Evidência e Testes e Procedimentos em Auditoria: Auditoria Recortada Da Norma (Tonyvan de Carvalho)
Evidência e Testes e Procedimentos em Auditoria: Auditoria Recortada Da Norma (Tonyvan de Carvalho)
Evidência e Testes e Procedimentos em Auditoria: Auditoria Recortada Da Norma (Tonyvan de Carvalho)
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Confiabilidade - a evidência deve revelar que os mesmos resultados serão obtidos se a fiscalização for
repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar a utilização de diferentes fontes e
abordagens. Fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são
mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que
aquelas obtidas indiretamente;
Relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos
da fiscalização;
Suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os
achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. É
importante lembrar que a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos
(validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto fiscalizado, o risco, e o
grau de sensibilidade do fiscalizado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências
mais robustas;
Validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis.
NAT: Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União.
A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de
auditoria e, para isso, ele utiliza os procedimentos, que consistem em um conjunto de verificações e
averiguações previstas num programa de auditoria, que permitem obter evidências ou provas suficientes e
adequadas para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte da
atividade de auditoria.
Trata-se ainda, do mandamento operacional efetivo, sendo ações necessárias para atingir os objetivos nas
normas auditoriais. Também chamado de comando, os procedimentos representam a essência do ato de
auditar, definindo o ponto de controle sobre o qual se deve atuar. O fundamental é descrever o que se deve
fazer, ou seja, como deve ser o exame.
Os procedimentos de auditoria para obter essa evidência podem incluir a inspeção, observação, confirmação
externa, recálculo, reexecução e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.
Hoje iremos explorar um dos assuntos mais recorrentes em provas da área fiscal - os procedimentos de
auditoria. Eles ajudam o auditor a obter as evidências para fundamentar sua opinião e o seu relatório.
Adicionalmente, veremos detalhes de procedimentos específicos como as confirmações externas.
2. Principais pontos da NBC TA 500 (R1)
(6886422?exercicio=1) ✏ (6886429) (6886430)
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Esta norma define o que constitui evidência de auditoria na auditoria de demonstrações contábeis e trata da
responsabilidade do auditor na definição e execução de procedimentos de auditoria para a obtenção de
evidência de auditoria apropriada e suficiente que permita a ele obter conclusões razoáveis para fundamentar
sua opinião.
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que
se fundamentam a sua opinião. Ela inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as
demonstrações contábeis e outras informações.
Duas definições muito cobradas em provas de concursos é o conceito de adequação e suficiência. As bancas
costumam fazer a inversão de suas definições. Portanto, fiquem atentos a esse detalhe. Veja:
5. Para os fins das (Para fins de normas) de auditoria, os termos a seguir (possuem) têm os significados
atribuídos abaixo:
(a) Registros contábeis compreendem os registros de lançamentos contábeis e sua documentação-suporte
(cheques e registros de transferências eletrônicas de fundos, faturas, contratos); os livros diário, razões
geral e auxiliares, as reclassificações nas demonstrações contábeis não refletidas no diário e as planilhas
de trabalho, que suportem as alocações de custos, cálculos, conciliações e divulgações.
(b) Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a
sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.
(c) Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações
contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de
outras fontes. (Alterado pela NBC TA 500 (R1))
(d) Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização em uma área, que não
contabilidade ou auditoria, cujo trabalho naquela área de especialização é utilizado pela entidade para
ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis.
(e) Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A
quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de
distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria. [grifo nosso]
Ressalte-se que nessa norma só houve uma alteração, qual seja: parte da definição de Evidência de Auditoria.
Veja essa informação, em forma de mapa mental, para ajudá-lo na memorização:
Abriremos um parêntese para explicar o que vem a ser relevância e confiabilidade da informação, segundo a
NBC TA 500. Veja:
Além disso, ao definir os testes de controles e os testes de detalhes, o auditor deve determinar meios para
selecionar itens a serem testados que sejam capazes de cumprir os procedimentos de auditoria. E, nesse caso,
se essa evidência obtida em uma fonte é inconsistente com a obtida em outra, ou ele tem dúvidas quanto à
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria, ele deve determinar quais
modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e
deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria.
(6886422?exercicio=1) ✏ (6886429) (6886430)
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Esquematizando informações mais relevantes sobre evidências, extraídas dessa norma, que já foram objeto de
prova:
Um item que aparece com frequência em provas é a natureza da confiabilidade da evidência. Informações
obtidas de uma fonte externa são mais seguras do que obtida internamente na entidade auditada. Veja:
A8. Geralmente obtém-se mais segurança com evidência de auditoria consistente obtida a
partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de itens de evidência de auditoria
considerados individualmente. Por exemplo, informações corroborativas obtidas de uma fonte
independente da entidade podem aumentar a segurança que o auditor obtém da evidência de auditoria
gerada internamente, tais como a evidência existente em registros contábeis, minutas de reuniões ou
da
representação (6886422?exercicio=1)
administração. ✏ (6886429) (6886430)
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A9. Entre as informações de fontes independentes da entidade que o auditor pode usar como evidência de
auditoria podem estar confirmações de terceiros, relatórios de analistas e dados comparáveis sobre
concorrentes (dados referenciais para benchmarking). [grifo nosso]
Ressaltamos que a evidência para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é
conseguida pela execução de:
Inspeção
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de
registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo
de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a
sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de
evidência de autorização.
A15. Alguns documentos representam evidência de auditoria direta da existência de um ativo, por
exemplo, um documento que constitui um instrumento financeiro, como uma ação ou título. A inspeção
de tais documentos pode não fornecer necessariamente evidência de auditoria sobre propriedade ou
valor. Além disso, a inspeção de um contrato executado pode fornecer evidência de auditoria relevante
para a aplicação de políticas contábeis da entidade, tais como reconhecimento de receita.
A16. A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto à sua existência,
mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos. A
inspeção de itens individuais do estoque pode acompanhar a observação da contagem do estoque.
Observação
A17. A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por
exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da
execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução
de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato
de ser
de que o ato observado ✏
pode afetar a maneira
(6886422?exercicio=1) como o (6886429)
processo (6886430)
ou procedimento é executado. Ver
https://www.tecconcursos.com.br/teoria/modulos/185768/capitulos/6886422 6/17
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NBC TA 501 – Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para Itens Selecionados para orientação
adicional sobre a observação da contagem de estoque.
Confirmação externa (Confirmação com terceiros ou circularização)
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta
escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.
Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de
afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as confirmações
externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis. Por exemplo, o auditor pode solicitar
confirmação de termos de contratos ou transações da entidade com terceiros; a solicitação de
confirmação pode ser planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer modificações no contrato e,
em caso afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os procedimentos de confirmação externa também
são utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por
exemplo, a ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da
receita. Ver NBC TA 505 para orientação adicional.
Recálculo
A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O
recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.
Reexecução
A20. A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que
foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
Procedimentos analíticos
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo
das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem
também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos. Ver NBC TA 520 para
orientação adicional.
Indagação
A22. A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e
não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a
auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde
indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é
parte integral do processo de indagação.
A23. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não obtidas anteriormente ou
evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as respostas podem fornecer informações
significativamente divergentes das informações que o auditor obteve, por exemplo, informações
referentes à possibilidade da administração burlar os controles. Em alguns casos, as respostas às
indagações fornecem uma base para que o auditor modifique ou realize procedimentos de auditoria
adicionais. [grifo nosso]
(6886422?exercicio=1) ✏ (6886429) (6886430)
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A definição de cada procedimento de auditoria, certamente, (que é, desta norma) o item que mais aparece em
provas. Segue mapa mental para ajudá-los na memorização.
Para finalizar essa norma, abordaremos a seleção de itens para testes, objetivando a obtenção de evidência de
auditoria. Veja:
A52. Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada na medida em que, considerada
com outra evidência de auditoria obtida ou a ser obtida, será suficiente para as finalidades do auditor. Ao
selecionar itens a serem testados, o item 7 exige que o auditor determine a relevância e confiabilidade das
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria; outro aspecto da eficácia (suficiência) é uma
consideração importante na seleção de itens a serem testados. Os meios à disposição do auditor para a
seleção de itens a serem testados são:
A aplicação de qualquer um desses meios ou de uma combinação deles pode ser apropriada dependendo
das circunstâncias específicas, por exemplo, os riscos de distorção relevante relacionados à afirmação que
está sendo testada, e a praticidade e eficiência dos diferentes meios.
Seleção de todos os itens
A53. O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que constituem
uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato dentro dessa população). É improvável um
exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para testes de detalhes. Um
exame de 100% pode ser apropriado quando, por exemplo:
• a população constitui um número pequeno de itens de grande valor;
• há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria apropriada e
suficiente; ou
• a natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado automaticamente por sistema de
informação torna um exame de 100% eficiente quanto aos custos.
Seleção de itens específicos
A54. O auditor pode decidir selecionar itens específicos de uma população. Ao tomar essa decisão, fatores
que podem ser relevantes incluem o entendimento da entidade pelo auditor, os riscos avaliados de
distorção relevante e as características da população que está sendo testada. A seleção com base em
julgamento de itens específicos está sujeita ao risco de não amostragem. Itens específicos selecionados
podem incluir:
• valor alto ou itens-chave. O auditor pode decidir selecionar itens específicos dentro de uma população
porque eles têm valor elevado ou exibem alguma característica, por exemplo, itens suspeitos, não usuais,
particularmente propensos a risco ou que tenham histórico de erro;
• todos os itens acima de certo valor. O auditor pode decidir examinar itens cujos valores registrados
excedam certo valor, de modo a verificar uma grande proporção do valor total de uma classe de
transações ou saldo contábil;
• itens para obtenção de informação. O auditor pode examinar itens para obter informações sobre
assuntos como a natureza da entidade ou a natureza de transações.
A55. Embora o exame seletivo de itens específicos de uma classe de transações ou saldo contábil
frequentemente seja um meio eficiente de obter evidência de auditoria, não constitui amostragem em
auditoria. Os resultados de procedimentos de auditoria aplicados a itens selecionados dessa maneira não
podem ser projetados para a população inteira; portanto, o exame seletivo de itens específicos não
fornece evidência de auditoria referente ao restante da população.
Amostragem em auditoria
A56. A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem tiradas de uma população
inteira com base no teste de amostragem extraída dela. A amostragem em auditoria é discutida na NBC TA
(6886422?exercicio=1) ✏ (6886429) (6886430)
530. [grifo nosso]
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3. A evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no
formato eletrônico ou outro meio.
Consequentemente, dependendo das circunstâncias da auditoria, a evidência de auditoria na forma de
confirmações externas recebidas diretamente pelo auditor das partes que confirmam pode ser mais
confiável que a evidência gerada internamente pela entidade. Esta Norma tem a finalidade de ajudar o
auditor a definir e executar procedimentos de confirmação externa para obtenção de evidência de
auditoria relevante e confiável.
Todas as definições delineadas abaixo já foram objeto de provas nos mais diversos concursos. Veja:
6. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos:
Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o
auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio.
Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda
diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou
forneça as informações solicitadas.
Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda
diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação.
Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de maneira
completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou a devolução de uma solicitação de
confirmação não entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatário não
localizado).
Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou
confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte que
confirma. [grifo nosso]
Iremos expor, de forma resumida, algumas particularidades das respostas às solicitações do auditor.
As respostas às solicitações de confirmação fornecem evidência de auditoria mais relevante e confiável
quando são enviadas a um terceiro (parte que confirma), que no entendimento do auditor tem conhecimento
sobre as informações a serem confirmadas.
A solicitação de confirmação externa positiva pede que a parte confirme, em todos os casos, responda ao
auditor seja pela indicação de sua concordância com as informações enviadas ou pelo fornecimento de
informações. Normalmente se espera que a resposta a uma solicitação de confirmação positiva forneça
evidência de auditoria confiável.
Já as confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações
positivas. Consequentemente, o auditor não deve usar solicitações de confirmação negativa como o único
procedimento substantivo de auditoria para tratar o risco de distorção relevante avaliado no nível de
afirmações, a menos que estejam presentes todos os itens a seguir:
(a) o auditor avaliou o risco de distorção relevante como baixo e obteve evidência de auditoria
apropriada e suficiente em relação à efetividade operacional dos controles relevantes para a
afirmação;
(b) a população de itens sujeitos a procedimentos de confirmação negativa compreende um grande
número de saldos contábeis, transações ou condições, homogêneas de pequena magnitude;
(c) espera-se uma taxa de exceção muito pequena; e
(d) o auditor não tem conhecimento das circunstâncias ou condições que fariam com que as pessoas
que recebem solicitações de confirmação negativa ignorassem essas solicitações.
Por fim, para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria
para obter evidência de auditoria relevante e confiável. Ele pode enviar uma solicitação de confirmação
adicional quando não receber uma resposta a uma solicitação anterior dentro de prazo razoável. Por exemplo,
o auditor pode, depois de verificar novamente a precisão do endereço original, enviar uma solicitação
adicional ou 2º pedido.
Não podemos esquecer de que o auditor deve avaliar se os resultados dos procedimentos dessa confirmação
fornecem evidência de auditoria relevante e confiável, ou se são necessárias outras evidências de auditoria.
Cabe ressaltar que a recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações de confirmação
constitui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor deseja obter. Ele deve, portanto, indagar
sobre as razões para a limitação. Uma razão comum apresentada é a existência de uma disputa legal ou
negociação em andamento com a pretensa parte que confirma, cuja solução pode ser afetada por uma
solicitação de confirmação inoportuna. Nesse caso, o auditor deve procurar evidência de auditoria sobre a
validade e razoabilidade das razões em decorrência do risco de que a administração pode estar tentando negar
ao auditor o acesso a evidência de auditoria que pode revelar fraude ou erro.
Segue o dispositivo normativo com a classificação dos resultados da evidência obtida pelo auditor após sua
avaliação. Veja:
(a) respostas apropriadas da parte que confirma, indicando concordância com as informações
fornecidas na solicitação de confirmação ou fornecendo as informações solicitadas sem
exceção;
(b) respostas consideradas como não confiável;
(c) resposta não recebida; ou
(d) resposta indicando exceção. [grifo nosso]
Reiterando o que havíamos mencionado na aula passada, você deve ficar atento aos dispositivos com quarto
ou cincos itens, apelidadas por nós de “questão da moda” cujo símbolo representado, durante o curso, é uma
lâmpada. São dispositivos com grande probabilidade de aparecer na sua prova!
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https://www.tecconcursos.com.br/teoria/modulos/185768/capitulos/6886422 16/17
24/03/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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