Introdução Ao Diagnóstico Psicológico
Introdução Ao Diagnóstico Psicológico
Introdução Ao Diagnóstico Psicológico
Psicodiagnóstico (Marília)
Aula 14/02
O psicodiagnóstico pode ser pensado com algo, não precisa ser rígido ou estático,
mas pensar que vai acontecer durante o processo terapêutico também.
Já o serviço de avaliação psicológica é algo estrututrado.
Avaliação psicológica tem um objetivo para algo, exemplo: liberar o porte de arma.
Porém a avaliação psicológica pode estar dentro do psicodiagnóstico.
Demanda, história de vida-aspectos relacionado a demanda..
AULA 07/03
Não vamos investigar só sintomas, vamos olhar para o contexto, vamos avaliar o
contexto desse paciente também, porém ele vem relatando sintoma. Afirmar para o
paciente que ele está com ansiedade e não é ansioso, pois ele não é assim o tempo
todo por mais que passe a maioria do tempo assim, ele não é só isso.
Preciso saber a rotina, como é o sono, se trabalha, com o que trabalha, se estuda,
para ver se há relação com o sintoma, criar formas para investigar esse paciente e
relacionar com sua queixa.
Estar 100% atento no paciente, prestar muita atenção no que ele fala, nos
comportamentos verbais e não verbais, obervar tudio, linguagem corporal e verbal
se estão sendo congruentes ou incongruentes.
Se for criança ou adolescente que for atender, observar se vem os pais juntos, ou
só a mae ou pai, nas perguntas feitas, observar quem responde mais, se uma
pergunta direcionada a algum dos dois, se o outro toma frente e responde, isso dirá
muito sobre o relacionamento do casal, e também pode contribuir nas sessões
posteriores com o(a) filho(a).
Observar como o paciente senta, como fala, se me interrompe, se fala pouco.
Dentro desse documento desde as primeiras hióteses, até a última, vão estar
minhas impressões pessoais também, deixar tudo anotado, é um documento
sigiloso meu, só EU tenho ACESSO.
Importante diferenciar: na clínica temos o RD, que no caso é um pouco disfarçado
de prontuário, e no fim de todas as sessões é realizado um LAUDO que anexamos
no RD (registro documental), se caso o paciente pedir, entregamos o laudo e não o
RD.
PRONTUÁRIO: documento que outro profissional pode ter acesso, muito
compoartilhado em equipes multidisciplinares e também o paciente tem direito ao
acesso ao prontuário.
Temos que pensar na dinâmica do paciente, dependendo do patologia pode ser
algo mais rígido, dependendo de outro paciente pode ser que a dinâmica dele de 3
anos antes era bem diferente da atualidade.
AULA 14/03
Toda comunicação por escrito precisa seguir o que está escrito na resolução, pode
sofrer alterações ao longo dos anos, caso houver uma não observância, se constitui
uma falta ético-disciplinar.
Seção 2 da resoluação:
O documento psicológico, diante da solicitação de usuário ou outros profissionais,
sistematiza uma conduta profissional, devendo conter dados fidedignos e ter um
serviço de qualidade, condição de trabalho digna e apropriada.
O psicólogo tem que saber elaborar documentos, esse documento vai sistematizar o
psicólogo e não é para ser um problema para ele.
AULA 11/04
1° Impressão que o paciente nos desperta;
2° Considerar o que ele verbaliza (noção de temporalidade)
3° Grau de coerência e discrepância, (expressões faciais, como senta na cadeira,
linguagem corporal e oral, são coerentes?). Quando falamos em entrevistas com os
pais, observar muito bem ao fazer a anamnese, etc.
4° Planejamento da bateria de testes adequados; (objetivo de aplicar o teste e qual
o tipo de teste para compreender o caso, ex: entender o fundionamento e
personalidade da pessoa, vai aplicar um teste projetivo para entender...)
5° Estabelecer um bom rapport - criar um clima favorável;
6° Captar o tipo de vínculo que o paciente que estabelecer com o psicólogo
(Observar a ansiedade do psicólogo);
7° Vínculo com os pais/cuidadores;
8° Avaliar a capacidade de elaboração da situação diagnóstica atual e potencial;
9° Motivo da consulta - Manisfesto x latente;
10° Observar a sequência de aspectos que os adultos e as crianças vão focando;