4.1 - G1.V1
4.1 - G1.V1
4.1 - G1.V1
Julho
2021
Carlos Alberto Del Poente Junior
Carlos Eduardo Porto Andrade
Igor Cesar Gonzaga Salgado
Izabela de Freitas Neiva
João Pedro Sebe Vilarino
João Victor Alves Esteves
Kewin Leonardo Silva da Mata Costa
Lucas Vieira Mendes
Julho
2021
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 5
2. OBJETIVOS 6
3. METODOLOGIA 6
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS 6
3.2 PROCEDIMENTOS 6
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 10
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
1. INTRODUÇÃO
O grau de liberação pode ser definido como a condição de liberdade mútua entre os
minerais presentes em um dado sistema, no geral, a relação entre um mineral de
interesse e os demais da composição mineralógica. Em outras palavras, a liberação
representa quantas partículas “soltas” de uma espécie estão presentes em
comparação com as partículas de outros minerais e as partículas de composição
mista. No âmbito do tratamento de minérios, é um parâmetro importante como pré
requisito na aplicação dos métodos de concentração. (BRANDÃO, 2007)
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2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
1. EPI’s
2. Óculos de proteção
3. Lupa Binocular com iluminação
4. Vidro de relógio
5. Espátula
6. Amostras de minério de ferro com granulometrias variadas
3.2 PROCEDIMENTOS
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Figura 1- Massa do material disposta no vidro relógio
É necessário utilizar uma lupa binocular, que pode ser vista abaixo na Figura
2, para a observação adequada das partículas de hematita e quartzo, que foram
fragmentadas e classificadas de acordo com a distribuição granulométrica por faixas
de tamanho.
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Devido à opacidade da hematita existe um erro associado na visualização da
parte que pode estar oculta na porção inferior da partícula estudada, pois nosso
campo de visão para a análise está disposto em duas dimensões, como pode ser
visto abaixo pela Figura 4, isso causa um erro na leitura e por esse motivo é
necessário analisar uma quantidade grande de unidades de partículas para tentar
minimizar o presente erro.
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3.3 CÁLCULOS
A base de cálculo do grau de liberação pelo método óptico é a equação proposta por
Gaudin, posta em 1, abaixo. Esta define a proporção entre a quantidade da espécie
em estudo livre (dada por iLnL) e a quantidade total da espécie em estudo no meio,
seja em partículas mistas ou livres (na equação, dada pelo somatório da quantidade
de partículas multiplicada pela proporção do mineral em estudo em cada uma
dessas partículas).
𝑖𝐿𝑛𝐿
𝐺𝐿 = 𝑖=𝐿
∑ 𝑖𝑖·𝑛𝑖
𝑖=0
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Vale ressaltar que devido à característica manual da análise por esse método,
é altamente recomendado que esta seja feita mais de uma vez e por analistas
diferentes, uma vez que o critério do índice de liberação das partículas mistas é
baseado em uma estimativa, e não uma medição propriamente, estando sujeito à
experiência do analista. Segundo Barbosa (2010), como é expresso na literatura, “o
desvio padrão relativo à reprodutibilidade é da ordem de 1,5 para um intervalo de
confiança de 95%”.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante dos dados obtidos pelos grupos 1, 2, 3 e 4, foi feita a análise para cada
granulometria, obtendo as relações entre o Índice de Liberação de Hematita e
Frequências Relativas, observadas nos gráficos a seguir:
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Observando os gráficos, percebe-se que com o aumento da granulometria, há
diminuição dos índices de liberação de 0% e 100%, indicando que o material mais
grosso apresenta mais partículas mistas e o mais fino, mais partículas livres, o que
era esperado. Isso é confirmado observando o gráfico abaixo, que relaciona grau de
liberação e abertura.
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O gráfico a seguir, relaciona teor de hematita e recuperação de hematita para cada
faixa granulométrica.
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Esse gráfico confirma as informações do anterior. As maiores granulometrias têm as
menores recuperações de Hematita, observando os menores teores de quartzo.
Além disso, percebe-se que a recuperação de hematita para todas as
granulometrias estabiliza em 100%, próximo a 20% de teor de Quartzo.
Deve-se levar em consideração que a Liberação pelo Método Óptico apresenta
subjetividade na designação do grau de liberação das partículas analisadas. A
decisão na designação da porcentagem de cada partícula é feita por alunos
diferentes, o que pode enviesar o resultado final. Porém, tudo indica que os dados
foram coletados de forma satisfatória, pois os resultados seguem um padrão
esperado.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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