Ict02 - Programa Habitacional. Espaços e Compartimentos
Ict02 - Programa Habitacional. Espaços e Compartimentos
Ict02 - Programa Habitacional. Espaços e Compartimentos
Laboratório Nacional
de Engenharia Civil
PROGRAMA HABITACIONAL
Espaços e Compartimentos
Lisboa, 1999
ICT
INFORMAÇÃO TÉCNICA
ARQUITECTURA
ITA 4
P R O G R A M A H A B I T A C I O N A L
ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
RESUMO
O programa habitacional foi elaborado com base numa extensa revisão dos
conhecimentos, que incluiu o resumo e harmonização das disposições
regulamentares e normativas aplicáveis em Portugal, e a síntese das
especificações de qualidade apresentadas por diversos autores nacionais e
estrangeiros.
3) definição, para cada uma das dezassete funções em que foi classificado o
uso da habitação, dos dados de programa, das exigências de projecto, e
dos modelos exemplificativos da aplicação do programa.
H O U S I N G P R O G R A M M E
SUMMARY
This document presents the housing programme applicable to spaces and
compartments. In the program, the architectural quality requirements are defined in
terms of comfort, safety, space-functional adequacy, articulation and personalisation.
The housing programme was based on a comprehensive revision of the state of the
art, which included the summary and harmonisation of portuguese standards and
regulations, and the synthesis of quality requirements presented by Portuguese and
foreign authors.
3) definition, for each of the seventeen use functions, of program data, design
requirements, and models that exemplify the application of the programme.
P R O G R A M M E D U L O G E M E N T
ESPACES ET LOCAUX
RESUMÉ
Ce document présente le programme du logement applicable aux espaces et locaux.
Le programme définit les exigences de qualité architecturale, en ce qui concerne la
possibilité de satisfaction, la sécurité, l'adéquation à l'espace et au fonctionnement,
l'articulation et la personnalisation.
Le programme du logement a été préparé ayant comme base une révision intensive
des connaisssances. Il comprend le résumé et l'harmonisation des règlements et des
normes applicables au Portugal, ainsi que la synthèse des spécifications de la qualité
présentées par plusieurs auteurs portugais et étrangers.
II
P R O G R A M A H A B I T A C I O N A L
ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREÂMBULO
III
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 1
3. REFEIÇÕES CORRENTES................................................................................................................................. 67
5. ESTAR/REUNIR.................................................................................................................................................. 99
ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS................................................................................................................................. 251
V
VI
ÍNDICE DETALHADO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................................................1
CONTEÚDO.......................................................................................................................................................................1
INTERESSE .......................................................................................................................................................................1
LIMITAÇÕES .....................................................................................................................................................................1
PARÂMETROS DE DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................2
Campo de aplicação ............................................................................................................................................2
Funções de uso....................................................................................................................................................3
Número de utentes...............................................................................................................................................3
Níveis de qualidade..............................................................................................................................................3
Exigências de desempenho da habitação ..........................................................................................................4
METODOLOGIA DE DEFINIÇÃO ..........................................................................................................................................5
FORMA DE APRESENTAÇÃO ..............................................................................................................................................7
2. PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES................................................................................................................................35
2.1 DADOS DE PROGRAMA..........................................................................................................................................35
2.1.1 Conteúdo da função .............................................................................................................................35
2.1.2 Tipos de espaços ..................................................................................................................................35
VII
2.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO ...................................................................................................................................36
2.2.1 Agradabilidade ......................................................................................................................................36
2.2.2 Segurança .............................................................................................................................................37
2.2.3 Adequação espacio-funcional ..............................................................................................................38
2.2.3.1 Capacidade – Equipamento..................................................................................................38
2.2.3.2 Espaciosidade – Área ...........................................................................................................43
2.2.3.3 Espaciosidade – Dimensão ..................................................................................................43
2.2.3.4 Funcionalidade......................................................................................................................45
2.2.4 Articulação.............................................................................................................................................48
2.2.4.1 Privacidade............................................................................................................................48
2.2.4.2 Acessibilidade .......................................................................................................................49
2.2.5 Adaptabilidade ......................................................................................................................................50
2.3 MODELOS.............................................................................................................................................................50
3. REFEIÇÕES CORRENTES.........................................................................................................................................67
3.1 DADOS DE PROGRAMA..........................................................................................................................................67
3.1.1 Conteúdo da função .............................................................................................................................67
3.1.2 Tipos de espaços ..................................................................................................................................67
3.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO ...................................................................................................................................68
3.2.1 Agradabilidade ......................................................................................................................................68
3.2.2 Segurança .............................................................................................................................................68
3.2.3 Adequação espacio-funcional ..............................................................................................................68
3.2.3.1 Capacidade – Mobiliário .......................................................................................................68
3.2.3.2 Espaciosidade – Área ...........................................................................................................70
3.2.3.3 Espaciosidade – Dimensão ..................................................................................................71
3.2.4 Articulação.............................................................................................................................................71
3.2.4.1 Privacidade............................................................................................................................71
3.2.4.2 Acessibilidade .......................................................................................................................71
3.2.5 Adaptabilidade ......................................................................................................................................72
3.3 MODELOS.............................................................................................................................................................72
4. REFEIÇÕES FORMAIS...............................................................................................................................................85
4.1 DADOS DE PROGRAMA..........................................................................................................................................85
4.1.1 Conteúdo da função .............................................................................................................................85
4.1.2 Tipos de espaços ..................................................................................................................................85
4.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO ...................................................................................................................................86
4.2.1 Agradabilidade ......................................................................................................................................86
4.2.2 Segurança .............................................................................................................................................86
4.2.3 Adequação espacio-funcional ..............................................................................................................86
4.2.3.1 Capacidade – Mobiliário .......................................................................................................86
4.2.3.2 Espaciosidade – Área ...........................................................................................................89
4.2.3.3 Espaciosidade – Dimensão ..................................................................................................89
4.2.3.4 Funcionalidade......................................................................................................................90
4.2.4 Articulação.............................................................................................................................................91
4.2.4.1 Privacidade............................................................................................................................91
4.2.4.2 Acessibilidade .......................................................................................................................91
VIII
4.2.5 Adaptabilidade ......................................................................................................................................91
4.3 MODELOS.............................................................................................................................................................92
5. ESTAR/REUNIR...........................................................................................................................................................99
5.1 DADOS DE PROGRAMA..........................................................................................................................................99
5.1.1 Conteúdo da função .............................................................................................................................99
5.1.2 Tipos de espaços ..................................................................................................................................99
5.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO .................................................................................................................................100
5.2.1 Agradabilidade ....................................................................................................................................100
5.2.2 Adequação espacio-funcional ............................................................................................................101
5.2.2.1 Capacidade – Mobiliário .....................................................................................................101
5.2.2.2 Espaciosidade – Área .........................................................................................................103
5.2.2.3 Espaciosidade – Dimensão ................................................................................................103
5.2.2.4 Funcionalidade....................................................................................................................105
5.2.3 Articulação...........................................................................................................................................106
5.2.3.1 Privacidade..........................................................................................................................106
5.2.3.2 Acessibilidade .....................................................................................................................106
5.2.4 Adaptabilidade ....................................................................................................................................107
5.3 MODELOS...........................................................................................................................................................108
6. RECEBER ..................................................................................................................................................................123
6.1 DADOS DE PROGRAMA........................................................................................................................................123
6.1.1 Conteúdo da função ...........................................................................................................................123
6.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO.................................................................................................................................123
7. RECREIO DE CRIANÇAS.........................................................................................................................................125
7.1 DADOS DE PROGRAMA .......................................................................................................................................125
7.1.1 Conteúdo da função ...........................................................................................................................125
7.1.2 Tipos de espaços ................................................................................................................................125
7.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO .................................................................................................................................127
7.2.1 Agradabilidade ....................................................................................................................................127
7.2.2 Segurança ...........................................................................................................................................127
7.2.3 Adequação espacio-funcional ............................................................................................................127
7.2.3.1 Capacidade – Mobiliário .....................................................................................................127
7.2.3.2 Espaciosidade – Área .........................................................................................................129
7.2.3.3 Espaciosidade – Dimensão ................................................................................................129
7.2.4 Articulação...........................................................................................................................................130
7.2.4.1 Privacidade..........................................................................................................................130
7.2.4.2 Acessibilidade .....................................................................................................................130
7.2.5 Adaptabilidade ....................................................................................................................................130
7.3 MODELOS...........................................................................................................................................................131
8. ESTUDO/RECREIO DE JOVENS.............................................................................................................................139
8.1 DADOS DE PROGRAMA........................................................................................................................................139
8.1.1 Conteúdo da função ...........................................................................................................................139
8.1.2 Tipos de espaços ................................................................................................................................139
IX
8.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO .................................................................................................................................140
8.2.1 Agradabilidade ....................................................................................................................................140
8.2.2 Adequação espacio-funcional ............................................................................................................140
8.2.2.1 Capacidade – Mobiliário .....................................................................................................140
8.2.2.2 Espaciosidade – Área .........................................................................................................141
8.2.2.3 Espaciosidade – Dimensão ................................................................................................142
8.2.3 Articulação...........................................................................................................................................142
8.2.3.1 Privacidade..........................................................................................................................142
8.2.3.2 Acessibilidade .....................................................................................................................142
8.2.4 Adaptabilidade ....................................................................................................................................142
8.3 MODELOS...........................................................................................................................................................143
X
12.1 DADOS DE PROGRAMA........................................................................................................................................163
12.1.1 Conteúdo da função ...........................................................................................................................163
12.1.2 Tipos de espaços ................................................................................................................................163
12.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO .................................................................................................................................165
12.2.1 Agradabilidade ....................................................................................................................................165
12.2.2 Segurança ...........................................................................................................................................165
12.2.3 Adequação espacio-funcional ............................................................................................................166
12.2.3.1 Capacidade – Mobiliário e equipamento............................................................................166
12.2.3.2 Espaciosidade – Área .........................................................................................................167
12.2.3.3 Espaciosidade – Dimensão ................................................................................................168
12.2.3.4 Funcionalidade....................................................................................................................168
12.2.4 Articulação...........................................................................................................................................169
12.2.4.1 Privacidade..........................................................................................................................169
12.2.4.2 Acessibilidade .....................................................................................................................170
12.2.5 Adaptabilidade ....................................................................................................................................170
12.3 MODELOS...........................................................................................................................................................171
XI
14.2.4 Articulação...........................................................................................................................................195
14.2.4.1 Privacidade..........................................................................................................................195
14.2.4.2 Acessibilidade .....................................................................................................................195
14.3 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO DE ESPAÇOS EXTERIORES PRIVADOS TÉRREOS .........................................................195
14.3.1 Agradabilidade ....................................................................................................................................195
14.3.2 Segurança ...........................................................................................................................................196
14.3.3 Adequação espacio-funcional ............................................................................................................196
14.3.3.1 Capacidade – Mobiliário .....................................................................................................196
14.3.3.2 Espaciosidade – Área .........................................................................................................197
14.3.3.3 Espaciosidade – Dimensão ................................................................................................197
14.3.3.4 Funcionalidade....................................................................................................................198
14.3.4 Articulação...........................................................................................................................................198
14.3.4.1 Privacidade..........................................................................................................................198
14.3.4.2 Acessibilidade .....................................................................................................................199
14.4 MODELOS...........................................................................................................................................................200
16. ARRUMAÇÃO............................................................................................................................................................223
16.1 DADOS DE PROGRAMA .......................................................................................................................................223
16.1.1 Conteúdo da função ...........................................................................................................................223
16.1.2 Tipos de espaços ................................................................................................................................223
16.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO DE ESPAÇOS DE ARRUMAÇÃO NO INTERIOR DO FOGO ...............................................226
16.2.1 Agradabilidade ....................................................................................................................................226
16.2.2 Adequação espacio-funcional ............................................................................................................226
16.2.2.1 Capacidade – Mobiliário e equipamento............................................................................226
16.2.2.2 Espaciosidade – Área .........................................................................................................228
16.2.2.3 Espaciosidade – Dimensão ................................................................................................229
16.2.2.4 Funcionalidade....................................................................................................................229
16.2.3 Articulação...........................................................................................................................................229
16.2.3.1 Privacidade..........................................................................................................................229
XII
16.2.3.2 Acessibilidade .....................................................................................................................230
16.2.4 Adaptabilidade ....................................................................................................................................230
16.3 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO DE ESPAÇOS DE ARRUMAÇÃO EM ARRECADAÇÃO .....................................................231
16.3.1 Agradabilidade ....................................................................................................................................231
16.3.2 Segurança ...........................................................................................................................................231
16.3.3 Adequação espacio-funcional ............................................................................................................231
16.3.3.1 Capacidade – Mobiliário e equipamento............................................................................231
16.3.3.2 Espaciosidade – Área .........................................................................................................231
16.3.3.3 Espaciosidade – Dimensão ................................................................................................232
16.3.4 Articulação...........................................................................................................................................232
16.3.4.1 Acessibilidade .....................................................................................................................232
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................................................239
GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................................................245
ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS .........................................................................................................................................251
XIII
XIV
ÍNDICE DE FIGURAS
XV
Figura 52 - Estar/reunir e Refeições formais. Modelos de espaços .........................................................................................................................................119
Figura 53 - Estar/reunir e Refeições formais. Modelos de espaços .........................................................................................................................................120
Figura 54 - Estar/reunir e Refeições formais. Modelos de espaços .........................................................................................................................................121
Figura 55 - Estar/reunir e Refeições formais. Modelos de espaços .........................................................................................................................................122
Figura 56 - Recreio de crianças. Dimensões físicas e de uso de mobiliário.............................................................................................................................132
Figura 57 - Recreio de crianças. Dimensões críticas de espaços............................................................................................................................................133
Figura 58 - Dormir/descanso pessoal e Recreio de crianças. Modelos de espaços.................................................................................................................134
Figura 59 - Dormir/descanso pessoal e Recreio de crianças. Modelos de espaços.................................................................................................................135
Figura 60 - Dormir/descanso pessoal e Recreio de crianças. Modelos de espaços.................................................................................................................136
Figura 61 - Dormir/descanso pessoal e Recreio de crianças. Modelos de espaços.................................................................................................................137
Figura 62 - Dormir/descanso pessoal e Recreio de crianças. Modelos de espaços.................................................................................................................138
Figura 63 - Estudo/recreio de jovens. Dimensões físicas e de uso de mobiliário .....................................................................................................................144
Figura 64 - Estudo/recreio de jovens. Dimensões críticas e modelos de espaços ...................................................................................................................144
Figura 65 - Dormir/descanso pessoal e Estudo/recreio de jovens. Modelos de espaços .........................................................................................................145
Figura 66 - Dormir/descanso pessoal e Estudo/recreio de jovens. Modelos de espaços .........................................................................................................146
Figura 67 - Dormir/descanso pessoal e Estudo/recreio de jovens. Modelos de espaços .........................................................................................................147
Figura 68 - Dormir/descanso pessoal e Estudo/recreio de jovens. Modelos de espaços .........................................................................................................148
Figura 69 - Dormir/descanso pessoal e Estudo/recreio de jovens. Modelos de espaços .........................................................................................................149
Figura 70 - Trabalho/recreio de adultos. Dimensões físicas e de uso de mobiliário .................................................................................................................157
Figura 71 - Trabalho/recreio de adultos. Dimensões críticas e modelos de espaços ...............................................................................................................157
Figura 72 - Passar a ferro/costurar roupa. Dimensões físicas e de uso de mobiliário ..............................................................................................................162
Figura 73 - Lavagem de roupa e Secagem de roupa. Dimensões físicas e de uso de mobiliário e equipamento.......................................................................172
Figura 74 - Lavagem de roupa. Modelos de espaços..............................................................................................................................................................173
Figura 75 - Lavagem de roupa e Secagem de roupa. Modelos de espaços .............................................................................................................................174
Figura 76 - Higiene pessoal. Dimensões físicas e de uso de mobiliário e equipamento............................................................................................................182
Figura 77 - Higiene pessoal. Modelos de espaços ..................................................................................................................................................................183
Figura 78 - Higiene pessoal. Modelos de espaços ..................................................................................................................................................................184
Figura 79 - Higiene pessoal. Modelos de espaços ..................................................................................................................................................................185
Figura 80 - Permanência no exterior privado. Dimensões físicas e de uso de elementos de mobiliário ....................................................................................201
Figura 81 - Permanência no exterior privado. Dimensões críticas e modelos de espaços ........................................................................................................202
Figura 82 - Circulação. Dimensões físicas e de uso de mobiliário (parte 1).............................................................................................................................215
Figura 83 - Circulação. Dimensões físicas e de uso de equipamento (parte 2) ........................................................................................................................216
Figura 84 - Circulação. Dimensões críticas de espaços ..........................................................................................................................................................217
Figura 85 - Circulação. Modelos de espaços ..........................................................................................................................................................................218
Figura 86 - Circulação. Modelos de espaços ..........................................................................................................................................................................219
Figura 87 - Circulação. Modelos de espaços ..........................................................................................................................................................................220
Figura 88 - Circulação. Modelos de espaços ..........................................................................................................................................................................221
Figura 89 - Arrumação. Dimensões físicas e de uso de mobiliário e equipamento...................................................................................................................234
Figura 90 - Arrumação. Programa de mobiliário e equipamento ..............................................................................................................................................235
XVI
INTRODUÇÃO
CONTEÚDO
INTERESSE
1
Ver Quadro 1.
INTRODUÇÃO 1
LIMITAÇÕES
PARÂMETROS DE DEFINIÇÃO
Por se considerar que não existe um programa ideal aplicável a todos os casos,
definiu-se o programa considerando um campo de aplicação privilegiado, e de
um modo que permita facilmente realizar alterações fundamentadas ao
programa proposto.
Campo de aplicação
Número de utentes
Níveis de qualidade
2
Ver Quadro 3.
3
Classificação tipológica da habitação que tem como critério o número de quartos de dormir (por
exemplo, T1, T2, T3, etc.).
4
Este nível é definido pelos regulamentos e normas nacionais aplicáveis, em particular as
Recomendações Técnicas de Habitação Social (RTHS - MES 1985) e o Regulamento Geral das
Edificações Urbanas (RGEU - Portugal 1951). Nos aspectos em que a documentação é omissa, este
nível é definido pela boa prática da construção e do projecto.
INTRODUÇÃO 3
3) O nível óptimo suporta uma resposta integral às necessidades dos utentes,
e permite também o uso permanente por utentes condicionados de
5
mobilidade após pequenas adaptações.
Quadro 1
Articulação Privacidade
Convivialidade
Acessibilidade
Comunicabilidade
Personalização Adaptabilidade
Apropriação
5
Ver conceito no glossário.
METODOLOGIA DE DEFINIÇÃO
Em primeiro lugar, foi realizada uma extensa recolha e síntese bibliográfica, que
incluiu o resumo e harmonização das disposições regulamentares e normativas
aplicáveis em Portugal, e a síntese das especificações de qualidade
apresentadas por diversos autores nacionais e estrangeiros. Na realização desta
síntese foi ponderada a actualidade das especificações propostas e a
proximidade da sociedade de referência para que foram realizadas à sociedade
portuguesa contemporânea. Desta síntese resultou uma proposta de programa
de exigências aplicável ao nível físico dos espaços e compartimentos.
Em segundo lugar, foi seguida uma via experimental com base nos dados
recolhidos, constituída pelas fases seguintes:
INTRODUÇÃO 5
• mobiliário que com maior frequência é instalado pelos moradores na
habitação, resultando este conhecimento do apuramento de
observações, levantamentos e inquéritos;
A análise dos modelos permitiu, para cada espaço funcional, estudar quais
são as disposições do mobiliário e equipamento mais vantajosas, e aferir
as áreas úteis e dimensões mínimas atribuídas no programa.
FORMA DE APRESENTAÇÃO
1) Dados de programa
2) Exigências de projecto
b) Segurança.
c) Adequação espacio-funcional:
INTRODUÇÃO 7
• Capacidade – Mobiliário e equipamento:
• Espaciosidade – Área:
• Espaciosidade – Dimensão:
- critérios de dimensionamento;
• Funcionalidade.
d) Articulação:
• privacidade;
• acessibilidade.
e) Adaptabilidade.
Quadro 2
Classificação de funções
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos na função dormir/descanso pessoal são, em geral, todos
os elementos do agregado familiar (pais, filhos e outros familiares integrados no
agregado) e eventualmente estranhos ao núcleo familiar (em condições de
permanência como hóspedes, ou em condições transitórias como visitas
ocasionais).
Horário e frequência A função dormir/descanso pessoal ocorre essencialmente durante a noite, mas
pode ocorrer alternativamente durante qualquer período do dia. A frequência
desta função é diária.
Quarto de casal O quarto de casal é o local por excelência da vida íntima do casal pelo que as
suas características devem propiciar boas condições de privacidade.
Quartos para crianças Os quartos para crianças devem apresentar as seguintes características:
Um quarto pode decompor-se em duas zonas: uma zona estritamente para Alcovas
dormir e descansar (designada de alcova), e outra para estar, brincar ou
estudar. Uma evolução desta separação é a conjugação das zonas de estar de
vários quartos numa zona única, articulada com cada uma das alcovas
individuais.
No caso de quartos para pessoas idosas devem ser satisfeitas as seguintes Quartos para idosos
exigências:
Dormir fora dos quartos Em situações pontuais, a função dormir/descanso pessoal pode desenvolver-se
em espaços de estar/reunir, nomeadamente:
1.2.1 Agradabilidade
2) Conforto visual
3) Qualidade do ar
Quadro 4
Quadro 5
() O mobiliário apresentado entre parêntesis constitui uma alternativa relativamente à primeira hipótese.
* A cadeira pode ser suprimida, no caso de existir, no mesmo compartimento, outro mobiliário que disponha de
cadeira (por exemplo, mesa de estudo).
Quadro 6
A cada uma das disposições das camas pode acrescentar-se faixas para
colocação de mobiliário, cuja largura depende da dimensão física e de uso do
mobiliário a instalar.
Quadro 7
Quadro 8
Distância Uso
0.35 m Passar de lado
0.60 m Circular; fazer a cama; auxiliar pessoa deitada
0.80 m Circular em cadeira de rodas com dificuldade; limpar debaixo da cama com dificuldade
0.90 m Circular em cadeira de rodas; circular e manobrar utensílios de limpeza
1.00 m Limpar debaixo da cama
1.20 m Rodar em cadeira de rodas com dificuldade
1.30 m Rodar em cadeira de rodas
Quadro 9
1.2.3 Articulação
1.2.3.1 Privacidade
6
Em fogos de tipologia programática T1, a separação entre os quartos e a porta de entrada/saída da
habitação pode ser menos exigente.
1.2.3.2 Acessibilidade
1.2.4 Adaptabilidade
1.3 MODELOS
Quadro 10
Função dominante Sistema de actividades Nível de qualidade Figura n.º Página n.º
Utentes envolvidos Trata-se de uma função em que participam essencialmente a dona de casa e as
auxiliares domésticas (caso existam) e, com menor incidência, o marido e os
filhos.
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 35
O espaço de preparação de refeições pode constituir um compartimento Cozinha simples
isolado, que tem usualmente acesso directo a uma despensa, a uma espaço de
tratamento de roupa (lavagem, secagem, passar a ferro e costurar roupa), ou a
um espaço de refeições. Esta solução tem a vantagem de assegurar a existência
de um espaço para desenvolver a função sem sobreposições com outros usos,
mas pode conduzir a algum isolamento entre os membros do agregado familiar.
O espaço de preparação de refeições pode estar associado aos espaços de Cozinha de serviço
passar a ferro/costurar roupa, de lavagem de roupa e de secagem de roupa,
constituindo uma cozinha de serviço. Esta solução permite a concentração dos
trabalhos domésticos, mas deve ser realizada de modo a assegurar a satisfação
das exigências definidas para todas as funções associadas.
2.2.1 Agradabilidade
A cozinha tem um uso variado, intenso e prolongado, quer por suportar a função
preparação de refeições, quer por constituir um espaço privilegiado para o
convívio familiar e o trabalho doméstico, com usos tais como: refeições
correntes, recreio de crianças, estudo/recreio de jovens, e tratamento de roupa.
1) Conforto visual
2.2.2 Segurança
7
Consultar pontos 2.1.2 e 2.13 da publicação "Programa Habitacional. Habitação" (Pedro 1999a)
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 37
profundidade de 0.50m pelo movimento de portas, estar afastado de vãos
de janela exteriores, não ser possível o acesso lateral, estar separado do
lava-louça por uma distância não inferior a 0.60m, estar separado de
qualquer parede ou equipamento lateral com altura superior à sua por uma
distância não inferior a 0.20m;
O equipamento da função preparação de refeições foi seleccionado tendo como Critérios de atribuição
de equipamento
base as necessidades resultantes da sequência de actividades seguinte (Portas
1969; Coelho 1993b):
• bacia de lavagem;
3) Cozinhar alimentos
8
Ver conteúdo do sistema de actividades arrumação de despensa no capítulo 16.
4) Servir
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 39
Salienta-se que, obedecendo a generalidade dos equipamentos desta função a
dimensões normalizadas, não se justifica distinguir diferentes dimensões físicas
para os diferentes níveis de qualidade.
Quadro 11
1) Trabalhar de pé
• a base inferior do forno não deve estar a uma altura inferior a 0.90m
(para reduzir o risco de queimadura por encosto de crianças ou
adultos);
9
Considera-se que todos os equipamentos, com excepção dos armários superiores, possuem uma
profundidade de 0.60m.
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 41
Quadro 12
Quadro 13
* A arrumação de despensa constitui um sistema de actividades da função arrumação. A área deste sistema de actividades pode variar, sendo
compensada pelas áreas a atribuir aos sistemas de actividades arrumação geral e arrumação de roupa de casa (ver Quadro 85 do ponto 16.2.2 2).
*1 Os valores de área apresentados para a função refeições correntes referem-se a um espaço englobado numa cozinha (ver Quadro 20 do ponto
3 2.3.2).
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 43
Quadro 14
* Apenas levantar/sentar.
*1 Dimensão de cadeira+mesa+cadeira.
2) Faixa circulação
Quadro 15
Quadro 16
Regras de organização Na organização dos espaços de preparação de refeições deve atender-se aos
seguintes factores (Lamure 1976; Alexander et al. 1980):
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 45
2) Bancada com postos e trabalho dispostos em "L"
• ser duplo;
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 47
• no caso de armários de canto, devem existir adequadas soluções de
acesso;
• no caso de armários com pés, estes devem ter uma altura que facilite a
limpeza do pavimento sob os armários (cerca de 0.08m, considerando
um espaço livre de "manobra" com cerca de 1.40m; para espaços livres
mais curtos a altura dos pés deverá ser maior).
10) Devem existir espaços livres para instalar equipamentos suplementares (por
exemplo, arca frigorífica, ou pequeno forno).
• aquecedores e exaustores;
2.2.4 Articulação
2.2.4.1 Privacidade
2.2.4.2 Acessibilidade
3) a cozinha deve ter uma ligação directa com o espaço de refeições formais,
deve existir um passa-pratos, ou pode obrigar a passar por um espaço de
circulação;
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 49
10) a ligação entre a cozinha e a porta de entrada/saída da habitação deve ser
directa, ou deve realizar-se por um espaço de circulação que implique um
percurso curto;
2.2.5 Adaptabilidade
2.3 MODELOS
Função dominante Função associada Lotação Nível de qualid. Figura n.º Página n.º
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 51
52 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 53
54 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 55
56 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 57
58 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 59
60 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 61
62 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 63
64 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
PREPARAÇÃO DE REFEIÇÕES 65
3. REFEIÇÕES CORRENTES
Actividades As actividades que compõem a função refeições correntes são: pôr a mesa,
componentes
servir alimentos, comer e levantar a mesa.
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos na função refeições correntes são, sobretudo, membros
isolados do agregado familiar, conjuntos incompletos de membros do agregado
familiar, e o agregado familiar completo quando condicionado por falta de
tempo para desenvolver a refeição.
Horário e frequência As refeições correntes são realizadas, geralmente, pela manhã, à hora do
almoço e com menor frequência ao jantar.
3) Sala de jantar ou sala comum – nesta solução devem existir zonas próprias
adequadas às funções refeições correntes e estar/reunir.
REFEIÇÕES CORRENTES 67
3.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO
3.2.1 Agradabilidade
3.2.2 Segurança
Nos espaços de refeições correntes, a mesa deve estar localizada numa posição
que garanta a sua segurança relativamente à abertura de portas e janelas.
1) Mesa
2) Cadeiras
Quadro 18
* Apenas levantar/sentar.
*1 Mesa com aba.
REFEIÇÕES CORRENTES 69
No Quadro 19 apresenta-se o programa de mobiliário da função refeições Programa de mobiliário
correntes, segundo a lotação da habitação e nível de qualidade (mínimo/
recomendável/óptimo).
Quadro 19
Lotação
Mobiliário
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Cadeiras - -/-/2 2/2/3 2/3/4 2/3/4 3/4/5 3/4/5 4/5/6 4/5/6 lug.
Mesa - -/-/2 2/2/3 2/3/4 2/3/4 3/4/5 3/4/5 4/5/6 4/5/6 lug.
Considera-se que só deve existir um espaço de refeições correntes quando Critérios de atribuição
de área
existir também um espaço de refeições formais que satisfaça as exigências
apresentadas no capítulo 4.
No Quadro 20 apresentam-se as áreas úteis a atribuir aos espaços de refeições Áreas de espaços
correntes, segundo a sua localização, a lotação da habitação e o nível de
qualidade (Portas 1969; MHOP e LNEC 1978a).
Quadro 20
Quadro 21
Quadro 22
3.2.4 Articulação
3.2.4.1 Privacidade
3.2.4.2 Acessibilidade
REFEIÇÕES CORRENTES 71
3.2.5 Adaptabilidade
3.3 MODELOS
Quadro 23
Função dominante Função associada Lotação Nível de qualid. Figura n.º Página n.º
Actividades As actividades que compõem a função refeições formais são: pôr a mesa, servir
componentes
os alimentos, comer e levantar a mesa.
Utentes envolvidos Geralmente, os utentes envolvidos na função refeições formais são, nas
refeições diárias, o agregado familiar completo e, em dias especiais, a família
com visitas.
Horário e frequência As refeições formais realizam-se, geralmente, à hora do jantar nos dias de
trabalho, e à hora do almoço ou do jantar no fim de semana e nos dias feriados.
REFEIÇÕES FORMAIS 85
4.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO
4.2.1 Agradabilidade
4.2.2 Segurança
Nos espaços de refeições formais a mesa deve estar localizada numa posição
que garanta a sua segurança relativamente à abertura de portas e janelas.
1) Mesa
3) Aparador
REFEIÇÕES FORMAIS 87
Quadro 24
* Apenas levantar/sentar.
*1 Mesa com aba.
Lotação
Mobiliário
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Cadeiras 4/4/4 4/4/4 3/4/5 4/5/6 5/6/7 6/7/8 7/8/9 8/9/10 9/10/10 lug.
Mesa 4/4/4 4/4/4 3/4/5 4/5/6 5/6/7 6/7/8 7/8/9 8/9/10 9/10/10 lug.
Aparador 1.00 1.00 1.00 1.20 1.20 1.20 1.40 1.40 1.40 m
Critérios de atribuição Na atribuição de área a espaços de refeições formais devem ser ponderados os
de área
seguintes aspectos:
Área de espaços No Quadro 26 apresentam-se as áreas úteis a atribuir aos espaços de refeições
formais, segundo a sua localização, a lotação da habitação e o nível de
qualidade (Portas 1969; MHOP e LNEC 1978a).
Quadro 26
REFEIÇÕES FORMAIS 89
A colocação da mesa de refeições numa posição centrada ocupa mais espaço
que uma mesa com um dos topos encostado. Por esta razão, adoptou-se como
critério para determinação das dimensões mínimas que, no nível mínimo apenas
se assegurava a possibilidade de colocar a mesa encostada, e nos níveis
recomendável e óptimo se assegurava a possibilidade de colocar a mesa numa
posição centrada.
Quadro 27
Quadro 28
4.2.3.4 Funcionalidade
4.2.4.1 Privacidade
4.2.4.2 Acessibilidade
2) deve ser possível ver televisão, durante as refeições, pois este é um hábito
corrente, sublinhado pela coincidência dos "horários nobres" da
programação com os períodos das principais refeições, nomeadamente à
hora do jantar.
4.2.5 Adaptabilidade
REFEIÇÕES FORMAIS 91
4.3 MODELOS
Quadro 29
ESTAR / REUNIR 99
5.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO
5.2.1 Agradabilidade
• deve existir uma concentração entre o fogão de sala e outras vistas (por
exemplo, uma janela com ampla abertura visual sobre o exterior).
Quadro 31
Lotação
Mobiliário
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Sofá-cama/sofá triplo 0/0/3 0/0/3 0/3/3 3 3 3 3 3 3 lug.
Sofá duplo/sofá individual* 2/3/1 2/3/1 3/1/2 1/2/3 1/2/3 2/3/2+2 3/4/3+2 4/3+2/4+2 4/3+2/4+2 lug.
Número total de lugares 2/3/4 2/3/4 3/4/5 4/5/6 4/5/6 5/6/7 6/7/8 7/8/9 7/8/9 lug.
Mesa de café (1.00x0.60m) 1 1 - - - - 1 1 1 uni
Mesa de café (1.50x0.60m) - - 1 1 1 1 1/1/1 1/1/1 1 uni
Estante (0.60x0.40m) 2/2/3 2/2/3 2/3/3 2/3/3 3/3/4 3/3/4 3/4/4 3/4/4 4 uni
Televisão (0.60x0.40m) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 uni
* A parcelas separadas por um sinal mais (+) referem-se a casos em que devem existir duas zonas de sofás
distintas, que podem no entanto estar fisicamente próximas.
Quadro 32
Quadro 34
Quadro 35
10
Considera-se que um aparelho é pequeno se tiver um ecrã com cerca de 0.50m de dimensão
diagonal.
5.2.3.1 Privacidade
5.2.3.2 Acessibilidade
5.2.4 Adaptabilidade
5.3 MODELOS
Função dominante Função associada Lotação Nível de qualid. Figura n.º Página n.º
Actividades As principais actividades que compõem a função receber são: apresentar visitas,
componentes
servir aperitivos/bebidas, conversar, jogar, ouvir música e ver televisão.
Localização A função receber pode ter lugar, essencialmente, na sala de estar, na sala de
visitas, na sala comum, ou no vestíbulo, e por vezes também numa varanda,
num terraço, ou num quintal privado.
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos na função receber são os membros do agregado familiar
(individualmente, ou com maior frequência em grupos) e visitas de familiares, de
amigos, ou de outras pessoas.
Horário e frequência A função receber desenvolve-se essencialmente nos períodos do fim da tarde e
princípio da noite, tendendo a sua ocorrência a acentuar-se nos dias feriados ou
de fim de semana.
RECEBER 123
7. RECREIO DE CRIANÇAS
Actividades As principais actividades que compõem a função recreio de crianças são, por
componentes
um lado, as crianças jogarem e brincarem, e por outro lado, os adultos vigiarem
e tratarem das crianças.
Localização A função recreio de crianças pode ter diferentes associações com outras
funções e localizar-se em diversos compartimentos, como os que seguidamente
se indicam: quartos de dormir, sala de família, quarto de trabalho, cozinha, zona
de circulação, varanda, quintal privado, espaço de brincar de várias alcovas, ou
quarto de brincar.
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos nesta função são as crianças e a mãe, e com menor
frequência, o pai e os irmãos mais velhos.
Geralmente, os espaços de recreio de crianças estão localizados nos seguintes Tipos de espaços
tipos de compartimentos:
7.2.1 Agradabilidade
7.2.2 Segurança
Critérios de atribuição O mobiliário da função recreio de crianças deve ser atribuído segundo os
de mobiliário
seguintes critérios:
3) deve ser dada preferência à área livre para a criança brincar em detrimento
do parque, porque ambos suportam usos muito semelhantes em fases
sucessivas do crescimento da criança, sendo no entanto a utilização da
área livre mais prolongada no tempo e mais exigente em termos de
superfície;
4) o parque e a área livre para a criança brincar têm um uso não permanente,
pelo que podem estar sobrepostos com outros espaços de uso ou com
mobiliário facilmente deslocável (por exemplo, uma cadeira ou uma
pequena mesa);
Quadro 37
Quadro 38
Critérios de atribuição Na atribuição de área aos espaços de recreio de crianças devem ser
de área
ponderados os seguintes aspectos:
Área de espaços No Quadro 39 apresentam-se as áreas úteis a atribuir aos espaços de recreio de
crianças, segundo a sua localização na habitação e o nível de qualidade.
Quadro 39
Critérios de Geralmente, na função recreio de crianças não existem posições fixas entre os
dimensionamento
elementos de mobiliário nem existe um compartimento ou espaço específico.
Assim, as dimensões mínimas dos espaços de recreio de crianças decorrem
directamente das dimensões do mobiliário proposto para esta função (ver
Quadro 37).
Dimensão de espaços No entanto, se considerar-mos que o mobiliário e a área livre estão colocados
numa posição lado-a-lado e encostada à parede, as dimensões mínimas
resultantes são as indicadas no Quadro 40 e na Figura 57.
Quadro 40
7.2.4.1 Privacidade
7.2.4.2 Acessibilidade
7.2.5 Adaptabilidade
Quadro 41
Função dominante Função associada Sist. de activid. Nível de qualid. Figura n.º Página n.º
Localização Esta função desenvolve-se geralmente num quarto de dormir ou num espaço
próprio, e alternativamente, numa sala, numa varanda, ou num quintal privado.
Horário e frequência Esta função tem lugar, essencialmente, durante a tarde e noite (quanto mais
velhos são os jovens até mais tarde se tende a prolongar o desempenho da
função).
8.2.1 Agradabilidade
Quadro 43
2) nos casos em que não existam jovens com actividades de estudo, as áreas
atribuídas a esta função podem ser utilizadas por outro mobiliário,
geralmente de estar/reunir (por exemplo, sofá, estante, roupeiro, etc.);
3) a zona para reunir pequenos grupos de amigos não exige uma área
específica porque esta actividade tem um carácter eventual e pode ter
lugar numa zona do quarto ou da sala comum.
Área de espaços No Quadro 44 indicam-se as áreas úteis a atribuir aos espaços de estudo/recreio
de jovens, segundo a localização e o nível de qualidade.
Quadro 44
Os elementos de mobiliário desta função são apenas dois (mesa de trabalho e Critérios de
dimensionamento
estante) e não existem entre eles posições fixas. Assim, as dimensões mínimas
dos espaços de estudo/recreio de jovens decorrem directamente das dimensões
do mobiliário proposto para esta função (ver Quadro 42).
Quadro 45
8.2.3 Articulação
8.2.3.1 Privacidade
8.2.3.2 Acessibilidade
8.2.4 Adaptabilidade
8.3 MODELOS
Quadro 46
Função dominante Função associada Sist. de activid. Nível de qualid. Figura n.º Página n.º
Localização Esta função tem lugar geralmente em salas, quartos, ou espaços de serviço, e
alternativamente em anexos, varandas, ou quintais privados.
4) Sala comum, sala de estar ou sala de família – soluções que são apenas
adequadas para as actividades de recreio desta função, tais como, jogar,
ouvir música, ler e ver televisão.
9.2.1 Agradabilidade
Quadro 47
Quadro 48
2) nos casos em que não é necessário instalar mobiliário para esta função, as
áreas atribuídas podem ser utilizadas por outro tipo de mobiliário (por
exemplo, sofá, estante, roupeiro, etc.);
Quadro 49
Os elementos de mobiliário para esta função são apenas dois (mesa de trabalho Critérios de
dimensionamento
e estante) e não existem entre eles posições fixas. Assim, as dimensões mínimas
dos espaços de trabalho/recreio de adultos decorrem directamente das
dimensões do mobiliário proposto para esta função (ver Quadro 47).
11
Actividade profissional realizada na habitação, mas em comunicação com o local tradicional de
trabalho, por meio das potencialidades da informática e das telecomunicações.
Quadro 50
9.2.3 Articulação
9.2.3.1 Privacidade
9.2.3.2 Acessibilidade
9.2.4 Adaptabilidade
Quadro 51
Actividades Os sistemas de actividades que compõem esta função são passar a ferro e
componentes
costurar roupa. As actividades que compõem o sistema de actividades passar a
ferro são passar a ferro, limpar e arrumar roupa. As actividades que compõem o
sistema de actividades costurar roupa são costurar à mão, costurar com
máquina, limpar e arrumar roupa.
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos na função passar a ferro/costurar roupa são sobretudo a
dona de casa e as auxiliares domésticas (caso existam), e com menor incidência
o marido e os filhos.
Horário e frequência A função pode ocorrer em qualquer altura do dia ou do princípio da noite, com
uma frequência variável consoante a dimensão e modo de vida do agregado
familiar.
10.2.1 Agradabilidade
2) deve existir uma zona para usar a tábua de passar a ferro, ainda que
sobreposta com faixas de circulação ou áreas de uso de outro mobiliário;
Quadro 52
Critérios de atribuição Não foi atribuída área à função passar a ferro/costurar roupa pelas seguintes
de área
razões:
Critérios de Os elementos de mobiliário desta função são apenas dois (tábua de passar a
dimensionamento
ferro e armário de arrumação) e não existem entre eles posições fixas. Assim, as
dimensões mínimas para os espaços de passar a ferro/costurar roupa decorrem
directamente das dimensões físicas e de uso dos equipamentos apresentadas
no Quadro 52.
10.2.3 Articulação
10.2.3.1 Privacidade
10.2.3.2 Acessibilidade
10.2.4 Adaptabilidade
e
12. SECAGEM DE ROUPA
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos nas funções lavagem e secagem de roupa são
essencialmente a dona de casa e as auxiliares domésticas (caso existam), e com
menor incidência o marido e os filhos.
Horário e frequência As funções lavagem e secagem de roupa podem ocorrer durante qualquer
período do dia ou do princípio da noite, com uma frequência variável consoante
a dimensão e o modo de vida do agregado familiar.
Espaços e lavagem e Geralmente, os espaços de lavagem e secagem de roupa estão localizados nos
secagem de roupa no
fogo
seguintes tipos de compartimentos:
Os espaços de lavagem e secagem de roupa podem estar localizados numa Espaços de lavagem e
secagem de roupa em
dependência do fogo designada por dependência de lavagem de roupa. Esta dependências do fogo
localização é muito pouco frequente acontecendo quase exclusivamente em
habitações unifamiliares.
12.2.1 Agradabilidade
12.2.2 Segurança
Quadro 55
Lotação
Mobiliário Equipamento
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tanque de lavar roupa - - - - - - - - - uni
Máquina de lavar roupa 1 1 1 1 1 1 1 1 1 uni
Armário de arrumação de roupa* 0/1/1 0/1/1 0/1/1 0/1/1 0/1/1 0/1/1 0/2/2 0/2/2 0/2/2 uni
Armário/cesto de roupa suja 1/1/1 1/1/1 1/1/1 1/1/1 1/1/1 1/1/1 1/1/1 1/1/1 1/1/1 uni
Lavatório de apoio à lavagem*1 0/0/0 0/0/0 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 uni
Máquina de secar roupa 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 0/0/1 uni
Estendal (comprimento de linha) 4/5/6 4/5/6 4/5/6 4/5/6 4/5/7 5/6/8 6/7/9 7/8/10 8/9/11 m
Critérios de atribuição Na atribuição de área aos espaços de lavagem e secagem de roupa devem
de área
ponderar-se os seguintes aspectos:
Quadro 56
Quadro 57
Equipamento Dimensão
Faixa circulação 0.90 m Equipamentos de um só lado
1.10 m Equipamentos dos dois lados (mínimo e recomendáve )
1.20 m Equipamentos dos dois lados (óptimo)
Quadro 58
12.2.3.4 Funcionalidade
1) deve possuir uma pormenorização que evite que a roupa de uns vizinhos
pingue sobre a de outros;
12.2.4 Articulação
12.2.4.1 Privacidade
12.2.4.2 Acessibilidade
5) caso exista, a lavandaria comum, deve estar localizada a uma distância não
superior a 30m da entrada do edifício, e 50m da entrada de cada uma das
habitações.
12.2.5 Adaptabilidade
12.3 MODELOS
Quadro 59
Localização A função higiene pessoal localiza-se geralmente numa instalação sanitária, dada
a importância do equipamento e a natureza das actividades que a compõem.
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos na função higiene pessoal são todos os elementos do
agregado familiar e, eventualmente, as visitas.
13.2.1 Agradabilidade
13.2.2 Segurança
6) não devem existir portas de acesso aos espaços de higiene pessoal a abrir
sobre a área de uso de equipamentos sanitários, sendo excepção a
banheira.
Quadro 60
12
Lavatório de pequenas dimensões destinado essencialmente a lavar as mãos.
Quadro 61
* Aplicável apenas a habitações que se desenvolvem em mais do que um piso (dúplex ou tríplex).
Na atribuição de área aos espaços de higiene pessoal devem ponderar-se os Critérios de atribuição
de área
seguintes aspectos:
No Quadro 62 apresentam-se as áreas úteis a atribuir aos espaços de higiene Área de espaços
pessoal, segundo a lotação da habitação e o nível de qualidade (RGEU Art. 68 -
Portugal 1951; Portas 1969; MHOP e LNEC 1978a).
Quadro 63
13.2.3.4 Funcionalidade
13.2.4 Articulação
13.2.4.1 Privacidade
3) as instalações sanitárias com sanita não devem ter acesso directo à sala,
cozinha, copa ou despensa;
13.2.4.2 Acessibilidade
13
Contrariamente ao que acontece em outros países.
2) em habitações dúplex:
13.2.5 Adaptabilidade
Por este motivo as instalações sanitárias devem ser concebidas com um elevado
grau de adaptabilidade inicial, que satisfaça as seguintes condições:
13.3 MODELOS
Quadro 64
14
As instalações sanitárias com equipamento reduzido (sanita e lava-mãos) podem localizar-se sob os
desvãos das escadas privadas.
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos nesta função são todos os elementos do agregado
familiar, e por vezes as visitas.
Horário e frequência A utilização dos espaços exteriores privados pode acontecer durante qualquer
período do dia e princípio da noite, com uma frequência variável consoante as
características do agregado familiar.
Classificação de Os espaços exteriores privados podem ser classificados nos tipos seguintes:
espaços exteriores
privados 1) Espaços exteriores privados elevados:
Os espaços exteriores elevados permitem desenvolver várias actividades, tais Espaços exteriores
privados elevados –
como, realizar refeições, repousar/descansar, conversar, jogar, ler, brincadeiras Varanda, "Loggia" ou
de crianças, pôr os bebés a "apanhar ar", vigiar as crianças na rua, cultivar Terraço
Espaços de transição – As estufas são espaços pouco comuns nas habitações, mas podem apresentar
Estufa
as seguintes qualidades:
14.2.1 Agradabilidade
14.2.2 Segurança
O mobiliário dos espaços exteriores privados elevados é geralmente composto Critérios de atribuição
de mobiliário
por mobiliário deslocado do interior da habitação para o exterior, e pode variar
significativamente consoante o tipo de uso.
Quadro 65
* Apenas levantar/sentar.
*1 Mesa com aba.
Lotação
Equipamento
1, 2 e 3 4, 5 e 6 7, 8 e 9
Mesa e cadeiras 0/0/2 0/2/3 0/3/4 uni
(Cadeira de repouso) 0/0/1 0/1/2 0/2/2 uni
(Mesa de apoio) 0 0 0/0/1 uni
Faixa circulação 0/1/0 0 0 uni
() O mobiliário apresentado entre parêntesis constitui uma alternativa relativamente à primeira hipótese.
Critérios de atribuição Na atribuição de área aos espaços exteriores privados elevados devem
de área
ponderar-se os seguintes aspectos: o tipo de uso pretendido, o mobiliário
previsto para cada lotação da habitação, a existência de espaços exteriores
comuns e a proximidade a espaços exteriores públicos.
Área de espaços No Quadro 67 apresentam-se as áreas úteis a atribuir aos espaços exteriores
privados, segundo a lotação da habitação e o nível de qualidade.
Quadro 67
Critérios de As dimensões mínimas dos espaços exteriores privados dependem, tal como o
dimensionamento
programa de mobiliário e de áreas, do tipo de uso proposto. No Quadro 68
Quadro 68
Quadro 69
14.2.3.4 Funcionalidade
14.2.4.1 Privacidade
14.2.4.2 Acessibilidade
14.3.1 Agradabilidade
14.3.2 Segurança
O mobiliário a instalar nos espaços exteriores privados térreos varia com o tipo Programa de mobiliário
de uso pretendido, tal como se indica em seguida:
Critérios de atribuição Na atribuição de área a espaços exteriores privados térreos, devem ser
de área
ponderados os seguintes aspectos:
Área de espaços A área útil a atribuir aos espaços exteriores privados térreos deve ser calculada
segundo a seguinte percentagem da área útil do fogo: 25% no nível mínimo,
50% no nível recomendável e 75% no nível óptimo.
No Quadro 70 apresenta-se a largura das zonas que podem ser integradas nos
espaços exteriores privados térreos, segundo nível de qualidade (Prinz 1984).
Quadro 71
14.3.3.4 Funcionalidade
• pelo menos uma zona com 5.00m² do espaço exterior não deve ser
pavimentada.
14.3.4 Articulação
14.3.4.1 Privacidade
14.3.4.2 Acessibilidade
2) deve existir uma ligação visual ampla com os espaços do fogo, de modo a
permitir o seu prolongamento pelo exterior;
14.4 MODELOS
Quadro 72
Horário e frequência A utilização dos espaços de circulação pode acontecer durante qualquer
período do dia ou da noite.
CIRCULAÇÃO 203
3) Zona de entrada/saída englobada noutro compartimento – está solução é
aceitável caso a zona de entrada/saída esteja englobada num
compartimento exclusivamente de circulação (por exemplo, corredor ou
"hall") ou num compartimento habitável que não é único (por exemplo, sala
de visitas existindo sala comum).
15.2.1 Agradabilidade
15.2.2 Segurança
Na prática, esta exigência significa, por exemplo, que não podem existir
corredores ou escadas abertos para salas, caso não exista um percurso de
saída de emergência alternativo. Esta disposição regulamentar é
considerada um pouco "excessiva", pelo que tem existido, em alguns
casos, alguma permissividade na sua aplicação.
15
Ver definição no glossário.
• não devem existir degraus isolados; caso isso não seja possível, os
degraus devem estar assinalados (por exemplo, com uma cor diferente
do restante pavimento).
4) Guardas
5) Portas
• deve existir um espaço livre de cada um dos lados das portas, com
largura e profundidade igual à sua largura mais uma faixa variável de
tolerância;
CIRCULAÇÃO 205
• as portas devem abrir no mínimo 90°, sendo aconselhável um ângulo
de 110°;
• não devem ser utilizadas portas que abram nos dois sentidos.
6) para além dos elementos referidos nas alíneas anteriores podem existir
outros elementos de dimensões mais reduzidas tais como: um local para
arrumar chapéus-de-chuva, um espelho de parede e vasos ou floreiras
para plantas.
Quadro 73
CIRCULAÇÃO 207
Quadro 74
* Largura da parede.
*1 Área livre para circulação que deve existir de ambos os lados da porta (entrada/saída). Dimensão da porta mais margem de tolerância para manobra.
Quadro 75
Lotação
Mobiliário
1, 2 e 3 4, 5 e 6 7, 8 e 9
Cadeira 0 0/0/1 0/1/2 uni
Mesa ou cómoda de apoio 0/1/1 0/1/1 0/1/1 uni
Armário de arrumação 0/0.60/0.90 0/0.80/1.00 0/1.00/1.20 m
Área de circulação 1 1 1 uni
1) a área dos espaços de circulação deve ser a menor possível, que assegure
a conveniente comunicação/separação entre os diferentes espaços
funcionais;
Área de espaços A área dos espaços de circulação (incluindo zona de entrada/saída e zona de
comunicação/separação) deve representar no máximo 10% da área útil dos
restantes espaços que compõem a habitação.
CIRCULAÇÃO 209
Quadro 77
Quadro 78
Quadro 80
Quadro 81
* Circulações de comprimento não superior a 1.50m e sem acessos laterais a compartimentos habitáveis ou a uma
instalação sanitária principal.
CIRCULAÇÃO 211
Quadro 82
* Em escadas com lanços curvos a profundidade do cobertor deve ser medida no ponto a 0.40m do lado mais
apertado do degrau.
*1 Altura medida entre o tecto e o patim ou o focinho dos degraus.
*2 O número de degraus deve ser contado pelo número de espelhos.
*3 Considerando uma distância de piso a piso de: 2.70m no nível mínimo; 2 90m no nível recomendável, e 3 00m no
nível óptimo.
*4 O último degrau de um lanço ascendente está ao nível do patamar, o que permite uma utilização mais cómoda e
uma construção mais simples.
Quadro 83
* Altura medida na vertical entre a aresta do focinho do degrau e o bordo superior do corrimão.
*1 Não deve ser possível passar através da guarda uma esfera rígida com diâmetro superior ao definido.
15.2.4 Articulação
15.2.4.1 Privacidade
CIRCULAÇÃO 213
15.2.4.2 Acessibilidade
15.3 MODELOS
Quadro 84
Função dominante Sistema de actividades Nível de qualidade Figura n.º Página n.º
Actividades
componentes A função arrumação é composta por três sistemas de actividades: arrumação
geral, arrumação de despensa e arrumação de roupa de casa.
Localização A função arrumação pode estar localizada em qualquer dos espaços do fogo ou
constituir uma dependência deste (arrecadação).
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos nesta função são todos os elementos do agregado
familiar.
Horário e frequência Os espaços de arrumação podem ser utilizados durante qualquer período do dia
ou noite.
Espaços de arrumação Os espaços e equipamentos de arrumação que têm acesso pelo interior do fogo
do fogo
são os seguintes:
ARRUMAÇÃO 223
b) Preparação de refeições:
Espaços de arrumação Os espaços de arrumação que não têm acesso pelo interior do fogo, constituem
em dependências do
fogo
dependências do fogo designadas de arrecadações. Este espaços destinam-se
à arrumação de objectos e produtos equivalentes aos da arrumação geral e
eventualmente da despensa.
Critérios de localização A opção de destacar do fogo parte da área destinada à função arrumação para
de espaços de
arrumação
propor uma arrecadação, deve ponderar os seguintes aspectos:
16
Note-se que, em edifícios unifamiliares, as arrumações privadas do tipo sótão ou cave que tenham
acesso pelo interior do fogo são consideradas como parte integrante do fogo e não como
dependências.
ARRUMAÇÃO 225
16.2 EXIGÊNCIAS DE PROJECTO DE ESPAÇOS DE
ARRUMAÇÃO NO INTERIOR DO FOGO
16.2.1 Agradabilidade
17
Em habitações de tipologia programática T3 ou superior deve existir um compartimento de despensa.
Nas habitações de tipologia programática menor podem existir, em alternativa à despensa, armários de
cozinha com capacidade de arrumação equivalente.
2) Arrumação de despensa:
b) espaço para uso dos roupeiros: 0.60m (mínimo) permite usar cabides
pendurados em varão e prateleiras; 0.75m (recomendável) permite usar
gavetas pouco fundas; 0.90m (óptimo) permite usar gavetas fundas e
ver-se ao espelho;
2) Os artigos mais leves podem ser dispostos numa zona com acesso
compreendido entre 0.50m e 1.90m de altura. Esta zona corresponde a um
intervalo espacial medido ao alcance dos braços estendidos para cima e a
altura do nível das mãos, quando o tronco humano está semi-inclinado
para a frente.
ARRUMAÇÃO 227
3) As zonas de arrumação situadas mais acima ou mais abaixo das referidas
nos pontos 1) e 2) devem ser reservadas para a arrumação de artigos
raramente usados.
Na definição da área dos espaços de arrumação devem ser ponderados os Critérios de atribuição
de área
seguintes critérios:
Na definição da área dos espaços de arrumação devem distinguir-se duas Área de espaços
situações:
Quadro 85
Arrumação geral Arrumação de despensa Arrum. de roupa de casa Área total de arrumação
Lotação
Mín. Rec. Ópt. Mín. Rec. Ópt. Mín Rec. Ópt. Mín Rec. Ópt
1 1.00 1.00 1.25 0.50 0.75 1.00 0.50 0.75 0.75 2.00 2.50 3.00 m²
2 1.00 1.00 1.25 0.50 0.75 1.25 0.50 0.75 1.00 2.00 2.50 3.50 m²
3 1.00 1.00 1.50 0.75 1.00 1.25 0.75 1.00 1.25 2.50 3.00 4.00 m²
4 1.00 1.25 1.50 0.75 1.00 1.50 0.75 1.25 1.50 2.50 3.50 4.50 m²
5 1.00 1.25 1.75 1.00 1.25 1.50 1.00 1.50 1.75 3.00 4.00 5.00 m²
6 1.00 1.25 1.75 1.00 1.25 1.75 1.00 1.50 2.00 3.00 4.00 5.50 m²
7 1.00 1.50 2.00 1.25 1.25 1.75 1.25 1.75 2.25 3.50 4.50 6.00 m²
8 1.00 1.50 2.00 1.25 1.50 2.00 1.25 2.00 2.50 3.50 5.00 6.50 m²
9 1.00 1.75 2.25 1.50 1.75 2.00 1.50 2.00 2.75 4.00 5.50 7.00 m²
Quadro 86
16.2.2.4 Funcionalidade
16.2.3 Articulação
16.2.3.1 Privacidade
ARRUMAÇÃO 229
16.2.3.2 Acessibilidade
16.2.4 Adaptabilidade
16.3.1 Agradabilidade
16.3.2 Segurança
Critérios de atribuição A área dos espaços de arrecadação deve ser contabilizada na área bruta da
de área
habitação, segundo os seguintes critérios:
18
Aplicável apenas à HCC (RTHS Art. 4.2.7.5 – MES 1985).
ARRUMAÇÃO 231
No Quadro 87 apresentam-se os valores máximo e mínimo de área a atribuir a Área de espaços
espaços de arrecadação, por nível de qualidade.
Quadro 87
Quadro 88
16.3.4 Articulação
16.3.4.1 Acessibilidade
ARRUMAÇÃO 233
234 PROGRAMA HABITACIONAL • ESPAÇOS E COMPARTIMENTOS
ARRUMAÇÃO 235
17. ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
Utentes envolvidos Os utentes envolvidos nesta função são os elementos adultos e adolescentes do
agregado familiar (individualmente, ou com maior frequência em grupos) e
eventualmente as visitas.
- não coberto;
ARRUMAÇÃO 237
2) Estacionamento em espaço comum
- não coberto;
3) Estacionamento público
b) em parque público:
- parques exteriores;
BIBLIOGRAFIA 239
13. DRAKE, Frank; PHEASANT, Stephen – Domestic kitchen design,
conventional planning. In The Architect's Journal, 3 Outubro 1984, pág. 71
a 78.
24. JEPHCOTT, P. – Homes in high flats. Edimburgo, Ed. Oliver Boyd, 1971.
33. MOITA, Francisco – Energia solar passiva 1. Lisboa, Ed. INCM, 1987.
34. the NATIONAL BUILDING AGENCY – Generic plans: two and three storey
houses. Ed. NBA, 1965.
37. NOBLE, John; ADAMS, Barbara – Housing: the home in its setting. In The
Architect’s Journal, 11 Setembro, 1968.
38. NOBLE, John – Activities and spaces, dimensional data for housing design.
Architect’s Journal Supplement, 15 Dezembro de 1982.
BIBLIOGRAFIA 241
44. PEREIRA, Luz Valente; GAGO, A. Corrêa; LOPES, M. José – Inquérito à
habitação urbana. II Volume. Lisboa, Ed. LNEC, 1984.
45. PORTAS, Nuno; GOMES, Ruy José – Estudo das funções e da exigência
de áreas da habitação - Necessidades familiares e áreas da habitação.
Análise de exigências por funções da habitação. Volume I. Lisboa, Ed.
LNEC, 1964.
52. PRINZ, Dieter – Urbanismo II. Configuração urbana. Vila da Feira, Editorial
Presença, 1984.
62. TANDY, Cliff (Ed.) – Handbook of urban landscape. Londres, Ed. The
Architectural Press, 1975.
64. TUTT, Patricia; ADLER, David (Ed.) – New metric handbook, planning and
designing data. Ed. Butterworth Architecture, 1979.
BIBLIOGRAFIA 243
GLOSSÁRIO
Tipos de utentes
Utentes condicionados Utentes condicionados de mobilidade constituem uma categoria que engloba
de mobilidade
utentes, permanentemente ou temporariamente, nas seguintes condições: em
cadeira de rodas, utilizando bengala, ou utilizando canadianas.
Utentes com Utentes com dificuldades de movimentação constituem uma categoria que
dificuldades de
movimentação
engloba os seguintes tipos de utentes: grávidas, acompanhantes crianças de
colo, crianças pequenas, condicionados de mobilidade, invisuais, idosos e
indivíduos transportando volumes.
Níveis físicos
Habitação
Dependências do fogo Dependências do fogo são os espaços privados periféricos à envolvente que
confina o fogo, como por exemplo:
Compartimentos
GLOSSÁRIO 245
equivalentes (caso de vãos de acesso a caves ou a sótãos) (RTHS Anexo III Art.
4 - MES 1985).
Espaços
Um espaço pode ser classificado pela relação que estabelece com os restantes Espaços isolados,
demarcados, e
espaços nas seguintes categorias: englobados
Saída de emergência As saídas de emergência podem ser realizadas (RSCIEH Art. 13 - Portugal
1990b):
1) através de janelas de área não inferior a 1.00m², cuja menor dimensão seja
pelo menos de 0.60m, e o peitoril se situe a altura não superior a 1.00m
relativamente ao pavimento, nem superior a 3.00m relativamente ao terreno
exterior adjacente;
Fachada Fachada é uma parede da habitação, em contacto directo com o exterior, onde é
possível abrir vãos de janela ou de porta.
Áreas
Área habitável
Área habitável de um
compartimento Área habitável de um compartimento habitável é o menor dos valores seguintes:
habitável
1) a área do compartimento em apreço;
GLOSSÁRIO 247
Área habitável de um fogo é igual à soma da área habitável de todos os Área habitável de um
fogo
compartimentos habitáveis desse fogo.
Área habitável de uma habitação é igual à área habitável do fogo dessa Área habitável de uma
habitação
habitação.
Área útil
Área útil de um fogo é igual à soma das áreas úteis de todos os compartimentos Área útil de um fogo
desse fogo.
Área útil de uma habitação é igual à soma das áreas úteis de todos os Área útil de uma
habitação
compartimentos e dependências do fogo que constituem essa habitação.
Área bruta
Área bruta de um fogo é igual à soma das áreas ocupadas pelo fogo em cada Área bruta de um fogo
piso de pé-direito não inferior a 2.20m. As áreas são delimitadas da seguinte
forma:
Área bruta de dependências do fogo é a soma das áreas ocupadas pelos Área bruta de
dependências do fogo
espaços privados exteriores à envolvente do fogo de pé-direito não inferior a
2.20m. As áreas são delimitadas da seguinte forma:
Área bruta de uma Área bruta de uma habitação é igual à soma da área bruta do fogo, das suas
habitação
dependências e da quota-parte dos espaços comuns. A parcela de área de
espaços comuns deve ser proporcional à área bruta do fogo.
GLOSSÁRIO 249
ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS
Sigla Significado
Ec Espaços e compartimentos
Ed Edifício
Ha Habitação
Vp Vizinhança próxima
HCC Habitação a Custo Controlado
IPHPE Instruções para Projectos de Habitação Promovidos pelo Estado
RGE Proposta de Regulamento Geral das Edificações
RGEU Regulamentos Geral das Edificações Urbanas
RRTHS Proposta de Revisão das Recomendações Técnicas de Habitação Social
RSCIEH Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Edifícios de Habitação
RTHS Recomendações Técnicas de Habitação Social
DGAV Direcção Geral de Arquitectura y Vivienda (Espanha)
LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil
INH Instituto Nacional de Habitação
ITCC Institut de Tecnologia de la Construcciò de Catalunya (Espanha)
MES Ministério do Equipamento Social
MHOP Ministério da Habitação e Obras Públicas
MOPTC Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
MOPU Ministerio de Obras Publicas y Urbanismo (Espanha)
OMS Organização Mundial Saúde
WHO World Health Organization (ONU)
ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS 251
ANEXO QUADRO RESUMO DE ÁREAS DE ESPAÇOS E
COMPARTIMENTOS
Quadro 89
NÚMERO DE UTENTES
FUNÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 Dormir/descanso Casal Mín. 10.5 10.5 10.5 10.5 10.5 10.5 10.5 10.5 10.5 m²
pessoal
Rec. 11.5 11.5 11.5 11.5 11.5 11.5 11.5 11.5 11.5 m²
Ópt. 12.0 12.0 12.0 12.0 12.0 12.0 12.0 12.0 12.0 m²
Duplo Mín. 9.0 9.0 9.0 9.0 9.0 9.0 9.0 9.0 9.0 m²
Rec. 10.0 10.0 10.0 10.0 10.0 10.0 10.0 10.0 10.0 m²
Ópt. 11.0 11.0 11.0 11.0 11.0 11.0 11.0 11.0 11.0 m²
Individual Mín. 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 m²
Rec. 6.0 6.0 6.0 6.0 6.0 6.0 6.0 6.0 6.0 m²
Ópt. 6.5 6.5 6.5 6.5 6.5 6.5 6.5 6.5 6.5 m²
2 Preparação de Mín. 4.5 4.5 4.5 5.0 5.0 5.0 5.5 5.5 5.5 m²
refeições
Rec. 5.0 5.5 5.5 6.0 6.5 6.5 7.0 7.0 7.0 m²
Ópt. 5.5 6.0 6.0 6.5 7.0 7.0 7.5 7.5 7.5 m²
3 Refeições Englobada Mín. - - 2.0 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 m²
correntes
Rec. - - 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 m²
Ópt. - 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 m²
Demarcada Mín. - - 2.5 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 m²
Rec. - - 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 m²
Ópt. - 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 m²
4 Refeições formais Englobada Mín. 5.0 5.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 m²
Rec. 6.0 6.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 m²
Ópt. 6.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.5 11.5 12.5 13.0 m²
Demarcada Mín. 3.5 3.5 4.5 5.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.5 m²
Rec. 5.5 5.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.5 11.5 12.5 m²
Ópt. 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 13.5 m²
Isolada Mín. - - - - 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 m²
Rec. - - - 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 m²
Ópt. - - 8.5 9.5 10.5 11.5 12.5 13.5 14.0 m²
5 Estar/reunir Mín. 6.0 6.0 7.5 9.0 9.0 10.5 12.0 15.5 15.5 m²
Rec. 7.5 7.5 9.0 10.5 10.5 12.0 15.5 19.0 19.0 m²
Ópt. 9.0 9.0 10.5 12.0 12.0 15.5 19.0 22.5 22.5 m²
7 Recreio de Duplo Mín. 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 m²
crianças
Rec. 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 m²
(englobado)
Ópt. 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 m²
Individual Mín. 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 m²
Rec. 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 m²
Ópt. 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 m²
ANEXO 1 253
Quadro 90
NÚMERO DE UTENTES
FUNÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9
8 Estudo/recreio de Duplo Mín. 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 m²
jovens
Rec. 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 m²
(englobado)
Ópt. 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 m²
Individual Mín. 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 m²
Rec. 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 m²
Ópt. 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 m²
9 Trabalho/recreio Casal Mín. 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 m²
de adultos
Rec. 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 m²
(englobado)
Ópt. 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 m²
11 Lavagem de roupa Englobada Mín. 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 m²
Rec. 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 2.0 2.0 2.0 m²
Ópt. 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.5 2.5 2.5 m²
Demarcada Mín. 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 m²
Rec. 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.5 2.5 2.5 m²
Ópt. 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 3.0 3.0 3.0 m²
12 Secagem roupa Mín. 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 m²
Rec. 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 m²
Ópt. 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 m²
13 Higiene pessoal Principal Mín. 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 m²
Rec. 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 m²
Ópt. 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 m²
Segunda Mín. - - - - - - 1.5 2.5 2.5 m²
Rec. - - - - - 1.5 2.5 2.5 2.5 m²
Ópt. - - - - 2.0 3.0 3.0 3.0 3.0 m²
Terceira Mín. - - - - - - - - - m²
Rec. - - - - - - - 1.5 1.5 m²
Ópt. - - - - - - 2.0 2.0 2.0 m²
14 Permanência no Elevado Mín. - - - - - - - - - m²
exterior privado
Rec. 1.5 1.5 1.5 2.5 2.5 2.5 3.5 3.5 3.5 m²
Ópt. 2.5 2.5 2.5 3.5 3.5 3.5 4.5 4.5 4.5 m²
Térreo* Mín. 25 25 25 25 25 25 25 25 25 %
Rec. 50 50 50 50 50 50 50 50 50 %
Ópt. 75 75 75 75 75 75 75 75 75 %
15 Circulação Total*1 M/R/O 10 10 10 10 10 10 10 10 10 %
Entrada/saída Mín. 1.5 1.5 1.5 2.0 2.0 2.0 2.5 2.5 2.5 m²
Rec. 2.5 2.5 3.5 3.5 4.0 4.0 4.5 4.5 5.0 m²
Ópt. 3.5 3.5 4.5 4.5 5.0 5.0 5.5 5.5 6.0 m²
16 Arrumação Roupa casa Mín. 0.50 0.50 0.75 0.75 1.00 1.00 1.25 1.25 1.50 m²
Rec. 0.75 0.75 1.00 1.25 1.50 1.50 1.75 2.00 2.00 m²
Ópt. 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 2.25 2.50 2.75 m²
Despensa Mín. 0.50 0.50 0.75 0.75 1.00 1.00 1.25 1.25 1.50 m²
Rec. 0.75 0.75 1.00 1.00 1.25 1.25 1.25 1.50 1.75 m²
Ópt. 1.00 1.25 1.25 1.50 1.50 1.75 1.75 2.00 2.00 m²
Gerais Mín. 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 m²
Rec. 1.00 1.00 1.00 1.25 1.25 1.25 1.50 1.50 1.75 m²
Ópt. 1.25 1.25 1.50 1.50 1.75 1.75 2.00 2.00 2.25 m²
* A área de referência dos espaços exteriores privados térreos deve ser calculada segundo uma percentagem da área útil da habitação.
*1 A área total de circulação é calculada segundo uma percentagem da soma da área útil de todos os restantes espaços da habitação. O valor obtido é
subdividido em duas parcelas: uma área atribuída ao sistema de actividades entrada/saída, e a restante atribuída ao sistema de actividades
comunicação/separação.