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Engenho da Rainha
Risco - PGR
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Programa de
Gerenciamento
de Riscos
CENTRAL DE ARMAZENAMENTO DE GLP – P 2.000
Empreendimento:

Confecção:

2022

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SUMÁRIO

1. EQUIPE TÉCNICA............................................................................................................................ 3

2. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 4
2.1 . OBJETIVO GERAL. .................................................................................................................. 4
2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO ......................................................................................................... 4

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................................... 5

4. CONTEXTO DO PROJETO ............................................................................................................ 6


4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO ELABORADOR. .................................................................................. 6
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO ............................................................ 6
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO .................................................... 6
4.4 . OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO ................................................................................. 7
4.5 . DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ................................................................................................. 7
4.6 . CARACTERISTICAS DO PRODUTO .................................................................................... 8
4.7 . TRATAMENTO DE EFLUENTES ........................................................................................... 9
4.8 . DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .......................................................................10
4.9 . EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ..............................................................................................10

5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA................................................... 12


5.1 . USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ............................................................................................13
5.2 . HIDROGEOLOGIA ..................................................................................................................13
5.3 . COBERTURA VEGETAL. ......................................................................................................13
5.4 . FAUNA TERRESTRE .............................................................................................................14
5.5 . CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS ..................................................................................14

6. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO. ...................................................... 15


6.1 . PROGRAMAS AMBIENTAIS ................................................................................................16
6.2 . PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ..........................................................................22
6.3 . CONTROLE DE ESTOQUE ..................................................................................................22

7. PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA .........................................................................23


7.1 . APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................23
7.2 . OBJETIVO ................................................................................................................................24
7.3 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608. .....................................................25
7.4 . PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS .................................................................................25
7.5 . CHEFE DE BRIGADA ............................................................................................................26

8. MODELAGEM ESQUEMÁTICA...................................................................................................27
8.1 . ORGANOGRAMA PARA FORMAÇÃO DA BRIGADA ......................................................27
8.2 . INSTRUÇÕES AOS BRIGADISTAS ....................................................................................27

10. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA .................................................... 29

11. EVACUAÇÃO - INSTRUÇÕES PARA O PÚBLICO GERAL ............................................. 32

12. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA ............................................................ 32

ANEXOS ...................................................................................................................................................34

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1. EQUIPE TÉCNICA

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CARLOS EDUARDO - GRADUANDO EM RESPONSÁVELTECNICO


HERDY PELO PGR
ENGENHARIA CIVIL

- TECNICO DE

SEGURANÇA DO

TRABALHO

RODRIGO FONSECA GRADUADO EM APOIO TÉCNICO


ENGENHARIA CIVIL. ADMINISTRATIVO E
REVISÃO

2. OBJETIVOS

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2.1 . OBJETIVO GERAL.

O principal objetivo deste estudo é avaliar os impactos do transporte,


armazenamento, manuseio e distribuição interna (enchimento de cilindros P20)
de gás liquefeito de petróleo GLP, com relação aos aspectos relativos as
medidas de segurança e controle das operações da MINALBA ALIMENTOS E
BEBIDAS LTDA.

2.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Plano de Controle de Gerenciamento de Riscos - PGR,


seguindo as diretrizes para a execução do licenciamento ambiental aos quais
estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº
237/97. Apresentaremos as alterações acrescentadas da ABNT NBR
15.514/2007, necessárias para atividade do comércio com armazenamento de
GLP, como base para regularização junto aos órgãos competentes, da
MINALBA ALIMENTOS E BEBIDAS LTDA.

Figura 01: fonte do Google Earth: MINALBA - 2020

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3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação


deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

✓ Resolução do CONAMA nº. 273;


✓ Resolução SMAC Nº 608 DE 28/03/2016
✓ ABNT NBR 15514: 2020 Atualização, Área de Armazenamento de Recipientes
Transportáveis de GLP
✓ ABNT NBR 5410: 2004, Instalações elétricas de baixa tensão
✓ ABNT NBR 8460: 2003, Recipiente transportável de aço para gás
liquefeito de petróleo (GLP) - Requisitos e métodos de ensaios.
✓ ABNT NBR 9441: 1998, Execução de sistemas de detecção e alarme de
incêndio.
✓ ABNT NBR 10636: 1989, Paredes divisórias sem função estrutural -
Determinação da resistência ao fogo.
✓ ABNT NBR 15186: 2005, Base de armazenamento, envasamento e
distribuição de GLP - Projeto e construção.
✓ ABNT NBR IEC 60079-14, Equipamentos elétricos para atmosferas
explosivas - Parte 14: Instalação elétrica em áreas classificadas (exceto
minas).

Figura 02: fonte autor: MINALBA - 2022


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4. CONTEXTO DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO ELABORADOR.

DESCRIÇÃO DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA CONFECÇÃO DO PGR


RAZÃO SOCIAL: ALPIFIRE SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA
RAMO DE ATIVIDADE: Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial.
CNPJ: 21.080.855/0001-40
CNAE: 8599-6-04/ Grau de risco: 01 (um)
INSCRIÇÃO ESTADUAL: 86.787.377
ENDEREÇO: Rua Edmundo Pereira, 242 – Engenho da Rainha
CIDADE: Rio de Janeiro
ESTADO: RJ
CEP: 20766-500
TELEFONES: (21) 2229-7291
E-MAIL: falecom@alpifire.com.br

4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO.

RESPONSÁVEL TÉCNICO: Rodrigo Fonseca Silva


Engenheiro Civil - CREA-RJ 2016133642

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO: MINALBA ALIMENTOS E BEBIDAS LTDA.


CNPJ: 54.505.052/0012-00.
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: 1121-6/00 - Fabricação de águas
envasadas Grau de Risco 3.
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 7.900,00 m²
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÍDA: 4.370,00 m²

Figura 03: fonte do Google Earth: Demarcação de áreas


MINALBA - 2020

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COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 22°48'49.61"S e Y = 43°17'19.55"O


ENDEREÇO: Avenida DAS MISSOES, 441 - CORDOVIL - Rio de Janeiro/RJ.
CEP: 21010-670
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: O período de funcionamento do
abastecimento de cilindro é de acordo com a necessidade da operação.

4.4 . OBJETIVOS DA CENTRAL DE GÁS GLP.

São objetivos que levaram ao empreendimento a buscar pela


implantação do referido posto: Caracterizar a descrição e a concepção básica
do empreendimento e do seu entorno.

✓ Identificar as possíveis não conformidades legais referentes à poluição.


✓ Nortear a ações propostas no (PGRS) Plano de Gestão de Resíduos
Sólidos, onde for pertinente, (PGR) Plano de Gerenciamento de Riscos,
o (PAE) Plano de Atendimento e Emergência.
✓ Atender as diretrizes das orientações básicas previstas no sistema de
licenciamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
✓ Atender as diretrizes das orientações básicas previstas nos demais
órgãos regulares competentes/fiscalizadores, tais como: CBMERJ e
ANP, assim como atendimentos as instruções normativas nacionais e
internacionais, onde for pertinente.

4.5 . DESCRIÇÃO DA ATIVID ADE.

A principal atividade do empreendimento é o abastecimento de cilindros


P20 para utilização em empilhadeiras, destinadas ao carregamento e
descarregamento de cargas que chegam e que são expedidas pela unidade da
MINALBA.

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Cilindro P20

Figura 03: fonte do Google: Empilhadeira a GLP

O posto de abstecimento caracteriza-se por adquirir o produto na


distribuidora NACIONAL GÁS através de caminhão transportador, o qual
abastece um tanque do tipo P 2.000.

Figura 04: fonte do Google: Abastecimento


do cilindro estacionário

No local já há algumas construções, porém, as mesmas foram


construídas de acordo com as normas vigentes, de acordo com os documentos
apresentados e aprovados pelos órgãos competentes e fiscalização interna da
MINALBA.

Para que um posto de abastecimento a gás GLP funcione, ela precisa


atender alguns critérios pré-definidos em leis e normas, visando a proteção e
segurança do local e seu entorno, por se tratar de um gás inflamável. O Gás a
ser comercializado é o GLP – gás liquefeito de petróleo, o qual possui número
de Classe ONU 1075.

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De acordo com a NBR ABNT 15186 a unidade da MINALBA está


enquadrado na Classe III, ou seja, terá capacidade máxima de 6.240 kg de GLP,
porém seu cilindro estacionário tem capacidade de 2.000 kg, devendo observar
os critérios de segurança específicos para esta classe(NBR ABNT 15.514/2007).

4.6 . CARACTERISTICAS DO PRODUTO.

O gás liquefeito de petróleo (GLP) é obtido pelo refino do petróleo ou


pode acontecer a partir do processamento do gás natural. No refino de petróleo,
o GLP é obtido na parte alta da torre de destilação, após a retirada dos óleos
combustíveis, a gasolina, o querosene, o diesel e a nafta. Geralmente
comercializado em botijões, o GLP está disponível em vasilhames de diferentes
tamanhos para atender a todos os tipos de clientes.
É transportado na forma líquida sob pressão e consumido na fase vapor
na grande maioria das aplicações. É formado pela mistura dos gases propano e
butano, é inodoro, ou seja: não tem cheiro. Por isso, por segurança, recebe um
composto a base de enxofre e de forte odor chamado mercaptana. Essa
substância caracteriza o odor do GLP, que permite a percepção de vazamentos
caso estes ocorram. O GLP é um produto que deve ser manuseado com devido
cuidado devido sua alta capacidade de formar mistura explosiva com o ar.
Conhecer e identificar os perigos relacionados ao GLP é de fundamental
importância para estabelecer as medidas de segurança que devem ser
adotadas em todas as fases do processo.
Os recipientes transportáveis devem ser armazenados sobre piso plano
e nivelado, concretado ou pavimentado, de modo a permitir uma superfície que
suporte a carga e a descarga podendo ou não a (s) área (s) de armazenamento
ser coberta (s). Além disso, os recipientes de GLP cheios devem ser
armazenados dentro da área de armazenamento, separados dos recipientes
parcialmente utilizados ou vazios. Os botijões devem ser armazenados em
áreas bem ventiladas e distantes de vias públicas com rigoroso controle de
possíveis fontes de ignição. Para evitar o acúmulo de GLP no ambiente, regras
para armazenagem de botijões devem ser rigorosamente seguidas.

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Quando os recipientes estiverem cercados por muros, paredes ou


elementos que dificultem a ventilação direta para a via pública os acessos aos
recipientes devem ser confeccionados por grades, telas ou outros materiais que
permitam a ventilação. As áreas de armazenamento de recipientes
transportáveis de GLP e seu entorno até uma distância de 3,0 m, medidos a
partir dos limites do lote de recipientes e do topo das pilhas de armazenamento,
devem ser classificadas como zona 2, e os equipamentos elétricos instalados
dentro desta zona devem estar em conformidade com as NBR 5410 e NBR IEC
60079-14. Os equipamentos destinados ao combate a incêndio devem ser
instalados de forma a garantir acesso rápido e seguro. As áreas de
armazenamento de recipientes transportáveis de GLP devem ser protegidas
por extintor (es) com de carga de pó.
A NBR 15514 de 08/2020 – Recipientes transportáveis de gás liquefeito
de petróleo (GLP) — Área de armazenamento — Requisitos de segurança
estabelece os requisitos mínimos de segurança das áreas de armazenamento
de recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP) com
capacidade nominal de até 90 kg de GLP (inclusive), destinados ou não à
comercialização. Não se aplica às bases de armazenamento, envasamento e
distribuição de GLP, para as quais é aplicável a NBR 15186, e aos recipientes
transportáveis de GLP quando em uso. A não ser que seja especificado de
outra forma por regulamentação legal, os requisitos desta norma não são
obrigatórios para as instalações que já existiam ou tiveram sua construção,
instalação e ampliação aprovadas e executadas anteriormente à data de
publicação desta norma.
Os locais que armazenam, para consumo próprio, cinco ou menos
recipientes transportáveis, com massa líquida de até 13 kg de GLP (cheios,
parcialmente cheios ou vazios), ou carga equivalente em outro tipo de
recipiente, devem atender aos seguintes requisitos: estar em local aberto com
ventilação natural; estar afastado no mínimo 1,5 m de outros produtos
inflamáveis, de fontes de calor, de faíscas, ralos, caixas de gordura e de
esgotos, bem como de galerias subterrâneas e similares; não podem estar
expostos ao público.
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Considerado uma das fontes de energia mais econômica, prática e


limpa, o GLP é combustível seguro que pode ser facilmente transportado para
longas distâncias, não é tóxico e não contamina os mananciais de água nem o
solo. As áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP devem
ser classificadas pela capacidade de armazenamento, em quilogramas de GLP,
conforme tabela abaixo.

Figura 05: Tabela de classes: Fonte ABNT 2005

Figura 06: Proporção dentro do Botijão de 13Kg: Fonte ANP - 2018

4.7 . TRATAMENTO DE EFLUENTES.

A que o empreendimento exerce, ou seja, o armazenamento de gás,


não é uma atividade que faz uso de água e dessa forma, não gera efluentes
líquidos industriais. Será gerado apenas o esgoto sanitário, que deverá ser
tratado individualmente, por sistema próprio e adequado.

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4.8 . DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.

A geração de resíduos pela atividade será de resíduos provenientes do


escritório (recicláveis) e banheiros (Classe II), não sendo gerados resíduos
contaminados. Ambos resíduos serão encaminhados à coleta pública municipal,
sendo o orgânico destinado ao aterro sanitário, e os recicláveis à coleta seletiva
municipal. Como os vasilhames (botijões) de gás são retornáveis e reutilizáveis,
será adotado o sistema de logística reversa pelo estabelecimento, ou seja, serão
coletados dos clientes e recolhidos pelo fabricante para novo processo de
envasamento de gás.

4.9 . EMISSÕES ATMOSFÉRICAS.

O gás GLP é classificado como gás inflamável, conforme descrito em


sua FISPQ – Ficha de informações de segurança de produtos químicos. Ou seja,
quando em contato com o ar forma uma mistura explosiva que entra em ignição
com facilidade causando acidentes geralmente com graves consequências para
pessoas e instalações. Entretanto, nas condições normais de uso, recipientes de
GLP não explodem.

Todas as recomendações de armazenamento, manuseio e utilização


segura do GLP estão contidas na correspondente Ficha de Informação de
Segurança do Produto Químico-FISPQ (Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09) e
Norma NBR 15.514/2007 – Área de armazenamento de recipientes
transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados ou não à
comercialização — Critérios de segurança.
Obs.: Ver laudos técnicos e documentos, tais como: PGR da unidade
(Programa de Gerenciamento de Riscos), e no PCA (Programa de
Conservação Auditiva), Certificado de Despacho CD-02933-14 CBMERJ,
Instrução de Trabalho Nacional Gás, e PCMSO (Programa de Controle Médico
e Saúde Ocupacional), e outros.

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Ruído – Segundo a Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro 1977, a Portaria nº


3.214, de 08 de junho de 1978, disposto no anexo 01 da NR – 15. O limite de
exposição ao ruído contínuo é de 85 dB(A) para uma jornada de 08:00 horas
diária de trabalho. E vedada a permissão de trabalhadores no local de trabalho
exposto a um limite de exposição que ultrapasse 115 dB(A) sem proteção
adequada, durante o abastecimento dos cilindros P20 ou outras atividades de
risco.

Quanto as emissões o produto analisado é o Gás Liquefeito de Petróleo


(Gás LP). Composição química do produto, a composição do GLP considerado
pode ser observada na tabela 01 abaixo:

TABELA 01: COMPOSIÇÃO QUIMICA DO GLP.

COMPONENTE %MOLAR

PROPANO 25,0

n-BUTANO 66,0

PROPILENO 9.0
TABELA 01: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO GLP: Fonte ANP - 2018

Propriedades físico-químicas (efeitos de Inflamabilidade). Nome do


produto: Gás LP; · Natureza Química: Mistura de hidrocarbonetos;
a) Informações e Medidas de segurança gás inflamável. Eliminar todas
as fontes de ignição impedir centelhas, fagulhas, chamas e não fumar na área
de risco, isolar os escapamentos de todas as fontes de ignição; ·Estancar os
escapamentos se isto puder ser feito sem risco.
b) Informações sobre riscos de Incêndio e explosão temperatura de
autoignição: Butano ................... 405 °C
Propano ................ 466 °C

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5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Para caracterizar a influência do empreendimento, tanto no meio físico,


social e econômico, foi delimitada a área diretamente afetada por seus impactos,
que corresponde às transformações primárias/diretas devido ao
empreendimento, de acordo com as NBRs 13523 e 14024, dessa forma
considerou-se a própria área onde está instalado o posto de abastecimento da
unidade MINALBA e a região do entorno (raio de 100m), em função de serem
estas que irão sentir diretamente os impactos gerados por um vazamento, de
acordo com a Ficha de Emergência PETROBRÁS.

Figura 07: Áreas de Influência do Empreendimento: Adaptação Autor – 2022

Os limites das áreas de influência variam de acordo com os elementos


dos meios físico, biótico e social, conforme os seguintes critérios:
• Área Diretamente Afetada (ADA): contempla os ambientes naturais e sociais
efetivamente alterados pela implantação do projeto. Corresponde à área a ser
ocupada pela posto de abastecimento e área diretamente afetada pela
instalação de estruturas, seja durante sua fase de implementação
(construção) e operação.

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• Área de Influência Direta (AID): consiste na área onde ocorrerão os maiores


efeitos da atividade comercial, tanto relativa ao meio ambiente, quanto às
comunidades e economia local. Trata-se do espaço territorial ampliado da ADA.

• Área de Influência Indireta (AII): é definida como aquela onde poderá ocorrer
algum impacto da instalação e operação do empreendimento, de forma indireta
e menos intensa que na AID.

Figura 08: Áreas de Influência do Empreendimento: Adaptação Autor - 2022

5.1 . USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.

Pode-se perceber que o uso e a ocupação do solo na AID é, na grande


maioria, a própria unidade, comercial e de serviços, com alguns terrenos baldios
e/ou abandonados.

5.2 . HIDROGEOLOGIA.

Próximo ao local não se observa a presença de recursos hídricos


naturais ou artificiais, perenes ou intermitentes, ou seja, não sofrerão
interferência das atividades do empreendimento.
5.3 . COBERTURA VEGETAL.

A edificação está inserida em área consolidada, não havendo presença


de unidades de conservação e áreas de preservação permanente em seu
entorno. A vegetação próxima ao local é composta pela arborização urbana

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presente em canteiros e calçadas e árvores isoladas no entorno do terreno.

PLANTIO DE SOMBREIRO CANTEIRO NA FACHADA

Figura 09: Distanciamento da cobertura vegetal mais densa: Adaptação Autor - 2022

5.4 . FAUNA TERRESTRE.

Não se observou a presença de fauna terrestre próximo ao


empreendimento, apenas pássaros que venham a transitar pelo local. Não
haverá interferência pelo empreendimento em espécies de valor científico, raras
ou ameaçadas de extinção.

5.5 . CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS.

O local caracteriza-se por área urbanizada e consolidada. O entorno do


empreendimento caracteriza-se, de maneira geral, pelo uso comercial, canteiro
de obras públicas, e de serviços. Há também posto de serviço, DETRAN RJ –
Parada de Lucas, porém os mesmos estão fora da AID.

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6. AVALIAÇÃO DE ACIDENTES NAS ÁREAS DE RISCO.

A seguir na tabela 02, serão identificados sistematicamente os impactos


ambientais gerados na fase de instalação e operação da atividade. Após análise
dos impactos ambientais que podem ocorrer com a atividade aqui especificada,
foram propostas medidas que visam minimizar ou mitigar os impactos adversos
identificados.

TABELA 02 - Medidas mitigadoras para os impactos identificados

ASPECTO IMPACTO MEDIDAS MITIGADORAS

Implementar um Programa de gerenciamento


Resíduos sólidos na Contaminação do solo pelo de resíduos sólidos da construção civil
Construção civil descarte inadequado RESPONSABILIDADE: Empresa
terceirizada contratada para a construção.

Implementar o gerenciamento correto de


Resíduos sólidos da Contaminação do solo pelo
resíduos sólidos do estabelecimento
atividade descarte inadequado
RESPONSABILIDADE: MINALBA.

Vazamentos Armazenar os produtos em área bem


ventilada, respeitando as distâncias definidas
em norma. Exibir placas em lugares visíveis
com dizeres:
Dispersão e formação de
"PERIGO - INFLAMÁVEL" e " É
nuvem inflamável
EXPRESSAMENTE PROIBIDO O USO DE
Pouca ventilação da FOGO E DE QUAISQUER INSTRUMENTOS
área de QUE PRODUZAM FAÍSCAS" (NBR 15514).
armazenamento
RESPONSABILIDADE: MINALBA.

Manusear os produtos corretamente; deixá-los


Fontes de ignição
próximas ao longe de fontes de ignição; ter disponíveis
Possibilidade de explosões
armazenamento dos dos botijões extintores de incêndio de pó químico seco.
produtos RESPONSABILIDADE: MINALBA

Armazenamento Conferir os botijões recebidos quanto ao


incorreto dos estado de conservação do recipiente;
produtos Perda da qualidade e armazenar os produtos de forma correta,
segurança dos recipientes conforme critérios da norma; realizar a carga e
Manuseio incorreto descarga de recipientes com cuidado.
dos botijões
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6.1 . PROGRAMAS AMBIENTAIS.

Foram definidos alguns programas ambientais que se adequem aos


impactos identificados nos itens anteriores. O objetivo destes programas é o
controle, mitigação e/ou minimização dos potenciais impactos ambientais que
poderão ser causados pelo empreendimento, o qual deve adotar o que lhe for
pertinente. A seguir estão descritos os programas:

1. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS.

OBJETO DO PROGRAMA: Resíduos Sólidos dos serviços


administrativos.

OBJETIVO: Garantir a segregação, armazenamento e destinação final


ambientalmente adequada de resíduos sólidos que são gerados nas operações
diárias do empreendimento.

DESCRIÇÃO: Através de um Plano de gerenciamento de resíduos


sólidos – PGRS, atender os princípios definidos na Política Nacional de Resíduos
Sólidos, Lei n° 12.305/10, quanto aos resíduos gerados na instalação e operação
do empreendimento em questão.

2. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.

OBJETO DO PROGRAMA: Gás GLP (atmosfera explosiva).


OBJETIVO: Prevenir acidentes/incêndios/explosões com o material inflamável
armazenado e comercializado no local (Gás GLP), atendendo a Norma NBR
15.514/2007.

DESCRIÇÃO: O estabelecimento deverá exibir no mínimo 2 (duas)


placas em lugares visíveis com os seguintes dizeres: "PERIGO - INFLAMÁVEL"
e "É EXPRESSAMENTE PROIBIDO O USO DE FOGO E DE QUAISQUER
INSTRUMENTOS QUE PRODUZAM FAÍSCAS", visando a proteção da
integridade do armazenamento dos produtos e segurança do local e seu entorno.
Também deverá possuir no mínimo 04 (quatro) extintores de incêndio de pó
químico seco, devidamente inspecionados e com validade em dia, com

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capacidade extintora individual mínima de 6,0kg do tipo ABC.


Esses instrumentos evitam o contato dos produtos com fontes de ignição,
diminuindo o risco de sinistros, e caso aconteçam, há extintores com
características que permitem seu uso eficiente para atendimento à essas
emergências.

3. ARMAZENAGEM E MANUSEIO.

OBJETO DO PROGRAMA: Armazenamento de Gás GLP Classe III.

OBJETIVO: Atender aos critérios de armazenamento e manuseio


definidos em normas (NBR 15.514/2007).

DESCRIÇÃO: As áreas de armazenamento Classe III, caso desta


unidade, está em conformidade com as distâncias mínimas de segurança em
relação aos seuslimites, estabelecidas na Norma.

Os recipientes de GLP cheios, vazios ou parcialmente utilizados devem


ser dispostos em lotes, podendo conter até 312 recipientes de massa líquida
igual a 20 kg por lote, não podendo ser empilhados, somente armazenados na
posição vertical. As áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de
GLP não podem estar situadas em locais fechados sem ventilação natural.

Os recipientes que apresentarem defeitos ou vazamentos devem ser


armazenados separadamente, em local ventilado, devidamente identificado,
sendo obrigatória a sua remoção imediata pelo distribuidor ou revendedor
responsável pela comercialização.

As operações de carga e descarga de recipientes devem ser realizadas


com cuidado para que não sejam danificados, constituindo-se risco potencial
para a área de armazenamento, a construção no imóvel ou nos imóveis vizinhos
e o público em geral.

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6.2 . PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO.

Dada à natureza altamente inflamável do produto (GLP), nunca será


demasiado insistir na necessidade de prevenção de incêndios. Entre as medidas
devem ser destacadas:
• Instalação de kit de detecção de vazamentos;
• A proibição de fumar no local de trabalho e a eliminação de todos os focos
de combustão;
• Procedimentos periódicos de treinamento com os extintores de incêndio, no
ambiente de trabalho;
• Manutenção adequada dos veículos para evitar situações de aquecimento
desnecessárias de partes das mesmas, como faíscas das descargas;
• Instalação de barreiras contra incêndio, sistemas de aspersão, extintores e
mangueiras de incêndio; e o adestramento do pessoal no uso dos
equipamentos;
• Armazenagem correta do material inflamável; Instalação de equipamento
elétrico a prova de explosão se necessário.

6.3 . CONTROLE DE ESTOQUE.

A delimitação da área de armazenamento deve ser através de pintura no


piso ou por meio de cerca de tela metálica, gradil metálico ou elemento vazado
de concreto, cerâmica ou outro material resistente ao fogo, para assegurar ampla
ventilação. Para áreas de armazena mento superiores a classe III, também
demarcar com pintura no piso o local para os lotes de recipientes.

Não é permitida a circulação de pessoas estranhas ao manuseio dos


recipientes transportáveis de GLP na área de armazenamento. A distância
máxima a ser percorrida, de qualquer ponto dentro da área de armazenamento,
quando cercada, até uma das aberturas, não pode ser superior a 25m, conforme
ABNT NBR 9441. Na área de armazenamento não é permitido o empilhamento
de recipientes transportáveis de GLP, com massa líquida superior a 13K de
GLP.

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7. PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA

Para definição do referido Projeto, foram consideradas as normas da


ABNT especificas como:

NBR 10898 – ABNT -Sistema de iluminação de emergência

NBR 12963 - ABNT – Sistema de proteção por extintor de incêndio

NBR 14100 – Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto

NBR 5410/1997 - Instalações elétricas de baixa tensão.

ABNT NBR 9077/2001 – Saídas de emergência em edifícios.

ABNT NBR 13434-1/2004 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.


Parte 1: Princípios de projeto.

ABNT NBR 14023:1997 – Registro de atividades de bombeiros

ABNT NBR 14276/1999 – Programa de brigada de incêndio ABNT NBR


14608/2000 – Bombeiro profissional civil.

7.1 . APRESENTAÇÃO.

O presente Plano de Atendimento de Emergência tem por finalidade


descrever as medidas de segurança contra incêndio e pânico previsto no Código
de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), de uma edificação onde
funciona um Depósito de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Toda e qualquer
situação de anormalidade com potencial de dano para a comunidade do entorno
do depósito, deverá ser comunicada aos órgãos de segurança pública,
principalmente ao Corpo de Bombeiros, através do telefone 193 que, em caso
de necessidade, acionará a unidade mais próxima.

Segundo o Art. 1º - Do (COSCIP), Esse Código estabelece normas de


Segurança Contra Incêndio e Pânico, regula a prestação de serviço especial não
relacionado com a missão-fim do Corpo de Bombeiros e institui medidas
administrativas para a sua execução.

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Este trabalho pretende informar aos funcionários, sobre os procedimentos


a serem adotados para a prevenção de sinistros e o combate dos mesmos em
seus princípios.

Acreditamos que se os colaboradores tiverem conhecimentos básicos


sobre prevenção de incêndios, certamente desenvolverão comportamentos
preventivos de modo a evitar as condições que levam ao fogo.

Tais providências proporcionarão eventos sem surpresas desagradáveis,


capazes de causarem pânico e ferimentos nos presentes.

A todos envolvidos neste trabalho caberá o aperfeiçoamento, objetivando


tornar-se qualificado para o exercício de suas atividades, objetivando as
oportunidades em alcançar um ambiente com o máximo de segurança.

Este plano visa descrever orientações e procedimentos a serem seguido


pelos funcionários e visitantes de todas as instalações da Serve Gás, quando da
ocorrência de princípios de incêndio, sinistros, acidentes químico-biológicos,
casos extremos de violência interna ou externa, distúrbios civis e ameaças
naturais externas.

7.2 . OBJETIVO.

O Plano de Emergência do estabelecimento tem por objetivo a


preparação e organização dos meios existentes para garantir a salvaguarda dos
seus ocupantes em caso de ocorrência de uma situação perigosa,
nomeadamente de incêndio.

O presente Plano de Emergência é elaborado na base dos riscos de


incêndio e de pânico, uma vez que as ocorrências resultantes de outras
situações perigosas, nomeadamente catástrofes naturais como terremoto e
alerta de bomba têm consequências semelhantes; contudo, no que se refere ao
risco de terremoto são apresentadas no presente Plano algumas disposições
particulares.

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7.3 . INFORMAÇÕES PRELIMINARES ABNT NBR 14608.

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.

Acidente – Toda ocorrência, que foge ao controle de um processo,


sistema ou atividade, decorrente de fato ou ação intencional ou acidental da qual
possam resultar danos às pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos ou ao
patrimônio próprio ou de terceiros.

Bombeiro Civil – Profissional treinado para atuar e intervir quanto ao


princípio de incêndio.

Brigadista de Incêndio – Profissional que faz parte do quadro de


trabalhadores do empreendimento e que está apto a intervir quando necessário
no combate de um princípio de sinistro.

Grupo de Apoio – O grupo de apoio é composto por terceiros (por


exemplo, pessoal da manutenção, serviços de segurança patrimonial,
telefonista, serviços de limpeza etc.) ou não, treinados e capacitados, que irão
auxiliar na execução dos procedimentos básicos de emergência contra incêndio.

7.4 . PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.

Uma das condições essenciais para garantir a eficácia de um Plano de


Emergência é a sua correta e perfeita atualização. Para o efeito, afigura-se
indispensável que sejam comunicadas previamente aos responsáveis pelo Plano
de Emergência quaisquer alterações ao nível das condições físicas da
organização dos meios humanos relacionados à segurança.

Dentre as situações passíveis de exigir atualização do Plano salientam-


se as seguintes:

• Alterações a compartimentação do Depósito de GLP;

• Alteração significante do contingente da população flutuante e/ou fixa;

• Modificações nas vias de acesso ao Depósito de GLP;

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• Alterações nas saídas e vias de evacuação;

• Instalação de novos equipamentos técnicos;

• Alterações na sinalização interna;

• Organização do sistema de segurança.

Na ocorrência de alterações o Chefe da Brigada deverá proceder à


atualização do Plano de Emergência, fazendo as mudanças necessárias. Todas
as alterações efetuadas ao Plano de Emergência deverão ser comunicadas aos
detentores de exemplares do mesmo.

7.5 . CHEFE DE BRIGADA.

É o responsável pelas operações táticas em uma emergência. As ações


e decisões iniciais estão definidas a seguir:
• Definir, em conjunto com o Encarregado da área, as ações e estratégias a
serem adotadas;
• Manter o Comando informado do andamento da emergência;

Figura 10: Brigadista de incêndio: Adaptação Autor - 2022

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8. MODELAGEM ESQUEMÁTICA

8.1 . ORGANOGRAMA PARA FORMAÇÃO DA BRIGADA.

Figura 11: Modelo para montagem da brigada de incêndio - ABNT

8.2 . INSTRUÇÕES AOS BRIGADISTAS.

Estas instruções dirigem-se especialmente aos brigadistas da


MINALBA, os quais possuem treinamento e certificação, considerando-se que
todos os seus elementos delas terão conhecimento e colaborará na sua
aplicação. Em termos gerais são as seguintes:

• Soar o alarme ao perceber o sinistro;


• Socorrer as pessoas que se encontrem em perigo imediato;
• Dar o alarme à Direção do estabelecimento e aos outros servidores
• Dar ou confirmar o alerta ao corpo de bombeiros;
• Iniciar o combate ao foco de incêndio com os meios de intervenção existentes;
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9. DESCRIÇÃO DA PLANTA

Figura 12: Planta de situação do GLP MINALBA: MINALBA - 2022

Característica de funcionamento: Armazenagem e Distribuição de


Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) mais conhecido como gás de cozinha.
Pessoas portadoras de deficiências: Sem informações (a averiguar e
atualizar).
Brigada de incêndio: Sem informações (a averiguar e atualizar).

Recursos materiais: Reservatório de água, ferramentas de operação,


extintores de incêndio, descritos em detalhes em documentos anexos.

Distância do Corpo de Bombeiros: 7,60 Km.

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Figura 12: Deslocamento Bombeiros-Minalba: Google Maps - 2022

Meios de ajuda externa: De acordo com o PAM – Plano de Ajuda Mútua.

10. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA

a) Sismos

As principais causas de acidente durante um tremor de terra são:

• Desmoronamento total ou parcial de edifícios;


• Atuação humana precipitada devido ao pânico;
• Incêndios, agravados normalmente por falta de água e dificuldade nos
acessos;
• Queda de móveis, candeeiros e outros objetos;
• Queda de cabos de energia elétrica;

Em caso de ocorrência de sismo, durante o mesmo os elementos da


segurança do estabelecimento deverão proceder da seguinte forma:

• Dominar o pânico, manter a calma;


• Proteger-se no vão de uma porta interior, no canto de uma sala ou
debaixo de uma escrivaninha ou mesa; estar atento à eventual queda de
objetos tais como candeeiros e móveis. Manter-se afastados das janelas
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e envidraçados;
• Não ligar aparelhos elétricos.

Após o sismo deverão iniciar as suas funções de segurança procedendo,


de acordo com a gravidade do mesmo, nos seguintes termos:

• Antes de iniciar a deslocação pelo edifício proteger a cabeça e o rosto;


• Efetuar os cortes gerais de eletricidade e água;
• Inspecionar as instalações fazendo o inventário de eventuais anomalias
e prejuízos;

• Se necessário promova a evacuação do edifício encaminhando os


ocupantes para o exterior, em local afastado de edifícios ou muros –
Plano de Evacuação;Verificar se há feridos e socorrê-los; se houver
feridos graves não os remova a menos que corram perigos. Alertar o
serviço de bombeiros / ambulâncias;
• Se existirem incêndios desencadear o Plano de Emergência;
• Limpar urgentemente os produtos inflamáveis que eventualmente se
tenham derramado;
• De acordo com a gravidade da situação e as necessidades
manifestadas, contatar a Direção do estabelecimento e a defesa Civil;
• Ligar um rádio e seguir as instruções da Defesa Civil e das outras
autoridades.

b) Inundações

Os brigadistas da MINALBA devem efetuar o corte parcial da água na


válvula de corte adequada; se necessário proceda ao corte geral da água,
situado na base do reservatório.

Proceda ao escoamento das águas, construindo, se necessário,


barreiras por forma a encaminhar a água para o ralo de pavimento mais próximo
ou para o exterior.

Contactar a Direção da MINALBA, que por sua vez contatará o Corpo


de Bombeiros e a Defesa Civil.

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c) Escapamento de gás

❖ Efetue o corte geral do gás na válvula de corte situada no exterior;


❖ Não ligue qualquer aparelho elétrico, ou sequer o interruptor da luz;
❖ Arejar o local, abrindo as portas e janelas;
❖ Se necessário combata as chamas usando extintores de pó químico
seco;

d) Nunca use chamas para procurar a fuga. E sim sistema de


borbulhamento com sabão líquido.

e) Acidentes de Trabalho

Em caso de acidente de trabalho, e atendendo à sua gravidade, o


sinistrado deverá ser transportado de imediato ao posto de socorros mais
próximo ou ao hospital Municipal de Bacabal. Na ocorrência de acidente de
trabalho mortal o local deve ser isolado e, para além da chamada dos serviços
de socorro e da comunicação ao IML – Instituto Médico Legal e Polícia Militar
para isolamento da área.

Em caso de acidente de trabalho:

▪ Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê nada a
beber;
▪ Informe imediatamente ao chefe;
▪ Suprima imediatamente a causa do acidente;
▪ Chame os meios de socorro externos: Ambulância, Bombeiros etc.;
▪ Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços
externos os seguintes elementos;
o Nome da entidade;
o Endereço;
o Nome da Vítima;
o Natureza do acidente;
o Estado da vítima;
Em caso de acidente de trabalho de origem elétrica deverão ser
seguidos os seguintes procedimentos especiais.

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o Corte imediatamente a corrente elétrica, desligando a ficha do aparelho ou
o interruptor geral do quadro do piso;
o No caso de não ser possível cortar a corrente ou for muito demorado fazê-lo
separe a vítima das partes em tensão tomando as seguintes medidas;
o Isole-se colocando-se sobre uma superfície de material não condutor e seco
(plásticos, borracha, madeira, têxteis, etc.) e proteja as mãos com luvas de
borracha, um saco de plástico, uma toalha ou peça de roupa ainda
recorrendo a varas ou cabos de madeira, igualmente secos; o Em todos os
casos, ao separar o sinistrado das partes em tensão deve fazê- lo de uma forma
brusca, procurando não o agarrar firmemente;
o Se a vítima não der sinais de vida, depois de desligar a corrente elétrica faça-
lhe imediatamente a respiração artificial, de preferência pelo método boca-
boca, e a massagem cardíaca externa. Contate outra pessoa, que por sua
vez contatará os meios de socorro exteriores;

11. EVACUAÇÃO - INSTRUÇÕES PARA O PÚBLICO GERAL


▪ Ao ouvirem o sinal de alarme (toque de campainha muito prolongado),
seguir as instruções do brigadista responsável pela evacuação da
escola;
▪ Não te preocupes com materiais e objetos. Deixa-os sobre as mesas,
sai e feche a porta;
▪ Siga os sinais de saída em silêncio. Não corra;
▪ Desça as escadas encostado à parede. Não volte atrás;
▪ Não pares na porta de saída. Esta deve estar livre;
▪ Dirige-te para o local que o brigadista te indicar, para se apurar que não
falte ninguém.

12. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA


✓ Perante um incêndio mantenha-se sempre a calmo;
✓ Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à classe
de incêndio;
✓ Caso você não consiga dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos
colaboradores. Avise rapidamente a direção da ocorrência do fogo;

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✓ Se o fogo se prender às tuas roupas, não corras. Jogue-se ao chão a fim
de apagar o fogo por abafamento;
✓ Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os braços;
✓ Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe
agachado. Junto ao solo onde há menos fumaça;
✓ Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde socorro.

13. CONCLUSÕES

Nenhum sistema de Prevenção a Sinistros será eficaz se não houver o


elemento humano preparado para operá-lo.

Esse elemento humano, para poder combater eficazmente um incêndio


em seu princípio e proceder a um plano de abando, deverá estar perfeitamente
treinado. É um erro pensar que, sem treinamento, alguém, por mais hábil que
seja, por mais coragem que tenha, por maior valor que possua, seja capaz de
atuar de maneira eficiente quando do surgimento do Sinistro.

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14. REFERÊNCIAS

ATALLAH, Sami. Manual do Industrial Risk Management. ALAPAM.

CCPS – Center for Chemical Process Safety. Guidelines for Hazard Evaluation
Procedures. Second Edition. AICHE – American Institute of Chemical Engineer.
1992.

DUARTE, Moacir. Riscos Industriais: etapas para a investigação e a prevenção


de acidentes. Rio de Janeiro: FUNENSEG, 2002.

DNV Technica Software Products Division. PHAST Professional Training Course


Manual. 2009.

CETESB. Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de


Riscos P4.261. Maio de 2003.

TARALLI, Guglielmo; SILVA, Gil Anderi da; SIMÕES, Reinaldo Augusto Gomes.
Manual do curso de Gestão Ambiental e Segurança de Processos na Indústria.
1996.

NBR 13523 – Central de gás liquefeito de petróleo (GLP).

NBR 14024 – Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Sistema de


abastecimento a granel - Procedimento operacional.

NBR 15514 – Área de armazenamento de recipientes transportáveis de gás


liquefeito de petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização — Critérios de
Segurança.

Resolução ANP n. 05, de 26 de fevereiro de 2008.

Resolução SMAC N° 608/2016.

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15. EQUIPE TÉCNICA

ELABORADOR:

Carlos Eduardo Herdy


Responsável Técnico
MTE 50893 - RJ
CREA – 2016130624

CONFERENTE:

Engenheiro Rodrigo Silva Fonseca


Analista Técnico
Engenheiro Civil
CREA – 2016133642

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Engenho da Rainha
Risco - PGR
CNPJ: 29.253.743/0001-55
Vigência: 23 de agosto de 2022 a 23 de agosto de 2024. Nº de páginas: 034/34

16. ANEXO

FICHA DE EMERGÊNCIA PETROBRÁS

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – MINALBA – CORDOVIL / RJ Página 34


Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: G.L.P. Página 1 de 9

Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: G.L.P.
Código interno de identificação: BR0401
Principais usos recomendados para Combustível
a substância ou mistura:
Nome da empresa: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.
Endereço: Rua Correia Vasques 250
20211-140 - Cidade Nova - Rio de Janeiro (RJ).
Telefone: 0800 728 9001
Telefone para emergências: 08000 24 44 33

2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

- Classificação de perigo do produto: Gases inflamáveis – Categoria 1


Gases sob pressão – Gás Liquefeito
Mutagenecidade em células germinativas, Categoria 1B
Carcinogenicidade, Categoria 1A

- Sistema de classificação adotado: Norma ABNT-NBR 14725-2:2009 – versão corrigida 2:2010.


Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.

Outros perigos que não resultam Causa asfixia através da redução da concentração de oxigênio no ar.
O contato com o gás liquefeito pode provocar “queimaduras pelo frio”
em uma classificação:
(frostbite). O produto contribui para a formação do smog fotoquímico.

ELEMENTOS APROPRIADOS DA ROTULAGEM

- Pictogramas

- Palavra de advertência PERIGO

- Frases de perigo: Gás extremamente inflamável.


Contém gás sob pressão: pode explodir sob efeito do calor.
Pode provocar defeitos genéticos.
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: G.L.P. Página 2 de 9

Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores

Pode provocar câncer.

- Frases de precaução: Obtenha instruções específicas antes da utilização.


Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido todas as
precauções de segurança.
Mantenha afastado de calor, faíscas, chama aberta, superfícies
quentes. - Não fume.
Use proteção dos olhos, luvas de proteção.
Em caso de exposição ou suspeita de exposição: Consulte um
médico.
Vazamento de gás com chamas: não apague, a menos que se possa
conter o vazamento com segurança.
Elimine todas as fontes de ignição se puder ser feito com segurança.
Armazene em local bem ventilado.
Armazene em local fechado à chave.
Mantenha ao abrigo da luz solar. Armazene em local bem ventilado.
Descarte o conteúdo/recipiente em um centro de recebimento de
resíduos perigosos ou especiais, em conformidade com a
regulamentação local, regional ou internacional.

3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES


>>>SUBSTÂNCIA DE PETRÓLEO
Nome químico ou comum: Gás liquefeito de petróleo – G.L.P.
Grupo de substância de petróleo: As substâncias desta categoria contêm principalmente moléculas de
hidrocarbonetos de baixo peso molecular, as quais são o perigo
dominante nos gases de hidrocarbonetos de petróleo. Suas
características físicas e químicas exigem que sejam mantidos dentro
de sistemas rigorosamente fechados. Ao contrário de gases de
refinaria, gases de hidrocarbonetos de petróleo não contêm
compostos inorgânicos (por exemplo sulfeto de hidrogênio, amônia,
monóxido de carbono).
Sinônimo: Gás de petróleo, liquefeito.
Número de Registro CAS: 68476-85-7
Impurezas que contribuam para o Este produto não contém impurezas que contribuam para o perigo.
perigo:
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: G.L.P. Página 3 de 9

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4 -MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Inalação: Remova a vítima para local arejado e mantenha-a em repouso.
Monitore a função respiratória. Se a vítima estiver respirando com
dificuldade, forneça oxigênio. Se necessário aplique respiração
artificial. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.
Contato com a pele: Remova as roupas e sapatos contaminados. Lave a pele exposta
com grande quantidade de água, por pelo menos 15 minutos.
Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.
Contato com os olhos: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo
as pálpebras abertas. No caso de uso de lentes de contato, remova-
as, se for fácil. Contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO
TOXICOLÓGICA ou um médico. Leve esta FISPQ.
Ingestão: Não se aplica, produto gasoso.
Sintomas e efeitos mais Hipóxia causada pela asfixia pode causar fadiga, deficiência visual e
importantes, agudos ou tardios: incoordenação motora, capacidade de alterar o julgamento, cianose,
perda de consciência e em casos severos, morte. O contato com o
gás liquefeito pode provocar “queimaduras pelo frio” (frostbite
).tornando a pele branca ou amarelada com aspecto ceroso.
Proteção do prestador de socorros O tratamento sintomático deve compreender, sobretudo, medidas de
e/ou notas para o médico: suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos,
além de assistência respiratória. Em caso de contato com a pele não
friccione o local atingido.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Compatível com pó químico, espuma resistente a álcool, dióxido de
carbono (CO2) e neblina de água.
Meio de extinção não recomendados: Jatos d’água. Não jogue água diretamente no ponto de vazamento,
pois pode ocorrer congelamento.
Perigos específicos da mistura ou Gás extremamente inflamável.
substância: Risco de explosão, se a ignição for à área fechada.
Espontaneamente explosivo à luz do sol com cloro.
Forma mistura explosiva com o ar e agentes oxidantes.
Combustão pode gerar fumos anestésicos.
Medidas de proteção da equipe de Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA) com
combate a incêndio: pressão positiva e vestuário protetor completo.
Combata o incêndio à máxima distância possível ou monitorar os
esguichos. Se possível, combata o incêndio a favor do vento.
Não extinguir o fogo antes que o vazamento seja contido.
Para grandes incêndios, utilize suportes de mangueiras ou monitore
os esguichos, se isto for impossível abandonar a área.
Resfrie os contêineres com grandes quantidades de água até que o
fogo tenha sido extinguido.
Remova os recipientes da área de incêndio, se possível, sem correr
riscos adicionais.
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de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: G.L.P. Página 4 de 9

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6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais

Para o pessoal que não faz parte dos Elimine todas as fontes de ignição. Impedir fagulhas ou chamas. Não
serviços de emergência: fume na área de risco e impeça que ocorram fagulhas e chamas.
Isolar a área, em um raio de 100 metros, no mínimo, em todas as
direções. Não toque nos recipientes danificados ou no material
derramado sem o uso de vestimentas adequadas. Evite inalação,
contato com os olhos e com a pele. Utilize equipamento de proteção
individual conforme descrito na seção 8.
Para pessoal de serviço de emergência: Utilizar EPI completo, com óculos de segurança, luvas de proteção
de PVC, vestimenta de impermeável.
Precauções ao meio ambiente:
Utilize spray d’água para reduzir os fumos no ar. Utilize ar forçado
para manter a concentração do gás abaixo do valor explosivo.
Métodos e materiais para contenção e Interrompa o vazamento se não houver risco. Alivie o conteúdo
limpeza: vagarosamente para a atmosfera. Ventile a área de vazamento ou
remova o recipiente para área bem ventilada.
Diferenças na ação de grandes e Não há distinção entre as ações de grandes e pequenos vazamentos
pequenos vazamentos: para este produto.

7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O MANUSEIO
- Precauções para manuseio seguro: Evite inalação dos fumos. Mantenha os recipientes bem fechados e
adequadamente identificados. Mantenha o protetor de válvula do
cilindro (CAP) em sua posição, até o momento do uso. Não abra o
cilindro se o mesmo apresentar sinais de danos. Evite o contato com
a pele, olhos e roupas. Evite respirar vapores/névoas do produto.
Utilize equipamento de proteção individual ao manusear o produto,
descritos na seção 8. Se o gás for lançado para um lugar confinado,
imediatamente evacue a área.
- Medidas de higiene: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem
as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas
contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de sua
reutilização.
Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade
Prevenção de incêndio e explosão: Gás extremamente inflamável. Mantenha recipientes longe de fontes
de calor e de ignição. Forma misturas explosivas com o ar e agentes
oxidantes. O recipiente pode romper devido ao aquecimento.
Espontaneamente explosivo à luz do sol com cloro. Contêineres,
tubulação e equipamentos utilizados durante operações de
transferência devem ser constituídos por materiais condutores e
devem permanecer conectados e aterrados. Quando o produto for
usado, manuseado, fabricado ou estocado, devem ser utilizados
equipamentos elétricos (incluindo o sistema de ventilação / exaustão)
à prova de explosão. Devem ser usados somente equipamentos e
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: G.L.P. Página 5 de 9

Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores

ferramentas anticentelhas durante as operações de manuseio deste


produto. Mantenha bem acessíveis os equipamentos de combate a
incêndio e para contenção de derramamentos ou vazamentos.

Condições adequadas: Mantenha o produto em local fresco, seco, protegido de luz solar
direta e à prova de fogo. Mantenha os cilindros na posição vertical,
fixados à parede ou em outra estrutura sólida. O local de
armazenamento deve ter piso impermeável, não oxidante e com
dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento.
Armazenar em tanques adequados colocados na barreira de
contenção em caso de vazamento. Especificações de engenharia
devem atender às regulamentações locais. Não é necessária adição
de estabilizantes e antioxidantes para garantir a durabilidade do
produto. Este produto pode reagir, de forma perigosa, com alguns
materiais incompatíveis conforme destacado na Seção 10.
Materiais para embalagens:
Armazenar em cilindros horizontais de aço e carbono à temperatura
2
ambiente e pressão de 15 Kg/cm , em áreas ventiladas, longe de
chamas e fontes de ignição.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Parâmetros de controle específicos
Limite de exposição ocupacional:
Nome químico TLV – TWA
comum (ACGIH)
.
G.L.P. (Gás 1.000 ppm
liquefeito do
petróleo)

-Indicadores biológicos: Não estabelecidos.

Medida de controle de engenharia: Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para o
meio exterior. Estas medidas auxiliam na redução da exposição ao
produto. É recomendado tornar disponíveis chuveiros de emergência
e lava olhos na área de trabalho. Manter as concentrações da
substância ou mistura no ar abaixo dos limites de exposição
ocupacional indicados.
Medidas de proteção pessoal
Proteção dos olhos/face: Óculos de segurança (onde houver risco de espirros).

Proteção da pele e corpo: Luvas de proteção (recomenda-se PVC ou nitrílica) e vestimenta


protetora resistente ao produto (onde houver risco de espirro).
Proteção respiratória Recomenda-se a utilização de respirador com filtro para vapores
orgânicos para exposições médias acima da metade do TLV-TWA.
Nos casos em que a exposição exceda três vezes o valor TLV-TWA,
utilize respirador do tipo autônomo (SCBA) com suprimento de ar, de
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: G.L.P. Página 6 de 9

Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores

peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva.


Siga orientação do Programa de Prevenção Respiratória (PPR),
3ª ed. São Paulo: Fundacentro, 2002.
Precauções especiais: Não apresenta perigos térmicos.

9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto: Gasoso e incolor.

Odor: Característico.

Ph: Não aplicável.

Ponto de fusão/ponto de Não disponível.


congelamento:
Ponto de ebulição inicial e faixa de -42,2ºC
temperatura de ebulição:
Ponto de fulgor: Não disponível.

Taxa de evaporação: Não disponível.

Inflamabilidade: Inflamável.

Limite inferior/superior de Superior: 8,5 – 9,5%


inflamabilidade ou explosividade: Inferior: 1,9 – 2,1%

Pressão de vapor: >1 atm.

Densidade de vapor: 1,45 – 2,00 (ar = 1)

Densidade: 0,5 – 0,6.

Solubilidade: Na água: insolúvel.


Em solventes orgânicos: bastante solúvel.
Coeficiente de partição – n- Não disponível.
octanol/água:
Temperatura de auto-ignição: Não disponível.

Temperatura de decomposição: Não disponível.

Viscosidade: Não disponível.

Outras informações: Parte volátil: 100% (v/v)


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de Produto Químico - FISPQ

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10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Estabilidade e reatividade:
Estável sob condições usuais de manuseio e armazenamento. Não
sofre polimerização.
Possibilidade de reações perigosas: A combinação de níquel, carbonila, oxigênio e n-butano com o GLP
resultam em explosão a temperaturas entre 20 - 40 ºC.
Condições a serem evitadas:
Temperaturas elevadas. Umidade. Fontes de ignição. Contato com
materiais incompatíveis. Armazenamento por mais de seis meses.
Materiais incompatíveis:
Agentes oxidantes, níquel, carbonila oxigênio e n-butano.
Produtos perigosos da decomposição:
Vapores anestésicos, monóxido e dióxido de carbono.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda: Causa asfixia.
Corrosão/irritação da pele: O contato do gás liquefeito com a pele pode causar “queimaduras
pelo frio” (frostbite).
Lesões oculares graves/ irritação O contato do gás liquefeito com os olhos pode causar “queimaduras
ocular: pelo frio” (frostbite). Exposição ao smog fotoquímico irrita a mucosa
dos olhos.
Sensibilização respiratória ou à pele: Não é esperado que o produto provoque sensibilização respiratória
ou à pele.
Mutagenicidade em células Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em células
germinativas: germinativas.
Carcinogenicidade: Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade.
Toxicidade à reprodução: Não é esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução.
Toxicidade para órgãos-alvo Em elevadas concentrações pode diminuir a concentração de
específicos – exposição única: oxigênio e causar aumento da frequência cardíaca e do fluxo de ar,
fadiga anormal, vômito, inconsciência, convulsões, colapso
respiratório e morte. O n-butano pode causar depressão do sistema
nervoso central (SNC) com dores de cabeça, náusea, tontura,
sonolência e confusão. Exposição ao smog fotoquímico irrita o trato
respiratório.
Toxicidade para órgãos-alvo Exposição repetida ao smog fotoquímico pode piorar doenças
específicos – exposição repetida: respiratórias como a asma.
Perigo por aspiração: Não é esperado que o produto apresente perigo por aspiração.

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto.
Ecotoxicidade: Não é esperado que o produto apresente perigo para organismos
aquáticos.
Persistência e degradabilidade: É esperada rápida degradação e baixa persistência.
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Potencial bioacumulativo: Não é esperado potencial de bioacumulação.

Mobilidade no solo: Não determinada.


Outros efeitos adversos: Contribui para a formação do smog fotoquímico pela degradação na
atmosfera através de reações fotoquímicas para formar oxidantes
fotoquímicos e interferindo no ciclo fotoquímico dos óxidos de
nitrogênio.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO


Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao
Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados
tecnicamente, caso a caso. Outros métodos consultar legislação
federal e estadual: Resolução CONAMA 005/1993, NBR
10.004/2004.
Restos de produtos: Manter restos do produto em suas embalagens originais, fechadas e
dentro de tambores metálicos, devidamente fechados, de acordo
com a legislação aplicável. O descarte deve ser realizado conforme o
estabelecido para o produto, recomendando-se as rotas de
processamento em cimenteiras e a incineração.
Embalagem usada: Nunca reutilize embalagens vazias, pois elas podem conter restos do
produto e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem
destruídas em local apropriado. Neste caso, recomenda-se envio
para rotas de recuperação dos tambores ou incineração.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Regulamentações nacionais e internacionais
Terrestre: Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988: Aprova o regulamento
para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras
providências.
Agência Nacional de transportes terrestres (ANTT): Resolução Nº.
5232/16.

Hidroviário: DPC – Diretoria de Portos e Costas ( Transporte em águas


brasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em
Mar Aberto.
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
Interior.
IMO – “International Maritime Organization” ( Organização Marítima
Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) –
Incorporating Amendment 34-08;2008 Edition.

Aéreo: DAC -Departamento de Aviação Civil: IAC 153-1001.


Instrução de Aviação Civil – Normas para o transporte de artigos
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perigosos em aeronaves civis.


IATA – “ International Air Transport Association” ( Associação
Nacional de Transporte Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR) - 51

Número ONU: 1075

Nome apropriado para embarque: GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

Classe e subclasse de risco principal: 2.1

Classe de risco/subclasse de risco NA


subsidiário:

Número de risco: 23

Grupo de embalagem: -

Perigo ao meio ambiente: O produto não é considerado poluente marinho.

15 - REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações:
Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998.
Norma ABNT-NBR 14725:2012.
Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010.
Portaria MTE nº 704 de 28 de maio de 2015 – Altera a Norma Regulamentadora nº 26.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes:
Esta FISPQ foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do produto químico e fornece informações quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus
perigos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e
contratados quanto aos possíveis riscos advindos do produto.

Siglas:
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
CAS - Chemical Abstracts Service
DL50 - Dose letal 50%
STEL – Short Term Exposure Level
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average

Bibliografia:
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: G.L.P. Página 10 de 9

Data: 04/06/2019 Nº FISPQ: BR0401 Versão: 09 Anula e substitui versão: todas anteriores

ECB] EUROPEAN CHEMICALS BUREAU. Diretiva 67/548/EEC (substâncias) e Diretiva 1999/45/EC


(preparações). Disponível em: http://ecb.jrc.it/. Acesso em: outubro de 2010.
[EPI-USEPA] ESTIMATION PROGRAMS INTERFACE Suite - United States Environmental Protection
Agency. Software.
[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Disponível em: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-
bin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em: outubro de 2010.
[IARC] INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em:
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Acesso em: outubro de 2010.
[IPCS] INTERNATIONAL PROGRAMME ON CHEMICAL SAFETY – INCHEM. Disponível em:
http://www.inchem.org/. Acesso em: outubro de 2010.
[IPIECA] INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION ASSOCIATION.
Guidance on the application of Globally Harmonized System (GHS) criteria to petroleum substances.
th
Version 1. June 17 2010. Disponível em:
http://www.ipieca.org/system/files/publications/ghs_guidance_17_june_2010.pdf. Acesso em: outubro de 2010.
[IUCLID] INTERNATIONAL UNIFORM CHEMICAL INFORMATION DATABASE. [s.l.]:
European chemical Bureau. Disponível em: http://ecb.jrc.ec.europa.eu. Access in: outubro de 2010.
[NIOSH] NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL AND SAFETY. International Chemical Safety Cards.
Disponível em: http://www.cdc.gov/niosh/. Acesso em: outubro de 2010.
[NITE-GHS JAPAN] NATIONAL INSTITUTE OF TECHNOLOGY AND EVALUATION.
Disponível em: http://www.safe.nite.go.jp/english/ghs_index.html. Acesso em: outubro de 2010.
[PETROLEUM HPV] PETROLEUM HIGH PRODUCTION VOLUME. Disponível em:
http://www.petroleumhpv.org/pages/petroleumsubstances.html. Acesso em: outubro de 2010.
[REACH] REGISTRATION, EVALUATION, AUTHORIZATION AND RESTRICTION OF CHEMICALS.
Commission Regulation (EC) No 1272/2008 of 16 December 2008 amending and repealing Directives
67/548/EEC and 1999/45/EC, and amending Regulation (EC) No 1907/2006 of the European Parliament and of
the Council on the Registration, Evaluation, Authorization and Restriction of Chemicals.
[SIRETOX/INTERTOX] SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO QUÍMICA.
Disponível em: http://www.intertox.com.br. Acesso em: outubro de 2010.
[TOXNET] TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em:
http://chem.sis.nlm.nih.gov/. Acesso em: outubro de 2010.
Fonte: Aplicativo PRODUTOS PERIGOSOS
Assinado de forma digital por
ADAECIO MARTINS ADAECIO MARTINS
JUNIOR:53405404134 JUNIOR:53405404134
Dados: 2022.10.04 09:01:29 -03'00'

Assinado de forma digital por


ADAECIO MARTINS ADAECIO MARTINS
JUNIOR:53405404134 JUNIOR:53405404134
Dados: 2022.10.04 09:04:01 -03'00'
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ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO Endereço: Rua Edmundo Pereira,242


Engenho da Rainha
EAR
CNPJ: 29.253.743/0001-55
Vigência: 30 de setembro de 2022. Nº de páginas: 01/31

ESTUDO DE
ANÁLISE DE
RISCO
CENTRAL DE ARMAZENAMENTO DE GLP – P
2.000
Empreendimento:

Confecção:

2022

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – MINALBA – CORDOVIL / RJ


LOCAL: Rio de Janeiro-RJ

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EAR
CNPJ: 29.253.743/0001-55
Vigência: 30 de setembro de 2022. Nº de páginas: 02/31

SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................................ 3


1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
1.1 Objetivo deste Estudo de Análise de Riscos .......................................... 4
2. Histórico de Acidentes Decorrentes da Operação na Modalidade Pretendida 5
2.1 Eventos Acidentais.................................................................................... 5
2.2 Conclusão da Análise Histórica dos Eventos Acidentais ...................... 7
3. Normas e Regulamentações Aplicadas às Engarrafadoras de GLP .......... 8
4. Método Aplicado à Análise dos Riscos ...................................................... 10
5. Cenários Operacionais Avaliados............................................................... 16
6. Critérios Usados para a Avaliação dos Riscos.......................................... 25
7. Análise dos Riscos Decorrentes de Cada Cenário Proposto para Análise
7.1. Cenário 1 – Cenário atual com engarrafamento de botijões P20 somente
nas bases de armazenamento e engarrafamento de GLP...................................27
8. Identificação dos perigos..............................................................................37
9. CONCLUSÕES .............................................................................................. 38
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 40

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO – MINALBA – CORDOVIL / RJ


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Vigência: 30 de setembro de 2022. Nº de páginas: 03/31

SUMÁRIO EXECUTIVO
Neste estudo foram estimados e avaliados os riscos decorrentes da
adoção do modelo de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de GLP
em 1 cenário operacional com desdobramentos diferentes propostos. Foram ainda
estimados e avaliados os riscos decorrentes do modelo de enchimento de
recipientes transportáveis de GLP atualmente adotado no Brasil.
Os riscos foram estimados sob a forma de risco individual, representando a
chance de 1 fatalidade no entorno da instalação, e risco social, representando o
número de fatalidades pela chance de ocorrência dos eventos acidentais, sendo
estes avaliados segundo critérios de avaliação de riscos tecnológicos amplamente
adotados no Brasil.
Foi realizada a análise histórica dos eventos acidentais ocorridos em países
que adotam o modelo de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de
GLP, tendo sido concluído que se trata de um modelo operacional
reconhecidamente perigoso, adotado em decorrência da ausência de unidades
engarrafadoras nestes países e que demanda padrões de segurança rígidos por se
tratar de atividades de risco em meio à população.
O modelo de enchimento de recipientes transportáveis de GLP atualmente
adotado no Brasil é submetido a normas e padrões técnicos de segurança que
contribuem de forma direta na redução e controle dos riscos de acidentes durante
as atividades. A adoção de outros modelos de enchimento de recipientes
transportáveis de GLP demandarão o estabelecimento de padrões de segurança
específicos, devendo ser observado a realização das atividades com gás inflamável
em meio a comunidade.
Como resultado desta análise foi pontuado que o cenário operacional
de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de GLP P-20 em
CENTRAL DE GLP COM PIT-STOP Classe I – NR 20 dentro de áreas urbanas
do município apresenta viabilidade em relação aos riscos de acidentes
tecnológicos. Porém um crescimento desordenado de comunidades nas
imediações podem aumentar o risco proporcinalmente. A viabilidade se deve
ao fato de que todas as medidas e normas técnicas foram aplicadas de forma
condizente.

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Desta forma o modelo de enchimento de recipientes transportáveis de GLP
em bases engarrafadoras, atualmente adotado pelo Brasil, é a opção mais segura
em termos de riscos de acidentes tecnológicos, sendo estas unidades submetidas
a processos de licenciamento nos quais é avaliada a tolerabilidade destes riscos.

1. INTRODUÇÃO
Neste relatório de análise de riscos está apresentada a estimativa e
avaliação dos riscos decorrentes do modelo de enchimento fracionado de
recipientes transportáveis de GLP por parte da unidade MINALBA - CORDOVIL –
RJ. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) está contida nos anexos.

1.1 Objetivo deste Relatório


Este relatório tem por objetivo principal avaliar os riscos decorrentes da
adoção do modelo de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de GLP
– P20 por parte da unidade MINALBA - CORDOVIL - RJ para utilização em
empilhadeiras, conforme Tomada Pública de Contribuições TPC Nº 07/2018
realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP).
Para isto foram idealizados e avaliados os riscos decorrentes de cenários
operacionais possíveis do modelo de enchimento fracionado de recipientes
transportáveis de GLP – P20 da unidade MINALBA - CORDOVIL - RJ.
Os riscos decorrentes do cenário operacional enchimento de recipientes
transportáveis de GLP – P20 atualmente adotado no Brasil também foram
estimados para comparação com os cenários operacionais idealizados para esta
proposta da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

2. HISTÓRICO DE ACIDENTES DECORRENTES DA OPERAÇÃO NA


MODALIDADE PRETENDIDA
A seguir estão relacionados os 2 principais acidentes ocorridos nos países
Gana e Nigéria em decorrência da operação de enchimento fracionado de
recipientes transportáveis de GLP por parte de distribuidores, bem como outros
eventos acidentais que ocorreram nestes países em decorrência desta atividade.

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2.1 Eventos Acidentais


2.1.1 Kwame Nkrumah Avenue, Acra, Gana. Junho/2015. 130 fatalidades
Este acidente ocorreu quando o caminhão-tanque estava descarregando
gás na estação de enchimento. O motorista percebeu que o gás estava vazando e
avisou para as pessoas se afastarem, mas mesmo assim continuou a operação de
descarga. A descarga estava sendo realizada no período noturno, período este no
qual não era permitida a atividade. A nuvem de gás inflamável formada pegou fogo
ocasionando 130 fatalidades.
Além destes acidentes foram encontrados registros de outros eventos
acidentais nestes países, tais como a explosão ocorrida na cidade de Kumasi em
setembro de 2007, em uma estação de enchimento da Engels, resultando em 3
fatalidades, ferimento de diversas pessoas e destruição massiva de propriedades
no entorno.
Nesta mesma cidade há registro também da explosão de um cilindro de
gás no posto de abastecimento de gás da Nnatony Gas Company, durante a
atividade de limpeza de um tanque de armazenamento de GLP, resultando na
morte de 2 pessoas.
Em Gana, a troca de um cilindro vazio por um cheio foi a prática nas
décadas de 1960 e 1970. As poucas famílias que usavam GLP para cozinhar
compravam GLP levavam seus cilindros vazios para postos como a British
Petroleum (BP), AGIP e Mobil e trocavam por cilindros já cheios. Não havia
estações de enchimento de GLP como é a prática atual. A situação mudou quando
muitas famílias começaram a usar o GLP como combustível alternativo e mais
barato para cozinhar. Este foi o resultado da campanha do governo no final dos
anos 80 sobre o uso de fogões de GLP. Uma medida destinada a reduzir o
esgotamento rápido da floresta devido ao corte de árvores para lenha e carvão.
A alta demanda de GLP por parte de residências e outros usuários
comerciais resultou na instalação de estações de enchimento de GLP com a
aprovação das instituições estaduais apropriadas para vender o produto aos
consumidores. Atualmente existem muitas estações de enchimento de GLP nas
cidades para que os consumidores não precisem viajar longas distâncias para
comprar GLP.

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Fica claro que não houve um plano a longo prazo sobre como os
consumidores de GLP conseguiriam comprar o produto sem criar condições
perigosas para eles e para o meio ambiente quando a campanha foi lançada para
as famílias mudarem de carvão e lenha para fogões de GLP.
O debate sobre o transporte seguro de GLP, bem como as operações das
estações de enchimento de GLP, continua porque atualmente em Gana não há um
sistema onde os consumidores de GLP levam seus cilindros vazios para um ponto
de venda / fornecedores para trocarem por cilindros já cheios, como praticado no
Brasil atualmente.
A implantação desse sistema em Gana exigirá a instalação de Bases de
engarrafamento de GLP, como as existentes no Brasil. Uma vez que este modelo
de negócios entre em operação no país, com a venda de GLP em cilindros já
cheios, haverá uma redução gradual do número de pessoas que vão para estas
estações de enchimento de GLP para abastecer seus botijões.
Assim, em Gana, o Governo pretende, gradualmente que seja alterado o
sistema de enchimento de cilindros pelo sistema de troca de cilindros vazios por
cilindros já cheios, pois considera-se este último mais seguro para a população em
geral.

2.1.2. Nnewi, Anambra, Nigéria. Dezembro/2015. Dezenas de fatalidades


No dia 24 de dezembro de 2015 uma explosão de um tanque de butano
presente em uma estação de enchimento de botijões matou dezenas de pessoas
que estavam na fila para reabastecer seus botijões, assim como pessoas que
estavam passando pelo local no instante do acidente.
Uma outra explosão ocorreu mais recentemente em 10 de setembro de
2018 na cidade de Lafia, estado de Nassaraua, Nigéria. Esta explosão ocorreu por
volta das 10h da manhã no depósito da Monaco Gás, dentro do posto de
abastecimento Natson, próximo ao hotel Sandaji. Como consequência da explosão
houve 35 mortes e centenas de pessoas ficaram feridas. Grande parte das pessoas
que morreram foram aquelas que correram em direção ao local da ocorrência.
Segundo informações a causa imediata da ocorrência foi a colisão de uma
motocicleta com triciclo que gerou uma faísca e provocou a explosão.

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O acidente aconteceu no momento que o caminhão-tanque descarregava
gás na estação da cidade.
Nas cidades da Nigéria muitos comerciantes de gás operam pequenos
depósitos com estações de enchimento de GLP e gás butano. Esta prática é
comum em outras regiões da África Ocidental, na qual as pessoas dependem muito
do gás engarrafado para cozinhar.
Assim, são comuns as ocorrências de acidentes causados pelas
atividades relacionadas com o enchimento de botijões de GLP em instalações
comerciais em meio a população. Em decorrência do acidente ocorrido no dia 10 de
setembro de 2018, e devido à frequente ocorrência de acidentes no setor, o
secretário executivo da Associação Nigeriana de Comercializadores de Gás
Liquefeito de Petróleo enfatizou a necessidade da aplicação de padrões de
segurança mais rígidos no setor de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), afirmando
que não é possível minimizar a segurança, testemunhando a ocorrência frequente
de explosões.
O mais grave acidente industrial com GLP ocorreu em 1984 em San
Juanico-Mexico que vitimou fatalmente cerca de 600 moradores que viviam nos
arredores de uma planta de grande capacidade de armazenagem do produto.
(Fundacentro, 2014).
Nas condições normais de uso, recipientes de GLP não explodem. O
recipiente pode explodir se permanecer em contato direto com altas temperaturas
por período prolongado. Esse fenômeno é chamado de BLEVE (Boiling Liquid
Expanding Vapor Explosion), sigla em inglês para a explosão de fase vapor devido
à expansão do líquido em ebulição (Sindigás, 2008d).

2.2 Conclusão da Análise Histórica dos Eventos Acidentais


Frente ao exposto na análise histórica dos eventos acidentais ocorridos em
países que adotaram o modelo de enchimento fracionado de recipientes
transportáveis de GLP conclui-se que:
• este é um modelo de enchimento reconhecidamente perigoso pelas
nações que o fazem uso;
• é adotado em decorrência da ausência de unidades engarrafadoras
implantadas nestes países;

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• é um modelo que demanda a aplicação de padrões de segurança
rígidos devido às atividades ocorrerem em meio à população.
Dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás
Liqüefeito de Petróleo (Sindigás) mostram que de 360 milhões de vasilhames
vendidos no Brasil por ano, os incidentes com vazamento chegam perto de 7 mil.
Ainda segundos dados da Sindigás (2012), 51% dos acidentes ocorrem na
instalação inadequada dos recipientes, 23% no uso inapropriado, 13 % esta
relacionado a má conservação dos recipientes e 14% a outras circunstancia.
Segundo dados do Corpo de Bombeiros de São Paulo ocorreram mais de
4.055 casos de acidentes por decorrência de Vazamento de GLP no estado.

3. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES APLICADAS ÀS


ENGARRAFADORAS DE GLP
No Brasil, a indústria de engarrafamento de GLP é submetida à normas e
padrões técnicos definidos por órgãos governamentais, os quais contribuem de
forma direta na redução e controle dos riscos de acidentes durante as atividades,
além dos padrões estabelecidos internamente pelas próprias empresas.
Os padrões definidos por órgãos governamentais são fiscalizados a partir
da obtenção de licenças para a instalação e operação, e mantidos a partir do
processo de manutenção e renovação das licenças aplicáveis à operação.
Exemplos destes são:
• Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), no Rio de Janeiro é
chamado de Certificado de Aprovação (CA), com atendimento às instruções
técnicas e padrões de segurança estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros estadual,
com o objetivo de prover os recursos humanos e materiais necessários para o
combate inicial ao incêndio e assegurar o abandono/remoção segura das pessoas
presentes na unidade;
• Licença Ambiental de Operação, com etapa de análise de riscos de
acidentes ampliados para avaliação da tolerabilidade dos riscos impostos à
população (comunidade) presente nas proximidades da unidade;
• Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, com
definição de áreas classificadas como inflamáveis para determinação do uso de
equipamentos eletroeletrônicos apropriados e controle de fontes de ignição para

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operação nestas áreas, o estabelecimento de padrões de segurança para gestão
dos riscos na operação com inflamáveis e combustíveis, além de outros requisitos
como atividades em espaços confinados, atividades em altura e controle de
exposição a agentes ambientes com potencial danos a vida e a saúde dos
colaboradores da unidade;
• Normas técnicas voltadas a assegurar padrões de segurança para
instalações envolvendo engarrafamento de GLP, dentre outros tipos de instalações
industriais, tais como:
✓ NBR 15.186 - Base de armazenamento, envasamento e
distribuição de GLP - Projeto e construção;
✓ NBR 15.514 - Área de armazenamento de recipientes
transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados ou não à
comercialização - Critérios de segurança;
✓ NBR 5419 – Proteção contra descargas atmosféricas;
✓ Dentre outras.
Sendo assim, para que sejam mantidos os padrões de segurança
atualmente exigidos às operações com engarrafamento de GLP é necessário que a
atividade de enchimento de cilindros transportáveis de GLP – P20 por parte da
unidade MINALBA - CORDOVIL - RJ seja submetida à normas e padrões técnicos
equivalentes ou até mesmo superiores, uma vez que:
• haverá exposição direta de pessoas (comunidade) não envolvidas com
a atividade;
• as pessoas expostas não necessariamente terão conhecimento dos
riscos relacionados;
• dependendo de onde for realizada a atividade não será possível o
controle de fontes de ignição no ambiente entorno desta, expondo eventuais
vazamentos à uma alta chance de ignição da nuvem inflamável, tal como os
eventos acidentais identificados na análise histórica de acidentes neste tipo de
atividade.

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4. MÉTODO APLICADO À ANÁLISE DOS RISCOS
Para esta análise de riscos foi adotado o método quantitativo de estimativa
e avaliação dos riscos. Os riscos foram estimados e avaliados sob a forma de risco
social e risco individual.

O risco social consiste no risco imposto à um determinado grupamento de


pessoas, as quais estão expostas aos efeitos físicos decorrentes das situações de
risco identificadas, levando-se em consideração a natureza dos danos que possam
ser causados e o período em que os mesmos possam ocorrer, e representa o
número de fatalidades por chance de ocorrência dos eventos.
O risco individual consiste no risco inerente à instalação, imposto a um
indivíduo em função dos efeitos físicos decorrentes das situações de risco
identificadas, levando-se em consideração a natureza dos danos que possam ser
causados e o período em que os mesmos possam ocorrer, e representa a chance
de 1 fatalidade no entorno da instalação. O método de cálculo para estimativa dos
riscos social e individual adotado foi aquele definido em normas e padrões
definidos por órgãos ambientais brasileiros, e que estão alinhados com o método
aplicado nos países em que os riscos social e individual são usados como
ferramentas para avaliação dos riscos impostos à sociedade, estando estes
disponíveis para acesso/consulta no site dos respectivos órgão ambientais
nacionais, sendo:
• Norma CETESB P4.261 - Risco de Acidente de Origem Tecnológica -
Método para decisão e termos de referência, 2011, São Paulo;
• Manual de Análise de Riscos Industriais da FEPAM, 2016, Rio Grande do Sul;

• Norma Técnica NT 01/2017 – Análise e Gerenciamento de Riscos


Acidentais para Substâncias Perigosas, 2017, Bahia;

• Norma Técnica NT 3-02 – Gás GLP – Predial, 2019, Rio de Janeiro.


Para possibilitar a estimativa dos riscos foram propostas hipóteses de
acidentes em cada cenário operacional analisado, estando estas listadas
diretamente em cada cenário acidental operacional analisado.

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Foi estimada a amplitude das consequências para cada hipótese de
acidente considerada, conforme as tipologias acidentais definidas nas árvores de
eventos a seguir, segundo cada tipo de vazamento analisado.

Cada tipologia acidental estudada foi associada a um tipo de efeito físico, sendo:
• radiação térmica, para ignição da substância vazada nas tipologias
acidentais de jato de fogo, bola de fogo e ignição da nuvem inflamável (flashfire ou
incêndio em nuvem);
• sobrepressão, para a explosão do vapor inflamável na atmosfera.
Os níveis de fatalidade associados aos efeitos físicos em estudo estão
apresentados na tabela a seguir.

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A seguir está apresentada a equação de Tsao & Perry (1979) aplicada


para determinação dos níveis de fatalidade para as tipologias acidentais de jato de
fogo e bola de fogo:
Probit = -36,38 + 2,56 x ln (q4/3 x T)
Onde:
q – intensidade térmica
T – Tempo de duração da bola de fogo (s)
Probit – Valor referente a probabilidade de fatalidade de interesse.

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Para possibilitar a determinação da amplitude das consequências foram


utilizados os dados meteorológicos da região em que está localizada a unidade
MINALBA - CORDOVIL - RJ, sendo estes apresentados a seguir.
Os dados meteorológicos utilizados nesta análise foram colhidos em sites de
meteorologia.

Tabela 4.3 – Dados Meteorológicos para o Estudo de Consequências


Parâmetro Período Período
Diurno Noturno
Temperatura Ambiente 27,5°C 20,3°C
(°C)
Temperatura do Solo 29,5°C 20,3°C
(°C)
Umidade Relativa (%) 65,6% 78,8%
Velocidade dos Ventos 4,3 m/s 3,5 m/s
(m/s)

Os dados de distribuição dos ventos por direção estão apresentados a


seguir para conhecimento das direções predominantes por período.

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Tabela 4.4 – Frequência de Ocorrência dos Ventos

Fonte: Site Meteocast -29/09/2022


Dados previstos para o dia 30 de setembro de 2022.

Os dados meteorológicos fornecidos não possuem informações quanto a


categorias de estabilidade atmosférica (Pasquill), sendo desta forma utilizada a
Tabela 4.5 abaixo para a classificação destas, levando-se em consideração as
velocidades do vento e as características de insolação e nebulosidade da região.

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Com base na Tabela 4.5 foram adotadas as categorias B-C para o período
diurno e E para o período noturno, sendo estas compatíveis com as características
da região em estudo.
À estas hipóteses de acidentes foram associadas frequências de
ocorrência oriundas do manual de análise de riscos empregado na Holanda para
planejamento do uso e ocupação do solo, documento este denominado “Reference
Manual Bevi Risk Assessments”, publicado pelo RIVM (National Institute for Public
Health and the Environment), e amplamente utilizado para análises quantitativas de
riscos voltados ao licenciamento ambiental no Brasil.
A partir da amplitude das consequências e das frequências de ocorrência
associadas a cada hipótese acidental foram estimados os riscos individual e social
para cada cenário operacional. Para isto foi considerada a distribuição populacional
apresentada pelo Censo 2010 para o bairro usado nesta análise (Cordovil - RJ).
Para a área industrial do bairro, na qual foi estudado o cenário operacional nº1,
foram levantadas junto as industrias presentes na região o número de
colaboradores presentes em cada instalação, em cada período do dia.
Os riscos individual e social obtidos foram avaliados segundo os critérios
de avaliação definidos e apresentados no Capítulo 6 (Critérios Usados para
Avaliação dos Riscos) deste relatório. Os resultados estão apresentados
diretamente no Capítulo 7 (Análise dos Riscos Cenários Acidentais) deste relatório.

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5. CENÁRIOS OPERACIONAIS AVALIADOS
Para esta análise de riscos da unidade MINALBA – CORDOVIL - RJ foi idealizado e
avaliado 1 cenário com diferentes riscos ambienteais e operacionais, acrescidos do cenário
operacional atualmente praticado no Brasil, com enchimento de botijões de GLP – P20 para
uso em empilhadeiras.
Para cada cenário operacional foram identificadas as principais hipóteses de
acidentes potenciais, alinhadas com as hipóteses de acidentes praticadas em estudos de
análise quantitativa de riscos tecnológicos. Estas hipóteses estão listadas para cada cenário
operacional juntamente com a descrição da instalação e/ou tipo de atividade considerada
em cada cenário.

Central de Gás P 2000 com bomba de transferência para enchimento de cilindros P


20

Cilindros P 20
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A seguir estão apresentados os cenários operacionais idealizados e analisados


juntamente com a descrição das instalações e/ou tipo de atividades consideradas e a
indicação das hipóteses de acidentes consideradas na análise dos riscos.
• Cenário Operacional nº1 – Cenário atual com engarrafamento de botijões P20
somente nas bases de armazenamento e engarrafamento de GLP.
Este cenário operacional foi idealizado sobre 1 base de armazenamento e
engarrafamento de GLP atualmente em operação na unidade MINALBA- CORDOVIL RJ. Foi
adotada como premissa a instalação de uma central de GLP composta por um vaso de
pressão do tipo P 2.000, com capacidade para armazenamento de 2,0 toneladas de GLP
(3.640 L), na central de abastecimento de cilindros P 20. Esta unidade opera com
armazenamento de GLP apenas 1 vaso de pressão e recebe GLP por carreta-tanque, a fim
de realizar o enchimento de cilindros do tipo P20 com fluxo diário baixo, cerca de 10
unidades de cilindros P20. Por ser uma área classificada (na área da central de
armazenamento de GLP), as fontes de ignição foram dispostas somente em área externa à
área operacional e de armazenamento de GLP na Unidade, sendo estas dispersas
uniformemente.
A seguir estão listadas as hipóteses de acidentes consideradas para este cenário
operacional. Para este cenário operacional além das hipóteses de acidentes relacionadas
às atividades e instalações voltadas ao engarrafamento de recipientes transportáveis de
GLP – P20, foram consideradas também as hipóteses de acidentes relacionadas com as
demais instalações e atividades da Unidade.
✓ Ruptura catastrófica do vaso de pressão (vaso de armazenamento);
✓ Furo no costado do vaso de pressão (vaso de armazenamento);
✓ Vazamento de todo o inventário do vaso de pressão (vasos de
armazenamento) em 300 segundos;
✓ Ruptura catastrófica das linhas de GLP que fazem o enchimento de
recipientes transportáveis;
✓ Furo/fissura nas linhas de GLP que fazem o enchimento de recipientes
transportáveis;
✓ Ruptura catastrófica dos recipientes transportáveis de GLP;
✓ Furo no costado dos recipientes transportáveis de GLP;
✓ Vazamento de todo o inventário dos recipientes transportáveis de GLP;

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✓ Ruptura catastrófica das linhas para recebimento de GLP por carretas tanque;
✓ Furo/fissura nas linhas para recebimento de GLP por carretas tanque;
✓ Ruptura catastrófica das linhas de retorno de GLP gás para as carretas tanque;
✓ Furo/fissura nas linhas de retorno de GLP gás para as carretas tanque;
✓ Ruptura catastrófica de carretas tanque.

6. CRITÉRIOS USADOS PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS


Os riscos de acidentes ampliados, estimados sobre a forma de risco individual (risco
locacional) e risco social, foram avaliados segundo os critérios de avaliação de riscos de
acidentes tecnológicos definidos por órgãos ambientais brasileiros e amplamente
empregados em análises de riscos.
Exemplos de padrões e normas publicados pelos órgãos ambientais brasileiros com
a definição destes critérios são:
• Norma CETESB P4.261 - Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método
para decisão e termos de referência, 2011, São Paulo;
• Manual de Análise de Riscos Industriais da FEPAM, 2016, Rio Grande do Sul;
• Norma Técnica NT 01/2017 – Análise e Gerenciamento de Riscos Acidentais para
Substâncias Perigosas, 2017, Bahia;

• Norma Técnica NT 3-02 – Gás GLP – Predial, 2019, Rio de Janeiro.


Esclarece-se que estes critérios estão alinhados com critérios adotados em outros
países que adotam a mesma técnica de avaliação de riscos de acidentes ampliados como
ferramenta de gestão de riscos industriais em áreas com presença de população.
Para a presente análise de riscos foi adotado o seguinte critério de avaliação dos riscos:
• Risco Social: curva de frequência de ocorrência por número de fatalidades (curva
F-N) com delimitação de 3 regiões.

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Figura 6.1 - Critério de Avaliação do Risco Social

• Risco Individual: curvas de isorrisco com a chance de ocorrência de 1 fatalidade


no entorno da instalação analisada.

Risco Intolerável
1x10-5/ano

Risco a ser Reduzido


1x10-6/ano

Risco Tolerável

Figura 6.2 - Critério de Avaliação do Risco Individual

7. ANÁLISE DOS RISCOS DECORRENTES DE CADA CENÁRIO PROPOSTO


PARA ANÁLISE
A seguir está apresentada a estimativa e avaliação dos riscos realizada para cada
um dos cenários operacionais propostos neste estudo.

7.1. Cenário 1 – Cenário atual com engarrafamento de botijões P 20 somente nas


bases de armazenamento e engarrafamento de GLP
A seguir estão apresentados os resultados para o risco locacional (risco individual) e
risco de fatalidade imposto a sociedade (risco social) para a operação de uma central de
armazenamento e engarrafamento GLP locada de acordo com o zoneamento municipal
(zona industrial).

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Figura 7.1 - Risco locacional (risco individual) resultante do cenário 1, de acordo com
as FISPQs e Manual ABIQUIM

Figura 7.1.2 - Risco locacional (risco individual) resultante do cenário 1, de acordo com
croqui da SMAC

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Risco Intolerável

Risco a ser reduzido

Risco Tolerável

Figura 7.2 - Risco social resultante do cenário 1

Os riscos decorrentes deste cenário operacional são considerados toleráveis


quando confrontados com critérios de avaliação de riscos individual e social empregados
em estudos de análise de riscos tecnológicos. Embora o risco individual tenha resultado em
curva com nível de risco 1,00 x 10-5 ano-1 fora dos limites da Unidade, esta ficou restrita à
área industrial. Já o risco social se manteve em grande parte em região inferior de risco a ser
reduzido, sem que fosse atingida a região intolerável.
É importante destacar que neste cenário operacional há controle de fontes de
ignição nas áreas operacionais internas à Unidade MINALBA, atendimento à normas e
padrões de segurança aplicados à centrais engarrafadora de GLP e avaliação de todos os
recipientes transportáveis quanto ao padrão de segurança, necessidade de requalificação
e/ou descarte dos recipientes, além da redução da exposição da população aos riscos por
meio de afastamento, por não haver acesso livre ao interior desta central de GLP.
8. Identificação de Perigos

A identificação dos riscos foi realizada neste trabalho a partir da aplicação da


técnica Análise Preliminar de Riscos (APR), do inglês Preliminary Hazard Analysis
(PHA).
A APR focaliza os eventos perigosos cujas falhas têm origem na instalação e
também nas centrais de armazenamento e envasamento em análise, contemplando
tanto as falhas intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e de materiais, assim
como erros humanos.

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Os eventos perigosos foram identificados. Esses eventos são capazes de dar
origem a acidentes nos eventos analisados. Posteriormente foram identificadas as
causas de cada uma destes eventos e suas respectivas conseqüências (Efeitos), as
quais dependem da evolução do acidente após a sua ocorrência.
Além disso, foram analisados a avaliação qualitativa da frequência de ocorrência
e da consequência dos mesmos (perigos), a partir do estabelecimento prévio de cada
um dessas categorias (Frequência e de Consequência).
As informações referentes às hipóteses acidentais são inseridas em uma
planilha específica (planilha da APR):

APR: Analise Preliminar de Riscos

Area Subsistemas Data

Perigo Causas Modos de Efeitos Freq Grav Classif Recomen Hip


detecção da ções

Os campos constantes da referida planilha estão assim descriminados:


·Área: é o conjunto da instalação a ser analisada.
·Subsistema: é a divisão da Área em segmentos, de forma a facilitar o estudo.
Normalmente está dividido de acordo com as etapas do processo ou
localização/disposição física dos equipamentos.
·Data: data da realização da análise.
·Perigo: evento que define a hipótese acidental e está normalmente associado a
uma ou mais condições com potencial de causar danos às pessoas, ao patrimônio ou ao
meio ambiente.
·Causas: fatos geradores dos eventos acidentais descritos na coluna “Perigo”,
que geralmente estão associados à ocorrência de falhas intrínsecas em equipamentos
ou com a execução de procedimentos errados/inadequados (falhas operacionais/erros
humanos).
·Efeitos: possíveis consequências associadas a um determinado perigo.
·Modos de Detecção: maneira(s) pela(s) qual(is) é possível efetuar a
identificação de determinada hipótese acidental.

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·Categoria de Frequência: graduação qualitativa da frequência de ocorrência
de determinada hipótese acidental, conforme classificação apresentada no quadro
abaixo.
·Categoria de Gravidade: graduação qualitativa do efeito associado ao cenário
acidental, de acordo com a classificação apresentada no quadro abaixo.
·Classificação: grau de risco associado ao cenário acidental, resultante da
combinação das categorias de Frequência e de Gravidade, conforme critério
estabelecido na Matriz de Riscos apresentada no quadro abaixo.
·Observações/Recomendações: observações pertinentes ao perigo e
respectivos cenários acidentais, sistemas de segurança existentes ou recomendações
para o gerenciamento dos riscos associados.
·Hipótese: número sequencial do perigo identificado.

Figura 8- Categorias de freqüência

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Figura 9- Categorias de Gravidade.

A figura 10 apresenta a Matriz de Riscos, resultante da combinação das categorias de


Frequência e de Gravidade.

Figura 10- Matriz de riscos

Legenda:

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Tabela 5: Analise Preliminar de Riscos para armazenamento de GLP

Area: Revenda de GLP Subsistemas: Depósitos dos Data


cilindros

Perigo Causas Modos de Efeitos Freq Grav Classif Recomendações


detecção

Pequeno Movimentação Odor e Dispersão de A I RM Identificar


Vazamento no inadequada. sensores nuvem treinamentos para
cilindro inflamável movimentaçãode
Falha intrinseca
P-20 com carga.
da válvula de
possibilida
segurança
de de
incêndio e
explosão
Médio Falha na Odor. Dispersãode C III RM Manter padrão de
vazamento no inspeção de nuvem qualidade dos
Visual.
cilindro P-20 qualidade do inflamável botijões.
cilindro. Sonoro com
Rever
possibilida
Abertura do plug Sensores procedimentos
de de
fusível emergenciais.
incêndio e
explosão
Grande Falha metalúrgica Odor. Dispersão de D IV RM Reavaliar ensaios
Vazamento no (estrutura do nuvem para determinação
Visual
botijão cilindro) inflamável de modos
P-20 Sonoro. com estruturais.
Grandes
corrosões possibilida
Sensores
de de
incêndio e
explosão
Rompimento Ocorrência de Visual possibilidad D IV RM Rever
catastrófico efeito domino e de procedimentos
Sonoro.
incêndio e operacionais
Sensores. explosão

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Tabela 6: Analise Preliminar de Riscos para recipientes de


GLP em condomínios e industriais

APR: Analise Preliminar de Riscos

Area Subsistemas Data

Perigo Causas Modos de Efeitos Freq Grav Classif Recomendações


detecção

Vazamento Rompimento da Odor. Incêndio ou C IV RA Trocar toda a


tubulação
de gás LP tubulação. explosão
Sensores
na tubulação

Vazamento Instalação Odor. Incêndio ou B IV RMA Trocar o


recipiente.
de gás na inadequada. explosão
Sensores
Válvula do
Problemas no
recipiente
recipiente

Vazamento Recipiente Odor. Incêndio ou B IV RMA Trocar o


recipiente
de gás no comdefeito explosão
Sensores
plug fusível

Vazamento Válvula com Odor. Incêndio B III RA Trocar a válvula


esfera
na válvula defeito
Sensores
esfera

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Tabela 7: Analise Preliminar de Riscos para engarrafamento de GLP

APR: Analise Preliminar de Riscos

Area Subsistemas Data

Perigo Causas Efeitos


Modos de detecção Freq Grav Classif Recomendações

Vazamento de Problema no Odor Incendio C IV RA Trocar o equipamento


gás no pistão de
Sensores
enchimento enchimento

Vazamento de Tubulação Odor Incendio C III RM Trocar a tubulação


gás na tubulação danificada
Sensores

Vazamento de Tanque Odor Incendio ou C IV RA Trocar o tanque


gás no tanque danificado ou explosão combustivel
Sensores
combustível com problemas

Vazamento de Plug danificado Odor Incendio ou C IV RA Trocar o tanque ou


consertar o plug
gás no plug fusivel explosão
Sensores
do tanque

Para definição do referido estudo e análise de risco, foram consideradas resoluções,


leis e as normas da ABNT específicas como:
• Resolução do CONAMA nº. 20;
• Resolução do CONAMA nº. 273;
• Lei nº. 5.991 de 30/08/1996;
• CETESB. Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de
Riscos P4.261. Maio de 2003.
• NBR 10898 – ABNT -Sistema de iluminação de emergência
• NBR 12963 - ABNT – Sistema de proteção por extintor de incêndio
• NBR 14100 – Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto
• NBR 9077: 2001 – Saídas de emergência em edifícios.
• NBR 13434-1: 2004 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Parte 1:
Princípios de projeto.
• NBR 14023: 1997 – Registro de atividades de bombeiros
• NBR 14276: 1999 – Programa de brigada de incêndio
• NBR 14608: 2000 – Bombeiro profissional civil.

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• NBR 5410: 2004, Instalações elétricas de baixa tensão
• NBR 8460: 2003, Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo
(GLP) - Requisitos e métodos de ensaios.
• NBR 9441: 1998, Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.
• NBR 10636: 1989, Paredes divisórias sem função estrutural - Determinação da
resistência ao fogo.
• NBR 15186: 2005, Base de armazenamento, envasamento e distribuição de GLP
- Projeto e construção.

9. CONCLUSÕES
Os resultados obtidos neste trabalho foram comparados com o critério de
tolerabilidade de riscos formulados pela CETESB (Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo) através da Norma
P4.261(Dez/2011) - “Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para
decisão e termos de referência”. De acordo com a Norma, o critério de
tolerabilidade de riscos, define dois limites de risco individual: o valor de 10-5 por
ano, considerado o limite superior de tolerabilidade e o valor de 10-6 por ano limite
tolerável. Valores de risco individual superiores a 10-5 por ano são considerados
intoleráveis e valores abaixo de 10-6 por ano são considerados trivialmente
toleráveis. Valores compreendidos entre os dois limites representam a zona para a
qual devem ser adotadas medidas de redução de riscos.

Esta análise de riscos objetivou avaliar os riscos decorrentes da adoção do


modelo de enchimento fracionado de recipientes transportáveis de GLP P 20 por
parte de unidade MINALBA – CORDOVIL - RJ.
Para isto foI proposto 1 cenário com diferentes níveis de riscos ambientais
e operacionais com enchimento fracionado de recipientes transportáveis de GLP P
20, o qual foi comparado com os riscos decorrentes da atividade de enchimento de
recipientes transportáveis de GLP em unidades engarrafadoras, como é o caso do
modelo atualmente em operação no Brasil.
Os resultados dos riscos decorrentes do modelo atualmente em operação
no Brasil se mostraram toleráveis, sendo que a população externa exposta consiste
em trabalhadores de unidades industriais/comerciais vizinhas, no ramo moveleiro.

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Desta forma mostrou-se ser viável, com tolerabilidade dos riscos, o cenário
operacional com engarrafamento de cilindros P 20, mesmo com a proximidade com
a população (comunidade) presente no entorno desta instalação em áreas
urbanas.
Com base no exposto acima conclui-se que o modelo de enchimento de
recipientes transportáveis de GLP em bases engarrafadoras, atualmente adotado
pelo Brasil, é a opção mais segura em termos de riscos de acidentes tecnológicos,
quando comparada à outras opções de modelo de enchimento de recipientes
transportáveis de GLP. É importante esclarecer que estas unidades são
submetidas a processos de licenciamento nos quais é avaliada a tolerabilidade dos
riscos de acidentes tecnológicos.
Todas as recomendações de armazenamento, manuseio e utilização
segura do GLP estão contidas na correspondente Ficha de Informação de
Segurança do Produto Químico-FISPQ, assim como nos documentos
complementares que estão inseridos no PGR.

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


A seguir são apresentadas as referências bibliográficas empregadas ao longo deste
estudo.
• Norma Cetesb P4.261 - “Risco de Acidente de Origem Tecnológica –
Método para decisão e termos de referência”; 2011.
• RIVM - National Institute of Public Health and the Environment; “Reference
Manual Bevi Risk Assessments; Version 3.2; 2009.
• LEES, Frank P.; Loss Prevention in the Process Industries; Butterworths,
3rd Ed., London, 2005.
• AIChE - Guidelines for Chemical Process Quantitative Risk Analysis;
Center for Chemical Process Safety of the American Institute of Chemical Engineers,
2nd Ed., New York, USA, 2000.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – MINALBA – CORDOVIL / RJ


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7. EQUIPE TÉCNICA

ELABORADOR:

Carlos Eduardo Herdy


Responsável Técnico
MTE 50893 - RJ
CREA – 2016130624

CONFERENTE:

Engenheiro Rodrigo Silva Fonseca


Analista Técnico
Engenheiro Civil
CREA – 2016133642

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NACIONALGÁS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA
PARAGÁS DISTRIBUIDORA LTDA
SUPERINTENDÊNCIA DE GÁS - SUPGÁS

Análise Preliminar de Riscos

CENTRAL DE GLP COM PIT-STOP


Classe I – NR 20

21/10/2016
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR APR-01-2016.REV-0

Central de GLP – Classe I


21/10/2016
COM PIT-STOP

Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 3

2. OBJETIVO........................................................................................................................................................... 3

3. RESUMO EXECUTIVO ....................................................................................................................................... 3

4. LISTA DE PARTICIPANTES ............................................................................................................................... 3

5. DESCRIÇÃO DAS CENTRAIS DE GLP .............................................................................................................. 4

6. CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO PRODUTO - GLP ....................................................................... 8

7. DOCUMENTAÇÃO ANALISADA ......................................................................................................................... 8

8. METODOLOGIA DA ANÁLISE ............................................................................................................................ 9

9. PLANILHA DA ANÁLISE DE RISCO ................................................................................................................. 11

10. PREMISSAS .................................................................................................................................................. 13

11. RECOMENDAÇÕES...................................................................................................................................... 14

12. ESTATÍSTICAS ............................................................................................................................................. 15

13. CONCLUSÃO ................................................................................................................................................ 16

ANEXO I - Classificação de Área para Equipamentos e Sistemas Elétricos ............................................................. 17

ANEXO II - Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões Fugitivas .. 19

ANEXO III - Tabela 10 – NBR 13523 ........................................................................................................................ 21

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1. INTRODUÇÃO
Em atendimento a Norma Regulamentadora NR 20, foi elaborada uma análise de riscos para utilização da
Central de GLP instalada em clientes industriais.

A metodologia utilizada para a elaboração desta análise de riscos conforme a NR 20 item 20.10.1 é a APR –
Análise Preliminar de Riscos.

2. OBJETIVO
O objetivo deste estudo é descrever as informações básicas necessárias ao desenvolvimento da análise de
riscos APR (Análise Preliminar de Riscos) com a equipe multidisciplinar composta por representes da
NACIONALGÁS, PARAGÁS, BRASILGÁS e SEG & CONSULT, discutindo e analisando os riscos existentes
na atividades de transferência e armazenamento de GLP nos vasos da Central de GLP, recomendando medidas
mitigadoras de forma que este seja operado e mantido ao longo de sua vida útil dentro de padrões toleráveis
de risco durante as atividades de utilização da Central de GLP.

3. RESUMO EXECUTIVO
A atividade de trasferência de GLP das centrais é feita utilizando um veículo abastecedor, para a transferência
do gás do veículo abastecedor para os vasos da central de GLP utiliza-se uma bomba de transferência instalada
no veículo abastecedor através de uma mangueira de GLP.
A atividade de transferência da central de GLP para o ponto de consumo é feita através do sistema de
tubulações.
A atividade de transferência da central de GLP para o sistema de abastecimento de empilhadeira é realizada
através da conexão do gatilho de abastecimento à válvula de abstecimento do recipiente P-21.

4. LISTA DE PARTICIPANTES
EVANDRO REBOUÇAS DE CARVALHO
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO: CREA CE 6133
E-mail: segeconsult@segeconsult.com.br
Empresa: SEG & CONSULT – CONSULTORIA E TREINAMENTOS
GONÇALO ROSA E SILVA JÚNIOR
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO: MTE CE 385.0
E-mail: goncalo@segeconsult.com.br
Empresa: SEG & CONSULT – CONSULTORIA E TREINAMENTOS
CLEBER RODRIGUES VIEIRA
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO: MTE CE 2145
E-mail: cleber@segeconsult.com.br
Empresa: SEG & CONSULT – CONSULTORIA E TREINAMENTOS
LISIO NOBRE
CARGO: SUPERVISOR TÉCNICO
E-mail: lisio.nobre@nacionalgas.com.br
Empresa: NACIONALGÁS BUTANO DISTRIBUIDORA

MANOEL SOARES
CARGO: RESPONSÁVEL TÉCNICO
E-mail: manoel.soares@nacionalgas.com.br
Empresa: NACIONALGÁS BUTANO DISTRIBUIDORA

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5. DESCRIÇÃO DAS CENTRAIS DE GLP


CONFIGURAÇÃO GERAL
Classificação conforme NR-20: Classe I
CENTRAIS DE GÁS LP COM CAPACIDADE TOTAL DE ARMAZENAMENTO DE 2 ATÉ 60 TONELADAS

As centrais de Gás LP com capacidade total de armazenamento de 2 até 60 toneladas podem ser compostas
por vários tipos de tanques, conforme descrito abaixo.
5.1. Centrais com Tanques P-190
Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 0,45 m³ e são fabricados de acordo com
a ABNT NBR 8460 e são classificados como transportáveis, abastecidos no local.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter desde 11 P-190 até 22 P-190

5.2. Centrais com Tanques P-500


Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 1,0 m³ e são fabricados de acordo com
o código ASME, seção VIII, divisão I, e são classificados como estacionários.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter desde 05 P-500 até 12 P-500

5.3. Centrais com Tanques P-1.000


Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 2,0 m³ e são fabricados de acordo com
o código ASME, seção VIII, divisão I, e são classificados como estacionários.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter desde 03 P-1.000 até 12 P-1.000

5.4. Centrais com Tanques P-2.000


Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 4,0 m³ e são fabricados de acordo com
o código ASME, seção VIII, divisão I, e são classificados como estacionários.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter desde 03 P-2.000 até 12 P-2.000.

5.5. Centrais com Tanques P-4.000


Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 7,3 m³ e são fabricados de acordo com
o código ASME, seção VIII, divisão I, e são classificados como estacionários.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter desde 01 P-4.000 até 12 P-4.000.

5.6. Centrais com Tanques P-20.000


Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 40,0 m³ e são fabricados de acordo com
o código ASME, seção VIII, divisão I, e são classificados como estacionários.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter desde 01 P-20.000 até 03 P-20.000.

5.7. Centrais com Tanques P-60.000


Esses recipientes possuem uma capacidade volumétrica individual de 120,0 m³ e são fabricados de acordo
com o código ASME, seção VIII, divisão I, e são classificados como estacionários.
A central de Gás LP para se enquadrar nesse item pode ter até 01 P-60.000.

Nota 1: As centrais com recipientes classificados como estacionários possuem sistema de aterramento em
atendimento a ABNT NBR 5419.
Nota 2: As centrais com recipientes classificados como estacionários podem possuir equipamentos elétricos
como compressores de GLP, vaporizadores e conjunto de motor e bomba de transferência de GLP, assim
como sistema de iluminação, todos classificados para EX d.

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6. CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO PRODUTO - GLP


Nome:
GLP

Sinônimo:
Gás Liquefeito de Petróleo

Classificação do perigo do produto:


Gases inflamáveis – Categoria 1
Gases sob pressão – Gás liquefeito

Composição:
Mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente em proporções variáveis de propano e/ou
propeno e butanos e/ou butenos

Aspecto (estado físico, forma e cor):


Gás incolor.

Odor e limite de odor:


Característico.

pH:
Não aplicável.

Ponto de fusão/ponto de congelamento:


-187,6 °C (Propano) / -185,2 °C (Propeno) / -138,4 °C (n-Butano) / -185,3 °C (Buteno-1)

Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição:


- 42,1 °C (Propano) / - 47,7 °C (Propeno) / - 0,5 °C (n-Butano) / - 6,3 °C (Buteno-1)

Ponto de fulgor:
- 104 ºC (Propano) / - 108 ºC (Propeno) / - 60 ºC (n-Butano) / - 79 ºC (Buteno-1)

Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade:


Superior (LES): 9,5%
Inferior (LEI): 1,8%

7. DOCUMENTAÇÃO ANALISADA
Lista de Anexos
Nome do Arquivo Planilha / Documento Data de Criação Situação

MEMORIAL DESCRITIVO DAS CENTRAIS MEMORIAL DESCRITIVO


DE GLP.pdf 05/09/2016 Ativo

FISPQ – GLP FISPQ - Ativo

PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ABASTECIMENTO DE CILINDROS P-21 PROCEDIMENTO - Ativo
MONTADOS EM EMPILHADEIRA

GUIA DE ORIENTAÇÃO AO CLIENTE GUIA - Ativo

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8. METODOLOGIA DA ANÁLISE

A Análise Preliminar de Riscos - APR é uma técnica indutiva estruturada para identificar os principais perigos e situações
acidentais, suas possíveis causas e consequências, avaliar qualitativamente seus riscos, analisar as salvaguardas
existentes e propor medidas adicionais (recomendações).

A Figura D.1 apresenta um fluxograma com as etapas de aplicação da metodologia de APR.

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A planilha de registro da APR contém as seguintes colunas:

- Cabeçalho: Deve ser preenchido com a identificação do subsistema ou tarefa em análise, os documentos de
referência e a data de realização da análise.

- Coluna Perigo: Deve ser preenchida com os perigos identificados para o trecho em Análise ou etapa da tarefa.

- Coluna Causas: Deve ser preenchida com as causas de cada perigo, as quais podem advir de falhas de
equipamentos, erro humano, uma condição de operação do processo não prevista, fatores externos etc.

- Coluna Efeitos: Deve ser preenchida com a descrição dos resultados decorrentes da concretização do perigo
identificado (incluindo os efeitos físicos das possíveis perdas de contenção, a saber: Incêndio em poça,
incêndio em jato, explosão, dispersão de produto tóxico ou inflamável, etc).

- Coluna Detecções/Salvaguardas: Deve ser preenchida com os dispositivos, sistemas ou outros meios de
detecção / salvaguardas já existentes na instalação ou previstos em projeto:

- Detecção - qualquer dispositivo, sistema ou outro meio que possa ser utilizado para perceber ou identificar
a ocorrência do desvio. Somente nos casos de operações assistidas, poderão ser considerados sentidos
humanos ou instrumentos com indicação local.

- Salvaguardas preventivas - qualquer dispositivo, sistema ou ação capaz de interromper a cadeia de eventos
que ocorre a partir de um evento iniciador (causa do desvio), diminuindo a probabilidade de ocorrência do
cenário indesejável (distúrbio operacional, perda de contenção, acidente).

- Salvaguarda mitigadora - é qualquer dispositivo, sistema ou ação capaz de diminuir a severidade das
consequências do cenário indesejável.

- Coluna Frequência: As categorias de frequência visam permitir uma avaliação da frequência do cenário
acidental e não do evento iniciador. Para a classificação da frequência do cenário acidental deve ser
considerada a atuação das salvaguardas preventivas existentes ou previstas em projeto.

Para esta categorização deve ser utilizada a matriz de tolerabilidade de riscos apresentada na Tabela 1.

- Coluna Categoria de Severidade: Categorias de severidade atribuídas aos possíveis efeitos levantados para
o cenário analisado, em relação às seguintes dimensões: segurança pessoal, patrimônio, meio ambiente e
imagem da Companhia.

Para esta categorização deve ser utilizada a matriz de tolerabilidade de riscos apresentada na Tabela 1.

- Coluna Categoria de Riscos: Deve ser registrada a Categoria de risco resultante da combinação da
frequência de ocorrência com a severidade do cenário analisado, em relação às dimensões consideradas no
estudo. Para esta categorização deve ser utilizada a matriz de tolerabilidade de riscos apresentada na Tabela
1.

- Coluna Recomendações/Observações: Destina-se ao registro das medidas propostas para prevenir a


ocorrência do evento acidental ou mitigar suas consequências, sempre que as salvaguardas existentes forem
consideradas insuficientes. As observações, quando necessárias, podem ser registradas nesta coluna com o
objetivo de auxiliar o esclarecimento relativo ao cenário analisado.

- Coluna Cenário: Essa coluna deve ser preenchida com o número sequencial de identificação do cenário
acidental.

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9. PLANILHA DA ANÁLISE DE RISCO

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10. PREMISSAS

Utilização da central de GLP ao longo de sua vida útil dentro de padrões toleráveis de risco durante as
atividades de transferência e armazenamento de Gás (GLP) com segurança.

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11. RECOMENDAÇÕES

Sistema: CENTRAL DE GLP


Processo: Transferência e armazenamento de gases inflamáveis na Central de GLP e PIT-STOP
Trecho de Análise: Central de GLP e ponto de envase cilindros montados em empilhadeira (PIT-STOP)
Título da Planilha: Operação da Central de GLP

Número Descrição da Recomendação Cenário

Manter o plano de inspeção:


1 - Realizar inspeção de segurança periódica no vaso de pressão conforme
NR 13;
R001 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2
2 - Realizar inspeção de segurança periódica nas tubulações de GLP
conforme NR 13;
3 – Realizar Teste de estanqueidade da tubulação conforme NBR 13523

Manter o plano de manutenção:


R002 1 – Realizar inspeção visual no selo da bomba de GLP 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2
2 – Verificar a estanqueidade da bomba de GLP

Controlar e restringir o acesso ao vaso:


R003 1 – Manter os portões fechados 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2
2 – Sinalizar o acesso como restrito

Manter barreiras físicas de acesso:


R004 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2
1 – Garantir o isolamento da instalação com cercados, muretas ou similares

R005 Promover treinamento de capacitação para operadores conforme NR 20 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2

R006 Emitir guia de orientação ao cliente 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2

Respeitar os distanciamentos definidos na NBR 13523


R007 1 – Distanciamento das fontes de ignição 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2
2 – Distanciamentos de classificação das áreas
Respeitar os distanciamentos definidos na tabela 1 da NBR 14024:
Do veículo abastecedor a:
R008 1 - Recipiente ou do ponto de abastecimento 1.1 e 1.2
2 - Poços, ralos, bueiros, porões ou qualquer abertura ao nível do solo
3 - Quaisquer edificações medida através de sua projeção horizontal

Utilizar equipamentos elétricos APE (À Prova de Explosão – Ex) em áreas


R009 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2
classificadas conforme NBR 13523 e NR 10.

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12. ESTATÍSTICAS
SISTEMA
N° de sistemas: 2
N° 01 – Abastecimento da central de GLP com veículo abastecedor;
N° 02 – Abastecimento de cilindros montados em empilhadeira (recipiente P-21).
N° de cenários: 4

Cenário n° 1.1 – Pequena liberação de gás inflamável no abastecimento da central de GLP com veículo
abastecedor;
Cenário n° 1.2 – Grande liberação de gás inflamável no abastecimento da central de GLP com veículo
abastecedor;

Cenário n° 2.1 – Pequena liberação de gás inflamável no abastecimento de cilindros montados em


empilhadeiras (recipiente P-21);
Cenário n° 2.2 – Grande liberação de gás inflamável no abastecimento de cilindros montados em empilhadeiras
(recipiente P-21);

CATEGORIA DE RISCO - PESSOAS


% Cenários Toleráveis: 0.00%

% Cenários Moderados: 100.00%

% Cenários Não Toleráveis: 0.00%

CATEGORIA DE RISCO - PATRIMÔNIO

% Cenários Toleráveis: 0.00%

% Cenários Moderados: 100.00%

% Cenários Não Toleráveis: 0.00%

CATEGORIA DE RISCO - MEIO AMBIENTE

% Cenários Toleráveis: 100.00%

% Cenários Moderados: 0.00%

% Cenários Não Toleráveis: 0.00%

CATEGORIA DE RISCO - IMAGEM

% Cenários Toleráveis: 50.00%

% Cenários Moderados: 50.00%

% Cenários Não Toleráveis: 0.00%

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13. CONCLUSÃO
Concluímos que a equipe multidisciplinar dessa APR (Análise Preliminar de Riscos) analisou os perigos
existentes durante a operação de transferência e armazenamento de GLP nos vasos de pressão da central de
GLP e operação de transferência de GLP da central para os cilindros montados em empilhadeira (recipientes P-
21) utilizando a Central de GLP e seu respectivo PIT-STOP, as salvaguardas existentes e determinou as barreiras
de proteções necessárias através das recomendações para os cenários de riscos moderados.

Dessa forma, pode-se considerar o risco aceitável, de acordo com o critério de tolerabilidade.

Fortaleza – CE, 21 de outubro de 2016

_________________________________________
Evandro Rebouças de Carvalho
Engenheiro de Segurança
CREA CE 6133 - D
Assinado de forma digital por EVANDRO
REBOUÇAS
DN: cn=EVANDRO REBOUÇAS, o=SEG & CONSULT,
ou=DIRETORIA,
email=segeconsult@segeconsult.com.br, c=BR
Dados: 2016.11.03 21:00:39 -03'00'

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ANEXO - I

NACIONALGÁS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA


PARAGÁS DISTRIBUIDORA LTDA
SUPERINTENDÊNCIA DE GÁS - SUPGÁS

Classificação de Área para Equipamentos


e Sistemas Elétricos

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Classe I – NR 20

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CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA PARA EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ELÉTRICOS

A classificação de regiões de risco atende os requisitos de extensões e definições de zonas indicados no


Anexo A – Classificação de áreas da NBR 13523, conforme tabela 10.

O aterramento do vaso estacionário está de acordo com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419.

As instalações elétricas atendem a Norma Regulamentadora NR 10, sendo que para as áreas não
classificadas são realizadas de acordo com a ABNT NBR 5410.

Todos os equipamentos elétricos instalados em área classificada possuem classificação Exd.

Todos os equipamentos elétricos instalados no interior da Central de GLP atendem os afastamentos


recomendados pela NBR 13523.

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ANEXO - II

NACIONALGÁS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA


PARAGÁS DISTRIBUIDORA LTDA
SUPERINTENDÊNCIA DE GÁS - SUPGÁS

Prevenção e Controle de Vazamentos,


Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões
Fugitivas

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Classe I – NR 20

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PREVENÇÃO E CONTROLE DE VAZAMENTOS, DERRAMAMENTOS, INCÊNDIOS,


EXPLOSÕES E EMISSÕES FUGITIVASW

A Nacional Gás possui Plano de Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, incêndios,


explosões e emissões fugitivas denominado como plano de inspeção e manutenção de vasos e
tubulações.

O Plano define ações que possam reduzir estes riscos através de inspeções, manutenções preventivas,
controle de equipamentos para área classificada e controle de fontes de ignição.

Durante as manutenções periódicas e inspeções são realizadas vistorias e testes de estanqueidade com
utilização de gás inerte e água com sabão nas conexões, válvulas, drenos e flanges.

A central de GLP possui os seguintes pontos onde podem ocorrer estas emissões fugitivas:

1. Vaso de pressão:
a. Válvula de segurança;
b. Dreno;
c. Válvulas

2. Tubulação de GLP
a. Conexões roscadas
b. Válvulas
c. Vents
d. Vedações de flanges

3. Bomba de GLP
a. Selo de vedação
b. Gaxeta

4. Cavalete de abastecimento de empilhadeira (PIT-STOP)


a. Válvulas
b. Conexões
c. Válvula de alívio hidrostático
d. Válvula pull away
e. Mangueira flexível
f. Gatilho de abastecimento

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ANEXO III - Tabela 10 – NBR 13523

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