Opinião Do Auditor Independente/relatórios e Pareceres de Auditoria
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demonstrações contábeis.
6. Os objetivos do auditor são:
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões
atingidas pela evidência de auditoria obtida; e
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito que também
descreve a base para a referida opinião;
7. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os seguintes significados a eles atribuídos:
Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui
que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a
estrutura de relatório financeiro aplicável (os itens 35 e 36 tratam das frases usadas para expressar
essa opinião no caso da estrutura de apresentação adequada e da estrutura de conformidade,
respectivamente).
12. O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de
acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a
consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível
tendenciosidade nos julgamentos da administração (ver itens A1 a A3).
13. O auditor especificamente deve avaliar se, segundo os requisitos da estrutura de relatório financeiro
aplicável:
(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as práticas contábeis selecionadas e
aplicadas;
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de relatório
financeiro aplicável e são apropriadas;
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis;
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e
compreensíveis;
(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para permitir que os usuários previstos
entendam o efeito de transações e eventos relevantes sobre as informações incluídas nas demonstrações
contábeis (ver item A4); e
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada demonstração contábil,
é apropriada.
14. Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação
adequada, a avaliação requerida pelos itens 12 e 13 deve incluir, também, se as demonstrações contábeis
propiciam uma apresentação adequada. A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis
propiciam uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre:
(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis; e
(b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as transações e eventos
subjacentes de modo a alcançar uma apresentação adequada.
15. O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis fazem referência ou descrevem adequadamente a
estrutura de relatório financeiro aplicável (ver itens A5 a A10).
16. O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
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17. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria de acordo com a NBC TA 705 se:
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em
conjunto apresentam distorções relevantes; ou
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstrações
contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes.
18. Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos de uma estrutura de apresentação
adequada não atingem uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a administração e,
dependendo dos requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve
determinar se é necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria de acordo com a NBC TA 705 (ver
item A11).
19. Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, o auditor
não precisa avaliar se as demonstrações contábeis atingem uma apresentação adequada. Entretanto, se em
circunstâncias extremamente raras o auditor concluir que essas demonstrações contábeis são enganosas, deve
discutir o assunto com a administração e, dependendo de como o assunto é resolvido, deve determinar a
necessidade e a forma de comunicar isso no seu relatório de auditoria (ver item A12).
20. O relatório do auditor independente deve ser por escrito (ver itens A13 e A14).
26. O relatório do auditor independente deve descrever a responsabilidade da administração pela
elaboração das demonstrações contábeis. A descrição deve incluir uma explicação de que a
administração é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de
relatório financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração determinar serem
necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que não apresentem distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro (ver itens A20 a A23).
30. O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi conduzida em conformidade com
as normas de auditoria indicando sempre a nacionalidade das mesmas. Como no Brasil as normas de auditoria
estão sendo integralmente convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela Federação
Internacional de Contadores, a referência deve ser às normas brasileiras e internacionais de auditoria. O
relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas normas requerem que o auditor cumpra
as exigências éticas, planeje e realize a auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis não apresentem distorção relevante (ver itens A25 e A26).
33. O relatório do auditor independente deve especificar se o auditor acredita que a evidência de
auditoria obtida pelo auditor é
suficiente e apropriada para fundamentar a sua opinião.
35. Ao expressar uma opinião não modificada sobre as demonstrações contábeis elaboradas de acordo
com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases,
que são consideradas equivalentes (ver itens A27 a A33):
2. Esta Norma estabelece três tipos de opinião modificada, a saber, opinião com ressalva, opinião
adversa e abstenção de opinião.
A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende da (ver item A1):
(a) natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se as demonstrações contábeis
apresentam distorção relevante ou, no caso de impossibilidade de obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente, podem apresentar distorção relevante; e
(b) opinião do auditor sobre a disseminação dos efeitos ou possíveis efeitos do assunto sobre as
demonstrações contábeis.
4. O objetivo do auditor é expressar claramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre as
demonstrações contábeis, que é necessária quando:
(a) o auditor conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como
um todo apresentam distorções relevantes; ou
(b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as
demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes.
5. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos:
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de
distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as
demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter
10. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras
envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião
sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito
cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.
11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma
limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de
expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações
contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação.
12. No caso de a administração se recusar a retirar a limitação mencionada no item 11, o auditor deve
comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos aqueles responsáveis pela
governança estejam envolvidos na administração da entidade (NCB TA 260, item 13), assim como
determinar se é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente.
13. Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve
determinar as implicações como segue:
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma
opinião com ressalva; ou
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião
seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve (ver itens A13 e A14):
(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com as leis ou
regulamentos aplicáveis; ou
(ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria independente
não for viável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.
14. Se o auditor renunciar conforme previsto no item 13(b)(i), antes da renúncia, ele deve comunicar aos
responsáveis pela governança quaisquer assuntos relativos a distorções identificadas durante a
auditoria que dariam origem a uma opinião modificada (ver item A15).
19. Se houver uma distorção relevante das demonstrações contábeis, relacionada com a não divulgação
de informações que devem ser divulgadas, o auditor deve:
(a) discutir a não divulgação com os responsáveis pela governança;
(b) descrever a natureza da informação omitida no parágrafo contendo a base para a modificação; e
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(c) a menos que proibido por lei ou regulamento, incluir as divulgações omitidas, desde que praticável e
que o auditor tenha obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre a informação omitida
(ver item A19).
20. Se a modificação for decorrente da impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente,
o auditor deve incluir as razões dessa impossibilidade no parágrafo contendo a base para a modificação.
21. Mesmo que o auditor tenha emitido uma opinião adversa ou se absteve de expressar uma opinião
sobre as demonstrações contábeis, ele deve descrever no parágrafo contendo a base para a modificação
as razões para quaisquer outros assuntos dos quais ele está ciente que teriam requerido uma
modificação da opinião, assim como os respectivos efeitos (ver item A20).
23. Quando o auditor expressa uma opinião com ressalva devido a uma distorção relevante nas
demonstrações contábeis, ele deve especificar no parágrafo da opinião que, em sua opinião, exceto pelos
efeitos do(s) assunto (s) descrito(s) no parágrafo sobre a base para opinião com ressalva:
(a) as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes
(ou apresentam uma visão verdadeira e justa), de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável quando o relatório é emitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a
apresentação adequada das demonstrações contábeis; ou
(b) as demonstrações contábeis foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável quando o relatório é emitido de acordo com uma
estrutura de conformidade.
Quando a modificação é decorrente da impossibilidade de obter evidência apropriada e suficiente de
auditoria, o auditor deve usar a correspondente frase “exceto pelos possíveis efeitos do(s) assunto(s) ...”
para a opinião modificada (ver item A22).
24. Quando o auditor expressa uma opinião adversa, ele deve especificar no parágrafo da opinião que,
em sua opinião, devido à relevância do(s) assunto (s) descrito(s) no parágrafo sobre a base para opinião
adversa:
(a) as demonstrações contábeis não estão apresentadas adequadamente (ou não apresentam uma visão
verdadeira e justa), de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável quando o relatório é
emitido de acordo com uma estrutura que tem como objetivo a apresentação adequada; ou
(b) as demonstrações contábeis não foram elaboradas adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável quando o relatório é emitido de acordo com a
estrutura de conformidade.
25. Quando o auditor se abstém de expressar uma opinião devido à impossibilidade de obter evidência
de auditoria apropriada e suficiente, ele deve especificar no parágrafo da opinião que:
(a) devido à relevância do(s) assunto(s) descrito(s) no parágrafo sobre a base para abstenção de opinião,
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7. Quando o auditor incluir um parágrafo de ênfase no relatório, ele deve:
(a) incluí-lo imediatamente após o parágrafo de opinião no relatório do auditor;
(b) usar o título “Ênfase” ou outro título apropriado;
(c) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que descreva de
forma completa o assunto
nas demonstrações contábeis; e
(d) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que diz respeito ao assunto enfatizado (ver itens
A3 e A4).
8. Se o auditor considera necessário comunicar outro assunto, não apresentado nem divulgado nas
demonstrações contábeis, e que de acordo com seu julgamento é relevante para o entendimento, pelos
usuários, da auditoria, da responsabilidade do auditor ou do relatório de auditoria, e não for proibido por lei
ou regulamento, ele deve fazê-lo em um parágrafo no relatório de auditoria, com o título “Outros assuntos” ou
outro título apropriado. O auditor deve incluir esse parágrafo imediatamente após o parágrafo de opinião e de
qualquer parágrafo de ênfase, ou em outra parte do relatório, se o conteúdo do parágrafo de outros assuntos
for relevante para a seção Outras Responsabilidades de Relatório (ver itens A5 a A11).
9. Se o auditor espera incluir um parágrafo de ênfase ou parágrafo de outros assuntos no relatório, ele
deve comunicar-se com os responsáveis pela governança no que se refere a essa expectativa e à redação
proposta desse parágrafo (ver item A12).
A1. Exemplos de circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de
ênfase são:
• existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória;
• aplicação antecipada (quando permitido) de nova norma contábil (por exemplo, nova prática contábil
introduzida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC)) com efeito disseminado de forma
generalizada nas demonstrações contábeis, antes da sua data de vigência;
• grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e
financeira da entidade.
Aplicação e outros materiais explicativos
A2. O uso generalizado de parágrafos de ênfase diminui a eficácia da comunicação de tais assuntos pelo
auditor. Além disso, incluir mais informações no parágrafo de ênfase do que aquelas que foram
apresentadas ou divulgadas nas demonstrações contábeis pode sugerir que o assunto não foi
apropriadamente apresentado ou divulgado, portanto, o item 6 desta norma limita o uso de parágrafos
de ênfase a assuntos apresentados ou divulgados nas demonstrações contábeis.
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A3. A inclusão de parágrafo de ênfase no relatório não afeta a opinião do auditor. Um parágrafo de ênfase
não substitui:
(a) a expressão pelo auditor de uma opinião com ressalva, adversa, ou abstenção de opinião, quando
exigido pelas circunstâncias de trabalho de auditoria específico (ver NBC TA 705 – Modificações na
Opinião do Auditor Independente); ou
(b) as divulgações nas demonstrações contábeis exigidas de acordo com a estrutura de relatório
financeiro adotada pela administração.
5. Leva para prova