Peixes - ZS - Ii Grupo

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 42

UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS


CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

CADEIRA DE ZOOLOGIA SISTEMÁTICA

CHIMOIO
2022
II GRUPO

Discentes:
Carmelina Ferreira Alfaiate
Esperança Filipe Dirguai
Serafina José
Sérgio Agostinho
Vaneusa Sitole

Orientadora: Domingas Alberto


OS PEIXES
PEIXES- DEFINIÇÃO

 São animais vertebrados, aquáticos, brânquias, membros, se


presente na forma de nadadeiras, e normalmente, com uma
pele com escamas de origem dérmica.
 Peixes, podem ser definidos em termos evolutivos como todos
os vertebrados que não são tetrápodes. Pelo facto de viverem
em habitats que são menos acessíveis aos humanos do que os
terrestres.
CARACTERISTICAS GERAIS DOS PEIXES

• Os peixes do mundo diversificaram até mais de 28.000 espécies


actuais, mais do que todas as outras espécies de vertebrados
combinadas , com adaptações para quase todo ambiente aquático
concebível. Nenhum outro grupo animal iguala os peixes no seu
domínio dos mares, lagos e rios do mundo;
• O corpo dos peixes tem um formato hidrodinâmico para a
locomoção em meio aquático. Eles podem disparar para frente ou
em ângulos, utilizando as nadadeiras como freios e lemes para
manobras;
• Apresentam excelentes órgãos para troca de sais e água;
• Suas brânquias são os equipamentos respiratórios mais eficientes
do reino animal para extrair oxigénio de um meio que contém
menos de 1/20 de oxigénio que o ar;
Cont.

• Os peixes são dotados de excelentes sentidos olfatório e visual,


além de um sistema da linha lateral com sensibilidade acurada
às vibrações e correntes da água. Desse modo, ao dominarem
os problemas físicos de seu elemento, os primeiros peixes
evoluíram um plano corporal básico e um conjunto de
estratégias fisiológicas que moldaram e direccionaram a
evolução de seus descendentes.
• Os peixes constituem um vasto conjunto de vertebrados
aquáticos distantemente aparentados, com nadadeiras e que
respiram por brânquias.
ANCESTRALIDADE E RELAÇÕES DOS PRINCIPAIS
GRUPOS DE PEIXES

Os peixes são os mais antigos e mais diversificados dentro do


clado Vertebrata, constituindo 5 das 9 classes de vertebrados
actuais e cerca de metade das aproximadamente 58.000 espécies
de vertebrados. Eles são de uma linhagem antiga, descendentes
de um protocordado ancestral livre-nadante desconhecido há
cerca de 550 milhões de anos.
• Os primeiros vertebrados eram um grupo de peixes agnatos
(sem mandíbulas), incluindo os ostracodermes. Um grupo de
ostracodermes deu origem aos gnatostomos (com
mandíbulas).
• Os agnatos (sem mandíbulas) incluem, juntamente com os
ostracodermes, as feiticeiras e lampreias actuais, peixes
saprófagos ou parasitos.
Cont.
Embora as feiticeiras não tenham vértebras e as lampreias as
tenham apenas em forma rudimentar, elas são, assim mesmo,
incluídas no subfilo Vertebrata por apresentarem um crânio e
muitas outras homologias de vertebrados.
Apesar de as feiticeiras e lampreias serem muito semelhantes
superficialmente, elas são, de facto, tão distintas uma da outra
que zoólogos as incluíram em classes taxonômicas separadas.
Todos os demais peixes têm apêndices duplicados e mandíbulas e
são incluídos, junto com os tetrápodes (vertebrados
terrestres), no grupo monofilético dos gnatostomados. Eles
aparecem no registro fóssil no final do período Siluriano, com
mandíbulas totalmente formadas, e formas intermediárias entre
agnatos e gnatostomados são desconhecidas.
Cont.
 Um segundo grupo, os peixes cartilaginosos da classe
Chondrichthyes (tubarões, raias e quimeras), perdeu a pesada
armadura dérmica dos primeiros peixes com mandíbulas e
adoptou cartilagem no endoesqueleto.
• A maioria é de predadores activos com formas do tipo de
tubarões ou raias, que sofreram poucas modificações ao longo
do tempo. Como grupo, os condríctes floresceram durante os
períodos Devoniano e Carbonífero da Era Paleozóica, mas
declinaram perigosamente próximos da extinção ao fim dessa
era. Eles se recuperaram no início da Era Mesozóica e
diversificaram-se até formar tubarões e raias modernas.
 Os outros dois grupos de peixes gnatostomados, acantódios e
peixes ósseos, foram abundantes e diversos no período
Devoniano.
Cont.

• Os acantódios distinguiam-se por apresentarem espinhos


robustos em todas as nadadeiras, excepto a caudal. Eles se
extinguiram no período Permiano Inferior.
 São reconhecidos dois grupos distintos de peixes ósseos dentre
os quais:
• Os peixes de nadadeiras raiadas (classe Actinopterygii). São,
de longe, o mais diverso, e se diversificaram até formar a
maioria dos peixes ósseos modernos.
• Os peixes de nadadeiras lobadas (classe Sarcopterygii),
incluem poucas espécies de peixes actualmente, dentre as
quais o grupo-irmão dos tetrápodes. Os peixes de nadadeiras
lobadas são representados actualmente pelos peixes
pulmonados e celacantos – remanescentes de importantes
linhagens que floresceram no período Devoniano.
Morfologia Geral dos Peixes

• Corpo encontra-se dividido em cabeça, tronco e cauda;


• Dotados de notocorda que se estende desde o crânio até a
nadadeira caudal;
• Majoritariamente possuem esqueleto axial formado por
vértebras cartilaginosas ou ossificadas;
• Apresentam brânquias em todos os seus estágios de
desenvolvimento;
• Geralmente possuem uma ou mais nadadeiras dorsais, uma
anal e uma caudal.
FILO CHORDATA

O Filo Chordata apresenta 3 subfilos:


• Subfilo Urochordata ou Tunicata
• Subfilo Cephalochordata
• Subfilo Vertebrata ou Craniata

 Subfilo Vertebrata ou Craniata


Divide-se em dois grandes grupos:
• Agnatha
• Gnathostomata
Cambriano Inferior
 Agnatos (ciclostomados)

• Boca circular e sem mandíbula;


• Nadadeiras ímpares;
• Endoesqueleto Cartilaginoso;
• Pele lisa e sem escamas;
• Maior parte são filtradores
• Habitats marinhos ou dulcicolas;
• Feiticeiras e lampreias.

 Tres classes principais:


• Myxini
• Petromyzontida
• Ostracodermes
Craniata = Vertebrata

Fig.2Cladograma dos peixes, mostrando as relações prováveis -


dos principais táxons.
Fig.3. Representação gráfica da árvore
genealógica dos peixes, mostrando a -
evolução dos principais
grupos através do tempo geológico.
 Classe Myxini (Feiticeiras) Carbonífero recente
• O grupo mais primitivo;
• As feiticeiras constituem um grupo inteiramente marinho;
• Se alimenta de anelídeos, moluscos, crustáceos e animais mortos
ou moribundos;
• São animais saprófagos e predadores.
Embora quase completamente cegas, as feiticeiras são rapidamente
atraídas por alimento, especialmente peixes mortos ou moribundos,
devido aos sentidos olfatório e tátil bem desenvolvidos, uma baleia
que morre e vai para o fundo do oceano atrai milhares de feiticeiras,
que se alimentam da carcaça por vários anos. Uma feiticeira penetra
no animal morto ou moribundo através de um orifício ou cavando.
Utilizando duas placas queratinizadas com dentes, situadas na sua
língua, que se movem como um torquês, a feiticeira raspa, retirando
pedaços de carne da presa. Para aumentar a força de alavanca, a
feiticeira frequentemente faz um nó em sua cauda e o transfere
anteriormente até que esteja pressionado firmemente contra o corpo
da presa.
Cont.
• As feiticeiras são conhecidas pela sua habilidade de produzir
enormes quantidades de muco. Se perturbada ou manipulada
agressivamente, a feiticeira libera um fluido leitoso, de
glândulas especiais posicionadas ao longo de seu corpo.
Em contato com a água do mar, o fluido forma um muco tão
escorregadio, que é praticamente impossível segurar o animal.
Diferentemente de qualquer outro vertebrado, os fluidos
corporais das feiticeiras estão em equilíbrio osmótico com a água
do mar, como os fluidos corporais da maioria dos invertebrados
marinhos;
• As feiticeiras têm várias outras peculiaridades anatômicas e
fisiológicas, incluindo um sistema circulatório de baixa
pressão servido por três corações acessórios, além do
coração principal situado logo atrás das brânquias.
Cont.

Fig. Mixinas ou peixes-bruxas ou


feiticeiras
Figura.4. Feiticeira do Atlântico, Myxine glutinosa (classe Myxini). A. Anatomia externa. B. Vista
ventral da cabeça mostrando dentes queratinizados usados para segurar o alimento durante a
alimentação. C. Corte sagital da região da cabeça (note a posição retraída da língua raspadora e
aberturas internas para uma fileira de bolsasbranquiais). D. Feiticeira fazendo um nó, mostrando
como ela obtém força para cortar a carne da presa.
 Classe Petromyzontida
Petromyzontida(Gr. petros, pedra + myzon, sugar): lampreias.
O nome do grupo refere-se ao hábito da lampreia de agarrar-se a
uma pedra com a boca para manter sua posição em uma correnteza.
• Sem mandíbulas ou nadadeiras duplicadas;
• Boca rodeada por dentes queratinizados, mas sem barbilhões;
funil oral presente; sete pares de aberturas branquiais externas;
• Todas as lampreias sobem rios para se reproduzir;
• Vértebras presentes apenas como arcos neurais. Exemplos:
Petromyzon, Ichthyomyzon, Lampetra; 38 espécies, de água doce
e anádromas. (Gr. anadromos, que corre para cima); isto é, elas
saem do mar, onde passam a vida adulta, para subir os rios para
desovar.
Características das feiticeiras (Classe Myxini) e lampreias
(Petromyzontida)
• Corpo delgado, anguiliforme; Sem apêndices pares;
• Com pele nua (sem escamas);
• Esqueleto fibroso e cartilaginoso; notocorda persistente;
vértebras reduzidas ou ausentes;
• Mandíbulas ausentes; boca com placas queratinizadas
(feiticeiras) ou dentes (lampreias); sem estômago distinto;
• Encéfalo pequeno, mas distinto; 10 pares de nervos cranianos;
• Olhos pouco desenvolvidos (feiticeiras) ou moderadamente
desenvolvidos (lampreias); um par (feiticeiras) ou dois pares
(lampreias) de canais semicirculares
• Sexos separados; fertilização externa;
• Ovos grandes e nenhum estágio larval nas feiticeiras; ovos
pequenos e um longo estágio larval (amocete) nas lampreias;
Cont.
• Sistema excretor de rins pronéfricos e mesonéfricos (feiticeiras)
ou opistonéfricos; os rins drenam pelo ducto arquinéfrico para a
cloaca; amônia, principalresíduo nitrogenado;
• Feiticeiras com 5 a 16 pares de brânquias; lampreias com 7 pares
de brânquias
• Coração com seio venoso, átrio e ventrículo; circulação única;
corações acessórios nas feiticeiras

Fig. Lampreiras
 Gnatostomados

Gnathostomata (Gr. gnathos, mandíbula + stoma, boca).


• Mandíbulas presentes;
• Apêndices duplicados presentes (perdidos secundariamente em
algumas formas);
• Três pares de canais semicirculares;
• Notocorda parcial ou completamente substituída por centros;
• Apêndices locomotores típicos: nadadeiras;
• A maioria possui o corpo recoberto por escamas;
• Sistema digestório completo.
 CLASSE CHONDRICHTHYES | PEIXES CARTILAGINOSOS
Chondrichthyes (Gr. chondros, cartilagem + ichthys, peixe): peixes
cartilaginosos.
Existem aproximadamente 970 espécies actuais na classe
Chondrichthyes, um grupo antigo que apareceu no período
Devoniano. Embora seja um agrupamento muito menor e menos
diverso que o dos peixes ósseos, a impressionante combinação de
órgãos sensoriais bem desenvolvidos, mandíbulas poderosas,
musculatura para natação e hábitos predadores garante-lhes um
lugar seguro e duradouro na comunidade aquática.
• Uma das características que os distinguem é o esqueleto
cartilaginoso. Embora o osso tenha sido perdido nos
Chondrichthyes, tecidos mineralizados de fosfato ficaram
retidos nos dentes, escamas e espinhos;
• Quase todos os condrictes são marinhos; somente 28
espécies vivem primariamente em água doce;
Cont.
• Esqueleto cartilaginoso; dentes não fundidos às mandíbulas e
geralmente substituídos;
• Sem bexiga natatória; intestino com válvula espiral; clásper
presente nos machos (que é usado na cópula);
• Notocorda presente, mas reduzida; vértebras distintas;
• Pele com escamas placoides de origem dérmica ou nua;
• Fígado normalmente grande e preenchido por óleo; Encéfalo bem
desenvolvido: 10 pares de nervos cranianos;
• Sentidos de olfato, recepção de vibração (sistema da linha
lateral), visão e eletrorrecepção bem-desenvolvidos; três pares de
canais semicirculares;
• Sexos separados; fecundação interna com clásperes;
• Ovíparo ou vivíparo; embrião da espécie de vivíparo nutrido pela
placenta, saco vitelino (ovoviviparidade) ou canibalismo;
Cont.
• Nenhum estágio larval; Sistema excretor de rins opistonéfricos,
que drenam via o ducto arquinéfrico para a cloaca;
• Alta concentração de ureia e óxido de trimetilamina no sangue;
• Corpo fusiforme ou comprimido dorsoventralmente, com uma
nadadeira caudal heterocerca (tubarões e raias);
• Nadadeiras duplicadas, peitorais e pélvicas;
• Glândula retal presente
• Cinco a sete pares de brânquias levando a fendas branquiais nas
raias e nos tubarões ou cobertas por um opérculo na quimeras;
sem bexiga natatória ou pulmão;
• Coração com seio venoso, átrio, ventrículo e cone arterial;
circulação única.
 Subclasse Holocephali
Holocephali (Gr. holos, inteiro + kephalē, cabeça): quimeras.
Os membros da pequena subclasse Holocephali, também chamados
de peixes-rato, são remanescentes de uma linhagem que divergiu da
linhagem dos tubarões há, no mínimo, 380 milhões de anos.
• Escamas ausentes; Quatro fendas branquiais cobertas por um
opérculo; Mandíbulas com placas de dentes; Seu alimento inclui
moluscos, equinodermos, crustáceos e peixes;
• Órgão acessório para segurar (tentáculo) nos machos; Maxila
fundida ao crânio. Exemplos: Chimaera, Hydrolagus; 33
espécies, marinhas.

Fig. Quimera Hydrolagus collei


Cont.
 Subclasse Elasmobranchii
Elasmobranchii (Gr. elasmos, achatado + branchia, brânquias):
tubarões, skates e raias.
• Escamas placóides ou derivados (escudos e espinhos) geralmente
presentes;
• 5 a 7 arcos branquiais e fendas branquiais em câmaras separadas
ao longo da faringe; maxila não fundida ao crânio. Exemplos:
Squalus, Raja, Sphyrna;
• Aproximadamente 937 espécies, a maioria marinha;
OSTEICHTHYES | PEIXES ÓSSEOS
Do início ao médio período Siluriano, uma linhagem de peixes com
endoesqueleto ósseo deu origem a um clado de vertebrados que
contém 96% dos peixes e todos os tetrápodes actuais. Os peixes
desse clado têm sido tradicionalmente chamados de “peixes ósseos”
(Osteichthyes).
Os peixes ósseos e tetrápodes são unidos pela presença de osso
endocondral (osso que substitui a cartilagem durante o
desenvolvimento, presença de pulmões ou uma bexiga natatória
derivados do tubo digestivo, e diversos caracteres cranianos e
dentários.
Os peixes ósseos dividem-se em dois grupos principais:
• Os peixes de nadadeiras raiadas (classe Actinopterygii),
• Os peixes de nadadeiras lobadas (classe Sarcopterygii).
 Classe Actinopterygii
Actinopterygii (Gr. aktis, raio + pteryx, nadadeira, asa): peixes de
nadadeiras raiadas.
Os peixes de nadadeiras raiadas constituem um enorme conjunto
que contém todos os nossos familiares peixes ósseos mais de
27.000 espécies. Os primeiros actinopterígios, conhecidos como
paleoniscídeos (Gr. palae, antigo, + oniskos, peixe do mar).
• Esqueleto ossificado; brânquias cobertas por opérculo ósseo;
• Nadadeiras duplicadas sustentadas primariamente por raios
dérmicos. Musculatura dos membros dentro do corpo;
• Bexiga natatória, quando presente, principalmente para equilíbrio
de empuxo; átrio e ventrículo não divididos; dentes cobertos por
enameloide; Pele com escamas cicloides, ctenoides ou ganoides
de origem dérmica ou nua; notocorda presente, mas reduzida;
vértebras distintas…
Fig. Anatomia da perca-amarela, Perca flavescens, um peixe teleósteo de água doce.
Fig. Tipos de nadadeira caudal de peixes.
Fig. Tipos de escamas de peixes. As escamas placoides são estruturas pequenas,
semelhantes a dentes, características dos Chondrichthyes. As escamas ganoides em
forma de diamantes, presentes nos primeiros peixes ósseos, como “gar”, são
compostas por camadas de esmalte prateado (ganoína) na superfície superior e osso
na inferior. Os teleósteos têm escamas cicloides ou ctenoides, contendo ossos, apesar
de serem delgadas e flexíveis, e estão organizadas em fileiras sobrepostas.
 Subclasse Cladistia
Cladistia (Gr. cladi, ramo): bichires.
• Escamas ganoides romboides; pulmões; espiráculo presente;
nadadeira dorsal consistindo em 5 a 18 pínulas. Exemplos:
Polypterus; aproximadamente 16 espécies, de água doce.

 Subclasse Chondrostei
Chondrostei (Gr. chondros, cartilagem + osteon, osso): Peixes-
espátula, esturjões.
• Esqueleto essencialmente cartilaginoso; nadadeira caudal
heterocerca; escudos grandes ou escamas ganoides diminutas
presentes; espiráculo geralmente presente; raios das nadadeiras
em maior número do que seus elementos de suporte. Exemplos:
Polyodon, Acipenser; 29 espécies, de água doce e anádromas.
Cont.

 Subclasse Neopterygii
Neopterygi (Gr. neo, novo + pteryx, nadadeira, asa):
“gars”, âmia, teleósteos.
• Esqueleto primariamente ósseo; nadadeira caudal
geralmente homocerca;
• Escamas cicloides, ctenoides, ausentes ou raramente
ganoides. Raios das nadadeiras em número igual aos
seus elementos de suporte. Exemplos: Amia,
Lepisosteus, Anguilla, Oncorhynchus, Perca;
aproximadamente 27.000 espécies;
• Praticamente todos os habitats aquáticos.
 Classe Sarcopterygii
Sarcopterygii (Gr. sarkos, carne + pteryx, nadadeira, asa): peixes de
nadadeiras lobadas.
O ancestral dos tetrápodes encontra-se em um grupo de
sarcopterígios extintos chamados de ripidístia, o qual incluía
diversas linhagens que floresceram em água doce e áreas costeiras
rasas na Era Paleozoica superior.
• Esqueleto ossificado; brânquias cobertas por opérculo ósseo;
• Nadadeiras duplicadas com esqueleto interno robusto e
musculatura dentro dos membros;
• Nadadeira caudal dificerca; intestino com válvula espiral;
• Geralmente com pulmões; átrio e ventrículo pelo menos
parcialmente divididos; dentes cobertos por esmalte. Exemplos:
Latimeria (celacantos); Neoceratodus, Lepidosiren, Protopterus
(peixes pulmonados);
• 8 espécies, marinhos e de água doce;
Cont.
• Esqueleto ósseo; vértebras distintas
• Mandíbulas presentes, normalmente com dentes polifiodontes
cobertos por esmalte verdadeiro que são tipicamente placas
trituradoras restritas ao palato; intestino com válvula espiral
• Encéfalo bem desenvolvido, mas relativamente pequeno; 10 pares
de nervos cranianos; Desenvolvimento de sentidos variável; três
pares de canais semicirculares; Sexos separados;
• Fertilização externa (peixes pulmonados) ou interna (celacantos)
• Sistema excretor com rins opistonéfricos, que drenam pelo ducto
arquinéfrico para a cloaca; amônia e ureia são os principais resíduos
nitrogenados;
• Bexiga natatória presente, usada principalmente para respiração
(preenchida por gordura nos celacantos);
• Coração com um seio venoso, átrio e ventrículo parcialmente
dividido, e um cone arterial; circuitos sistêmicos e pulmonares
incompletamente separados; células vermelhas do sangue nucleadas.
Fig. Peixes de nadadeiras raiadas

Fig. Peixes de nadadeiras lobadas


Referências Bibliográficas
• Hickman, Jr., C.P, Keen, S; Einsenhour, D.J; Larson, A;
I’Anson,H. (2016). Princípios integrados de zoologia. 16a. ed.
- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
• Michael J. Bento. Paleontologia dos Vertebrados.

Você também pode gostar