Revolucao Industrial
Revolucao Industrial
Revolucao Industrial
Revolução Industrial
12ª classe/ T
DISCENTE: DOCENTE:
Anabela José Mudilima Dr:
Frederico Petseburgo
Arlindo João José
Helena António
Olívia Fonseca
Mocuba aos 08 de Junho de 2023
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Índice
1. Introdução..........................................................................................................................1
1.1. Objectivo geral...........................................................................................................1
1.2. Objectivos específicos...............................................................................................1
1.3. Metodologia...............................................................................................................1
2. Conceito de Indústria........................................................................................................2
3. Evolução da Revolução Industrial.....................................................................................2
4. Fases da Revolução Industrial...........................................................................................3
4.1. Primeira Revolução Industrial...................................................................................4
4.2. Segunda Revolução Industrial...................................................................................4
4.3. Terceira Revolução Industrial....................................................................................5
5. Conclusão..........................................................................................................................6
6. Referência bibliográficas...................................................................................................7
1. Introdução
A revolução, em seu início (meados do século XVIII), limitou-se à Inglaterra. Contudo, com
os avanços alcançados, possibilitou novas transformações para além da Europa ocidental.
Esses desdobramentos ficaram conhecidos como fases da Revolução Industrial e
representam o desenvolvimento das sociedades mediante às tecnologias empregadas em
cada período. Contudo, é importante deixar claro que, apesar de ser apresentada em fases, a
Revolução Industrial não teve ruptura, sendo, portanto, um processo contínuo de
transformações socioeconômicas que transformou a produção capitalista. Industrialização é
a transformação da matéria prima em produtos que serão consumidos pelas pessoas ou por
outras indústrias. Antes do surgimento das máquinas para realizar a transformação das
matérias-primas (maquinofatura), a industrialização era realizada pelo artesanato e a
manufatura.
1.3. Metodologia
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica com informações que fundamentarão na
construção do tema em questão. Segundo Garcia (2016) a pesquisa bibliográfica é baseada
em princípios teóricos referente ao assunto que está sendo pesquisado e que busque uma
contribuição, nova proposta contra ou a favor.
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2. Conceito de Indústria
BASTOS (2001: p.201-241), Indústria é uma atividade econômica que surgiu na
Primeira Revolução Industrial, no fim do século XVIII e início do século XIX, na Inglaterra,
e que tem por finalidade transformar matéria-prima em produtos comercializáveis,
utilizando força humana, máquinas e energia.
CANO (2014: p34), A Revolução Industrial, por sua vez, surgiu da transição do capitalismo
comercial para o capitalismo industrial da segunda metade do século XVIII. Esta Primeira
foi baseada em vapor, carvão e ferro, mas a partir de 1860 surge a Segunda Revolução
Industrial, empregando aço, energia eléctrica e produtos químicos, e simultaneamente o
capitalismo industrial se tornou capitalismo financeiro. A partir de 1970 ocorreu a Terceira
Revolução Industrial, com o desenvolvimento da informática.
Essa revolução foi iniciada de maneira pioneira na Inglaterra, a partir da segunda metade do
século XVIII, e atribui-se esse pioneirismo a essa nação pelo fato de que foi lá que surgiu a
primeira máquina a vapor, em 1698, construída por Thomas Newcomen e aperfeiçoada por
James Watt, em 1765. O historiador Eric Hobsbawm, inclusive, acredita que a Revolução
Industrial só foi iniciada de fato na década de 1780.
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século XVIII. Com o tempo, esse desenvolvimento espalhou-se para outras partes do
mundo, como a Europa ocidental e os Estados Unidos. Assim, surgiu a indústria, e as
transformações causadas por essa possibilitaram a consolidação do capitalismo.
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4.1. Primeira Revolução Industrial
CANO (2014: p34), A Primeira Revolução Industrial refere-se ao processo de evolução
tecnológica vivido a partir do século XVIII na Europa Ocidental, entre 1760 e 1850,
estabelecendo uma nova relação entre a sociedade e o meio e possibilitando a existência de
novas formas de produção que transformaram o setor industrial, dando início a um novo
padrão de consumo. Essa fase é marcada especialmente pela:
Ssubstituição da energia produzida pelo homem por energias como a vapor, eólica e
hidráulica;
Substituição da produção artesanal (manufactura) pela indústria (maquinofactura);
Existência de novas relações de trabalho.
FURTADO (2007: p 352), As principais invenções dessa fase que modificaram todo o
cenário vivido na época foram:
Utilização do carvão como fonte de energia;
Consequente desenvolvimento da máquina a vapor e da locomotiva;
Desenvolvimento do telégrafo, um dos primeiros meios de comunicação quase
instantânea.
A produção modificou-se, diminuindo o tempo e aumentando a produtividade; as invenções
possibilitaram o melhor escoamento de matérias-primas, bem como de consumidores, e
também favoreceram a distribuição dos bens produzidos.
NAYYAR (2014: p.320), Compreende a fase de avanços tecnológicos ainda maiores que os
vivenciados na primeira fase, bem como o aperfeiçoamento de tecnologias já existentes. O
mundo pôde vivenciar diversas novas criações, que aumentaram ainda mais a produtividade
e, consequentemente, os lucros das indústrias. Houve nesse período, também, grande
incentivo às pesquisas, especialmente no campo da medicina.
As principais invenções dessa fase estão associadas ao uso do petróleo como fonte de
energia, utilizado na nova invenção: o motor à combustão. A eletricidade, que antes era
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utilizada apenas para desenvolvimento de pesquisas em laboratórios, nesse período começou
a ser usada para o funcionamento de motores, com destaque para os motores elétricos e à
explosão. O ferro, que antes era largamente utilizado, passou a ser substituído pelo aço.
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5. Conclusão
No decorrer da História, a humanidade sempre criou e utilizou recursos técnicos - basta
lembrar o controlo do fogo, a invenção da roda, a domesticação de animais e plantas há
milhares de anos, etc. Mas a regra geral era que, primeiro, se conhecesse algo na prática e,
depois, viesse a teoria, isto é, a ciência. Nas últimas décadas, isso mudou: os novos sectores
de ponta em tecnologia e na indústria representam aplicações de conhecimentos científicos -
da microfísica, da ecologia, de teorias avançadas da matemática, da genética, etc. -, que, no
início, foram considerados "inúteis", ou seja, conhecimento puro e sem aplicação. Além
disso, a importância da ciência e da tecnologia avançada mudou radicalmente. Em vez de
serem apenas um elemento a mais, até mesmo dispensável, como ocorria anteriormente, elas
passaram a ser elementos centrais, aqueles que comandam o ritmo e os rumos das mudanças.
Os principais factores que atraem indústrias, de modo geral, são mercado consumidor, mão-
de-obra qualificada ou barata, matérias-primas (commodities), fontes de energia, rede de
telecomunicações e transportes, disponibilidade de água, indústrias complementares e
incentivos fiscais.
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6. Referência bibliográficas
1. BASTOS (2001), Inflação e estabilização, Polarização mundial e crescimento.
Petrópolis: Ed. Vozes. p. 201-241.
2. CANO (2014), (Des)Industrialização e (sub)desenvolvimento. Texto para discussão.
UNICAMP, set. 34 p
3. DABÈNE (1999), Oliver. América Latina en el siglo XX. Madrid: Editorial Síntesis.
255 p.
4. FURTADO (2007), Formação econômica do Brasil. 4. ed. São Paulo: Companhia
das Letras. 352 p.
5. NAYYAR (2014), A corrida pelo crescimento: países em desenvolvimento na
economia mundial. Tradução: Vera Ribeiro. 1 ed. Rio de Janeiro: Contraponto. 320
p.