PGR-MINALBA Merged
PGR-MINALBA Merged
PGR-MINALBA Merged
Programa de
Gerenciamento
de Riscos
CENTRAL DE ARMAZENAMENTO DE GLP – P 2.000
Empreendimento:
Confecção:
2022
1. EQUIPE TÉCNICA............................................................................................................................ 3
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 4
2.1 . OBJETIVO GERAL. .................................................................................................................. 4
2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO ......................................................................................................... 4
8. MODELAGEM ESQUEMÁTICA...................................................................................................27
8.1 . ORGANOGRAMA PARA FORMAÇÃO DA BRIGADA ......................................................27
8.2 . INSTRUÇÕES AOS BRIGADISTAS ....................................................................................27
ANEXOS ...................................................................................................................................................34
- TECNICO DE
SEGURANÇA DO
TRABALHO
2. OBJETIVOS
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
4. CONTEXTO DO PROJETO
Cilindro P20
COMPONENTE %MOLAR
PROPANO 25,0
n-BUTANO 66,0
PROPILENO 9.0
TABELA 01: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO GLP: Fonte ANP - 2018
• Área de Influência Indireta (AII): é definida como aquela onde poderá ocorrer
algum impacto da instalação e operação do empreendimento, de forma indireta
e menos intensa que na AID.
5.2 . HIDROGEOLOGIA.
Figura 09: Distanciamento da cobertura vegetal mais densa: Adaptação Autor - 2022
2. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.
3. ARMAZENAGEM E MANUSEIO.
7.1 . APRESENTAÇÃO.
7.2 . OBJETIVO.
8. MODELAGEM ESQUEMÁTICA
9. DESCRIÇÃO DA PLANTA
a) Sismos
b) Inundações
e) Acidentes de Trabalho
▪ Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê nada a
beber;
▪ Informe imediatamente ao chefe;
▪ Suprima imediatamente a causa do acidente;
▪ Chame os meios de socorro externos: Ambulância, Bombeiros etc.;
▪ Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços
externos os seguintes elementos;
o Nome da entidade;
o Endereço;
o Nome da Vítima;
o Natureza do acidente;
o Estado da vítima;
Em caso de acidente de trabalho de origem elétrica deverão ser
seguidos os seguintes procedimentos especiais.
13. CONCLUSÕES
14. REFERÊNCIAS
CCPS – Center for Chemical Process Safety. Guidelines for Hazard Evaluation
Procedures. Second Edition. AICHE – American Institute of Chemical Engineer.
1992.
TARALLI, Guglielmo; SILVA, Gil Anderi da; SIMÕES, Reinaldo Augusto Gomes.
Manual do curso de Gestão Ambiental e Segurança de Processos na Indústria.
1996.
ELABORADOR:
CONFERENTE:
16. ANEXO
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Outros perigos que não resultam Causa asfixia através da redução da concentração de oxigênio no ar.
O contato com o gás liquefeito pode provocar “queimaduras pelo frio”
em uma classificação:
(frostbite). O produto contribui para a formação do smog fotoquímico.
- Pictogramas
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
Para o pessoal que não faz parte dos Elimine todas as fontes de ignição. Impedir fagulhas ou chamas. Não
serviços de emergência: fume na área de risco e impeça que ocorram fagulhas e chamas.
Isolar a área, em um raio de 100 metros, no mínimo, em todas as
direções. Não toque nos recipientes danificados ou no material
derramado sem o uso de vestimentas adequadas. Evite inalação,
contato com os olhos e com a pele. Utilize equipamento de proteção
individual conforme descrito na seção 8.
Para pessoal de serviço de emergência: Utilizar EPI completo, com óculos de segurança, luvas de proteção
de PVC, vestimenta de impermeável.
Precauções ao meio ambiente:
Utilize spray d’água para reduzir os fumos no ar. Utilize ar forçado
para manter a concentração do gás abaixo do valor explosivo.
Métodos e materiais para contenção e Interrompa o vazamento se não houver risco. Alivie o conteúdo
limpeza: vagarosamente para a atmosfera. Ventile a área de vazamento ou
remova o recipiente para área bem ventilada.
Diferenças na ação de grandes e Não há distinção entre as ações de grandes e pequenos vazamentos
pequenos vazamentos: para este produto.
7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O MANUSEIO
- Precauções para manuseio seguro: Evite inalação dos fumos. Mantenha os recipientes bem fechados e
adequadamente identificados. Mantenha o protetor de válvula do
cilindro (CAP) em sua posição, até o momento do uso. Não abra o
cilindro se o mesmo apresentar sinais de danos. Evite o contato com
a pele, olhos e roupas. Evite respirar vapores/névoas do produto.
Utilize equipamento de proteção individual ao manusear o produto,
descritos na seção 8. Se o gás for lançado para um lugar confinado,
imediatamente evacue a área.
- Medidas de higiene: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem
as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas
contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de sua
reutilização.
Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade
Prevenção de incêndio e explosão: Gás extremamente inflamável. Mantenha recipientes longe de fontes
de calor e de ignição. Forma misturas explosivas com o ar e agentes
oxidantes. O recipiente pode romper devido ao aquecimento.
Espontaneamente explosivo à luz do sol com cloro. Contêineres,
tubulação e equipamentos utilizados durante operações de
transferência devem ser constituídos por materiais condutores e
devem permanecer conectados e aterrados. Quando o produto for
usado, manuseado, fabricado ou estocado, devem ser utilizados
equipamentos elétricos (incluindo o sistema de ventilação / exaustão)
à prova de explosão. Devem ser usados somente equipamentos e
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
Condições adequadas: Mantenha o produto em local fresco, seco, protegido de luz solar
direta e à prova de fogo. Mantenha os cilindros na posição vertical,
fixados à parede ou em outra estrutura sólida. O local de
armazenamento deve ter piso impermeável, não oxidante e com
dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento.
Armazenar em tanques adequados colocados na barreira de
contenção em caso de vazamento. Especificações de engenharia
devem atender às regulamentações locais. Não é necessária adição
de estabilizantes e antioxidantes para garantir a durabilidade do
produto. Este produto pode reagir, de forma perigosa, com alguns
materiais incompatíveis conforme destacado na Seção 10.
Materiais para embalagens:
Armazenar em cilindros horizontais de aço e carbono à temperatura
2
ambiente e pressão de 15 Kg/cm , em áreas ventiladas, longe de
chamas e fontes de ignição.
Medida de controle de engenharia: Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para o
meio exterior. Estas medidas auxiliam na redução da exposição ao
produto. É recomendado tornar disponíveis chuveiros de emergência
e lava olhos na área de trabalho. Manter as concentrações da
substância ou mistura no ar abaixo dos limites de exposição
ocupacional indicados.
Medidas de proteção pessoal
Proteção dos olhos/face: Óculos de segurança (onde houver risco de espirros).
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto: Gasoso e incolor.
Odor: Característico.
Inflamabilidade: Inflamável.
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10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Estabilidade e reatividade:
Estável sob condições usuais de manuseio e armazenamento. Não
sofre polimerização.
Possibilidade de reações perigosas: A combinação de níquel, carbonila, oxigênio e n-butano com o GLP
resultam em explosão a temperaturas entre 20 - 40 ºC.
Condições a serem evitadas:
Temperaturas elevadas. Umidade. Fontes de ignição. Contato com
materiais incompatíveis. Armazenamento por mais de seis meses.
Materiais incompatíveis:
Agentes oxidantes, níquel, carbonila oxigênio e n-butano.
Produtos perigosos da decomposição:
Vapores anestésicos, monóxido e dióxido de carbono.
11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda: Causa asfixia.
Corrosão/irritação da pele: O contato do gás liquefeito com a pele pode causar “queimaduras
pelo frio” (frostbite).
Lesões oculares graves/ irritação O contato do gás liquefeito com os olhos pode causar “queimaduras
ocular: pelo frio” (frostbite). Exposição ao smog fotoquímico irrita a mucosa
dos olhos.
Sensibilização respiratória ou à pele: Não é esperado que o produto provoque sensibilização respiratória
ou à pele.
Mutagenicidade em células Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em células
germinativas: germinativas.
Carcinogenicidade: Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade.
Toxicidade à reprodução: Não é esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução.
Toxicidade para órgãos-alvo Em elevadas concentrações pode diminuir a concentração de
específicos – exposição única: oxigênio e causar aumento da frequência cardíaca e do fluxo de ar,
fadiga anormal, vômito, inconsciência, convulsões, colapso
respiratório e morte. O n-butano pode causar depressão do sistema
nervoso central (SNC) com dores de cabeça, náusea, tontura,
sonolência e confusão. Exposição ao smog fotoquímico irrita o trato
respiratório.
Toxicidade para órgãos-alvo Exposição repetida ao smog fotoquímico pode piorar doenças
específicos – exposição repetida: respiratórias como a asma.
Perigo por aspiração: Não é esperado que o produto apresente perigo por aspiração.
12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto.
Ecotoxicidade: Não é esperado que o produto apresente perigo para organismos
aquáticos.
Persistência e degradabilidade: É esperada rápida degradação e baixa persistência.
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
Número de risco: 23
Grupo de embalagem: -
15 - REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações:
Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998.
Norma ABNT-NBR 14725:2012.
Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010.
Portaria MTE nº 704 de 28 de maio de 2015 – Altera a Norma Regulamentadora nº 26.
16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes:
Esta FISPQ foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do produto químico e fornece informações quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus
perigos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e
contratados quanto aos possíveis riscos advindos do produto.
Siglas:
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
CAS - Chemical Abstracts Service
DL50 - Dose letal 50%
STEL – Short Term Exposure Level
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average
Bibliografia:
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores
ESTUDO DE
ANÁLISE DE
RISCO
CENTRAL DE ARMAZENAMENTO DE GLP – P
2.000
Empreendimento:
Confecção:
2022
SUMÁRIO EXECUTIVO
Neste estudo foram estimados e avaliados os riscos decorrentes da
adoção do modelo de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de GLP
em 1 cenário operacional com desdobramentos diferentes propostos. Foram ainda
estimados e avaliados os riscos decorrentes do modelo de enchimento de
recipientes transportáveis de GLP atualmente adotado no Brasil.
Os riscos foram estimados sob a forma de risco individual, representando a
chance de 1 fatalidade no entorno da instalação, e risco social, representando o
número de fatalidades pela chance de ocorrência dos eventos acidentais, sendo
estes avaliados segundo critérios de avaliação de riscos tecnológicos amplamente
adotados no Brasil.
Foi realizada a análise histórica dos eventos acidentais ocorridos em países
que adotam o modelo de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de
GLP, tendo sido concluído que se trata de um modelo operacional
reconhecidamente perigoso, adotado em decorrência da ausência de unidades
engarrafadoras nestes países e que demanda padrões de segurança rígidos por se
tratar de atividades de risco em meio à população.
O modelo de enchimento de recipientes transportáveis de GLP atualmente
adotado no Brasil é submetido a normas e padrões técnicos de segurança que
contribuem de forma direta na redução e controle dos riscos de acidentes durante
as atividades. A adoção de outros modelos de enchimento de recipientes
transportáveis de GLP demandarão o estabelecimento de padrões de segurança
específicos, devendo ser observado a realização das atividades com gás inflamável
em meio a comunidade.
Como resultado desta análise foi pontuado que o cenário operacional
de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de GLP P-20 em
CENTRAL DE GLP COM PIT-STOP Classe I – NR 20 dentro de áreas urbanas
do município apresenta viabilidade em relação aos riscos de acidentes
tecnológicos. Porém um crescimento desordenado de comunidades nas
imediações podem aumentar o risco proporcinalmente. A viabilidade se deve
ao fato de que todas as medidas e normas técnicas foram aplicadas de forma
condizente.
1. INTRODUÇÃO
Neste relatório de análise de riscos está apresentada a estimativa e
avaliação dos riscos decorrentes do modelo de enchimento fracionado de
recipientes transportáveis de GLP por parte da unidade MINALBA - CORDOVIL –
RJ. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) está contida nos anexos.
Cada tipologia acidental estudada foi associada a um tipo de efeito físico, sendo:
• radiação térmica, para ignição da substância vazada nas tipologias
acidentais de jato de fogo, bola de fogo e ignição da nuvem inflamável (flashfire ou
incêndio em nuvem);
• sobrepressão, para a explosão do vapor inflamável na atmosfera.
Os níveis de fatalidade associados aos efeitos físicos em estudo estão
apresentados na tabela a seguir.
Com base na Tabela 4.5 foram adotadas as categorias B-C para o período
diurno e E para o período noturno, sendo estas compatíveis com as características
da região em estudo.
À estas hipóteses de acidentes foram associadas frequências de
ocorrência oriundas do manual de análise de riscos empregado na Holanda para
planejamento do uso e ocupação do solo, documento este denominado “Reference
Manual Bevi Risk Assessments”, publicado pelo RIVM (National Institute for Public
Health and the Environment), e amplamente utilizado para análises quantitativas de
riscos voltados ao licenciamento ambiental no Brasil.
A partir da amplitude das consequências e das frequências de ocorrência
associadas a cada hipótese acidental foram estimados os riscos individual e social
para cada cenário operacional. Para isto foi considerada a distribuição populacional
apresentada pelo Censo 2010 para o bairro usado nesta análise (Cordovil - RJ).
Para a área industrial do bairro, na qual foi estudado o cenário operacional nº1,
foram levantadas junto as industrias presentes na região o número de
colaboradores presentes em cada instalação, em cada período do dia.
Os riscos individual e social obtidos foram avaliados segundo os critérios
de avaliação definidos e apresentados no Capítulo 6 (Critérios Usados para
Avaliação dos Riscos) deste relatório. Os resultados estão apresentados
diretamente no Capítulo 7 (Análise dos Riscos Cenários Acidentais) deste relatório.
Cilindros P 20
ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – MINALBA – CORDOVIL / RJ
ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO LOCAL: Rio de Janeiro-RJ
Endereço: Rua Edmundo Pereira,242
Engenho da Rainha
ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCO - APR CNPJ: 29.253.743/0001-55
Vigência: 30 de setembro de 2022. Nº de páginas: 017/31
Risco Intolerável
1x10-5/ano
Risco Tolerável
Figura 7.1 - Risco locacional (risco individual) resultante do cenário 1, de acordo com
as FISPQs e Manual ABIQUIM
Figura 7.1.2 - Risco locacional (risco individual) resultante do cenário 1, de acordo com
croqui da SMAC
Risco Intolerável
Risco Tolerável
Legenda:
9. CONCLUSÕES
Os resultados obtidos neste trabalho foram comparados com o critério de
tolerabilidade de riscos formulados pela CETESB (Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo) através da Norma
P4.261(Dez/2011) - “Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para
decisão e termos de referência”. De acordo com a Norma, o critério de
tolerabilidade de riscos, define dois limites de risco individual: o valor de 10-5 por
ano, considerado o limite superior de tolerabilidade e o valor de 10-6 por ano limite
tolerável. Valores de risco individual superiores a 10-5 por ano são considerados
intoleráveis e valores abaixo de 10-6 por ano são considerados trivialmente
toleráveis. Valores compreendidos entre os dois limites representam a zona para a
qual devem ser adotadas medidas de redução de riscos.
7. EQUIPE TÉCNICA
ELABORADOR:
CONFERENTE:
21/10/2016
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 3
2. OBJETIVO........................................................................................................................................................... 3
11. RECOMENDAÇÕES...................................................................................................................................... 14
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
1. INTRODUÇÃO
Em atendimento a Norma Regulamentadora NR 20, foi elaborada uma análise de riscos para utilização da
Central de GLP instalada em clientes industriais.
A metodologia utilizada para a elaboração desta análise de riscos conforme a NR 20 item 20.10.1 é a APR –
Análise Preliminar de Riscos.
2. OBJETIVO
O objetivo deste estudo é descrever as informações básicas necessárias ao desenvolvimento da análise de
riscos APR (Análise Preliminar de Riscos) com a equipe multidisciplinar composta por representes da
NACIONALGÁS, PARAGÁS, BRASILGÁS e SEG & CONSULT, discutindo e analisando os riscos existentes
na atividades de transferência e armazenamento de GLP nos vasos da Central de GLP, recomendando medidas
mitigadoras de forma que este seja operado e mantido ao longo de sua vida útil dentro de padrões toleráveis
de risco durante as atividades de utilização da Central de GLP.
3. RESUMO EXECUTIVO
A atividade de trasferência de GLP das centrais é feita utilizando um veículo abastecedor, para a transferência
do gás do veículo abastecedor para os vasos da central de GLP utiliza-se uma bomba de transferência instalada
no veículo abastecedor através de uma mangueira de GLP.
A atividade de transferência da central de GLP para o ponto de consumo é feita através do sistema de
tubulações.
A atividade de transferência da central de GLP para o sistema de abastecimento de empilhadeira é realizada
através da conexão do gatilho de abastecimento à válvula de abstecimento do recipiente P-21.
4. LISTA DE PARTICIPANTES
EVANDRO REBOUÇAS DE CARVALHO
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO: CREA CE 6133
E-mail: segeconsult@segeconsult.com.br
Empresa: SEG & CONSULT – CONSULTORIA E TREINAMENTOS
GONÇALO ROSA E SILVA JÚNIOR
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO: MTE CE 385.0
E-mail: goncalo@segeconsult.com.br
Empresa: SEG & CONSULT – CONSULTORIA E TREINAMENTOS
CLEBER RODRIGUES VIEIRA
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO: MTE CE 2145
E-mail: cleber@segeconsult.com.br
Empresa: SEG & CONSULT – CONSULTORIA E TREINAMENTOS
LISIO NOBRE
CARGO: SUPERVISOR TÉCNICO
E-mail: lisio.nobre@nacionalgas.com.br
Empresa: NACIONALGÁS BUTANO DISTRIBUIDORA
MANOEL SOARES
CARGO: RESPONSÁVEL TÉCNICO
E-mail: manoel.soares@nacionalgas.com.br
Empresa: NACIONALGÁS BUTANO DISTRIBUIDORA
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
As centrais de Gás LP com capacidade total de armazenamento de 2 até 60 toneladas podem ser compostas
por vários tipos de tanques, conforme descrito abaixo.
5.1. Centrais com Tanques P-190
Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 0,45 m³ e são fabricados de acordo com
a ABNT NBR 8460 e são classificados como transportáveis, abastecidos no local.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter desde 11 P-190 até 22 P-190
Nota 1: As centrais com recipientes classificados como estacionários possuem sistema de aterramento em
atendimento a ABNT NBR 5419.
Nota 2: As centrais com recipientes classificados como estacionários podem possuir equipamentos elétricos
como compressores de GLP, vaporizadores e conjunto de motor e bomba de transferência de GLP, assim
como sistema de iluminação, todos classificados para EX d.
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
Sinônimo:
Gás Liquefeito de Petróleo
Composição:
Mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente em proporções variáveis de propano e/ou
propeno e butanos e/ou butenos
pH:
Não aplicável.
Ponto de fulgor:
- 104 ºC (Propano) / - 108 ºC (Propeno) / - 60 ºC (n-Butano) / - 79 ºC (Buteno-1)
7. DOCUMENTAÇÃO ANALISADA
Lista de Anexos
Nome do Arquivo Planilha / Documento Data de Criação Situação
PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ABASTECIMENTO DE CILINDROS P-21 PROCEDIMENTO - Ativo
MONTADOS EM EMPILHADEIRA
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
8. METODOLOGIA DA ANÁLISE
A Análise Preliminar de Riscos - APR é uma técnica indutiva estruturada para identificar os principais perigos e situações
acidentais, suas possíveis causas e consequências, avaliar qualitativamente seus riscos, analisar as salvaguardas
existentes e propor medidas adicionais (recomendações).
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
- Cabeçalho: Deve ser preenchido com a identificação do subsistema ou tarefa em análise, os documentos de
referência e a data de realização da análise.
- Coluna Perigo: Deve ser preenchida com os perigos identificados para o trecho em Análise ou etapa da tarefa.
- Coluna Causas: Deve ser preenchida com as causas de cada perigo, as quais podem advir de falhas de
equipamentos, erro humano, uma condição de operação do processo não prevista, fatores externos etc.
- Coluna Efeitos: Deve ser preenchida com a descrição dos resultados decorrentes da concretização do perigo
identificado (incluindo os efeitos físicos das possíveis perdas de contenção, a saber: Incêndio em poça,
incêndio em jato, explosão, dispersão de produto tóxico ou inflamável, etc).
- Coluna Detecções/Salvaguardas: Deve ser preenchida com os dispositivos, sistemas ou outros meios de
detecção / salvaguardas já existentes na instalação ou previstos em projeto:
- Detecção - qualquer dispositivo, sistema ou outro meio que possa ser utilizado para perceber ou identificar
a ocorrência do desvio. Somente nos casos de operações assistidas, poderão ser considerados sentidos
humanos ou instrumentos com indicação local.
- Salvaguardas preventivas - qualquer dispositivo, sistema ou ação capaz de interromper a cadeia de eventos
que ocorre a partir de um evento iniciador (causa do desvio), diminuindo a probabilidade de ocorrência do
cenário indesejável (distúrbio operacional, perda de contenção, acidente).
- Salvaguarda mitigadora - é qualquer dispositivo, sistema ou ação capaz de diminuir a severidade das
consequências do cenário indesejável.
- Coluna Frequência: As categorias de frequência visam permitir uma avaliação da frequência do cenário
acidental e não do evento iniciador. Para a classificação da frequência do cenário acidental deve ser
considerada a atuação das salvaguardas preventivas existentes ou previstas em projeto.
Para esta categorização deve ser utilizada a matriz de tolerabilidade de riscos apresentada na Tabela 1.
- Coluna Categoria de Severidade: Categorias de severidade atribuídas aos possíveis efeitos levantados para
o cenário analisado, em relação às seguintes dimensões: segurança pessoal, patrimônio, meio ambiente e
imagem da Companhia.
Para esta categorização deve ser utilizada a matriz de tolerabilidade de riscos apresentada na Tabela 1.
- Coluna Categoria de Riscos: Deve ser registrada a Categoria de risco resultante da combinação da
frequência de ocorrência com a severidade do cenário analisado, em relação às dimensões consideradas no
estudo. Para esta categorização deve ser utilizada a matriz de tolerabilidade de riscos apresentada na Tabela
1.
- Coluna Cenário: Essa coluna deve ser preenchida com o número sequencial de identificação do cenário
acidental.
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
10. PREMISSAS
Utilização da central de GLP ao longo de sua vida útil dentro de padrões toleráveis de risco durante as
atividades de transferência e armazenamento de Gás (GLP) com segurança.
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
11. RECOMENDAÇÕES
R005 Promover treinamento de capacitação para operadores conforme NR 20 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
12. ESTATÍSTICAS
SISTEMA
N° de sistemas: 2
N° 01 – Abastecimento da central de GLP com veículo abastecedor;
N° 02 – Abastecimento de cilindros montados em empilhadeira (recipiente P-21).
N° de cenários: 4
Cenário n° 1.1 – Pequena liberação de gás inflamável no abastecimento da central de GLP com veículo
abastecedor;
Cenário n° 1.2 – Grande liberação de gás inflamável no abastecimento da central de GLP com veículo
abastecedor;
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
13. CONCLUSÃO
Concluímos que a equipe multidisciplinar dessa APR (Análise Preliminar de Riscos) analisou os perigos
existentes durante a operação de transferência e armazenamento de GLP nos vasos de pressão da central de
GLP e operação de transferência de GLP da central para os cilindros montados em empilhadeira (recipientes P-
21) utilizando a Central de GLP e seu respectivo PIT-STOP, as salvaguardas existentes e determinou as barreiras
de proteções necessárias através das recomendações para os cenários de riscos moderados.
Dessa forma, pode-se considerar o risco aceitável, de acordo com o critério de tolerabilidade.
_________________________________________
Evandro Rebouças de Carvalho
Engenheiro de Segurança
CREA CE 6133 - D
Assinado de forma digital por EVANDRO
REBOUÇAS
DN: cn=EVANDRO REBOUÇAS, o=SEG & CONSULT,
ou=DIRETORIA,
email=segeconsult@segeconsult.com.br, c=BR
Dados: 2016.11.03 21:00:39 -03'00'
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
ANEXO - I
21/10/2016
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
O aterramento do vaso estacionário está de acordo com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419.
As instalações elétricas atendem a Norma Regulamentadora NR 10, sendo que para as áreas não
classificadas são realizadas de acordo com a ABNT NBR 5410.
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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0
ANEXO - II
21/10/2016
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O Plano define ações que possam reduzir estes riscos através de inspeções, manutenções preventivas,
controle de equipamentos para área classificada e controle de fontes de ignição.
Durante as manutenções periódicas e inspeções são realizadas vistorias e testes de estanqueidade com
utilização de gás inerte e água com sabão nas conexões, válvulas, drenos e flanges.
A central de GLP possui os seguintes pontos onde podem ocorrer estas emissões fugitivas:
1. Vaso de pressão:
a. Válvula de segurança;
b. Dreno;
c. Válvulas
2. Tubulação de GLP
a. Conexões roscadas
b. Válvulas
c. Vents
d. Vedações de flanges
3. Bomba de GLP
a. Selo de vedação
b. Gaxeta
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