Unidade FQ
Unidade FQ
Unidade FQ
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
CINÉTICA QUÍMICA
Fatores que influenciam na velocidade da reação
química.
Boa Vista – RR
2015
Apresentação
O autor.
SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES INICIAIS
Público alvo
Alunos do 2º ano do Ensino Médio.
Objetivo Geral
Compreender os fatores que influenciam na velocidade das reações químicas,
e sua correlação com a sociedade.
Objetivos Específicos
Conhecer os fatores: temperatura, superfície de contato, pressão, concentração,
presença de luz, catalisador, e os inibidores;
Perceber, por meio dos experimentos, a relação entre a Química e o mundo
físico;
Entender como os fatores temperatura, superfície de contato, pressão,
concentração, presença de luz, catalisador, e os inibidores estão presentes no
dia a dia.
Material necessário
Objetos: Data show, notebook, caderno, caneta, lápis, livro didático, batata
inglesa, copo descartável, água oxigenada volume 10, um refrigerador, um fogão e
faca; Reportagens1: ―Poluição Termal‖, ―Concentração dos Reagentes e Velocidade
das Reações‖ e ―Proteção Vegetal‖; e um mapa conceitual sobre reações químicas2.
1
Documentos anexos.
2
APÊNDICE A.
Material sugerido3
Vídeos: ―Trabalho de Química – superfície de contato‖, ―Pasta de dente de
elefante (experiência com água oxigenada)‖ e ―Reações Fotoquímicas‖; guia digital:
―É Tempo de Química‖; Slide: ―Velocidade das reações – Explicatorium‖; livro
didático ―Química na abordagem do cotidiano‖ (PERUZZO; CANTO, 2006).
Aula 1
Na primeira aula será feito uma avaliação diagnóstica composta por quatro
questões4 no intuito de verificar os subsunçores dos alunos no que se refere ao
assunto proposto (com base nesse diagnóstico será possível alterar a sequência
didática para atender as necessidades dos discentes). Nesta aula será apresentado
e discutido o tema ―Cinética Química‖ e as metodologias a serem utilizadas nas
aulas seguintes.
Aula 2
3
Vide referências na página 10.
4
ANEXO A.
Aula 3
Aula 4
Aula 5
O tema da quinta aula será mais um dos fatores que afetam uma reação
química: a superfície de contato. Por meio do mapa conceitual, juntamente com o
livro didático ―Química na abordagem do cotidiano‖ (PERUZZO; CANTO, 2006), será
explicado sobre o referido fator e questionado o seu funcionamento, instigando os
alunos a relacionar o assunto com suas experiências cotidianas. Após as
explicações e questionamentos, o professor investigador passará um vídeo intitulado
Aula 6
Aula 7
Aula 8
Aula 9
Aula 10
Aula 11
Aula 12
Na última aula da sequência didática o professor fará uma avaliação final para
diagnosticar o nível de aprendizagem. Sugerimos que a correção deste questionário
seja feita de forma discutida e dialogada com os alunos para compreensão e fixação
dos conteúdos.
REFERÊNCIAS
( ) sim ( ) não
a) I e IV
b) I e III
c) III
d) II e III
e) II e IV
3. A sabedoria popular indica que, para acender uma lareira, devemos utilizar
inicialmente lascas de lenha e só depois colocamos toras. Em condições
reacionais idênticas e utilizando massas iguais de madeira em lascas e toras,
verifica-se que madeira em lascas queima com mais velocidade. O fator
determinante, para essa maior velocidade da reação, é o aumento da:
a) Temperatura
b) Concentração
c) Superfície de contato
4. A palha de aço enferruja mais rápido do que um pedaço de prego com a mesma
massa?
( ) sim ( ) não
Uma das desvantagens da geração de energia pelas usinas nucleares é a poluição termal causada
pela água quente usada nas torres de refrigeração.
indústrias aquecem a água por utilizá-la em seus processos produtivos, como para
aquecer caldeiras e em processos de refrigeração de refinarias, siderurgias e usinas
termoelétricas. Outras indústrias que causam esse tipo de poluição das águas são
as indústrias químicas de papel e celulose, de refino do petróleo e de fundição de
metais.
Mas o que pode ocorrer com o ecossistema de mares, rios e lagos que
recebem água aquecida proveniente de usinas e indústrias?
A principal consequência da poluição térmica das águas é que a solubilidade
do oxigênio molecular (O2) em água diminui — um processo que acontece com todo
gás. Imagine, por exemplo, um refrigerante bem gelado e com a latinha fechada.
Nesse caso, ele possui bastante gás carbônico dissolvido nele. Todavia, quando o
refrigerante esquenta e abrimos a latinha, o gás que estava dissolvido é liberado em
razão da elevação da temperatura e também da pressão (porque abrimos a latinha).
Assim, o aumento da temperatura das águas diminui a quantidade de
oxigênio dissolvido, o que prejudica a respiração de peixes e outros animais
aquáticos, podendo levá-los à morte. Para se ter uma ideia, a quantidade de
oxigênio que se dissolve a 0 °C (14,2 mg . L –1) é mais do que o dobro da que se
dissolve a 35 °C (7,0 mg . L–1).
Para constatar isso, pense no seguinte exemplo: quando temos uma brasa
queimando e queremos que essa combustão se processe mais rapidamente, nós
assopramos ou abanamos a brasa? Por que isso funciona?
Bem, um dos reagentes dessa reação de combustão é o oxigênio do ar.
Quando abanamos, a corrente de ar retira a cinza que está sendo formada na
combustão e isso facilita o contato do oxigênio com a brasa. Dessa forma,
aumentamos o contato entre os reagentes e aceleramos a reação de combustão.
Resumidamente, temos:
concentração desse material para formar uma cobertura é menor do que a usada
para fazer um filme sólido, semelhante ao plástico, que necessita da adição de
agentes plastificantes para ficar flexível. ―Privilegiamos o custo, a disponibilidade e a
facilidade no preparo da cobertura, em uma farinha que se gelatiniza a baixas
concentrações e não altera o sabor dos alimentos‖, explica Miriam.
―As coberturas precisam ter resistência ao oxigênio do ar, ao vapor de água e
a microrganismos, sem esquecer o principal: a aceitação sensorial do consumidor.‖
Somada aos polissacarídeos da farinha, que é a base da cobertura, a professora
utiliza uma mistura de dois componentes naturais, o ácido cítrico, encontrado na
laranja, por exemplo, e o ácido ascórbico (vitamina C). Eles são adicionados antes
de mergulhar a fruta na cobertura, inibindo a atividade enzimática, um dos fatores
que levam ao escurecimento do alimento em contato com o ar. Depois o alimento é
deixado para escoar o líquido em temperatura ambiente.
A solução de cobertura de fécula de mandioca cria uma barreira com baixa
permeabilidade do oxigênio do ar, mas não protege o produto do vapor-d’água,
presente na atmosfera. O recurso encontrado para proteger o alimento foi a
produção de coberturas emulsionadas ou em camada dupla que mistura a farinha de
mandioca com lipídeos como, por exemplo, cera de carnaúba ou de abelha. Os
resultados oriundos dessa estratégia foram animadores.
ATIVIDADE CORRETA
ANEXO E – EXPERIMENTOS 1, 2 e 3.
Experimento 1
Material:
Uma batata inglesa;
Sistema para aquecimento (forno elétrico ou a gás);
Sistema para resfriamento (geladeira);
Três pratos de vidro;
Faca.
Procedimento:
Descasque e corte a batata em três pedaços de mesmo tamanho. Coloque
cada um deles sobre um pires e exponha-os aos diferentes ambientes: ambiente do
laboratório, geladeira (± 4 °C) e forno aquecido a 50-60 °C. Aguarde cerca de 40
minutos para concluir a respeito da coloração dos pedaços de batata.
Questões:
1. Em qual dos experimentos a reação ocorreu com maior velocidade?
2. Existe alguma causa que justifique a diferença nas velocidades de reação?
3. Porque as batatas fritas congeladas vendidas em supermercados não ficam
escuras?
Experimento 2
Material:
300 ml de água em temperatura ambiente (~25°C);
Uma batata inglesa lavada;
Uma faca;
Um copo transparente de vidro ou plástico de 500 ml.
Procedimento:
No copo, adicionar 300 ml de água à temperatura ambiente. Descasque a
batata e divida-a em quatro pedaços. Adicione um dos pedaços dentro do copo com
Questões
1. Em qual dos casos, na batata exposta ao ar ou na água, a evolução da coloração
ocorreu com maior velocidade?
2. Existe alguma causa que justifique a diferença nas velocidades de reação?
3. A banana e a maçã escurecem quando pedaços são expostos ao ar. Qual a razão
desse fenômeno?
4. Por que razão alguns alimentos após serem descascados, como o aipim
(mandioca), devem ser mantidos sob a água?
Experimento 3
Material:
Uma batata inglesa;
Um frasco novo de 100 ml de peróxido de hidrogênio (H2O2) a 3% m/m (10
volumes); Três copos de vidro transparentes de 300 ml;
Faca;
Sistema para aquecimento de água (fogão a gás ou resistência elétrica);
Recipiente de metal para aquecimento de água (panela ou leiteira);
250 ml de água;
Procedimento:
Descasque uma batata e a corte em cubos iguais de aproximadamente 1
cm3. Aqueça 250 ml de água até ebulição. Coloque 50% dos cubos na água
fervente e deixe por 5 a10 minutos. Nos três copos de vidro transparentes, adicione
volume suficiente de solução de H2O2 de modo a formar uma coluna de líquido de
aproximadamente 5 cm de altura. Adicione os cubos de batata mantidos na
temperatura do laboratório em um dos copos e, em um segundo copo, os cubos que
foram colocados na água fervente. O terceiro copo (H2O2 sozinha) será tomado
como referência. Observe as transformações ocorridas nos três recipientes.
Questões
1. Em qual dos experimentos a reação ocorreu com maior velocidade?
2. Existe alguma causa que justifique a diferença nas velocidades de reação?
3. Por que o mesmo desprendimento gasoso é observado ao adicionar água
oxigenada em ferimentos?