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SUMÁRIO
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esses valores e conceitos vão sendo substituídos por outros, o que exige o uso de
outras palavras. (SASSAKI, 2003).
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atividades físicas, a fim de que garantir a esta população uma melhor condição de
saúde e qualidade de vida.
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Porém no momento esta não é uma questão importante para este estudo e
nem traçada como objetivo para ele, e somente foi levantada para esclarecer ao
leitor que para efeitos didáticos e de organização textual esta classificação das
deficiências em visual, física ou motora, auditiva e mental será adotada, e dentro de
cada uma delas, quando for necessária, outra deficiência relacionada à classificação
que no momento estiver sendo discutida será elucidada.
Como estamos começando a organizar os nossos estudos, é importante a
partir deste momento, explicar como será estruturado o conteúdo sobre cada tipo de
deficiência. Inicialmente, destacarei os períodos históricos (1) mais importantes de
cada uma delas, a partir disto à evolução conceitual (2), para depois apresentá-las
dentro do contexto educacional (3), esportivo (4) e da saúde e qualidade de vida (5)
desta população.
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DA DV
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<http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede554.htm>
Então, quer dizer que se utilizo óculos porque sem ele me sinto limitada em
desempenhar determinadas funções dependendo exclusivamente dele para me
sentir independente, posso ser considerada como deficiente visual?
Sim ou não como resposta não altera a minha condição ou situação visual,
mas certamente altera a maneira como as pessoas me “veem” ou passarão a me
“ver”, se assim eu for classificada.
Fizemos a discussão de um item da definição, mas outros pontos ainda
podem ser discutidos e algumas questões levantadas. Por exemplo, como
chamarmos uma pessoa que não possui um olho, e o outro que possui enxerga
perfeitamente? Para alguns autores, neste caso a pessoa não é considerada
deficiente visual porque no único olho ele não apresenta perda parcial nem total e do
outro lado, vamos dizer assim, não possui, nenhum órgão da visão.
No entanto, entendermos que as pessoas que apresentam perda parcial da
visão e as pessoas que apresentam perda total da visão, assim como o momento e
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HISTÓRIA DA DV NO BRASIL
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área médica. No final deste mesmo século, é criada no Brasil uma instituição
governamental direcionada para o atendimento educacional de pessoas cegas
conhecido como Instituto Imperial dos Meninos Cegos hoje, atual Instituto Benjamin
Constant.
O Instituto Benjamin Constant foi criado a partir da iniciada de José Álvares
de Azevedo, jovem cego descendente de família abastada e que, ainda menino e a
conselho do Dr. Maximiliano Antônio de Lemos, amigo de um tio seu, fora mandado
estudar em Paris, no Instituto Imperial dos Jovens Cegos, idealizado por Valentin
Hauy e que também servira de escola a Louis Braille, onde, aliás, desenvolveu o
Sistema Braille. Regressando da França em 1852, após ter permanecido por oito
anos, lançou-se à luta pela educação de seus compatriotas, ora escrevendo artigos
em jornais, ora ministrando aulas particulares dos conhecimentos lá adquiridos.
Foi na condição de professor que se tornou amigo do Dr. José Francisco
Xavier Sigaud, francês naturalizado brasileiro e médico da Imperial Câmara, cuja
filha cega, Adéle Marie Louise Sigaud, veio a ensinar o sistema Braille trazido da
França. Encantado com tal técnica, resolveu criar uma instituição, aprovada pelo
império de Dom Pedro II, que, ao ser fundado, teve o nome de Instituto dos Meninos
Cegos, e logo depois Dr. Benjamin Constant Botelho de Magalhães que lecionou
muitos anos no instituto.
A preocupação com a Educação Física para alunos cegos, segundo
informações colhidas junto a professores cegos aposentados do Instituto Benjamins
Constant, já existia nesta Instituição desde a primeira década do século. A atividade
física era orientada por um instrutor, funcionário da Instituição, que ocupava o cargo
de “Mestre de Ginástica”.
Em 1931, houve uma demonstração especial de ginástica calistênica, por
alunos cegos do IBC, treinados pelo Tenente Bonorino, do 3º Regimento de
Infantaria, situado na Urca, já utilizando o uniforme de ginástica. Essa demonstração
especial realizou-se na Fortaleza de São João, por ocasião de uma visita do General
Leite de Castro, Primeiro Ministro da Guerra, do Governo do Presidente Getúlio
Vargas. A prática da ginástica calistênica prevaleceu para os alunos do IBC até
1937, época em que se deu o fechamento da Instituição, para obras.
Mais tarde com a abertura do IBC em 1944 e o reinício de suas atividades
escolares têm-se notícias de uma mudança de orientação na prática da Educação
Física para alunos cegos. A partir dessa época a Educação Física foi considerada
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fator importantíssimo no processo educacional dos alunos cegos, no que diz respeito
a problemas de postura, equilíbrio, marcha, recreação, integração e socialização.
Essa valorização deu-se, por meio da contribuição e orientação de professores de
Educação Física diplomados pela Escola Nacional de Educação Física, que
começaram as primeiras experiências com alunos cegos do Instituto Benjamim
Constant. A partir de 1946, professores de Educação Física em caráter interino,
passaram a exercer as suas funções dando aulas a alunos cegos no IBC.
Em 1947, seis professores aprovados em Concurso Públicos desenvolveram
um trabalho para melhorar a orientação da Educação Física a alunos cegos,
contando com equipamentos modernos adquiridos na época. A partir de então,
práticas como atletismo, ginástica rítmica, luta livre e recreação, começaram a ser
introduzidas no processo educacional das pessoas cegas, conforme informações
colhidas entre professores e funcionários do IBC (BARUKI et. al, 2007).
A partir da criação do IBC, ex-alunos do Instituto com o auxílio de pessoas
influentes na sociedade foram responsáveis pela criação de outras organizações
responsáveis pela formação e orientação para o trabalho e educação para cegos.
E hoje nas escolas como se encontram os alunos DV? Estão presentes nas
aulas de Educação Física?
É importante inicialmente sabermos que a partir da educação especial no final
do século XVIII e início do século XIX, quando houve a institucionalização
especializada dos indivíduos em condição de deficiência e a preocupação da
sociedade em prestar apoio aos deficientes, mas, o que acabou ocorrendo foi à
segregação destes. Porém no século XX ocorreu a expansão da escolarização
básica e consequentemente o aumento dessa população nas escolas. (SILVA
et.al,2008)
Para tanto, foram necessárias algumas alterações para que o aluno DV fosse
recebido no ambiente escolar, tanto o cego como a pessoa com baixa visão.
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personagens-de-inclusao-da-turma-da.html>
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2a.Classificação esportiva
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• B3:Desde uma acuidade visual superior a 2/60 metros até 6/60 metros
e/ou um campo visual de mais de 5º e menos de 20º de amplitude.
Todas as classificações devem ser feitas medindo o melhor olho e a correção
mais elevada possível. Isto significa que todos os atletas que usam lentes de contato
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ATIVIDADE FÍSICA E DV
• Mobilidade prejudicada;
• Equilíbrio falho;
• Esquema corporal e cinestésico não internalizados;
• Locomoção dependente;
• Postura defeituosa;
• Expressão corporal e facial muito raras;
• Coordenação motora bastante prejudicada;
• Lateralidade e direcionalidade não estabelecidas;
• Inibição voluntária não controlada;
• Falta de resistência física;
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ATIVIDADES GRUPAIS
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Como é jogado?
É um esporte coletivo, em que participam duas equipes de três jogadores,
com no máximo, mais três atletas (reservas). Competem, na mesma classe, atletas
classificados como B1, B2 e B3, segundo as normas de classificação desportiva da
InternationalBlind Sports Federation (IBSA), separados nas categorias masculina e
feminina.
O desenvolvimento do jogo é baseado no uso da percepção auditiva para a
detecção da trajetória da bola, que tem guizos, e requer uma boa capacidade de
orientação espacial do jogador para saber onde está localizada.
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ATAQUE
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JUDÔ PARALÍMPICO
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Em Seul (1988), Jaime de Oliveira (categoria até 60 kg), Júlio Silva (até 65 kg)
e Leonel Cunha (acima de 95 kg) conquistaram a medalha de bronze. Com esses
resultados, o judô passou a ser a quarta modalidade brasileira a subir no pódio
Paralímpico. Atlanta (1996) teve um significado especial: o Brasil conquistou pela
primeira vez a medalha de ouro com o judoca Antônio Tenório da Silva, na categoria
até 86 kg. Em Sydney, Tenório foi novamente campeão
Paralímpico, desta vez na categoria até 90 kg. As mulheres não ficam atrás.
Karla Cardoso (até 48 kg) conquistou no Mundial da IBSA, em 2003, a vaga de
Atenas. Danielle Bernardes (até 57 kg) ganhou o bronze e também carimbou seu
passaporte para a Grécia. Em Atenas os brasileiros brilharam mais uma vez, com a
medalha de ouro de Antônio Tenório (até 100 kg), a prata de Eduardo Amaral (até
73 Kg), a prata de Karla Cardoso (até 48 kg) e o bronze de Daniele Silva (até 57 kg).
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Classificação Funcional
Nesta modalidade os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3,
competem juntos, ou seja, do atleta completamente cego até os que possuem
acuidade visual parcial.
• B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos
até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma
mão a qualquer distância ou direção.
• B2 – Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em
reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual
inferior a 5 graus.
• B3 – Os lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60
a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.
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Considerações:
Todos os atletas classificados como B1 deverão ter um círculo vermelho com
7 cm de diâmetro costurado na parte externa de ambas as mangas. O centro do
círculo deverá ser posicionado a cerca de 15 cm do ombro. Isto é necessário para
que os juízes apliquem as regras específicas.
Quando um participante também for surdo, um pequeno círculo azul com 7cm
de diâmetro deverá ser colocado nas costas do judogi, na parte superior direita da
gola. Isto é necessário para que os juízes apliquem as regras específicas.
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Torneios Internacionais
1. Cada país pode participar com mais de uma equipe, de acordo com
decisões dos organizadores.
2. As regras do Subcomitê de Judô da IBSA e da IJF se aplicam a estes
tipos de eventos;
3. Os grupos visuais B1, B2 e B3 competirão juntos.
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Torneios Internacionais
1. Cada país pode participar com mais de uma equipe, de acordo com
decisões dos organizadores.
2. As regras do Subcomitê de Judô da IBSA e da IJF se aplicam a estes
tipos de eventos;
3. Os grupos visuais B1, B2 e B3 competirão juntos;
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Natação
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Atletismo
O Atletismo para Deficientes Visuais é constituído basicamente por todas as
provas que compõem as regras oficiais da Federação Internacional de Atletismo -
I.A.A.F., com exceção das provas de salto com vara, lançamento do martelo,
corridas com barreira e obstáculos.
As provas são divididas por classificação B1, B2 e B3 e as regras são
adaptadas para os atletas B1 e B2. Para esses, é permitido o uso de sinais sonoros
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e de um guia, que corre junto com o competidor para orientá-lo. Eles são unidos por
uma corda presa às mãos e o atleta deve estar sempre à frente. As provas para os
competidores B3 seguem as mesmas regras do atletismo regular. Ádria Santos é a
maior medalhista cega da história paralímpica brasileira com 12 medalhas.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=16090
www.cpb.org.br
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Futebol
No Brasil
O Brasil é uma superpotência no Futebol de 5, como é conhecido o futebol
para cegos. A modalidade começou a se desenvolver no país nos anos 60, em
escolas e institutos de cegos, nos intervalos das aulas e não parou mais de crescer.
A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) promove
campeonatos de futebol de 5 desde sua fundação, em 1984. Hoje o Brasil é o país
com mais equipes no mundo, com 40 times distribuídos por 21 estados. Por isso é
também a nação que mais realiza competições.
Conquistamos a medalha de ouro na primeira disputa nos Jogos Paralímpicos
de Atenas (2004). Dois jogadores da nossa seleção receberam o título de melhores
jogadores do mundo. São eles: Mizael Conrado e João Batista da Silva.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS PARA CEGOS – ABDC/Estatuto).
Esta modalidade pode ser iniciada na escola, como foi realmente difundida e
não contava com material adequado como bolas com guiso, no entanto atendia
perfeitamente os deficientes visuais que jogavam o futebol com uma bola amarrada
com saco plástico. As que são usadas atualmente em jogos internacionais da IBSA
(InternationalBlindAssociation Sport) são de fabricação brasileira, confeccionadas
por presidiários no programa "Pintando a Liberdade" feito pelo Ministério do Esporte.
Essas bolas são distribuídas gratuitamente pelo mundo todo.
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Classificação Funcional
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www.cbdv.org.br
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Tudo que chega ao nosso cérebro passa pelos nossos sentidos, portanto se
uma porta dos caminhos existentes para as informações chegarem a ele estiver
fechada, certamente alguma lacuna, ou alguma informação, se preferir assim,
deixará de chegar, e assim de ser conhecida, explorada, transferida, relacionada.
Início com a seguinte pergunta: todo surdo é mudo? Faço ainda outra
pergunta: o surdo que por acaso, você conhece não emite nenhum som? Vejam
bem que perguntei sobre som. Não perguntei se fala e veremos mais à frente a
distinção entre fala e linguagem. Pesquisas demonstraram que os surdos podem vir
a falar oralmente por meio de treinamentos com fonoaudiólogos, o que não é
acessível a todos, e que também se comunicam com as mãos e as expressões
corporais e faciais. Sendo assim, o surdo não é necessariamente mudo, ele pode
não se expressar por meio da fala por não conhecê-la, e nunca ter ouvido as
palavras, mas emite sons.
Por muito tempo, o surdo foi considerado incapaz de estudar e trabalhar.
Durante um período de aproximadamente cem anos a língua de sinais foi proibida
nas escolas de todo mundo, obrigando os surdos a aprenderem a falar e fazer a
leitura labial. (1888, Congresso Milão).
Em 2002, a Lei 10.436 de 24 de abril sancionada pelo presidente Fernando
Henrique Cardoso é reconhecida a LIBRAS como a língua dos surdos brasileiros.
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FIGURA- DATILOLOGIA
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Língua de sinais
Dentre os cinco sentidos do homem, a audição é o principal sentido à
distância, pois ela fornece informações sobre acontecimentos no meio ambiente; é
uma forma de vínculo sócio emocional, e dá sinais de alerta importante para nossa
segurança física. É, também, o órgão responsável pelo equilíbrio.
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FALA E LINGUAGEM
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• Nos primeiros dias de vida - Reflexo de Moro (Reagir aos sons com um
movimento brusco);
• 03 meses - Reflexo Cócleo-palpebral;
• 06 meses - Reflexo de orientação-investigação;
• 07 a 08 meses não reagir à voz e a linguagem.
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http://www.centroauditivoaquarius.com.br/sobre-audicao/os-graus-de-perda-
auditiva
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deve fazer para alcançá-lo. O Rei Leão responderá quantos passos seu colega
deverá dar e qual animal deve imitar para chegar até ele. A comunicação entre eles
deverá ser feita na língua de sinais. Vence o colega que chegar primeiro perto dele.
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ATIVIDADE FÍSICA E DA
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• Cartazes alusivos ao que deverão fazer nas suas tarefas como: deitar,
flexionar, devagar, rápido etc.
• Painel e quebra cabeças com motivos esportivos;
• Uso de material que auxilie no desenvolvimento da capacidade
aeróbica, como encher balões, corridas orientadas, assoprar papéis com canudinho
etc., Exercícios de equilíbrio estático e dinâmico.
Algumas considerações
O professor tendo identificado as peculiaridades do aluno com DA, caso ele
faça a leitura labial é necessário que durante suas aulas ele se posicione a frente da
sala de aula e voltado sempre de frente para este aluno durante a explicação oral,
sem objetos e sem fazer gestos que atrapalhem a leitura labial. No caso do aluno
utilizar a língua de sinais será necessária a presença de um intérprete em sala de
aula.
FIGURA – LEITURA LABIAL I
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Os surdos e o esporte
Historicamente, os surdos têm se utilizado do esporte como meio de inclusão
social. Ainda na década de 50 começaram a surgir as associações de surdos, com o
objetivo de ser um lugar onde os surdos pudessem se reunir, praticar esportes, lutar
por seus direitos. Foram nas associações que muitos surdos descobriram que eram
sujeitos de direitos, onde muitos começaram a praticar esportes e a se sentirem
valorizados (SKLIAR, 1998). Muitos começaram a desenvolver suas habilidades
esportivas e a se dedicarem à saúde física e mental. Os jogos entre ouvintes e
surdos também são importantes momentos de inclusão.
Oficialmente, a Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos representa
o esporte dos surdos nas instâncias oficiais. Os surdos não estão ligados ao Comitê
Paralímpico Brasileiro, por terem condições de competirem sem equipamentos
específicos ou condições especiais. Entretanto, os surdos também não estão
contemplados no Comitê Olímpico Brasileiro, que reúne todas as confederações
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desportivas, tais como CBF, CBV, etc. Essa situação faz com que o apoio ao
esporte dos surdos seja pouco reconhecido pelas instâncias governamentais, e
assim, com poucos recursos para se desenvolver.
2. O Piano
Uma deficiente auditiva casa-se com um proprietário de terras. Ela comunica-
se por meio de um piano.
DEFICIÊNCIA MENTAL
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CATEGORIAS DE DEFICIÊNCIAS
TABELA DE PROPORÇÃO
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de diversas partes do corpo ao tocá-la, porém nem toda criança com DM gosta de
utilizar este material, pois algumas podem ter o ouvido muito sensível e se
mostrarem irritadas com o barulho, ou apreensivas e com medo do barulho que
fazem ao estourar. Portanto, antes de utilizá-las observem se os alunos apresentam
alguma rejeição com este material.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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ESTIMULAÇÃO PRECOCE
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OLIMPÍADAS ESPECIAIS
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AVALIAÇÃO PARA O DM
Para que?
Para falar de avaliação é pertinente que eu recorra aos registros e
orientações do Prof Dr. José Irineu Gorla do departamento de estudos da Atividade
Física Adaptada que há algum tempo tem se dedicado e se preocupado com os
aspectos avaliativos em busca de novas técnicas a fim de assegurar um melhor
planejamento das atividades que lhes são desenvolvidas.
De acordo com Gorla (1997) a avaliação tem um objetivo muito importante
para o desenvolvimento motor. Por meio dela, representando vários aspectos do
comportamento motor, o professor de educação Física tem melhores condições de
acompanhar e monitorar alterações desenvolvimentistas, identificar atrasos e
elaborar estratégias de intervenções.
Como estudamos anteriormente podemos observar alguns atrasos motores
no desenvolvimento infantil e, por meio deles detectar precocemente um caso de
DM. Mas detectar não é suficiente. Em determinadas situações observamos a
descoordenação, falta de equilíbrio, pouca força, mas não precisamos o quanto à
pessoa apresenta-se com falta de coordenação em relação à idade cronológica que
apresenta. O mesmo acontece com o equilíbrio, pois, se considerarmos o
desenvolvimento motor normal de uma criança (GALLAHUE & OZMUN, 2003), na
idade entre 6 e 8 anos as habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas
fundamentais são progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas para o uso
em situações crescentemente exigentes. Considerando isso, é importante
relacionarmos tanto as aquisições como as defasagens motoras com a idade
cronológica das crianças.
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Depois vêm as
respostas...
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FILMES SOBRE DM
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Ratos e Homens
George e Lennie buscam trabalho em uma fazenda da Califórnia. George
cuida de Lennie, que tem grande força física, mas o cérebro de uma criança.
O Oitavo Dia
Empresário estressado passeia sem rumo pelas estradas francesas. Quase
atropela um portador de Síndrome de Down e acaba levando-o no carro. Uma forte
amizade desenvolve-se entre os dois. Prêmio de melhores atores em Cannes.
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DISTÚRBIOS GENÉTICOS
FERTILIDADE NA SD
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no óvulo, no espermatozoide ou após a união dos dois (ovo) ou até por ocasião da
formação do bebê, no início da gravidez, apesar de não saber ainda o que causa a
síndrome.
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Qualquer casal pode ter um filho com SD, mas acredita-se que as chances
são maiores quando a mãe tem mais de 35 anos de idade. Assim como pais que já
têm filhos com a SD é importante que façam um acompanhamento genético com
especialistas se desejarem ter outros filhos. Vamos investigar um pouco? Que tal
pesquisarmos sobre a fertilidade na SD? Vocês já pensaram sobre isso?
Quais as chances de um casal com SD ter filhos? E a mulher com SD?
Vamos por parte responder uma pergunta de cada vez. Todos os homens
com SD são estéreis, e algumas mulheres com a síndrome têm chance de se
engravidar. Sendo assim, entre os casais com a síndrome não há possibilidade de o
casal ter um filho em consequência da esterilidade do sexo masculino.
Mesmo que a mulher com a síndrome fique grávida as possibilidades de
aborto são muito grandes, da mesma forma como correm o risco de gerar (50%) de
filhos com a SD.
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INCIDÊNCIA DA SD
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TIPOS DE SD
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b) Translocação
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FIGURA - MOSAICISMO
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equilíbrio deles? Penso que sim e vejam se vocês concordam comigo. A ausência
de o arco plantar (pé chato) associado ao afastamento entre os dedos e
encurtamento deles torna a base de apoio instável, ou seja, o equilíbrio nesta
situação fica comprometido. A condição do abdômen, de distendido e hipotônico
apresenta também um afastamento entre os músculos retos abdominais (diástase),
que por sua vez, como forma de compensação desvia o eixo central do corpo
(centro de gravidade) a fim de manter o equilíbrio.
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FIGURA - EXTENSÃO
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FONTE: SCHWARTZMAN,1999.
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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01 palma = parar
02 palmas= agachar
03 palmas = girar e assim sucessivamente.
AUTISMO
A palavra autismo foi usada para dar nome a uma síndrome descrita pela
primeira vez pelo médico Leo Kanner, austríaco radicado nos Estados Unidos, em
1943. Ele estudou 11 crianças que, embora mostrassem grandes conhecimentos em
certas áreas, eram incapazes de conversar. Curiosamente outro médico austríaco
que morava em Viena, Hans Asperger, no mesmo ano apresentou sua tese de
doutorado sobre crianças com os mesmos sintomas, e usou a mesma palavra para
descrever o problema.
O QUE É O AUTISMO?
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O QUE ACONTECE?
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1. Prisioneiros do Silêncio
Mãe leva filho autista para uma instituição especializada e descobre maneiras
de comunicar-se com ele.
2. Rain Man
Rapaz vai buscar irmão autista em asilo a fim de herdar a fortuna do pai
sozinho. Os dois desenvolvem amizade no caminho de casa. Oscar de melhor filme,
ator, direção e roteiro.
3. Testemunha do Silêncio
Menino autista e sua irmã testemunham assassinato de seus pais.
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Ernie Davies, era praticante da modalidade de tiro e adora esse esporte, foi
quando em um acidente de carro ele sofreu uma lesão na medula, em que ficou
paraplégico. Davies como já era praticante de tiro viu a oportunidade de estar
trabalhando onde ele mais entendia que era a prática do tiro ao alvo, pois as
atividades pararam de 1957 a 1959, em virtude da falta de instrutores qualificados.
Foi então que Ernie Davies fundou um grupo para tiro a ar e estabeleceu as regras
para as competições entre atiradores com necessidades especiais. Ele escolheu
para este fim as espingardas de marca Daisy, movidas à mola e êmbolo, porque
representava risco menor para os participantes. As competições de tiro ao alvo,
tanto em base individual quanto em equipe, ainda se encontram pouco evoluídas em
nível nacional. (ADAMS, 1985).
O tiro ao alvo com espingarda de ar de precisão antes pesava entre 3 a3,5 kg
atualmente a carabina pesa 4,5kg, enquanto a pistola pesa 1,070g, e a competição
pode ser realizada em duas categorias: sentado ou em pé. (ADAMS, 1985)
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2. Ortopédicas
Amputações membros inferiores e superiores podem ser congênitas
(talidomida) ou adquiridas (traumáticas ou distúrbios vasculares).
3- Outras (lesautres)
Distrofia muscular progressiva, lesões decorrentes de parto, esclerose
múltipla, artrite com osteoporose.FIGURA 65 - FOTOS DE ALTERAÇÕES NA
COLUNA OCASIONADAS
PELA DISTROFIA MUSCULAR
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CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA
Baseia-se nos segmentos que foram afetados. Sendo assim a PC pode ser
classificada em:
• Monoplegia – comprometimento de qualquer parte do corpo
isoladamente;
• Diplegia – comprometimento maior de ambos os membros inferiores, e
menos acentuados de ambos os membros superiores;
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CLASSIFICAÇÃO NEUROMOTORA
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Atetósica
Caracterizada por movimentos involuntários e variações do tônus muscular
resultante de lesões nos Gânglios da Base. O tônus muscular flutua gerando
movimentos involuntários e os movimentos voluntários se deformam, ficando
retorcidos. Observam-se, frequentemente movimentos involuntários na região facial
e nos membros inferiores. A flutuação do tônus muscular dificulta o PC a manter-se
em uma posição, tornando complicado o ato de segurar objetos.
Para caracterizar a importância das disfunções dos gânglios basais para
umas pessoas com paralisia cerebral, em que a atetose se apresenta como uma de
suas características, citamos como exemplo as disfunções que podem acometer o
tálamo. O tálamo é composto de duas grandes massas simétricas de substância
cinzenta, as quais representam 80% do diencéfalo. "Todos os impulsos destinados
ao córtex precisam passar pelo tálamo, a fim de se tornarem conscientes" (DUUS
1989, p. 163). Os sinais e sintomas devidos ao comprometimento do tálamo variam
consideravelmente, de acordo com a natureza da afecção. No entanto, a síndrome
talâmica completa é de ocorrência rara. Isso implica que pessoas com atetose
frequentemente apresentam também movimentos espásticos e/ou atáxicos, além
das características atetoides.
Atáxica
Corresponde de 5 a 10% das pessoas com paralisia cerebral apresentam
ataxia. Ela se caracteriza por distúrbios de coordenação motora, do equilíbrio, da
percepção espaço-temporal, nistagmo (leve tremor dos olhos), baixo tônus
muscular, movimentos oscilatórios do braço e da mão, por exemplo, apagar a luz
apertando o interruptor e fala escandida, que se assemelha à fala das pessoas
embriagadas.
A ataxia é causada, por exemplo, por comprometimento funcional do
cerebelo. O cerebelo distingue-se do cérebro pela sua superfície estriada. Ele atua
como um centro de coordenação para a manutenção do equilíbrio e do tônus
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• Traumatismos no Parto.
• Infecções pré-natais ou perinatais que atinjam às mães (ex. Rubéola).
• Nascimento Prematuro.
• Icterícia Neonatal Grave (ex. Fator Rh - incompatibilidade sanguínea).
• Acidente ou Erro Médico (ex. uso indevido de ocitócicos em gestantes
de alto risco).
Problemas do Nascimento até os 9 anos: 10% dos casos
• Asfixia.
• Fraturas ou feridas penetrantes na cabeça, atingindo o cérebro.
• Acidentes automobilísticos.
• Infecções do Sistema Nervoso Central (SNC) a exemplo de Meningites.
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Atividade 01
A turma será dividida em dois grupos e o grupo de posse de bola deverá
passar a bola entre si de maneira consecutiva sem deixar a outra equipe interceptar
o passe e nem deixar a bola cair. Se a equipe conseguir fazer 10 passes
consecutivos entre si será vencedora.
Atividade 02
Os alunos ficarão sentados na quadra de voleibol. Dois, conforme o desenho,
ficarão nas extremidades da quadra e, sentados passarão a bola, um para o outro.
Os colegas que estão sentados ao centro tentarão pegar a bola, e o que conseguir
apanhá-la trocará de lugar com o da extremidade.
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Vamos jogar?
Bocha
O jogo de Bocha é um dos esportes mais significativos e desafiados para as
pessoas com PC.
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Sua origem tem várias versões sendo a de maior referência a de que seja
uma adaptação para quadra fechada do jogo italiano de boliche em grama.
No início era voltado apenas para pessoas com PC com severo grau de
comprometimento motor. Atualmente pessoas com outras deficiências também
podem competir, como, por exemplo, distrofia muscular Progressiva e A.V. C.
A fim de oferecer uma oportunidade no esporte adaptado às pessoas que
apresentam deficiência física com elevado comprometimento motor, a Associação
Nacional de Desporto para Deficientes – ANDE por meio de seus professores
quando participaram dos 1º jogos Panamericanos de Paralisados Cerebrais (PC),
em Mar Del Plata, na Argentina em 1995 importaram o Bocha adaptado como afirma
Lima et.al (2006).
Trata-se de um jogo competitivo que pode ser jogado individualmente, em
duplas ou em equipes. A partida é realizada com um conjunto de bolas de Bocha
que consiste em seis bolas azuis e seis bolas vermelhas e uma bola branca, em
uma quadra especialmente marcas de superfície plana e lisa. A finalidade principal
do jogo é encostar o maior número de bolas na bola alvo (branca). (CAMPEÃO,
2003).
FIGURA - QUADRA
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Polybat
A segunda modalidade é o Polybat, o tênis de mesa adaptado que atende os
PC e, se apresenta como uma modalidade importante pelo material que é
confeccionado e o torna acessível não apenas a competição, mas a sua prática no
âmbito escolar. É um esporte que a maioria gosta de participar mesmo sem
apresentar qualquer deficiência, o que possibilita uma maior interação entre os
participantes.
O Polybat é um jogo adaptado do tênis de mesa convencional, que é jogado
em uma mesa de tênis e mesa sem a rede e com bordas altas nas laterais para
evitar que a bolinha saia para os lados. O objetivo dos jogadores de Polybat e
rebater a bola para fora do lado do adversário ou forçar uma falta para ganhar o
ponto.
Algumas informações sobre este jogo.
- Duração da partida: 1 SET;
- Jogo curto 11 pontos;
- Jogo longo 21 pontos;
- Cada jogador tem direito a efetuar 05 saques consecutivos;
- Faixa etária livre; - Jogo misto.
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Materiais:
a) A raquete deverá medir 30 cm de madeira ou material similar;
b) A bola de golf do tipo airflow.
c) Pode ser usada a mesa do tênis de mesa sem a rede ou uma
superfície de compensado ou similar, medindo 1,20m X 2,40m com anteparos
laterais.
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Critérios da Classe A
a) Alcance/ área de ação por meio da mesa é limitado pela postura e
braços.
b) Comprimento/ Força de rebatida é fraco.
c) Jogam principalmente um jogo defensivo, de batidas múltiplas, com
diminuição da velocidade da bola para controle e reação à bola mais lenta.
Critérios Classe B
a) Eles têm uma série completa no quesito de cobrir a área de jogo com
relação à largura e movimento para frente, devido ao bom controle de tronco, que
compensa a sua falta de movimento de extensão do braço ou de pulso.
b) Eles são capazes de ler o jogo básico, então, podem transformar
batidas defensivas em batidas de ataque variando a força e a direção das batidas.
c) Eles são capazes de jogar tanto batidas de frente quanto de costas
(com relação à posição da mão), ou de cobrir a mesa inteira com a batida preferida.
Critérios Classe C
a) Capaz de antecipar o caminho da bola e assim ganhar a vantagem em
uma competição geralmente jogada em uma grande velocidade.
b) Pode jogar uma combinação de batidas, em ordem, para ditar ou
ganhar o controle da competição.
c) Capaz de identificar as fraquezas do oponente e, portanto, atacá-lo,
indicando melhor coordenação das habilidades requeridas para um jogo tático.
Critérios Classe D
a) Incapaz de jogar tênis de mesa recreativo.
b) Movimento andante e alcance que emitem uma boa defesa juntamente
com boa reação.
c) Alcance arco do balanço da raquete significando velocidade força são
as características das batidas nos jogos. (WILLIANSON, 1985)
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Classificação funcional
Os jogadores são distribuídos em classes de 5 a 8, de acordo com o grau de
comprometimento. Novamente, vale a regra de quanto maior a classe, menor o
comprometimento físico do atleta. Durante a partida, o time deve ter em campo no
máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe
5 ou 6 (mais comprometidos). Os jogadores da classe 5 são os que têm o maior
comprometimento motor.
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Classe – 5
Diplegia, hemiplegia severa, triplegia severa ou leve, coreoatetoide moderada,
quadriplegia leve – estes atletas caminham com extrema dificuldade.
Classe – 6
Quadriplegia leve ou moderada e espasticidade/atetoide, triplegia severa ou
moderada com espasticidade/atetoide – estes atletas caminham com relativa
dificuldade.
Classe – 7
Esta classe é a mais comum entre os PC, caracteristicamente dos
hemiplégicos – severos, moderados e leves, triplegia leve, caminham com visível
dificuldade.
Classe – 8
Esta classe é para os portadores de monoplegia e hemiplegia minimamente
afetada, estes atletas caminham com dificuldades mínimas.
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lesão na medula não compromete apenas a parte motora e/ou sensitiva, mas pode
acarretar uma série de complicações para a vida diária da pessoa.
A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como o
associado a acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com
arma de fogo ou queda resultam em lesão das estruturas medulares interrompendo
a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa
ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo
do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou
sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças
(causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por
vírus.
Nas lesões medulares completas, há paralisia, perda de todas as
modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização de
partes do corpo no espaço) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano
(urinário e fecal). As lesões cervicais altas determinam tetraplegia (paralisia dos
quatro membros). Na tetraplegia, a insuficiência respiratória é frequente, devido ao
comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico).
Nas lesões cervicais baixas, observa-se paralisia dos membros inferiores e das
mãos. Nas torácicas, a paralisia é de membros inferiores.
Nas lesões incompletas, há preservação em diferentes graus da função
motora e/ou sensitiva. Nesse caso são lesados somente alguns feixes longitudinais
e/ou a substância cinzenta
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TETRAPLEGIAS
C1 Atlas e Axis paralisia do nervo Frênico – Parada respiratória.
C4 Apresenta movimento no pescoço e diafragma.
C5 Apresenta movimento no pescoço, ombro e bíceps.
T6 – PARAPLEGIAS
T12 – músculos abdominais não funcionam.
L4 – conseguem caminhar independente.
• Úlceras de pressão;
• Infecções de trato urinário;
• Espasticidade;
• Obesidade.
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Atividadesaquáticas
Adams et al. (1985) em relação às atividades aquáticas enfatiza o consumo
de energia durante a prática da natação prolongada é um dos mais elevados entre
todas as atividades esportivas e é um fator importante para combater a obesidade,
que é um obstáculo à conquista da autonomia. Além disso, segundo o autor as
competições, de âmbitos estaduais, nacionais e mesmo internacional, ajudam a
estabelecer e alcançar determinadas metas importantes para motivar o lesado
medular em relação a sua vida.
Ainda segundo o autor, a natação permite a permanência temporária fora da
cadeira de rodas ou leito, contribuindo para prevenção de úlceras de decúbito;
permite a prática do ortostatismo, nas lesões mais baixas, favorecendo a função
circulatória; apresenta baixo risco de acidentes.
O objetivo emocional é um aspecto importante, pois na natação o aluno é
capaz de deixar seu dispositivo para se locomover (por exemplo: cadeira de rodas,
muletas, aparelhos ortopédicos), deslocando-se de forma independente dentro da
água, fato este que eleva sua autoestima. Mesmo porque como nem todo mundo
sabe nadar, a prática da natação se torna ainda mais gratificante para os alunos
fisicamente deficientes.
AMPUTAÇÃO
Amputação é a remoção total ou parcial de um membro como consequência
de acidentes, traumas, violências, doenças, ou cirurgicamente. (Mauerberg-de-
Castro, 2005).
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CASOS DE AMPUTAÇÃO
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São classificadas de acordo com o nível onde são realizadas. Quando ela é
realizada em uma articulação é denominada de desarticulação.
Quando a superfície do corte não é coberta por uma pele denominamos de
amputação aberta; quando coberta é denominada de amputação fechada e este
coto é capaz de utilizar um membro artificial.
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Cada jogo é decidido em uma melhor de cinco sets. Vence cada set o time
que marcar 25 pontos. Na rede há duas antenas e a arbitragem também é dividida
entre juiz principal, segundo juiz e dois árbitros de linha. Assim como no vôlei
convencional, os times são formados por 12 jogadores e entre eles há um capitão e
um líbero, que pode entrar e sair do jogo sem a permissão dos árbitros e possui
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exclusiva função defensiva. Para cada jogada, as equipes podem dar, no máximo,
três toques na bola.
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Natação paralímpica
A natação está presente no programa oficial de competições desde a primeira
Paraolimpíada, em Roma, 1960. A primeira participação brasileira no quadro de
medalhas ocorreu em Stoke Mandeville/1984 com a conquista de uma medalha de
ouro, cinco de prata e uma de bronze. Nos Jogos Paralímpicos de Seul/1988, o país
ganhou um ouro, uma prata e sete bronzes. Na Paraolimpíada de Barcelona, o
esporte obteve para o Brasil três bronzes. Em Atlanta/1996, a performance foi
exatamente igual à de Seul. Em Sydney, a melhora no desempenho foi significativa,
rendendo aos brasileiros seis ouros, dez pratas e seis bronzes. O melhor
desempenho ocorreu mesmo em Atenas, onde o país conquistou 33 medalhas – 14
de ouro, 12 de prata e sete de bronze.
A entidade que controla a natação paraolímpica é o IPC - International
Paralympic Committee, com atribuições semelhantes à FINA. Coordena as principais
entidades esportivas internacionais que estabelecem as adaptações específicas
para seus atletas: CP-ISRA (paralisados cerebrais), IBSA (deficientes visuais), INAS-
FID (deficientes mentais), IWAS (cadeirantes e amputados).
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FILMES DE DF
Dr. Fantástico
Um ataque nuclear acidental gera uma confusão entre EUA e União Soviética.
O conselheiro do presidente americano, que dá nome ao filme, é paraplégico.
Feliz Ano Velho
Adaptação do best-seller autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva conta a
história de um universitário que fica tetraplégico após um mergulho. Vencedor de
sete prêmios no Festival de Gramado, incluindo melhor roteiro.
King Gimp
Vencedor do Oscar, esse documentário retrata a vida de um portador de
paralisia cerebral.
Meu Pé Esquerdo
A história real do escritor irlandês Christy Brown, portador de paralisia
cerebral, que aprende a pintar e escrever com seu pé esquerdo.
Oscar de melhor ator e atriz coadjuvante.
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Sempre Amigos
A história da amizade entre dois meninos, um superdotado, porém com
distrofia muscular e o outro grande e forte, mas pouco inteligente e sem amigos.
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Segundo Silva citado por Brazuna& Castro (2002), no Brasil, o esporte para
pessoas com deficiência teve seu início com o atleta Sérgio Seraphindel Grande,
portador de paraplegia. Este atleta, após uma experiência vivida nos Estados
Unidos, onde fora realizar um tratamento de reabilitação foi o responsável pela
fundação da primeira instituição do gênero no Brasil, o Clube dos Paraplégicos de
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São Paulo (CPSP), pode ser considerado como um dos maiores nomes do esporte
paralímpico brasileiro.
Outro exemplo a ser citado é o do atleta Robson Sampaio de Almeida, que no
mesmo ano de 1958, fundou o “Clube do Otimismo” também voltado para a prática
do basquetebol sobre rodas. Em 1959, o CPSP e o Clube do Otimismo realizaram o
primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas entre equipes brasileiras. A partir
deste evento o esporte adaptado foi crescendo no país, porém lentamente e em
locais isolados, direcionado aos grandes centros. Segundo Brazuna e Castro (2002),
a primeira participação brasileira em paraolimpíadas se deu no ano de 1972, na
Alemanha e em apenas uma modalidade, a Bocha.
Somente em 1976, no Canadá foram conquistadas as primeiras medalhas
brasileiras em paraolimpíadas, também foram nesta modalidade.
Já em 2000, nos jogos paralímpicos de Sidney foram conquistadas 22
medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 13 de bronze, que colocou o Brasil na 24ª
posição geral dos jogos. A participação do Brasil nas paraolimpíadas de Atenas em
2004 foi marcada com a maior delegação brasileira em Jogos Paralímpicos
composta por 98 atletas de 13 modalidades que conquistaram 33 medalhas: 14 de
ouro, 12de prata e 7 de bronze. Essa foi à maior campanha do Brasil no evento, pois
a melhor marca anterior tinha sido feita em 1984, quando os brasileiros
conquistaram 28 medalhas.
PARALIMPÍADAS
PARAOLIMPÍADAS ATLANTA
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(11); atletismo (11); futebol de paralisados cerebrais (11); judô para cegos (05); tênis
de mesa (03); ciclismo (01); halterofilismo (01); esgrima (01) e tênis (02).
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CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
HISTÓRICO
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Classe 1.0
Não executam rotação do tronco, paraplégicos até T7, inclusive sem
abdominais, exceto os superiores que não têm valor funcional.
Cadeira com costas altas, profundas e folgadas, com assento muito baixo que
coloca os joelhos significativamente do nível do quadril.
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Classe 2.0
Conseguem desenvolver estabilidade ativa do tronco e/ou de executar a
rotação do mesmo no plano axial. Paraplégicos de T8 a L1. Costas da cadeira com
altura média, ligeiramente folgadas e nível dos joelhos acima dos quadris.
Classe 3.0
Tem controle de pelve e mobilidade do tronco nos planos axial, frontal e
sagital com mobilidade ativa no plano sagital, conseguindo realizar flexão do tronco
sem apoio. Paraplégicos de nível L2 a L4. As costas da cadeira são baixas ou muito
baixas assento em uma posição média alta em que o nível dos joelhos está
ligeiramente acima do quadril.
Classe 4.0
Tem mobilidade ativa nos planos frontal e sagital, flexionam o tronco à frente
e para os lados e algumas vezes abdução de quadril. Lesão em nível de L5 ou
inferior. A cadeira desse jogador tem costas muito baixas ou inexistentes com o
assento em posição elevada. Joelhos em mesmo nível de quadril.
Classe 4.5
Tem mobilidade ativa, podem fazer flexão do tronco para os dois lados com
os braços sobre a cadeira mantendo o controle.
A ÁREA DE JOGO
A área de jogo deve estar sempre descoberta para permitir uma acústica
ideal.
Em casos de condições de tempo adversas, fora do controle do Comitê
Organizador, como chuva persistente, ventos fortes etc., instalações alternativas
precisam estar disponíveis, como uma área coberta, de características semelhantes,
que poderia também ter uma superfície de madeira, de emborrachado sintético ou
similar que garantisse a continuidade da competição.
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Essa segunda opção para a área de jogo deve ser endossada e aprovada
pelo Comitê Organizador antes do início da competição.
Medidas
COMPRIMENTO 42 metros (máximo) 32 metros (mínimo)
LARGURA 22 metros (máximo) 18 metros (mínimo)
Linhas laterais
As linhas laterais da superfície de jogo devem ser formadas por cercas cuja
finalidade é permitir um ritmo mais fácil e evitar repetidas saídas de bola, o que
atrasaria demais a partida. Além disso, essas cercas serviriam também para facilitar
a orientação dos jogadores.
A altura das cercas pode variar de 100 cm a 120 cm, devendo ficar afastadas
um metro da linha perpendicular de cada um dos cantos da linha de fundo.
Área de escanteio
Na intercessão da linha de fundo com a lateral será marcada uma linha
retangular de 20 cm de comprimento por 8 cm de largura, na direção externa da
linha de fundo que servirá para orientar os jogadores na cobrança de escanteios.
Área de pênalti
Em cada extremidade do campo, a 6 metros de distância de cada trave, um
semicírculo estendendo-se em direção ao centro da quadra, com um raio de 6
metros, será marcado. A parte central desse semicírculo é formada por uma linha de
3 metros de comprimento, exatamente paralela à linha de fundo entre as traves. A
superfície dentro deste semicírculo liso denomina-se área de pênalti.
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Área do goleiro
Este nome é usado por se tratar da área de atuação do goleiro. Deve ser
retangular, medindo cinco metros de comprimento por dois metros de largura. A
linha mais longa deverá ser marcada paralelamente à linha de fundo,
compreendendo os três metros da linha de fundo mais um metro das traves, com
linhas de dois metros formando um ângulo de 90º em cada extremidade.
Marca do pênalti
Sobre uma linha imaginária perpendicular à linha de fundo, projetada na
metade das traves, será marcado um ponto visível a 6 metros dessa linha. Trata-se
do ponto de cobrança de pênalti.
Área de substituições
As substituições podem ser realizadas por meio de uma porta central situada
em frente à mesa do cronometrador ou pela linha de fundo da extremidade
correspondente, caso não haja uma porta central.
Gols
Os gols devem ficar situados no meio de cada uma das linhas de fundo, e são
formados por duas traves verticais separadas por três metros (medida interna) e
unidas na parte superior por um travessão horizontal cuja borda inferior deve estar a
dois metros do chão.
A largura e a espessura dos postes e do travessão devem ser de 8 cm. Os
postes e o travessão precisam ter a mesma largura. Redes precisam ser
enganchadas nos postes e no travessão na parte posterior do gol. É necessário fixá-
las no fundo por meio de tubos curvos ou por algum outro suporte adequado.
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Superfície de jogo
A superfície de jogo deve ser de cimento ou de outro material similar, lisa,
nivelada e não abrasiva.
Nota: Em caso de condições adversas, fora do controle do Comitê
Organizador, consulte a Regra I, Área de Jogo.
Redes do gol
É permitido o uso de cordas, juta ou náilon. No entanto, as cordas de náilon
não devem ser mais finas do que as de juta ou corda.
A bola
A bola deve ser esférica e de couro ou de outro material adequado.
Nenhum material que implique perigo para os jogadores pode ser usado em
sua confecção.
A bola deve ter uma circunferência entre 60 cm e 62 cm. O peso da bola no
começo do jogo deve estar entre 410 (quatrocentos e dez) gramas e 430
(quatrocentos e trinta) gramas.
O sistema sonoro deve ser interno para permitir uma trajetória regular da bola
que, ao girar ou rotar, manterá o som e garantirá a segurança dos jogadores.
Se a bola perder sua condição normal para o jogo, ou com relação ao som,
durante o jogo, a partida deve ser interrompida e a bola substituída. A partida será
reiniciada com a cobrança de um tiro de meta, arremesso manual, pênalti, pênalti
duplo ou escanteio, a bola sendo substituída antes de ser tocada por qualquer outro
jogador ou do movimento ser iniciado. No local reservado para o cronometrador, é
necessário reservar uma bola em perfeitas condições, pronta para ser usada.
Número de jogadores
• A partida será jogada por duas equipes, cada uma das duas constituída
de um máximo de quatro jogadores totalmente cegos (B1) e 1 goleiro que pode
possuir visão ou ser deficiente visual (B2 ou B3).
• Caso o goleiro tenha visão, não pode ter sido registrado em nenhuma
Federação de Futebol de 5 ou Federação de Futebol (FIFA) nos últimos cinco anos.
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Regras de substituição
a) Durante o jogo, cada equipe poderá, a qualquer momento, efetuar um
número ilimitado de substituições, o cronômetro sendo parado a partir do aviso do
diretor técnico ao cronometrador.
b) Em caso de cobrança de pênalti ou pênalti duplo, o goleiro não pode
ser substituído, exceto quando ocorrer lesão ou contusão examinada pelo árbitro e
comprovada pelo médico da organização, ou pelo massagista na ausência do
primeiro.
c) A substituição deve atender às seguintes condições:
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V. Todo jogador expulso durante uma partida será substituído, mas não
pode permanecer no banco de reservas.
• Funções atribuídas ao Capitão de cada equipe.
• Representar a equipe por toda a partida, assim como ser responsável
por dirigir-se ao juiz e aos outros oficiais, auxiliando na manutenção da boa conduta
e do espírito de jogo de seus companheiros.
• O Capitão precisa se distinguir do restante da equipe por meio de uma
faixa no braço, usada em uma das mangas da camisa. Caso seja necessário que
deixe o campo, ele mesmo nomeará o novo capitão que assumirá suas funções.
Punição
Todo jogador que não cumprir essa regra deve ser enviado para fora do local
de competição para fazer acertos no uniforme, ou para completá-lo com algum item
que esteja faltando. Esse jogador pode retornar ao campo após se apresentar a um
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dos árbitros, que deve ter certeza de que o uniforme do jogador agora está em
ordem. O jogador só pode retornar ao campo quando a bola não estiver em jogo.
Decisões
As caneleiras devem estar completamente cobertas pelas meias e ser feitas
de material apropriado que forneça um grau razoável de proteção (borracha,
plástico, poliuretano ou substância similar).
O árbitro principal
Um árbitro principal deve ser indicado para dirigir cada partida. Sua
competência e o exercício de sua autoridade, outorgados pelas regras do jogo, têm
início no momento em que entra a área de jogo e termina quando a deixa. Durante a
partida, seu direito de punir se estenderá às infrações cometidas durante uma
suspensão temporária do jogo e quando a bola não estiver em jogo. Suas decisões
relativas à partida são definitivas quanto ao resultado do jogo. O árbitro principal
deve cumprir e impor todas as regulamentações da FIFA, as adaptações da IBSA e
as regulamentações do Anexo II. Além disso, deve assegurar o silêncio da torcida
por meio do sistema de alto-falantes, permitindo assim que a partida seja jogada de
forma correta e segura.
Todo o pessoal de arbitragem deve usar o uniforme obrigatório, que consiste
de uma camiseta, calças e sapatos de desporto que os distingam claramente dos
jogadores.
A - Fará com que as regras sejam cumpridas.
B - Evitará punir nos casos em que, ao fazê-lo, constatar que a equipe
que cometeu a falta sairia beneficiada.
C - Tomará nota de todos os incidentes que ocorram antes, durante e
depois da partida.
D - Assumirá as funções de cronometrador nos casos em que não houver
um cronometrador disponível.
E - Terá poderes ilimitados para interromper a partida quando infrações
forem praticadas, e para interromper ou suspender definitivamente a partida quando
considerar necessário por conta do tempo, do comportamento dos espectadores ou
por qualquer outro motivo. Nesse caso, um relatório dos fatos deve ser enviado à
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O árbitro assistente
Um árbitro assistente pode ser indicado, e deve atuar no lado oposto ao do
árbitro principal.
O árbitro assistente terá os mesmos poderes do árbitro principal, exceto com
relação aos poderes indicados na Regra V (D). Além disso, a primeira parte da
Regra V (E) aplica-se também ao árbitro assistente: "Este árbitro terá poder ilimitado
para interromper a partida quando infrações forem praticadas contra as regras".
Também terá as seguintes obrigações:
O árbitro assistente deve cumprir todos os regulamentos da FIFA, assim
como as adaptações da IBSA. Além disso, deve assegurar o silêncio da torcida por
meio do sistema de alto-falantes, permitindo assim que a partida seja jogada de
forma correta e segura.
• Se o jogo for jogado sem um cronometrador, deve ser confiado a ele o
controle dos dois minutos de prazo após a expulsão de um jogador.
• O árbitro assistente e/ou o árbitro principal devem controlar os setores
reservados para os atletas-guia, como especificado nas regulamentações, as quais
precisam ser divididas em três setores de linhas imaginárias.
• Terço defensivo (goleiro);
• Terço central (diretor técnico);
• Terço ofensivo (atleta-guia);
• Deve cronometrar o pedido de tempo de um minuto.
Em caso de uma intervenção inadequada por parte do árbitro assistente, o
árbitro principal dispensará os seus serviços e tomará as providências para sua
substituição, informando a organização competente dessa medida.
Será fornecido um apito ao árbitro assistente.
Decisões
Com relação às partidas internacionais, o uso de um árbitro assistente deve
ser obrigatório.
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Cronometrador
Deve ser designado um cronometrador que será mantido fora do campo, na
linha média, no mesmo lado da área de substituição.
O cronometrador deve cumprir com todas as regulamentações da FIFA e
adaptações da IBSA. Além disso, deve assegurar o silêncio da torcida por meio do
sistema de alto-falantes, permitindo assim que a partida seja jogada de forma
correta e segura.
Sua missão será:
a) Assegurar que a partida tenha a duração estipulada na Regra VIII.
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Decisões
Com relação às partidas internacionais, o uso de um cronometrador deve ser
obrigatório.
Duração da partida
• A partida consistirá de duas metades, cada um com 25 minutos de
duração, cronometradas com o uso de cronômetro.
• O controle do tempo será de responsabilidade do cronometrador, cujas
funções são especificadas na Regra VII.
• A duração de cada um dos tempos será prolongada para permitir a
cobrança de um pênalti ou pênalti duplo.
• As equipes terão a oportunidade de fazer um pedido de tempo de um
minuto em cada tempo. Os princípios a seguir devem ser observados:
a) Os treinadores das equipes devem estar autorizados a solicitar uma
parada de um minuto ao cronometrador.
b) O cronometrador concederá à parada quando a bola estiver fora de
jogo, utilizando o apito ou outro sinal sonoro diferente do usado pelos árbitros.
c) Após a parada ter sido concedida, os jogadores podem se dirigir ao
meio do campo. Caso desejem receber instruções do chefe da equipe, isso só pode
ser feito próximo à lateral, ao lado do banco de reservas, não lhes sendo permitido
deixarem o campo. Da mesma forma, a pessoa que lhes fornece instruções não
pode entrar em campo.
d) Se a equipe não solicitar à parada que lhe corresponde durante o
primeiro tempo, isso não pode ser feito no segundo tempo.
DECISÕES
Quando não houver cronometrador disponível, o árbitro assumirá essa
função.
Se os regulamentos da competição ditarem que um tempo adicional deve ser
jogado após o período regulamentar em caso de empate, não haverá paradas
durante esse período extra.
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CHUTE INICIAL
No começo da partida (chute inicial), a escolha dos lados e o chute inicial
serão decididos na sorte, usando-se uma moeda. A equipe sorteada terá a opção de
escolher o lado que deseja e se dará ou não o chute inicial.
A um sinal do árbitro principal, o jogo começa com um pontapé inicial, ou seja,
com um chute dado na direção oposta à da equipe, aplicado à bola que está parada
no ponto central. Todos os jogadores devem estar posicionados em sua metade, e
os da equipe adversária ao chute inicial devem permanecer fora do círculo de três
metros do campo até que a bola esteja em jogo.
A bola não deve ser considerada em jogo até que tenha sido movimentada
por uma distância igual à sua circunferência.
O jogador que dá o chute inicial não pode tocar na bola até que a mesma
tenha sido jogada ou tocada por outro jogador.
• O capitão de cada uma das equipes estará presente com seus atletas-
guia para o sorteio de decisão dos lados e do pontapé inicial.
• Após o registro de um gol. A partida será reiniciada da maneira acima
descrita, o pontapé inicial sendo efetuado pelo jogador da equipe oposta à que fez o
gol.
• Após o primeiro tempo. As equipes trocarão de lado e o pontapé inicial
será realizado por um jogador da equipe oposta à que deu o chute inicial no começo
do jogo.
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DECISÕES
As linhas pertencem às áreas que delimitam. Consequentemente, as linhas
laterais (cercas) e as linhas de fundo fazem parte do local de competição. Quando
uma partida é jogada em local coberto e a bola atinge o teto após uma ordem para
prosseguir ou qualquer ação de natureza involuntária, uma "bola ao solo" deve ser
realizada abaixo do ponto onde a bola atingiu o teto, salvo quando esse ponto fica
acima da área de pênalti.
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CONTAGEM DE GOLS
Além das exceções delineadas nessas regras, um gol deve ser contado
sempre que a bola cruzar completamente a linha entre as traves e abaixo do
travessão, desde que não seja carregada, jogada ou intencionalmente agarrada pela
mão ou braço de algum jogador da equipe atacante. A equipe que marca o maior
número de gols vence o jogo. Se não houver gols marcados, ou se ambas as
equipes marcarem o mesmo número de gols, o jogo será considerado empate.
FALTAS E INFRAÇÕES
As faltas cumulativas devem incluir as faltas técnicas, individuais e
disciplinares.
Um jogador será desqualificado quando cometer cinco faltas individuais
durante a partida. É necessário que ele deixe o campo e seja substituído por outro
jogador.
A intervenção do goleiro em qualquer jogada fora da ÁREA DO GOL será
punida como falta (dos 6 metros).
Ambas as equipes podem cometer até três faltas cumulativas em cada um
dos tempos e podem formar uma barreira defensiva.
Após a ocorrência da quarta falta cumulativa da equipe, todas as faltas
resultarão em três chutes livres da linha de 9 metros sendo dados sem a barreira
defensiva. Essa penalidade dupla deve consistir, em qualquer hipótese, de um chute
livre a gol da equipe que cometeu a falta, em uma tentativa de marcar sem que
nenhum outro jogador toque a bola antes do goleiro ou alguma parte do gol faça a
bola parar. Se a falta ocorrer a uma distância inferior a 9 metros, o jogador pode
optar entre dar o chute da posição onde à falta ocorreu ou do ponto de penalidade
dupla. Em ambos os casos, com exceção do goleiro, nenhum membro da equipe
contrária pode estar a menos de 5 metros da bola ou na área de acesso à bola, nem
impedir de forma alguma a cobrança da penalidade.
Todo jogador que tocar insistentemente em sua venda e na máscara será
penalizado, com falta individual cumulativa.
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A- FALTAS TÉCNICAS
Como medida de segurança, todo jogador que não emitir de forma clara e
audível a palavra "MINHA" ou algo semelhante quando se movimentar na busca ou
na disputa da bola será penalizado após receber uma advertência do árbitro na
forma de FALTA.
TÉCNICA INDIVIDUAL, NÃO CUMULATIVA PARA A EQUIPE.
Da mesma forma, como medida de segurança, todo jogador que, após
movimentar-se para buscar ou disputar uma bola, fizer isso com a cabeça baixa
pondo em risco seu adversário, será penalizado, após receber uma advertência do
árbitro, na forma de uma FALTA TÉCNICA INDIVIDUAL, NÃO CUMULATIVA PARA
A EQUIPE.
As infrações a seguir serão consideradas FALTAS TÉCNICAS se o jogador
as cometer de forma intencional:
A1. Dar ou tentar dar um pontapé no adversário.
A2. Calçar o adversário ou derrubá-lo usando as pernas pela frente ou por
trás.
A3. Empurrar um adversário de forma intencional com os braços ou pés.
A4. Obstruir um adversário de maneira intencional, violenta ou perigosa.
A5. Partir para a bola com ambos os pés.
A6. Controlar, parar ou desviar a bola com a mão, exceto no caso do goleiro
dentro da área do gol.
A7. Segurar-se nas cercas da lateral ao disputar a bola.
A8. Qualquer jogada que não envolva a intenção de ferir um adversário, mas
que se transforme em uma situação de risco para esse adversário será penalizado
como falta.
A9. Obstruir ou se lançar em cima do goleiro quando ele tem a posse da bola.
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PUNIÇÃO
Estas faltas serão cobradas com um chute livre direto a ser executado pela
equipe afetada no ponto onde a infração ocorreu. Caso ocorra na área de pênalti da
equipe ofensora, a penalidade será concedida.
B. FALTAS INDIVIDUAIS
As infrações a seguir serão consideradas faltas individuais:
B1. O goleiro não pode reter a bola por mais de quatro segundos após
recebê-la quando está em posição de jogá-la.
B2. Disputa da bola quando no solo, obstrução de jogo ou empecilho à
movimentação da bola.
B3. Levar mais de quatro segundos para recolocar a bola em jogo nas
seguintes situações: tiros livres, pênaltis, pênaltis duplos, tiro de meta e escanteios.
B4. Usar expressões verbais visando a desorientar ou ludibriar um adversário.
B5. Interromper de forma insistente o silêncio necessário à partida.
O futebol para cegos requer o mais alto grau de silêncio possível para
assegurar que seja bem jogado e para facilitar a orientação dos jogadores.
B6. Reter a bola com ambos os pés quando a mesma poderia ser jogada.
B7. Obstruir a visão ou os movimentos do goleiro adversário.
PUNIÇÃO
A posse da bola deve ser concedida à equipe afetada por meio de um tiro
livre indireto do ponto em que ocorreu a infração. Se isso ocorrer dentro da área de
pênalti da equipe ofensora, o tiro livre indireto será dado na linha de 6 metros, o
mais próximo possível do local onde aconteceu a falta.
C. FALTAS DISCIPLINARES
As infrações a seguir serão consideradas FALTAS DISCIPLINARES por parte
dos jogadores no campo e pelos jogadores no banco – incluindo o diretor técnico, o
assistente técnico, o massagista, o médico e os atletas-guia:
C1. Reclamações repetidas.
C2. Não respeitar as áreas dos atletas-guia.
C3. Não respeitar todas as decisões dos árbitros.
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DECISÕES
Se, na opinião dos árbitros, um jogador que se dirige ao gol contrário com
uma oportunidade clara de marcar um gol for intencionalmente impedido por um
adversário por meios ilegais, ou seja, por uma falta passível de punição com um tiro
livre (ou pênalti), impedindo assim que a equipe atacante faça o gol, o jogador
faltoso deve ser expulso por jogo brusco.
Se, na opinião dos árbitros, um jogador que não seja o goleiro, dentro de sua
própria área de pênalti, impede um adversário de marcar um gol ao tocar
intencionalmente na bola, o jogador ofensor deve ser expulso por jogo brusco.
No evento de uma expulsão, o jogador envolvido não poderá retornar ao jogo
em andamento, nem se sentar no banco dos reservas. A equipe pode ser
completada 5 (cinco) minutos após a expulsão, a menos que um gol seja marcado
antes que decorram 5 (cinco) minutos. Nesse caso, o seguinte deve ser levado em
consideração:
a) Se 5 estiverem jogando contra 4 e a equipe numericamente superior
fizer um gol, a equipe com 4 jogadores poderá completar seu número.
b) Se ambas as equipes estiverem jogando com 4 jogadores e um gol for
marcado, ambas as equipes completarão seus números.
c) Se 5 estiverem jogando contra 3, ou 4 contra 3, e a equipe
numericamente superior marcar um gol, a equipe com 3 jogadores só poderá
incorporar um jogador a mais.
d) Se ambas as equipes estiverem jogando com 3 jogadores e um gol for
marcado, ambas as equipes poderão incorporar um jogador.
e) Se a equipe numericamente inferior marcar o gol, o jogo continua sem
que haja alteração no número de jogadores.
O controle do período de 5 (cinco) minutos deve ser assumido pelo
cronometrador ou, no caso de um jogo jogado sem esse posto, pelo árbitro
assistente. O jogador que substitui o jogador expulso precisa receber permissão do
árbitro e só pode entrar em campo quando a bola estiver fora de jogo.
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TIROS LIVRES
Na categoria B1 (totalmente cego), os tiros livres, em todos os casos, serão
TIROS
LIVRES DIRETOS (neste caso, um gol podendo ser marcado diretamente
contra a equipe que cometeu a falta). Quando um jogador executa um tiro livre,
todos os outros jogadores da equipe adversária têm de permanecer a uma distância
de, no mínimo, 5 metros da bola até que ela seja jogada. A bola é considerada em
jogo após percorrer uma distância igual à sua circunferência.
Se um jogador da equipe adversária se aproximar menos de 5 metros da bola
antes de o chute ser efetuado, os árbitros podem insistir em que o tiro seja repetido
até que a regra seja cumprida.
A bola deve estar parada no momento do tiro livre e o jogador que o executa
não pode tocar a bola outra vez até que a mesma seja tocada ou jogada por outro
jogador.
PUNIÇÃO
a) Se o jogador que executa um tiro livre tocar na bola outra vez antes
que a mesma seja tocada por outro jogador, um tiro livre direto será concedido à
equipe adversária no local onde a falta foi cometida, exceto se a falta houver sido
cometida dentro da área de pênalti. Nesse caso o tiro livre direto será executado na
linha de 6 metros, o mais próximo possível do local onde a falta foi cometida.
b) Se a equipe que vai executar o tiro livre demorar mais que 4 segundos
para fazê-lo, o árbitro concederá um tiro livre direto à equipe adversária.
FALTAS ACUMULADAS
Faltas cumulativas referem-se às faltas mencionadas na Regra XII. Após uma
equipe acumular três faltas, só tiros livres diretos serão concedidos contra essa
equipe, independentemente do tipo de infração cometida. Um gol pode ser marcado
diretamente de um desses tiros livres.
As primeiras três faltas acumuladas por cada equipe em cada um dos tempos
precisam ser registradas na súmula do jogo.
Com relação aos chutes livres concedidos para as três primeiras faltas
cometidas por cada equipe em cada tempo da partida, uma barreira defensiva de
jogadores poderá ser usada.
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PUNIÇÃO
Para cada infração a essa regra que possa ter sido cometida:
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a) Pela equipe defensora, o tiro livre deve ser executado outra vez se não
houve gol.
b) Por qualquer jogador da equipe atacante, exceto o jogador que vai
executar o tiro livre, o gol – se houver sido marcado – será anulado e o tiro livre
repetido.
c) Pelo jogador que executa o tiro livre após a bola entrar em jogo, um tiro
livre deve ser concedido à equipe adversária e será realizado no local onde
aconteceu a infração.
PÊNALTI
Um pênalti deve ser cobrado na marca de pênalti e, antes disso, todos os
jogadores – com exceção do jogador que irá cobrá-lo, devidamente identificado, e do
goleiro da equipe adversária – precisam estar no campo de jogo, mas fora da área
de pênalti e a uma distância de no mínimo 5 metros da marca do pênalti. O goleiro
da equipe adversária deve permanecer em sua própria linha de gol, entre as traves,
sem mover os pés até que a bola esteja em jogo. O jogador que cobrar o pênalti
deve chutar para frente, não devendo tocar a bola novamente até que ela tenha sido
tocada ou jogada por outro jogador. A bola deve ser considerada em jogo quando
tiver percorrido uma distância igual à sua circunferência. Um gol pode ser marcado
diretamente a partir da cobrança de um pênalti.
Quando um pênalti é cobrado durante o período normal de um jogo ou
durante o tempo extra, acrescentado ao final do primeiro tempo ou da partida para
cobrança ou nova cobrança de um pênalti, o gol não pode ser anulado se, antes de
passar entre as traves e sob o travessão, a bola tocar uma ou ambas as traves ou o
travessão, ou o goleiro, ou qualquer combinação desses fatores, com a condição de
que nenhuma falta seja cometida.
PUNIÇÃO
Com relação a qualquer infração a essa regra:
a) Cometida pela equipe defensora, o pênalti será repetido se um gol não
foi marcado.
b) Cometida por um jogador da equipe atacante que não seja o cobrador
do pênalti, se um gol foi marcado, esse gol será anulado e o pênalti cobrado
novamente.
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c) Cometida pelo jogador que cobrar o pênalti após a bola estar em jogo,
um tiro livre indireto será concedido à equipe adversária, o qual será executado da
marca de pênalti.
ARREMESSO LATERAL
Sempre que a bola passar completamente por cima das cercas laterais, será
devolvida ao campo de jogo por meio de um arremesso com ambas as mãos do
ponto exato por onde deixou o campo. O arremesso poderá ser feito em qualquer
direção e ser realizado por um jogador da equipe adversária à que tocou pela última
vez na bola.
O jogador que fizer o arremesso deve fazê-lo de frente para o campo com
uma parte de cada um de seus pés tocando o chão. Ambas as mãos devem ser
usadas e a bola deve ser arremessada por trás da cabeça para frente, com ambos
os pés em ângulo reto e em contato com a cerca.
PUNIÇÃO
a) Se o arremesso não for efetuado da maneira correta, deverá ser
realizado por um jogador da equipe adversária.
b) Se um arremesso for realizado de uma posição diferente da que a bola
tomou por cima das cercas laterais, será realizado por um jogador da equipe
adversária.
c) Se um arremesso não for realizado em um período de 4 segundos do
momento em que o jogador toma posse da bola, será realizado por um jogador da
equipe adversária.
d) Se o jogador que faz o arremesso toca a bola novamente antes que ela
tenha sido jogada ou tocada por outro jogador, o arremesso será realizado por um
jogador da equipe adversária.
TIRO DE META
O goleiro só pode se movimentar na ÁREA DO GOLEIRO (5 metros de
comprimento por 2 metros de largura). Se colocar um pé totalmente fora da área
enquanto realiza um tiro de meta, um pênalti será cobrado contra ele.
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Se a bola cruzar a linha de centro sem ter sido tocada ou jogada por um
jogador ou sem ter tocado o chão, o árbitro deve conceder um tiro livre direto em
favor da equipe adversária a partir de qualquer ponto da linha de centro.
Se a bola for tocada ou jogada por um jogador da equipe do goleiro que vai
realizar o tiro de meta ou por um jogador da equipe adversária, dentro da área de
pênalti ou da área do goleiro, o tiro de meta terá de ser repetido.
Se, depois que a bola foi posta em jogo, o goleiro recebê-la novamente de um
colega de equipe, tocá-la ou controlá-la com as mãos, um tiro livre direto será
concedido à equipe C adversária. O tiro livre direto deve sempre ser executado da
posição de onde o jogador retornou a bola.
ESCANTEIO
Sempre que a bola cruzar a linha de fundo, desviada pela equipe adversária,
um escanteio será cobrado. Um chute é dado e seu ponto exato é a 1 metro ao
longo da linha de fundo, na direção do gol, na interseção da linha lateral com a linha
de fundo. Os jogadores da equipe defensiva devem permanecer a uma distância de
5 metros da bola até que a mesma entre em jogo.
PUNIÇÃO
a) Quando o escanteio não é cobrado da forma correta, deve ser repetido.
b) Se o jogador que cobra o escanteio tocar a bola por uma segunda vez
antes que a mesma tenha sido tocada ou jogada por outro jogador, os árbitros
concederão um tiro livre direto à equipe adversária, que será sempre executado no
local onde a falta foi cometida.
c) Se o escanteio não for cobrado em 4 segundos, do momento em que o
jogador toma posse da bola, os árbitros concederão um tiro livre direto à equipe
adversária, sempre da posição de escanteio.
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2 LOCAIS DE COMPETIÇÃO
Todos os locais de competição devem possuir áreas de segurança, com não
menos do que 3 metros de largura, contíguas aos quatro lados do campo e livres de
obstáculos arquitetônicos ou estruturais. Onde a distância for inferior à estipulada,
medidas de segurança necessárias devem ser tomadas visando à proteção dos
jogadores.
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4. OS ÁRBITROS
A principal função dos árbitros é fornecer às equipes participantes a
possibilidade de praticar um FUTEBOL DE CINCO PARA CEGOS digno de ser
assistido, exigindo obediência às regras por parte dos jogadores, sem, porém,
interromper o jogo em demasia ou sem nenhum motivo. Apitar com frequência
excessiva, dando um "concerto de apitos" só atrapalha os jogadores e também a
torcida, roubando o brilho do espetáculo.
5. PENALIDADES
A aplicação de cartões – amarelos (advertência) e vermelhos (expulsão) –
comprovou ser uma medida preventiva inegavelmente eficaz no campo esportivo,
baseada na premissa de se evitar violência individual e grupal.
5.1 Uma suspensão automática deve ser aplicada, impedindo a participação
na partida seguinte, a qualquer jogador, diretor técnico, atleta-guia, diretor
assistente, médico ou massagista que, na mesma competição, pode receber:
a) Um (1) cartão vermelho: Punição por 1 (um) jogo.
b) Três (3) cartões amarelos: Punição por 1 (um) jogo.
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1. Número de vitórias;
2. Diferença de gols;
3. Maior saldo de gols;
4. Menor número de gols marcados contra.
6.2 Essa definição será usada somente em quinto lugar (consulte o item 6.1)
e não deve modificar de forma alguma a marcação de 1 (um) ponto por empate na
classificação.
CATEGORIAS B2 E B3.
As regulamentações dessa categoria serão as mesmas da FIFA, com as
seguintes adaptações da IBSA.
1. Deve ser fornecida proteção contra possíveis reflexos de a luz solar ou
de outras fontes luminosas que possam chegar ao local de competição e que
possam alterar ou limitar o desenvolvimento do jogo e a movimentação dos
jogadores.
2. Os goleiros podem ser visualmente deficientes (B2/B3) ou ter visão
total. O goleiro não pode sair jogar ou obstruir parte da partida estando fora de sua
área de seis metros. Se fizer isso, será penalizado tanto com uma falta coletiva
quanto com uma falta individual e com um chute livre direto do local onde ocorreu a
infração quando a equipe ofensora não possuir cinco faltas coletivas (Lei XIV.3). Se
a falta ultrapassar a quinta falta coletiva, nenhuma barreira defensiva será permitida
(Lei XIV.4).
2.1 O goleiro não deve jamais jogar fora de sua área.
2.2 Sob nenhuma circunstância o goleiro cobrará pênaltis.
3. A luz precisa ser uniforme e ter a mesma intensidade em todo o
campo. Não são admitidas variações de intensidade de nenhuma espécie.
4. A bola usada nessa categoria será branca, verde ou laranja, ou de
qualquer cor que possa facilitar sua localização.
5. Os árbitros devem pertencer às federações afiliadas à FIFA.
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Educação física adaptada
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