PowerPoint CDU - VF
PowerPoint CDU - VF
PowerPoint CDU - VF
Representação da Informação:
Resumos e Linguagens Codificadas
Manuela Cardoso
mmcardoso@fl.uc.pt
2020/2021
2022/2023
http://www.udcsummary.info/php/
index.php?id=13358&lang=pt&pr=Y
Livro adotado para o
estudo da CDU
Disponível em formato
ebook no
InforEstudante.
.
Linguagens Documentais
▪ O ato de classificar consiste num processo dicotómico:
junta e separa as áreas do saber. Junta coisas e objetos
que possuem as mesmas características comuns,
afinidades.
Linguagens Documentais
Linguagens Documentais
▪ Quanto à representação de conceitos:
▪ 1. através de termos vocabulares (mais
específica);
▪ 2. através de símbolos ( mais generalista) - são
sistemas de informação que usam símbolos
numéricos ou alfanuméricos).
Linguagens Documentais
▪ Exemplo: pretendo fazer uma pesquisa sobre
“arquitectura religiosa”. A que linguagem recorro?
▪ Recorro à linguagem categorial ou codificada.
▪ O objetivo desta linguagem é a arrumação física e
intelectual.
▪ A linguagem codificada não deve ser específica.
ÍNDICE
▪ 1. CDU. Definição
▪ 2. CDU. Características
▪ 3. CDU. Estrutura
▪ 3.1. Números principais
▪ 3.2. Números auxiliares
▪ 3.3. Letras e palavras
▪ 3.4. Signos e símbolos
▪ 4. Uso da CDU
CDU. Definição
CDU. Definição
CDU. Definição
CDU. Definição
CDU. Função
Breve histórico
Classificações bibliográficas
▪ Desde sempre houve a preocupação de classificar as áreas
do conhecimento em classes.
▪ Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C) - filósofo grego que
contribuiu com os seus princípios para a classificação do
conhecimento no Ocidente durante mais de dois mil anos e
foi o primeiro filósofo a debruçar-se sobre a classificação das
ciências.
▪ As Classificações bibliográficas surgem da necessidade de
arrumar o conhecimento em grandes classes. Arrumar o
pensamento, o conhecimento em categorias lógicas ou arrumar
unidades físicas numa estante, pelo assunto
▪ Necessidade de expressar os conceitos em notações (vocação
das classificações)
Breve histórico
Classificações bibliográficas
▪ As Classificações bibliográficas, tal como as conhecemos,
aparecem nos finais do século XIX.
▪ Aparecem com o bibliotecário Melvil Dewey (1851-1931)—
Classificação Decimal de Dewey.
▪ A primeira Classificação de Dewey apareceu nos EUA, em
1876, sob o título “A Classification and Subject Index for
Cataloging and Arranging the Books and Pamphlets of a
Library”.
▪ A segunda edição foi publicada em 1885, sob o título
“Decimal classification and relativa índex”.
▪ Apenas na 16ª edição é que o nome de Dewey é integrado
no título.
▪ Não era uma classificação decimal, era uma classificação
enumerativa (tipo lista telefónica).
Breve Histórico
▪ EDIÇÕES
▪ Desenvolvidas
▪ Abreviadas
▪ Médias
▪ Especiais
▪ Especializadas
Fundamentos da CDU
▪ 1. Linguagem a priori
▪ - é uma linguagem documental construída a priori ,i.e,
as notações foram estabelecidas e fixadas a um
determinado assunto, independentemente, da análise
dos documentos.
▪ os dígitos que constituem estes códigos são
inalteráveis dentro do mesmo código e sua inversão
resultaria na representação de um assunto diferente.
▪ Exemplo:
Fundamentos da CDU
▪ 2.Linguagem pré-coordenada
▪ - A pré-coordenação é também um princípio a considerar; inerente à
constituição das próprias notações das Tabelas Principais e das Tabelas
Auxiliares é um princípio a considerar.
▪ Exemplo:
▪ Arquitetura religiosa
Fundamentos da CDU
▪ Exemplo:
▪ Arquitetura religiosa
▪ A notação é 726
▪ 7 [representa o conceito de “Arte”]
▪ 72 [arquitetura]
Fundamentos da CDU
▪ 3. Linguagem normalizada
▪ A CDU é uma linguagem normalizada - ao longo da
sua história esteve sempres presente a preocupação
da sua elaboração, desenvolvimento e difusão serem
efetuados de acordo com instruções emanadas de
organismos de normalização nacionais e
internacionais (FID, hoje, o Consórcio Editor da CDU)
▪ Preocupação normativa com o objectivo de garantir
uma prática que se quer uniforme e consistente
com vista a resultados na recuperação da
informação pertinente.
CDU. Características
▪ 1. Universal
▪ 2. Decimal
▪ 3. Mono-herárquica
▪ 4. Exaustiva e específica
▪ 5. Analítico-sintética
▪ 6. Semi-facetada
▪ 7. Controlada e estruturada
CDU. Características
▪ 1. Linguagem Universal
CDU. Características
▪ 2. Linguagem Decimal
▪ Constitui a principal herança do sistema de Dewey;
▪ Apresenta-se dividida em dez grandes classes que, por sua vez,
são subdivididas em outras até alcançar o nível de detalhe mais
específico.
▪ Consiste no facto de os números das Tabelas Principais serem
tratados como se fossem números decimais - faceta da
classificação que permite representar o conhecimento até ao
infinito.
▪ Exemplos:
Termo vocabular Notação Nº Decimal
Ciências Sociais 3 0,3
Política 32 0,32
Formas de organização política… 321 0,321
Origens do governo… 321.1 0,321.1
CDU. Características
▪ 3. Linguagem mono-hierárquica
▪ A CDU na sua essência apresenta uma estrutura hierárquica - as classes
obedecem a um princípio de dependência lógica, em que os conteúdos mais
específicos encontram-se compreendidos dentro dos conteúdos mais gerais.
▪ Os assuntos são apresentados do geral para o particular :
▪ Classes principais…Divisões….Secções
▪ É esta relação hierárquica que se estabelece entre os códigos que
constituem as classes e subclasses.
▪ Os códigos apresentam-se, dentro de cada subclasse, sob uma ordem
decrescente:
CDU. Características
CDU. Características
▪ Exemplos:
CDU. Características
▪ 5. Linguagem analítico-sintética
▪ Todas as classificações são analítico-sintéticas porque todas
representam os assuntos que resultam da análise do conteúdo de
um documento.
▪ Têm como objetivo representar e disponibilizar o conteúdo
resultante da análise dos documentos de forma abreviada.
▪ A CDU inclui esquemas de termos normalizados apontando
assuntos simples, divididos em facetas homogéneas e cada uma
das classes básicas é acompanhada de notações que podem
combinar e representar assuntos compostos e complexos.
Devido ao facto da CDU ter Tabelas Auxiliares permite-lhe fazer uma análise
conceptual exaustiva, que se traduz na decomposição de cada assunto nas suas
várias facetas. Concomitantemente, através do processo de síntese, estes são
combinados entre si através das Tabelas Auxiliares
Exemplo
Termo vocabular. Notaçã
Crescimento urbano, meio ambiente, Brasil, séc 20. 711.4:504(81)”19”
:
CDU. Características
▪ 6. Linguagem semi-facetada
▪ Este sistema apesar de ser, na sua essência enumerativo, também
tem rasgos estruturais atribuídos às classificações facetas.
▪ A noção de faceta na CDU observa-se a duas dimensões:
▪ Exemplo:
▪ Termo vocabular Notação
▪ Pintura renascentista italiana 75.034(=1:450)
▪ Pintura, séc. 19. 75”18”
CDU. Características
▪ 6. Linguagem semi-facetada
▪ A noção de faceta na CDU observa-se a duas dimensões:
▪ Exemplo:
▪ Arquitetura 72
▪ Faceta [Edifícios]
▪ Edifícios religiosos 726
▪ Edifícios com fins educativos 727
▪ Edifícios de habitação 728
CDU. Características
CDU. Características
CDU. Características
CDU. Características
CDU. Características
ESTRUTURA
▪ A BASE
▪ A base da CDU utiliza as 10 classes usada por Dewey e
tantas classes quantas forem necessárias. Estas classes,
subdivididas sucessivamente, fazem com que os assuntos
se tornem cada vez mais específicos.
▪ Os números principais estão formados 10 números, de 0 a
9, que:
▪ - representam as matérias fundamentais do conhecimento
▪ - estruturam-se hierarquicamente desde os conceitos mais
amplos aos mais concretos.
ESTRUTURA
▪ 1. Índice
▪ 2. Notação
▪ 3. Tabelas Auxiliares
▪ 4. Tabelas Principais
ESTRUTURA
ÍNDICE
▪ ÍNDICE
▪ Um índice de uma classificação é a lista alfabética, que na
teoria, elenco todos os assuntos aí representados por um código
designado notação. Todas das notações que compõem o índice
têm correspondência nas respetivas tabelas.
▪ Exemplo:
ÍNDICE
▪ 1. Índice
▪ O índice não inclui expressões equivalentes para todas as
notações de uma classificação (a uma expressão
corresponde mais do que uma notação, dependendo do
ponto de vista sob o qual o assunto é tratado.
▪ As notações são separadas, nestes casos, por ponto e
vírgula (;) ou por uma seta( ).
▪ Exemplo:
▪ Termo vocabular Notação
▪ Peixe 597; 613.28; 664.95; 639.2; 799.1
ÍNDICE
▪ Função
▪ Um instrumento de localização, um guia.
▪ A principal função do índice é remeter para as notações
de uma classificação, permitindo localizar os números
correspondentes a um assunto concreto.
▪ O procedimento parte da linguagem natural, visto que os
termos que compõem um índice não são controlados.
▪ Atenção:
▪
NOTAÇÃO
▪ 2. Notação
▪ É um termo de indexação que serve para representar
um assunto. é um código, um símbolo construídos a
priori e que faz parte de uma linguagem artificial.
▪ RELEMBRANDO:
TABELAS AUXILIARES
TABELAS AUXILIARES
TABELAS AUXILIARES
TABELAS AUXILIARES
▪ Números auxiliares
▪ Delimitam e precisam a matéria principal
▪ Não aparecem sozinhos
▪ Juntam-se a números principais ou a outros auxiliares
▪ Dividem-se em:
▪ - Números auxiliares comuns: aplicam-se a
todos os números de tabelas principais.
▪ - Números auxiliares especiais: especificam e
detalham matérias concretas das tabelas
principais.
TABELAS AUXILIARES
▪ SIGNOS E SINAIS
▪ Os signos e os sinais integram a estrutura da CDU, geralmente,
extraídos da ortografia e da matemática- é através deles que se
identificam as perspectivas sobre as quais um assuntos está tratado
num determinado documento. São eles que dão forma aos
auxiliares.
▪ Topologia dos signos
▪ Os signos dividem-se em dois tipos, sendo o critério de distinção a
função que desempenham no sistema de classificação.
▪ Segundo na sua função, no ato de classificar, podemos sistematizá-
los em:
▪ 1. Signos classificativos; e
▪ 2. Signos não classificativos.
TABELAS AUXILIARES
■ Nas tabelas auxiliares a CDU se utiliza dos seguintes signos com função classificatória:
+ Coordenação. Adição
/ Extensão consecutiva
: Relação simples ou relação coordenada
:: Ordenação ou relação subordinada
() Parênteses
- Hífen
“” Aspas
- Hífen
´ Apóstrofo
A/Z Recurso ao alfabeto
TABELAS AUXILIARES
Tabela 1 a
+ Coordenação. Adição
Este signo, extraído da linguagem matemática, tem o mesmo significado
daqueles que lhe é atribuído daquele que lhe é atribuído na aritmética.
Função: é extensiva
Permite representar os assuntos de um documento, que poderão estar
associados semanticamente ou não entre si, mas que se encontram
estudados de forma independente dentro desse documento particular. O
único ponto em comum entre eles é o facto de se encontrarem estudados no
mesmo documento.
Os assuntos neste documento devem assumir o mesmo nível de importância e,
nas tabelas, a ordem sequencial não deve ser consecutiva.
TABELAS AUXILIARES
Tabela 1a e Literatura
Sociedade
+ Coordenação. Adição
Exemplos:
Obra que aborda tês temas que estão associado semanticamente entre si,
estudados de forma independente e que não se encontram elevados na tabela
segundo uma ordem sequencial.
316.3+82
O mesmo documento trata o estudo da Arquitectura em Itália e da Arquitetura em
Espanha e não um estudo comparado dos dois tipos de arquitetura.
TABELAS AUXILIARES
Tabela 1a
/ Extensão consecutiva
A barra oblíqua (\) é uma recurso ortográfico utilizado para agrupar assuntos
consecutivos sem subordinação entre si, dentro de uma mesma classe. Une
o primeiro e o último assunto de uma série de números decimais
consecutivos, afim de indicar uma série de conceitos ou um assunto amplo.
Une também locais e épocas consecutivas.
Ex1: 31/34
(Estatística, Política, Economia e Direito)
31 Estatística
32 Política
33 Economia
34 Direito
Ex2: (4/6)
(Europa, Ásia e África)
(4) Europa
(5) Ásia
(6) África
TABELAS AUXILIARES
Tabela 1b
: Relação simples ou relação coordenada
Os dois pontos são utilizados na CDU para relacionar os assuntos. Assim,
quando os números de classificação aparecem ligados por dois pontos,
significa que os assuntos indicados pelos números estão relacionados.
Ex1: 31:63
(Estatística agrícola)
31 Estatística
63 Agrícola
Ex2: 61:78
(Relação de Medicina com a música)
61 Medicina
78 música
Ou 78:61
(Relação da música com a Medicina)
TABELAS AUXILIARES
Tabela 1b
: : Ordenação OU RELAÇÃO SUBORDINADA
Este signo representa uma dupla relação também chamada de relação fixa.
Função: serve para fixar a ordem das notações que compõem um índice
composto. Entre os conceitos representados existe uma relação de
subordinação. Usam-se para fixar o significado original de cada índice que
compõe a notação composta, evitando faladas interpretações em relação ao
tema representado.
Exemplos:
TABELAS AUXILIARES
Tabela I h
* Asterisco
É um símbolo que introduz elementos externos à CDU
TABELAS AUXILIARES
Tabela 1g
“ ” Aspas
As aspas são o símbolo que expressa o tempo cronológico.
TABELAS AUXILIARES
( ) Parênteses
O parênteses curvo expressa noção de espaço geográfico e também de raça e
nacionalidade.
TABELAS AUXILIARES
- Hífen
Função: tem como objectivo, quando associado aos respetivos números,
representar aspetos relacionados com a propriedade, material e pessoa,
constituindo nestes casos os Auxiliares comuns -02, -03, -05,
respetivamente.
Exemplos:
Médicos 61-051
Romance 82-31
TABELAS AUXILIARES
A/Z - Recurso ao alfabeto
É um símbolo externo à CDU.
TABELAS AUXILIARES
ONU 341.12ONU
TABELAS AUXILIARES
A/Z - Recurso ao alfabeto
Aplica-se a todas as classes, uma vez que são elementos externos à CDU.
Atenção:
Na literatura da especialidade, por vezes, aparecem associados aos Auxiliares
comuns gerais, observando-se sua recomendação ao longo da tabela
A sua aplicação é relevante e necessária em certas casos, tais como:
TABELAS AUXILIARES
[2]Caso em que se pretende classificar um documento cujo tema seja uma bibliografia individual
(subclasse 929)
Exemplo:
Gandi, Mohandas ……………929Gandi, Mohandas
TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
Flecha
=Igual
TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
= Signo de igual
Exemplo:
TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
. Ponto
Função: o ponto tem dupla função:
- tem função classificatória quando assume, quando o concebemos junto
dos auxiliares de ponto de vista, como é o caso de .00 e junto dos auxiliares
especiais .01/.09.
Exemplo:
Contracepção do ponto de vista religioso……………613.88.002
Teoria da pintura………………………………………75.01
- o ponto assume uma função não classificatória: verifica-se quando faz
parte de uma notação e quando esta é constituído por mais de 3 dígitos (no
final de cada conjunto de 3 dígitos, contando da esquerda para a direita).
Neste caso, o ponto serve apenas para facilitar a leitura da notação, tendo
uma função de ordem prática e funcional.
A repetição do ponto dentro de uma notação denuncia a especificidade de
um assunto.
Exemplo:
Teoria da evidência (prova).………. 168.3
Campos de concentração………….…343.819.5
TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
… Reticências
Exemplo:
Compostos…………..661.8…1
Nitratos……………….661.8….43
TABELAS AUXILIARES
[2].Signos não classificatórios: função e aplicação
Seta
Função: este signo tem como objetivo remeter o utilizador para notações que
representam conceitos relacionados ou semanticamente próximos aos
expresso pelo número base, sob o qual aparece esta seta indicadora. Neste
sentido, é um símbolo de orientação.
Assume a função de uma relação associativa, ma medida em que nos remete
para números que representam o mesmo conceito sob outro ponto de vista,
seja da mesma área, seja de áreas diferentes.
Exemplo:
355.016 Antimilitarismo
172.4; 343.34
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS (ACG)
Definição e características
Designam-se ACG a notações que constituir as tabelas auxiliares da CDU e que têm como
característica o facto de poderem ser aplicados a todas asa classes principais do referido
sistema 0/9, sem quaisquer restrições a não ser as inerentes à própria matéria a classificar.
Exemplo:
O 72 é uma subclasse da classe principal 7 e representa o conceito Arquitetura que, neste caso,
é o assunto principal. Este é especificado pelos seguintes auxiliares:
Estes auxiliares são constituídos por símbolos e por sinais (tabela 1a e 1b) e por outros que
compoêm as restantes tabelas.
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS
Função
Os ACG têm como função completar, modificar e especificar uma notação que, em
regra, foi extraída de uma classe principal e que, geralmente representa um
assunto principal de um documento.
Por analogia com as linguagens vocabulares, o auxiliar tem a função de modificador.
Os auxiliares tanto podem alargar o assunto representado pela notação principal,
como também o podem restringir.
É o caso dos símbolos / e + que ampliam o sentido da notação principal e o
símbolo : que o restringe.
Quando associados a uma classe principal, estes auxiliares representam sempre
uma informação adicional, traduzem o assunto principal nas dimensões em que
o assunto é estudado no respetivo documento, enriquecendo ao assunto
considerado.
Exemplo:
Propriedade fundiária, França, séc. 15………….…332.21(44)”14”
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS
Exemplo:
Propriedade fundiária, França, séc. 15………….…332.21(44)”14”
O auxiliar de lugar (44) e o cronológico “14”, perspetivam a propriedade
fundiária numa dimensão espacial e cronológica, tornando, deste modo, a
informação mais precisa e pertinente a quem pesquisa.
Alguns auxiliares, para além de traduzirem uma dimensão analítica, podem
também informar sobre a tipologia do documento, bem como fornecer
informação sobre o suporte físico. Nestes casos, estas características são
representado pelos Auxiliares comuns de forma.
Exemplo a:
Sociologia marxista-leninista, tese…………………………316.26(043)
Forma-se a partir de:
316.26 Sociologia marxista-leninista
(043) Tese (auxiliar comum de forma - tipologia)
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS
Exemplo b:
Mamíferos, África, vídeo…………………………..599(6)(086.8)
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Tipologia:
Quanto à sua função, os ACG dividem-se em dois grupos:
1- Independentes
2- Dependentes
Exemplo:
Para sobre o século XX………………………..”19”
Obra sobre Portugal…………………………….(469)
Obra sobre ciganos……………………………..(=214.58)
Obra sobre publicações periódicas…………. (05)
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERAIS
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliares da língua (Tabela 1 c)
= Língua
Indica a língua ou a forma linguistica.
Ex.: Enciclopédia geral em língua inglesa…………….030=11
Função e aplicação
Empregam-se quando se pretende expressar a língua em que ser encontra o documento.
Numa notação,, o auxiliar de língua geralmente regista-se depois dos outros auxiliares.
Este auxiliar inteira números compreendidos entre =1/=9 e encontram-se organizados de forma
hierárquica.
Exemplos:
Línguas eslavas……………………….……. =16
Línguas eslavas do oriente ……………….. =161
Russo…………………………………………. = 161.1
Ucraniano…………………………………… = 161.2
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Exemplos:
Língua italiana………………………..811.131.1
Forma-se a partir de:
811 Língua
=131.1 Língua italiana
Literatura italiana……………………..821.131.1
Forma-se a partir de:
821 Literatura
=131.1 Língua italiana
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais independentes são:
Auxiliares comuns de tempo ou auxiliares cronológicos (Tabela 1 g)
Símbolo “…” Este auxiliar é representado por aspas.
Indica a data, o momento ou período de tempo de um assunto.
Representam-se por números árabes e, geralmente, estes quando se
associam a uma notação, aplica-se no final.
Os séculos são designados por dois dígitos, subtraindo-se um ao século
que se pretende designar.
Os decénios são representados por três dígitos (ex. 3)
Ex.1: Literatura inglesa no século XIX
821.111”18”
Ex.2: Ourivesaria portuguesa
671.1(=1:469)
Ex.3 Ensino, França, 1922-1929
37(44)”1922/1929”
Ex.4
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais dependentes são:
Estes auxiliares designam-se comuns dependentes devido ao facto de
acompanharem em todas as situações a notação principal, pelo que
nunca podem, por si só, constituir um ponto de acesso.
Tipologia:
.001/.009 Tabela 1 i - Auxiliares de ponto de vista
-0…. Tabela 1 k - Auxiliares comuns de características gerais
-02 Auxiliar comum de propriedade
-03 Auxiliar comum de materiais
-05 Auxiliar comum de pessoas e características pessoais
Função
Têm como função perspectivaram matéria nos vários pontos de vista sob os
quais essa matéria pode ser considerado (teórico .001, prático .022,
económico-financeiro .003, etc.
Este funcionam como facetas que se podem aplicar a qualquer notação das
tabelas principais.
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Os auxiliares comuns gerais dependentes são:
Exemplos:
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de Propriedade (Tabela 1k)
Símbolo -02 [Este auxiliar é representado por hífen zero dois -02]
Função e aplicação
Estes auxiliares servem para especificar a propriedade ou atributos das
entidades representadas pela notação principal.
Registam-se sempre associados ao número principal, não podendo constituir
um ponto de acesso independente.
Atenção: estes auxiliares não devem ser confundidos com os auxiliares de
forma (Cf. Tabela 1d)
Exemplo:
Poesia anónima 82-1-028
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de Propriedade (Tabela 1k)
Relativamente a este ponto, existem três situações a considerar:
c) Nos casos em que essa “propriedade” não passa de uma mera apresentação
formal, então, recorre-se à forma.
Exemplo:
Ilustrações de enciclopédias 030-02
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de material (Tabela 1k)
Símbolo -03 [Este auxiliar é representado por hífen zero três -03]
Função e aplicação
Como o próprio nome indica, este auxiliar, representa os materiais e/ou
os elementos que constituem os objetos e/ou produtos.
Aplica-se a todas as classes principais, desde que o aspeto material
esteja subordinado aso assunto, sendo mais relevante a sua
aplicação nas subclasses 66/67.
A razão prende-se com o facto destas subclasses representarem os
aspetos relacionados com o fabrico dos produtos, assim como o seu
processamento.
Também na subclasse 69 Construção civil e na classe 7 (no que
respeita a materiais usados nos objectos de Arte).
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliares Comuns de material (Tabela 1k)
-03 MATERIAIS
Os auxiliares comuns de materiais são identificados pelo símbolo -03
(hífen zero três). Nesta tabela são especificados os materiais ou
elementos de que são constituídos os objetos abordados no
documento. Estes auxiliares encontram-se subordinados sempre a
-03, dentre os quais:
-034 Metais
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES COMUNS GERIAS
Auxiliar Comum de pessoa e características pessoais (Tabela 1k)
Símbolo -05 [Este auxiliar é representado por hífen zero cinco -05]
Função e aplicação
Os auxiliares de pessoas têm como símbolo -05 (hífen zero cinco)
servem para identificar pessoas e suas características. Estes
auxiliares aparecem sempre subordinados a -05, dentre eles:
Ex: 22-053.2
(Bíblia para crianças)
22 Bíblia. Escritura Sagrada
-053.2 Crianças (em geral)
616-052-053.2 Crianças doentes
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
Definição e características
Ao contrários dos auxiliares comuns gerais estes não se aplicam a
todas as classes ou subclasses.
Estes auxiliares encontram-se junto de números aos quais se aplicam,
dependendo sempre destes. Assim, integram-se na tipologia de
auxiliares dependentes.
Apesar de não formarem parte do sistema enumerativo normal das
tabelas, apresentam uma estrutura hierárquica entre eles, análoga à
observada nas tabelas principais e nas tabelas auxiliares comuns.
Exemplo:
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
Função
A função das subdivisões auxiliares é de analisar o assunto a fim de
reduzir sua extensão, possibilitando a síntese. Aparecem indicados
em classes mais gerais para serem usados em subdivisões mais
específicas, isto é, no início da classe correspondente ao assunto e
só podem ser usados na classe ou seção onde aparecem, a não ser
que a tabela traga outras instruções
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
▪ Tipologia
▪ Os auxiliares que constituem esta tipologia são:
■ 01/-09
■ .01/.09
■ ’01/’09
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
Auxiliar especial hífen
Símbolo -1/-9 [Este auxiliar é representado por hífen]
Função e aplicação
O hífen tem uma função analítica ou distintiva e aplica-se para
representar elementos componentes, propriedades e outros
componentes do assunto expresso pelo número principal.
Entre outras subclasses, utiliza-se nas 51/52: no 51 representa, entre
outras facetas, as técnicas, os cálculos, os mecanismos e os
métodos; no 52 representa as propriedades, os processos e as
partes.
Aplica-se ainda no 62-1/-9 e 66-9, em particular, nas 62/69, para
expressar pormenores mecânicos e de engenharia. Este auxiliar
usa-se ainda em 82-1/-9 para indicar as formas literárias.
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
Auxiliar especial hífen
Símbolo -1/-9 [Este auxiliar é representado por hífen]
Exemplos:
Poesia 82-1
Molas de borracha. 62-272
Geometria algébrica, cálculos. 52.7-3
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
▪ Auxiliar especial ponto zero
Símbolo .01/.09 [Este auxiliar é representado por ponto zero]
Função e aplicação
▪ Também tem uma função analítica, no entanto, a sua aplicação faz-
se de uma forma mais ampla e diversificada ao longo das tabelas,
proporcionando a constituição de conjuntos e subconjuntos de
conceitos que se repetem.
▪ Estes conceitos são de natureza diversa, referindo-se, por exemplo,
a aspetos relativos a estudos, atividades, processos, operações,
instalações e equipamentos, sendo os aspetos referidos relativos ao
assunto representados pelo número principal ao qual se aplicam.
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
▪ Auxiliar especial ponto zero
Símbolo .01/.09 [Este auxiliar é representado por ponto zero]
Regra Geral:
Estes encontram-se associados à classe 3 (3.07/.08; 30/39), classe 5
(528, 53, 54,556, 57/59); à classe 6; à classe 7 (7.01/.09), onde se
verificam algumas excepções nas sua aplicação; e, por último, às
classes 8 e 9.
Exemplos:
TABELAS AUXILIARES
AUXILIARES ESPECIAIS
Auxiliar especial apóstrofo
▪ Símbolo “0/`9 [Este auxiliar é representado por um apóstrofo…]
▪ Função e aplicação
▪ Tem uma função sintética e, sobretudo, integrava, proporcionando,
a representação de assuntos compostos através de notações
complexas.
▪ Esta função aproxima-o da função exercida pela barra oblíqua.
▪ O apóstrofo, devido à sua natureza, aparece com menor frequência
relativamente aos outros auxiliares especiais.
▪ Exemplos:
▪ Ortografia 821.14`02
▪ Culturas nómadas 903`1
▪ Sociolinguística 81`35
TABELAS AUXILIARES
TABELAS AUXILIARES
TABELAS AUXILIARES
TABELAS PRINCIPAIS
TABELAS PRINCIPAIS
Se tomarmos uma classe principal, por exemplo, 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
podemos ver como se subdivide:
61 Ciências Médicas.
62 Engenharia. Tecnologia em Geral.
63 Agricultura. Silvicultura. Agronomia. Zootecnia.
64 Ciência Doméstica. Economia Doméstica.
65 Organização e Administração da Indústria, do Comércio e dos
Transportes.
66 Tecnologia Química. Indústrias Químicas.
67 Indústrias e Ofícios Diversos.
68 Indústrias, Artes e Ofícios de Artigos Acabados.
69 Construção Civil. Materiais de Construção. Prática e Processos de
Construção.
A subclasse 62 Engenharia. subdivide-se por
sua vez em:
■ 620 Engenharia em Geral. Testes dos Materiais.
Energia.
■ 621 Engenharia Mecânica.
■ 622 Engenharia de Minas.
■ 623 Engenharia Naval e Militar.
■ 624 Engenharia Civil e Estruturas em Geral. Infra-
estruturas. Fundações. Construção de Túneis e de
Pontes. Superestruturas.
Conclusão
Vantagens da CDU
▪ Universalidade
▪ Classificação Geral (incopora todos os domínios do saber e pode-se aplicar a
todas a coleções que abrangem o conjunto dos conhecimentos
▪ Cooperação e, consequentemente, uniformidade
▪ Ajuda a ultrapassar os problemas colocados pela existência de uma
pluralidade de línguas (os números não constituem uma +barreira desse tipo)
▪ Pode funcionar como uma grelha de análise para o indexador. Funciona como
elemento disciplinador de espírito para o indexador.
▪ Permite representar todas as áreas do conhecimento, arrumando/agrupando
(lógica ou fisicamente) em grandes categorias
▪ Contribui para que os sistemas de recuperação da informação alcancem o seu
principal objetivo - satisfação das necessidades dos utilizadores
▪ Torna possível o acesso físico às coleções + livre acesso
▪ Arrumação por assuntos/temas
▪
Vantagens da CDU
▪ Existe objetividade
▪ Nas classificações os livros nunca ficam “agarrados” às
estantes - é possível mudara as obras de lugar dentro da
estante a que pertence, sem que seja necessário alterar as
cotas
▪ A construção de catálogos sistemáticos
Desvantagens da CDU
Arrumação
Arrumação
▪ Exemplo:
BIBLIOGRAFIA