Produção de Mudas

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LCF1581 - 2017

Recursos Florestais em
Propriedades Agrícolas

TÓPICOS EM SILVICULTURA
Produção de Mudas
Produção de Mudas
VIVEIRO FLORESTAL
Objetivo:

Produzir a QUANTIDADE necessária


de mudas de espécies arbóreas, com
a QUALIDADE adequada ao plantio,
na DATA planejada e a CUSTOS
compatíveis.
Viveiro Florestal
Produção de Mudas
Fluxograma

Espécie de mudas
- Quantidade
Demanda

Produto
Semente Estaca
Viveiro Florestal
Produção de Mudas
Fluxograma

- Água
- Temperatura
- Nutrientes ≠
- Luz (pleno sol, sombra 75%, 50%, 25%)

Semente Estaca
Sementes Produção de Mudas

Espécie Sementes/kg Dormência Quebra


Dormência
E. grandis 800.000 Não Não
Pinus taeda 30.000 Sim Estratificação

Mimosa 70.000 Sim Água Quente


Araucaria 120 Não Não
Guapuruvu 540 Sim Ácido
Métodos de quebra de dormência
Choque térmico

 mergulhar as sementes em água (60 a 80oC) por 3 a 5 minutos

 mergulhar em água fria (temperatura ambiente) por 2 minutos

Exemplos

 Senna multijuga (alelueiro); Guazuma ulmifolia (mutambo); Mimosa scabrella


(bracatinga); Peltophorum dubium (canafistula); Cássia ferrugínea (cassia-fístula); Cássia
ocidentallis (fedegoso); Mimosa sepiaria (maricá); Colubrina rufa (saguaraji);
Entrerolobium ontortisiliquum (tamboril)
Pinus elliottii e Pinus taeda

Choque térmico
• Bandeja com camadas alternadas de vermiculita e de
sementes
• Umidecimento
• Geladeira ( 4oC) por 25 dias

FOTO: HIGA (2010)


Escarificação

Realização de pequenas ranhuras no tegumento das sementes


 possibilitar a absorção de água (intumescimento)
 esmeril ou serra para metal montada sobre um gabarito de madeira
 posição contrária a localização do embrião

Exemplos
Hymenaea courbaril (jatobá); Ormosia coccinea (olho de cabra); Schizolobium
paraybum (guapuruvu); Erythrina speciosa (suinã-vermelho)
Hidratação

FIGUEIREDO, 2005

Exemplos:
Ingá-bravo; Pau-pereira; Teca; etc…

FONTE: TORRES ADAPTADO (2010)


Sementes recalcitrantes:

• Espécies que não toleram armazenamento devem ser


semeadas logo após o beneficiamento.

Exemplos:

Saguaraji-amarelo

Ingá-mirim
FONTE: NOGUEIRA (2010)
SEMEADURA DIRETA

- As sementes são dispostas diretamente no tubete ou outro


recipiente.

- Recomendação

 Semente com alto poder de germinação, com germinação rápida


(até 20 dias), homogênea (com ou sem tratamento para quebra de
dormência) e epígea (sem aderência de substrato aos cotilédones);

 Semente com tamanho compatível à abertura superior do tubete.

FOTO: NOGUEIRA (2010)


VANTAGENS

● Alto rendimento e baixo custo operacional

● Menor manuseio e transporte da semente e da plântula

● Menor exposição da plântula ao ataque de patógenos

● Maior velocidade de desenvolvimento inicial

● Melhor formação do sistema radicular (?)

FOTO: NOGUEIRA (2010)


DESBASTE
Semeadura Mecanizada
(semeadura direta)

FOTO: Klabin
Canteiro de Germinação (Alfobre,
Sementeira)
- Canteiros especiais, destinados a acomodar elevada
densidade de plântulas por m2

QUANDO USAR?

- Sementes escassas, raras ou caras;

- Sementes com baixo poder germinativo, quando semeadas em


substrato não arenoso;

- Germinação irregular (tempo);

- Sementes grandes

FOTO: NOGUEIRA (2010)


QUANDO USAR?

- Ausência de procedimentos recomendados para


tratamentos de quebra de dormência;

- Sementes que apresentem boa germinação, porém,


somente após 20 dias da semeadura;

- Sementes com poder germinativo desconhecido em


razão do tempo de armazenamento.

FOTO: NOGUEIRA (2010)


REPICAGEM
- Transplante de plântulas das sementeiras para os recipientes.

- Realizar a atividade à sombra, de preferência, ao amanhecer


ou em dias nublados.

- Irrigar o canteiro de pré-germinação antes da extração das


plântulas.

QUANDO FAZER?

- Plântulas com 1 a 2 pares de folhas (função da velocidade de


crescimento).

FOTO: NOGUEIRA (2010)


RETIRADA DE PLÂNTULAS PARA REPICAGEM
TRANSFERÊNCIA DA BANDEJA PARA TUBETÃO:

• As plântulas de nativas são transplantadas para o tubetão. O tempo


de crescimento é de 60 a 90 dias dependendo da espécie.

Plantio da Canafístula
Candeia
FONTE: NOGUEIRA (2010)
MUDAS DE RAIZ NUA - Sementes
MUDAS DE RAIZ NUA - Sementes

 Expedição de mudas durante


o inverno (dormência)
Produção de mudas para silvicultura urbana

Viveiro Camará (Ibaté, SP)


Viveiro Florestal
Produção de Mudas
Fluxograma

Semente Estaca
Viveiro Florestal
Produção de Mudas
Fluxograma

Estaca

Crescimento,
Jardim Plantio de Casa de
aclimatação e
Clonal Estacas Vegetação
rustificação
Produto
PRODUÇÃO DE MUDAS – Mini-Estacas

Jardim clonal Coleta de broto

Estaqueamento
Estaquia

Armazenamento
de estacas
PRODUÇÃO DE MUDAS – Mini-Estacas

Estaqueamento

Enraizamento

Rustificação Crescimento
REMOÇÃO/RALEIO DE MUDAS (MUDAS SEMINAIS E CLONAIS)

- Diminuição da densidade de mudas por área


Exemplo: ocupação de 50% das células na bandeja

- Objetivos

 Diminuir competição entre mudas por luz (diminuir


estiolamento)
 Melhorar as condições de ventilação e umidade entre as
mudas
 diminui doenças

- Espécies de rápido crescimento e de grande massa foliar


* cuidados redobrados
INDICADORES PARA REMOÇÃO DE MUDAS

- Intervir antes de aparecer deformidades

- Estrutura das mudas

 diâmetro do colo
 retenção de folhas
 forma do caule

Obs.: Efeitos da competição entre mudas


 diâmetro do colo mais fino
 perda precoce de folhas
 caule torto
- Captação de água pelas mudas situadas no meio da bandeja

 Efeito bordadura

- Freqüência de incidência de ataques fúngicos

Tempo médio para realização do raleio

 Espécies de rápido crescimento : 60 a 80 dias pós-


semeadura
 Espécies de crescimento médio/lento : 100 a 120 dias
pós-semeadura
Efeito bordadura

SELEÇÃO CANTEIRO PÓS-SELEÇÃO


FONTE: ZANI (2007)
FONTE: ZANI (2007)

FONTE: ZANI (2007)


FONTE: ZANI (2007)
RECIPIENTES NO BRASIL
Parâmetros para Escolha

 Tamanho da semente
 Padrão da muda desejado
 Sistema radicular (distribuição e sanidade)
 Estabilidade da Planta no campo (solo seco, profundo,
distribuição de chuva)
 Formato: Área X Volume X Forma
 Custo de aquisição
 Densidade de ocupação - mobilidade
 Área ocupada – adaptação na estrutura existente
 Tempo de permanência da muda no viveiro

FONTE: SILVA (2010)


TIPOS DE RECIPIENTES

 INDIVIDUALIZADOS

 Tubetes

Sacos Plásticos

 TIPO BLOCOS

 Bandejas de isopor

Bandejas plásticas

FONTE: SILVA (2010)


INDIVIDUALIZADOS

- Saco plástico

- Laminado

- Polipropileno

- Biodegradável

- Espuma fenólica

- Ellegaard
Recipiente de papel degradável - Ellegard
• Ellepot: tubete de papel degradável, não precisa ser
retirado na hora do plantio evitando, assim, perda de
substrato ou estresse da muda antes de ser plantada.
• Supostas vantagens:
– Melhora a qualidade do sistema radicular;
– Reduz os custos de processos como recolhimento, lavagens e
encanteiramentos, além das perdas dos tubetes.
Recipiente de papel degradável - Ellegard
• Fibria: 03/2017 – Viveiro automatizado com capacidade
para 43 milhões de mudas/ano.
Parceria Ellegaard e Tecnoplanta

• Resultados em relação à embalagem plástica:


– Diminuição de 33 % de deformação radicular (ex. enovelamento);

– Aumento de 20% do diâmetro de coleto das mudas;

– Em média um ganho de 35% de altura das mudas;

– Sobrevivência final das mudas: ganho de 3 - 5%;

– Aumento de 350% no volume das raízes secundárias.

Muda de 60 dias
Fonte: www.ellegaard.com.br/artigo/
Análise de custo - beneficio

• Não necessita retirar as embalagens da muda para envio a


campo
• Não existem perdas de muda na retirada da embalagem
• Eliminação de recolhimento e retorno de embalagem do
campo para o viveiro
• Eliminação da esterilização das embalagens
• Eliminação dos efluentes da lavagem e esterilização de
bandejas e tubetes
• Menor espaço de armazenagem de tubetes
Muda no jardim clonal de 27 dias Ellepot X Tubete Plástico
https://www.youtube.com/watch?v=9Wn8kjwgTeo&list=UUYYd1TibaCYfXufgkvrHRrg&index=3&feature=plcp

Fonte: www.ellegaard.com.br/artigo/
MANEJO QUE OFERECE UMA MELHOR QUALIDADE PARA
A MUDA:

Canteiro de
saquinhos

Mudas de Pau-viola

Estiolamento
Internódios longos

Canteiro de tubete
PRINCIPAIS SUBSTRATOS
• Dentre os substratos utilizados para a produção de
mudas florestais destacam-se:

– Casca de Pinus decomposta


– Casca de arroz carbonizada
– Moinha de carvão
Leve
– Vermiculita fina CTC Aeração
Drenagem
Drenagem
Capacidade de aeração
– Fibra de côco Estrutura
Drenagem
Retenção de Águade
Retenção
EstruturaÁgua
Estabilidade
Granulometria homogênea
Estrutura Química
Aeração
– Turfa Efeito de
Fornecimento
Retenção Fungistático
deMatéria
Água Orgânica
 CTC
– Composto Orgânico Estabilidade Física
Instabilidade Química
– Terra de Subsolo Faixas de Ec e pH
ATRIBUTOS FÍSICOS DO SUBSTRATO

 Porosidade adequada (entre 40% e 60%);


 Rápida drenagem;
 Boa capacidade de retenção de água;
 Composição uniforme;
 Boa estrutura e consistência;
 Prontamente disponível e economicamente viável
Atualmente

TIPO DE SUBSTRATO
1 2 3 4 5 6
Composto \ Empresa
Quantidade (%)
Casca ou palha de arroz 25 30 30 50 50 20
Vermiculita 50 30 50 40
Fibra de casca de coco 25 50
Casca de Pinus 40 70
Turfa 40
PREPARO DE SUBSTRATO

Rendimento: Rendimento:
3 m³/homem/dia 10 m³/homem/dia
ENVASAMENTO DE RECIPIENTE

Rendimento: Rendimento:
1.500 ud/homem/dia. 20.000 ud/homem/dia
OCORRÊNCIA E CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS:
•É detectado através de vigilância
operacional, com treinamento dos
funcionários envolvidos na atividade.
Controle é curativo a partir do
monitoramento.

Ipê-roxo com mancha

Eucalipto com oidio Goiaba com Ferrugem Dedaleiro com pulgão


FONTE: NOGUEIRA ADAPTADO (2010)
RETIRADA DE RESÍDUOS NO JARDIM CLONAL
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS:

• A ocorrência é reduzida quando


são feitas limpezas constantes
no viveiro, e utilizado substrato
sem contaminação.

“Azedinho”

“Bryophyta” “Trevinho vermelho”


FONTE: NOGUEIRA (2010)
Assepsia de Tubetes
DESINFECÇÃO DE BANDEJAS E TUBETES COM ÁGUA QUENTE
DESINFECÇÃO DE TESOURAS COM ÁGUA QUENTE
MONITORAMENTO NUTRICIONAL EM TODAS AS FASES NO VIVEIRO

1 2

3 4 FONTE: BATAGLIA (2010)


DEMANDA DE NUTRIENTES E
SISTEMA RADICULAR DAS MUDAS
Pioneira Secundária Clímax
PIONEIRAS SECUNDÁRIAS CLÍMAX

• Menor taxa de crescimento


• Menor demanda de nutrientes

• Raízes finas: menor comprimento, menos ramificadas, mais espessas


• Menor potencial de enovelamento de raízes
• Menor potencial de resposta à adubação
CLASSE ECOLÓGICA
ATRIBUTOS
Secundária Secundária
Pioneira Clímax
Inicial Tardia

Crescimento muito rápido rápido médio lento ou muito lento

Demanda de muito alta alta média baixa ou muito baixa


nutrientes

Concentração de muito alta alta média baixa


nutrientes nas
folhas
Resposta à muito alta alta média a baixa baixa ou muito baixa
adubação às vezes, ausente

Raízes de pivotantes pivotantes sem pivotantes, sem pivotantes,


sustentação m. profundas profundas apenas raízes apenas raízes
robustas robustas ramificadas ramificadas
Raízes finas muito longas, longas curtas, curtas, espessas e
muito finas, finas medianamente pouco ramificadas
m. ramificadas ramificadas espessas e
pouco
ramificadas
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO DE COBERTURA

Primeira fertilização:
15 a 30 dias após a emergência das plântulas

Repetir em intervalos de:


30 a 45 dias para as espécies de crescimento lento
Fertilização Dose Fertilizante
EUCALIPTO
SACOS PLÁSTICOS (terra de subsolo)
Fertilização de base 150 g N Sulfato de amônio ou uréia

(para 1 m3 de substrato, 700 g P2O5 Superfostato simples


1.530 mudas) 100 g K2O Cloreto de potássio
200 g “fritas” Fritas
500 g Calcário dolomítico

Fertilização de cobertura 100 g N Sulfato de amônio


(dissolvido em 100 L de 100 g K2O Cloreto de potássio
água; p/ 10.000 mudas).
Fertilização Dose Fertilizante
EUCALIPTO
TUBETES DE POLIPROPILENO

Fertilização de base 150 g N Sulfato de amônio

(para 1 m3 de substrato; 300 g P2O5 Superfostato simples


p/ 20.000 mudas)
100 g K2O Cloreto de potássio

150 g “fritas” Fritas

Fertilização de cobertura 200 g N Sulfato de amônio

(dissolvido em 100 L de água, 150 g K2O Cloreto de potássio


para 10.000 mudas).
Adubação para Espécies da Mata Atlântica

Adubação Dose Adubo

Tubete de Polipropileno

De base 300 g de P2O5 Superfosfato simples

(g/m3 de substrato) 150 g de "fritas" "Fritas" (Ex.: FTE BR 12)

De cobertura 200 g de N Sulfato de amônio

150 g de K2O Cloreto de potássio


Adubação para Espécies da Mata Atlântica

Adubação Dose Adubo

Saco Plástico

De base 700 g de P2O5 Superfosfato simples


(g/m3 de substrato) 200 g de "fritas" "Fritas"
Calagem(1) Calcário dolomítico

De cobertura(2) 200 g de N Sulfato de amônio


150 g de K2O Cloreto de potássio

(1) Misturar o calcário à terra antes dos demais adubos;

(2) Intercalar as aplicações: N, N+K, N, ...


MANEJO DE ÁGUA

Demanda Hídrica = f (clima, fase)


Falta D’água = Retarda Crescimento
Excesso: Doenças e Anaerobiose na Raiz
PLANEJAMENTO DO VIVEIRO
TIPOS DE VIVEIRO

VIVEIRO TEMPORÁRIO X VIVEIRO PERMANENTE

 Tamanho e Período de Produção de Mudas

 Investimento em Infra-Estrutura

 Apenas etapa da implantação ou objetivo


FONTE: ZANI (2007)
FONTE: ZANI (2007)
FONTE: ZANI (2007)
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO DE MUDAS

Coleta Escolha Insumos Semeadura HOJE


Semente Semente Agosto Plantio
Out/Nov
Dezembro Junho/Julho 2016 Março
2016
2015 2016 * Semente * 2017
SISTEMA DE DRENAGEM
TIPO ESPINHA DE PEIXE
Viveiro da VCP
Capão Bonito, SP
CANTEIROS SUSPENSOS
SOMBREAMENTO DAS MUDAS

CESP
SOMBREAMENTO ARTIFICIAL

– Proteção de mudas com esteira, ripado ou sombrite:


 diminuir a ação direta dos raios solares
 criar um microambiente mais favorável ao crescimento das mudas
(temperatura e umidade relativa)

– Período: pelo menos nos primeiros 20 a 30 dias de


crescimento das mudas

– Sombreamento artificial pode afetar positivamente a taxa de


crescimento e qualidade da muda.

 Efeitos distintos conforme a classe ecológica da espécie.


EFEITO DO SOMBREAMENTO:

Diminui a temperatura e a umidade relativa do ambiente

Menor a freqüência de estômatos

Menor a condutância estomática (maior resistência à difusão de


gases)

Menor consumo de água no processo de transpiração


RECOMENDAÇÃO
MÉTODOS DE DE ADUBAÇÃO
IRRIGAÇÃO
ASPERSÃO Desvantagens
Vantagens


 Consumo
Adaptaçãoelevado
à todasde água;
espécies;

 Eficiência menor do que 80%;
Automatização;

 Influência do vento;
Possibilidade de fertirrigar;
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO

 Favorecem o surgimento
Equipamentos com custose aceitáveis;
disseminação de
 doenças;
Fácil manutenção e reposição de acessórios;

 Volume alto
Eficientes node efluentes;
controle às geadas.
 Umidade elevada no viveiro;
 Necessidade de boa drenagem.
BARRA DE PULVERIZAÇÃO
Desvantagens
Vantagens
 Alta eficiência na aplicação e
 Custo inicial elevado
distribuição de água
 Manutenção constante
 Baixa ociosidade
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
 Necessidade de mão-de-obra mais
 Possível fertirrigar
qualificada
 Automatização total
 Ineficiente no controle de geadas
 Economia de água
 Requer ótimo planejamento hidráulico
 Fácil mudanças de lâmina d’água
 Gera pouco efluentes
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
Desvantagens
Vantagens


 Alto
Bomcusto inicial
controle de umidade do substrato

 Possibilidade de automatização total
Entupimento
 Permite eficiente controle fitossanitário
 Baixa durabilidade
 Sem ociosidade do equipamento

 Ineficiente
Possibilita no controle às geadas
fertirrigar

 Baixa geraçãoespecífica
Aplicabilidade de efluentes
 Manutenção
Comum simples e barata
em minijardim
(minijardim clonal, matrizes eclonal
 Distribuição eficiente de água (> 80%)
 arbóreas para paisagismo)
Sem limitações de topografia
QUEBRA VENTO E CERCA VIVA

Camará
QUEBRA VENTO ESPÉCIE DIFERENTE
DA PRODUÇÃO DE MUDAS
QUALIDADE DA MUDA
Defeitos nas mudas que devem ser evitados

HASTE DUPLA HASTE TORTA


- perda de dominância apical
HASTE TORTA
IDADE DA MUDA
Qualidade das mudas
Sem sintomas de deficiência nutricional (coloração e
tamanho das folhas): Determina o potencial de
sobrevivência e crescimento no campo após o plantio

Muda com haste única, sendo toda a haste preenchida


com folhas (ampla área foliar e boa dominância apical)
25 cm
Altura ideal: 20 a 35 cm

Sistema radicular bem formado, sem enovelamento e


raízes ativas

Diâmetro do colo
≥ 2 mm (eucalipto)
5 a 10 mm (nativas da Mata Atlântica)

Correlação altura vs. tempo de crescimento


diâmetro vs. nutrição
110 dias
80 dias
LEI DE SEMENTES E MUDAS
LEI Nº 10.711/2003/DECRETO Nº 5153/2004

Responsável técnico: Engenheiro Agrônomo ou


Engenheiro Florestal, registrado no Crea, a quem
compete a responsabilidade técnica pela produção em
todas as suas fases

São de responsabilidade do produtor e Responsável


Técnico de mudas as seguintes garantias:

 identificação da muda;
 identidade genética; e
 padrão de qualidade, até a entrega da muda.
EXPEDIÇÃO
CONCLUSÕES:
- A melhor alternativa de produção de mudas
depende de fatores técnico-econômicos;
- O planejamento de produção de mudas ocorre de
1,5 a 2,0 anos ANTES do plantio;
- O tipo e qualidade da muda a ser produzida é
dependente das condições pós-plantio que ela
enfrentará.
E O PÓS-PLANTIO...

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