Unidade 5 - Vol. 3 - 11 Ano
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REALISMO
Em certo sentido o realismo tinha sempre feito parte da arte ocidental. Durante a
Renascença, os artistas superaram as limitações técnicas e representavam a natureza
com a acuidade fotográfica.
O cientificismo;
A valorização do objeto;
O sóbrio e o minucioso;
A expressão da realidade e dos aspectos descritivos.
ARQUITETURA
Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades
urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e
templos. Elas precisam de fábricas, estações, ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas,
escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia.
Em 1850, Joseph Paxton construiu o Palácio de Cristal que abrigou a 1ª Feira Mundial
em Londres, demonstrou as possibilidades estéticas do uso do ferro fundido.
Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da “Cidade
Luz”. Triunfo da engenharia moderna ostenta seu esqueleto de ferro e aço, sem alusões
a estilos arquitetônicos do passado.
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ESCULTURA
René-François-Auguste Rodin (1840-1917) foi um importante escultor francês. Desde
criança demonstrou grande interesse por esculturas. Aos 13 anos de idade, entrou para
uma academia de arte para aprender os princípios básicos das artes plásticas. Interessou-
se e estudou também, por conta própria, anatomia humana para utilizar os
conhecimentos na elaboração de suas esculturas. Aos 18 anos de idade, começou a
trabalhar como modelador e ornamentista. Especializou-se na elaboração de esculturas
em bronze.
Auguste Rodin não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário,
procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os
temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras.
Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.
PINTURA
Características da pintura:
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Politização: a arte passa a ser um meio para denunciar uma ordem social que
consideram injustas; a arte manifesta um protesto em favor dos oprimidos.
Pintura social denunciando as injustiças e as imensas desigualdades entre a miséria
dos trabalhadores e a opulência da burguesia. As pessoas das classes menos
favorecidas – o povo, em resumo – tornaram-se assunto frequente da pintura realista.
Os artistas incorporavam a rudeza, a fealdade, a vulgaridade dos tipos que pintavam,
elevando esses tipos à categoria de heróis. Heróis que nada têm a ver com os
idealizados heróis da pintura romântica.
Principais pintores:
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SIMBOLISMO
Corrente artística de timbre espiritualista que floresce na França, nas décadas de 1880 e
1890, o simbolismo encontra expressão nas mais variadas expressões artísticas,
pensadas em estreita relação umas com as outras. O objetivo último das diferentes
modalidades artísticas é a expressão da vida interior, da “alma das coisas”, que a
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linguagem poética – mais do que qualquer outra – permite alcançar, por detrás das
aparências.
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Destacamos os artistas:
No ano de 1891, o pintor parte para o Taiti, em busca de novos temas, para se libertar
dos condicionamentos da Europa. Suas telas surgem carregadas da iconografia exótica
do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo
conhecidos do pintor, de sua paixão pelas nativas. A cor adquire mais preponderância
representada pelos vermelhos intensos, amarelos, verdes e violetas. Quando voltou a
Paris, realizou uma exposição individual na galeria de Durand-Ruel, voltou ao Taiti,
mas fixou-se definitivamente na ilha Dominique.
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ARTE NOVA
O Art Nouveau ou Arte Nova foi um movimento artístico que surgiu no final do século
XIX na Bélgica, fora do contexto em que normalmente surgem as vanguardas artísticas.
Vigorou entre 1880 e 1920, aproximadamente. Existia na sociedade em geral o desejo
de buscar um estilo que refletisse e acompanhasse as inovações da sociedade industrial.
A segunda metade do século XIX marcou uma mudança estética nas artes, a inspiração
na antiguidade vigorava desde o século XV, e as fórmulas baseadas no Renascimento
começam a dissipar-se dando lugar a Arte Nova, que se opunha ao historicismo e tinha
como tônica de seu discurso a originalidade, a qualidade e a volta ao artesanato.
A sociedade aceitou novos objetos, móveis, anúncios, tecidos, roupas, joias e acessórios
criados a partir de outras fontes: curvas assimétricas, formas botânicas, angulares, além
dos motivos florais.
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ARTISTAS E OBRAS
Foi usado com a máxima de eficiência na arquitetura de Antonio Gaudí e do belga
Victor Horta, além de aparecer em design de interior por todo o período, em geral.
Na Espanha se destaca a Casa Milá, de Antoni Gaudi pela ausência de linhas retas e
planas, a construção parece moldado por algum material mole que depois seca. E as
aberturas arredondadas sem simetria dão a sensação de algo gasto pela erosão.
O belga Henry van de Velde – foi um dos maiores expoentes da arquitetura da Art
Noveau e pioneiro da Bauhaus.
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