Manual de Compliance
Manual de Compliance
Manual de Compliance
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MANUAL DE COMPLIANCE
Julho, 2019
Índice:
1. Definições
2. Introdução: A Importância do Manual de Compliance
3. Princípios gerais de boa atuação e padrões comportamentais
3.1. Princípio da Boa Fé
3.2. Princípio da Lealdade
3.3. Princípio da Transparência
3.4. Princípio da Eficiência
3.5. Princípio da Equidade
3.6. Princípio da Legalidade
3.7. Informação para clientes
3.8. Conflitos de Interesse e Política de Investimentos Pessoais
3.9. Compliance
3.10. Prevenção à Lavagem de Dinheiro
3.11. Políticas Anticorrupção
3.12. Procedimentos para identificar e conhecer seu cliente (Know Your Client)
3.13. Detectando e reportando atividades suspeitas
3.14. Retenção e conservação de arquivos
4. Confidencialidade
4.1. Mecanismos de controle de Informação Confidencial
4.1.1. Objetivo
4.1.2. Dever de Sigilo
4.1.3. Mecanismos pessoais de controle
4.1.4. Outros Mecanismos de Controle
5. Penalidades
6. Considerações Finais
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1. Definições
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2. Introdução: A importância do Manual de Compliance
Este Manual não é exaustivo e está sujeito a mudanças, correções e revisões contínuas. Se um
Colaborador se deparar com situações duvidosas, ou relevantes não tratadas neste Manual, o
mesmo deve comunicar a Diretora de Compliance a situação. Assim, a Diretora de Compliance
será a responsável por instruir o Colaborador a respeito das medidas a serem tomadas e
providenciar o aditamento deste Manual para abordar o caso específico.
Todos os Colaboradores receberão uma cópia deste Manual ao ingressar na monashees e deverão
certificar por escrito terem lido e concordado que não violarão as regras contidas neste Manual.
Todos Colaboradores são obrigados a fazer uma leitura minuciosa do Manual incluindo revisões
posteriores publicadas ocasionalmente.
Este Manual deve ser lido à luz dos princípios de melhores práticas listados abaixo.
Adicionalmente, a condução das atividades da monashees ou de qualquer Colaborador deverá se
pautar nos padrões comportamentais a seguir:
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3.4 Princípio da eficiência
Busca o emprego dos melhores esforços no alcance dos objetivos previamente estabelecidos.
Assegura que será dispensado tratamento idêntico a todo e qualquer Cliente, assim como será
transferido à carteira qualquer benefício ou vantagem que a monashees possa alcançar em
decorrência de sua condição de gestora, observado o disposto nos regulamentos dos fundos de
investimentos dos quais a monashees atua como gestora.
Garante que a monashees sempre atue nos termos e limites estabelecidos pela legislação em vigor
aplicável ao exercício de suas atividades.
A monashees deverá manter atualizada, em perfeita ordem e à disposição dos Clientes, toda a
documentação relativa às operações sob sua gestão.
(i) estabelecer elevados padrões de conduta assegurando um tratamento justo e igualitário aos
Colaboradores;
Para assegurar que os Colaboradores administrem seus investimentos pessoais de forma que não
violem nenhuma lei ou regulamento e que estejam livres de situações de conflitos de interesses,
os Colaboradores deverão seguir as seguintes restrições e recomendações:
(i) não negociar, nem recomendar operações com base em informações privilegiadas;
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(ii) não realizar investimentos pessoais com base em informações recebidas de Clientes ou
privilegiadas;
(iii) não negociar valores mobiliários e índices tomando vantagem de modificações no mercado
decorrentes de negociações realizadas para Clientes; e
3.9 Compliance
A monashees e seus Colaboradores devem seguir todas as leis e regulamentos aplicáveis para
que os interesses de seus Clientes sejam valorizados.
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A Diretora de Compliance será o responsável perante a CVM pelo cumprimento de todas as
normas e regulamentação vigentes relacionadas ao combate e à prevenção à lavagem de dinheiro,
dentre outros deveres e obrigações.
(a) identificação dos Clientes e dos beneficiários finais (incluindo os sócios de sociedades
empresariais e seus procuradores) e manutenção dos registros atualizados dos Clientes;
(e) identificação de Clientes que se tornaram pessoas politicamente expostas após o início do
relacionamento com a monashees;
(f) verificação das relações comerciais com pessoas politicamente expostas, especialmente,
propostas para o início de relações comerciais e demais operações das quais pessoas
politicamente expostas sejam parte; e
Conforme a legislação vigente, são atos tipificados pela Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013
(“Lei Anticorrupção”) e que, portanto, devem ser prevenidos e combatidos pelos Colaboradores
da monashees:
(a) prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público ou
a terceira pessoa a ele relacionada;
(b) financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos
previstos na Lei Anticorrupção;
(c) utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais
interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados;
3.12 Procedimentos para identificar e conhecer seu cliente (Know Your Client)
Pessoa Física: Se o Cliente for pessoa física, os Colaboradores devem obter, no mínimo, as
seguintes informações: (i) nome completo, sexo, profissão, data de nascimento, naturalidade,
nacionalidade, estado civil, filiação, nome do cônjuge ou companheiro; (ii) natureza e número
do documento de identificação, nome do órgão expedidor e data de expedição; (iii) número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (“CPF/MF”); (iv) endereço completo (logradouro,
número, complemento, bairro, cidade, unidade da federação e CEP) e número de telefone; (v)
endereço eletrônico para correspondência; (vi) ocupação profissional e entidade para a qual
trabalha; (vii) informações sobre os rendimentos e a situação patrimonial; (viii) informações
sobre perfil de risco e conhecimento financeiro do cliente; (ix) se o cliente opera por conta de
terceiros, no caso dos administradores de fundos de investimento e de carteiras administradas;
(x) se o cliente autoriza ou não a transmissão de ordens por procurador; (xi) indicação de se há
procuradores ou não; (xii) qualificação dos procuradores e descrição de seus poderes, se houver;
(xiii) datas das atualizações do cadastro; (xiv) assinatura do cliente; (xv) cópia do documento de
identidade e comprovante de residência ou domicílio; e (xvi) se for o caso, cópia da procuração
e do documento de identidade do procurador.
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Pessoa Jurídica: Se o Cliente for pessoa jurídica, os Colaboradores devem obter, no mínimo, as
seguintes informações: (i) a denominação ou razão social; (ii) nomes e CPF/MF dos
controladores diretos ou razão social e inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(“CNPJ”) dos controladores diretos; (iii) nomes e CPF/MF dos administradores; (iv) nomes dos
procuradores; (v) número de CNPJ e Número de Identificação do Registro de Empresas
(“NIRE”); (vi) endereço completo (logradouro, número, complemento, bairro, cidade, unidade
da federação e CEP); (vii) número de telefone; (viii) endereço eletrônico para correspondência;
(ix) atividade principal desenvolvida; (x) faturamento médio mensal dos últimos doze meses e a
situação patrimonial; (xi) informações sobre perfil de risco e conhecimento financeiro do cliente;
(xii) denominação ou razão social de pessoas jurídicas controladoras, controladas ou coligadas;
(xiii) se o cliente opera por conta de terceiros, no caso dos administradores de fundos de
investimento e de carteiras administradas; (xiv) se o cliente autoriza ou não a transmissão de
ordens por representante ou procurador; (xv) qualificação dos representantes ou procuradores e
descrição de seus poderes; (xvi) datas das atualizações do cadastro; (xvii) assinatura do cliente;
(xviii) cópia dos seguintes documentos: cartão do CNPJ, documento de constituição da pessoa
jurídica devidamente atualizado e registrado no órgão competente, e atos societários que
indiquem os administradores da pessoa jurídica, se for o caso; e (xix) cópias da procuração e do
documento de identidade do procurador, se for o caso.
Para os Clientes que são fundos de investimento caberá ao respectivo administrador adotar as
políticas internas de conduta aplicáveis a cada um deles. A monashees reputará como verdadeiras
e corretas as informações recebidas dos administradores dos fundos de investimento.
Do cadastro do Cliente, deve constar declaração, datada e assinada pelo cliente ou, se for o caso,
por procurador legalmente constituído, de que: (i) são verdadeiras as informações fornecidas
para o preenchimento do cadastro; (ii) o cliente se compromete a informar, no prazo de 10 (dez)
dias, quaisquer alterações que vierem a ocorrer nos seus dados cadastrais, inclusive eventual
revogação de mandato, caso exista procurador; (iii) o cliente é pessoa vinculada ao intermediário,
se for o caso; (iv) o cliente não está impedido de operar no mercado de valores mobiliários; (v)
suas ordens devem ser transmitidas por escrito, por sistemas eletrônicos de conexões
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automatizadas ou telefone e outros sistemas de transmissão de voz; e (vi) o cliente autoriza os
intermediários, caso existam débitos pendentes em seu nome, a liquidar os contratos, direitos e
ativos adquiridos por sua conta e ordem, bem como a executar bens e direitos dados em garantia
de suas operações ou que estejam em poder do intermediário, aplicando o produto da venda no
pagamento dos débitos pendentes, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial.
Adicionalmente, para a negociação de cotas de fundo de investimento, caso a mesma venha a ser
feita pela Sociedade, será ainda obrigatório que conste do cadastro autorização prévia do cliente,
mediante instrumento próprio, incluindo declaração de ciência de que: (i) recebeu o regulamento
e, se for o caso, o prospecto ou a lâmina; (ii) tomou ciência dos riscos envolvidos e da política
de investimento; e (iii) tomou ciência da possibilidade de ocorrência de patrimônio líquido
negativo, se for o caso, e, neste caso, de sua responsabilidade por consequentes aportes adicionais
de recursos.
Do cadastro de clientes que façam operações com derivativos em mercado organizado deve
constar contrato padrão específico para tais operações.
Os clientes devem informar a monashees a respeito de quaisquer alterações que vierem a ocorrer
nos seus dados cadastrais, conforme acima. Não obstante, os Colaboradores da monashees
deverão atualizar o cadastro de todos os seus clientes ativos em intervalos não superiores a 12
(doze) meses.
Os Colaboradores devem:
1
Nos termos da Instrução CVM nº 301/1999, pessoa politicamente exposta é aquela que desempenha ou tenha
desempenhado, nos últimos 5 (cinco) anos, cargos, empregos ou funções públicas relevantes, no Brasil ou em outros
países, territórios e dependências estrangeiros, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu
relacionamento próximo. O prazo de 5 (cinco) anos deve ser contado, retroativamente, a partir da data de início da
relação de negócio ou da data em que o cliente passou a se enquadrar como pessoa politicamente exposta. No Brasil,
são consideradas pessoas politicamente expostas: (i) os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e
Legislativo da União; (ii) os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União: (a) de Ministro de Estado ou
equiparado; (b) de natureza especial ou equivalente; (c) de Presidente, Vice-Presidente e diretor, ou equivalentes,
de autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista; ou (d) do grupo direção e
assessoramento superiores - DAS, nível 6, e equivalentes; (iii) os membros do Conselho Nacional de Justiça, do
Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores; (iv) os membros do Conselho Nacional do Ministério Público,
o Procurador-Geral da República, o Vice-Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho, o
Procurador-Geral da Justiça Militar, os Subprocuradores-Gerais da República e os Procuradores-Gerais de Justiça
dos Estados e do Distrito Federal; (v) os membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador-Geral do
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União; (vi) os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os
Presidentes de Tribunal de Justiça, de Assembleia Legislativa e de Câmara Distrital e os Presidentes de Tribunal e
de Conselho de Contas de Estados, de Municípios e do Distrito Federal; e (vii) os Prefeitos e Presidentes de Câmara
Municipal de capitais de Estados. Considera-se (i) cargo: emprego ou função pública relevante exercido por chefes
de estado e de governo, políticos de alto nível, altos servidores dos poderes públicos, magistrados ou militares de
alto nível, dirigentes de empresas públicas ou dirigentes de partidos políticos; e (ii) familiares da pessoa
politicamente exposta: seus parentes, na linha direta, até o primeiro grau, assim como o cônjuge, companheiro e
enteado.
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(c) supervisionar de maneira mais rigorosa a relação de negócio mantida com pessoa
politicamente exposta; e
(b) operações realizadas entre as mesmas partes ou em benefício das mesmas partes, nas quais
haja seguidos ganhos ou perdas no que se refere a algum dos envolvidos;
(c) operações que evidenciem oscilação significativa em relação ao volume e/ou frequência
de negócios de qualquer das partes envolvidas;
(g) operações realizadas com finalidade de gerar perda ou ganho para as quais falte,
objetivamente, fundamento econômico;
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(k) operações cujo grau de complexidade e risco se afigurem incompatíveis com a qualificação
técnica do cliente ou de seu representante;
(m) pagamentos a terceiros, sob qualquer forma, por conta de liquidação de operações ou
resgates de valores depositados em garantia, registrados em nome do cliente;
(n) situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais de seus
clientes;
(o) situações e operações em que não seja possível identificar o beneficiário final; e
(p) situações em que as diligências para identificação de pessoas politicamente expostas não
possam ser concluídas.
(b) clientes com grandes fortunas geridas por áreas de instituições financeiras voltadas para
clientes com este perfil (private banking); e
(c) valor declarado pelo cliente da renda e do patrimônio na data da sua última atualização
cadastral;
(d) modalidades operacionais realizadas pelo cliente que ensejaram a identificação do evento
atípico, quando for o caso;
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(e) no âmbito deste Manual e, eventuais informações suplementares obtidas quando da
atualização das informações cadastrais dos clientes, em virtude da aplicação do inciso I do
art. 3º-A da Instrução CVM nº 301/1999;
(f) dados que permitam identificar a origem e o destino dos recursos que foram objeto dos
negócios do cliente comunicado e de sua contraparte, quando for o caso; e
(g) informações adicionais que possam melhor explicar a situação suspeita identificada, ou
seja, a razão pela qual o evento foi considerado atípico por parte dos Colaboradores e/ou
pela Diretora de Compliance da monashees.
Além disso, no caso de não ter sido prestada nenhuma comunicação de operação suspeita ao
COAF, conforme previsto na Instrução CVM nº 301/1999, a Diretora de Compliance deverá
encaminhar ao COAF, por meio do sistema SISCOAF, em nome da monashees, comunicação
de não ocorrência de transações ou propostas de transações passíveis de serem comunicadas
(“Comunicação Negativa”), até o último dia útil de janeiro de cada ano.
4. Confidencialidade
Cumpre aos Colaboradores , guardar sigilo das informações relativas a ato ou fato relevante aos
quais tenham acesso privilegiado em razão do cargo ou posição que ocupam, até sua divulgação
ao mercado, bem como zelar para que subordinados e/ou terceiros de sua confiança também o
façam, respondendo solidariamente com estes na hipótese de descumprimento.
4.1.1 Objetivo
Os deveres desta seção devem ser observados por todos os Colaboradores na condução de suas
relações públicas ou privadas bem como em relação a outros Colaboradores que não necessitam
conhecer as Informações Confidenciais.
Todos os Colaboradores ou pessoas que forem vinculadas à monashees devem aderir ao Manual
antes ou no momento em que se vincularem à monashees. Assinar este Manual significa ter lido,
entendido e aceitado todos os seus termos.
Todos aqueles sujeitos às regras deste Manual devem agir de modo cuidadoso para preservar a
confidencialidade de qualquer fato relevante, e também notificar a Diretora de Compliance sobre
qualquer descumprimento deste Manual.
Se uma Informação Confidencial for revelada antes do tempo devido, a Diretora de Compliance
deve considerar a possibilidade de divulgar publicamente a Informação Confidencial em questão,
ou agir de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis.
Qualquer tentativa de obter Informações Confidenciais de Colaboradores deve ser reportada pelo
Colaborador à Diretora de Compliance.
Os Colaboradores devem cuidar para que nenhuma Informação Confidencial seja deixada em
áreas públicas. Documentos que não forem arquivados deverão ser triturados antes de
descartados. Ao final do dia, as áreas de trabalho não devem conter documentos confidenciais,
impossibilitando que pessoas não autorizadas tenham acesso aos mesmos.
Os Colaboradores não devem discutir sobre Informações Confidenciais em locais públicos como
corredores, elevadores, restaurantes, ou meios de transporte públicos.
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5. Penalidades
A violação a este Manual, quer por negligência, imprudência e/ou omissão, constitui ato de
indisciplina, sendo seu(sua) infrator(a) sujeito a punição. As penalidades estão descritas no
ANEXO A a este Manual, no Código de Ética, Normas e Condutas da monashees.
6. Considerações Finais
Eventual comunicação pode não ser de fácil decisão, pois pode envolver colegas de trabalho, e
a pessoa que comunica qualquer falha de conduta pode ser vista como delatora e abalar sua
reputação junto ao grupo. Contudo, devemos ressaltar que a falta de comunicação imediata de
possível falha na conduta ética pode resultar em danos graves à segurança e ao bem-estar do
indivíduo, de seus colegas de trabalho, de fornecedores e de investidores da monashees. Mais
danoso ainda pode ser a perda de confiança da monashees junto aos seus cotistas.
Quando se elabora e se coloca em prática este Manual, o principal objetivo é tornar o ambiente
de trabalho melhor, melhorar as relações entre os Colaboradores e, como consequência, o
desempenho profissional individual e coletivo. A monashees tem essa preocupação interna para
principalmente resguardar a idoneidade da empresa.
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ANEXO A
1. Preâmbulo
Cada Colaborador é responsável por seu comportamento e suas ações, e deve procurar orientação
com relação à interpretação ou aplicabilidade das regras contidas neste manual com a Diretora
de Compliance. Toda a comunicação com a Diretora de Compliance é de caráter confidencial e
deve ser feita pelo e-mail: compliance@monashees.com.br. A Diretora de Compliance também
tem como responsabilidade, monitorar e assegurar o cumprimento do Código, resolvendo
conflitos não solucionados pelos demais diretores ou não previstos no Código.
2. O Código de Ética
• Agir de forma íntegra, diligente, com respeito e ética, frente a empreendedores, investidores,
advisors, business partners, prestadores de serviços, co-investidores e qualquer outro
participante do mercado.
3.1 Profissionalismo
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leis, regras e regulamentos emitidos por qualquer órgão ou entidade que regulamente sua
atividade professional. No caso de conflito, os Colaboradores devem estar em compliance com
as mais estritas leis, regras e regulamentos brasileiros.
• Declarações Falsas. Os Colaboradores não devem fazer qualquer declaração falsa em relação
a uma análise ou recomendação de investimento.
• Conduta Inadequada. Os Colaboradores não devem se envolver em nenhum ato que envolva
uma conduta desonesta, fraudulenta ou que de qualquer forma comprometa adversamente sua
reputação profissional, integridade e competência.
• Aptidão.
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• Lealdade. Os Colaboradores devem agir em benefício da monashees e dos Fundos.
2) Ter uma análise fundamentada, suportada por pesquisas e investigações, sempre que for
realizar uma recomendação de investimento.
3) Utilizar seu juízo de valor para identificar quais fatores são importantes nas análises de
investimentos, recomendação e ações, e incluí-los na comunicação com os investidores.
C. Registros. Os Colaboradores devem manter registros apropriados que respaldem suas análises
de investimento, recomendações, ações e outras comunicações de investimento relacionadas com
os investidores.
3.7 Assédio
A. Assédio Moral
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Os Colaboradores não deverão praticar atos que possam ferir a dignidade ou o bem estar físico
e psicológico de um outro Colaborador ou de qualquer pessoa com a qual esse Colaborador tenha
uma interação profissional.
B. Assédio Sexual.
3.8 Sanções
A violação a este Código, quer por negligência, imprudência e/ou omissão, constitui ato de
indisciplina, sendo seu(sua) infrator(a) sujeito à punição. O Colaborador infrator estará sujeito
às sanções definidas pela monashees, conforme a gravidade do ato praticado. As sanções
incluem, mas não se limitam a:
O Código tem o propósito de definir padrões de conduta dos Colaboradores da monashees, não
tendo a intenção de criar obrigações a terceiros, incluindo investidores dos Fundos geridos pela
monahees.
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ANEXO B
POLÍTICA DE CONFIDENCIALIDADE
1.5 A divulgação da carteira dos fundos geridos pela monashees é proibida, exceto no caso das
informações de conhecimento público, contidas nos relatórios publicados no website da
monashees.
Importante: A ética diz que o colaborador deve se responsabilizar pela guarda e sigilo das
informações, mesmo após o término de seu contrato de trabalho.
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ANEXO C
POLÍTICA DE TREINAMENTO
1. Treinamento Operacional
Cada participante do treinamento inicial deverá assinar termo de participação, a ser elaborado e
arquivado pela Diretora de Compliance. Do termo de participação deverá constar a declaração
de que o participante foi treinado em consonância com as regras desta Política e que entendeu
perfeitamente as regras de segregação de atividades adotadas pela monashees.
3. Treinamento Periódico
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ANEXO D
Todos os arquivos utilizados pela monashees no desempenho de suas atividades, incluindo, mas
não se limitando àqueles relacionados aos investimentos sob gestão da monashees e atividades
internas da monashees são armazenados em um sistema de armazenamento e compartilhamento
de informações que realiza backup em tempo real. As informações ficam armazenadas na nuvem
e podem ser acessadas pelos Colaboradores de qualquer computador e em qualquer lugar do
mundo com a seus respectivos usuários e senha.
Se por qualquer razão um Colaborador deletar acidentalmente um arquivo, este arquivo será
transferido para o “lixo” e poderá ser recuperado pelo usuário. O sistema é configurado para que
os arquivos sejam mantidos no “lixo” pelo prazo de até 90 (noventa) dias, evitando, assim,
qualquer perda de informação. Adicionalmente, caso o documento seja deletado do sistema da
monashees a empresa responsável pelo backup ainda mantém o documento em seus arquivos por
mais 30 dias e pode recuperá-lo a qualquer momento, se solicitado pela monashees.
2. Efetiva Contingência
Todos os Colaboradores possuem um laptop fornecido pela monashees que fica acoplado em
suas telas de trabalho e pode ser utilizado em qualquer lugar. As informações, conforme
mencionadas no item 1 acima estão armazenadas na nuvem e podem ser acessadas de qualquer
lugar. Adicionalmente, todos os Colaboradores possuem um telefone celular fornecido pela
empresa com linha telefônica e acesso à internet disponível. Desta forma, em caso de uma
contingência, os Colaboradores estão preparados para trabalhar remotamente de qualquer local.
Uma eventual contingência não prejudicaria o desenvolvimento das atividades de rotina da
monashees.
3. Teste
Trimestralmente, são avaliados os laptops fornecidos aos Colaboradores para verificar se estes
se encontram em perfeito funcionamento. Encontrado algum problema, este deverá ser
prontamente resolvido.
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ANEXO E
Os Colaboradores não podem exercer outras atividades, mesmo que tais atividades não sejam
conflitantes com as atividades exercidas pelo colaborador na monashees, nem possam de
qualquer forma beneficiar um concorrente da monashees, exceto se expressamente autorizado
pelo Comitê de Risco.
É vedado aos Colaboradores serem titulares de participação societária direta ou indireta, bem
como realizar qualquer forma de investimento em (i) empresas de tecnologia ou software de
estágio inicial ou que, por sua natureza, possa se tornar uma empresa investida da monashees,
ou (ii) qualquer fundo de venture capital que seja considerado um concorrente da monashees.
Para fins desta Política serão considerados fundos concorrentes aqueles que tiverem mandato
para investir em early-stage companies na América Latina.
Não é permitido que os Colaboradores invistam de forma direta nas empresas que estão sob
gestão da monashees, sendo, entretanto, autorizado o investimento em uma empresa que tenha
sido submetido a análise da monashees, mas por qualquer razão o investimento não tenha sido
aprovado. Neste caso, o Colaborador que desejar investir deverá comunicar sua decisão ao
Comitê de Risco, que deverá concordar formalmente com tal investimento.
Qualquer exceção as regras previstas nesta Política devem ser expressamente autorizadas pelo
Comitê de Risco.
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ANEXO F
Nesse contexto, a presente Política de Gestão de Riscos (“Política”) foi preparada para destacar
os riscos inerentes ao tipo de investimento que compõe as carteiras geridas pela monashees. É
importante ressaltar que, dadas as características das carteiras, a monashees realiza uma análise
criteriosa do risco, em grande parte, antes da tomada de decisão de investimento. Após realizado
o investimento, os riscos operacionais costumam ser monitorados pelo board member/sócio de
investimento que atua diretamente na empresa investida. Conforme o caso, o Time de
Investimentos envolve o Time de Operações e/ou o Comitê de Risco para acompanhamento de
questões pontuais, conforme elas se relacionem a assuntos jurídicos e financeiros.
1. Due Diligence
Caso a sociedade alvo dos investimentos e os empreendedores do projeto não apresentem yellow
flags, o projeto segue em frente e o investimento é formalizado.
2. Acompanhamento do Risco
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Mensalmente, ao Diretora de Risco deverá elaborar um relatório referente ao acompanhamento
da exposição ao risco, a ser apresentado ao Gestor Responsável e aos demais membros do Time
de Investimentos.
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ANEXO G
Nesse contexto, não se aplica à monashees uma Política de Rateio e Divisão de Ordens, visto
que a gestora não possui conta com qualquer corretora de valores mobiliários e não realiza
operações em mercado, não se enquadrando, assim, no artigo 82, parágrafo 1º, da Instrução CVM
555/2014.
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ANEXO H
TERMO DE ADESÃO
Eu, neste ato, declare que recebi, li e compreendi o Manual de Compliance da Monashees Gestão
de Investimentos Ltda. (“Monashees”), bem como todas as políticas descritas a seguir:
• Política de Confidencialidade
• Política de Treinamento
E ainda declaro estar ciente das diretrizes estabelecidas e sua relevância para mim e para a
Monashees. Comprometo-me a cumpri-lo integralmente, sob pena de sujeitar-me às medidas
punitivas internas da Monashees.
Data: ____/______/______
Assinatura: _________________________________
(O presente Termo de Adesão deverá ser assinado em duas vias: uma para o signatário e outra
para a Monashees Gestão de Investimentos Ltda.)
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