trabalho de praticas pedagogicas

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Índice

CAPITULO I..............................................................................................................................3

Introdução................................................................................................................................3

Objectivos................................................................................................................................3

Metodologias...........................................................................................................................3

CAPITULO II: Fundamentação teórica......................................................................................4

Escola......................................................................................................................................4

Professor..................................................................................................................................4

CAPITULO III............................................................................................................................5

1. A escola e suas componentes organizacionais.................................................................5

1.1. Escola........................................................................................................................5

1.2. Componentes organizacionais da escola..................................................................5

2. As funções do professor e o seu perfil.............................................................................8

2.1. As funções do professor...........................................................................................8

2.2. O perfil do professor...............................................................................................12

3. Professor e escola...........................................................................................................12

4. O bom professor.............................................................................................................13

Conclusão..................................................................................................................................17

Referência bibliográfica............................................................................................................18
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CAPITULO I

Introdução
Este trabalho trás com sigo uma abordagem ampla sobre a escola e suas componentes
organizacionais, uma vez que trata se de uma organização composta por muitos serviços que
facilitam o alcance do objectivo geral da escola. Dai que tão necessário que é o trabalho traz
consigo por complementar sobre a direcção escolar, sector técnico administrativo, sector
pedagógico e instituições auxiliares.

Não deixa de fora as funções do professor e o seu perfil uma vez que ele é a chave no PEA,
tanto vamos saber sobre função técnica do professor, função orientadora e função didáctica
bem como função directiva do professor e a sua relação com a escola. Contem ainda uma
abordagem sobre o bom professor. Isto é o que basicamente o trabalho ira tratar com crédito
de que o leitor ira perceber.

Objectivos
Geral

 Compreender o funcionamento e organização duma escola

Especifico

 Enumerar as componentes organizacionais duma escola


 Explicar o funcionamento de uma escola
 Abordar a relação entre professor e a escola
 Apontar desafios para um bom professor

Metodologias
A pesquisa será qualitativa onde que o grupo ira recorrer a algumas obras escritas e a internet
na consulta de informações necessárias para a realização deste trabalho.
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CAPITULO II: Fundamentação teórica

1. Escola
O termo escola deriva do latim schola e refere se ao estabelecimento onde da se qualquer
género de instrução (www.turminha.mpf.mp.br), numa outra parábola a Escola é uma
instituição que tem como finalidade a formação e educação (www.colegioWeb.com) por outro
lado, a escola é um lugar em que todos podem receber uma educação (dicionário de
pedagogia)

As definições acima colidem no que escola é um lugar predefinido para a educação, formação
e instrução de um indivíduo.

2. Professor
O professor é alguém que assume tarefas relativas aos alunos e que tem a responsabilidade de
acompanhar a formação, informação e preparação da orientação do aluno (dicionário de
pedagogia), por outro lado professor é aquele profissional encarregado de dar aulas de
diversas matérias englobadas no ensino superior, médio, fundamental, técnico, pós-graduado,
profissionalizante e extra curricular (www.infoescolanavegandoeaprendendo.com.br) numa
outra parábola o Professor e aquele que possui capacidade de ensinar algo fundamentado de
razoes (Denia Maria.2014 citado pelo site www.contee.org.br)

Segundo a percepção geral do grupo o professor é aquele profissional encarregado de dar


aulas com a responsabilidade de acompanhar a formação, informação e preparação da
orientação do aluno.
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CAPITULO III
1. A escola e suas componentes organizacionais
1.1. Escola

A Escola é uma instituição que tem como finalidade a formão e educação de crianças e
adolescentes. Aprendemos a ler e a escreves, alem de praticarmos desportos, e conhecemos
pessoas novas, aprendemos a conviver e respeita os nossos professores e funcionários que
fazem parte desta instituição. A escola forma cidadãos para o futuro. (www.colegioWeb.com)

1.2. Componentes organizacionais da escola


 Conselho de escola

O Conselho de Escola tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais em questões


definidas na legislação estadual ou municipal e no Regimento Escolar. Essas questões,
geralmente, envolvem aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros. Em vários Estados
o Conselho é eleito no início do ano lectivo. Sua composição tem uma certa
proporcionalidade de participação dos docentes, dos especialistas em educação, dos
funcionários, dos pais e alunos, observando-se, em princípio, a paridade dos integrantes da
escola (50%) e usuários (50%). Em alguns lugares o Conselho de Escola tem sua função
básica é democratizar as relações de poder. (LIBÂNEO: 2011)

 Direcção

O director coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola, auxiliado pelos


demais componentes do corpo de especialistas e de técnico-administrativo, atendendo às leis,
regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões no
âmbito da escola e pela comunidade.
O assistente de director desempenha as mesmas funções na condição de substituto eventual do
director. (LIBÂNEO: 2011)

 Sectores técnicos administrativos

O sector técnico-administrativo assegura o atendimento dos objectivos e funções da escola.


A Secretaria Escolar cuida da documentação, escrituração e correspondência da escola, dos
docentes, demais funcionários e dos alunos. Responde também pelo atendimento ao público.
Para a realização desses serviços, a escola conta com um secretário e escriturários ou
auxiliares da secretaria.
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O sector técnico-administrativo responde, também, pelos serviços auxiliares (Zeladora,


Vigilância e Atendimento ao público) e Multimeios (biblioteca, laboratórios, videoteca etc.).
A Zeladora, responsável pelos serventes, cuida da manutenção, conservação e limpeza do
prédio; da guarda das dependências, instalações e equipamentos; da cozinha e da preparação e
distribuição da merenda escolar; da execução de pequenos consertos e outros serviços
rotineiros da escola.
A Vigilância cuida do acompanhamento dos alunos em todas as dependências do edifício,
menos na sala de aula, orientando-os quanto a normas disciplinares, atendendo-os em caso de
acidente ou enfermidade, como também do atendimento às solicitações dos professores
quanto a material escolar, assistência e encaminhamento de alunos.
O serviço de Multimeios compreende a biblioteca, os laboratórios, os equipamentos
audiovisuais, a videoteca e outros recursos didácticos. (LIBÂNEO: 2011)

 Sector Pedagógico

O sector pedagógico compreende as actividades de coordenação pedagógica e orientação


educacional.
As funções desses especialistas variam confirme a legislação estadual e municipal, sendo que
em muitos lugares suas atribuições ora são unificadas em apenas uma pessoa, ora são
desempenhadas por professores. Como são funções especializadas, envolvendo habilidades
bastante especiais, recomenda-se que seus ocupantes sejam formados em cursos de Pedagogia
ou adquiram formação pedagógica didática específica.
O coordenador pedagógico ou professor coordenador supervisiona, acompanha, assessora,
avalia as actividades pedagógico curriculares. Sua atribuição prioritária é prestar assistência
pedagógica didáctica aos professores em suas respectivas disciplinas, no que diz respeito ao
trabalho ao trabalho interactivo com os alunos. Há lugares em que a coordenação restringe-se
à disciplina em que o coordenador é especialista; em outros, a coordenação se faz em relação
a todas as disciplinas. Outra atribuição que cabe ao coordenador pedagógico é o
relacionamento com os pais e a comunidade, especialmente no que se refere ao
funcionamento pedagógico curricular e didáctico da escola e comunicação e interpretação da
avaliação dos alunos.
O orientador educacional, onde essa função existe, cuida do atendimento e do
acompanhamento escolar dos alunos e também do relacionamento escola, pais e comunidade.
O Conselho de Classe ou Série é um órgão de natureza deliberativa quanto à avaliação escolar
dos alunos, decidindo sobre acções preventivas e correctivas em relação ao rendimento dos
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alunos, ao comportamento discente, às promoções e reprovações e a outras medidas


concernentes à melhoria da qualidade da oferta dos serviços educacionais e ao melhor
desempenho escolar dos alunos. (LIBÂNEO: 2011)

 Instituições Auxiliares
a) Pais/ responsáveis

Este segmento é formado pelos pais/mães ou responsáveis de todos os educandos


matriculados nesta unidade de ensino, tendo como atribuições de integrar o Conselho Escolar,
agremiações e demais espaços organizados na Escola a fim de participar efectivamente da
construção do processo colectivo de elaboração e reelaboração da proposta Político
Pedagógica da Escola e do Regimento Escolar; zelar juntamente com seus filhos pela
conservação de todos os espaços físicos, bem como de materiais existentes na escola e que
são património de uso colectivo; comprometer-se com o processo de aprendizagem e
assiduidade de seu filho;

b) Corpo Docente

O Corpo docente é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, que tem
como função básica realizar o objectivo prioritário da escola, o ensino. Os professores de
todas as disciplinas formam, junto com a direcção e os especialistas, a equipe escolar. Além
do seu papel específico de docência das disciplinas, os professores também têm
responsabilidades de participar na elaboração do plano escolar ou projecto pedagógico
curricular, na realização das actividades da escola e nas decisões dos Conselhos de Escola e
de classe ou série, das reuniões com os pais (especialmente na comunicação e interpretação da
avaliação), das demais actividades cívicas, culturais e recreativas da comunidade.

c) Corpo Discente

O corpo discente é formado por todos os educandos matriculados nesta unidade de ensino
tendo como atribuições de integrar o Conselho Escolar, agremiações e demais espaços
organizados na Escola a fim de participar efectivamente da construção do processo colectivo
de elaboração e reelaboração da proposta Político Pedagógica da Escola e do Regimento
Escolar, zelar pela conservação de todos os espaços físicos, bem como de materiais existentes
na Escola e que são património de uso colectivo e comprometer-se com seu processo de
aprendizagem no que se refere ao aprofundamento do conhecimento, assiduidade, realização
de tarefas diárias e de utilização e conservação de material de uso pessoal; (LIBÂNEO: 2011)
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2. As funções do professor e o seu perfil


2.1. As funções do professor

Os professores constituem o triunfo da escola. Estão na interface entre a transmissão do


conhecimento, das destrezas e dos valores. Assim uma das principais tarefas do professor é a
de desenvolver nos seus alunos uma disposição para aprendizagem ao longo de toda vida.
(GIUSEOPPE)

Aida o professor tem funções tais como:

 Preparar e aplicar avaliações aos alunos;


 Sanar as eventuais dúvidas de seus alunos;
 Preparar com antecedência o conteúdo das aulas que serão por ele ministradas;
 Organizar actividades realizadas em grupo para seus alunos aprendam a trabalhar
colectivamente;
 Sabes expor de maneira clara e adequada a cada grupo o conteúdo de cada matéria;
 Avaliar a capacidade de cada aluno em absorver o que foi explanado;
 Corrigir e dar notas as provas e trabalhos.

2.1.1. Função técnica do professor

A função técnica do professor consiste em ter ele um lastro de conhecimento, de cultura, que
lhe permita atender adequadamente as exigências de formação intelectual do educando.

a) Conhecimento da sua disciplina é exigência elementar que o professor seja um bom


conhecedor da disciplina ou das disciplinas que pretende leccionar. Conhecimento funcional,
actualizado e operante, adequado, na medida do possível, as exigências da vida
contemporâneas. Ė Indispensável um bom conhecimento da metodologia especifica da ou das
disciplinas leccionadas. A fim de possibilitar a orientação dos educandos para a pesquisa. O
conhecimento meramente superficial de uma disciplina fará com que o professor encaminhe
os educandos a se tornarem menos repetidores das suas palavras ou do compêndio adoptado.
Ė Preciso ressaltar, neste particular que as primeiras seriem ginasiais melhor seria que os
professores fossem polivalentes, isto é, capazes de leccionar um conjunto de disciplinas afins.
O especialista, que só cuida de uma determinada disciplina, não é recomendável nesta etapa
da vida escolar. A polivalência disciplinar ajudaria o trabalho de coordenação de disciplinas e
adaptação, na escola média do ingresso da escola primária. (GIUSEOPPE: 225)
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b) Cultura geral: é indispensável que o professor seja portador de uma razoável cultura
geral, isto em todos os níveis de ensino. A cultura geral do professor ajudaria a dar ao
educando uma visão unitária do mundo e dos conhecimentos. Todo professor deve estar em
condições de oferecer uma compreensão adequada de todos os conhecimentos que a toda hora
são despejados sobre os educandos em forma de catadupa. O professor estritamente
especialista não terá condições de auxiliar na integração do educando na vida e na
problemática do fim do século que estamos vivendo a cultura geral, no entanto, tem de ser
pensada em termos de hoje, de núcleo de conhecimentos que ajudem a compreender os
acontecimentos do momento que passa. E o professor deve estar preparado para dar sentido,
por exemplo, ao que seja biótica, cibernética, inflação, ciência espacial, existencialismo,
materialismo, medicina, psicossomática, socialismo, capitalismo, comunismo, anarquismo,
panejamento, direitos dos homens lavagem de celebro automação, transplantes, terceiro
mundo, poderes cujo bens contestação, psique analise, comunicação, etc. Estes e outros
sectores de conhecimento estarão pululando na mente dos educandos a espera de orientação.
(GIUSEOPPE: 229)
2.1.2. Função orientadora do professor

Não se pode mais pensar no professor isolado em sua disciplina, desligado nas de mais
disciplinas do mundo, da sociedade e principalmente de seus alunos.

A complexibilidade da vida social, o numero crescente de problemas continuamente


propostos aos educandos e as situações conflitivas que estes tem de enfrentar exigem do
professor, alem da sua função técnica de conhecedor de uma ou mais disciplinas, a função de
orientador, de guia disposto a ouvir, observar e sentir os seus alunos, a fim de melhor orienta-
los. (GIUSEOPPE: 230)

Nenhum serviço de orientação educativa alcançara os seus objectivos se contar com a


operação do corpo docente. Os professores, de certo modo, deverão funcionar também como
orientadores educativos. Não esquecer, neste particular, que se exigem um trabalho de
orientação do professor por que:

 A complexidade de vida social é grande e tende aumentar, o que muito desorienta o


educando;
 O homem, de modo geral, é um ser carente, o que e fácil constatar com um dado de prosa
que se de com quem quer que seja. Se isto é verdadeiro para o homem em geral, mas aguda se
faz sentir essa carência no educando, para quem a vida toda é uma grande incógnita;
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 Esta carência aumenta no educando a sua insegurança.

A insegurança é algo que perturba os estudos e comportamento do educando levando-o a


produzir muito menos do que poderia. Assim é preciso que o professor se interesse pelos
aspectos humanos de seus alunos, para ajuda-los a se encontrarem a se mesmos e se
realizarem como cidadãos.

2.1.3. Função didáctica do professor

Alem de técnico e orientador, é necessário que o professor seja um didacta, para que mais
consciente e eficiente oriente a aprendizagem dos educandos.

Tudo indica que o caminho da aprendizagem parte do sincrético para o analítico, a fim de
chegar ao sintético. Interessante seria, para que muitos objectivos da educação fossem
alcançados plenamente, que o professor conduzisse os educandos alem do sintético, ou seja o
critico.

Assim, após o estudo de uma unidade, quando já se tivesse alcançado a fase final da
aprendizagem, a sintética, o professor iniciaria com seus alunos a sua finalíssima, que seria a
de criticar o conteúdo de conhecimento alcançado (GIUSEOPPE: 240)

O professor, como didacta deveria mudar de atitude para com o educando:

 Aproximando-se dele e transformando a sala de aula em uma comunidade;


 Vitalizando o ensino traves de uma actualização do conteúdo. Relacionado, sempre que
possível, com a realidade do meio;
 Vitalizado o ensino’ também, por meio de métodos activos que levassem o educador a
elaborar por si os conhecimentos, ao em vez de recebe-los já prontos;
 Propondo dificuldades adequadas a cada um;
 Assistindo cada um em suas dificuldades especificas;
 Reconhecendo e estimulando esforços;
 Proporcionando a participação discentes em todas as actividades escolares;
 Dando mais atenção aos seus aspectos positivos do que aos negativos;
 Respeitando a personalidade de cada um e auxiliando-o a marchar para o seu próprio
destino em função de suas possibilidades pessoas e necessidades sociais;
 Crendo nele como ser humano e como promessa;
 Educando-o.
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A formação do professor deve tornar o futuro mestre consciente da verdade de que ele precisa
estabelecer boas relações com seus alunos conhece-los e compreende-los.

Estima e respeito recíprocos devem ser cultivos, não só em consideração a pessoa humana,
mas tendo em vista o facto de serem condições fundamentais para que a acção didáctica do
mestre influencie o discípulo.

Outra razão é que esta condição favorece a aproximação do professor e educando, o que
permitirá mas eficiente e adequada assistência a este último.

2.1.4. Função não directiva do professor

A função não directiva consiste em ver o educando como sujeito e não como objecto de
ensino. Consiste em crer nas possibilidades do aluno e na convicção de que respeitando-lhe a
liberdade ele se desenvolve mas plenamente. O professor, assim, tem de favorecer, na escola,
um clima de liberdade e segurança que permita ao educador ser sujeito do seu próprio ensino
e expressar se espontaneamente. (GIUSEOPPE: 243)

Assim a função não directiva tem de manifestar se, no professor, por uma atitude permissiva
junto ao educando para que este busque a sua própria direcção, o que lhe proporcionará
melhor desenvolvimento da personalidade maiores oportunidades de comunicação autentica,
realizações mais significativas e de maior satisfação pessoal.

Logo, o professor deve, imbuído de sua satisfação não directiva junto ao educando:

 Estimular a agir livremente a fim de torna-lo independente;


 Estimular o diálogo que conduza a reflexão, para que ele por si assuma uma posição diante
da vida;
 Ajuda-lo a descobrir se a melhor conhecer se e a explicitar as suas virtualidades;
 Estar sempre a sua disposição e, quando solicitado funcionar como assessor, e não como
normativo;
 Fazer com que em todas as circunstancias ele exerça a auto direcção;
 Correr o risco de deixa-lo dirigir o seu crescimento com a possibilidade, é claro, de
insucessos, sendo que estes devem ser encarados não como desastres mas como ocorrências
naturais da vida;
 Sugerir ou facilitar situações, as mas variadas que exijam auto direcção e opções, a fim de
favorecer o desenvolvimento da sua personalidade.
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2.2. O perfil do professor

Características e habilidades que se esperam encontrarem em um professor: avaliar, por meio


de perguntas e respostas objectivas, quem é um bom candidato para enfrentar os desafios de
uma sala de aula de escola pública. Entre as competências que se esperam a necessidade de
compreender aos aspectos sociais, culturais e económicas da sociedade e como eles se
relacionam com a educação capacidade de planear o trabalho pedagogo também será cobrado
domínio da legislação educacional, capacidade de planear o trabalho pedagógico de forma a
orientar os processos de aprendizagem e a utilização de procedimentos de acompanhamento e
avaliação de forma articulada com as estratégias de ensino. (GIUSEOPPE: 246)

3. Professor e escola
3.1. Professor

O professor profissional não é o único agente da educação assim como a validade e a


necessidade da escola e questionada, também a necessidade da existência de professores
profissionais e posta em dúvida pró alguns críticos educacionais. Georges Gusdorf escreveu
um livro cujo título lança uma pergunta fundamental: professores para quê? (GUSDORF:1970
citado por PILETTI 2004: 18)

Numa época em que se põe em dúvida a necessidade da escola e inclusive, da própria família,
e muito importante pensar sobre essa pergunta. Para responde-la devemos partir de outra
pergunta: o que e o professor?

Se admitirmos que o professor e um melo transmissor de informações ou um fabricante de


especialistas, podemos admitir que sua função não e tão necessária. Sabemos, no entanto, que
o professor não pode se limitar a um simples repetidor. Sua função e bem mais ampla.

É o próprio Gusdorf quem nos da dimensão da função do professor: “e assim que,


frequentemente, nesses princípios de vida o professor primário intervêm para substituir o pai e
a mãe na função primacial de testemunha e indicador da verdade, do bem e do belo. Cabe lhe
servir de refúgio a todas as esperanças traídas: sobre ele repousa a ordem do mundo e a ordem
do homem”.

Para se ter uma ideia mais clara da importância do professor primário, basta pensar no mal
que ele poderá causar nas crianças se for um mau professor. O mal que poderá causar e, sem
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duvida, uma prova do bem que ele poderá realizar se tiver uma personalidade equilibrada e
amor a sua função e a seus alunos.

O que mais influi nas crianças das primeiras classes do ensino primário é a personalidade do
professor. O professor dominador que emprega a forca, ordena, ameaça, culpa, envergonha e
ataca a posição pessoal do aluno, evidentemente exercerá sobre a personalidade do mesmo
uma influência distinta do professor que solicita, convida e estimula. Este por meio de
explicações faz com que seus objectivos adquiram significados para aluno, o qual passa a ter
uma atitude de simpatia e colaboração. (PILETTI 2004: 18)

O professor e aquele que solicita, convida e estimula o aluno por meio de explicações.

3.2. Escola
Escola é uma instituição que tem como finalidade a formação e educação
(www.colegioWeb.com)

Sete características que estão presentes numa escola que, de forma genérica, são
compreendidas ao nível de:

 Visão – ter uma compreensão comum dos objectivos, princípios e expectativas para todos
os que pertencem e integram a comunidade educativa;
 Liderança – ter um grupo de indivíduos que se dedicam a apoiar a comunidade educativa
e a alcançar essa visão;
 Elevados Padrões Académicos – descrever o que os estudantes precisam de saber e ser
capazes de fazer;
 Competências Sociais e emocionais – ajudar todos os que pertencem à comunidade
educativa a tornarem-se solidários, participativos, produtivos e cidadãos responsáveis;
 Parceria entre Família, Escola e Comunidade – incentivar todos os envolvidos na
educação de uma criança para que participem de forma activa, colaborativa, como iguais e
como parceiros;
 Desenvolvimento Profissional – promover oportunidades consistentes e significativas
para os adultos envolvidos no contexto escolar, de modo a que se comprometam com a
aprendizagem contínua.
 Monitorização Constante – recolher e analisar os dados acerca dos estudantes, dos
programas e do pessoal escolar.
4. O bom professor
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O bom profissional é sensível ao desenvolvimento de cada aluno é um professor criativo e um


hábil gestor da aula. Não concede importância a teórica, não compara o seu trabalho com a de
outros nem tende compreender as actividades da sala de aula num contexto mais alargado,
valorizando a sua autonomia na sala de aula. (GIUSEOPPE: 250)

Um bom ensino não depende apenas do facto de se ser ou não eficiente de se desenvolverem
competências, de se dominarem determinadas técnicas ou de se possuir o tipo de
conhecimento adequado. O bom ensino também implica um trabalho emocional. Este imbuído
de prazer, paixão, criatividade, desafio e alegria. Trata se de uma vocação apaixonada. Os
efeitos da reforma educativa muitas vezes colocam o conhecimento acima da efectividade
como prioridade para a melhoria do sistema.

O desenvolvimento profissional envolve todas experiencias espontâneos de aprendizagem e as


actividades conscientemente planificadas, realizadas para beneficio, directo ou indirecto, do
individuo do grupo ou da escola e que contribuem, através deste, para a qualidade da
educação na sala de aula.

Para Duarte (2008: 34-35) independentemente da estratégia usada pelo professor, este tem que
realizar as seguintes tarefas:

 Rever e verificar o trabalho dos dias anteriores;


 Apresentar novo material;
 Proporcionar pratica guiadas;
 Apresentar feedback e correcções baseadas em respostas dos estudantes;
 Definir actividades para serem feitas independentemente;
 Fazer avaliações (sistemáticas, continuas) para consolidar a aprendizagem.

Assim, em abordagem diferente, as seis funções de ensino são apresentadas e organizadas em


diferentes formas e perspectivas. No método expositivo, o professor pensa que uma
explicação clara, uma instrução bem estruturada e perguntas para averiguar se o tópico foi
bem entendido é a forma mais efectiva para transmitir nova informação. Na abordagem
centrada no aluno a ênfase está na flexibilidade, na descoberta, na exploração e na reflexão.
Os alunos comparam varias ideias, ligam novas informações as suas próprias experiências e o
professor não é mais a única fonte de informação ou conhecedor. Os alunos aprendem uns dos
outros, dos livros e da vida prática. O professor ajuda os alunos nesse processo.
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Aprender é o processo de adquiri conhecimentos, habilidades e atitudes pelos próprios alunos,


enquanto memorizar serve apenas para aprender coisa simples. Contudo, para a sociedade de
hoje e necessário adquirir habilidades de aprendizagem mais complexas (a exploração,
reflexão, comparação). Ė O aluno que tem que fazer aprendizagem, não o professor. Este tem
que criar condições para que a aprendizagem, aconteça tem induzir os alunos a fazer
perguntas, a explorar o tópico a dar opiniões, a exprimir os seus sentimentos e a fornecer
feedback.

1. Igualdade

Bons professores não deixam que o desempenho de seus alunos influencie na maneira com
que eles os tratam. No máximo, o educador deve dar mais atenção para aqueles que estão
tendo dificuldade em sua matéria.

2. Inovação

Procurar sempre inovar e seguir as tendências da educação é o papel dos bons professores.
Além disso, é necessário que o profissional saiba sempre se adaptar e renovar suas técnicas de
acordo com cada sala.

3. Ensinamentos

Professores não precisam necessariamente sempre ensinar somente o conteúdo do que ele
lecciona. Educadores que se destacam da maioria também ensinam os seus alunos a respeitar
o próximo, trabalhar em equipa e serem criativos.

4. Curiosidade

Deixar os alunos curiosos e com vontade de aprender mais é um dos méritos dos professores
excepcionais. Eles não devem buscar somente por bons resultados nas avaliações e achar que
o seu trabalho está bem feito. Faça com que os estudantes realmente se interessem pelo que
você diz e, dessa forma, você poderá formar bons alunos.

5. Cuidado

Bons professores se preocupam com a vida pessoal de seus alunos. Principalmente com
estudantes mais novos, o educador deve saber que problemas pessoais influenciam
directamente no desempenho estudantil.
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6. Feedback

A melhor maneira de investir no crescimento dos alunos é fornecendo feedback constantes e


eficazes. Diga para cada um dos jovens onde eles precisam estar mais e quais são os seus
pontos fortes.

7. Colaboração

Incentivar o espírito colaborativo e trabalho em equipa é uma das características dos óptimos
professores. Eles devem dar espaço para que seus alunos trabalhem e produzam um bom
conteúdo juntos.
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Conclusão

No decorrer deste trabalho abordou se da escola e suas componentes organizacionais, as


funções do professor e seu perfil, o professor e a escola e o bom professor e viu se que escola
é um lugar predefinido para a educação, formação e instrução de um indivíduo. Englobam se
nas componentes organizacionais o conselho de escola, direcção, sectores técnicos
administrativos, sector Pedagógico e instituições Auxiliares que abrange pais/ responsáveis,
corpo docente e corpo discente. Uma das principais tarefas do professor é a de desenvolver
nos seus alunos uma disposição para aprendizagem ao longo de toda vida. O bom profissional
é sensível ao desenvolvimento de cada aluno é um professor criativo e um hábil gestor da
aula. O desenvolvimento profissional envolve todas experiencias espontâneos de
aprendizagem e as actividades conscientemente planificadas, realizadas para beneficio,
directo ou indirecto, do individuo do grupo ou da escola e que contribuem, através deste, para
a qualidade da educação na sala de aula.
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Referência bibliográfica

ARENILLA, Louis et all “dicionário de pedagogia” Portugal, instituto de Piaget.

DUARTE, Stela et all, (2008), “manual de supervisão de práticas pedagógicas

GIUSEOPPE, N (1989), “Metodologia Do Ensino”, (3a ed.), São Paulo, Atlas.


LIBÂNEO, José Carlos (2001) "Organização e Gestão da Escola - teoria e prática”, (4ª ed.),
Goiânia.
PILETTI, C, (2004), “didáctica geral”, (23a edição), são Paulo, editora ática, 18

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www.colegioWeb.com acessado no dia 21/08/2016 as 13:00

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