TEXTO APOIO2 AVALIACAO DESEMPNHO
TEXTO APOIO2 AVALIACAO DESEMPNHO
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Quanto aos erros gerados pelo avaliador, muitos autores defendem o seguinte:...........................3
Método de Autoavaliação..............................................................................................................9
Métodos Mistos............................................................................................................................10
Bibliografia..................................................................................................................................11
Um olhar Sobre os Erros de AD
Antes de avançar para os tipos de erros na AD, importa trazer uma pequena história
relacionada com este título. A importância, utilidade e potencialidade da AD demonstram a
razão dos pesquisadores se preocuparem com seu processo, em termos de eficiência e
eficácia. A eficiência diz respeito a uma avaliação sem erros; a eficácia, ao alcance de
resultados justos. Ao longo da história da AD, os estudiosos tentaram desenvolver escalas
cada vez mais sofisticadas, no intuito de eliminar os Erros de Avaliação. Surgiram, por
exemplo, as escalas BARs (Behaviorally Anchored Scales) e as BOSSs (Behavior
Observation Scales).
Nos seus estudos, Mota (2000,9 -10) define estas escalas como: A primeira caracteriza-se por
descrições de comportamentos actuais, que reflectem níveis variados de eficiência, na
dimensão de desempenho sob consideração. (...) O avaliador é solicitado a inferir ou
predizer o comportamento do avaliando, com base em observações anteriores de seu
desempenho. A segunda, (...) solicita ao avaliador julgar um avaliando, com respeito a cada
um dos itens que descrevem comportamentos no trabalho. (...)A escala de julgamentos
normalmente tem cinco categorias, definidas em termos da frequência com que o avaliador
tem observado o avaliando engajado no comportamento descrito por cada item.
Nem com isso, os Erros de Avaliação permaneceram. Talvez porque o enfoque tenha sido só
em eliminar o erro encontrado na instrumentação e não em suas fontes.
Os Erros de AD mais comuns são resultantes de julgamentos e observações equivocadas e
podem ser identificados, quando se observam discrepâncias entre o desempenho real do
avaliado e o julgamento feito pelo avaliador. Sendo assim, eles devem ser evitados, porque
podem causar desmotivação, queda dos níveis de produtividade e fracasso dos modelos de
AD.
A falta de êxito do Sistema de Avaliação de Desempenho pode ter diferentes causas, tais
como: construção do sistema, escolha de métodos inadequados e forma errada de conduzir o
processo de avaliação.
No que se refere à construção do Sistema de Avaliação, os erros mais comuns podem ser:
Pretensão de atender simultaneamente a muitos objectivos: quanto maior o número de
objectivos a serem atingidos, maior a complexidade e cuidado na construção e manutenção
do sistema. Sendo assim, um grande número de
objectivos pode comprometer a eficácia do Sistema, pela dificuldade na aplicação dos
critérios e possibilidade de inconsistência interna, já que a busca de um objectivo muitas
vezes contraria procedimentos necessários para a consecução de outros.
Não consideração da singularidade das situações: muitos Sistemas de Avaliação utilizam o
mesmo procedimento para avaliar pessoas que se encontram em situações diferentes ou são
de cargos diferentes. Desta forma, os resultados podem ser irrelevantes, não contribuindo
para com os objectivos a serem alcançados.
Uso de padrões definidos com base no passado: algumas organizações focam a sua
avaliação no desempenho passado; porém, sendo as organizações permeadas por mudanças
rápidas, o processo de avaliação tem que ser dinâmico, direccionando o foco para o presente
e o futuro. O passado pode ser um referencial, mas não a variável mais significativa do
processo.
Uso de padrões com graus inadequados de desafios: se todos os padrões apresentam graus
baixos a serem atingidos, as pessoas podem deixar de se esforçar, em prol do
aperfeiçoamento do desempenho, passando a realizar as tarefas de forma mecânica, podendo,
assim, apresentar erros que antes não existiam.
Transposição de metodologias e instrumentos de uma realidade para outra: algumas
organizações operam Sistemas de AD parcial ou completamente distantes de sua própria
realidade, cultura interna e que, consequentemente, pouco contribuem para sua melhoria. Isto
pode ocorrer, quando a organização resolve utilizar sistemas vigentes em outras realidades
organizacionais e, até mesmo, em outros países ou quando compra pacotes já prontos, não se
preocupando em adaptar a sistemática à sua cultura, que é diferente de qualquer outra.
Quanto aos erros gerados pelo avaliador, muitos autores defendem o seguinte:
Subjectivismos (erro de semelhança): atribuir ao avaliado qualidades e defeitos que são
próprios do observador ou avaliador. A avaliação é realizada com base nas qualidades que o
avaliador percebe em si mesmo, de modo que, se o avaliado possui tais características, ele é
beneficiado; se não, penalizado.
Unilateralidade: valorizar aspectos que apenas o avaliador julga importantes.
Tendência central (centralização): tendência a utilizar, indiscriminadamente, o ponto
médio da escala de pontuação, não assumindo valores extremos, por receio de prejudicar os
avaliados com desempenho insatisfatório e/ou assumir responsabilidades pelos que superam
os padrões esperados.
Efeito de Halo: avaliação resultante de impressões globais acerca do desempenho do
avaliado e não de acordo com todas as dimensões do desempenho. Deste modo, impressões
favoráveis podem resultar em avaliações positivas e impressões desfavoráveis, em avaliações
negativas.
Falta de memória (erro da prevalência da proximidade): ater-se apenas aos últimos
acontecimentos, esquecendo-se de fatos significativos que possam ter ocorrido durante todo o
espaço de tempo ao qual se refere a avaliação.
Supervalorização da avaliação: acreditar que um simples instrumento de avaliação dos
níveis de desempenho individuais possa corrigir defeitos nas pessoas.
Desvalorização da avaliação: acreditar que a avaliação seja um procedimento sem valor e
que em nada pode contribuir para o melhor aproveitamento dos recursos humanos na
organização.
Falta de técnica: desconhecimento das principais características da avaliação, emitindo
julgamentos unicamente através do bom senso.
Força do hábito: ocasionada pela insensibilidade em apontar variações no desempenho do
avaliado, com relação a ele mesmo, no decorrer dos anos, ou com relação aos demais colegas
de trabalho.
Posições contrárias: facilmente detectadas através dos boatos sobre a avaliação de
desempenho, que, em última análise, representam distorções dos pressupostos básicos e das
aplicações práticas do sistema. Exemplo: a avaliação de desempenho foi criada para
determinar cortes de pessoal em massa.
Critério único: avaliar com base, apenas, em um critério.
Pesquisa de campo;
Incidentes críticos;
Comparação de pares;
Auto-avaliação;
Relatório de performance;
Padrões de desempenho;
Frases descritivas;
Avaliação de competências;
Avaliação de potencial;
A avaliação de desempenho humano pode ser efectuada por intermédio de técnicas que podem
variar intensamente, não se de uma organização para outra, mas dentro da mesma organização
quer se trate de níveis diferentes de pessoal ou áreas de actividades diversas. Geralmente as
sistemáticas avaliações de desempenho humano atende a determinados objectivos, traçados
com base uma política de RH. Assim, como as políticas de RH variam conforme a organização,
não é de se estranhar que cada organização desenvolva a sua própria sistemática para medira
conduta de seus empregados. Como, de maneira geral, a aplicação do pessoal é definida
conforme o nível e as posições dos cargos, geralmente as organizações utilizam mais de uma
avaliação de desempenho. E relativamente comum encontrar organizações que desenvolvem
sistemáticas específicas conforme o nível e as áreas de distribuição de seu pessoal. Cada
sistemática atende a determinados objectivos específicos e a determinadas características das
várias categorias de pessoal. A que diga que a avaliação de desempenho no fundo não passa de
uma boa sistemática de comunicações, actuando no sentido horizontal e vertical da
organização. As avaliações de desempenho, para serem eficazes devem basear-se inteiramente
nos resultados das actividades do homem no trabalho e nunca apenas em suas características de
personalidade.
Método de Autoavaliação
É o método por meio do qual o próprio empregado é solicitado a fazer uma sincera análise de
suas próprias características de desempenho. Pode utilizar sistemáticas variadas, inclusive
formulários baseados nos esquemas apresentados nos diversos métodos de avaliação de
desempenho.
Métodos Mistos
As organizações recorrem a uma mistura de métodos na composição do modelo de avaliação de
desempenho por ter uma grande complexidade em seus cargos. Os métodos de avaliação são
extremamente variados, em todos os aspectos, pois cada organização ajusta os métodos às suas
peculiaridades e necessidades. Cada organização tem seus próprios sistemas de avaliação do
desempenho adequado às circunstâncias, à sua história e a seus objectivos.
Bibliografia