Ação Lula Bancocoop
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SÃO PAULO
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Autos nº 1076258-69.2016.8.26.0100
CONTESTAÇÃO
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fls. 205
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Código de Processo Civil, consubstanciada nas razões de fato e direito a
seguir expostas.
I. DA SÍNTESE DA EXORDIAL
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S/A, doravante denominada OAS, ora Rés, alegando que, após realizada a
solicitação de restituição dos valores integralizados no empreendimento
“Mar Cantábrico”, a Ré BANCOOP não teria procedido à devolução do
referido valor investido, tampouco fornecido qualquer justificativa para tal
recusa.
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fls. 206
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empreendimento foi incorporado pela OAS Empreendimentos S/A,
passando a se chamar Solaris. Ato contínuo, os então cooperados da
BANCOOP, poderiam optar por uma das alternativas a seguir elencadas: (i)
solicitar a devolução dos recursos financeiros integralizados no
empreendimento ou (ii) adquirir uma unidade da OAS, por um valor pré-
estabelecido, utilizando, como parte do pagamento, o valor já pago à
BANCOOP.
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06. Afirma a Autora que, apesar do fato de
constar, no documento juntado aos autos às fls. 41/42, o ano de 2009, a
mesma teria solicitado a restituição dos valores integralizados no
empreendimento em 26 de novembro de 2015.
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fls. 207
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10. Com efeito, a Seccional Mar Cantábrico foi
instituída a fim de formar um grupo de cooperados para construção do
Empreendimento Residencial Mar Cantábrico, sendo a Autora uma das
cooperadas, que aceitou os termos desse tipo de modalidade de construção.
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Regimento Interno da BANCOOP. Ademais, todas as disposições encontram
respaldo nas leis aplicáveis ao desenvolvimento das atividades de
cooperativa, como a BANCOOP.
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fls. 208
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assunção de todo o ativo e o passivo do Empreendimento pela OAS, não
tendo a BANCOOP mais nenhuma responsabilidade sobre a Seccional
Mar Cantábrico (cláusula 10.1.d - fl. 53).
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para Finalização da Construção do Residencial Mar Cantábrico com
Extinção da Seccional Residencial Mar Cantábrico e Transferência de
Direitos e Obrigações para OAS Empreendimentos S/A:
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fls. 209
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naquele expediente prolongam-se à esta lide.
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às fls. 38/39.
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22. Ocorre que, a Autora, após a transferência
da Seccional Mar Cantábrico para a Corré OAS Empreendimentos S/A,
em 2009, firmou Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de
Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da BANCOOP,
por meio do qual declarou submeter-se às deliberações tomadas na
Assembleia Seccional realizada em 27.10.2009, bem como pediu
demissão dos quadros de sócios da referida Seccional, isto em 2015, além
de reconhecer o caráter cooperativista da BANCOOP e a não aplicação do
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Código de Defesa do Consumidor ao caso (fls. 41/42).
III. PRELIMINARMENTE
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encerrando-se, portanto, em 18.10.2016, em razão do feriado ocorrido no
dia 12.10.2016, nos termos do Provimento CSM Nº 2317/2015 (doc. 03).
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27. Primeiramente, cumpre demonstrar que a Ré
BANCOOP é parte manifestamente ilegítima para figurar no polo passivo
da presente ação, o que certamente ensejará a extinção do processo em
relação à BANCOOP, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485,
inciso VI, do Código de Processo Civil.
27. Explica-se.
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fls. 212
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Termo de Acordo foi homologado judicialmente em 11.11.2009 (doc. 02).
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Mar Cantábrico com Extinção da Seccional Residencial Mar Cantábrico e
Transferência de Direitos e Obrigações para a OAS Empreendimentos S/A
(fl. 53), o qual, como dito, foi devidamente ratificado pelos cooperados em
assembleia específica para tal fim (fls. 38/39), seguindo-se de
homologação judicial.
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crédito, assinado pelo Associado com a
BANCOOP. – destacamos - FL. 53
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das quantias pagas pela Autora é de responsabilidade exclusiva da
Corré OAS Empreendimentos S/A, nada havendo que ser cobrado da Ré
BANCOOP.
1 WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo, e ALMEIDA, Flávio Renato Correia. Curso
Avançado de Processo Civil. vol. 1, 10ª ed. rev. atual, Ed. Revista dos Tribunais: São Paulo,
2008, p. 162.
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fls. 214
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Ré BANCOOP para figurar no polo passivo da presente, deve a preliminar
ora arguida ser acolhida para o fim de julgar extinta a demanda em
relação à BANCOOP, sem a resolução do mérito, nos termos do inciso VI,
do artigo 485, do Código de Processo Civil.
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35. Ainda em sede preliminar, cumpre
demonstrar a necessidade de extinção do feito em relação à BANCOOP em
razão da ocorrência da prescrição da pretensão autoral em pleitear a
devolução de valores constantes de instrumento particular.
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fls. 215
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requerido sua demissão dos quadros de sócios da Seccional Mar
Cantábrico em novembro/2015, igualmente estaria prescrita a pretensão
autoral de cobrança dos valores pagos, uma vez que, desde
setembro/2009, a Autora deixou de pagar as prestações avençadas (doc.
04). Além disso, o Termo de Acordo, que previu a transferência de direitos
e obrigações da BANCOOP para a OAS com participação do Conselho
Fiscal e de Obras da Seccional Mar Cantábrico, foi realizado no mesmo
ano de 2009 (fls. 44/57).
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39. Acerca da prescrição quinquenal para
cobrança de valores previstos em instrumentos particulares, confira-se
jurisprudência:
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fls. 216
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com resolução do mérito, nos termos do inciso II, do artigo 487, do Código
de Processo Civil, reconhecendo-se a prescrição da pretensão de cobrança
da Autora.
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IV. DO MÉRITO
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44. Pela leitura da cláusula 10.1.d do Termo de
Acordo acima mencionado (fl. 53), conclui-se que, diante do quanto
entabulado entre as partes: BANCOOP, OAS e cooperados, os quais
ratificaram em Assembleia a cláusula supra transcrita do Termo de
Acordo para Transferência de Direitos e Obrigações para a OAS, eventual
restituição das quantias pagas pela Autora, é de responsabilidade
exclusiva da Corré OAS Empreendimentos S/A, nada havendo que ser
cobrado da Ré BANCOOP.
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45. Ademais, através da cláusula 7.1.1, do
referido Termo de Acordo para Finalização da Construção do Residencial
Mar Cantábrico com Extinção da Seccional Residencial Mar Cantábrico e
Transferência de Direitos e Obrigações para a OAS Empreendimentos S/A,
devidamente ratificado em Assembleia Seccional específica para tal fim
(fls. 38/39), as seguintes obrigações foram assumidas pela OAS (fls.
48/49):
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condições do termo de restituição de crédito
firmado com a Bancoop, após a expedição da
Certidão Autorizativa de Transferência - CAT .-
fls. 48/49
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Seccional passou a ser unicamente da Corré OAS.
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fls. 219
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aplicadas as normas previstas no Código de Defesa do Consumidor, o que,
com o devido acatamento, não se pode admitir, tendo em vista a ausência
de relação de consumo no caso em comento.
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Eu, MARISA LETICIA LULA DA SILVA, CPF.:
218.950.438-40,
Cooperado Seccional Mar Cantábrico – Edif. Navia
– unidade atribuída n 141
Declaro que:
(...)
III – Tenho conhecimento e estou de acordo
que a BANCOOP é uma cooperativa
habitacional e que a minha condição é de
sócio cooperado, portanto, associado da
entidade com direitos e obrigações, SEM
aplicação e incidência do Código de Defesa do
Consumidor na minha relação jurídica com a
Cooperativa, que se enquadra na definição de
ato cooperativo, nos termos seguintes: -
destacamos (fls. 41/42)
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de consumidora.
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54. A ideia de consumidor externada pela Lei nº
8.078/90 exige que este não tenha controle sobre a produção dos bens ou
sobre a execução dos serviços.
2 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
3 Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
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Consumidor ao presente caso.
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“(...) Na realidade, o equívoco do digno Magistrado
sentenciante, o que se afirma com a devida vênia,
reside no fato de ter aplicado ao caso dos autos o
Código de Defesa do Consumidor, que, por força da
natureza jurídica da ré, não se insere dentre as
abrangidas por relação de consumo.
A ré é cooperativa sem fins lucrativos, nos
termos da Lei nº 5764/71 e, por isso mesmo,
com sistema jurídico bem diverso de
incorporadoras de imóveis. Não é uma empresa
privada cujo objetivo final é o lucro dos seus
titulares, mas reunião de pessoas que se associam
com o fim de somar esforços e adquirirem a casa
própria.
Não há como considerar relação de consumo
uma associação formada só por
consumidores, porque assim devem ser vistos
os cooperados em sentido amplo, e sem uma
empresa privada que forneça o serviço ou que
venda algum produto. Todos os associados são, no
fundo, consumidores que possuem o mesmo
desiderato: aquisição da casa própria. Se
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fls. 222
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contratos onde há típica relação de consumo, o que
vai acontecer é que todos os consumidores serão
prejudicados pelo inadimplemento do autor. E, ao
final, restará frustrado o objetivo da aquisição da
casa própria de todos e da própria cooperativa.
O regime jurídico diferenciado, tal qual a
forma de atuação da cooperativa, afastam a
relação de consumo e impedem a aplicação
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do Código de Defesa do Consumidor. (grifos
nossos)
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fls. 223
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aplicação das normas atinentes ao Código de Defesa do Consumidor no
presente caso concreto, uma vez que a relação jurídica ora sob análise
carece dos elementos essenciais para caracterizar a relação de consumo,
quais sejam, as figuras do “fornecedor” e do “consumidor”, nos moldes
definidos nos artigos 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor.
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A RÉ BANCOOP – A LICITUDE DAS CLÁUSULAS QUE DETERMINAM A
DEVOLUÇÃO APÓS 12 MESES, EM 36 PARCELAS E COM RETENÇÃO
DE 10%
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218.950.438-40,
Cooperado Seccional Mar Cantábrico – Edif. Navia
– unidade atribuída n 141
(...)
Comprometo-me a:
(...)
- Valor total pago corrigido pelo índice do Termo de
Adesão até out/2009; referente ao CUB de
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agosto/2009 é de R$ 209.119,73
- Dedução de 10% - R$ 20.911,87
Compensação outros débitos (se houver) – R$
Total a ser restituído em 36 parcelas iguais
(base out/2009) – R$ 5.227,99
- Primeira parcela prevista para 27/10/10 –
destacamos (fls. 41/42)
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fls. 225
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Brasileiro – LINDB no que tange ao princípio da força obrigatória dos
contratos, ou Pacta Sunt Servanda.
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ensina Orlando Gomes5 que: “celebrado que seja, com observância de
todos os pressupostos e requisitos necessários à sua validade, deve ser
executado pelas partes como se suas cláusulas fossem preceitos legais
imperativos”.
4 Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
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Direito Brasileiro – LINDB.
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“(...) Nenhuma irregularidade ou abusividade se verifica no
contrato pactuado, que contou, lembre-se, com a expressa
concordância dos autores (fls. 12/18).
(...) Ora, se os autores não leram referida cláusula quando
concordaram em subscrever o contrato, certamente essa omissão
só pode lhes ser imputada.
(...)‘Conhecido o bem, e eleito, o agente, auto-determinando-se,
passa a quere-lo. Auto-determinando, o agente, a seguir, quer
declarar a sua vontade e efetivamente a declara, realizando o
ato jurídico destinado a lhe proporcionar, por seus resultados
prátios tutelados pelo direito, o bem que pretende e assim
procura alcançar.’
(...)Fácil, portanto, de ver que os adquirentes, ao
subscreverem o documento, não foram enganados e nem
quiseram manifestar vontade diversa. Pela clareza da
cláusula, não está em termos de receber alteração, não violando,
nem de longe a regra do artigo 6º, do Código de Defesa do
Consumidor.
(...)Outrossim, é preciso que se prestigie a autonomia da
manifestação de vontade das partes no contrato, pena de,
7 Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.
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fls. 227
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verdadeiro não escrito e não pactuado, ao sabor das
interpretações subjetivas das partes e do próprio Poder
Judiciário.
(...)
(TJSP – Apelação Cível 571.457-4/9-00 – 6ª Câmara de Direito
Privado – Des. Rel. Vito Guglielmi – Julgamento 12/06/08)
(grifos da Ré)
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74. No caso em tela, portanto, há que se
considerar o princípio contratual em questão para que eventual devolução
dos valores pagos à Autora pela Ré BANCOOP se dê da forma pactuada
entre as partes, ou seja, após 12 (doze) meses do pedido de demissão da
Autora, em 36 (trinta e seis) parcelas iguais e com dedução de 10% (dez
por cento), conforme se verifica do Termo de Declaração, Compromisso e
Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico
da BANCOOP (fls. 41/42).
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amparo na Lei das Cooperativas (Lei Federal nº 5.764/71), como se verá.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1076258-69.2016.8.26.0100 e código 274D2A2.
cooperativas em seu art. 5º, inciso XVIII, onde confere a garantia de que
“a criação de associações e, na forma da lei, de cooperativas, independem
de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu
funcionamento”.
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fls. 229
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que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços
para o exercício de uma atividade econômica, de proveito
comum, sem objetivo de lucro.
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Art. 21. O estatuto da cooperativa, além de atender ao disposto
no artigo 4º, deverá indicar:
I - a denominação, sede, prazo de duração, área de ação, objeto
da sociedade, fixação do exercício social e da data do
levantamento do balanço geral;
II - os direitos e deveres dos associados, natureza de suas
responsabilidades e as condições de admissão, demissão,
eliminação e exclusão e as normas para sua
representação nas assembleias gerais;
III - o capital mínimo, o valor da quota-parte, o mínimo de quotas-
partes a ser subscrito pelo associado, o modo de integralização
das quotas-partes, bem como as condições de sua retirada nos
casos de demissão, eliminação ou de exclusão do associado;
IV - a forma de devolução das sobras registradas aos
associados, ou do rateio das perdas apuradas por
insuficiência de contribuição para cobertura das despesas
da sociedade;
V - o modo de administração e fiscalização, estabelecendo os
respectivos órgãos, com definição de suas atribuições, poderes e
funcionamento, a representação ativa e passiva da sociedade
em juízo ou fora dele, o prazo do mandato, bem como o processo
de substituição dos administradores e conselheiros fiscais;
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fls. 230
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maioria requerida para a sua instalação e validade de suas
deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas tiverem
interesse particular sem privá-los da participação nos debates;
VII - os casos de dissolução voluntária da sociedade;
VIII - o modo e o processo de alienação ou oneração de bens
imóveis da sociedade;
IX - o modo de reformar o estatuto;
X - o número mínimo de associados.” (Grifos nossos)
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84. Nessa esteira, o inciso IV do artigo
supramencionado impõe que deve estar contida no estatuto social a
forma de devolução de valores aos cooperados.
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termo, mas sempre, e em qualquer caso, com as deduções ali
constantes, sobre as importâncias pagas, a título de despesas
com administração, manutenção, e, compensando-se ainda
eventuais obrigações supervenientes.
PARÁGRAFO QUARTO – O ASSOCIADO será eliminado nos
termos do Estatuto e do regimento interno e fará jus ao
ressarcimento de seus haveres junto à BANCOOP somente após
o ingresso de um novo ASSOCIADO, que após provar reunir as
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condições sócio econômicas necessárias, assuma de imediato
suas obrigações no empreendimento.
PARÁGRAFO QUINTO – O ASSOCIADO eliminado, após o
efetivo ingresso de outro ASSOCIADO em seu lugar, e
decorridos 12 meses de sua eliminação, receberá seus
haveres em 36 (trinta e seis) parcelas, caso as condições
econômico-financeiras da Seção permitirem.” (destaques nossos)
– fls. 27/32
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termos fixados quando aderiu à Cooperativa, e o fez por livre
manifestação da autonomia da vontade, não podendo ser
desconsiderados agora.
91. A Lei das Cooperativas é muito clara e
objetiva. No sistema de autofinanciamento, o preço de custo significa que
não há aporte financeiro externo e que as contribuições são feitas na
exata medida e proporção do desenvolvimento da obra.
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92. A Ré BANCOOP é uma sociedade civil de
responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, formada pela conjugação
dos esforços e patrimônio agregado por pessoas ligadas entre si por um
vínculo comum e que perseguem um mesmo objetivo e, para alcançá-lo
mais facilmente, congregam esforços e recursos em uma unidade que
beneficia a todos.
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valores pagos em única parcela e de forma imediata. Tal fato acarretaria
prejuízo ao universo de associados e ao objetivo comum da Cooperativa
Ré, que é, no caso, o fornecimento de imóvel.
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97. É o que dispõe o Termo de Adesão firmado
entre Autora e Cooperativa Ré. E, tendo concordado a Autora com tais
disposições, não pode ela agora pretender que seja aberta uma exceção,
fato este que não só prejudicaria a Cooperativa Ré, mas também toda a
coletividade constituída pelos cooperados da BANCOOP.
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(dez por cento), sendo de rigor o decreto de improcedência do pedido de
declaração de abusividade de tais cláusulas.
V. DO SEGREDO DE JUSTIÇA
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Art. 189. Os atos processuais são públicos.
Correm, todavia, em segredo de justiça os
processos:
I - em que o exigir o interesse público;
(...)
III – em que constem dados protegidos pelo direito
constitucional à intimidade;
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País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação”.
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Art. 93
X - todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas
as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei
limitar a presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou somente a
estes, em casos nos quais a preservação do
direito à intimidade do interessado no sigilo não
prejudique o interesse público à informação.”
(grifos da Ré)
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desafetação do recurso feita pela FAZENDA
NACIONAL observo que pouco importa ao
julgamento do feito a caracterização das
informações como sujeitas ao sigilo fiscal
(declaração de rendimentos e bens do executado)
ou ao sigilo bancário (informações sigilosas
prestadas via BACENJUD), pois o que se examina
verdadeiramente é a correta ou incorreta
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aplicação do art. 155, I, do CPC, que não
discrimina o tipo de sigilo que pretende tutelar. O
objeto do recurso especial é a violação ao direito
objetivo, à letra da lei, e não a questão de fato.
Em verdade, sob o manto do sigilo fiscal
podem estar albergadas informações a
respeito da situação financeira da pessoa
(inclusive informações bancárias) e sob o
manto do sigilo bancário podem estar
albergadas informações também contidas na
declaração de bens. Basta ver que as
informações requisitadas pela Secretaria da
Receita Federal junto às instituições financeiras
deixam de estar protegidas pelo sigilo bancário
(arts. 5º e 6º da LC n. 105/2001) e passam à
proteção do sigilo fiscal (art. 198, do CTN). Sendo
assim, o fato é que a mesma informação pode ser
protegida por um ou outro sigilo, conforme o órgão
ou entidade que a manuseia. 2. Não viola o art.
535, do CPC, o acórdão que decide de forma
suficientemente fundamentada, não estando
obrigada a Corte de Origem a emitir juízo de valor
expresso a respeito de todas as teses e
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fls. 237
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há no código de processo civil nenhuma previsão
para que se crie "pasta própria" fora dos autos da
execução fiscal para o arquivamento de
documentos submetidos a sigilo. Antes, nos
casos em que o interesse público justificar,
cabe ao magistrado limitar às partes o
acesso aos autos passando o feito a tramitar
em segredo de justiça, na forma do art. 155, I,
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do CPC. 4. As informações sigilosas das partes
devem ser juntadas aos autos do processo que
correrá em segredo de justiça, não sendo
admitido o arquivamento em apartado.
Precedentes: AgRg na APn 573 / MS, Corte
Especial, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em
29.06.2010; REsp. n. 1.245.744 / SP, Segunda
Turma, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
julgado em 28.06.2011; REsp 819455 / RS,
Primeira Turma, Rel. Min. Teori Albino Zavascki,
julgado em 17.02.2009. 5. Recurso especial
parcialmente provido. Acórdão submetido ao
regime do art. 543-C, do CPC, e da Resolução STJ
n. 8/2008 1.
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fls. 238
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publicidade a tais documentos e informações, razão pela qual imperiosa,
com a devida vênia, a decretação do segredo de justiça com relação aos
documentos que contenham informações bancárias e sigilosas por tratar-
se de garantia constitucionalmente resguardada, a qual requer seja
deferida desde já.
V. DO PEDIDO
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108 Diante do exposto, comprovada a
tempestividade da presente, a Ré Cooperativa Habitacional dos Bancários
- BANCOOP requer, em preliminares:
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devolução do valor pleiteado pela Autora após 12 meses do pedido de sua
demissão dos quadros de associados;
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110. Requer, ainda, seja declarado o segredo de
justiça com relação aos documentos que contenham informações
bancárias e sigilosas das partes e que venham as ser acostados no curso
da ação, por se tratar de garantia constitucional.
Termos em que,
Pede Deferimento.
São Paulo, 18 de outubro de 2016.
Gabriella Fregni
OAB/SP nº 146.721
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