Ana Megan-Logica
Ana Megan-Logica
Ana Megan-Logica
Introdução.........................................................................................................................3
Objectivos..........................................................................................................................3
Geral..................................................................................................................................3
Específicos.........................................................................................................................3
Tautologia..........................................................................................................................4
Contradição.......................................................................................................................5
Raciocínio logico e suas propriedades..............................................................................6
Lógica.................................................................................................................................6
Princípios da logica............................................................................................................6
Princípio do terceiro excluído...........................................................................................6
O Princípio da Não Contradição........................................................................................7
Princípio da identidade.....................................................................................................7
Contingência......................................................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................................8
Referências........................................................................................................................9
Introdução
Este trabalha não tem a pretensão de lhe trazer respostas prontas a respeito das questões
relacionadas à Lógica. E, por aí, já estaremos mostrando o que a lógica pode ser: uma
forma de bem pensar e buscar, por si só, conclusões fundamentadas em evidências.
Certamente que não estamos dizendo que cada um poderá praticar ciência isoladamente,
sem qualquer base conceitual.
O pensamento lógico é uma habilidade fundamental para a tomada de decisões eficaz e
para a solução de problemas em diversas áreas do conhecimento. Uma das técnicas
importantes nesse processo é a tautologia, que consiste na repetição ou redundância de
uma proposição para garantir a sua validade.
A tautologia está diretamente relacionada às propriedades do raciocínio lógico, como a
validação e a verdade das proposições, e pode ser usada como ferramenta para
identificar e corrigir erros de argumentação. No entanto, é importante ter em mente que
a tautologia não pode ser usada de forma abusiva ou indiscriminada. Neste contexto,
este texto tem como objetivo explorar o conceito de tautologia e suas relações com o
pensamento lógico, demonstrando como essa técnica pode ser útil para melhorar a
qualidade da comunicação e do pensamento crítico.
Objectivos
Geral
Desenvolver a capacidade de usar e entender a logica.
Específicos
Avaliar a ideia de demonstração matemática;
Descrever a linguagem Matemática básica;
Identificar o que é uma tautologia e conhecer o seu valor lógico;
Tautologia
Quanto à tautologia (de tautos, em grego, que exprime a idéia de mesmo, de idêntico),
trata-se de outra denominação que recebe o pleonasmo vicioso e se caracteriza pela
seguida repetição, por meio de termos diferentes.
Tautologia é uma proposição composta cujo valor lógico é sempre verdadeiro (V),
independente dos valores lógicos das suas proposições simples que a formam, ou seja,
na última coluna da tabela-verdade de uma tautologia, ocorre sempre o valor lógico V
(verdade).
Como exemplo, considere a seguinte afirmação: “José diz: - hoje é sábado u hoje não é
sábado”. Observe que José está sempre dizendo a verdade, não importa que dia seja
hoje.
V V F F V V V
V F F V F F V
F V V F V V V
F F V V V V V
Notou que a última coluna é uma proposição composta (a conclusão) que será sempre
verdadeira independente do que sejam suas premissas. Assim sendo, esse argumento
seria válido mesmo que substituíssemos a premissa dada “A Universidade está lotada
nesta véspera de feriado” por qualquer outra. Veja que um argumento que traz uma
conclusão que não se relaciona com as premissas pode ser válido, mesmo que pareça
estranho.
A validade de um argumento depende, somente, do relacionamento lógico entre as
premissas e a conclusão. Isto quer dizer que não é papel da Lógica ocupar-se de saber se
as premissas são verdadeiras. Seu objetivo é verificar a estruturação do argumento de
forma que, independente dos valores lógicos das proposições envolvidas, a veracidade
das premissas implica na veracidade da conclusão. Em termos lógicos, isso significa
dizer que se um argumento é válido, então a condicional que o representa é sempre
verdadeira, independentemente dos valores lógicos das proposições componentes. Em
outras palavras, se um argumento é válido, a condicional que o representa é uma
tautologia
Contradição
Uma contradição é uma proposição composta cujo valor lógico é sempre a falsidade (F),
independente dos valores lógicos das proposições simples que a compõem.
Uma contradição é também chamada proposição contraválida ou proposição
logicamente falsa. Para que você fixe a definição de contradição, como podemos ver em
alguns exemplos abaixo.
Lógica
A Lógica é uma técnica que trabalha o pensamento humano como ele deveria ser, isento
de falácias e atalhos, e não como ele é, de facto.
Princípios da logica
Em outras palavras, uma proposição qualquer pode ser verdadeira ou pode ser falsa,
mas não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
Este principio tem uma importante relação com o Operador Condicional e com as
Provas por Absurdo. Veremos mais adiante, no capítulo sobre Lógica de Argumentação,
uma importante demonstração que vai se relacionar com esse princípio.
Princípio da identidade
O Princípio da Identidade estabelece que tudo é idêntico a si mesmo. Em outras
palavras, A é A. Por exemplo, podemos dizer que a maçã é maçã.
Esse princípio se relacionada bastante com o Princípio da Não Contradição. A
contradição seria estabelecer que A é não A. Por exemplo, “a maçã não é maçã.”
Contingência
Contingência é toda proposição composta que não é tautologia nem contradição. São,
também, denominadas proposições contingentes ou proposições indeterminadas.
p ~p p→ ~p
V F F
F V V
Perceba que para ser tautologia, a última coluna da tabela-verdade é sempre constituída
do valor lógico V e para ser contradição a última coluna da tabela-verdade é sempre
constituída do valor lógico F. Perceba que neste caso não ocorre uma coisa nem outra,
por isso a proposição “p→ ~p” é considerada contingência ou indeterminada.
Conclusão
Em conclusão, o pensamento lógico é uma habilidade fundamental para a tomada de
decisões eficaz e para a solução de problemas em diversas áreas do conhecimento. A
lógica se baseia em propriedades como a conformidade, consistência e validade, que
garantem a qualidade do processo de pensamento e a confiabilidade dos resultados
obtidos. Desenvolver o raciocínio lógico é essencial para o desenvolvimento intelectual
e pode ser aprimorado por meio de exercícios, leitura e prática constante. Além disso, a
lógica é uma ferramenta importante para a construção de argumentos convincentes e
para a identificação de falácias e erros de pensamento. Em resumo, compreender as
propriedades do pensamento lógico é fundamental para uma vida intelectual e
profissional bem-sucedida e para a tomada de decisões efetivas e embasadas em
argumentos sólidos.
Por outro lado, a tautologia está diretamente relacionada a propriedades do pensamento
lógico, como a validação e a verdade das proposições, e pode ser usada como
ferramenta para identificar e corrigir erros de argumentação. No entanto, é importante
ter em mente que a tautologia não pode ser usada de forma abusiva ou indiscriminada,
pois pode levar a argumentos circulares ou redundantes.
Referências
ABAR, Celina Aparecida Almeida Pereira. Noções de lógica matemática. 2004.
Disponível em: <http://www.pucsp.br/~logica>. Acesso em: 18 jan. 2009.