Tecnicas de Execusao de Uma Observacao e Afericao

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Judite Orlando

Mendileiev S. V. S. Gemusse

Momade Satique Salimo

Técnicas de Execução de uma Observação e Aferição


Licenciatura em ensino de Biologia com Habilitações em Gestão de laboratório

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo delgado

2021
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Judite Orlando

Mendileiev S. V. S. Gemusse

Momade Satique Salimo

Técnicas de Execução de uma Observação e Aferição

Trabalho de carácter científico e


avaliativo a ser apresentado na cadeira
de Organização e Gestão de
Laboratório, 3oano do 2o semestre,
lecionada pelo docente:

José C. Lyavila

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo delgado

2021
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4

Conceitos básicos.........................................................................................................................5

Alguns matérias volumétricos e suas aplicações.........................................................................5

Balanças Analíticas......................................................................................................................5

Vidrarias Volumétricas................................................................................................................6

Balões Volumétricos....................................................................................................................7

Pipetas..........................................................................................................................................7

Buretas.........................................................................................................................................8

Utilização de vidrarias volumétricas............................................................................................9

Aferição de aparelhos volumétricos de vidro............................................................................10

Aferição de alguns matérias sob forma de aula pratica.............................................................11

Aferição de um balão volumétrico.............................................................................................11

Aferição de uma bureta..............................................................................................................11

Aferição de uma pipeta..............................................................................................................12

Conclusão...................................................................................................................................13

Referencias.................................................................................................................................14
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Introdução

O comportamento no laboratório é um fator determinante na segurança e no desenvolvimento


eficiente dos experimentos. Para desenvolver suas atividades laboratoriais de forma organizada,
deve-se estudar o roteiro da aula antes de entrar no laboratório, preparando uma estratégia de
trabalho onde deverão ser incluídos, por exemplo, os cálculos para o preparo de soluções e os
valores de parâmetros encontrados na bibliografia.

O seu local de trabalho deve estar sempre limpo, devendo ser evitados obstáculos inúteis ao seu
redor e em torno de seu sistema ou equipamento em uso. Quando montar um sistema, chame o
responsável pelo laboratório, antes de iniciar o experimento, para uma verificação final.

Este soa apenas alguns requisitos para se ter em mente antes de começar a realização de uma
experiencia ou manuseio de alguns equipamentos. O presente trabalho pretende conhecer as
técnicas de execução de uma observação e aferição.

De fato, neste trabalho, estaremos preocupados, não só com as técnicas corretas dos trabalhos
experimentais, mas também com os aspectos qualitativos e quantitativos dos resultados
observados.

Objetivo Geral

 Conhecer as técnicas de execução de uma observação e aferição.

Objetivos específicos

 Observar informações constantes nas vidrarias utilizadas no laboratório;


 Identificar no laboratório as vidrarias que são utilizadas para medidas exatas;
 Aferir materiais volumétricos;
 Tratar os dados experimentais obtidos nas atividades práticas;
 Expressar adequadamente os resultados obtidos nas atividades práticas;
 Interpretar os resultados experimentais e compará-los com os registrados no protocolo.
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Técnicas de Execução de uma Observação e Aferição

1. Conceitos básicos

Segundo FRANCHETTI (2002:143), exatidão é a concordância entre o volume ou massa real


que são medidos e o volume ou massa nominal, ou seja, aquele apresentado pelo equipamento
de medida.

Precisão é a concordância em medidas repetidas realizadas em um mesmo equipamento


(FRANCHETTI, 2002).

O termo aferição, esta associado ao conceito avaliação e verificação. Onde aqui são observados
algumas matérias, antes de serem utilizados, assim pode se evitar que as experiencia não seja
sujeita a erro por falta controlo.

2. Alguns matérias volumétricos e suas aplicações

2.1. Balanças Analíticas

As balanças analíticas são utilizadas para medidas de massa. Existem diferentes modelos de
balanças, que muitas vezes tem finalidades diferentes. Podemos ter balanças para pesar
quantidades grandes (kg) ou quantidades muito pequenas (mg). As especificações mais
importantes de uma balança são: precisão, exatidão, capacidade e sensibilidade (MACHADO
2005)

Segundo MACHADO (2005:253) o termo balança analítica é utilizado para descrever uma
balança capaz de pesar objetos com grande precisão e exatidão.

A capacidade é o peso máximo que uma balança pode medir e a sensibilidade, é geralmente tida
como a menor massa que gera uma resposta mensurável, normalmente de 0,1 a 0,01 mg.

A maioria das balanças analíticas (calibradas) tem uma qualidade adequada: o seu erro inerente é
muito menor que os erros obtidos de outras fontes comuns nos experimentos de laboratório.

Segundo MACHADO (2005:264) duas outras fontes de erros não


inerentes a uma balança devem ser consideradas, entretanto: i) o objeto
a ser pesado não deve ser tocado diretamente com as mãos para se
evitar que a gordura dos dedos, ou outras impurezas indesejáveis, deixe
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impressões digitais e, assim, alterem o peso do objeto indevidamente e


ii) os objetos a serem pesados devem estar a uma temperatura ambiente
porque a transferência de calor entre o objeto e o meio ambiente
provoca correntes de ar dentro da câmara da balança, podendo, desta
forma, resultar em medidas erradas.

2.2. Vidrarias Volumétricas

Segundo SPINELLI (1998:sp), as vidrarias volumétricas são recipientes de vidro que são
projetados para medir volume de líquidos com grande exatidão.

A bureta, a pipeta e o balão são as vidrarias volumétricas mais utilizadas nos laboratórios de
química. Para SPINELLI (1998), estes recipientes são calibrados pelo fabricante a temperatura
de 20 ºC e podem ser:

a) TC (“to contain”) – são vidrarias projetadas para conter, na temperatura de calibração, o


volume especificado por uma marca feita no recipiente. Essas vidrarias não podem ser
utilizadas parar trabalhos envolvendo uma transferência de volume, devido à película de
líquido que fica aderida às suas paredes. O balão volumétrico é um exemplo de vidraria
TC.
b) TD (“to deliver”) – são vidrarias projetadas para escoar o volume especificado na
temperatura de calibração. Esses recipientes são utilizados para transferência de um
volume desejado de líquidos, que são corrigidos para o volume incluso da película de
líquido que fica aderida nas suas paredes e/ou qualquer líquido remanescente no seu
interior. Como exemplos vidrarias TD podemos citar as pipetas e as buretas.

Toda vidraria volumétrica possui uma variação aceitável e conhecida no volume medido. Essa
variação é a incerteza que se tem nas medidas de volume realizadas com esses materiais e é
determinada durante a calibração do recipiente (SPINELLI, 1998).

A vidraria volumétrica não deve ser exposta a temperaturas muito acima ou muito abaixo da sua
temperatura de calibração, pois o vidro se expande e contrai, com o aumento e diminuição da
temperatura, respectivamente.

Quando a vidraria passa por um processo de expansão ou contração,


mesmo retornando à temperatura ambiente, o volume dessa vidraria é
modificado, perdendo, assim, sua calibração inicial. Disto podem
resultar consideráveis erros nas medidas volumétricas realizadas. Por
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isso, vidrarias volumétricas não podem ser secas em estufa e nem


guardadas em geladeiras (SPINELLI, 1998).

2.2.1 Balões Volumétricos

Segundo HARRIS (2001:362) os balões volumétricos são calibrados para conter um volume
específico a 20 ºC e são disponíveis com capacidades que variam de 1 a 2000 mL.

Esses balões são utilizados para se preparar soluções com concentração exatamente conhecida e
não devem ser utilizados para armazenar soluções. No Quadro 3.1 são apresentadas as incertezas
obtidas em balões de diferentes volumes.

Quadro 1: Incertezas aceitáveis para balões volumétricos de diferentes volumes.

Volume (mL) Incerteza (mL) Volume (mL) Incerteza (mL)


1,00 ± 0,02 100,00 ± 0,08
2,00 ± 0,02 200,00 ± 0,10
5,00 ± 0,02 250,00 ± 0,12
10,00 ± 0,02 500,00 ± 0,20
25,00 ± 0,03 1000,00 ± 0,30
50,00 ± 0,05 2000,00 ± 0,50
Fonte : HARRIS (2001)

2.2.2. Pipetas

Para HARRIS (2001:368) as pipetas são utilizadas para transferir com exatidão volumes
conhecidos de um líquido. As pipetas são comercializadas em vários tipos, sendo cada uma
delas é projetada para um tipo de aplicação.

As pipetas marcadas com dois traços na extremidade superior são calibradas para escoar o
volume especificado quando a última gota é soprada. Se a pipeta não apresenta essa marca, a
calibração foi feita considerando o pequeno volume de líquido que fica retido na ponta da pipeta,
após o líquido ter sido escoado livremente (HARRIS, 2001).

Para HARRIS (2001:379) as pipetas volumétricas são utilizadas para


transferir um volume fixo entre 0,50 e 100,00 mL. As pipetas
graduadas são utilizadas para transferir volumes variados, normalmente
entre 0,50 e 25,00 mL. Existem também as micropipetas, que não são
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fabricadas em vidro e podem medir volumes menores, com uma


exatidão adequada. As micropipetas medem volumes fixos ou variados
de 1 a 1000 μL.

No Quadro 2: pode-se verificar as incertezas associadas às medidas de volume realizadas com


pipetas volumétricas de diferentes volumes.

Quadro 2: Incertezas aceitáveis para pipetas volumétricas de diferentes volumes.

Volume Incerteza (mL) Volume (mL) Incerteza (mL)


(mL)
0,050 ± 0,006 15,00 ± 0,03
1,000 ± 0,006 20,00 ± 0,03
2,000 ± 0,006 25,00 ± 0,03
5,00 ± 0,01 50,00 ± 0,05
10,00 ± 0,02 100,00 ± 0,08
Fonte : HARRIS (2001)

2.2.3. Buretas

Para HARRIS (2001:382) as buretas são tubos graduados para escoar


volumes variáveis de líquidos e são encontradas com capacidades
variando de 5,000 a 100,00 mL. As buretas devem ser construídas sob
especificações que consideram principalmente o diâmetro, o
comprimento do tubo e o tempo de escoamento.

Antes do uso, deve-se lavar uma bureta com água e detergente e, depois, deve-se lavar e escoar
um pequeno volume da solução a ser medida. Esse último procedimento é coloquialmente
referido como “fazer ambiente” e, seguido, pode-se evitar a diluição da solução pelas gotículas
de água da lavagem que ficam retidas na parede interna de uma bureta.

Deve-se sempre verificar se a torneira de uma bureta que será utilizada está bem ajustada e,
também, certificar que região abaixo da torneira está completamente cheia com o líquido a ser
medido (HARRIS, 2001).

Finalmente, elimine todas as bolhas que, ocasionalmente, são formadas e aderem-se às paredes
internas da bureta.
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No Quadro 3. Pode-se verificar as incertezas associadas às medidas de volume realizadas com


buretas de diferentes volumes.

Quadro 3: Incertezas aceitáveis para buretas de diferentes volumes.

Volume (mL) Incerteza (mL)


5,00 ± 0,01
10,00 ± 0,02
25,00 ± 0,03
50,00 ± 0,05
100,00 ± 0,10
Fonte: HARRIS (2001).

2.2.4. Utilização de vidrarias volumétricas

Segundo MACHADO (2005:274) para obter uma boa exatidão em suas medidas, precisa de
materiais com uma calibração adequada. Além disso, o cuidado na manipulação dos
equipamentos é tão ou mais importante que a qualidade e sensibilidade dos materiais utilizados.

Uma vidraria de ótima qualidade torna-se inútil se utilizada inadequadamente. Por isso, é muito
importante você conhecer as limitações e cuidados com os aparelhos volumétricos.

Segundo MACHADO (2005:275) um aparelho volumétrico, de boa procedência, deve conter as


seguintes informações gravadas de modo claro e preciso:

• Capacidade do aparelho;
• Temperatura na qual foi calibrado;
• Nome ou marca registrada do fabricante;
• Número permanente de identificação;
• Tempo de escoamento livre para o volume especificado no frasco, se o aparelho
volumétrico envolve escoamento através de um orifício, como é o caso de pipetas e
buretas;
• Tipo de vidro utilizado em sua fabricação, isto é, se vidro macio ou borossilicato;
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A temperatura padrão de referência, internacionalmente aceita, para a calibração de fábrica dos


aparelhos volumétricos de vidro é 20°C. Embora a grande maioria dos fabricantes siga as
recomendações internacionais listadas anteriormente, ou parte delas, isto não quer dizer,
necessariamente, que as informações e as especificações estejam corretas; por exemplo, a
capacidade do frasco volumétrico e a incerteza na medida, especificados pelo fabricante, podem
conter erros (MACHADO, 2005).

Além disso, como referido acima, o aquecimento, resfriamento ou outro tipo de utilização
inadequada pode alterar o volume real da vidraria volumétrica. Quando isto ocorre, a incerteza
fornecida pelo fabricante não pode mais ser considerada. Desta forma, muitas vezes é necessário
realizar a aferição ou recalibração dos aparelhos volumétricos e calcular a incerteza real das
medidas.

3. Aferição de aparelhos volumétricos de vidro

Nos procedimentos de aferição adequada de equipamentos e aparelhos volumétricos, é


importante repetir, é preciso que se tomem alguns cuidados para minimizar possíveis erros
experimentais.

Segundo SPINELLI (1998:sp), a aferição dos aparelhos volumétricos


envolve determinação de massas e, portanto, utilização de balanças
analíticas. Independentemente do tipo de balança analítica utilizada, ela
deve ser instalada em bancada firme, de preferência construída sobre
amortecedores, de tal modo a minimizar as vibrações.

As balanças devem ser protegidas de variações bruscas de temperatura, estar localizada longe de
janelas e portas (para se evitar correntes de ar indesejáveis) e não devem ser instaladas em
laboratórios sujeitos à presença de gases corrosivos.

A seguir são descritos alguns cuidados especiais no uso de balanças que você deve seguir
rigorosamente.

i) A balança e objeto a ser pesado devem estar, aproximadamente, à mesma


temperatura;
ii) Antes de se efetuar uma pesagem, deve-se verificar se a balança está nivelada e
zerada;
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iii) O objeto a ser colocado no prato da balança deve estar limpo e seco por fora. Em
casos especiais pode ou deve-se utilizar uma folha de papel de filtro para apoiar o
objeto a ser pesado; nesse caso, deve-se ter o cuidado de pesar a folha de papel filtro
separadamente ou zerar (tarar) a balança com o mesmo;
iv) A balança analítica deve ser calibrada de tempos em tempos com pesos padrão de boa
procedência.

No caso de objetos volumétricos, outro cuidado importante é a leitura correta do menisco do


líquido. Menisco é a interface superior formada entre o ar e o líquido, cujo volume está sendo
medido, em relação a uma linha de referência ou escala do aparelho volumétrico utilizado.

A utilização da maioria dos aparelhos volumétricos de vidro envolve leitura do menisco. O


menisco deve ser colocado de tal modo que o plano.

4. Aferição de alguns matérias sob forma de aula pratica.

Procedimentos:

4.1. Aferição de um balão volumétrico

a) Verifique se o balão volumétrico a ser aferido está completamente seco.


b) Meça a temperatura da água a ser usada. Observe que o balão e água devem estar à
temperatura ambiente. Durante a operação de aferição a temperatura ambiente não deve
variar mais que 1°C/hora.
c) Pese o balão vazio com sua tampa e anote a massa obtida.
d) Encha o balão, limpo e seco, com água destilada. Tenha o cuidado de introduzir água até
uns poucos milímetros abaixo da marca de graduação. Incline e gire o balão para que a
parede interna do pescoço do balão seja molhada e, com a ajuda de uma pipeta, complete
o volume até a marca. Faça a leitura correta do menisco e, sobretudo, preocupe-se para
evitar os erros de paralaxe. Com a ajuda de um papel de filtro, lenço de papel, ou outro
material absorvente, mas que não deixem resíduos, retire as gotículas de água que
permanecerem acima da marca de calibração.
e) Pese o balão cheio com sua rolha e anote a massa obtida (HARRIS, 2001).
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4.2. Aferição de uma bureta

a) Monte uma bureta limpa de 25,00 mL em um suporte adequado. Certifique que ela esteja
em uma posição vertical.
b) Encha a bureta com água destilada, cuja temperatura foi previamente medida, até
aproximadamente 1 cm acima da marca indicadora do zero. Deixe escoar o excesso de
água até o menisco atingir o zero; verifique se a parte situada abaixo da torneira está
preenchida com água e sem bolhas. Retire as gotículas de água que se formarem acima da
marca de zero.
c) Retire a gota de água da ponta da bureta, se for o caso, encostando-se a ela uma placa de
vidro, por exemplo.
d) pese um frasco de plástico de 50 mL vazio e seco, mas com a sua tampa. Anote a massa
medida.
e) deixe escoar 10,00 mL de água para dentro do frasco plástico previamente pesado. Feche
o frasco rapidamente para evitar evaporação da água.
f) Pese o frasco com os 10,00 mL de água e anote a massa obtida.
g) Repita as operações acima, para as marcas de 20,00 mL e 25,00 mL de água escoada.
h) Faça o procedimento em triplicata, ou seja, repita os itens .2.2.b a 2.2.f por mais duas
vezes (HARRIS, 2001).

4.3. Aferição de uma pipeta

a) Pese um frasco plástico vazio e seco e com tampa. Anote a massa do conjunto.
b) Aspire água destilada para dentro de uma pipeta, limpa e seca, até acima da marca
superior. A seguir deixe a água escoar até a marca indicadora da pipeta. Trabalhe com o
conjunto água e pipeta à temperatura ambiente.
c) Mantenha a pipeta numa posição vertical e deixe escoar a água para dentro do frasco
plástico, previamente pesado. Feche o frasco rapidamente para evitar a evaporação da
água.
d) Pese o frasco plástico com o líquido escoado e anote a massa medida.
e) Repita os procedimentos para obter os resultados. Faça o procedimento em triplicata
(HARRIS, 2001).
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Conclusão

O presente trabalho utilizou alguns matérias (Vidrarias volumétricas), para demostras como pode
ser feita uma avaliação, da qualidade dos matérias antes da utilização. Esta aferição é uma
técnica qua faz parte dos cuidados ater com os matérias no laboratório.

Cada técnico/estudante deve aprender a limpar o seu próprio material, antes e depois do uso,
tendo sempre em mente as normas de segurança do laboratório.

Em relacao ao utencilios de vidro deve-se: Antes de utilizar qualquer material de vidro verifique
se o mesmo não está quebrado ou se não possui trincas. Vidros quebrados podem causar cortes
profundos e frascos trincados, quando aquecidos, podem quebrar, com conseqüências
imprevisíveis.

O procedimento mais comum recomendado para a limpeza de materiais de vidro é o de lavar o


objeto cuidadosamente com uma escova e detergente, enxaguar com água da torneira e,
finalmente, enxaguar com água destilada. Após a lavagem deixe a água escorrer colocando o
objeto com a boca voltada para baixo ou seque-o em uma estufa. Quando for necessária a
utilização imediata do material, enxague-o de duas a três vezes com pequenas porções da solução
a ser utilizada.
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Referencias

1. FRANCHETTI, Sandra M. Manual de segurança e regras básicas em laboratório.


Departamento de Bioquímica e Microbiologia - LTARQ-IB – Unesp, Rio Claro, 2002
2. HARRIS, D. C., Técnicas de aferição de matérias volumétricos, LTC Editora, 5ª edição,
2001.
3. MACHADO, J.C, Curso Introdutório de Físico-Química Experimental, UFMG, Belo
Horizonte, 2005.
4. SPINELLI, Almir; NASCIMENTO, Maria G.; CAMPOS, Sílvia D. Manual e regras
básicas de segurança para laboratórios. UFSC – Coordenadoria de gestão ambiental,
Florianópolis, 1998

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