Viticultura SC
Viticultura SC
Viticultura SC
para o turismo
The altitude viticulture in Santa Catarina (Brazil): privileged spaces for tourism
ABSTRACT - This paper presents a preliminary study which sought to characterize the
development of the production of altitude wines in Santa Catarina State (Brazil). The
subject area of this study focused on the three producer poles of altitude wines: São
*
Formação: Graduação e Mestrado em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí
(UNIVALI). Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC). Desde 2007 ocupa o cargo efetivo de professora de ensino básico, técnico e
tecnológico do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - Campus Florianópolis Continente, atuando
principalmente na área de restaurantes e hospitalidade, em cursos técnicos e superiores de tecnologia.
Endereço físico para correspondência: Rua Otávio Cruz, 404, ap. 201 (Campeche). CEP: 88063-620 -
Florianópolis – Santa Catarina (Brasil). Telefone: (48) 9119-1331. Email: flablosso@gmail.com
Formação: Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutorado em Geografia Humana pela
Universidade de São Paulo (USP). Professora do Programa de Mestrado em Turismo e Hotelaria da
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Professora participante do Programa de Pós-Graduação em
Geografia da UFSC e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Endereço físico para
correspondência: Rua Uruguai, 458 (Centro). CEP: 88302202 – Itajaí – Santa Catarina (Brasil) - Caixa-
postal: 360. Telefone: (47) 3417500 - Ramal: 763. Email: raquelfontespereira@gmail.com
Turismo & Sociedade (ISSN: 1983-5442). Curitiba, v. 7, n. 3, p. 418-445, julho de 2014. Dossiê sobre Enoturismo.
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Key words: Altitude Viticulture; New Regions; Wine Tourism; Santa Catarina.
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1 INTRODUÇÃO
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2 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO
Para realização desta pesquisa fez-se uso de uma matriz teórica apropriada ao
entendimento do processo de implantação da vitivinicultura de altitude em Santa
Catarina e tomou-se como ponto de partida a análise da realidade sócio-espacial, com
base nos conceitos e nas ideias propostos por Milton Santos (1977). O paradigma de
formação sócio-espacial se apoia na perspectiva teórica do materialismo histórico e
dialético, inserindo a categoria espaço no conceito de formação econômica e social que
abre novas e importantes aplicações aos estudos no campo da Geografia.
Aliado a este conceito chave, o trabalho teve apoio também nas ideias difundidas
por André Cholley (1964) que sugere considerar, na análise da organização espacial, a
combinação de elementos físicos, biológicos e humanos responsáveis por sua
configuração ao longo do tempo. Portanto, na abordagem científica da temática
proposta se considera a relação dialética entre os elementos naturais e humanos em
múltiplas escalas, visando demonstrar que as explicações para o entendimento de
qualquer realidade local precisam ser analisadas num universo mais amplo.
Este entendimento, por sua vez, coincide com a exigência marxista de estudos de
caráter globalizante acerca da realidade alvo da investigação, que só poderá ser captada
a partir da consideração das “múltiplas determinações” responsáveis por sua
configuração. Assim sendo, na aplicação do paradigma de formação sócio-espacial faz-
se necessário considerar os aspectos físicos do espaço onde se instalaram as empresas
dos setores de vitivinicultura de altitude e de enoturismo na área objeto do estudo, bem
como a evolução da sociedade que ali se estabeleceu ou que deram origem a estas
atividades da economia, numa interpretação que contemple as características naturais e
humanas que, ao longo do tempo, definiram a sua trajetória.
Milton Santos discute o conceito de formação econômica e social, alertando para
a ausência da categoria espaço, razão pela qual propõe o paradigma de formação
econômica, social e espacial, partindo do entendimento de que “a história não se escreve
fora do espaço e não há sociedade a-espacial” (SANTOS, 1982, p. 10). Assim, se o
espaço é uma construção social, é necessário que o estudo de qualquer região leve em
conta aspectos geográficos e históricos, partindo da esfera da produção. Por outro lado,
uma análise espacial ampla, torna fundamental considerar as combinações resultantes da
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totalidade dos elementos que atuam sobre o espaço em questão. Assim, “quando
procuramos reduzir a realidade geográfica a seus elementos mais simples, chegamos à
noção de combinação de complexo, expresso, essencialmente, por fenômenos de
convergência” (CHOLLEY, 1964, p. 139).
Ao aproximar o paradigma da formação sócio-espacial da noção de combinação
de complexo de André Cholley (1964), no estudo se buscou identificar a convergência
dos fenômenos ocorridos, tornando a combinação destes, parte da investigação. Na
interpretação da realidade das regiões vitivinícolas de altitude de São Joaquim, Caçador
e Campos Novos, nas quais a expansão da vitivinicultura pode ser reconhecida como
um novo estímulo ao desenvolvimento regional e como incremento à estruturação da
atividade enoturística, procurou-se determinar os caracteres das combinações existentes
e as razões da convergência dos elementos que as compõem.
No desenvolvimento desta pesquisa se recorreu também ao aporte teórico
aplicado por Armen Mamigonian (1986) em seus estudos sobre o sul do Brasil e, em
particular, sobre Santa Catarina. Estes estudos foram fundamentados na categoria de
pequena produção mercantil e se reportam ao dinamismo industrial das áreas de
colonização europeia. No presente estudo, essa linha interpretativa foi aplicada no
intuito de melhor compreender o processo de industrialização do vinho no âmbito
regional, sua incidência e gênese relacionadas ao processo de colonização e a origem do
capital dos novos investimentos vitivinícolas de altitude.
A instalação dos imigrantes, particularmente alemães e italianos, em pequenas
propriedades no Sul do Brasil e especialmente em Santa Catarina, inicia um novo ciclo
povoador caracterizado pela sucessão de correntes migratórias (PEREIRA, 2011). A
autora infere que, em Santa Catarina, a pequena produção mercantil se insere paralela à
estrutura latifundiária que caracterizou a ocupação de algumas áreas do Brasil
Meridional, entre as quais as manchas de campo do planalto catarinense, demonstrando
um dinamismo muito superior ao alcançado, por exemplo, pela pequena produção dos
colonos açorianos, já que os imigrantes europeus do século XIX trouxeram consigo as
bases do capitalismo industrial, propício ao surgimento e à consolidação da indústria
catarinense.
Além disso, no que tange à abordagem metodológica, esse trabalho foi realizado
através de pesquisa qualitativa, por sua utilidade como suporte para o pesquisador na
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de mesa e uma redução de 19,15% na produção de vinhos finos em 2012, pois a safra de
uvas viníferas utilizadas para a elaboração de vinhos finos foi prejudicada devido à
ocorrência de chuva de granizo.
A marca, a enologia e a tecnologia se apresentam como as três forças que
sustentam a vantagem competitiva na composição novo-mundista do vinho (AGUIAR,
2008). A autora evidencia que a nova configuração no campo do vinho transformou a
produção consideravelmente, a partir do uso significativo de tecnologia, do
conhecimento científico e da administração comercial estratégica, o que tornou o setor
mais preparado e automatizado para corresponder aos anseios consumistas e
expansionistas da atualidade.
Particularmente, a abertura comercial do Brasil, a partir da década de 1990,
estimulou o consumo de vinhos importados através do aumento de opções de produtos
diferenciados em termos de marcas, variedades e denominações de origem
(TONIETTO, 2003a). Esta situação obriga o produto nacional, em fase de
desenvolvimento de marcas e características organolépticas ainda recentes, a disputar o
mercado interno de vinhos finos com marcas e produtos já consolidados e reconhecidos
pelo consumidor brasileiro (BLUME; HOFF; PEDROZO, 2007).
Assim como a tecnologia vem sendo inserida na produção do vinho, também
tem contribuído cada vez mais na comercialização da bebida, devido ao uso de recursos
de gestão e marketing, ao uso da internet e demais facilidades de comunicação, assim
como a valorização dos fluxos turísticos regionais por meio do incremento do
enoturismo (DALLANHOL; TONINI, 2012).
Associado ao enoturismo, o interesse dos profissionais do vinho está no
desenvolvimento das vendas e na fidelização do cliente, cabendo ao setor compor
produtos que possam ser incorporados à oferta turística local ou regional (LIGNON-
DARMAILLAC, 2011). Porém, a autora destaca ainda, a importância do enoturismo
para a diversificação e o fortalecimento da oferta turística, fato que, por definição,
permite afirmar que o planejamento desta atividade deverá ser realizado pelos atores de
ambos os setores, vitivinícola e turístico.
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Esta atividade porta-se como um grande negócio para a indústria do vinho, por
garantir as vinícolas um rendimento paralelo, reforçando a venda direta dos produtos e
possibilitando uma maior exposição da marca (ATOUT FRANCE, 2010). Por exemplo,
na Serra Gaúcha e na região de Mendonza, na Argentina, esta atividade desponta como
umas das principais ações do turismo regional (AGUIAR, 2008). Neste sentido, o
enoturismo pode ser visto como uma alternativa para o consumidor que queira aprender
sobre o vinho de modo mais informal, através de viagens organizadas para regiões
vinícolas ou pela participação em festivais e feiras organizados por associações de
produtores (LIGNON-DARMAILLAC, 2011).
As condições naturais e as realizações humanas nas regiões vitivinícolas no
mundo formam, pois, “uma rede de relações, de cujo ordenamento os frutos constituem
um todo complexo e uma realidade definida” (SANTOS, 2008, p. 116), e que, neste
estudo, vem demonstrando um resultado pautado na constituição de uma oferta
enoturística. Isto se deve ao fato de que o capitalismo se apresenta como um processo
evolutivo, uma forma ou um método de mudança que nunca pode ser estacionário. No
caso desta pesquisa, a análise esteve pautada em verificar a introdução e a difusão de
inovações, que se tornam responsáveis pelas modificações das necessidades do homem,
imprimindo transformações na estrutura da oferta de diversos setores da economia,
especialmente, na produção da vitivinicultura e do enoturismo.
3
Originário da França, terroir é um amplo conceito e reúne um conjunto de fatores que influenciam a
qualidade do vinho. Solo e subsolo, clima geral e local (macro, meso e micro clima), exposição ao sol,
altitude e inclinação do terreno, variedade e idade das cepas, sistemas de condução das parreiras, enfim, a
intervenção do homem no plantio dos vinhedos e na elaboração do vinho, além de aspectos
socioeconômicos e culturais somam características que vão expressar o caráter do vinho, sua
personalidade e qualidade (LAROUSSE DO VINHO, 2007, p. 84).
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A Expovinis é o maior evento do setor de vinhos na América Latina, realizada anualmente em São
Paulo, onde são apresentados vinhos nacionais e importados.
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Adição de açúcar ao mosto no intuito de elevar o teor alcoólico dos vinhos tranquilos.
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Informações apresentadas – nome da empresa vitivinícola, localização do vinhedo, ano de fundação.
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A ACAVITIS conta com a Cooperativa dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude - COOPERVITIS,
braço comercial responsável pela promoção, a partir do estado de São Paulo e para todo o Brasil, das
vendas coletivas dos vinhos de altitude de Santa Catarina. Esta estrutura institucional irá promover as
vendas conjuntas - sem intermediários e com preços competitivos - dos aproximadamente 180 rótulos de
vinhos de alta qualidade produzidos por vinícolas filiadas à associação (COOPERVITIS, 2014).
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diversificando o seu foco de mercado, apresentando, desde 2001, além dos tradicionais
vinhos de mesa, vinhos finos de altitude, espumantes, espumante Niágara (uva
americana) e suco de uva (PROTAS; CAMARGO, 2011). Além disso, a vinícola
possui estrutura para o atendimento de turistas, com varejo e museu da viticultura
regional (PANCERI, 2014).
Além do importante papel dos órgãos de pesquisa, as linhas de crédito
auxiliaram alguns empresários a implantarem seus vinhedos ou a adquirir equipamentos
para o cultivo da uva europeia, conforme entrevistas realizadas em Losso (2010), com
Acari Amorim (Quinta da Neve), Nazário Santos (Quinta Santa Maria), Everson Suzin
(Vinícola Suzin), dentre outros.
O BRDE opera com as linhas de crédito instituídas pelo BNDES, entre elas o
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF e
o Programa de Desenvolvimento da Fruticultura - PRODEFRUTA, com
vistas a que tais investimentos proporcionem o incremento da produtividade e
da produção, assim como as melhorias do padrão de qualidade e das
condições de comercialização dos produtos frutícolas (BRDE, 2005, p. 53).
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A 1ª Vindima de Altitude de Santa Catarina foi promovida pela ACAVITIS e pelo SEBRAE, com o
apoio do Governo do Estado. O evento reuniu 18 vinícolas dos municípios de São Joaquim, Urupema,
Videira, Treze Tílias e Água Doce, apresentando palestras sobre o enoturismo nas regiões produtoras,
degustações, visitações, almoços, piqueniques e sunset nas empresas.
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6 REFERÊNCIAS
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