Relatório TP5
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Índice
1. Resumo....................................................................................................................................1
2. Introdução................................................................................................................................2
3. Parte Experimental..................................................................................................................3
3.3.1. Geleificação...............................................................................................................7
4. Resultados................................................................................................................................9
5. Discussão...............................................................................................................................10
6. Bibliografia............................................................................................................................11
A principal razão por trás do amplo uso de hidrocolóides em alimentos é a sua capacidade
de modificar a reologia do sistema alimentar. Isso inclui duas propriedades básicas do sistema
alimentar, como, comportamento de fluxo (viscosidade) textura. A modificação da textura e/ou
viscosidade de alguns alimentos auxilia na modificação de suas propriedades sensoriais e, por
isso, os hidrocolóides são utilizados como importantes aditivos alimentares para realizar fins
específicos. Várias formulações de alimentos, como sopas, molhos, molhos para saladas,
molhos e coberturas, usam hidrocolóides como aditivos para atingir a viscosidade e a sensação
na boca desejadas. Eles também são usados em muitos produtos alimentares como gelados,
geleias, compotas, sobremesas congeladas, bolos e doces, para criar a textura desejada.
3.Parte Experimental
3.1. Equipamento e Material
Para a realização deste trabalho prático, foi necessária a utilização de um equipamento e
algum material não graduado.
Na tabela 2 encontram-se todos os materiais não graduados utilizados. Para o material não
graduado são apresentadas a sua quantidade e classificação.
Menor
Material Divisão Erro da
Quantidade Marca Classe Capacidade
Graduado da Graduação
Escala
Proveta - Linex DIN A 50mL 1mL ±0,5mL
Proveta - SIMXA DIN B 100mL 1mL ±0,5mL
Água Destilada -
Fotos?
1º Passo: Pesar num gobelé, utilizando uma balança técnica e com a ajuda de uma espátula, 4,0g
de gelano e adicionar 50ml de concentrado de groselha;
3º Passo: Aquecer a solução numa placa de aquecimento até atingir uma temperatura entre os
65ºC e os 70ºC (a temperatura da solução é controlada com um termómetro analítico) e até
alterar a sua consistência.
4º Passo: Verter parte da solução aquecida para dentro de um tubo de borracha, com a ajuda de
uma seringa. A restante solução foi dividida por formas de silicone.
5º Passo: Deixar passar um tempo para que a solução arrefeça e solidifique. Desenformar a
solução gelificada do tubo e a solução que está nas formas de silicone.
1º Passo: Pesar num gobelé, utilizando uma balança técnica e com a ajuda de uma espátula, 0,5g
de alginato de sódio em pó;
2º Passo: Adicionar 50ml de água mineral (previamente medida com uma proveta) e aquecer
ligeiramente a solução, numa placa de aquecimento, de modo a facilitar a sua dissolução,
mexendo sempre com o auxílio de uma vareta de vidro.
3º Passo: Triturar com uma varinha mágica de modo a eliminar quaisquer grumos da solução e
adicionar 50ml de concentrado de groselha;
4º Passo: Noutro gobelé preparar a solução de cálcio, pesando numa balança técnica 0,5g de
cloreto de cálcio, com a ajuda de uma espátula e adicionando-se 100ml de água mineral
(previamente medida com o auxílio de uma proveta).
5º Passo: Com a ajuda de uma pipeta descartável, deixar cair várias gotas da solução de groselha
na solução de cálcio, de modo a fazer as esferificações;
6º Passo: Após 30 segundos retirar as esferas de groselha da solução de cálcio com a ajuda de
uma colher e colocá-las num vidro de relógio
2º Passo: Pesar 1,5g de alginato numa balança técnica, e com o auxílio de uma espátula, e
adicionar 200ml de água mineral;
3º Passo: Com a ajuda de uma colher, colocar pequenas porções da solução de iogurte na
solução de alginato;
4.Resultados
Esta atividade prática dividiu-se em 3 partes, sendo elas: geleificação, esferificação básica com
groselha e esferificação inversa com iogurte.
Ao executar, passo a passo, as instruções indicadas no protocolo para efetuar a geleificação, foi
possível observar uma evidente alteração na textura da mistura. Esta, que antes se encontrava
líquida, tornou-se, como esperado, mais gelatinosa e adquiriu uma consistência significativa.
A esferificação básica consistiu em produzir uma esfera “sólida” com o líquido base no seu
interior. Neste caso adicionou-se alginato de sódio ao concentrado de groselha. O sumo ao ser
adicionado gota a gota numa solução rica em cálcio forma uma película gelificada. A solução de
alginato endurece na presença dos iões de cálcio (Ca2+), começando a gelificar na camada
superficial.
Já na terceira parte da experiência, com a mistura do iogurte com água mineral e com o uso de
uma colher, observou-se a formação de esferas imperfeitas e de maior dimensão, precisamente
devido ao tamanho da colher. Contudo, durante todo o processo de fabricação das bolinhas de
iogurte, e visualização do seu comportamento face ao toque, pudemos constatar que estas eram
menos estáveis que as esferas de groselha.
Para este tipo preparações é necessário ter em atenção os diversos materiais que se utilizam, pois,
para cada reagente existem cuidados a ter na sua preparação.
No final da realização desta experiência, foi-nos permitido observar em primeira mão o poder
geleificante da goma xantana, do gelano e do alginato. Estes últimos provocam evidentes
mudanças na consistência e textura na mistura em que se inserem.
Além disso, é importante salientar que, sem a presença do cálcio, a substância nunca iria
esferificar, pelo que torna este composto essencial na produção deste tipo de esferas na cozinha
molecular.
https://quimtia.com/pb/2016/12/13/el-papel-de-los-hidrocoloides-en-los-alimentos/
https://www.ecycle.com.br/biopolimeros/
https://www.cargill.com/food-beverage/na/hydrocolloids#:~:text=Hydrocolloids%20are
%20polysaccharides%20of%20high,water%20and%20to%20one%20another.
Saha, D., & Bhattacharya, S. (2010). Hydrocolloids as thickening and gelling agents in food: a
critical review. Journal of food science and technology, 47(6), 587–597. Consultado a 10 de
maio de 2022.
https://doi.org/10.1007/s13197-010-0162-6