Trabalho Da Celma
Trabalho Da Celma
Trabalho Da Celma
Ministério da Educação
Instituto Médio Politécnico nº 3096 São José
Trabalho de S.C.I.R.H
Comunicação de crise
Docente
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Simão Mufua
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Fundamentação teórica
Em situações de crise a imagem de uma organização fica comprometida
negativamente uma vez que os públicos estratégicos se desestabilizam. São
tantas as informações contrárias e as interpretações errôneas ou distorcidas que
há necessidade de uma ação proativa e imediata que compreenda, entre outras,
a implementação de ações de comunicação interna e de comunicação externa.
A crise pode ser considerada como qualquer situação ou ação negativa que
escape ao controle da instituição e ganhe visibilidade, podendo impactar
negativamente a imagem e reputação da empresa. “Em resumo, entendemos
crise como uma ruptura na normalidade da organização; uma ameaça real ao
negócio, à reputação e ao futuro de uma corporação ou de um governo.” (FORNI,
2015).
Gerir uma crise passa por elaborar uma série de questões, desde perceber o que é
uma crise, quando ocorreu, que públicos estão envolvidos, que efeitos nefastos
podem dela advir, que medidas devem ser tomadas/implementadas; e, que lições
devem ficar para o futuro (Barreiro,1998). Desta forma, a gestão de uma crise
traduz-se num processo com começo, meio e fim, que exige preparação prévia.
Quando uma situação de crise ocorre, ainda que a sua origem não possa ser
diretamente imputável à organização, a sua imagem é sempre colocada em causa.
Nestes casos a tomada de decisão atempada e acertada é um imperativo
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A gestão de crises é um processo com dois procedimentos: a atuação preventiva e
a comunicação de crise.
1.2.1 Pré-crise
❖ Auditoria de Vulnerabilidade
1.2.2 Na crise
❖ Comitê de Crise
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Sugere-se como orientação para composição do Comitê de Crise
os seguintes membros:
❖ Assessoria de Imprensa
❖ Porta Voz
❖ Media Training
Aparecer na imprensa (tanto online como offline) ainda é um dos melhores
caminhos para administrar a mensagem que se quer divulgar em
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momentos de crise. No entanto, é preciso estar preparado para lidar com
a imprensa.
1.2.3 Pós-crise
❖ Lições Aprendidas
É importante fazer uma avaliação criteriosa do que foi bem feito, do que
ocorreu de forma inadequada, e do que poderá ser feito melhor da
próxima vez. Aprimorar os vários elementos de preparação para as crises
é outra atividade obrigatória para qualquer Comitê de Crise.
❖ Recuperação da Imagem
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crise, com o propósito de preparar e reduzir, limitar e responder às ameaças e ao
perigo (Barreiro,1998).
A principal dica para uma situação de crise é: enfrente o assunto. Em vez de fugir
do enfrentamento, é preciso se empenhar para prestar as informações de
interesse público. A instituição precisa tomar a frente da situação e se tornar a
principal fonte sobre o assunto. (FORNI, 2015).
Deixar a crise seguir o próprio rumo, correndo solta e sem que se tome as rédeas
da situação, é a pior alternativa a ser adotada. Fazer o contrário, ou seja, tentar
barrar publicações e brecar a imprensa, é também confirmar uma tragédia
anunciada.
É de extrema importância que a postura e o discurso dos assessores de
comunicação e dos gestores e outros meios estejam alinhados, visando a
transparência e a divulgação clara e objetiva dos fatos em todos os canais de
comunicação. (FORNI, 2015).
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Conclusão
Após a pesquisa feita concluímos que a gestão de uma crise não é trabalho para
uma única pessoa. É o resultado de uma sinergia de esforços do trabalho em equipa
bem estruturada e com a dinâmica adequada, o conjunto correto de pessoas, com
a formação certa e que terão funções bem definidas na gestão do processo de crise
na organização. A equipa deve ser composta de pessoas eminentemente práticas e
com grande sentido de operacionalidade, com capacidade de relacionamento
interpessoal e de atuação em grupo.
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Bibliografias
FORNI, João José. Gestão de Crises e Comunicação. São Paulo: Atlas, 2015. 2ª.
Ed.
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