Aula 2 de PPG
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As funções de professor
Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro dos conhecimentos;
Orientar as tarefas do ensino para a formação da personalidade;
Domínio de métodos de ensino;
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Conhecimentos das funções didácticas;
Saber formular perguntas e problemas.
Características dos alunos
O aluno deve ser activo nas aulas;
Respeitar os professores, colegas, e cumprir as tarefas que são colocadas;
Participar nas aulas;
Deve ser responsável.
Bom professor
O bom professor é aquele que preocupa-se em aumentar ou enriquecer os seus conhecimentos
científicos e psicopedagógicos, organiza os conhecimentos que possuem para que a sua comunidade
seja a melhor possível.
O bom professor deve ter as características seguintes:
Simpatia, bom humor, motivador, criatividade, liderança, respeita e compreensão pelo aluno,
simplicidade e humildade.
Bom aluno
É aquele que sabe se comportar durante as aulas, deve ter conhecimento de regulamento interno da
instituição em que ele esta, deve ser compreensivo, objectivo, respeitar os docentes e os
funcionários, deve resolver as tarefas que e colocadas.
As escolas que operam nesse modelo dão muito peso à estrutura organizacional: organograma de
cargos e funções, hierarquia de funções, normas e regulamentos, centralização das decisões, baixo
grau de participação das pessoas que trabalham na organização, planos de ação feitos de cima para
baixo.
Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente prevista no
Regimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. O termo estrutura tem aqui o
sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento de um todo, no
caso a escola. Essa estrutura é comumente representada graficamente num organogramaum tipo de
gráfico que mostra a inter-relações entre os vários setores e funções de uma organização ou serviço.
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Evidentemente a forma do organograma reflete a concepção de organização e gestão. A estrutura
organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação dos Estados e Municípios e,
obviamente, conforme as concepções de organização e gestão adotada, mas podemos apresentar a
estrutura básica com todas as unidades e funções típicas de uma escola.
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Conselho de escola
Direção
O diretor coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos demais
componentes do corpo de especialistas e de técnicos-administrativos, atendendo às leis,
regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões no âmbito
da escola e pela comunidade. O assistente de diretor desempenha as mesmas funções na condição
de substituto eventual do diretor.
Setor Pedagógico
O Conselho de Classe ou Série é um órgão de natureza deliberativa quanto à avaliação escolar dos
alunos, decidindo sobre ações preventivas e corretivas em relação ao rendimento dos alunos, ao
comportamento discente, às promoções e reprovações e a outras medidas concernentes à melhoria
da qualidade da oferta dos serviços educacionais e ao melhor desempenho escolar dos alunos.
Instituições Auxiliares
Paralelamente à estrutura organizacional, muitas escolas mantêm Instituições Auxiliares tais como:
a APM (Associação de Pais e Mestres), o Grêmio Estudantil e outras como Caixa Escolar,
vinculadas ao Conselho de Escola (onde este existia) ou ao Diretor.
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A APM reúne os pais de alunos, o pessoal docente e técnico-administrativo e alunos maiores de 18
anos. Costuma funcionar mediante uma diretoria executiva e um conselho deliberativo.
Ambas as instituições costumam ser regulamentadas no Regime Escolar, variando sua composição
e estrutura organizacional. Todavia, é recomendável que tenham autonomia de organização e Página | 4
funcionamento, evitando-se qualquer tutelamento por parte da Secretaria da Educação ou da direção
da escola.
Em algumas escolas, funciona a Caixa Escolar, em outras um setor de assistência ao estudante, que
presta assistência social, econômica, alimentar, médica e odontológica aos alunos carentes.
Corpo Docente
O Corpo docente é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, que tem como
função básica realizar o objetivo prioritário da escola, o ensino. Os professores de todas as
disciplinas formam, junto com a direção e os especialistas, a equipe escolar. Além do seu papel
específico de docência das disciplinas, os professores também têm responsabilidades de participar
na elaboração do plano escolar ou projeto pedagógico-curricular, na realização das atividades da
escola e nas decisões dos Conselhos de Escola e de classe ou série, das reuniões com os pais
(especialmente na comunicação e interpretação da avaliação), da APM e das demais atividades
cívicas, culturais e recreativas da comunidade.
Nos itens interiores mostramos que o processo de tomada de decisão inclui, também, as ações
necessárias para colocá-la em prática. Em razão disso, faz-se necessário o emprego dos elementos
ou processo organizacional, tal como veremos adiante.
De fato, a organização e gestão refere-se aos meios de realização do trabalho escolar, isto é, à
racionalização do trabalho e à coordenação do esforço coletivo do pessoal que atua na escola,
envolvendo os aspectos, físicos e materiais, os conhecimentos e qualificações práticas do educador,
as relações humano-interacionais, o planejamento, a administração, a formação continuada, a
avaliação do trabalho escolar. Tudo em função de atingir os objetivos. Ou seja, como toda
instituição as escolas buscam resultados, o que implica uma ação racional, estruturada e
coordenada. Ao mesmo tempo, sendo uma atividade coletiva, não depende apenas das capacidades
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e responsabilidades individuais, mas de objetivos comuns e compartilhados e de ações coordenadas
e controladas dos agentes do processo.
Método é uma palavra que provém do termo grego methodos (“caminho” ou “via”) e que se refere
ao meio utilizado para chegar a um fim. O seu significado original aponta para o caminho que
conduz a algures. A palavra método pode referir-se a diversos conceitos. Por exemplo, aos métodos
de classificação científica.
Observação Qualitativa: Este tipo de abordagem tem um carácter mais exploratório e aberto no
ato do investigador efetuar anotações de campo, ou seja, uma observação não-estruturada. Nesse
caso, o investigador pode assumir papeis diferentes, dependendo dos objetivos que ele pretende
atingir, podendo ser mais ou menos participante nesse contexto (participante completo, participante-
como-observador, observador-como-participante ou completamente observador). Logo, o
observador qualitativo também pode se envolver em papéis que variam de não-participante até
integralmente participante,
De qualquer forma, o pesquisador escolhe um cenário de seu interesse, para depois tomar notas
sobre comportamentos e atividades das pessoas do cenário escolhido, fornecendo observações
múltiplas durante a realização do seu estudo qualitativo. Para isso também é utilizado um protocolo
ou formulário para registrar as informações, que pode consistir em “uma única página com uma
linha divisória no meio para separar as notas descritivas […].” (Creswell, 2007, p. 193).
Depois de executadas essas duas fases, há o tratamento dos protocolos recolhidos, que consiste “na
reflexão teórica sobre os aspectos observados, bem como na formulação de conexões entre as
diversas dimensões das realidades observadas” (Aires, 2015, p. 25-26). Para tanto, é preciso
sistematizar a coleta de dados nos registros produzidos em campo, começando por segmentar o
texto para reconhecer as unidades de sentido presentes nas descrições efetuadas. Posteriormente,
essas unidades de sentido devem ser reorganizadas num plano de análise, no intuito de avaliar a
frequência de cada uma das ações e condições encontradas durante o período de vivência. Após
esclarecidas tais recorrências, o investigador pode iniciar a leitura do plano de análise que comporá
sua análise.
Questionários e entrevistas:
O que diferencia basicamente a entrevista do questionário é que a primeira é sempre realizada face a
face (entrevistador mais entrevistado); também pode ou não ser realizada com base em um roteiro Página | 7
de questões preestabelecidas e até mesmo impressas, enquanto o segundo, necessariamente, tem
como pré-requisito a elaboração de um impresso próprio com questões a serem formuladas na
mesma sequência para todos os informantes.
Não padronizada ou não estruturada: não existe rigidez de roteiro; o investigador pode explorar
mais amplamente algumas questões, tem mais liberdade para desenvolver a entrevista em qualquer
direção. Em geral, as perguntas são abertas;
Painel: é a repetição de questões que são aplicadas, de tempos em tempos, às mesmas pessoas, para
que possamos estudar variações nas opiniões emitidas. É necessário ter um plano para a entrevista,
visto que, no momento em que ela está sendo realizada, as informações necessárias não deixem de
ser colhidas.
Quem deve ser entrevistado: procure selecionar quem realmente tem o conhecimento para satisfazer
suas necessidades de informação;
Plano da entrevista e questões a serem perguntadas: prepare com antecedência as perguntas a serem
feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer;
Estudo documental: a pesquisa documental, devido a suas características, pode ser confundida com
a pesquisa bibliográfica. Gil (2008) destaca como principal diferença entre esses tipos de pesquisa a
natureza das fontes de ambas as pesquisas. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza
fundamentalmente das contribuições de vários autores sobre determinado assunto, a pesquisa
documental baseia-se em materiais que não receberam ainda um tratamento analítico ou que podem
ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.
Assim como a maioria das tipologias, a pesquisa documental pode integrar o rol de pesquisas
utilizadas em um mesmo estudo ou se caracterizar como o único delineamento utilizado para tal
(Beuren, 2006). A utilização da pesquisa documental é destacada no momento em que podemos
organizar informações que se encontram dispersas, conferindo-lhe uma nova importância como
fonte de consulta.
Nessa tipologia de pesquisa, os documentos são classificados em dois tipos principais: fontes de
primeira mão e fontes de segunda mão. Gil (2008) define os documentos de primeira mão como os
que não receberam qualquer tratamento analítico, como: documentos oficiais, reportagens de jornal,
cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc. Os documentos de segunda mão são os
que, de alguma forma, já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de
empresas, tabelas estatísticas, entre outros.
Entendemos por documento qualquer registro que possa ser usado como fonte de informação, por
meio de investigação, que engloba: observação (crítica dos dados na obra); leitura (crítica da
garantia, da interpretação e do valor interno da obra); reflexão (crítica do processo e do conteúdo da
obra); crítica (juízo fundamentado sobre o valor do material utilizável para o trabalho científico).