QuimFisicaE (Manual Completo)
QuimFisicaE (Manual Completo)
QuimFisicaE (Manual Completo)
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL
MANUAL DE PRÁTICAS COMPLETO
Abril/2015
1
CONTEÚDO:
UTILIZAÇÃO DESTE MANUAL
2
ORIENTAÇÕES INICIAIS:
ATITUDES SEGURAS NO LABORATÓRIO E TRATAMENTO DE DADOS
OBSERVAÇÕES INICIAIS
TRATAMENTO DE DADOS
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
3
O experimentador deve registrar os resultados de tal modo que o último
algarismo significativo, e apenas ele, seja incerto. A soma algébrica de um
algarismo incerto com algarismos exatos é um algarismo incerto. Por exemplo:
104,65
+ 0,2248
.
------------
104,87
Neste caso o algarismo incerto é o 7, de modo que o resultado deve ser expresso
como 104,87. Na multiplicação e na divisão o raciocínio é análogo. Por exemplo:
12,4
x2,54
-------
496
,
620
248
-------
31, 496
de modo que o resultado deve ser representado na forma de 31,5.
4
ERRO ABSOLUTO & ERRO RELATIVO
%Erro = | Medida−Referência
Referência | .
REFERÊNCIAS
5
ELABORAÇÃO DE PRÉ-RELATÓRIOS:
DOCUMENTAÇÃO ANTERIOR A REALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS
OBSERVAÇÕES INICIAIS
COMPONENTES DO PRÉ-RELATÓRIO
6
Materiais: 2 Béqueres de 250 mL;
2 Pipetas Volumétricas de 50±0,1 mL;
2 Termômetros Digitais (0-100 °C±0,1 °C);
100 mL de Ácido Clorídrico (HCl) 1,0 M;
100 mL de Hidróxido de Sódio (NaOH) 1,0 M;
...
VHCl: ±0,1 mL
mNaOH: ±0,0001 g
Reação entre HCl 1,0 M (50±0,1 mL) e NaOH 1,0 M (50±0,1 mL).
10
...
(…)
7
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS:
DOCUMENTAÇÃO POSTERIOR A REALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS
OBSERVAÇÕES INICIAIS
RELATÓRIO COMPLETO
8
5. MATERIAIS E MÉTODOS:
Deve ser apresentado em 3 subitens: Equipamentos, Reagentes e
Procedimento.
5.1. Equipamentos: Informar, na forma de itens, todos os materiais e
equipamentos utilizados. Ex.:
◦ Chapa Elétrica Aquecedora (ou Bico de Bunsen + Tripé de Ferro);
◦ Termômetro (0-100 °C±0,5 °C).
5.2. Reagentes: Informar, na forma de itens, todos os reagentes
utilizados, com formulação e concentração. Ex.:
◦ Ácido clorídrico concentrado (Hcl);
◦ Solução aquosa de ácido clorídrico (HCl) 0,50 mol/L.
5.3. Procedimento: Descrever o procedimento realizado, com detalhes,
levando-se em conta as possíveis diferenças do roteiro da prática. Os
verbos devem estar no passado e de forma impessoal. Ex.:
◦ “Colocou-se...” ou “foram colocados...”.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Colocar todos os resultados alcançados na ordem em que foram
adquiridos, apresentado-os com clareza e organização.
◦ Fazer uso de quadros, tabelas, gráficos e figuras, quando conveniente,
devendo ser numerados e mencionados no texto antes de suas
colocações no documento. Quadros apresentam as laterais fechadas e as
tabelas apresentam as laterais abertas. Figuras facilitam a ilustração de
um esquema ou montagem experimental, e gráficos facilitam a
ilustração de uma tendência, devendo ser priorizados se os resultados o
permitirem. Gráficos devem conter escalas coerentes aos valores
mínimos e máximos dos pontos, com eixos rotulados com o símbolo da
grandeza ou palavras que a definam, com as unidades indicadas entre
parênteses. Em todos os casos deve-se utilizar legendas
autoexplicativas, posicionadas na parte superior em tabelas, e na parte
inferior em quadros, figuras e gráficos.
◦ Todos os dados numéricos obtidos através de medidas devem apresentar
unidades, fazendo-se o uso correto de algarismos significativos. Deve-se
informar nesta seção os erros absolutos e relativos (erros relacionados a
precisão das medidas). Todos os cálculos relativos ao tratamento de
dados devem ser apresentados neste item, atentando-se rigorosamente
as regras operacionais de análise dimensional. No caso de cálculos
repetitivos, apenas um deve ser realizado em detalhes, e os demais
devem ser apresentados em uma tabela. Quando um valor de referência
estiver disponível a partir de dados da literatura, deve-se informar nesta
seção os erros absolutos e relativos obtidos (erros relacionados a
exatidão dos resultados).
◦ Todos os procedimentos que envolvem reações devem apresentar as
devidas equações. Deve-se explicar todas as observações experimentais
(mudanças de cor ou de temperatura, turvação, etc.) e os resultados
obtidos (formação de um produto ou subproduto, rendimento, massa,
concentração, etc.). Todas as discussões devem ser feitas com
embasamento químico e considerações teóricas, o que exige
conhecimento e pensamento crítico. Se o resultado diferir do que é
esperado a partir da teoria, deve-se considerar criticamente as possíveis
fontes de erro.
9
7. CONCLUSÕES:
Apresentar as conclusões de forma clara e resumida a partir dos
resultados obtidos. Deve-se indicar os conceitos mais relevantes
apreendidos durante a execução do experimento ou durante a elaboração
do relatório.
8. QUESTÕES:
Discussão das questões sugeridas no roteiro da prática.
9. REFERÊNCIAS:
Listar as referências consultadas para a realização do relatório de acordo
com a ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas), com a numeração
adequada. Ex.:
1. SOBRENOME, Iniciais; Título do Livro, Nº da Edição, Local da
Publicação, Editora, Páginas Consultadas, Ano.
2. ATKINS, P.W.; Físico-Química, 7ª Ed., RJ, Ed. LTC, p. 84, 2004.
3. CORSARO, G. Colorimetric Chemical Kinetics Experiment. J. Chem.
Educ., v. 41, n. 1, p. 48, 1964.
RELATÓRIO CURTO
10
MODELO DE RELATÓRIO
Prática Nº 1: Determinação do
Calor de Neutralização
11
RESUMO
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
EQUIPAMENTOS
REAGENTES
12
PROCEDIMENTO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
DADOS
13
Tabela 1: Temperatura da água aquecida utilizada para a calibração do
Calorímetro e temperatura da mistura calorimétrica até equilibração.
… … … …
… … … …
14
Tabela 2: Temperatura da solução de HCl 1,0 M (50±0,1 mL) e NaOH
1,0 M (50±0,1 mL) antes da mistura e temperatura da solução
calorimétrica até equilibração.
… … … …
… … … …
15
TRATAMENTO DE DADOS
[*]
Diferença: → desvio padrão absoluto (s)
[**]
Produto: → desvio padrão relativo (sr) → (s)
nHCl = cHClVsol(1)
= (0,9916 mol/L)(0,050 mL)
= 0,0495 mol ± s(nHCl)
nNaOH = cNaOHVsol(2)
= (0,9949 mol/L)(0,050 mL)
= 0,0497 mol ± s(nNaOH)
nNeu = 0,0495 mol ± s(nNeu) [Menor valor]
ΔTCal(2) = 23,7-23,0 °C = +0,7 °C ± s(ΔT)
ΔHNeu(Exp) = -CCalΔTCal(2)/nNeu
= -(4.005 J/°C)(+0,7 °C)/(0,0495 mol)
= -56,636 kJ/mol ± s(ΔHNeu)
ΔHNeu(Ref) = -57,300 kJ/mol ± 0,012[2-3]
… ...
16
DISCUSSÃO
28,8
28,7
28,6
Temperatura (°C)
28,5
28,4
28,3
28,2
28,1
28,0
180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
Tempo (s)
ANÁLISE DE ERROS
Uma análise das diversas fontes de erro (a partir dos limites de precisão
das diferentes quantidades medidas) indica que as ordens de grandezas das
diferentes contribuições são bem diferentes, de modo a contribuírem em
diferentes escalas para a exatidão do resultado final. Por exemplo, a incerteza
nas medidas de volume (1,2 %) são muito maiores que as relativas as massas
(0,0025 %). Portanto, é de se esperar que a utilização de balanças mais
precisas não deve contribuir para a melhoria dos resultados experimentais. (…)
= |-56,636+57,300| kJ/mol
= 0,664 kJ/mol
er(ΔHNeu) = |ΔHNeu(Exp)-ΔHNeu(Ref)|/ΔHNeu(Ref) [Erro Relativo (Exatidão)]
= (0,664)/(57,300)
= 0,0116 = 1,16 %
17
QUESTÕES
REFERÊNCIAS
18
PARTE 1
TERMODINÂMICA QUÍMICA I
19
PRÁTICA N° 1:
VERIFICAÇÃO DA LEI DE BOYLE
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
20
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
01 Balão de nível;
01 Balão volumétrico;
01 Bureta;
02 Mangueiras de silicone;
Água destilada.
PROCEDIMENTO
21
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
22
PRÁTICA N° 2:
VERIFICAÇÃO DA LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
23
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
01 Balão de nível;
01 Balão volumétrico;
01 Bureta;
01 Termômetro (0-100 °C±0,5 °C);
01 Resistência elétrica;
02 Mangueiras de silicone;
01 Régua graduada;
Água destilada.
PROCEDIMENTO
24
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
25
PRÁTICA N° 3:
VERIFICAÇÃO DA LEI DE GRAHAM
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
ΔV Volume
v = = , (1)
Δt Tempo
onde vi e ρi são a velocidade de efusão e a densidade do gás i, respectivamente.
A proporcionalidade é perfeita se os gases se comportarem idealmente e se a
seção reta do orifício for pequena em relação à distância média que uma
molécula percorre antes de colidir com outra (percurso livre médio).
A partir da lei de Graham é possível deduzir uma relação entre tempos de
efusão e massas molares. Se a massa molar de um dos gases for conhecida
pode-se determinar a massa molar do outro. Da definição de velocidade:
v1 ρ2
v2
= √ ρ1 , (2)
ΔV 1 / Δ t 1 Δt2
√ √
ρ2 ρ2
= ρ1 ⇒ Δ t = ρ1 . (3)
ΔV 2 / Δ t 2 1
ρ =
m
V
=
M
Vm
⇒
Δ t2
Δ t1
=
√ M2
M1
. (4)
26
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
PROCEDIMENTO
27
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
28
PRÁTICA N° 4:
DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE UM SÓLIDO POR CALORIMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
C
c = ⇔ C = mc . (2)
m
De acordo com a primeira lei da termodinâmica, quando dois sistemas
interagem e trocam energia, um deles ganha e o outro perde a mesma
quantidade de energia. Desta forma, se os sistemas estiverem em temperaturas
diferentes, a quantidade de energia trocada pode ser representada da seguinte
forma:
q1 = −q 2 ⇔ q 1 + q2 = 0 , (3)
29
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO DE DADOS
30
QUESTÕES PARA O RELATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
31
PRÁTICA N° 5:
DETERMINAÇÃO DO CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO, DISSOLUÇÃO E DILUIÇÃO
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
q = C ×(T f −T i ) , (1)
C
c = ⇔ C = mc . (2)
m
De acordo com a primeira lei da termodinâmica, quando dois sistemas
interagem e trocam energia, um deles ganha e o outro perde a mesma
quantidade de energia. Desta forma, se os sistemas estiverem em temperaturas
diferentes, a quantidade de energia trocada pode ser representada da seguinte
forma:
q1 = −q 2 ⇔ q 1 + q2 = 0 , (3)
32
Calor de neutralização é o calor liberado quando um mol de um ácido
reage com um mol de uma base, ambos em soluções diluídas. Ex.:
qr −C cal Δ T
Δ Hr = , q r = −q cal = −C cal Δ T ⇒ Δ H r = , (8)
n n
33
PROCEDIMENTO
34
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
35
PRÁTICA N° 6:
DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES TERMODINÂMICAS PELA SOLUBILIDADE DE UM SAL
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
onde s é a solubilidade do sal (em mol por litro). Considera-se que o sistema se
encontra em equilíbrio quando o sólido está em contato com a solução saturada,
ou seja, justamente quando os primeiros cristais são formados.
A solubilidade do composto será medida para seis ou sete temperaturas,
em um intervalo de 40 – 60oC. Estes valores serão, então, usados para calcular
as variáveis termodinâmicas, utilizando as equações:
Δ G 0 = −RT ln K (3)
Δ G0 = Δ H 0 − T Δ S 0 (4)
Δ H0 Δ S0
ln K = − + . (5)
RT R
36
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO DE DADOS
1. Calcule K a partir da equação (2) e ΔG° a partir da equação (3), para cada
temperatura.
2. Utilizando a equação (5), faça um gráfico de ln(K) × 1/T e determine ΔH°
para o processo, a partir da inclinação da reta.
3. Utilizando a equação (4), com os valores de ΔG° e ΔH°, calcule ΔS° para
cada temperatura.
4. Compare seus resultados com os da literatura e comente.
BIBLIOGRAFIA
37
PRÁTICA N° 7:
DETERMINAÇÃO DA ENTROPIA DE UM PROCESSO IRREVERSÍVEL
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
dq rev
dS ≥ , (1)
T
que é a soma das variações de entropia para cada uma das etapas infinitesimais
que compõem o processo irreversível. Sob pressão constante, o calor
desenvolvido em cada etapa infinitesimal é:
dq rev = C p dT , (3)
( )
2
C p dT T2
ΔS = ∫ T
= C p ln
T1
, (4)
1
qcal = C ΔT , (5)
38
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
PROCEDIMENTO
39
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
40
PRÁTICA N° 8:
DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO POR FOTOCOLORIMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
It
T = . (1)
I0
aA + bB ⇌ c C + d D , (3)
[ C]c [D]d
Q = (4)
[A ]a [B] b
41
é aproximadamente igual a constante de equilíbrio K quando um equilíbrio
dinâmico se estabelecer entre reagentes e produtos (a igualdade é obtida
trabalhando-se com atividades no lugar de concentrações molares).
Neste experimento, determina-se K para um sistema químico no qual
todas as espécies químicas são solúveis. O sistema químico envolve o equilíbrio
entre o íon férrico Fe3+, o íon tiocianato SCN– e o íon FeNCS2+:
para o qual:
[FeNCS 2+ · 5H2 O ]
K = 3+ - , (6)
[Fe · 6 H2 O][SCN ]
com:
PROCEDIMENTO
42
PARTE B: CALIBRAÇÃO DO FOTOCOLORÍMETRO
TRATAMENTO DE DADOS
43
QUESTÕES PARA O RELATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
44
PRÁTICA N° 9:
DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE EQUILÍBRIO POR TITULOMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTO
45
2. Pegue os sete erlenmeyres limpos e secos e prepare-os de acordo com a
tabela abaixo:
Frasco HCl HAc EtOH AcEt Água
1 5mL - - - 5mL
2 5mL - - 5mL -
3 5mL - - 4mL 1mL
4 5mL - - 2mL 3mL
5 5mL - 1mL 4mL -
6 5mL 1mL - 4mL -
7 5mL 1mL 4mL - -
ρ (g/mL) <Medir> 1,0492 0,7983 0,9003 0,9982
3. Feche-os bem a fim de evitar evaporação. Espere que o equilíbrio seja
alcançado (sete dias), com agitações ocasionais.
4. Determine a densidade da solução de HCl utilizada na preparação das
soluções.
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
46
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
CONVENÇÃO
1)
FRASCO 1: V (NaOH
HCl) 1) 1)
m(HCl)
H O 2
= m(Sol − m(HCl)
HCl
⇒ m(HCl
H O
)
= ρHCl V (HCl
2
− M HCl c HCl V (HCl
i) 1)
FRASCO i: V (NaOH ⇒ V [iNaOH
]
−V (NaOH (i = 2...7)
( i) c NaOH V [iNaOH
]
nHAc = c (iHAc
)
V a = c NaOH V [iNaOH
]
⇒ c HAc =
Va
i)
(i) ( i) ρHAc V (HAc
Δ [HAc] = [HAc]eq−[HAc]i ⇒ Δc HAc = c HAc −
M HAc V S
Da estequiometria:
( i) ρEtOH V (i)
EtOH (i )
[EtOH]eq = [EtOH]i +Δ [HAc] ⇒ c EtOH = + Δ cHAc
M EtOH V S
( i) ρAcEt V (iAcEt
)
( i)
[AcEt ]eq = [ AcEt]i −Δ[HAc] ⇒ c AcEt = − Δ cHAc
M AcEt V S
( i)
mHCl
H O
+ ρH O V (i)
H O ( i)
[H2 O]eq = [H2 O ]i −Δ [HAc] ⇒ c H2 O = 2 2 2
− Δ c HAc
MH O V S
2
47
PARTE 2
TERMODINÂMICA QUÍMICA II
48
PRÁTICA N° 1:
DETERMINAÇÃO DA TENSÃO SUPERFICIAL POR ASCENSÃO CAPILAR
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
1
γ = ρg hr , (1)
2
onde g é a aceleração da gravidade.
49
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
01 Tubo capilar;
01 Tubo de ensaio;
01 Régua;
01 Suporte de ferro e garra;
01 Pisseta com água destilada;
PROCEDIMENTO
50
PARTE B: DETERMINAÇÃO DA TENSÃO SUPERFICIAL DE UM LÍQUIDO
TRATAMENTO DE DADOS
1. Utilize a equação (1), com o valor médio da ascensão capilar obtido para a
água na parte A, bem como os dados de densidade e tensão superficial na
temperatura do experimento, para calcular o raio r do tubo capilar.
Considere a aceleração da gravidade como 9,8 m·s-2.
2. Utilize a equação (1), com o raio r determinado anteriormente, bem como
o valor médio da ascensão capilar determinado na parte B, para calcular a
tensão superficial γ do líquido de estudo.
3. Compare os valores com os da literatura e comente.
BIBLIOGRAFIA
51
PRÁTICA N° 2:
DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE DE UM LÍQUIDO C/ VISCOSÍMETRO DE OSTWALD
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
π p r 4t
η = , (1)
8ℓ V
η
η( 2,1) = η2 =
1 ( π p2 r 4 t2
8ℓ V )( 8 ℓV
)
π p1 r 4 t 1
=
p2 t 2
p1 t 1
=
ρ2 t 2
ρ1 t 1
⇒ η2
( )
=
ρ2 t 2
η ,
ρ1 t 1 1
(2)
52
volume de líquido a ser utilizado para a medida do tempo de escoamento. O
outro ramo é constituído por um tubo de diâmetro maior, tendo uma grande
dilatação próxima a parte inferior.
01 Viscosimetro de Ostwald;
01 Suporte com garra;
01 Pêra de borracha;
01 Cronômetro;
01 Termômetro (0-100 °C±0,5 °C);
01 Pipeta;
02 Béqueres;
01 Pisseta;
PROCEDIMENTO
53
2. Por meio da pêra de borracha, insufle lenta e regularmente a água até que
sua superfície livre fique cerca de 2 cm acima do traço de referência
superior. Reproduza sempre esta mesma posição em todas as medidas
subsequentes.
3. Observe a descida do líquido e inicie a contagem do tempo no momento
em que a superfície livre da água passe pelo traço de referência superior.
Esta observação deve ser realizada colocando-se a visão no plano
horizontal do traço de referência. Da mesma forma, desligar o cronômetro
quando a superfície livre da água atingir o traço de referência inferior.
4. Repetir a operação 3 vezes, anotando os tempos medidos. Se o aparelho
estiver convenientemente limpo, os tempos não devem diferir de mais do
que 0,2 %. Calcule a média dos tempos de escoamento. Denomine esta
média de t1 para o líquido padrão.
5. Meça novamente a temperatura do líquido em estudo. Encontrar a média
aritmética entre as temperaturas inicial e final. Esta será considerada a
temperatura do experimento.
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
54
PRÁTICA N° 3.A:
DETERMINAÇÃO DO VOLUME MOLAR PARCIAL
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
V1 =
( )
∂V
∂n 1 n 2 , p ,T
e V2 =
( )
∂V
∂n 2 n 1 , p ,T
, (1)
V = n1 V 1 + n 2 V 2 . (2)
01 Balão de 10 mL (Picnômetro);
05 Balões de 25 mL;
05 Béqueres de 20 mL;
01 Balança;
NaCl puro.
PROCEDIMENTO
55
TRATAMENTO DE DADOS
m
V pic = ρ água . (3)
água
Nota: Pode-se corrigir as massas obtidas para o NaCl no item 1 do procedimento (massa
(*)
nNaCl m(v)
NaCl
bsol = = , (4)
mágua M NaCl ρágua V água
m sol
ρsol = . (5)
V pic
m
V sol = ρ sol , m sol = mágua + mNaCl , mNaCl = M NaCl m água bsol
sol
m água
∴ V sol = ρsol ( 1 + M NaCl b sol ) . (6)
BIBLIOGRAFIA
56
PRÁTICA N° 3.B:
DETERMINAÇÃO DO VOLUME MOLAR PARCIAL
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Ṽ A =
V
( )
∂V
∂n A n B ,p ,T
e Ṽ B =
V
( )
∂V
∂ nB n A , p ,T
, (1)
Em uma solução ideal o volume da mistura é dado pela soma dos volumes
dos constituintes, obtidos a partir dos volumes molares VA,m e VB,m:
V ideal = n A V A ,m + nB V B ,m , (3)
que em xB = x0 fornece:
Ṽ 0A −V A ,m ) + x 0 (V
y 0 = (1−x 0)(V Ṽ 0B −V B ,m ) , (5b)
Ṽ A0 = V
onde V Ṽ A(x0) e V
Ṽ B0 = V
Ṽ B(x0).
57
A equação da reta tangente t (em função da composição xB) que passa
pelo ponto (x0,y0) (ver Figura 1) tem a forma:
t = a0 x B + b0 = a0 ( x B−x 0) + y0 , (6)
Combinando-se a eq. (6) com as eqs. (5b) e (7b), tem-se, para a reta
tangente que passa por (x0,y0):
Ṽ 0A −V A , m) + (V
t = [−(V Ṽ 0B−V B ,m)]( x B− x0 ) + [(1−x 0)(V
Ṽ 0A −V A , m) + x 0 (V
Ṽ 0B −V B ,m )]
Ṽ 0A−V A ,m )(1−x B ) + (V
t = (V Ṽ 0B−V B ,m ) x B . (8a)
Portanto, a partir das eqs. (8b) e da determinação dos valores de t(0) e t(1), é
Ṽ A0 e V
possível obter os volumes molares parciais V Ṽ B0 em xB = x0, uma vez que os
volumes molares VA,m e VB,m são quantidades previamente conhecidas.
Figura 1: Variação do volume molar de misturação para o sistema binário água e etanol
em função da fração molar do etanol em água.
58
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
Banho térmico;
Termômetro;
Água destilada e Etanol p.a.
PROCEDIMENTO
59
3. Meça a temperatura de cada mistura An+Bn e, caso a mesma seja
diferente da temperatura dos dois líquidos separados, coloque-a no banho
térmico até que a temperatura se iguale à temperatura inicial.
4. Tare novamente a balança. Com o auxílio de uma pipeta volumétrica
complete o balão com a mistura A1+B1 e pese-o, com tampa. Esvazie o
balão, lave-o e enxugue-o internamente o máximo que puder. Repita o
procedimento para as outras misturas.
OBS.: No processo de transferência de líquidos para o balão deve-se evitar o contato do
líquido com a região acima da marca de aferição.
TRATAMENTO DE DADOS
60
4. Definindo y0 como o valor da ordenada em x0, obtenha os valores de y0
estimados a partir da equação polinomial para y em função de xB, para
x0 = 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 0,8 e 0,9, e, a partir destes e da
eq. (6), construa as equações das retas tangentes nos pontos (x0,y0).
Ṽ A0 e V
5. Obtenha os volumes molares parciais V Ṽ B0 para cada valor de x0 a
partir da comparação entre as eqs. (6) e (8b), em xB = 0 e xB = 1:
Ṽ 0A − V A ,m = a0(−x0 ) + y 0 ⇒
V Ṽ 0A = V A ,m − a0 x 0 + y 0
V (11a)
Ṽ 0B − V B ,m = a0(1−x 0 ) + y 0 ⇒
V Ṽ 0B = V B ,m + a0 (1−x 0 ) + y0 .
V (11b)
Ṽ A0 e V
6. Faça os gráficos dos volumes molares parciais V Ṽ B0 estimados em
função de x0 e compare com os da literatura.
BIBLIOGRAFIA
61
PRÁTICA N° 4:
DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO SÓLIDO-LÍQUIDO
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Glicerina;
Naftaleno;
Difenilamina.
62
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO DE DADOS
63
QUESTÕES PARA O RELATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
64
PRÁTICA N° 5:
DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE UM SOLUTO ENTRE SOLVENTES IMISCÍVEIS
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
2 S2 O2- 2- -
3 + I2 → S4 O 6 + 2 I , (2)
2 S2 O2- - 2- -
3 + I3 → S4 O 6 + 3 I . (3)
a(I-3) [I-3 ]
Keq = ≈ . (5)
a(I-)a(I2) [I-][I2]
65
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
Amido;
Solução de Tiossulfato 0,1 N;
Solução de KI 0,1N;
Tetracloreto de Carbono;
Iodo;
Água destilada.
PROCEDIMENTO
66
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
67
PRÁTICA N° 6:
DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE MÚTUA DE DOIS LÍQUIDOS (SISTEMA BINÁRIO)
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Solução fenólica 80 %;
Água destilada.
68
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
69
PRÁTICA N° 7:
DETERMINAÇÃO DA SOLUBILIDADE MÚTUA DE TRÊS LÍQUIDOS (SISTEMA TERNÁRIO)
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
F = C − P + 2 . (1)
70
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
01 Bureta de 50 mL;
09 Erlenmeyers de 150 mL providos de tampas;
09 Pipetas de 10 mL e 20 mL;
PROCEDIMENTO
1. Encha a bureta com ácido acético glacial e determine quanto deste deve
ser adicionado a cada um dos erlenmeyres para que a turbidez seja
completamente eliminada. Durante a adição de ácido acético, os
erlenmeyeres devem ser vigorosamente agitados.
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
71
PRÁTICA N° 8:
DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE MOLAR DE ELETRÓLITOS FORTES E FRACOS
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Uma corrente elétrica pode ser conduzida tanto por elétrons (em
condutores metálicos) como por íons (em condutores iônicos e soluções
eletrolíticas). A condutância (G, medida em siemens, S) é definida como o
inverso da resistência (R, medida em ohms, Ω). Verifica-se experimentalmente
que a condutância de uma amostra é proporcional a área da seção transversal
(A, medida em metro-quadrado, m2) e inversamente proporcional ao seu
comprimento (ℓ, medido metro, m), a constante de proporcionalidade sendo
denominada condutividade (κ, medida em siemens por metro, S·m-1):
κ⋅A ℓ
G = = κ , com: K = , (1)
ℓ K A
onde K é a constante de cela (medida em m-1; esta constante é característica da
célula eletrolítica onde se faz a medida e deve ser informada pelo fabricante do
equipamento, denominado condutivímetro).
A condutividade κ de uma solução é proporcional a concentração do íon, a
magnitude de sua carga e a mobilidade deste. Deste modo, é conveniente só
comparar a condutividade de soluções que contenham o mesmo número de
cargas. Esta condição é satisfeita definindo-se a condutividade molar ou
condutividade equivalente (Λ , medida em siemens metro quadrado por mol,
S·m2mol-1), obtida dividindo-se a condutividade pela concentração da solução:
Λ = κ , (2)
c
Λ = Λ0 − k c c ½ , (3)
72
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO DE DADOS
73
QUESTÕES PARA O RELATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
74
PRÁTICA N° 9:
DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE FARADAY E DO NÚMERO DE AVOGADRO
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
M it M it
m = ⇒ F = . (3)
nF nm
Conhecido valor da constante de Faraday F e a carga do elétron e, pode-se
calcular o número de Avogadro NA:
F
F = N Ae ⇒ NA = . (4)
e
75
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
PROCEDIMENTO
76
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
77
PARTE 3
CINÉTICA QUÍMICA
78
PRÁTICA N° 1:
DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS CINÉTICOS PELO MÉTODO DO ISOLAMENTO
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
v = k [ I- ][S2 O-2
8
] , (2)
v = k ef [S2 O-2
8
] , com: k ef = k [I- ] . (3)
ln(V ∞ −V t ) = ln(V ∞) − k ef t ⇔ ln
( V ∞ −V t
V ∞ −V 0 ) = −k ef t , (4)
k = A⋅exp − ( )Ea
RT
⇔ ln(k ) = ln ( A) −
Ea
RT
, (5)
79
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
01 Bureta de 25 mL;
02 Pipetas volumétricas de 50 mL;
01 Pipeta volumétrica de 10 mL;
01 Cronômetro;
01 Termômetro (0-100 °C±0,5 °C);
01 Almofariz;
08 Erlenmeyers de 250 mL (um deles provido de tampa);
Amido;
Tiossulfato de Sódio (Na2S2O3);
Persulfato de Potássio (K2S2O8);
Iodeto de Potássio (KI);
Gelo de água destilada.
PROCEDIMENTO
1. Prepare o amido para ser utilizado como indicador. Para isto, coloque
cerca de 0,5 g de amido em um almofariz, adicione algumas gotas de água
destilada e triture fortemente. Transfira esta pasta de amido para um
béquer contendo 100 mL de água fervente e deixe ferver por mais 5 min.
Deixe esfriar, retire o sobrenadante e teste o amido com solução de KI/I 2
(deverá aparecer uma coloração azul intensa).
2. Em seguida, prepare as seguintes soluções: a) 200 mL de KI 0,4 M, b) 1 L
de Na2S2O3 0,001 M e c) 500 mL de K2S2O8 0,002 M.
3. Encha uma bureta de 25 mL com tiossulfato de sódio 0,001 M.
4. Meça 50 mL de KI 0,4 M e transfira para um erlenmeyer com tampa.
5. Adicione 50 mL de solução de K2S2O8 0,002 M em um béquer. Verta
rapidamente o conteúdo deste béquer para o enlenmeyer contendo o
iodeto de potássio e acione o cronômetro imediatamente após o término
da adição. Anote a temperatura da mistura reacional.
6. Após cerca de 5 minutos, retire uma alíquota de 10 mL do erlenmeyer
contendo a mistura reacional e transfira para um erlenmeyer contendo um
pouco de água destilada gelada + gelo. (Obs.: Mantenha, desde o início da
prática, um béquer sempre abastecido com água destilada gelada + gelo
de água destilada.) Anote o tempo de reação imediatamente após a
transferência desta alíquota para o erlenmeyer, sem parar o cronômetro, e
tampe novamente o erlenmeyer contendo a mistura reacional.
7. Titule a alíquota com o tiossulfato de sódio. Adicione de 3 a 5 gotas da
solução de amido apenas quando o ponto de viragem estiver próximo, o
que é caracterizado pela diminuição da coloração amarelada da mistura
80
reacional. O final da titulação se caracteriza pela mudança da coloração de
azul para incolor. Anote o volume de tiossulfato gasto e registre-o como o
volume Vt, onde t correspondente ao tempo registrado no item anterior.
8. Repita o procedimento pelo menos 6 vezes, em intervalos de 5 minutos.
9. Anote a temperatura do restante da mistura reacional e guarde-a para
fazer uma titulação após 24 horas, que pode ser considerado como o
tempo infinito, de modo que o volume gasto de tiossulfato corresponderá
a V∞. (Nota: Este volume pode ser obtido a partir do ajuste dos dados à
curva: V = V∞[1 - e-bt]; o ajuste pode ser realizado por um programa
estatístico, a exemplo do Origin®.)
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
81
PRÁTICA N° 2:
DETERMINAÇÃO DA ORDEM DE REAÇÃO PELO MÉTODO DAS VELOCIDADES INICIAIS
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Esta reação é muito mais rápida que a primeira, que prossegue consumindo o
iodo gerado na reação (1) até que todo tiossulfato tenha sido convertido em
tetrationato. Quando isto ocorre, a mínima quantidade de iodo adicional, gerada
pela reação (1), na presença do iodeto que ainda não reagiu, leva à formação de
tri-iodeto (I3–), que pode ser revelado através do indicador amido. O intervalo de
tempo decorrido entre o início da reação e a mudança na coloração da solução é
uma medida da velocidade inicial da reação.
A lei de velocidade desta reação, sob temperatura e força iônica
constantes, pode ser escrita como:
d [ S2 O2–
8 ] 2– m - n
v = − = k [S2 O8 ] [I ] , (3)
dt
onde m e n são as ordens de reação em relação ao persulfato (S2O82–) e ao
iodeto (I–), respectivamente. Nesta prática, utilizaremos o método da velocidade
inicial para encontrar m e n. Este método consiste na medição da velocidade de
reação após um período de tempo curto o bastante para que a reação não tenha
ocorrido apreciavelmente,(*) mas longo o suficiente para que a velocidade não
seja afetada pelo tempo de mistura dos reagentes. (**) Para um dado conjunto de
condições iniciais, mede-se o intervalo de tempo (Δt) entre o início da reação e o
aparecimento de uma coloração azul característica, correspondente à formação
de uma quantidade fixa de iodo (Δ[I2]) pela reação (1), que é determinada pela
quantidade de tiossulfato utilizada na reação (2). A taxa de formação do iodo é
igual à taxa de consumo do perssulfato e, portanto, à velocidade da reação.
(*)
Por essa razão se deve trabalhar com baixa concentração de íons tiossulfato.
(**)
Lembre-se que a reação (1) é bem mais lenta que a (2).
82
Assumindo que a quantidade de tiossulfato utilizada satisfaz às condições
necessárias à medida da velocidade inicial, tem-se:
v0 = − ( d [S2 O2–
dt
8
]
) ( )
0
= +
d [ I2]
dt 0
≃ +
Δ [I2]
Δt
. (4)
Uma vez que são feitas várias medidas em condições iniciais diferentes, porém
se mantendo a quantidade de tiossulfato em um valor fixo, tem-se que Δ[I 2] é o
mesmo em cada uma das medidas, o que resulta em:
v0 = − ( d [S2 O2–
dt
8
]
) ( )
0
= +
d [ I2]
dt 0
≃
Const .
Δt
(5)
ln(1/ Δ t) = ln k + mln[S2 O 2– -
8 ] + n ln[I ] − C , (6)
PROCEDIMENTO
83
(*)
Verifique se estas soluções foram preparadas antecipadamente pelo técnico do
laboratório e estão disponíveis para uso imediato.
(**)
Para preparar esta solução retire uma alíquota de 333 mL da solução (b) e
dissolva 8,30 g (0,050 mol) de KI na mesma. Transfira para um balão de 500 mL
e complete o volume.
(***)
Coloque cerca de 0,5 g de amido em um almofariz, adicione algumas gotas de
água destilada e triture. Transfira esta pasta de amido para um béquer contendo
100 mL de água fervente e deixe ferver por mais 5 min. Deixe esfriar, retire o
sobrenadante e teste o amido com solução de KI/I 2 (deverá aparecer uma
coloração azul intensa).
TRATAMENTO DE DADOS
84
QUESTÕES PARA O RELATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
85
PRÁTICA N° 3:
DETERMINAÇÃO DA ORDEM DE REAÇÃO POR FOTOCOLORIMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
A reação a ser estudada envolve duas espécies iônicas, uma das quais é
fortemente colorida (o cristal violeta, CV), e a outra incolor (o íon hidróxido,
OH–). O produto da reação é incolor, de forma que, através de medidas da perda
de intensidade de cor em diferentes intervalos de tempo, pode-se calcular a
constante de velocidade diretamente, a partir de leituras de absorbância.
Durante o curso da reação, o desaparecimento da forma colorida segue a
lei cinética:
d [CV ] m - n
v = − = k [CV ] [OH ] . (1)
dt
d [CV ] m - n
v = − = k ef [CV ] , com: k ef = k [OH ] . (2)
dt
It
T = . (3)
I0
86
De acordo com a equação (4), pode-se determinar a ordem de reação m
em relação ao cristal violeta a partir do ajuste dos dados experimentais de
absorbância a uma lei de velocidade integrada. Para uma lei de velocidade de
ordem m:
d [R ] m
v = − = k [R ] , (5)
dt
m = 0: [R ] − [R ]0 = −kt ⇒ A − A0 = −( ε bk )t , (7a)
m = 1: ln
( )
[R ]
[R ]0
= −kt ⇒ ln
A
A0
= −kt ,
( ) (7b)
m = 2:
1
[R ]
−
1
[R ]0
= kt ⇒
1
A
−
1
A0
=
k
εb
t . ( ) (7c)
(*)
Nota #1: Nesta equação a constante k representa a constante efetiva da equação (2).
87
PROCEDIMENTO
88
PARTE B: MEDIDAS DE ABSORBÂNCIA DA MISTURA REACIONAL
TRATAMENTO DE DADOS
1. Encontre m por ajuste linear a uma das equações integradas (ordem zero,
1a ou 2a ordem). Para tal, faça os gráficos de (i) (A-A0) versus t,
(ii) ln(A/A0) versus t e (iii) (1/A)-(1/A0) versus t, onde A é a absorbância
medida no tempo t e A0 a absorbância inicial.
2. Encontre os valores de kef para as duas concentrações de NaOH e, com
estes, encontre o valor de n. Encontre também o valor de k.
3. Compare os seus dados com os da literatura.
BIBLIOGRAFIA
89
PRÁTICA N° 4:
DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE VELOCIDADE POR CONDUTOMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
v = k [ AcEt][NaOH] . (1)
Esta reação pode ser seguida por medidas da condutância elétrica da solução,
uma vez que os íons OH– são progressivamente substituídos por CH3COO– (este
último possui uma mobilidade elétrica inferior à do íon hidroxila).
Consequentemente, a condutância da solução decresce com o avanço da reação.
Para a reação de saponificação do acetato de etila, tem-se:
dx
v = = k (a−x )(b−x) = k (a−x)2 . (2)
dt
x
= k at . (3)
a−x
Logo, um gráfico de x/(a-x) versus t fornece o valor da constante de velocidade
k. No entanto, como podemos relacionar a concentração x com a condutância da
solução em um dado tempo t?
90
A condutância (G, medida em siemens, S) é definida como o inverso da
resistência (R, medida em ohms, Ω). Verifica-se experimentalmente que a
condutância de uma amostra é proporcional a área da seção transversal (A,
medida em metro-quadrado, m2) e inversamente proporcional ao seu
comprimento (ℓ, medido metro, m), a constante de proporcionalidade sendo
denominada condutividade (κ, medida em siemens por metro, S·m-1):
κ⋅A ℓ
G = = κ , com: K = , (4a)
ℓ K A
onde K é a constante de cela (medida em m-1; esta constante é característica da
célula eletrolítica onde se faz a medida e deve ser informada pelo fabricante do
equipamento, denominado condutivímetro). Admitindo que os íons migram na
solução de forma independente (lei da migração independente dos íons), a
condutância da solução é devida à soma das condutâncias de cada íon:
1 1
G =
K
∑ κJ = ∑ (c J LJ ) ,
K J
(4b)
J
1
Gt =
K
[ aLNa + (a−x )LOH + x L Ac ] = G0 + Kx (L Ac −L OH ) ,
+ - - - - (5a)
a
G0 = ( L + LOH ) .
K Na
+ -
1 c
Gc =
K
[ a LNa + (a−c)L OH + c L Ac ] = G 0 +
+ - ( L −L OH ) .
K Ac
- - - (5b)
Portanto:
x c G 0 −G t x
G 0−G t =
K
( LOH −L Ac ) , G 0−G c =
- -
K
( LOH −L Ac ) ⇒ -
G 0 −G c
=
c
,- (6a)
c
( G 0−G t
)
( )
G 0−G c 1 G 0−G t
= k at ⇒ G t = G c0 + , G c0 = 1+( ac )G − ac G . (6b)
[ ( )]
0 c
G 0−G t ka t
a−c
G 0−G c
91
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
01 Condutímetro;
01 Cronômetro;
04 Pipetas de 25 mL + 02 Pipetas de 50 mL;
02 Balões Volumétricos 250 mL + Balões Volumétricos 100 mL;
01 Agitador magnético.
PROCEDIMENTO
92
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
93
PRÁTICA N° 4:
DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE VELOCIDADE POR TITULOMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
v = k [ AcEt][NaOH] . (1)
94
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
01 Bureta de 25 mL;
01 Erlenmeyer de 250 mL com tampa;
06 Erlenmeyers de 250 mL sem tampa;
06 Béqueres;
01 Cronômetro;
01 Termômetro (0-100 °C±0,5 °C);
01 Banho termostático;
02 Pipetas volumétricas de 5 mL + 01 de 100 mL;
NaOH 0,2mol/L;
HCl 1,0 mol/L;
CH3COOC2H5;
Fenolftaleína;
Bórax;
Gelo.
PROCEDIMENTO
1. Prepare soluções de HCl 1,0 mol/L e de H2SO4 0,5 mol/L, e determine seus
títulos a partir de uma solução de bórax.
2. Prepare solução de NaOH 0,2 mol/L e titule com o ácido já padronizado.
95
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
96
PRÁTICA N° 6:
DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE VELOCIDADE POR POLARIMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
d [Sac]
− = k [Sac] . (1)
dt
Sacarose Cristalizada;
HCl 3, 2 e 1 mol/L;
Bórax.
97
PROCEDIMENTO
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
98
PRÁTICA N° 7:
CATÁLISE ENZIMÁTICA VIA FOTOCOLORIMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Enzimas são proteínas que catalisam reações químicas com uma eficiência
formidável. Por exemplo, uma única molécula da enzima catalase (ou
hidroperoxidase) pode acelerar de 107 a 108 vezes a decomposição de milhões
de moléculas de peróxido de hidrogênio na reação:
Uma das explicações para a eficiência das enzimas (E, o catalizador) é que
estas formam, com o substrato (S, o reagente), um complexo enzima-substrato
(ES, um intermediário da reação), com uma conformação bem próxima à do
estado de transição da reação, reduzindo desta forma a energia de ativação do
processo que leva à formação dos produtos da reação (P). A região da molécula
onde a enzima e o substrato interagem é denominada de centro (ou sítio) ativo.
O processo pode ser resumido como (mecanismo de Michaelis-Menten ):
E + S ⇌ [ES] → P. (2)
v max
v0 = , v max = k [E]0 , (3)
1 + K M [S]−1
0
99
método de Lineweaver-Burk, que utiliza o fato de que o inverso da equação (3)
corresponde a equação de uma reta (figura 2):
1
v0
=
1
v max
+
KM
( )1
v max [S]0
, (4)
(5)
100
MATERIAIS: EQUIPAMENTOS & REAGENTES
Papel filtro;
Frascos lavadores com água deionizada;
½ Batata crua sem casca;
Catecol Sólido (ou Solução Aquosa 0,05 mol L-1);
Água Deionizada
Peróxido de Hidrogênio ~10%
Cubos de gelo.
PROCEDIMENTO
101
PARTE B: MEDIDAS DE ABSORBÂNCIA DA MISTURA REACIONAL
1. Coloque 0,5 mL de catecol 0,05 mol L-1 e 2,5 mL de água em uma cubeta.
Adicione uma gota de peróxido de hidrogênio 10 % em volume.
2. Coloque a cubeta no suporte de amostra do aparelho e acerte o zero da
absorbância. Verifique se a cubeta está na posição correta.
3. Agindo com rapidez adicione duas gotas do extrato de batata na cubeta,
coloque a tampa na mesma e agite a solução.
4. Coloque a cubeta no aparelho, feche-o e faça a primeira leitura de
absorbância, disparando imediatamente o cronômetro. Faça leituras de 20
em 20 segundos até aproximadamente 6 min.
5. Ao término das medidas, faça um espectro da solução no
espectrofotômetro, variando o comprimento de onda de 400 nm a 530 nm,
anotando o valor da absorbância a cada 10 nm. (Não é necessário repetir
este item para as demais etapas.)
6. Repita a parte B (dos itens 1 a 4) variando as quantidades de catecol
(0,05 mol L-1) para 0,75 mL, 1,0 mL e 1,5 mL, sempre completando o
volume final na cubeta com água até 3,0 mL.
TRATAMENTO DE DADOS
102
QUESTÕES PARA O RELATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
103
PRÁTICA N° 8:
ISOTERMA DE ADSORÇÃO VIA TITULOMETRIA
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
Kc
q = . (1)
1 + Kc
O grau de recobrimento θ pode ser obtido da relação entre o número de mols
adsorvidos por grama de adsorvente (Y) e ao valor equivalente máximo (Ymax,
correspondente ao recobrimento de uma monocamada):
Y c 1 c
q = ⇒ = + . (2)
Y max Y KY max Y max
104
Outra tentativa de se tentar descrever matematicamente as isotermas de
adsorção se deve a Freudlich, o qual constatou a seguinte relação empírica entre
o número de mols adsorvidos por grama de adsorvente (Y) e a concentração do
adsorvato (c):
Y = kc 1/ n . (3)
1
ln Y = ln k + lnc . (4)
n
Fenolftaleína;
Ácido Acético Glacial;
Hidróxido de Sódio;
Carvão Ativado.
105
PROCEDIMENTO
1. Prepare 500 mL de ácido acético 0,4 M. Para isso, pipete (com pipeta
graduada) um volume adequado de ácido acético glacial (calcule,
previamente, o volume a ser pipetado), transfira para um balão de 500 mL
e complete o volume.
2. Prepare 250 mL de NaOH 0,1 M e padronize com solução de HCl. Em
seguida, padronize o ácido acético com a solução de NaOH padronizada.
Para esta padronização utilize 5 mL do ácido e estime o volume da base a
ser consumido.
106
3. Deixe a adsorção transcorrer por 1 hora, agitando esporadicamente. Antes
da filtração calcule os volumes da solução de NaOH padronizada que
seriam necessários para consumir os seguintes volumes das seis soluções
de ácido acético preparadas anteriormente:
Volume Concentração(*) Volume(**)
Frasco
AcEt (mL) AcEt (mol·L-1) NaOH (mL)
5 0,40 1
5 0,30 2
5 0,20 3
20 0,10 4
20 0,04 5
25 0,02 6
(*)
Concentração nominal. A concentração exata deve ser determinada a partir da titulação
com a solução de NaOH padronizada.
(**)
Solução de NaOH padronizada.
TRATAMENTO DE DADOS
BIBLIOGRAFIA
107
APÊNDICES
108
CONSTANTES FÍSICAS:(*)
TABELAS DE DADOS
109
TERMODINÂMICA QUÍMICA I:
SUGESTÃO DE PROGRAMAÇÃO DE PRÁTICAS
Prática
Grupo
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
1 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
2 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
3 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
4 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
5 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
6 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
7 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
8 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7
Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1 Parte 1
9 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8
110
TERMODINÂMICA QUÍMICA II:
SUGESTÃO DE PROGRAMAÇÃO DE PRÁTICAS
Prática
Grupo
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2
1 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9
Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2
2 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1
Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2
3 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2
Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2
4 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3
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5 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4
Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2 Parte 2
6 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 6 N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5
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7 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 7 N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6
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8 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 8 N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7
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9 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática
N° 9 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8
111
CINÉTICA QUÍMICA:
SUGESTÃO DE PROGRAMAÇÃO DE PRÁTICAS
Prática
Grupo
1 2 3 4 5 6 7 8 -
Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3
1 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8
Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3
2 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 1
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3 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 1 N° 2
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4 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 4 N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 1 N° 2 N° 3
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5 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 5 N° 6 N° 7 N° 8 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4
Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3
6 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 6 N° 7 N° 8 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5
Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3 Parte 3
7 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 7 N° 8 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6
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8 Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática Prática -
N° 8 N° 1 N° 2 N° 3 N° 4 N° 5 N° 6 N° 7
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112
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL:
SUGESTÃO DE PROGRAMAÇÃO DE PRÁTICAS
113
FUNDAMENTOS DE FÍSICO-QUÍMICA:
SUGESTÃO DE PROGRAMAÇÃO DE PRÁTICAS
114