Design Sem Título-13
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Fígado
Segundo maior órgão do corpo humano;
O fígado participa da maioria das funções metabólicas do organismo humano ----> formação da
bile, glicogênese e glicogenólise;
A DHGNA está associada aos distúrbios metabólicos, incluindo obesidade central, desequilíbrio no
metabo-lismo da insulina, dislipidemia, hipertensão e hiperglicemia, assim como a síndrome metabólica;
NASH ----> quadro mais grave ----> se não tratada ----> CIRROSE NÃO ALCOÓLICA.
Fígado
Doença hepática gordurosa não alcoólica
Resistência a insulina;
A resistência periférica à insulina aumenta a entrada de ácidos graxos livres no fígado, o que causa desequilíbrio entre a oxidação e
exportação dos ácidos graxos livres e resulta em acúmulo de gordura no parênquima hepático. Esses mecanismos aumentam a
produção de espécies reativas de oxigênio provenientes da ativação das vias do citocromo microssomal P450, das lipooxigenases
peroxissomais e da beta-oxidação mitocondrial. O nível elevado de espécies reativas de oxigênio causa necrose e apoptose dos
hepató-citos, lesões inflamatórias imunomediadas, além de ativarem as células para a síntese de colágeno, induzindo à NASH e
fibrose hepática;
O aumento nas concentrações plasmáticas de glicose e ácidos graxos livres contribui para o acúmulo excessivo de lipídios neutros
no fígado.
Fígado
Portanto, a fisiopatologia da DHGNA está relacionada com a obesidade e as alterações metabólicas e hormonais consequentes do
acúmulo de tecido adiposo, tais como estresse oxidativo, disfunção mitocondrial, resistência insulínica, desequilíbrio na produção de
adiponectina e leptina, além dos fatores genéticos e ambientais;
A maioria dos pacientes portadores da NASH é assintomática ou não desenvolve sintomas específicos. Mas, quando presente, o prin-
cipal sintoma é o desconforto abdominal ou a sensação dolorosa no quadrante superior direito.
Alimentação saudável
Fígado
Cirrose
É a forma mais grave do dano hepático;
Causas ----> infecções virais, ingestão excessiva de etanol e de fármacos e doença autoimune;
É uma doença crônica do fígado, decorrente de processos inflamatórios persistentes no órgão. Em longo prazo, essas lesões
impedem a regeneração das células e a circulação sanguínea, o que resulta na substituição de tecido normal do fígado por
nódulos e fibroses (cicatrizes);
Fígado
Cirrose
SINTOMAS:
Fase compensada da cirrose ----> paciente assintomático ou apresenta queixas inespecíficas, como astenia, perda de peso
ou distúrbios digestivos;
Fase descompensada da cirrose ----> pode ocorrer ascite, aranhas vasculares, ginecomastia, icterícia, hemorragia digestiva,
encefalopatia hepática (EH).
Fígado
Cirrose
Inter-relação entre cirrose e diabete mellitus
A oxidação do etanol ocorre por meio da enzima álcool-desidrogenase (ADH) no retículo endoplasmático liso (REL), ---->
consumo moderado e ocasional;
A toxicidade do etanol está associada ao metabolismo via álcool-desidrogenase (ADH), o qual aumenta a redução de
moléculas adicionais de nicotinamida adenina dinucleotídio (NAD), transformando-as em nicotinamida adenina
dinucleotídio-reduzido (NADH). O excesso de NADH pode induzindo alterações metabólicas, como redução da
neoglicogênese, aumento da lipogênese e redução da oxidação de triglicérides, o que contribui para a hiperuricemia,
hipoglicemia e esteatose hepática.
Fígado
Cirrose
Etanol:
Consumo excessivo ----> Ativa o sistema de oxidação microsomal do etanol (SOME);
O principal componente do sistema SOME é o citocromo P450 2E1 (CYP2E1), que exerce importante papel na detoxificação
hepática de vários xenobióticos e medicamentos. Portanto, o etilista crônico pode ser mais sensível à ação tóxica de
xenobióticos, como solventes industriais, e se tornar mais suscetível às doenças crônicas não-transmissíveis ----> CÂNCER;
Uso crônico de etanol ----> deficiência nas vitaminas do complexo B, pode reduzir a síntese e a atividade da glutationa
reduzida (GSH) ----> enzima celular capaz de remover o excesso de radicais livres das células.
Fígado
Cirrose
Etanol:
Os dois sistemas de metabolização do etanol convertem o etanol a acetato e acetaldeído, pela ação da álcool-
desidrogenase, e a acetaldeído desidrogenase, respectivamente;
O acetaldeído é uma molécula tóxica com efeitos prejudiciais em vários tipos celulares como hepatócitos, enterócitos,
neurônios e células pancreáticas.
Pâncreas
O pâncreas é um órgão em forma de folha de aproximadamente 13 centímetros de comprimento. Ele está rodeado pela parte
inferior do estômago e pela primeira parte do intestino delgado (duodeno);
Jejum/repouso
pancreático
Pâncreas
Pancreatite Crônica/Grave
A pancreatite crônica envolve a destruição progressiva do pâncreas associada a fibrose e insuficiência exócrina e endócrina;
A pancreatite crônica pode ocorrer sucedendo crises repetidas de pancreatite aguda. Clinicamente, a pancreatite crônica
manifesta-se com dor epigástrica recorrente ou persistente e perda de peso;
As causas de pancreatite crônica incluem:
Alcoolismo crônico (etiologia de dois terços dos casos)
Lesão crônica de células acinares: hemocromatose
Fibrose cística
Pancreatite hereditária familiar: raro distúrbio autossômico dominante; 15% dos casos desenvolvem adenocarcinoma ductal
pancreático;
Pâncreas
Pancreatite Crônica/Grave
O tratamento envolve abstinência de álcool, alívio da dor e tratamento de distúrbios secundários relacionados com a
insuficiência pancreática. A cirurgia está indicada nos casos de obstrução, fístula ou necrose.