Língua Portuguesa 2
Língua Portuguesa 2
Língua Portuguesa 2
Entrevista
Entrevista
708214152
Turma: K
Desenvolvimento:
argumentos e exemplificação)
Conclusão 2,0v
Assinatura do docente:
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Índice
1 Entrevista............................................................................................................................. 6
2.5 ......................................................................................................................................... 13
3 Conclusão .......................................................................................................................... 15
De acordo com MARCONI & LAKATOS (2007), a entrevista é um encontro entre duas
pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações sobre determinado assunto, mediante
uma conversação de natureza profissional.
2 Estrutura da entrevista
A entrevista pode ser um texto utilizado para dar complementar um outro trabalho ou para
conhecer melhor o trabalho ou carreira de outra pessoa.
O entrevistador deve pesquisar sobre o tema e sobre o entrevistado, pois podem surgir outras
perguntas no decorrer da entrevista a partir das respostas dadas pelo entrevistado.
O roteiro deverá ter um objectivo claro e deve ser apresentado em formas de perguntas
directas para que não fique muito longo. Mesmo assim, o entrevistador pode ter outras
perguntas em mente, caso seja necessário.
2.1.3 Título
A entrevista deve ter um título. Ele mostrará melhor o objectivo delimitando o tema proposto,
assim como despertará o interesse do leitor.
Por exemplo: Entrevista com Robert Downey Jr: curiosidades sobre seu novo filme.
O ideal é que seja feito uma introdução (que pode ser curta), para que o leitor saiba o que será
discutido e quem será entrevistado.
2.1.4 Revisão
A parte final também é muito importante. Esse é o momento para conferir se o texto está
coeso e coerente.
Em caso de entrevistas que serão apresentadas para um público leitor, será necessário utilizar
uma câmara ou gravador e depois fazer a transcrição das falas de ambos.
Informais;
Focalizadas;
Por pautas;
Formalizadas.
Segundo Gil (2011) o tipo de entrevista por pautas apresenta certo grau de estruturação, já que
se guia por uma relação de pontos de interesse que o entrevistador vai explorando ao longo de
seu curso. As pautas devem ser ordenadas e guardar certa relação entre si. O entrevistador faz
poucas perguntas directas e deixa o entrevistado falar livremente, à medida que reporta às
pautas assinaladas.
2.3.1 Coerência
Um discurso coerente caracteriza-se por uma continuidade, que se manifesta pela retomada de
ideias e conceitos e pelo uso de mecanismos como a repetição ou elipse de itens. Outra
característica de um discurso coerente é a progressão, ou seja, o acréscimo, num texto, de
informações novas sobre elementos já mencionados, através de mecanismos como a
distribuição dos tópicos e comentários associados, respectivamente, às informações dadas e
novas. Estas informações devem estar articuladas, relacionadas no texto.
2.3.2 Coesão
São elementos de referência os itens da língua que não podem ser interpretados
semanticamente por si mesmos, mas remetem a outros itens do discurso necessários à sua
interpretação. A referência pode ser exofórica, quando o item remete a algum elemento da
situação, ou endofórica, quando o referente se acha expresso no próprio texto (anáfora e
catáfora). A substituição é o uso de um item em lugar da repetição de outro já mencionado no
texto. Quando há a substituição, de um item lexical, sintagma ou oração, por zero, temos a
elipse. A conjunção estabelece relações entre elementos ou orações do texto.
Portanto, pode-se afirmar que os desígnios, e bem como os desejos, estão intrínsecos ao
discurso; e, pois, é o discurso que contribui significativamente para formação crítica do
individuo na sociedade. Isto é, no âmbito da entrevista, os sujeitos constroem seu discurso, de
acordo com as instâncias de sua formação.
De acordo com Foucault (2007, p. 8)
Deste modo, percebe-se que o discurso não se constitui apenas por meras palavras
pronunciadas ou escritas, visto que através de seu uso, o homem domina, fere, conquista e que
deixa propagada pelos tempos sua determinação e obstinação, dentro de um jogo de
dominação e submissão. Aplicando esse preceito no campo da entrevista, também, estão em
jogo as relações de dominação e submissão, no qual, os sujeitos constroem os seus discursos
levando em consideração cargas ideológicas e intencionais que os constituem, não se
desviando, logicamente, do tema abordado na entrevista.
A linguagem assume o papel de fundamental importância, visto que através dela o homem
comunica-se. No entanto, a mesma sofre influência directa ou indirecta do contexto o qual
estão inseridos os participantes. No caso da produção nas entrevistas, a linguagem é elaborada
para atender as especificidades do tema, e do formato da entrevista, isto é, uma entrevista de
carácter jornalístico, por exemplo, requer dos participantes um uso mais apurado da
linguagem. (DUARTE, 2010, p. 3)
É um texto marcado pela oralidade produzido pela conversa ou interacção entre duas pessoas,
ou seja, o entrevistador, responsável por fazer perguntas, e o entrevistado (ou entrevistados),
que é quem responde às perguntas.
Segundo Duarte (2010, p. 1) “A entrevista é essencialmente oral e requer uma postura
adequada tanto por parte de quem elabora quanto por parte de quem responde”.
Nas entrevistas ocorre o diálogo, ou seja, uma conversa entre o entrevistador e o entrevistado.
Dessa forma, as perguntas e as respostas são feitas oralmente, por isso, as marcas da oralidade
estão presentes. (KOCH & TRAVAGLIA, 2005, p. 49).
Logo, percebe-se que a área de produção e género textual apresenta-se diversificado, aberto
de possibilidades, e que a produção textual pertence a determinado género e bem como exerce
sua função dependendo do contexto em que é produzido. Ou seja, o texto classifica-se de
acordo com sua função social, a que está engajado.
Urariano Mota-Em 1969, você e Caetano foram expulsos do Brasil pela ditadura militar.
Como é que você vê hoje, quando deu a volta por cima, primeiro com sua música, depois
politicamente, porque é um ministro do governo. Que lembranças lhe dão o golpe de 1964?
3 Conclusão
A partir das abordagens acima expostos, conclui-se que a noção de géneros textuais tem sido
progressivamente aplicada ao conjunto das produções verbais organizadas: às formas escritas
usuais (artigo científico, resumo, notícia, publicidade, etc.) e ao conjunto das formas textuais
orais, ou normalizadas, ou pertencentes à “linguagem ordinária” (exposição, relato de
acontecimentos vividos, conversação, etc.).
Assim, resulta que qualquer espécie de texto pode actualmente ser designada em termos de
género e que, portanto, todo exemplar de texto observável pode ser considerado como
pertencente a um determinado género.
Contudo, a entrevista pode oferecer várias vantagens, sobretudo quando pretende-se trabalhar
com determinados tipos de públicos que apresentariam maior dificuldade para responder
questões utilizando-se outras técnicas. A entrevista pode ser utilizada independente do grau de
instrução dos atores (alfabetizados ou analfabetos), possibilitando um maior entendimento
para o público participante específico da pesquisa, ao passo que o entrevistador pode
esclarecer dúvidas a respeito das questões diante de dificuldades percebidas.
4 Referências Bibliográficas