Teste 5 Pontos - Five Points

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Teste dos Cinco Pontos

(Regard et al., 1982)

Objetivo:
Este teste mede a produção de novos desenhos sob restrições de tempo.

Histórico e propósito
• Teste destinado à avaliação dos processos de fluência motora e não-verbal
• É um teste relacionado à avaliação das Funções Executivas
• Desenvolvido por Regard e colaboradores (1982) como instrumento para avaliação de processo
não-verbais.
• Sensível na caracterização de transtornos do neurodesenvolvimento, transtornos neurocognitivos e
lesões cerebrais.

Material necessário
• Cronômetro
• Lápis preto (2)
• Folha de estímulos adicional

Instruções de Aplicação
• Peça ao examinando que produza desenhos conectando com linhas retas ao menos dois pontos
dentro de cada quadrinho. Ressalte que não é necessário usar todos os pontos.
• Exemplifique desenhando nas duas primeiras casas do protocolo.
• Informe ao sujeito que ele não deve usar linhas curvas, não deve repetir os mesmos desenhos, e
deve ter cuidado para que cada linha se conecte a um ponto, evitando que as mesmas “caiam no
vazio”.

• Utilize como tempo limite “3 minutos”


Administração: 3 minutos

Descrição:
Coloque uma folha de protocolo na frente do paciente e indique que o objetivo é a produção do
maior numero de figuras ou desenhos diferentes quanto possível em 3 minutos,
ligando os pontos em cada retângulo.

O paciente também é informado de que apenas as linhas retas devem ser utilizadas, que
todas as linhas devem ligar pontos, de modo que os desenhos não sejam repetidos.
Um aviso é dado sobre o primeiro (e somente a primeira violação) de cada uma dessas regr
as.
✓ As regras não são repetidas em qualquer outra infração.

No início do teste, dois exemplos de soluções são elaboradas pelo examinador.


É permitido ao paciente copiar o exemplo de desenhos realizados pelo examinador.

Cerca de 95% dos participantes não ultrapassam o total de desenhos permitidos no protocolo de
aplicação. De todo jeito, tenha uma folha reserva caso seja necessário. Certifique-se de que,
caso ela seja utilizada, a folha anterior preenchida pelo sujeito esteja ao lado da folha nova.

Os pacientes frequentemente perguntam se todos os pontos precisam ser usados,


repita que não precisa usar todos os pontos.

Pontuação:
Um número de pontos pode ser calculado, incluindo o número total de desenhos originais
e do número de desenhos repetidos (perseveração).

Como o número de desenhos inéditos elaborados pelos pacientes pode influenciar o núme
ro de erros perseverativos, o percentual de erros perseverativos
[(erros perseverados / total de desenhos originais) × 100] também pode ser calculado.

Os pacientes que são mais produtivos têm uma maior oportunidade de fazer mais
erros perseverativos.
Comentário:

O Teste de Cinco Pontos e suas variantes também são moderadamente correlacionados com
medidas visuo‐espaciais e visuo‐construtivas (por exemplo, Completamento de Figuras, Desenho
de Blocos) e medidas no controle executivo (por exemplo, Teste de Cartas de Wisconsin),
mas não com medidas de velocidade do comando motor, memória de curto e de longo
prazo, ou afasia (Glosser & Goodglass, 1990; Regard et al., 1982; Ruff, 1988).

A memória para ordem temporal também parece ser moderadamente associada ao desempenho da
fluência do desenho (Parkin et al., 1995).
Há alguma evidência de que o Teste dos Cinco Pontos é sensível a danos cerebrais em geral
e à patologias do lobo frontal, especificamente.

ESCORE: Espera-se que adolescentes e adultos, façam pelo menos 29 desenhos únicos. Idosos
normais têm desempenho reduzido para de no máximo 15 desenhos.
Table 8‐9. Teste dos Cinco Pontos: Ranks Percentis
Associados com a Percentagem dos Erros de
Perseveração em Adultos sem Prejuízos Neurológicos
Percentagem de Percentil Acumulativo
Perseveração

0 100

1 56

2 56

3 48

4 39

5 32

6 31

7 27

8 27

9 21

10 21

11 16

12 15

13 11

14 6

15 (ponto de corte) 6

16 5

17 0

Fonte: Lee et al., 1997.

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