Trabalho Julia Final

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO (ICSC)


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL


PARA A ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: Educação Ambiental

NOME DO ALUNO
RA: XXXXXX-X

ASSIS / 2020
Sumário

Síntese 1

Educação ambiental e administração 2

Operacionalização para adoção de medidas sustentáveis 3

Aplicação de elementos estratégicos sustentáveis e trato com a população 5

Conclusão 7

Referências Bibliográficas 8
Síntese: a importância da educação ambiental no âmbito administrativo sob a perspectiva
estratégica, atendendo não somente a um plano ecológico, mas, também, à perspectiva
econômica. Os cuidados ambientais passam, assim, de obstáculos a diferenciais
competitivos, haja vista que quando voltada diretamente aos funcionários, pode trazer
diversos benefícios para a organização de modo geral. Processo que pode dar-se ser feito
através da implantação de um sistema (tal qual o Sistema de Gestão Ambiental), realização
de palestras, cursos e até mesmo por meio da contratação de consultorias especializadas
em processos educativos de mesma natureza.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ADMINISTRAÇÃO

Um dos grandes desafios enfrentados hoje, é iniciar um processo de capacitação de


docentes em atividade, atendendo ao mesmo tempo aqueles profissionais que estão em
processo de formação, ao fazer a inclusão da dimensão ambiental no currículo da educação
formal. A instituição do ensino deverá assumir a convicção profunda de que atualmente o
mais importante é sistematizar os conhecimentos gerados na construção de novos saberes,
de forma a torná-los compreensíveis e aplicáveis em ações conscientes exercendo o papel
de orientadora, motivadora e conselheira de atitudes e atividades. Refletir criticamente
sobre a prática permite torná-la melhor.

Atualmente, têm-se dado cada vez maior a inserção de empresas na esfera ecológica, em
face das pressões de mercado, o que traz diversas mudanças no próprio ambiente da
empresa bem como no meio externo, afetando positivamente comunidade, funcionários, e
até mesmo fornecedores. Trata-se não somente de uma questão de boa administração, mas
também de responsabilidade ambiental e social.

A expansão desta responsabilidade socioambiental precisa uma série de reformas no corpo


da empresa e, principalmente, em seus valores. Tais mudanças trazem aumento da
lucratividade, vantagem competitiva frente a concorrentes, reduzidas chances de acidente
ambiental e também menos chances de manchar a imagem da empresa.

Observa-se que a Educação Ambiental antes vista como gasto, passa a ser um investimento,
uma oportunidade de negócio, porém é também cada vez mais presente o debate sobre as
questões de plano econômico e as implicações deste perante o desenvolvimento social e
impactos no meio ambiente.

Empresas que adotam essas políticas criam maneiras de aliar o desenvolvimento econômico
a diversos fatores conscientes, como a economia de recursos, descarte menor de resíduos e
diminuição dos danos que possivelmente causam à natureza.

Pode-se, a partir daí, definir consciência ambiental como a tendência de um indivíduo em se


posicionar frente aos assuntos relativos ao meio ambiente de uma maneira favorável ou
contrária. E a Administração está diretamente relacionada, uma vez que indivíduos com
maiores níveis de consciência ambiental tenderiam a tomar decisões mais sustentáveis
levando em consideração o impacto ambiental de suas posturas e ações.
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OPERACIONALIZAÇÃO PARA ADOÇÃO


DE MEDIDAS SUSTENTÁVEIS

De acordo com DONAIRE (1999), para uma correta avaliação de posição da empresa
devem-se levar em consideração as seguintes variáveis:

 Ramo de Atividade;
 Produtos;
 Processos;
 Conscientização Ambiental;
 Padrões Ambientais;
 Comprometimento Gerencial (Linha e Staff);
 Capacidade do Pessoal;
 Capacidade da Área de P&D;
 Capital.

Algumas das mudanças a serem adotadas são:

 Adaptações na produção ou na distribuição de serviços, melhor posicionamento de


sua empresa atrelado ao forte apelo de marketing junto à marca da empresa
 Consumo de produtos e serviços de empresas que também não sejam nocivos ao
meio ambiente;
 Cuidados com alimentação saudável;
 Campanhas de conscientização acerca da disposição do lixo em ambientes além da
empresa;
 Economia de energia elétrica;
 Economia de água;

 Reduções de gás de efeito estufa nas fases de uso de produto ou desenvolvimento


de serviços;
 Reutilização e reciclagem de produtos;
 Participação em iniciativas de defesa do meio ambiente;
 Reação diante de posturas ambientalmente incorretas de terceiros.
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APLICAÇÃO DE ELEMENTOS ESTRATÉGICOS SUSTENTÁVEIS


E TRATO COM A POPULAÇÃO

As empresas devem levar em consideração não só a preservação do meio, mas o melhor


relacionamento com comunidades vizinhas, dando início a parcerias que visem preservação
ambiental local e garantia de um futuro saudável para as próximas gerações.

Os Problemas ambientais se manifestam a nível local. Em muitos casos, os residentes de um


determinado local são ao mesmo tempo causadores e vítimas de parte dos problemas
ambientais. São também esses conjuntos de populações que convivem na mesma região
que mais têm condições de diagnosticar a situação, visto que convivem diariamente com o
problema e são, na maioria das vezes, os maiores interessados em resolvê-los. A educação
seja formal, informal, familiar ou ambiental, só é completa quando a pessoa pode chegar
nos principais momentos de sua vida a pensar por si próprio, agir conforme seus princípios,
viver segundo seus critérios.

O fato de a população ser imediatista está completamente ligado com a falta de


investimentos em sustentabilidade. Pois, a sociedade não pensa nos impactos gerados por
seu consumo, logo não tem por que pensar em como solucionar esses problemas. De
acordo com uma pesquisa feita pela revista Ethos, a grande maioria das empresas investe
somente 1% da receita em sustentabilidade, o argumento utilizado por elas é que
sustentabilidade é importante, mas não agora.
É importante ressaltar que as empresas hoje são transformadoras e exercem uma grande
influência sobre a sociedade e o meio ambiente. Nesse sentido vários projetos devem ser
criados para atingir principalmente os seus funcionários, dependentes e a público externo.
Esse comportamento denota o caráter social e ambientalmente responsável dos negócios
da empresa, de tal maneira que a torna corresponsável pelo desenvolvimento da sociedade
e da preservação dos recursos naturais.

Para atingir esse caráter responsável a empresa precisa desenvolver a capacidade de ouvir
os interesses das diferentes partes: do público, do governo e dos acionistas ou proprietários
e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, objetivando atender às
demandas de todos, sem prejuízo dos recursos financeiros e com especial atenção a
questão ambiental.

Como se pode notar, muitos são os benefícios tanto para a empresa quanto para a
sociedade, mas é válido dizer que a empresa não deve se preocupar com as questões
ambientais apenas por motivos de marketing empresarial e sim como uma consciência
verdadeira do que se quer.
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CONCLUSÃO

A gestão ambiental é tida hoje como uma exigência e diferencial de mercado, e embora seja
algo relativamente recente, algumas empresas passaram a aplicar e criar ações baseadas
nesse novo elemento estratégico de gestão, tratando também do seu ambiente interno
como forma de promover suas idéias e atuações social e ambientalmente responsáveis.

A preocupação com a preservação do meio ambiente torna-se intensificada devido aos


fenômenos climáticos que ficam cada vez mais frequentes e intensos, sendo ocasionados na
maior parte por intervenção humana, sendo esta oriunda principalmente das indústrias e
desmatamento de florestas. Muitas empresas estão buscando formas de minimizar seus
impactos no meio ambiente e outras estão buscando novas formas de produzir seus
produtos de forma a utilizar os resíduos ou tratá-los antes do descarte final.

Como exigência global, as empresas devem se adequar a essa nova realidade, pois aquelas
que persistirem em manterem processos nocivos e degradáveis ao meio ambiente estarão
destinadas ao fracasso em curto espaço de tempo.
Muito mais de que uma questão global, a questão ambiental para as empresas tornar-se-á
uma questão de sobrevivência para as empresas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de, TACHIZAWA, Takeshy e CARVALHO, Ana Barreiros de.
Gestão Ambiental – enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São
Paulo (SP): Makron Books, 2000.

DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. 2º Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
JACOBI, Pedro. Cidades Sustentáveis. São Paulo, CEDEC, 1998.
JÚNIOR, Arlindo Philippi e PELICIONI, M. Cecília Focesi. (editores) Educação Ambiental –
desenvolvimento de cursos e projetos. São Paulo (SP), USP, 2002.
LOPES, Ignes Vidigal & OUTROS (organizações), Gestão ambiental no Brasil: experiência e
sucesso. São Paulo, Editora Atlas, 2000.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa:


Estratégias de Negócios Focadas para a Realidade Brasileira. 2º Ed. Revista e Ampliada.
São Paulo: Atlas, 2004.
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