita uma linha circular

3 anos Ponte com 3 cubos. Imita uma cruz.

4 anos Constrói uma porta com cinco cubos. Desenha um homem.

5anos Conta dez moedas

idade desenvolvimento da sociabilidade

4 semanas Olha o rosto das pessoas que o observam

16 semanas Brinca com as mãos e roupa; Reconhece a mamadeira; abre a boca para comer

28 semanas Brinca com seus pés e com brinquedos; manifesta expectativa na hora de comer.

40 semanas Brincadeira simples; come uma bolacha sozinho.

12 meses Ajuda a se vestir; alcança os brinquedos; come com os dedos

18 meses Usa colher, derrama um pouco; adquire controle esfincteriano.

2 anos Pede para fazer cocô e xixi; brinca com bonecos.

3 anos Usa bem a colher; calça sapatos.

4 anos Consegue lavar e enxugar o rosto; dá recados; brinca em grupos.

5anos Veste-se sem ajuda; pergunta o significado das palavras.

idade desenvolvimento da linguagem

4 semanas Pequenos ruídos guturais. Atendo ao som da campainha

16 semanas Murmura. Sorri. Vocalização social

28 semanas Lalação, Vocaliza e escuta as próprias vocalizações

40 semanas Diz uma palavra. Atende o nome.

12 meses Diz duas ou mais palavras.

18 meses Jargão. Nomeia desenhos

2 anos Usa frases. Compreende ordens simples

3 anos Usa orações. Responde a perguntas simples

4 anos Usa conjugações e compreende preposição

5anos Fala sem articulação infantil. Pergunta: por que?

Anamnese
•E a e do la te te ou ia ças uito pe ue a: o pode os espe a efe ia aos si to as su jetivos
•P -escolar e 1os anos escolares: sugestionabilidade excessiva ou embaraço em exprimir exatamente as sensações

Identificação
•No e do pa ie te
•Data de as i e to Idade
•Se o Co Natu alidade
•No e dos pais
•E de eço e telefo e
•P o ed ia
•Que e a i hou pa a avaliaç o?
•No e do i fo a te
Comporta certas predileções mórbidas:
•Se o as .:este ose o g. piloro, inf. urinária neonatal, Agamag., hemofilia
Aleitamento Materno 5
•Se o fe i i o: i f.u i ia , ti eoidite auto-imune, tireotoxicose
•Idade: v ito, o vuls o, ECP 5 dias a
•G upo t i o:AF,Ta -sachs,Niemannpick
•Lo al de esid ia e p o ed ia: doe ças e d i as
Impressão do responsável

Queixa principal
•Motivo da o sulta di a
•Reflete a p eo upaç o dos pais
•Es ito o as p p ias palav as do i fo a te
•Relato da p i ipal uei a ue fez o ue a fa ília p o u asse o di o
Colocar os sintomas por ordem de aparecimento

HDA
•Dei a a e fala a a ese espo t ea , e depois i te og -la sobre pontos a esclarecer (anamnese dirigida)
•A a ese di eta da ia ça: elho a o ela io a e to di o-paciente, facilitando o exame físico
•M di o: uidado o as palavras que pronuncia, gestos, expressões faciais, tonalidade da voz – influência benéfica ou maléfica
•Desde ua do est doe te, o o se i i iou a doe ça le to ou sú ito , o o te evoluído agudo, i o, e o e te , os si tomas (em ordem de
aparecimento), tratamentos realizados e respostas, estado anterior de saúde
•Medi aç es e uso te po/dose e esposta
•E a es o ple e ta es
•Revis o de siste as

HPP
•Doe ças o u s i f ia
•I fe ç es e o e tes
•I te aç es a te io es Te po de i te açao, gravidade, tipo de tto, cti ou enfermaria)
•Quad os de ale gia ale gia espi at ia, ali e ta e a edi a e tos
•Ci u gias
•A ide tes uedas, i to i aç o, asfi ia, uei adu a, at opela e to
•Uso de edi a e tos

História gestacional
•Idade du a te a gravidez
•Co o foi e e ida a otí ia da g avidez?
•Saúde da gesta te, doe ça a g avidez P ess o alta, dia etes, o i e to, i fe ç o de u i a du a te a g avidez
•P -natal, grupo sanguíneo e RH, exames
•Nº gestaç es, pa idade, a o ta e to, ati o tos, partos prematuros e motivo dos acontecimentos- espontaneo ou provocado. O que foi usado. Em
que mes
•Ali e taç o ate a
•Uso de edi a e tos, iga os, l ool, d ogas ilí itas, i adiaç o, he o agias, to e ia, i fe ç es
DUM: / / Início do pré-natal:
N0 consultas:
Ganho ponderal:

História do parto
•No al / es ea otivo?
•Lo al do as i e to
•Épo a de uptu a da olsa – l. amniótico- Mais de 18h de bolsa rota é fator de risco para infecção. Cor do líquido- verde significa sofrimento fetal
•Uso de f ceps
•Data da últi a e st uaç o pa a l ulo da idade gesta io al
•Avaliaç o da pla e ta: peso, ta a ho, al ifi aç es
Sofirmento fetal, ruptura de bolsa, apresentação, duração, anesteisa, aspiração nasofaringea/gastrica/traqueal, reanimação (entubação, massagem
cardíac), placenta e cordao

História do nascimento
•G au de atividade ao as i e to – Apgar
•P ese ça de i ula de o d o, ia ose, uso de o ig io, lí uido e o ial
•Peso, ta a ho e pe í et o ef li o
•Avaliaç o da atu idade pelo todo de Capurro
•Te po de i te aç o es ia= dias
•A o alidade os p i ei os dias, i te í ia, i fe ç o

OBS: > 3 anos fazer sinais vitais


Índice Apgar
Deve ser feito no primeiro minuto de vida. Se houver necessidade, realiza os procedimentos imediatos e repete 5 min depois e então 10min.
O Apgar menor que 7 no 5 minuto sugere a ocorrência de asfixia perinatal.
Appgar x/y= 1/5min. Quanto maior melhor
Aleitamento Materno 6

Historia alimentar
•Te po de a a e taç o e lusiva ao seio
•Idade de i í io do o ple e to e uais os ali e tos introduzidos
•Apetite
•Ali e taç o atual e º de efeiç es

História do desenvolvimento
DESENVOLVIMENTO MOTOR:
•Suste tou a a eça
•Rolou
•Se tou se apoio
•Fi ou e p
•P i ei os passos
•Co eu
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM:
•Bal u iou
•Falou pap , a
•Falou frases de 3 palavras
•Vo a ul io atual
DESENVOLVIMENTO SOCIAL:
•So iso so ial
•Épo a e ue o eçou a est a ha as pessoas
•Deu t hau
•B i a o out as ia ças
•Uso da olhe /ga fo
•Uso do a hei o
•Co ti ia fe al/u i ia
•So o / o ue do me?
•I daga so e ag essividade ou passividade
•P ese ça de egativis o
•Adaptaç o so ial: e otividade, h itos di ios e elaç o o a fa ília

História Vacinal
•Ve ifi a as va i as e e idas – calendário atualizado?
•Co pli aç es

História familiar
•Pais: idade, saúde / vive ju tos?
•Casa e to o sa güí eo
•I os: o e, idade e saúde se fo e fale idos espe ifi a a ausa do ito
•Doe ças os as e de tes: HAS, dia etes, as a, doe ças e tais, a e ia fal ifo e, epilepsia, algu aso se elha te ao da criança

História social
•I fo aç es so e a est utu a fa ilia e o a ie te ue vive a ia ça
•Tipo de u i o do asal
•Co diç es de ha itaç o: Zo a u al / u a a, apa ta e to / asa / favela,
condições de saneamento: água / esgoto, luz elétrica, quintal de terra / animais
•Nº de eside tes o la
•Nº de pessoas ue t a alha , o ça e to do sti o e p ofiss es
•Nível de i st uç o dos pais
•Es ola idade dos filhos
•Que uida da ia ça?
Aleitamento Materno 7
•No e da es ola
•Classe atual M/T P efe ia a ual
•Repetência / facilidade de aprendizagem
•Relato dos p ofesso es
•Rela io a e to o out as ia ças
•Uso de iga os, d ogas, t i os
•Ba hos de io / p og a a di io / espo te

Puericultura/ caderneta da criança/ calendário vacinal


Puericultura
Fundamental para promoção de saúde e prevenção em pediatria. Correspondem as consultas nos primeiros dias de vidas, sendo o cuidado de
acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança, orientação sobre aleitamento, monitorização do crescimento e desenvolvimento, avaliação
nutricional, imunização, orientação quanto a prevenção de acidentes
Nos primeiros meses de vida (ate3) a consulta deve ser mensal, no segundo semestre, trimestral, e depois dos 5 anos é de 1 consulta por ano.
Um instrumento fundamental é a caderneta de saúde da criança acompanhando a saude, crescimento e desenvolvimento da criança desde o nascimento
ate 9 anos.
 Primeira parte: informações para quem cuida da criança. Direito das crianças e dos pais, informações sobre aleitamento, ictericia neonal,
cuidado com bebes nos primeiros das de vida, informações sobre o desenvolvimento (curvas de percentil 0-meida-50, 15-inferior-3, 8-
elevado-+3, z-score, estatura, peso, perímetro cefalico, indice de massa corpórea), prevenção de diarreia/desidratação/reidração, prevenção
de acidentes
 Segunda parte: registros medicos da criança. Depois dos 10 anos a caderneta é de Saúde do adolescente. registro sobre pré natal , data de
parto e pos parto, sorologias, teste do pezinho (fenicetonuria, hipotireoidismo, fibrose cistica, hemoglobinopatias como anemia falciforme),
teste do coraçãozinho (oximetria de pulso para afastar cardiopatia congenita grave), teste da orelinha, teste do olinho, manobra de ortolani e
barllow, desenvolvimento, situações especiais (sindrome de down, exames que ele deve ter; autismo- sinais de alerta para suspeita),
orietações da pressao arterial (acima de 3 anos)

Calendário de vacinação
Conceitos:
 IMUNIZAÇÃO – processo que confere imunidade ao indivíduo diante de um determinado agente infeccioso.
 VACINAÇÃO – inoculação de preparados antigênicos de atenuada ou nula capacidade patogênica (microrganismos vivos de baixa virulência, mortos ou
substâncias de origem microbiana), sendo capaz de conferir imunidade específica ao serem inoculados.
 ANTÍGENOS – substância ou célula, cujas características químicas a faz capaz de estimular o sistema imunitário e desencadear uma resposta específica
contra ela e não contra outra diferente (conceito clássico).
 HAPTENOS – moléculas não-protéicas de baixo peso que ligada a uma proteína, funcionam como um antígeno.
 ANTICORPOS – proteínas séricas especializadas, chamadas de imunoglobulinas, que podem reagir especificamente com o antígeno que desencadeou
sua produção no organismo (IgA; IgD; IgE; IgG; IgM).
 ADJUVANTE – diz-se de uma substância capaz de aumentar a produção específica de anticorpos ou o grau de sensibilização a um antígeno.
 IMUNIDADE – capacidade congênita ou adquirida do indivíduo em resistir ou permanecer isento de manifestações patológicas provocadas por certos
microrganismos, venenos ou toxinas.
 VACINA – antígenos de origem animal;
 SOROS – anticorpos de origem animal.
 IMUNOGLOBULÍNAS – anticorpos de origem humana.
A resistência do hospedeiro é dependente de sua imunidade inata e adquirida, estas dependem do estado nutricional (pré e pós-natal), da presença ou
não de outras doenças (infecciosas ou não); de fatores ambientais (promiscuidade, falta de saneamento básico); da genética e iatrogenias (uso de
imunossupressores).

TIPOS DE VACINAS –Não está atualizado


 microrganismos vivos atenuados;- , podem produzir efeitos adversos (reação) devido à multiplicidade do germe no indivíduo vacinado, levando a
uma doença leve , entretanto elas são capazes de estimular bastante a imunidade celular e humoral, conferindo imunidade duradoura e sem
necessidade de novas doses de reforço. Ex: DPT
 microrganismos mortos; Ex: antipólio Salk; pertussis; influenza, hepatite A
 frações antigênicas do agente agressor; EX; acelular da coqueluche- ainda inexistente no Brasil, usada no Japão; anti Haemophilus influenzae tipo b;
hepatite B
 toxóides (toxinas inativadas). EX toxóide tetânico e diftérico
As vacinas que contêm antígenos protéicos estimulam tanto a resposta humoral quanto a celular, entretanto, as que contêm apenas antígenos
polissacarídeos (pneumocócica, meningocócica, não conjugadas contra Hib) não estimulam de forma adequada à memória imunológica mediada pelo
linfócito T.
As vacinas geralmente são para prevenção das doenças infecto-contagiosas, entretanto outras vacinas e soros existem para prevenção de outras
doenças: incompatibilidade Rh; doenças alérgicas; conta picadas de insetos e outros animais.

1. BCG- bacilo de calmette-guérin


 Bacilos vivos atenuados do mycobacterium bovis
 Proteção contra formas graves da tuberculose
 Ao nascimento
 Dose unica
 Intradermica na parte superior do deltoide
 Evolução da cicatriz- macula avermelhada--> pustula--> ulcera--> cicatriz
 Eventos adversos- BCGite- linfonodomegalia regional (supraclaicular), abcesso por infeção secundária (subcutaneo frio ou quente), pode
haver disseminação pela pele e linfonodo, o linfonodo pode fistulizar
 Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg.

2. Hepatite B
 Antígeno de superfície do vírus de hepatite
 Aplicada em coxa e juntamente com vitamina K na outra
 Ao nascimento (priemiras 12h)
 Dose unica
Aleitamento Materno 8
 2,4,6 meses- combinada penta (tetano, difeteria, coqueluche, haemophilis infueza B, hepatite B). Se for acelular: 2, 6 meses
 Intramuscular
 Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. <2kg e IG<33
semanas : 0,1,2,6 meses
 Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina
humana anti-hepatite B (HBIG), nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento.

3. Polio- oral atenuado (VOP) ou injetavel inativado (VIP)


 2, 4, 6 meses e reforço aos 15 meses e 4 -6anos
 Crianças com menos de 5 anos devem receber VOP desde que tenham recebido 2 doses da VIP

4. Rotavirus
 Aos 2 (ate 3meses e 15 dias) e 4 meses (ate 7 meses)- evitar a invaginação intestinal
 Pentavalente e monovalente disponivel no posto de saúde
 Via oral

5. Distenteria, tétano e pertussis (coqueluche)


 Tipos- DPT(celular inteiras), DPTA(acelular) DT (adulto)
 2, 4, 6 meses e reforço aos 15 meses e 4 -6anos
 Via intramusuclar
 Apresenta combinação com HIb (tetra), com hib e hepatite B (penta) e com Hib, hept B e VIP (hexa)

6. Haemophilus B (Hib)
 Redução da meningite, formas graves de otite
 Polissacarideo capsular purificado
 2,4,6 eses e reforço aos 15 meses
 MS- tetra
 Intramuscular

7. Pneumoccocica
 10 valente (MS) e 13 valente (privada)
 Indicada ate 5 anos de idade
 2,4,6 meses e reforço com 15 meses

8. Meningococica
 Sorotipo C conjugada com toxoide difterico ou tetano
 Sorotipo B recombinante (particular)
 2, 3, 5 meses e reforço aos 5 e 11 anos
 Sorotipos A, C, Y, W 135 conjugada (a partir de 12 meses de idade)
 Todas via intramuscular

9. Triplice viral
 Sarampo, rubelola, cachumba + varicela (tetra- privada)
 Ms- 12 meses e 15 meses -reforço junto com a varicela
 atenuada
 SBP recomenda 2 doses de varicela
 Via intramuscular

10. Febre amarela


 9 meses a cada 10 anos
 Em areas endemicas
 intramuscular

11. Hepatite A
 Virus inativado
 MS- 12 meses (dose unica). SPB- 2 doeses a aprtir de 12 meses com intervalo de 6 meses
 Intramuscular

12. Influenza
 Anual
 A aprtir de 6 meses (2 doeses, intervalo de 30 dias)
 Aos 9 anos- dose unica
 Virus intativados e framentados
 MSÇ crianças entre 6 meses e 5 anos e crianças com fatores de risco

13. HPV
 Sorotipos 16 e 18
 A partir dos 9 anos
 Sbp recomenda para meninos e eninas

Efeitos adversos das vacinas- febre, dor, edema, eritema local, doença vacinal (no caso dos virus vivos e atenuados), doenças auto-imunes (purpura
trombocitopenica, guillan-barré), não é contra-indicação para fazer o reforço, realizar compressa de gelo

Contra indicações:
Reação de hipersensibilidade após a administração de um imunobiológico; é situação rara caracterizando-se pelo aparecimento de urticária, choque,
bronco-espasmo, ou edema de glote imediatamente após a aplicação do imunobiológico.
Aleitamento Materno 9
Presença de doença moderada ou grave, acompanhada ou não de febre; recomenda-se evitar a vacinação a fim de evitar que manifestações da doença
possam ser consideradas reatogenicidade ao imunobiológico; em alguns casos vacina com agentes mortos e as imunoglobulinas são recomendadas para
proteção desses indivíduos.
Sarampo, rubéola, caxumba e varicela devem ser evitadas durante a gestação.

Ectoscopia em pediatria
Avaliação geral que pode ser realizada durante a anamnese
 Estado de higiene,
 nutricional (peso e medidas antropométricas, historia alimentar),
 desenvolvimento, emocional,
 estado geral de saúde do paciente,
 estado de hidratação (geralmente causada por desidratação eu pode ser hipertonica-lactentes devida sudorese excessiva, hiperventilação
pulmonar e adm de soros concentrados e febre alta /isotônica- perdas gastrointestinais como diarreia e vomito/hipotônica-desnutrição grave,
mucoviscidose e doenças neurológicas com perda de sal e 1º/2º e 3º grau depressão da fontanela anterior, mucosa seca,sede, olhos
encovados, perda de turgor e elasticidade da pele-sinal da prega),
 facies (olhar do sol poente- hipertensão intracraniana, hidrocefalia, meningomielocele),
 tamanho da cabeça e forma,
 atitude, posição (cócoras- cardiopatias congênitas tetralogia de falot- aumento da resistência vascular periférica invertendo o shunt -, sinal do
travesseiro -pericardites com derrames, prece maometana/genupeitural- derrames pericardcos e as vezes em abdome agudo, antalgica,
ortopneia- insuficiência respiratória ou aumento da pressão intrabdominal, paralisia, opistotojo-tetano e raiva, gatilho- comprometimento
meníngeo, paralisa de erb-klumpke- erb por compressão de C5 e C6 em que o membro superior está em extensão flácida, junto ao corpo,
com a mão em pronação; klumpke quando em C7 e C8 antebraço flácido e em posição de flexão sem conseguir fechar o punho),
 marcha (pe plano,, genuvalgo, genuravum),
 alterações na pele (coloração, mancha e exantema)
 edema
 fâneros

Recém-nato
A postura fisiológica do RN é em flexão dos quatro membros. O RN dorme nos primeiros dias cerca de 20 – 22 horas por dia, com frequentes interrupções
de minutos, não dormindo mais que 2 – 3 horas seguidas. No dano cerebral o choro geralmente é de timbre alto e agudo, intermitente e monótono.
Gemência ou ausência de choro estabelece o diagnóstico de sofrimento respiratório ou cerebral.

Importantes
Acantose nigricans
Sturge verber- mancha eritematosa em face e predispõe a convulsao
Lingua em framboesa- doença de kavasak, escarlatina (exantematica- várias manchas ou maculas- srampo, rubéola, escarlatina, eritema infeccioso,
enteroviroses, mononucleose varicela, dengue doença de lyme, doença de Kawasaki, ricketisioses)
Manchas de jeneya- endocardite infecciosa
Pé torto congenito
Aracnodactilia - sindrome de marfan- peito escavatus, escoliose, mal formação carciaca, alteração cognitiva, aumento da envergadura
Milium sebáceo: acúmulo de material sebáceo, principalmente no nariz.
Nevos: raramente acastanhados e disseminados pelo corpo
Manchas mongólicas: áreas azuladas, freqüentemente grandes, observadas no dorso, nádegas ou coxas, as quais descolorem ligeiramente no primeiro
ano de vida
Hemangiomas em couro cabeludo ou lábios
Eritema tóxico neonatal: pode ser observado ao nascimento, mas é mais comum 1 a 2 dias depois. Lesões papulares com base eritematosa mais
encontradas no tronco do que nas extremidades, que desaparecem sem tratamento por volta de uma semana.
Sinais de desnutrição- perda de peso, diminuição da circunferência do braço, atraso da maturação óssea, relação peso/altura normal ou diminuída,
edema, desaparecimento da gorduta de bichat, dermatose, cabelos secos e quebradiços, quelite angular, anemia, anorexia, tremores de repouso,
hipoatividade e atraso neuropsicomotor. Kawashiocor- tem edema, hipoalbuminemia, esteatose hepática. Marasmo tem alteraç~eos no cabelo e
ausência de edema.
Ictericia- fisiológica do RN- diminuição transitória da enzima responsável pela conjugação da bilirrubina; incompatibilidade ABO- mae O e bebe A ou B;
incompatibilidade rh – RN rh + sensibilizado por anticorpos anti rh de uma mae rh – podendo cuasar encefalopatia bilirrubinica em um quadro chamado
kernicterus; TORCHS (toxoplasmose, citomegalo, rubéola, herpes simples e sífilis); polictemia; sepsis; deficientcia enzimata; anormalidade morfológica das
heamcias (esferocitose, eliptocitose, pcnocitose); medicamentos (sulfas, vitamina K, novobiocina); hipotireoidismo; cirrose (crianças maires), hepatitie,
pâncreas anular
Dermatite de fraldas
Escarlatina- eritema puntiforme difuso que empalidece com a compressão
Sarampo- lesões maculo-papulares que supegem inicialmente em região retroauricular e atingem tronco e membros
Varicela- maculas pápulas vesículas  crostas
Edema fisiológico- pdoe ser encontrado nos recém natos prematuros extremos devido ao excesso de liquido extracelular desaparecendo na primeira
semana

Sinais vitais:

aquial e femoral

A avaliação da pressão arterial (PA) nos RN deve ser realizada naqueles com suspeita de cardiopatias congênitas, a fim de se excluir coarctação da aorta.
Considera-se como uma PA normal, a PAS de 60-80 mmHg. A freqüência respiratória normal do RN varia de 40 a 60 irpm. Os bebês podem respirar numa
freqüência completamente regular por um minuto ou quase e, então, apresentar uma pausa de 5 – 10 segundos (respiração periódica). A freqüência
cardíaca no RN varia de 100 a 180 bpm (média de 120). O RN que é amamentado ao seio materno pode evacuar de 8 – 10 vezes ao dia (Reflexo
Gastrocólico) ou ficar até 5 – 7 dias sem evacuar (leite materno é pobre em resíduo).

Cabeça e pescoço
Aleitamento Materno 10
Deverá ser realizado em ambiente claro, paciente em pe, de lado e deitado de modo que permita a visualização anterior, posterior e laterais das regiões.
Observar posição de conforto para criança (refluxo gastroesofagiano grave- posição lateralizada na inspeção do pescoço; laringomalacia grave)
Inclui: inspeção (facies, posição e mobilidade- ex torcicolo congetnito por encurtamento do ECOM, pe torto congenito verdadeiro), palpação, ausculta

Facies- pode nao dizer respeito quanto ao diagnóstico mas quando ao sofrimento/dor em relação a doença; sindrômico (nao se encaixa em uma
especifica; achatamento da regiao frontal, afastamento dos olhos, etc; ou pode estar relacionado a sindromes- down- prega epicantica, baixa implantação
de orelhas, braquicefalia, curvatura dos olhos, e edwards), miastenica (nao é tao comum na infancia; queda da palpebra superior inclinando a cabeça para
posterior, inexpressão; piora ao longo do dia), renal (edema palpebral com sindrome nefrotica ou glomerulonefrite aguda; nao manifesta ICC com edema
e sim taquicardia, taqupnia, pulso de baixa amplitude, má perfusão, assim via de regra o edema na infancia é de causa renal), paralisia facial (causas virais
sao mais frequentes), de dor, acromegalica, basedowiana, mixedematosa (infiltração facial generalizada)

Posição e mobilidade
Depende da integridade das estruturas do pescoço (paralisias, tumorações, cegueira e retrações pode fornecer posições viciosas). Teste- pedir para
encostar o queixo no peito, lateralizar (colocar o queixo no ombro), virar para tras o maximo que puder, virar para lado. Atenção para grau de rigidez de
nuca (mais facilmente avaliada com criança a beira do leito)
Movimentos de insuficiência aórtica:
Sinal de Musset- movimento involuntário de tras para frente sincrônico ao pulso arterial carotídeo de grande amplitude
Sinal de felletti- movimento involuntário de frente para tras sincrônico ao pulso das artérias vertebrias de grande amplitude
Tiques, coreicos e labirinteite também geram movimentos

Perimetro e forma- desde o nascimento o perimetro cefalico devera ser avaliado medido sequecialmente. Simetria da cabeça em relação ao corpo. A vida
intra uteria ate 2o ano é mais acelerado. Antes de completar 1 ano tem 50% do PC de adulto e 2 ANOS com 75% de PC de adulto. PC é a maior distancia
occipto frontal (glabela e bordas supraorbitais) obtida geralmente logo acima dos olhos.
Termo- media de 35cm um pouco menor na menina. Aumenta cerca de 12cm no primeiro ano de vida (2cm/mes- 1o semestre, 1cm-2o, 0,5cm no 3o).
Alcançados 47 cm ao final do 1o ano. Quando nao tem fita metrica pode-se utilizar a formula: Estatura/2+10
 Macrocefalia (aumento de 2DP acima da media, causada por hidrocefalia - obstrução de drenagem liquorica principalmente de fossa posterior
podendo haver circulação colateral, hidranencefalia- por substituição do ventrículo cerebral por liquor, megaloencefalia; importante avaliar
circunferência dos pais podendo encontrar cabeçorra), Som da percussao da moringa com agua é o mesmo na macrocefalia
 Microcefalia (diminuição de 2DP para idade e sexo; pode ser primaria ou secundaria, pode ser genetica, cromossomopatias trissomia do 21,
13, 18, infecção intrauterina perinatal- síndrome alcoólica fetal, imunodeficiencia adquirida, anoxica fetal, desnutrição grave, rubeola, CMV,
toxoplasmose, zica virus, herpes, sifilis),
 anencefalia (muitas vezes com conteudo exposto, amorfo, com ausencia da calota craniana)

Forma
 braquicefalia (achatamento da região frontal, diametro AP é curto e biparietal é amplo, pode ser variante da normalidade). Ex down, sifilis
congenita),
 escafocefalia (fechamento da sutura sagital, cabeça larga e estreita com ampla regiao frontal),
 turricefalia (cranio aumenta de tamanho vertical; obliteração das suturas coronaria e sagital).
Em situação de anemia falciforme pode ocorrer deformidade do cranio por consumo osseo para produção de hemacias
Fontanela anterior (maior e demora mais tempo para fechar, 6-8meses) e posterior (delimitada pela sutura lambidoide e sagital, deve ser menor no
tamanho indicador, se fecha ao nascimento e antes da fontanela anterior). Na criança com fontanela aberta demora mais a apresentar aumento da PIC
(vomito, hipoativa, HAS, alteração da pupila, bradicardia, olhar do sol poente) em relação aos adultos. No hipotireoidismo congeito pode não haver
fechamento da fontanela posterior.
Alterações das suturas
Craniossinosose ou cranioestenose- fechamento precoce das suturas e o crescimento do cérebro continua na velocidade normal ocorrendo hipertensão
intracraniana podendo ser necessário fazer craniectomia
 Dolicocefalia - predominio do diametro AP
 Trigonocefalia- fechamento prematuro da sutura metopica
 Plagicefalia- assimentrico, fechamento da coronal/lambdoidea
Deformações / depressoes
 Craniotabis ou craniomalacia- amolecimento circunscrito e regional
 Osteoliticas- depressões encontradas em metastes ósseas
OBS- em pre termo é comum erroneamente achar a forma da cabeça por conta da internação
OBS- sindrome de crouzon- fascies assimetrica, por fechamento precoce de suturas pode haver exoftalmia por base menor que o globo ocular,

Alterações do couro cabeludo


RN- cefalohematoma (coleção subperiosteais; mais comum; diferente da bossa pois aquele é delimitado pelos limites ósseos enquanto essa é espalhada
pois é de subcutâneo), capute sucedaneum(derrame seroso entre couro cabeludo e periosteo, desaparece com tempo e é occiptial, comum na
apresentação cefalica do parto vaginal), infecções, foliculite, abcessos, tumefações, adenoma, hepitelioma, lipoma, sarcoma, osteosarcoma, metástase,
tinea, miiase
Descrever a cor, sinais flogisticos, bordas, limitação, elevações,
 Pustulose neonatal transitoria- vesiculas de conteúdo brancacento, sem hiperemia perivesicular (diferentemente do impetigo), benignas, que
se rompem podendo nao deixar marcas ou hipercromia
 Milium sebaceo- pontos brancos na ponta do nariz e canto da boca, é por obstrução das glândulas sebáceas do bebe, normal e desaparece
com tempo
 Eritema toxico no RN- lesões papulares e macropapulares, com nodulo central e borda hiperemica, evanecentes (desaparecem em algumas
oras0, benignas
 Varicela- acometimento generalizada /localizado dos segmentos corporais, algumas pustulosas e outras rotas com crosta
 Lupus eritematoso neonatal- lesões simetrica, periorificiais, com algumas com aspecto de necrose; causado pela passagem transplacentaria do
anticorpos maternos
 Micoses- tineas com alopecia
 Exantematicas-sarampo, etc; exame da cavidade oral (acometimento faringeo e orofaringeo)

Boca
Mobilidade da ATM, fenda palatina e labio leporino (ar entra e nao permite formar a pio- pressao intraoral; no caso da palatina pode ter risco de aspirar),
sialorreia (atresia de esofago, regurgitação, convulsao, intoxicação exogena), encurtamento do frenulo da lingua, mucosites (estomatite,leucemia)
Aleitamento Materno 11
Realizado com auxílio de luz, espatula, aspecto, cor da mucosa, condição dos dentes, manchas, lesões, exame da língua, papilas, palato mole, uvula,
amigdalas, secreções
Staphylococos são lesoes mais profundas com película recobrindo e Streptococus são mais superficiais, mas bem delimitadas e sem películas

Nariz
Corpo estranho, impetigo (stafilococcus é o mais provável)

Orelhas- implantação (linha traçada no canto externo e se o lobo superior estiver abaixo a implantação sera baixa), orelhas em abano, apêndice pre-
auricular (crescimento de pele que tem associação com surdez)
Observação com otoscopio com especulo de tamanho apropriado para cada idade, criança imobilizada (colocar dois braços para tras e segurando as
pernas, mae segurar no colo e prender a perna), saida de secreção, cerumem, traumatismo, corpo estranho, membrana timpânica, tração da orelha

Olhos- hemorragias (uso de anticoagulante, distúrbios de coagulação), edema (inflamatório- geralmente monoculares ou nao), blefarite, entropio,
ectoprio, calasio, ptose palpabral, xantelasma, epicanto (prega cutanea avançando sobre canto interno do olho), pesquisa do reflexo vermelho (catarata
congênita e retinoblastoma), distância entre os olhos, blefarite (infecção grave dos olhos), celulite periorbitaria, alterações pupilares (midriase e miose),
dacrioscistie congenita (obstrução do conduto nasal no meato interior- drena lacrima para nariz da criança podendo haver lacrimejamento continuo;
epifora), estraismo convergente/divergente

Pescoço
Forma, movimento, palpação e ausculta dos pulsos arteriais e venosos, massas, nódulos, cistos, traqueia, inspeção e palpação de tireoide
Edema e hiperemia na região do trajeto ventrículo-peritoneal

Linfonodmeglaia- occipital (sífilis e rubéola, infeções do couro cabeludo), maxilar (faríngeos, amigdalianos e dentários), submandibulares (estomatitie,
carie, granuloma dentário, sífilis, parotidite), ECOM anterior e posterior (tuberculose, hodking, sífilis), supraclaviculares (neoplasias do estomago,
broncopulmonares e pleurais)

Higroma cístico- hamrtoma dos sacos linfáticos jugulares. É uma massa multicistica mal definida e flutuante de cistos linfáticos, as ezes de vasos
hemangiomatosos cavernosos que podem invadir qualquer estrutura do pescoço

Turgência jugular- pulsátil- consequente a transmissão retrograda da pressão intra-atrial direita, encontrada na ICC, pericardites consritictivas, estenose
tricúspide; não pulsátil- processos compressivos tumorais, trombose de VCS ou braquiocefalica

Peumotorax no recem nascido pode haver transiluminação, hidrocele e em hidrocefalia tambem ocorre

Aparelho Respiratório
Exame fisico do AR:
- inspeção: exame da pele, exame da mama (engurgitamento mamaria e secreção da mama do RN, isso ocorre em função dos hormônios da mãe, é
transitório e ocorre so nos bebes nascidos a termo; a mama fica entre a terceira e sexta costelas), forma do torax, tipos respiratorios, ritmos respiratorios,
frequencia respiratoria, amplitude respiratória, presença de chiado, tosse ou hemoptise. Avaliar o numero de mamas, localização, volume, conformação,
cor da pele, mamilo, aréola e se ha presença de abaulamentos, retracoes e secreções. Tumefação mamaria do RN ocorre devido ao excesso de estrogênio
materno e involui espontaneamente.
Formato do tórax: normal ou atípico; torax em peito de pombo (em quilha ou careniforme - raquitismo, asma grave); torax em sino - raquitismo; torax
em barril (ou tonel - DPOC (fibrose cistica), asma grave); torax em funil (ou pectus escavatum - geralmente congênita); assimetrias - avaliar abaulamentos,
retracoes e prematuridade (ocorre principalmente em RN, que dependendo do decúbito faz assimetria; para prevenir isso deve revesar a posição do bebe
no leito); rosario raquitico - espessamento da conjunção esteocartilaginosa. No lactente o tórax normalmente é elíptico e aos 7 anos torna-se cilíndrico.
Tipos respiratorios: o RN é respirador bucal predominantemente (atresia de coanas e hipertrofia das adenoides leva a dificuldade). No lactente a
respiração é abdominal. No terceiro ano de vida ja se evidencia respiração toracica. Do terceiro ao setimo ano de vida ha uma combinação dos tipos
abdominal e toracico. Aos sete anos a respiração é predominantemente toracica, semelhante ao adulto. Ate os 7anos, ao se avaliar a FR, deve fazer a
contagem em 1 minuto certo. A partir dos sete pode contar durante os 15 s e depois multiplar por 4. Quanto menir a criança mais irregulares sao os ciclos
respiratorios.
Ritmos respiratorios anormais: ritmo de cheyne stokes (pcnt com hemorragia e tumor cerebrais), crise de apneia (parada da respiração durante um
periodo de 20 s ou maior do que isso, comum no prematuro, pode estar acompanhada de cianose, palidez, bradicardia ou colapso); o ritmo de cantani
precede o de kussmaul (pensar em acidose metabólica grave); ritmo de biot (indica sofrimemto cerebral grave, anárquico).
Frequencia respiratoria: quanto menor a criança maior é a FR.
 RN: 40-45.
 Lactente: 25-35.
 Pre-escolar: 20-25.
 Escolar: 18-20.
 Adulto: 14-20.
O aumento de FR ajuda na avaliação de criterios para pneumonia, as vezes a taquipneia vai ser o único sinal. Alterações da FR: taquipneia ou polipneia
(aumento da FR), bradipneia (diminuição da FR), dispneia (dificuldade respiratória - tiragens, retracoes, musculatura acessória). O pcnt pode ter ao
mesmo tempo taquipneia e dispneia.
Amplitude respiratória: a respiração pode ser mais superficial (alacalose metabolica, depressão do SNC) ou mais profunda (febre, anemia grave, acidose
metabólica, pneumonias).
Manifestações extrapulmonares: febre, sudorese, anorexia, emagrecimento, fadiga, dedos em baqueta de tambor(problemas respiratorios cronicos e
cardiopatia) e cianose. TB: febre, sudorese, emagrecimento.
Todler - criança que esta começando a andar.
Observação: a ginecomastia pode ocorrer em meninos adolescentes e pode regredir normalmente. A pelarca é o primeiro sinal de puberdade em
meninas.
Cuidados: ambiente bem iluminado, boa postura do tronco e da cabeça (em pe ou sentado, mas tb pode ser examinado deitado. No exame do torax
posterior, o paciente nunca deve estar em decubito ventral), temperatura da mao e do estetoscópio do médico, torax descoberto, criança calma.

palpação: elasticidade (quanto menor a criança maior é a elasticidade; faz compressão embaixo da axila, feita de forma comparativa e de cima pra
baixo), expansabilidade (de cima para baixo, feita anterior, lateral e posteriormente, pedir para o pcnt inspirar; ver quanto quese expande e se esta
simetrico ou não), fremito toracovocal, palpação da mama (feita em decubito dorsal), exame da sensibilidade (dor generalizada ou local).
O fremito toraco vocal é a sensação tatil das vibrações das paredes do torax produzidas pela voz (33). De cima oara baixo e comparativamente. Aplica-se
a palma da mao, ou a sua borda interna, sobre a superficie do torax. Na criança oequena aproveitam-se as vibrações produzidas pelo choro, gemido,
Aleitamento Materno 12
tosse. As condenações pulmonares (pneumonia) e alguns casos de empiema pleural aumentam o fremito. Enfisema, atelectasia, espessamento pleural,
pneumotorax e derrame diminuem o fremito.

-percussão: explorar simetricamente as faces anterior, lateral e posterior do torax. Em seguida percurte nas seguintes areas: coração (submacicez)
espaço de traube (timpanismo), limite superior do figado (submacico ->maciço), limites inferiores dos pulmões (submacico). O limite superior do figado
ocorre por volta do sexto espaço intercostal.
Tipo sde sons: som claro atimpanico (normal), submacicez (consolidação do parenquima pulmonar), macicez (sinal mais importante para diagnóstico de
derrame pleural), hipersonoridade (comum no lactente por conta do elasticidade aumentada), timpanismo (enfisema), ruido de panela rachada (ruido
que ocorre quando a criança esta gritando). Nas broncopneumonias / pneumonias intersticiais o som não se altera devido a interposição entre os alvéolos
normais, hiperinsulflados e áreas consolidadas.

- ausculta: audicao de ruidos normais e anormais durante a inspiração, expiração, a fala e a tosse. Inicialmente avaliar com a respiração tranquila e
depois com a profunda e depois conversando ou repetindo 33 / aproveitar o choro (nos pequenos). A ausculta deve ser feita inicialmente de cima para
baixo, comparativa, em escada grega. Cuidados: cabeça do medico elevada em relação ao torax e cabeça da criança em posição central. Avaliar toda a
extensão dos pulmões, comparando de forma simetrica. Sentar para avaliar a parte lateral e posterior.
Respiração traqueal ou sopro glotico: ar passando pela traqueia.
Murmurio vesicular: quando menor a criança mais audivel é o MV.
Respiração pueril: tonalidade mais alta do MV do que a do adulto.
Fase inspiratoria maior, com exceção dos lactentes.
Ruídos anormais:
▪ estertores secos: a origem é no bronquio por estenose ou secreção aderida de vias maiores (ronco- intensos. Contínuos, ins e ex e poedm desaparecer
com a tosse ou inspiração profunda), ou ainda edema de mucosa, secreção espessada aderida ou espasmo da musculatura em bronquios de menor
diametro (subilo- intensos, agudos, contínuos e ins e ex). Podem ocorrer na ins e na exp.
▪ estertores umidos: creptantes (finas bolhas no final da inspiração e indica lesao alveolar, como por exemplo pneumonia), subcreptantes (ocorrem na
ins e na exp, grossa, media e pequenas bolhas, como por exemplo substâncias líquidas em conflito com o ar).
▪ soprotubario: ruido intenso ins e exp ou so expiratorio, mas com a expiração mais prolongada (condenações e cavidades).
▪ atrito: origem pleural / ruido semekhante ao ranger de couro (inflamações agudas da pleura e neoplasias) .
▪ gemidos ou gemencia: indica gravidade, sinal de dificuldade respiratoria grave / obstrução das vias o que permite prolongar o tempo de troca gasosa.
Indica problema na via respiratória inferior.
▪ estridor ou cornagem: indica problema na via respiratória superior, como a laringite. Obstaculo por edema, inflamação ou espasmo. Pode estae
acompanhado de tosse rouca.
Estes dois ultimos nao precisam de esteto para ouvir.

Semiologia cardiovascular
Ictus difuso - aumento do ventrículo esquerdo
O exame cardiovascular: historia clinica, pessoal, historia familiar, inspeção e avaliação específica do aparelho cardiovascular.
Anamnese
Hda: padrão respiratório, cansaço (cansaço aos esforços- shunt E-D, estenoses valvares congênitas e insuficiência cárdica; cansaço as mamadas e
dificuldade de sucção- 20 min se houver interrupções, falta de ar, sudorese e taquipeia pensar em shunt esquerda-direita), irritabilidade, dor no peito (é
uma queixa comum), palpitação, sincope, palidez (sinal de baixo débito cardiaco, ver se é associada a sudorese), cianose, dor articular (febre reumatica),
se adota postura específica (cócoras/cabeceira elevada - tetralogia de fallot e insuficiência cardiaca, respectivamente).
Hpp: infecções (pneumonias de repetição - fluxo pulmonar aumentado e redução da carga cardiaca, amigdalite - febre reumatica, infecção viral -
miocardite ou pericardite), sincope (baixo debito), sopro cardiaco, hipertensão arterial, ganho ponderal, desenvolvimento psicomotor (relação com casos
de cardiopatia cianotica).
Historia do nascimento: apgar, peso e comprimento, idade gestacional, necessitou de uti neonatal, alterações no exame físico. Crianças prematuras tem
dificuldade de fechar o canal arterial e pode causar insuficiencia cardiaca no rn. Colagenose como o lupus pode evoluir com arritmia no bebe bloqueio
atriiventricular total. Dibaetes melitus materno nao controlado pode gerar hipertrofia septal e cardiopatia congênita. Cardiopatia congenita na mae pode
causar aumento de 15% de risco de cardiopatia. Infecções congenitas: rubeola, cmv podem causar comprometimento cardiaco.
Alterações no pre natal: translucencia nucal - sindromes geneticas (aumento da espessura, aumento dos riscos de sindromes geneticas e aumento de
cardiopatia), ecocardiograma fetal, alterações morfologicas, arritmia.

Exame fisico:
- Ectoscopia: avaliar os aspectogeral da criança, estado nutricional colocando nas curvas de percentil, cianose, palides, perfusao capilar periferica
(perfusao lentificada), AR, pesquisar hepatomgelia (preditor do grau de descompensação da icc) e edema de membros (geralmente na criança é
pulmonar e hepatico, raramente nos membros). Avaliar se a criança tem aspecto de doença aguda ou cronica.

- inspeção: verificar cianose (so periferica pode estar frio), baqueteamento digital, retração intercostal (dificuldade respiratoria). Na inspeção deve ser
feita avaliação dos vasos do pescoço, observar se tem turgencia de jugular (pericardite constritiva / aumento da pressão em ad - atresia tricuspide por
exemplo, o atrio cresce e o mesmo pode ficar com pressao aumentada), refluxo observado apos compressao do figado gerando turgencia de jugular;
observar pectus escavado, abaulamemtos, cardiopatias hiperdinamicas (cardiopatioas com shunt e-d), desvio.
 Sindrome de down: metade das crianças com sindrome de down tem cardiopatia congenita , pois tem defeito total do septo atrioventricular,
sendo assim, as valvulas nao desenvolvem, entao se tem uma valvula unica para as duas cavidades. É cirurgico e deve ser corrigido nos
primeiros 6 meses de vida, pois pode evoluir oara hipertensão pulmonar e desdobrar em cor pulmonale.
 sindrome de turner - Menina com torax em escudo, torax alado, pescoço alargardo -》 associada com coarctacao da aorta -》 palpar a arteria
femoral. O pulso normal nao descarta da coarcatacao pois pode ter persistência do canal arterial.
 Sindrome noonan -》 parecido com turner, associado com estenose da valva pulmonar, pode ter deficit cognitivo
 Sindrome de edwards -》 comunicao interventricular.
 Sindrome de williams -》 fascies de elfo e cardiopatia associada de estenose supravalvar aortica. Encurtamento da fissura pálpebra. Pregas
epicânticas. Narinas antivertidas. Aum dist.nasolabial Lábios inferiores protuberantes Baixa estatura Rouquidão Divertículo de bexiga
 Sindrome de marfan -》 prolpaso da valvula mitral e aneurisma da aorta, deve ser acompanhada, pois a aorta pode dilatar e culminar com
aneurisma, ainda que a priori esteja normal.

- palpação: ictus cardiaco, palpação do precordio, fremitos e bulhas cardíacas. Palpar o ictus inicialente com a plam da mao e dedos estendidos sobre o
obrdo esternal esquerdo para sentir a impulsão do VD quando hipertrofiado e em seguida a região subesternal abaixo do apêndice xifoide para impulsão
de VD quando dilatado. O ictu normalmente esta na LHCE no 3º EIC no alcente, 4º no pre escolar e 5º no escoalr.
A palpação dos pulsos dever ser feita sempre de forma comparativa nos quatro membros. Amplitude aumentada: aumento da pca.
Sinais vitais:
FR,
Aleitamento Materno 13
FC .RN tem e dia 140 bpm, com 1 ano é de 120, 6 anos de 100 e escolar de 80.
A medida da pa na infancia: escolher o manguito adequado, os valores sao sempre colocados em tabela de percentil (idade, sexo e percentil de estatura),
o metodo é auscultatorio. O manguito vai originar uma medida super estimada. Na falta deum manguito adequados deve escolher um maior ou usar o
membro inferior. O manguito tem que cobrir no mínimo 80% do braço e pelo menos metade da circunferência. Crianças acima de 3 anos tem que aferira
pa, abaixo dessa idade se deve fazer em situações especiais, como criança prematura com historia de cardiopatia congenita ou doença renal, evidencia de
hipetensao intracraniana, neurofibromatose, transplante.
Tabela de percentil: divisão em dois blocos, pressão sistólica e pressão diastólica, tem as colunas do percentil de estatura; se tiver um valor quebrado, se
descreve o intervalo onde ele esta inserido.

- ausculta: focos de ausculta aortico, pulmonar, tricuspide e mitral. Nao se escreve o foco especifico, pois em cardiopatia congenita ha alterações, entao
se descreve a posição anatômica onde o ruido foi auscultado. O ponto crucial da ausculta é o reconhecimento do que é sistole e diastole. A sistole
coincide com o pulso arterial. Depois se identifica as bulhas, b1 e b2, se tem algum desdobramento, estalido, cliques e por fim os sopros. A primeira bulha
corresponde ao fechamento das valvas mitrais e tricuspide (sistole). A segunda bulha é o fechamento das valvas pulmonar e aortica e o desdobramento
pode ser fisiológico ou fixo. O primeiro muda com a respiração (pede para a criança fazer apneia ou inspiração profunda, os componentes se aproximam)
e o segundo nao muda com a manobra respiratoria (comunicação interatrial). A segunda bulha unica ocorre quando se tem atresia valvula pulmonar (?).
A terceira bulha pode ser fisiologica em criança em adolescente, ou oode estar presente em casos de hipertrofia ventricular. A quarta bulha ocorre com a
diminuição da complacencia pulmonar.
Ruidos sistolidos: cliques de abertura aortico e pulmonar (febre reumática) mais audiveis nos focos da fase. Os ruidos diastolicos sao os de abertuea e o
maiscomum ocorre no prolapso da valva mitral.
Classificação do sopro: sistolico ou diastolico, periodo que acomete o periodo identificado (momento dk ciclo cardiaco), localização do precordio e
irradiação, grau de intensidade ( 1 a 6 +), inocentes, patológicos. Osopro 4+ é acomonhado de fremito avaliado na palpação.
1+ muito suave, dificil de ouvir
2+ ainda suave mas se ouve bem
3+ bem audivel sem fremito
4+ acompanhado de fremito
5+ audivel apenas com parte da membrana do esteto
6+ audivel sem esteto
Sopro inocente - presente em 80% das crianças. Sistólico; nunca é diastolico. Muda de intensidade e desaparece com a mudança da posição do pcnt,
suaves / musicais, nao irradiam. Nunca acompanhado de fremito. Pode aparecer e desaparecer ao longo do tempo.
Sopro cervical pode ser derivado: zumbido venoso, estenose dos arcos da base, fistula AV, persistência do canal arterial
Zumbido venoso (continuo) se escuta na região infraclavicular direita, se da pelo intenso retorno venoso do fluxo da cabeça, ao comprimir a jugular o
sopro pode desaparecer; mais comum em pre escolar.

Semiologia do abdome
Primeiramente caracterizar a idade da criança (ate 6 meses são passivos durante EF, pre escolar resistente, escolar obedece a comandos)
Paciente despida/boa iluminação.
Limite externo : cristas iliacas, crista pubiana, sacro e pregas inguinais até apêndice xifoide e arcada costal. O limite interno superior é o diafragma e
inferior é o estreito superior da bacia. Dividido em quadrantes superior, inferior e direito e esquerdo.
O abdome tambem pode ser subdividido em hipocôndrio direito e esquerdo, epigastro, flando direito e esquerdo, mesogastro/umbilial, fossa iliaca direita
e equerga, hipogastro
Importante para localizar as alterações

1) Inspeção
Forma- globoso (normal no lactente devido a musculatura frouxa), semigloboseo, plano (mm retoabdominal ja é capaz de conter as alças intestinais).
Anromal : agnesia dos mm abodinais, diastese dos musculaos retos abdominais (involui com o tempo), exposição de órgãos, massa na regoiao lombar
(teratoma sacroccigeno, meningomielocele)
Simetria e Abaulamentos- localizado (tumores, visceromegalias, avesso de pareedd, distensão da bexiga), global (distensao gasosa na imperfuração anal,
ascite)
Depressões- abdome escavado como na caquexia, hernia diafagmatica, aderências entre peritoneo parietal e visceral
Respiração- abdominal ou toracica. Modifica de acordo com a faixa etária: lactente é abdominal e pré escolar tem respiração mista/toraco-abdominal,
mais velha é torácica; esforço respiratório
Ondas peristálticas visíveis- quadro obstrutivo como na estenose hipertrofica do piloro (no andar superior de abdome); em crianças pequenas é normal
ver contorno das alças mas nao movimento delas. Nos processos obstrutivos agudos não são visualizadas devido a ausência da hipertrofia muscular e
consequentemente força dos movimentos dando lugar a paralisia do segmento comprometido
Circulação colateral
 VCI- região ínfero lateral do abdome, ascendente
 VCS- região superior do tórax, descendente
 Veia porta- regiao superior do abdome e inferior do torax, cabeça de medusa
Ma formação no fechamento da parede abdominal- observar umbigo, artéria umbilical única, gastroquise (conteúdo abdominal exposto), onfalocele
(conteúdo abdominal fora do abdome envolto por membrana que protege o conteúdo do liquido amniótico), hérnia umbilical (parede fechada porém
com falha muscular presença d alça herniaria podendo ocorrer estrangulamento; até os 2 anos bebe pode consertar alterações musculares que podem
fazer a hernia regredir e caso não ocorra tem que fazer cirurgia para evitar o estrangulamento), granuloma umbilical (cicatrização anormal da queda do
coto; leva mais ou menos 7 dias para cair), equimose periumbilical, protusao da cicatriz umbilical (ascite)

2) Ausculta
A ausculta é seguida da inspeção para evitar alteração do peristaltismo
Fazer nos 4 quadrantes, avaliando a intensidade da peristalse, sendo o normal de 5 ondas por min
Na obstrução intestinal se tornam exagerados sendo caracterizados como peristaltismo de luta

3) Palpação
Feita com as mãos espalmadas, começando pela fossa ilíaca esquerda e seguindo em sentido anti-horario
Superficial e profunda
Superficial avaliar: sensibilidade (hiperestesia/anestesia cutânea), espessura da parede (excesso ou ausência de panículo adiposo), tensão (contratura de
defesa que geralmente ocorre quando há dor; presente no meteorismo, pneimoperitoneo, ascite, massas inflamatorias), presença de tumorações
(tumores de wilnerg, neuroblastoma), continuidade (ausência de continuidade da parede é vista em pontos de menor resistência que são o orifício
exteno do conduto inguinal -hérniainguino-escroal-, umbigo -hernia umbiliaca-, ou na lunha mediana entre o umbigo e apêndice xifoide- diastese do reto
abdominal que não fecha adequadamente no meio), sinal da onda liquida (piparote depende da quantidade da liquido, por exemplo, no pré-escolar
precisa de pelo menos 1-1,5l)
Aleitamento Materno 14
Na palpação profunda aproveitar o tempo expiratório que relaxa o abdome , porém se a criança estiver chorando melhor fazer no período inspiratório
pois o choro é expiratório. Pode-se fletir as pernas para melhorar a palpação da regiao inferior e deve-se deixar para palpar por ultimo a regiao dolorosa.
Nos derrames líquidos aprofundar fazendo plapações intermitentes por choques (manobra do rechaço). Pode ser feita por técnica simples, bimanual (1
mao por baixo e outra por cima) e em garra (vai subindo até atingir a borda hepática que em crianças é normal estar um pouco mais abaixo 2-3cm do
rebordo costal)
 Palpação do fígado- simples (mao direita espalmada, iniciando desde a fossa ilíaca direita ate rebordo cosral), bimanual (decúbito dorsal, com
a mao esquerda sobre o hipocôndrio direito comprimindo com certa força e a mao direita colocada sobre a parede anterior, abaixo do
rebordo cotal direito, aproveitando os movimentos inspiratórios que pojetam a viscera para o abdome), em garra (decuvito dorsal, as mãos
aproximadas pelas bordas radiais com dedos ligeiramente fletidos fazendo palpação de baixo para cima na diração do rebordo costal direito).
No recém nascido fica a 2-3cm do rebordo costal direito. Descrever borda inferior, superfície, consistência, sensibilidade e a ocupação além do
rebordo costal. Hepatomegalia: erros no metabolismo, infecoes (sigilis, toxoplasmose, mononucleose, hepatite), atresa de vias biliares,
doenças hematologicas
 Palpação do baço- posição de decúbito dorsal (em menors) e Schuster para superficializar o baço: vira a criança para direita, dobra a perna,
mãos do examinador na regiao lombar e vai palpando bimanual ate encontrar o baço, sendo normal até 2cm do rebordo costal. Quando
aumentado pode dar percussão maciça no espaço de traube. Esplenomegalia pode ser causada por infecções (septicemia, mononucleose,
hepatite, endocardite), doenças hmatologicas (anemias hemolíticas, purpura trombocitopenica idiopática, leucoses, hiperesplenismo),
doenças metabólicas (galactosemia, mucopolissacaridoses), histiocitose, neoplasmas (leucemia, linfomas), etc.

4) Percussão
Timpanismo- normal; traube
Hipertimpanismo quando há ruptura de viscera oca (transmissão dos ruídos respiratórios para o abdome evidenciados na ausulta), meteorismo
(timpanismo mais alto do que do penumoperitoneo; macicez hepática não desaparece), obstrução intestinal
Macicez- atenção na zona hepática principalmente no alctente; vísceras com fezes; ascite
Submacicez- geralmente na borda dos órgãos

Síndromes
 Síndrome de irritação peritoneal- mais comum na infância é por apendicite aguda. Inspeção: Facies de dor, marcha com tronco fletido,
respiração torácica e rápida, inspeção do abdome: abdome imóvel com poucos movimentos respiratórios, palpação superficial: maior tensão a
palpação superficial e contratura muscular, palpação profunda: compressão e descompressão dolorosas com presença de plastao, ponto de
Mac Bourne doloroso; percussao- dor e implemento; ausculta- diminuição

 Síndrome obstrutiva- inspeção- vômitos, resíduo gástrico, desidratação, constipação; inspeção do abdome- abaulamento localizado ou
generalizado (quando a obstrução é baixa), ondas peristálticas (subagudo ou crônico); palpação superficial- sensibilidade e tensão
aumentadas; palpação profunda- normal; percussao- hipertimpanismos; ausculta- peristaltismo de luta (aguda) com evolução para parada de
movimentação

 Sindrome visceromegalica- inspeção- emagrecimento, anemia, febre persistente, sangramentos, lesões cutâneas; inspeção de abdome:
abaulamento localizado/generalizado; palpação superficial: aumento da tensão na área da massa; profunda- visceromegalia; percussao-
macicez no processo expansivo; ausculta- ormal

 Sindrome edemigenica- inspeção: palidez cutânea, edema palpebral e de membros, taquipneia, dispneia e ansiedade; inspeção abdominal:
abaulamento global, protusao da cicatriz umbilical; palpação superficial- caifo e piparote+; palpação profunda- técnica de rechaço com intuito
de aprofundar a palpação); percussao- maicez generalizada ou de declive (timpanismo central e macicez lateral) ou de decúbito quando
volume for moderado; ausculta- normal ou reduzida

Sinais e sintomas
Tubérculo labial- calo de sucção como elevação na porção mediana
Quilose- inflamação por deficiência de riboflavina ficando os lábios espessados, eritematosos, co fissra e secreções seroas, geralmente acompanhadas de
fotofobia, hipermia conjuntival e despolimento da córnea

Hernia Inguinal na Criança


A hernia inguinal pode ser direta ou indireta. Na criança, a hernia mais frequente é a indireta, sendo mais frequente em homens e a direita. A
manifestação clínica vai ser a mesma para ambas.
O testiculo se forma como uma estrutura junto ao polo inferior do rim, no retroperitoneo, e vai sofrendo uma migração caudal, entra no canal inguinal e
chega a bolsa escrotal. Varios fatores atuam na descida do testiculo e isso ocorre geralmente na vida intrauterina. O peritonio envia uma extensao para o
canal inguinal, a mesma ganha o nome de conducto peritonio vaginal, cujo remanescente é a túnica vaginal. Por volta do sexto mes o peritonio começa a
obliterar e a comunicação da regiao retroperitoneal e inguinal, é perdida. Assim o conteudo da cavidade abdominal nao vai passar para a regiao
ileoinguinal. Se esta comunicação persiste, pode-se admitir que qualquer viscera movel (segmento de intestino delgado, por exemplo) pode ser insinuar
para dentro do conducto peritonio vaginal atraves do orificio inguinal, profundo. Dai o nome hernia inguinal indirera. Pode se ter um cpv patente, mas
que so entra liquido peritoneal, o nome dado a essa condição é hidrocele comunicante. Outros dismorfismos como substrato anatomico para hernia
inguinal indireta, alem da persistencia do CPV sao alargamento do anel inguinal profundo (no homem nao pode ser fechado, na menina sim). A hernia
inguinal direta nao é consequencia de um conducto peritonio vaginal patente, é um defeito da parede posterior do canal inguinal, ela é medial aos vasos
epigastricos. Ovario e apêndice vermiforme no sexo feminino também podem herniar.
OBS: Fusão esplenogonadal (testículo pode levar células de tecido esplênico na migração) do tipo continua ou descontinua

Manifestações clinicas associadas: hidrocele, emagrecimento, tumoração acentuada com o choro, dor (so ocorre quando há estrangulamento herniario),
se comprimir o conteúdo ele regride para dentro da cavidade abdominal, estrangulamento da alça intestinal. Na maioria das vezes o responsável vai
informar que o aparecimento da hernia foi espontâneo e não e fixo, ou seja, é tumoracao na região inguinal mais frequentemente quando se faz manobra
de valsalva (chegar, tossir). Em repouso diminui. O estrangulamemto herniario consiste na passagem da alça por um orificio pouco distensivel como o
anel inguinal profundo, fazendo com que todo o mesenteiro fique comprimido, tenso diminuição de retorno venoso, cursando com insuficiencia vascular
venosa e posteriormente insuficiencia vascular arterial, dor subita, intensa e obstrução em alça fechada (sindrome de obstrução intestinal - distensao
abdominal, vomito, parada de flatos).

Diagnóstico: se a historia clinica levanta a suspeita de hernia, ainda que ela nao seja verificada durante a consulta, nao se deve excluir a possibilidade
diagnostica de hernia que é clinico. Raix x, us e tc nao vao fornecer subsideos sensiveis para este diagnóstico. Pode-se levar o pcnt para ambiente de
penumbra, pega uma lanterna e incide a luz. Ao transluminar, se observa o conteudo da bolsa escrotal, se tiver so liquido, pode comunicar diagnostico de
hidrocele inguinal. Se transluminar e nao passar o feixe de luz adiante é pq tem alça intestinal.
Aleitamento Materno 15
Tratamento cirúrgico: uma vez firmado o diagnóstico se forma uma cirurgia eletiva, a nao ser que a criança esteja com uma condição que comprometa a
intervenção (asma, anemia). As crianças sao operadas e geralmente tem alta 3 hs apos. Em crianças prematuras, com imaturidade do sistema nervoso,
pode ter uma depressão respiratoria no pos operatório (manter acompanhamento por 24 hs).
Momento do tto:
- eletivo: ambulatorial e prematuros (24 hs).
- urgência: estrangulamento da hernia inguinal. Se tiver sintomas de obstrução intestinal, ja tem sofrimento vascular importante o que
dificulta a redução da hernia pois pode culminar com peritonite.
Se tem hernia importante do lado esquerdo se deve operar o direito tambem. O testiculo esquerdo desce primeiro, entao ha indicativo de realizar a
cirurgia tambem do lado direito, se ja houver hernia do lado esquerdo.
- cirurgia videolaparoscopica nao é usada para crianças, mas para exploracao do lado oposto seria mais viável
- meninos ate 5 anos (HID)
- meninos > 5 anos com espessamento do cordao (HID)
- meninos > 5 anos prematuro (HID)
- meninos com hernia inguinal esquerda
- todas as meninas (não tem estruturas nobres)

Prevenção de acidentes na infância


A segurança da criança depende do adulto responsável. A maioria dos acidentes é prevenivel sendo necessário tomar consciência e providências antes
que os fatos ocorram. Alertar os pais sobre a influência sobre os filhos.
Comunidade segura- treinamento de leigos em procedimentos de suporte básico de vida

Avaliação dos riscos


 Queda- não deixar bebe sozinho em lugar alto, não deixar que uma criança carregue o bebe no colo, cuidado com carrinho (uso de trava de
segurança), colocar portões nas escadas, baixar o estrado da cama quando ficar em pé, retirar moveis com arestas duras, nao usar andadores
 Queimadura- não segurar nada quente enquanto carrega o bebe, temperatura do banho, cuidado com cigarros (proibido fumar ambiente da
criança), nao deixar na cozinha, cabos das panelas virados para trás, usar boca de tras do fogão usar protetor de tomada,
 Sufocação- não deixar objetos ao alcance da criança, não dar alimentos em pedaços duros, cuidado com cobertores pesados e travesseiros
fofos, roupas de cama adequadamente embutidas para que não se enrole nelas, não deixar criança sozinha na banheira, berço e cercadinhos
devem ter grades altas com intervalos pequenos para evitar que o bebe introduza a cabeça, nao colocar cordão de chupeta no pescoço, nao
deixar sacos plásticos, cordões ou fios ao alcance, talco, amendoim, pipoca, goma de mascar, cuidado com baú, armário
 Intoxicação- cuidado com gotas nasais, remédios para resfriados, xarope, inseticidas
 Acidentes de automóveis- desde a saída da maternidade o RN deve ser transportado no assento apropriado (cadeira infantil no branco traseiro
de costas para frente do carro)
Seguraça no trafego- >18kg ate 40kg booster/acento elevatorio até´ que o cinto esteja adequado (crista iliaca), ensinar regras de transito,
segurar pelo punho, ensinar os caminhos, evitar saida atrasada,> 40Kg ou 1,40 sentada com cinto no banco traseiro, até 10 anos sempre no
banco de tras
 Afogamento- não deixar bebe sozinho na banheira ou próximo de piscina/espelhos d’agua, bloqueio ao acesso a áreas de risco (grades e redes
de proteção nas piscinas), ensinar a nadar, boiar, nunca entrar em aguas perigosas
 Choque elétrico- queimadura pela produção de calor pelo fluxo de corrente através da resistência dos tecidos que interfere no sistema
cardiaco e nervoso por despolarização das membranas; uso de protetores de tomada, fios fora do alcance de crianças, nao deixar brincar com
obejtos metalicos que pdoem ser introduzidosem tomadas eletricas eprotetores de tomada
 Ferimentos- copos e pratos de plástico, evitar mordedura de animais (nao alimentar, ter animais vacinados), nao deixar ao alcance objetos
corantes/pontiagudos, colocar obstáculos na porta da cozinha e banheiro, portas travadas para evitar esmagamentos, colocar decalque
colorido em portas de vir, objetos cortantes e contundentes e armas longe de crianças
 Auto segurança- nao emitir que brinquem na rua, segurar pelo punho, transportar criança no banco traseiro do carro e em asentos
apropriados porem viradas para frente d carro, banco traseiro do carro, so deixar criança de bicicleta em ugar seguro, nao deixar brincar onde
transitam veículos, ensinar hora correta de atravessar o sinal, prevenir perigos em parques de diversão, fogos de artificio, manuseio e gasolina,
quando pegando o fogo deitar no chão e rolar, envolver com cobertor nunca correr, cuidado com pipa, exposição prolongada ao sol (entre 9
as 14h), nao falar com estranhos e nao aceitar comidas e ojetos de estranhos

Acidentes domésticos mais frequentes


A partir de 2 anos queda e até 2 asfixias

Lactente-6 meses- capacidades motoras muito limitadas, sujeitos a riscos importos por terceiros(pois até 4 meses rola e 5 meses senta sem apoio)
 Queda
 Queimadura
 Sufocação
 Intoxicação
 Acidentes de automóveis

Lactentes 7-12 meses- formação de pinça e marcha


 Queda
 Queimadura
 Sufocação
 Intoxicação
 Acidentes de automóveis
 Afogamento
 Choque elétrico

1 a 2 anos- ativas, curiosas, exploram tudo, não tem noção de perigo, auto-afirmação, birra, teimosia, maior capacidade de locomoção
 Queda
 Queimadura
 Sufocação
 Intoxicação
 Acidentes de automóveis
Aleitamento Materno 16
 Afogamento
 Choque elétrico
 Ferimentos
 Auto segurança

2 a 6 anos- aumenta a área de exploração dentro e fora de casa, idade dos porquês, pensamento magico, percepção egocêntrica do seu ambiente
 Queda
 Queimadura
 Sufocação
 Intoxicação
 Acidentes de automóveis
 Afogamento
 Choque elétrico
 Ferimentos
 Auto segurança

Idade escolar
 Segurança no transito
 Afogamento
 Auto-seguraça

Adolescência- a tem o pensamento organizado,


Desastre de carro moto, tratopelamentio, bicicleta, afogamento, homicídio, intoxicação pelo uso de drogas, fraturas associas a pratica esportiva

Maus tratos
Existência de sujeito em condições superiores que comete um dano fisico, psicologico ou sexual contrário a vontade da vitima ou até consentimento por
indução ou seduação enganosa
 Fisicos- síndrome do bebe sacudido (lesões cerebrais), criança espancada (baixa idade que sofreram ferimentos inusitados, fraturas osseas,
queimadouas, ocorridos em épocas diversas e sempre inadequado ou inconsistentemente explicada pelos pais)Suspeitar quando história
incosistente, lesoes incompatíveis com estagio de desenvolvimento da crianças, acidentes repetitivos, acidente que se procura socorro depois
de muito tempo, dinâmica familiar instável
 Sidnrome de Munchausen- criança trazida para cuidados medicos devido a sinais e ou sintomas inventados ou provocados pelos responsáveis
 Abuso sexual- agressor em estagio de desenvolvimento sexual mais avançado, engloba prostituição e pornografia, ato ou jogo sexual
 Psicológicos- rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança, punição exageradas, utilização da criança ou do adolescente para
atender as necessidade psíquicas dos adultos
 Negligencia- omissão do responsável em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento. Abandono é a forma extrema de
negligencia

Neurologia pediátrica
Com anamnese e exame físico o medico interpreta os termos através da anatomia e fisiologia. Na neurologia trabalha-se com diagnostico sindrômico e a
partir do mesmo localiza a origem do problema de acordo com reflexos tendineos, força, tonus, equilíbrio, mm facial.
Diagnostico anatomico+ modo de inicio e evolução+ dados laboratoriais= diagnostico etiologico ou patologico
Na pediatria ha uma abordagem desestruturada em que anamnese, exame físico, interpretação (validação, associação, organização), investigação
laboratorial e diagnostico (funcional, sindrômico, anatômico, etiológico, patológico) não tem organização.
O ambiente é fundamental para pediatria.
Tudo que é assimétrico (geralmente) é anormal mas nem tudo que é simétrico é normal.

Anamnese
 História da gestação, parto e nascimento- intercorrências, prematuridade, sofrimento perinatal, período neonatal, acontecimentos pre-natais
9gestose, sangramento e traumatismo), apresentação durante o parto
 História familiar- pais consanguineos (aumenta a chance de doenças autossômicas recessivas 6-7%; entre irmaos há similidridade genética de
25% tendo altíssima chance de anomalias), doenças na família (enxaqueca, convulsões, doenças degenerativas, paraplegia espasmódica
familiar, heredoataxia cerebelosa)
 HPP- infecções previas (doença reumática, meningite, encefalite, sarampo, caxumba coqueluche), internações, uso previo de medicamentos
 História do desenvolvimento- marcos do desenvolvimento motor grosseiro, refinado, linguagem e psicossocial. Atraso localizado ou difuso do
desenvolvimento (encefalopatia estática). Perda de marcos previamente adquiridos (encefalopatia progressiva).
 História psicossocial- rivalidade entre irmãos, escola, rendimento, relato dos professores, sono (horário, com quem dorme), dinâmica da
família (quem dita as regras e interfere na educação da criança, ambos os pais trabalho,, viagem, divorcio)
 HDA- circunstancias que os sintomas aparecem e remitem, evolução dos sintomas (influencia no e do desenvolvimento), associação dos
sintomas (lugar, pessoas, medicamentos), crises/mudanças familiares

Exame neurológico
1. Exame físico geral-
atenção especial a pele (tem a mesma origem embrionária do sistema nervoso; Mancha em vinho do porto é importante quando afeta o ramo
oftálmico do NC V, que ocorre na síndrome de sturge-weber, podendo dar epilepsia e lesão cerebral extensa; angiofibroma típico da esclerose
tuberosa; )
2. Estado mental/ nível de consciência-
Depende do sistema reticular ativador ascenten, sistema de alerta que interage de forma efetiva co hemisférios cerebrais
Escala de Glasgow
linguagem, memoria, atenção, Humor, interação com o examinador
Estados alterados: delírio, sonolência, embotamento, estupor e coma
3. Nervos cranianos
NCI- odores conhecidos unilateralmente. Anosmia, hiposmia, parosmia, cacosmia. Tumores de lóbulo frontal e hanseníase.
NCII- Campos visuais, fundoscopia, acuidade, Pupilas. Amaurose, hemianosia, ambliopia
Reflexos corneal, dos olhos de boneca no paciente em coma. Na morte cerebral todos os reflexos devem estar abolidos
NC III, IV, VI- Músculos extra-oculares - usar brinquedo
Aleitamento Materno 17
NC V-lateralização da mandíbula, forma dos mastigadores. TCE e tumores do tronco cerebral
NC VII- Simetria da face , gustação da região anterior a dalingu, sensibilidade do pavilhão auricular
NV VIII- audiometria e diapasão
NC IX-disfagia, perda da posterior de língua sensitiva
NC X- paralisia farinfea e veoplaitna com desvio de úvula, voz bitonal
NC XI- assimetria muscular, cabeça inclinada para o lado são, mento gira a parte paralitica, clavícula proeminente, ombo cai, espaula alada
NC XII- desvio da língua para o lado são
4. Exame sensitivo
Superficial: Dor e temperatura, Tacto (toque leve)
Profunda: Vibração/palestésica (maléolos, tuberosidade anterior da tíbia, EIAS, constelas inferiores, esterno, clavidula, olecrano, apófise estiloide do
radio, dedos) e propriocepção/ cineticopostural/batiestesica, esterognosia
5. Coordenação
Prova dedo-nariz , calcanhar-joelho, dedo-dedo, movimentos alternates
Diadococinesia
Teste de Romberg – postivo em ataxia estastica, lesoes dos nervos eprifericos, dos cordoes poesteriores e alterações albirinticas
6. Marcha
Nos calcanhares
Nas pontas dos pés
Em tandem (pé-ante-pé)
7. Exame motor- força, tonus, movimentos anormais, reflexos tendineos
Tônus muscular
Nos primeiros 12 meses a parte mais importante do exame neurológico é o tônus muscular devido a mielinização das fibras que se inicia
no 5 mês.
O tônus é avaliado por:
o teste de tração (puxar pelo braço e se a cabeça cair para tras ha retardo da cabeça que nao pode ser completo no bebe a
termo)
o suspensão vertical (suspender o bebe segurando pela axila, se cruzar a perna em tesoura tem hipertonia
Quando o bebe é hipotononico ele não sustenta a musculatura do ombro e escorrega pelas mãos
Força muscular (0 a 5)
Reflexos tendíneos profundos (0 a 4) - biciptal, triciptal, braquiradial, patelar, aquileu. Hiperreflexia encontrada nas lesões do sistema piramidal e a
hipo ou arreflexia na polineurite, fase final das mipatias e fase inciaial das secções medulares completas
Reflexos superficiais
o Reflexo cutâneo-plantar (Babinski)- lesão do trato piramidal. Há extensão do halux e se completo há afastamento em leque dos outros
dedos. Ate 1 ano de idade normal não podendo chamar de babinks . Normalmente há flexão do halux ao estimulo. Outras: openhein
(crista tbial), gordon (compressão da panturrilha), schafer (compressão do tendão de aquiles)
o Córneo- contração palpebral por estimulo tátil na córnea (direto e consneual). Aparece a partir do 9º mês de vida intrautero. Feito com
chumaço de algodão
o Faringeano- com abaixador de língua
o Sucção- estimulando a mucosa labial
o Cutneo abdominal
o Cremasterico- fricção da face supero-interna da coxa provoca elevação do testículo do mems lado
o Anal- estimulo da região perianal provoca contração do esfíncter externo do anus
Pronação-desvio
Movimentos anormais
Paralisia braquial- posição da gorjeta de garçom
Erb: 5o e 6o nervos cervicais
Klumpke: 7o e 8o NC  1o NT
Reflexos primitivos
o Sucção- aparece com 34 semanas de gestação
o Moro - desaparece 3-7 meses; tem que fazer extensão rápida do pescoço. Pode levantar pelo braço e soltar u pode levantar so a cabeça
e soltar. Lesao tramática de pelxo braquial da ausência de moro. Abrem-se seus braços, distendem-se suas mãos, separam-se seus dedos
das mãos e depois seus braços encurvados dirigem-se para frente (amplo e lento movimento de abraço). Anormal = respostas
assimétrica ou unilateral (lado que se movimenta pouco ou não se move). Significado: lesão periférica (paralisia do plexo branquial,
deslocamento da epífise superior do úmero, fratura do úmero ou da clavícula), lesão intracraniana.
o Preensão palmar - desaparece aos 6 meses. compressão da extremidade distal da palma da mão do RN com o indicador do observador
o Preensão plantar - desaparece aos 9-10 meses. pressão na sola do pé, na base de implantação dos pododáctílos = contração dos dedos
(RN agarra o indicador).
o Pontos cardeais - desaparece aos 3-4meses
o Tônico-cervical - desaparece aos 5-6 meses
o Landau- aparece aos 10 meses e desaparece aos 24 meses. Faz flexão do pescoço do bebe e ele faz apoio com os 2 braços. Avaliar na
posição prona, suspenso pelo tórax, o grau de extensão do tronco e membros.
o Reação do esgrimista: 2a semana até 6 meses. Observar quando da lateralização da cabeça, a extensão dos membros superior e inferior
homolateral e flexão contralateral
o Equivalente de Babinsky/ cutaneoplantar: Nascimento até + 2 anos
o Reação de voracidade ou da procura, busca: estimulação com o dedo de uma das bochechas do RN = vira face para este lado, com a
boca aberta.
o Apoio plantar/ Reflexo da marcha e sustentação: RN de pé sobre a cama inclinando-se para frente: apoio plantar e esboço de marcha

Limites do marco de desenvolvimento


Aleitamento Materno 18

Atitude
Meningite- contração da nuca em extensão e dlexoa das extremidades, decúbito lateral (posição de gatilho de fuzil), fototfobia
Cerebelosa- flexão lateral da cabeça para o aldo afetado e rotação para o lado oposto (sinal de okada), posição que favorece a circulação de liquor
Doença de little- diplegia cerebral espasmitica infantil
Distrofia de dunchenne- sinal de gowers (se levanta do chão de maneira própria devido a fraqueza dos mm do quadril- empurra o chão formando arco e
depois apoia a maio que não esta no chão contra o joelho e depois ambas sobres as coxaas)
Facies
Hemorragia cerebral- assimetria da face, uma das bochechas flácidas e mexe aos movimentos respiratórios, boca entreaberta com um pouco de saliva,
comissura labial mais baixa, piora quando tenta falar
Doença de Wilson- sorridente, com a boca entreaberta e sialorreia
Coreica
Tetânica- riso sardônico no sentido oposto, acentuação das pregas faciais

Semiologia neonatal
Anamnese
Historia materna- passado das gestações, história ginecológica, cirurgia obstétrica e abdominal, história medica de hipertensão, diabetes,
endocrinopatias, DST, gravidade, hospitalizações, medicações e grau de controle, vacinação, uso abusivo de drogas, hereditariedade, ocupação
profissional social
Historia familiar- defeitos congênitos sao transferidos em torno de 5% das vezes; amniocentese entre 14a e 16a semana e mais precoce nas gestantes
mais idosas em função da maior incidência; analise fetal de DNA e determinação de marcadores químicos (estriol, hcg, liquido amniótico, células da
vilosidade coriônica, msafp-alfa fetroproteina materna cujos séricos níveis elevados estão relacionados a onfalocele, sindrome nefrotica congênita,
natimorto, anencefalia; quando baixos síndrome de down (hcG aumeta e estriol diminui)
Grupo sanguíneo- mãe O e bebe A/AB (pode ficar ictérico); mãe negativo e bebe +

Fatores de risco do recém nascido


Ausência de pre natal, idade materna extrema, natimorto anterior, multiparidade (predispõe a parto prematuro), infecção materna no momento do
parto, diabetes materno, HA crônica, doença hipertensiva especifica da gravidez (DHEG- altera a estrutura da placenta podendo haver desnutrição fetal),
oligodramnia, polidraminia, isoimunização Rh no cuidado ao parto, prematuridade (distúrbios respiratórios), pós maturidade, discrepância entre peso e
idade gestacional, ruptura prolongada de membranas (> 18h antes do parto facilitando infecção do bebe)

Exame físico
Quanto a idade gestacional
 Pre termo- <37 semanas
 A termo- 37-42semans
 Pos-termo- >42 semanas
Quanto ao peso ao nascer
 Normal
 Baixo-peso(<2,5kg)
 Muito baixo-peso (<1,5kg)
 Macrossomico >4Kg
Devendo-se avaliar por tabelas sendo esses valores de referência para bebes a termo
Com base nos parâmetros padrões de crescimento
 Apropriado (AIG)- > Adequado para IG-entre os percentis 10 e 90 na curva de Alexander.
 Pequeno (PIG)-> Pequeno para IG-RN abaixo do percentil 10. Geralmente é resultante de uma síndrome de insuficiência placentária crônica
onde houve desnutrição intra-uterina
 Grande (GIG)-> acima do percentil 90

Avaliação

(deve-se urinar nas primeiras 48h-> volume diário 1-3ml/kg/h), distensão ou retração abdominal.
Aleitamento Materno 19

Cabeça e pescoço
1. Inspeção- facies (facies da sequencia de pirre-robin- retrognatismo e glossoptose havendo cianose e morte; olhar do sol poente- hipertensão
intracraniana, LES congênito, sindrome de down, riso sardônico que nao consegue abrir a boca pelo etano, parlisia facial por uso de fórceps),
posição e mobilidade (ausente na trissomia do 18), atitude ( braços e pernas fletidas em abdução é a posição normal; hipotonia é testado
segurando o bebe pela barriga e ele fica encurvado) perímetro e forma (ate os 2 anos o cérebro cresce mais que em todo resto da vida,
alcançando 50 a 75% do tamanho final do adulto aos 9 meses e aos 2 ans respectivamente região frontal na glabela e bordas supraorbitarias
pela parte mais saliente da regiao occipital; 35cm no RN e 34 na menina, aumenta 2cm/mes no 1o trimestre, 1cm/mes o 2o e 0,5 cm /mes no
3o chegando a 47cm no primeiro ano; PC= estatura/2+10; macro- hidrocefalia, hidranencefalia quando ha ausencia de hemisferios cenrebrais,
megalencefalia- aumento por hiperplasia cerebral/microcefalia- rubeola, toxoplasmose, sindome do alcoolismo fetal, AIDS, citomegalos,
anoxia, desnutrilçao, geneticas; escafo/braqui/turricefalia; importante avaliar familiares pois pas ou aprentes com cabeçorra obriga analisar o
caso)
Boca- Fenda palatina, sialorreia por atresia do esôfago, dente neonatal, calo de sucção
Orelha- implantação baixa de orelha pode ser normal, tumefações anteriores no tragus estão relacionadas a surdez, microtia (formato
anormal da orelha também relacionado a surdez)
Olhos- ectropio (ictiose congenita- quando associada a protrusao da boca tambem), conjuntivite gonococica (pinga nitrato de prata ao nascer),
dacriocste congênita (obstrução da desembocadura do ducto nasal no meato inferior-epifora)
2. Palpação- fontanelas (anterior ate 18 meses e posterior- fechada no RN e quando aberta pensar em hipotireoidismo congênito/cretinismo e
até 2 meses em prematuro) e suturas(metopica/frontal, coronária, sagital, lambdoide), dolicocefalia (diamtro ap), trigonocefalia (sutura
metopica), plagiocefalia (assimétrico por fechamento corona ou lambdoide), craniossinostose (fechamento prematuro das suturas ocorrendo
hipertensão intracraniana). Caput sucedaneum (derrame seroso entre couro cabeludo e periósteo visto na apresentação cefalica), infusão de
gluconato de calcio causando necrose no couro cabeludo, pustulose neonatal transitoria, milium sebáceo, eritema toxico (manchas
avermelhadas com pontos claros; benigno)
3. Ausculta- presença de ruidos ou sopros na fontanela anterior (aneurisma, fistula AV, hemagiomas)

Pescoço- avaliação passiva da mobilidade

Ectoscopia
Icterícia do recem nascido, feto em arlequim/ ictiose congênita
Lanugo ou lanugem- É o pelo que cobre o corpo durante o desenvolvimento fetal. O RN pré-terno tem maior quantidade, entretanto não é sinal
patognomônico de prematuridade uma vez que o RN a termo também pode apresentar embora em menor quantidade.
Manchas mongólicas: áreas azuladas, freqüentemente grandes, observadas no dorso, nádegas ou coxas, as quais descolorem ligeiramente no primeiro
ano de vida.

Torax
Cisto lobar congênito (desconforto respiratório)

Abdome
Hérnia diafragmática (abdome escavado)
Gastrosquise e onfalocele (com membrana)
Figado abaixo do rebordo costal
Baço nao é palpavel
Rim é palpável principalmente direito
Reflexo gastrocolico exacerbado- mama e evacua ao mesmo tempo
Duas artérias e uma veia no coto umbilical- ausência de uma artéria pode significar anomalia renal

Membros
Serenomelia (nao disjunção dos MMII), síndrome de turner (edema nas mãos/pês), descamação em pós maduros, paralisia braquial (ausência do reflexo
de moro- some aos 4 meses)
Displasia do quadril:
Colocar as pernas do RN na posição de rã. Com o 3o dedo sobre o grande trocânter e o polegar e o indicador segurando o joelho, tente recolocar a
cabeça femoral no acetábulo puxando para cima e para fora com o 3o dedo e empurrando-a na direção lateral com o polegar no joelho (abdução). Se
houver displasia, percebemos um movimento para cima nítido da cabeça femoral ao ser recolocada no acetábulo (Manobra de ortolani). O teste de
Barlow é um exame físico realizado em crianças para procurar displasia do quadril que é realizada ao se aduzir o quadril (trazendo em direção à linha
média) enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente.[1] Se o quadril é deslocável - ou seja, se o quadril
pode ser deslizado para fora do acetábulo com esta manobra - o teste é considerado positivo.

Genital
Imperfuração anal, distrofia de bexiga (externa)
Eliminações-sangramento vaginal do RN (normal pois é passagem de hormônio materno), secreção esbranquiçada pela vagina, mecônio (evacuação
escura da primeira vez; composto por células de descamação, intestino, etc)
Hipospadia, epispadia hidrocele, fimose, proeminência dos grandes lábios

Testes para liberar bebe


VDRL (último mes; sifilis), HIV (últimos 3 meses), >2kg, >48h, audiometria, oximetria (diagostico de sopros), teste do reflexo vermelho (catarata congeita,
retinoblastoma), teste do pezinho

OBS: Sifilis congênita


Baixo peso ao nascer, hepatomegalia, anemia, esplenomegalia, lesões cutâneas (exantema maculo-papular, descamação superficial planta das maos e
palma dos pes), febre, dentes de hutchinson, cegueira, surdez, tíbias em sabre, nariz em sela, periostite, ostocondrite, ptequias purpuras, fissura
peribucal, sindrome nefrotica, hidropsia, edema, convulsão, meningite, fronte olímpica, molares em amora, mandíbula curta, arco palatino elevado,
ceratite intersticial.

Capurro
Na avaliação pelo método de Capurro, é levado em consideração se o RN é vigoroso, sem problemas (avaliação somatoneurológica) ou se é deprimido
e/ou portador de problemas neurológicos (avaliação somática). No primeiro avaliam-se 4 sinais somáticos e 2 neurológicos; no segundo 5 sinais
somáticos. Nos dois tipos de avaliação as notas são mais elevadas de acordo com a maturidade apresentada
Aleitamento Materno 20

Somatoneurologico- textura da pele, forma da orelha, forma do mamilo, pregas plantares, sinal do cachecol (0,6,12,18), posição da cabeça ao levantar
RN. Ig= K+ pontos obtidos
Somático= somatoneurologico + nódulo mamário (0,5,10,15)
Sinal do cachecol- avalia a rigidez musculoarticular visto que atermos são mais reflexivos e não conseguem se envolver
0 o cotovelo alcança a linha axilar anterior do lado oposto

6 o cotovelo situado entre a linha axilar anterior do lado oposto e a linha média

12 o cotovelo situado ao nível da linha média

18 o cotovelo situado entre a linha média e a axilar anterior do mesmo lado

Posição da cabeça ao levantar o RN


0 cabeça totalmente deflexionada, ângulo torácico 270º

4 ângulo cervicotorácico entre 270 e 180°

8 ângulo cervicotorácico igual a 180º

12 ângulo torácico igual a 180ângulo cervicotorácico menor que 180°

SINAIS SOMÁTICOS DE USHER


Características

Sinais Pré -Termo Termo Pós - Termo

CABELO grudado na calota craniana, solto da calota craniana, solto da calota craniana, seco,
disposto em tufos sedoso, bem distribuído quebradiço

ORELHA mal formada, sem curva, curva discreta, mais cartilagem totalmente curvo, hélice bem
cartilagem pouco desenvolvida formada, cartilagem
desenvolvida

PELE muito fina, lisa, e transparente sedosa, sem brilho, pregas seca, descamativa, pregas
superficiais profundas

MAMILO pouco visível visível, aréola discreta, com bem formado, aréola
menos de 5 milímetros pigmentada, com mais de 5
milímetros

GENITÁLIA meato vaginal entreaberto, meato vaginal fechado, grandes ***


FEMININA proeminência dos pequenos lábios desenvolvidos
lábios

GENITÁLIA bolsa escrotal vazia, enrugada, bolsa escrotal lisa, testículos na ***
MASCULINA testículos fora da bolsa, pênis bolsa, pênis horizontal
Aleitamento Materno 21
vertical

REGIÃO lisa, sem pregas e sulcos poucas pregas, sulcos pregueada e com sulcos
PLANTAR superficiais no terço anterior

OBS;
Logo após a assistência imediata, o RN deverá ser mantido em ambiente aquecido até a estabilização da temperatura. O primeiro exame deve ser
realizado ainda na sala de parto valorizando-se o Índice de Apgar, a detecção da malformação e alteração cardiorrespiratória. Este exame serve para
distinguir o RN de risco.
No período inicial, observar rigorosamente o RN (o ritmo respiratório, palidez, cianose, tremores, gemidos, hipo ou hipertemia, tipo de choro). Deve-se
aplicar 1mg de vitamina K via IM, para prevenção da doença hemorrágica do RN. Instila-se uma gota de nitrato de prata a 1% em cada olho em caso de
parto vaginal, a fim de evitar a oftalmia gonocóccica neonatal. Deve-se aplicar a vacina contra hepatite B, via IM, 0,5ml. Nos RN com menos de 2kg , deve
ser considerada como doze zero (0) e depois completar o esquema aos 1, 2 e 6 meses (4 doses) . Deve ser feita limpeza do coto umbilical com álcool a
70%, e assim o mesmo entrará em processo de mumificação e sofrerá queda dentro de 7 – 10 dias.
Avaliar a placenta
O próximo passo deve ser avaliar a idade gestacional, classificar e realizar os dados antropométricos do RN.

Apgar
A preocupação imediata é a de julgar as condições vitais do RN, 1 minuto após o nascimento completo, já desobstruídas as vias aéreas superiores,
realizando-se o índice de Apgar, que deve ser repetido no 5° minuto de vida (e no 10° minuto caso o anterior seja menor do que 7 sugere asfixia).
O escore de Apgar avalia: respiração; reflexos e irritabilidade; freqüência cardíaca, tônus muscular e cor.
A anoxia ou asfixia perinatal, nem sempre pode ser determinada se é primária ou secundária ao nascimento, pois pode ocorrer intra-útero e continuar
após o nascimento. A pressão intratorácica para expansão dos alvéolos pulmonares pode não ser gerada pela respiração irregular ou gaspings do RN
asfixiado. A reanimação do RN deprimido ou levemente deprimido deve ser rapidamente iniciada para evitar danos ou seqüelas. A asfixia perinatal leva a
comprometimento do cérebro, coração, pulmão, rim, fígado, intestino e medula óssea. O RN asfixiado, na dependência do grau de seu
comprometimento, deve ser tratado em unidade de cuidados especiais, semi-intensivos ou UTI neonatal.
0 a 4 : anoxia grave, morte aparente,deprimido.
5 a 6 : anoxia moderada; levemente deprimido.
> 7: normal.

Apresentação fetal
Na apresentação pélvica:
- displasia congênita coxofemoral
-genu recurvatum
-edema perianal.
Na apresentação de face:
- assimetrias faciais
- equimoses
-petéquias de face.
A diminuição do volume de LA e/ou a cavidade uterina pequena podem levar a produção de deformações.
Nos pés: Pés tortos congênitos e posicionais.
Tocotraumatismos:

-contusas

Estatuto da criança e adolescente


Violência- uso intencional de dor física ou do poder, rea ou em ameaça, contra si próprio ou outra pessoa, grupo, podendo causar lesao, morte, dano
psicologico, etc
Violência Infantil- é o abuso físico ou psicológico da criança por adultos, pais, ou responsáveis que tenha ou nao a criança sobre a guarda e proteção
Prevalência: sexo feminino, cor parda, um envolvido, pais princiapis causadores, escolaridade ate a 8a serie do EF, cabeça mais atingida, principalmente
sexual, e na residência

Ações do medico
O medico é obrigado a comunicar (artigo 245) e não a denunciar. São crimes de ação publica incondicionada por independerem de representação.
Artigo 13- casos de suspeita ou confirmação de maus tratos serão obrigatoriamente comunicados ao conselho tutelar
Encaminhar ao conselho tutuelar
 Sr conselheiro, estou encaminhando o menor ____, atendido nesse serviço em___ as ___h para que seja avaliada a possibilidade de
enquadramento do caso pela ótica do artigo 13 do eca.
Aleitamento Materno 22
 Em obediência ao artigo 245 do ECA encaminho o menor _____, para que seja avaliado.
Não se deve encaminhar para IML pois deve ser avaliada com anestesia
Protocolo da violência sexual- pilula do dia seguinte, coquetel
Guardar swab em envelope de papel pois plástico favorece crescimento de cândida que se parece com sptz sem causa

Importante
Sodomia- copula anal
Hímen- cheio de pequenos vasos, translucido e passa a ser carnoso na adolescência (estrogênio). Se estiver opaco e genitália hiperemiada pensar em
vaginite por cândida e depois violência sexual. Hiperemia é o achado mais frequente e ao mesmo tempo mais inespecífico.
Causa mais comum de fissura anal na criança e hemorragia- constipação
Fissura anal crônica tem tríade- fissura, pricoma hemorroidário, dor a manipulação
Nenhuma fissura no orifício anal pode ser considerada vestígio sem a presença de liquido biológico
Lesões agudas podem ter a fralda como elemento de maior importância para prova
Se a vítima tiver em idade púbere os vestígios costumam permanecer por mais tempo, devendo-se colher com cotonete

ALEITAMENTO MATERNO

Prof. Marco Antonio Gomes Andrade

A cada espécie de animal mamífero corresponde um leite de composição peculiar, que vai alimentá-lo e promover seu crescimento
adequadamente; a espécie humana não difere desse seguimento. Desde há muito tempo se conhece as diferenças existentes entre o leite
humano e o leite de vaca, exceto na quantidade de água existente nos dois.
O leite humano sob o ponto de vista nutricional é sem, nenhuma dúvida, o alimento mais equilibrado e adequado para o RN, sendo
portanto sua melhor fonte de nutrientes. Além do fornecimento do alimento ideal, o amamentar possibilita uma relação afetiva e
harmoniosa entre mãe-filho que, seguramente, terá influência na saúde futura do bebê. As vantagens do aleitamento natural são de ordem
psicológica, bioquímica, imunológica e econômica, devendo portanto ser uma prática rotineira para todas as parturientes, principalmente
aquelas que pertençam a classes de nível sócio-econômico mais baixo, aos países pobres e de menor desenvolvimento.
O aleitamento natural deve ser iniciado o mais cedo possível, sendo os primeiros 20 / 30 minutos após o parto um período importante, pois
o RN apresenta uma forte sucção.
A amamentação embora seja uma função natural, não é tão simples de ser exercida, pois depende de uma completa interação e
interdependência entre mãe e o RN. Algumas mulheres conseguem uma boa e duradoura amamentação para seus filhos, outras precisam
de ajuda no início, principalmente as mais jovens e as de primeira parição, além de necessitarem de apoio para continuação quando
trabalham fora ou o bebê chora muito. A responsabilidade do incentivo ao aleitamento materno é de todos os profissionais de saúde, assim
como de todos os familiares (marido, avós, tios, etc...) mais próximos da mãe e do bebê. O Ministério da Saúde do Brasil, adotou como
lema de uma de suas campanhas de incentivo ao aleitamento materno o slogan: “Quem não pode amamentar, participa”

Anatomia da mama

Apojadura (produção/descida/ejeção)
Nos primeiros dias após o parto, as mamas parecem vazias, produzindo pequena quantidade do primeiro leite ou colostro, secreção
amarelada rica em imunoglobulinas, principalmente a IgA, o fator de crescimento estimula o desenvolvimento intestinal preparando para
digestão e absorção do leite maduro, evitando a absorção de proteínas não digeridas e protegendo contra a ação de agentes agressores
(bactérias e vírus), é laxativo, apressando a eliminação do mecônio diminuindo a possibilidade de icterícia. O colostro é portanto de grande
importância, devendo ser esclarecido para a mãe as suas qualidades e capacidade a alimentar o bebê.
A produção do colostro de mantém por cerca de 2 a 3 dias, podendo se tornar mais demorado chegando a perto de 7 dias. Tão mais
rápida será a descida do leite quanto maior for a demanda, isto é, não se deve estabelecer horário rígido para a criança ser levada ao seio,
deixando que ela faça seu horário de acordo com sua necessidade, isto se denomina livre demanda. A produção e descida do leite vão
tornando as mamas endurecidas e a secreção vai tomando uma coloração de tom branco-acinzentado claro, aspecto líquido e ralo, que é
o leite maduro.
A secreção láctea é produto da ação de dois hormônios hipofisários. O tecido glandular ou ácinos produz a secreção por ação da
prolactina, produzida pela hipófise anterior, por estímulo da sucção mamária; a descida do leite por contração das fibras musculares se faz
por ação do ocitocina, produzida pela hipófise posterior, também estimulada pela sucção dos mamilos e por ação do estímulo visual
Aleitamento Materno 23
(reflexo olho no olho) e estímulo auditivo (“voz” do bebê). A produção da prolactina é continua, sendo em maior quantidade durante a noite,
portanto a noite o bebê deve ser amamentado quando solicitar, já a ocitocina se produz durante o amamentar podendo algumas vezes ser
liberado em uma das mamas enquanto o bebê suga a outra. A etapa compreendida pelo estimulo do mamilo e a produção do leite recebe
o nome de reflexo de produção ou reflexo da prolactina; a compreendida pela estimulação do mamilo e a descida do leite é denominado
reflexo da ejeção ou reflexo da ocitocina. A sucção é fundamental para que haja a produção e a descida do leite, portanto quanto maior for
a sucção, maior o sucesso na amamentação, embora ela sozinha não garanta esse sucesso.
O reflexo da ocitocina, é um pouco mais complexo que o da prolactina; os sentimentos, os pensamentos e as sensações da mãe podem
interferir no processo; portanto, ansiedade, dor, vergonha, agitação, dúvidas e culpas exercem papel negativo no amamentar.
A prolactina produz sede, a ocitocina relaxamento e sono, logo a nutriz tem sede, sensação de preguiça e sono, que devem ser bem
compreendidos para que não haja fracasso na amamentação.
A composição do leite muda durante a mamada, a quantidade inicial – leite do começo ou leite anterior de aspecto aguado, cor
acinzentado rico em proteínas, vitaminas, sais minerais, lactose e água; e o leite do final da mamada – leite do fim ou leite posterior, de
aspecto mais claro que o anterior, rico em gordura fornecendo mais da metade da energia de todo leite materno; é necessário que o bebê
se alimente tanto do leite anterior quanto do leite posterior, esvaziando a mama e deixando-a espontaneamente, a retirada pode fazer com
que ele receba pouca quantidade do leite posterior, fazendo com que sinta fome mais cedo diminuindo o intervalo das mamadas levando
ao pensamento errado do leite fraco ou da necessidade de complementação fórmulas lácteas.
O tempo de esvaziamento da mama é diferente para cada RN, uns são mais rápidos, outros mais vagarosos, o importante é que ele deixe
espontaneamente a mama, isso em média leva de 20 a 30 minutos, devendo a cada mamada ser oferecido primeiro o seio que foi o
término da mamada anterior.

dor

mamilo dolorido
RN faminto
irritado

mamilo rachado
ansiedade
incerteza reflexo de
desinteresse ejeção fraco
invasão bacteriana

ingurgitamento
dor abscesso
mamário
de mama

fracasso da fatores intervenientes no reflexo de


lactação ejeção do leite (in Segre, C.A.M)

Leite materno protege o bebê das infecções


Crianças alimentadas ao seio materno têm menos diarréia, têm menos infecções respiratórias e de ouvido médio. Aquelas que durante um
processo infeccioso continuam sob aleitamento têm recuperação mais rápida; crianças alimentadas ao seio materno têm melhor resposta
aos processos infecciosos durante o segundo e terceiro anos de vida.
Comprovadamente crianças em aleitamento materno têm menos problemas infecciosos, por ser o leite materno estéril, isento de bactérias
e possuir maior fatores anti-infecciosos:
- Leucócitos (macrófagos, linfócitos B e T) - estimulam a fagocitose e produzem lisozima, lactoferrina e complementos, regulação da
produção de imunoglobulinas pelo linfócito B; regulação da imunidade humoral, síntese de Iga; imunidade celular.
- Imunização (imunoglobulinas) - contra as infecções mais comuns protegendo a criança até que ela mesma possa produzir seus
anticorpos; a mão ao adquirir uma infecção logo produz anticorpos e passa através do leite.
- Fator bífido - estimula a produção de uma bactéria especial o lactobacillus bifidus, que impedem que outras bactérias cresçam e
causem diarréia
- Lactoferrina - liga-se ao ferro, elemento de sustentação para crescimento de outras bactérias patogênicas.
Como posicionar a mãe e o bebê para amamentar
A posição materna será aquela em que ela se senta mais confortável de tal forma que fique relaxada. Poderá utilizar um travesseiro para apoio, poderá
deixar a criança de frente e deixar a criança sob o braço, deitar com ela ao seu lado.
Importante que o estômago da criança fique em contato com a barriga da mãe, ficando todo o corpo de frente para a mãe e não só a sua cabeça.
A mãe deverá oferecer toda a mama, e não somente o mamilo, não apertando o mamilo nem a aréola.
O lábio superior preferencialmente poderá ser tocado para estimular o reflexo de rotação; esperar que a criança abra a boca para início da amamentação.
O lábio inferior do bebê deverá ficar sob a base do mamilo, de modo que sua língua fique por baixo dos seios lactíferos.

Como a criança mama


Aleitamento Materno 24
Um RN a termo, e em boas condições de nascimento apresenta os reflexos primitivos bem desenvolvidos, dentre esses o de rotação ou 4 pontos cardeais,
o de sucção e o da deglutição coordenados com movimentos de orientação e expressão.
• Reflexo de rotação – auxilia a criança a encontrar o mamilo; se ela estiver com fome o estímulo tátil em seu rosto fará com ele abra a boca e gire a
cabeça.
• Orientação – movimentos dos maxilares e língua para posicionar o mamilo no alto do pálato.
• Reflexo da sucção – quando alguma coisa entra na boca da criança, suficientemente no fundo e toca o seu pálato, ela suga, a sucção por aplicação de
pressão negativa pela boca do bebê, estira e modela o mamilo e a aréola.
• Expressão – por vários movimentos do maxilar inferior para cima junto com movimentos da língua empurrando o mamilo contra o pálato, o bebê
consegue fazer a expressão do leite.
• Reflexo da deglutição – quando a boca se enche de leite ele engole.

Má posição do bebê
• Pega do mamilo – a criança pega e suga somente o mamilo, a boca fricciona a pele do mamilo ferindo-o, provocando fissuras: a mãe sente dor e o leite
não é retirado.
• A língua não pressiona os seios lactíferos - a criança se frustra, fazendo manha, querendo mamar freqüentemente ou se recusar a mamar, causando
ansiedade materna e fazendo-a pensar não ter leite suficiente.
• A má posição do bebê pode ter como conseqüências:
- Mamilos rachados e dolorosos;
- Má produção láctea levando a um hipo desenvolvimento ponderal;
- Criança irritada, insatisfeita, frustrada querendo mamar a toda hora ou recusando a mamada;
- Mamas ingurgitadas, dolorosas e com possibilidade de abscedação.

Obstáculos para amamentação


Relacionados ao RN
Gemelaridade – é perfeitamente possível a amamentação de gemelares pela mãe, o aumenta da sucção estimula a maior produção do leite; inicialmente
pode ser difícil e trabalhoso por falta de habilidade materna, posteriormente se torna fácil e simples. Os dois RNs podem ser amamentados ao mesmo
tempo, fazendo-se alternância das mamas; pode acontecer de um RN ser mais vagaroso que o outro, ai este precisará de mais atenção.sendo necessária a
complementação da mamada com leite ordenhado, administrado através de colherinhas ou de copinhos.
Confusão mental – o uso de bicos antes mesmo de oferecer o mamilo, levando a confusão mental pelo RN; o fluxo de saída pelo bico da mamadeira é
rápido e o RN acostumado a ele, suga de forma rápida levando a bloqueio dos ductos lactíferos.
Incoordenação sucção – deglutição – para prevenção do engasgo e asfixia o RN pode comprimir o mamilo com a língua ou com a gengiva ou
simplesmente obstruir com a língua a saída de leite pelo mamilo.
Prematuridade – além do peso, os reflexos primitivos ainda não estão bem desenvolvidos (sucção deficiente e sucção - deglutição sem coordenação). O
leite deverá ser ordenhado e administrado por gavagem
Peso – só RN com peso acima de 1600 gramas deverão ser levados diretamente ao seio materno.
Erros inatos do metabolismo – galactosemia, fenilcetonúria, o RN que são portadores necessitam de dietas especiais.
Fenda palatina ou lábio leporino – leva a dificuldade de expressão do leite, levando a dificuldade de deglutição ocorrendo risco de asfixia por aspiração;
necessário a colocação de uma prótese.
Relacionados a nutriz
Depressão puerperal – a mãe deve decidir sobre a amamentação, cabendo receber todo apoio e cuidados necessários; ha dificuldade de estabelecer uma
relação harmoniosa entre mãe e filho.
Mães usuárias de drogas – usuárias de LSD, maconha, heroína, cocaína, álcool, etc., deverão ser encorajadas à abstinência ou serem dissuadidas de
amamentar.
Doenças maternas e uso medicação
Doenças
Quando for necessária a internação de uma nutriz, a criança deverá ser admitida com ela. A produção do leite diminui não pela doença, mas pela falta de
estímulo (a criança não suga), se a mãe tem febre alta ou perde muito líquido pelo suor, para evitar a diminuição a mãe deve continuar amamentando,
ingerir mui8to líquido, retirar o leite por expressão (será administrado por xícara e/ou colherzinha), devendo a mãe retornar o mais rapidamente possível
ao aleitamento. Se a criança necessitar medicação, deve ser utilizado a mesma que esteja sendo utilizada pela mãe.
Na tuberculose e na hanseniase a transmissão se faz pelo contato direto, o que deve ser evitado, não pela passagem através do leite, portanto o leite deverá
ser ordenhado; a mãe pode ser ajudada por terceiros na fase contagiante.
A doença mental não é transmissível para criança, portanto deixe a mãe amamentar, vigie para que não haja agressão ou abandono.
A ocorrência de mastite ou abscesso mamário não impede o aleitamento, oriente sobre os cuidados de massagem, de desobstrução dos ductos, de
compressas.
A infecção do vírus HIV se da por transmissão vertical, com freqüência na vida intra-útero, pelo contato com secreções na hora do parto, pelo leite ainda
restam algumas dúvidas, entretanto a mãe soro-positiva deverá ter seu leite ordenhado, pasteurizado e só após ser administrado ao bebê.
Após o término da doença a produção do leite poderá estar diminuída, oriente a mãe na relactação; o bebê poderá ter necessidade de estimulação da
sucção.
Medicamentos
A maioria das drogas tem passagem pelo leite materno, entretanto em dose muito baixas não afetando a saúde da criança, o parar de amamentar e muito
mais prejudicial.
Algumas drogas, usadas em circunstâncias especiais, podem ser prejudiciais para o bebê: antineoplásicos, antitiroideanos, ergotamina em doses repetidas
(uma dose após o parto não é interveniente). Algumas drogas têm efeitos colaterais e deve ter sempre avaliada a sua utilização procurando-se a
substituição, entretanto mantenha a amamentação: diazepínicos, barbitúricos, tertaciclinas, cloranfenicol. Poucas drogas contribuem para diminuição da
produção do leite, seu uso deve ser evitado; estrógenos; diuréticos tiazídicos.
A maioria das drogas utilizadas por curta duração (antibióticos, antipiréticos, anticoagulantes e a grande parte dos anticoncepcionais) são seguras, não
necessitando interrupção do aleitamento; também são seguras algumas drogas de uso duradouro (tuberculose, hanseníase, epilepsia ou psiquiátricos).
Aleitamento Materno 25
Havendo dúvidas, não interrompa de imediato, procure orientação precisa (médica e/ou farmacêutica), na dúvida procure sempre uma droga alternativa;
observe sempre o bebê com ralação aos efeitos colaterais.

Aleitamento / relação sexual / gravidez


O aleitamento materno atrasa o retorno da menstruação e da ovulação (a sucção estimula produção de prolactina), sendo portanto uma forma importante
de impedir uma nova gestação; entretanto é necessário que a criança esteja alimentando sobre livre demanda, inclusive à noite, havendo portanto uma
sucção freqüente. Este pode ser o único método contraceptivo de muitas mulheres.
A relação sexual não interfere na produção nem na qualidade do leite produzido, o único perigo é a ocorrência de nova gravidez num intervalo muito
próximo a anterior. A gravidez também não é impedimento para o aleitamento, pode uma grávida amamentar seu filho mais velho sem nenhum risco para
o desenvolvimento fetal ou de sua saúde, necessário é portanto que ela tenha uma alimentação saudável, pois três pessoas serão alimentadas; de toda
forma não é conveniente que ocorram gravidezes com intervalo muito curto entre elas, deve-se esperar cerca de 2 a 3 anos. Após o parto a maioria das
mulheres tem o retorno da menstruação antes da ovulação, entretanto algumas ovulam antes que haja o retorno correndo assim o riso de engravidar. Antes
dos 6 meses pós-parto cerca de 2% das mulheres que amamentam sob livre demanda corre o risco de engravidar antes do retorno da menstruação, após 6
meses do pós-parto cerca de 10 a 15%. Se uma mulher quiser ter toda certeza de não engravidar logo após uma parição, deverá iniciar o planejamento
familiar nas primeiras seis semanas após o parto. A contracepção pelo aleitamento, só será efetivo antes do retorno da menstruação, o aleitamento sendo
contínuo sob livre demanda e que não seja introduzida nenhuma suplementação alimentar.
Anticoncepcionais orais: as pílulas combinadas de estrogênio e progesterona podem reduzir a lactação, sendo portanto contra indicadas; aquelas de
progesterona pura são indicadas por não reduzirem a lactação podem até mesmo aumentar sua produção.
Anticoncepcionais injetáveis: a depo-provera não diminuí a lactação, pode até mesmo aumentar sua produção, não havendo portanto contra indicação.
Anticoncepcionais mecânicos: DIU deve ser colocado logo após o parto ou posteriormente, até a sexta semana pós-parto, entre estes períodos existe o
risco de expulsão ou perfuração uterina. Condoms (camisinhas), cremes espermicidas, tabletes de espuma e diafragmas são indicados por também não
interferirem na lactação, entretanto deverão ter o aceite do casal e uso correto.
Os métodos naturais: período de abstinência; método do calendário (“tabelinha”), o método da ovulação (baseado na sintomatologia) ou o método da
temperatura basal, são eficientes, porém de adoção difícil durante a lactação, especialmente se não tiver havido o retorno da menstruação, além de que
podem exigir longos períodos de abstinência sexual.

MÉTODO DA AMENORRÉIA DA LACTAÇÃO


Perguntar à mãe:

Seu filho tem menos


NÃO
de 6 meses
de idade?

SIM
Suas chances de engravidar estão
aumentadas. Deve usar outro método de
Você esta em amenorréia?
NÃO planejamento familiar.
(Sem sangramento vaginal
56 dias depois do parto}

Continuar o aleitamento materno


SIM

Você esta
NÃO
alimentando sob
livre demanda?

SIM

A possibilidade de nova gestação é de 2%, não


precisa de outro método de planejamento familiar

Informe a mãe: caso a resposta a qualquer destas


perguntas se altere para NÃO
Aleitamento Materno 26

O uso do método da lactação para planejamento familiar


durante os primeiros seis meses pós-parto
Aleitamento Materno 1
USO de DROGAS e AMAMENTAÇÃO (Brasil - Ministério da Saúde)

GRUPOS DE DROGAS USO CONTRA-INDICADO * 1 USO CRITERIOSO * 2 USO COMPATÍVEL * 3

ANALGÉSICOS, Fenilbutazona, indometacina, dextropropoxifeno. Ácidos Metafênico e flufenãmico. Diclofenaco. Piroxicam. Naproxeno.
ANTITÉRMICOS, Sais de Ouro Doses elevadas/Uso prolongado (Morfina, Codeína, Cetoprofeno. Ibuprofeno. Colchicina. Paracetamol. Dipirona.
ANTI-INFLAMATÓRIOS, Petidina, Salicilatos) Uso de curta duração: Morfina, Codeína, Petidina, Salicilatos
OPIÁCEOS

Clindamicina, Cloranfenicol, Imipenem, Penicilinas. Ampicilina, Moxacilina, Carbenicilina, Oxacilina,


Sufametoxazol, Sulfonamidas, Nitrofurantoína, Ac. Cefalosporina, Aminoglicosídeos, Aztreonam, Teicoplamina,
ANTIBIÓTICOS
nalidíxico. Vancomicina, Eritromicina, Azitromicina, Claritromicina, Lincomicina,
Quinolonas: evitar Ciprofloxacin, preferir Norfloxacin Tetracilcinas, Rifampicina, Tuberculostáticos.
e
Antivirais. Antivirais: Aciclivir, Indoxuridine.
Escabicidas (Lindano e Monossulfiran). Escabicidas: exceto o Lindano e o Munossulfiram.
ANTI-INFECCIOSOS
Antimicóticos (Cetoconazol, Itracoxazol, Antimicóticos (Miconazol, Nistatina, Fluconazol, Clortrimazol,
Terconazol, Isoconazol). Metronidazol, Tinidazol, Anfotericina B, Griseofulvina)
Furazolidona. Anti-Helminticos. Anti-Esquistossomóticos.
Antimaláricos. Pirimetamina. Clofazimina, Dapsona. Pentamina, Antimoniato de Meglumina.

Antidepressivo (Amitriptilina, Imipramina, Lítio,


Moclobemida, Fluoxetina, Maprotilina, Paroxetina).
Anticonvulsivantes (Fenobarbital, Primidona,
Benzodiazepinicos: Oxezepam e lortazepam
ATUAM no SNC Anfetaminas, Butabarbital, Difenilhidantoína, Etosuximida,
Anticonvulsivantes: Carbamazepina, Ácido Valpróico.
Cocaína , Heroína, Clormazepam). Antipsicóticos (Haloperidol,
Clomipramina.
Lsd, Maconha Droperidol, Pimozida, Periciazina, Tioridazina,
Pipotiazina). Drivados da Ergotamina (anti-
enxaqueca). Antiparksonianos
Tamoxifen, Adrógenos, Adrenalina, Insulina, Tiroxina.
Hopoglicemiantes orais. Propilouracil; Carbamizol;
HORMÔNIOS e Bromocriptina, Carboergolina, Anticoncepcionais (Progesterona – microdosagem; Espermaticidas;
Mitimazol, Coricosteróides (doses
ANTAGONISTAS Misoprostol, Mifepristone, DIU com progestogenio).
elevadfas/usoprolongado). Ocitocina, Ergovina
Estrógenos: doses elevadas Coricóides: uso de curta duração.
Amiodarona, Antiácidos. Cimetidina, Ranitidina, Famotidina. Cisaprimda,
Anti-Neoplásicos, Metoclopramida, Bromoprida, Alisaprida, Domperidona.
Citotóxicos, Anti-histamínicos: preferir loratidina.
MISCELÂNCIA Imunossupressores, Descongestionantes.
Omeprazol, Lansoprazol, Pantozol.
Substâncias Radioativas, Mucolíticos: exceto iodetos.
Teofilina, Aminofilina. Iodetos, Idopovidona.
Fenindiona. Broncodilatadores orais e inaladois.
Antitussígenos. Nafazolina, Oximetazolina,
Heparina, Warfarin Dicumarol.
Fenilefrina. Carisoprodol.Clonidina, Pizotifeno.
Betabloqueadores: preferir Propanolol, Labetol.
Reserpina.Bebidas alcoólicas. Nicotina
Bloqueadores de Canais de Cálcio: Nifedipina, Verapamil.
Anti-hipertensivos: Metildopa, Captopril, Hidralazina.
Diuréticos. Digitálicos.Lidocaína. Laxativos. Vitaminas.
Imunoglobulinas. Vacina.
Aleitamento Materno 2

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