A Docência Compartilhada No Ensino de Química
A Docência Compartilhada No Ensino de Química
A Docência Compartilhada No Ensino de Química
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, quero agradecer a Deus, que guia meus passos diariamente, me dando paz
interior e força para enfrentar todas as dificuldades.
Eu quero agradecer à minha família, com quem sempre compartilhei as dificuldades e
as conquistas de todos os momentos da minha vida, incluindo este. Muito obrigada por tudo!
Em especial, a vó Zuzu, minha vozinha amada, minha amiga, minha base, meu exemplo de
vida. E ao meu pai, João Tadeu Dose Pires, que sempre se esforçou muito para que eu tivesse
uma educação de qualidade.
Ao meu esposo, Márcio, pela paciência, carinho e companheirismo perseverante.
Obrigada por não me deixar desistir desse sonho!
Às minhas amigas Márcia e Carine, por toda a ajuda e carinho na produção do TCC.
Ao meu Professor orientador, Nelton Luis Dresch, muito obrigada por toda ajuda e
boa vontade em partilhar seus ensinamentos e principalmente pela sua amizade.
ESTA CONQUISTA É NOSSA!
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 9
2 OBJETIVOS........................................................................................................ 11
3 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................. 12
4 A DOCÊNCIA COMPARTILHADA NO ENSINO DE QUÍMICA: UM
ENCONTRO DE VIVÊNCIAS E SABERES................................................... 16
4.1 O PLANEJAMENTO CURRICULAR COLABORATIVO................................ 18
4.2 DA SALA DE AULA À FEIRA INTERDISCIPLINAR DA ESCOLA: DO
FOGO PARA A CINÉTICA QUÍMICA.............................................................. 21
5 MÉTODO DE PESQUISA................................................................................. 26
6 ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...................... 31
6.1 “CADA MOVIMENTO É UM FLASH”: A ANÁLISE DOS REGISTROS
FOTOGRÁFICOS................................................................................................ 31
6.2 A VOZ DOS ESTUDANTES: A ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO DE
AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA........................................................................ 37
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 42
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 44
APÊNDICES........................................................................................................ 46
9
1 INTRODUÇÃO
Disciplina do Estágio obrigatório do Curso de Licenciatura em Química Noturno da UFRGS (15 horas-
aula de observações e 45 horas-aula de regência de classe).
2
Houve consentimento para utilização do nome da colega neste TCC, registrado em um documento de
Autorização.
10
Deste modo, o presente trabalho teve como foco a Docência Compartilhada no Ensino
de Química, durante a realização do Estágio de Docência, buscando, através de relatos
reflexivos, analisar seus efeitos no processo motivacional, na busca pela participação dos
estudantes envolvidos nas atividades em grupo.
Para alcançar os objetivos referidos será realizada uma análise de caráter qualitativo,
utilizando como método de pesquisa a Análise de Conteúdo em dois documentos: Registros
Fotográficos, realizados durante as atividades propostas à turma, e Questionário de Avaliação
Participativa, respondido pelos grupos de estudantes em aula.
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2 OBJETIVOS
.
12
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Compartilhar a Docência com outras pessoas é, sem dúvida, um desafio. São raros os
cursos de Licenciatura que oferecem alternativas de aprendizagem como esta. Durante o
processo de formação docente, habitualmente, aprendemos a dar aula sozinhos: cada um com
a sua turma, o seu planejamento, a sua avaliação, o “seu jeito”. Na proposta de DC
desenvolvida no Estágio de Docência em Ensino de Química a relação existente entre as
docentes estagiárias era composta de uma pluralidade de vivências que deu suporte às práticas
de ensino assumidas nesta parceria. Essa pluralidade é verificada por Tardif, que relata:
Além disso, considerando o que nos diz Freire sobre o ato de ensinar,
Deixar o aluno falar implica usar estratégias nas quais os alunos possam
discutir, negociar significados entre si, apresentar oralmente ao grande grupo
o produto de suas atividades colaborativas, receber e fazer críticas. O aluno
tem que ser ativo, não passivo. Ela ou ele tem que aprender a interpretar, a
7
negociar significados, tem que aprender a ser crítico e a aceitar a crítica.
Nesta direção, Riess realizou uma análise que nos permite refletir sobre a importância
dos trabalhos em grupo no ambiente escolar para a construção das aprendizagens dos
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Mas afinal: o que duas professoras poderiam fazer melhor do que uma? Isso faria
alguma diferença na aprendizagem dos estudantes? As respostas para essas questões são
analisadas ao longo deste texto através de relatos, principalmente, de caráter reflexivo dessa
experiência.
Apresentávamos perfis muito diferentes: a Márcia (minha parceira na DC) sabia falar
"firme" com os estudantes e eu não conseguia; ela era um "furacão" e eu muito tranquila e
centrada. O que tínhamos, então, em comum? Boa vontade para aprender e ensinar sempre.
Com o tempo, essas dificuldades foram sendo amenizadas através de Planos de Estudos,
discutidos ao longo do texto, mais abrangentes e uma apropriação natural desta modalidade de
docência.
O modo como a DC foi desenvolvida nos possibilitou mostrar àqueles estudantes que
era possível estudar e trabalhar em grupo, compartilhar o tempo, as ideias, os estilos
diferentes de “darmos aula” e ampliarmos os horizontes das aprendizagens, pois cada uma
tinha uma maneira diferente de falar, de explicar e de se movimentar entre os estudantes.
Além disso, saliento que essa proposta pedagógica permitiu uma enriquecedora troca de
vivências e saberes entre nós duas, abrindo espaço para a criação de relações de ajuda mútua e
atuação de forma complementar nas ações educadoras uma da outra. Enfim, essas situações
configuraram aprendizagens inclusive para nós, enquanto professoras estagiárias.
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A turma do segundo ano noturno (denominada 223), onde a DC foi desenvolvida, era
composta de aproximadamente 25 estudantes com idades entre 16 e 25 anos. Os estudantes
apresentavam perfis bem distintos, ou seja, tratava-se de uma turma heterogênea. Segundo
relatos dos próprios estudantes, eles nunca haviam utilizado o Laboratório de Ciências da
Escola e suas aulas de Química eram desenvolvidas apenas de forma teórica, com
embasamento somente no livro didático, demonstrando, assim, através de seus depoimentos,
interesse por um Ensino de Química diferenciado e mais atraente.
as atividades propostas.
Após a conclusão dos Planos de Estudos, executávamos nosso Plano de Trabalho, que
considerava a organização de um planejamento geral dos conteúdos e estratégias a serem
utilizados nas aulas, devidamente apresentado e discutido, em conjunto com o orientador do
Estágio de Docência, antes de sua aplicação.
Naquele semestre, 2013/2, a maioria das reuniões com minha parceira de Docência
para elaboração do PCC acontecia na minha residência, iniciando normalmente nos sábados
logo após o almoço e terminando geralmente à noite: incluindo cafés, jantares improvisados
ou em nossa pizzaria preferida. Isto é, não podíamos “nos dar ao luxo” de ficar algum final de
semana sem reunião de planejamento. Quando percebemos, o PCC estava dentro de nossas
casas, influenciando inclusive em nossas vidas particulares: tínhamos que planejar mesmo em
datas comemorativas, como o aniversário do meu “maridão”.
Até entrarmos no ritmo do PCC, tivemos que trocar e-mails, telefonemas e mensagens
de celular mais constantemente. Os planejamentos não foram tranquilos, pois precisávamos
testar os experimentos e confeccionar previamente os materiais que seriam utilizados nas
aulas. Como nós duas trabalhávamos durante o dia, acabávamos precisando contar com a
compreensão e a cooperação dos colegas do trabalho, que no meu caso, gentilmente se
ofereciam para ajudar a confeccionar os materiais, que ficavam sob a minha responsabilidade,
recortando, pintando, colando, etc. Logo, mais pessoas, de alguma forma, se envolviam e nos
ajudavam.
O ponto crucial deste planejamento para uma modalidade de DC foi que não
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poderíamos ficar apenas assistindo a aula da outra, mas sim, trabalhar em sintonia durante o
desenvolvimento das atividades e ser, em tempo integral, uma o suporte da outra durante as
aulas.
Propomos trabalhos em grupos em todas as aulas por acreditarmos ser uma prática de
caráter incentivador na aprendizagem dos estudantes. O número de estudantes nos grupos era
definido por nós, de modo a garantir o alcance dos objetivos previstos nas tarefas. Cabia a
eles escolher os colegas que comporiam cada grupo, conforme interesses e afinidades
próprias. Entendemos que esta divisão dos grupos não era realizada da melhor forma, mas era
a maneira mais rápida em relação ao tempo disponível para aquelas aulas noturnas.
Feito isso, disponibilizávamos tempo hábil nas aulas para a realização das atividades,
estimando o tempo que seria utilizado para não deixarmos conteúdos e/ou tarefas pendentes.
Além disso, utilizávamos estruturas visuais no início de cada aula, como diagramas
sequenciais, para retomarmos a aula anterior e criar links com a aula daquele dia.
Preparávamos e distribuíamos instruções escritas sobre todas as atividades aos grupos e
circulávamos entre eles, respondendo as dúvidas que iam surgindo. Apesar de todas essas
ações, evitávamos interferir no funcionamento dos grupos com o objetivo dos estudantes
criarem maior autonomia na tomada de decisões.
Enfim, essas outras situações também configuraram aprendizagens para nós, enquanto
professoras estagiárias.
relatadas neste trabalho foram apenas algumas dentre as várias elaboradas no Estágio de
Docência.
Plano de Trabalho da primeira aula
A aula aconteceu em dois momentos: debate com os estudantes durante a apresentação
de slides (APÊNDICE A) sobre assuntos relacionados ao tema “Fogo” e confecção de um
Painel sobre Medidas de Segurança em Lugares de Acesso Público pelos estudantes divididos
em grupos.
Solicitamos aos estudantes que contribuíssem no debate através dos seus conhecimentos
trazidos de fora do ambiente escolar sobre assuntos como: elementos constituintes do
triângulo do fogo, possíveis causas dos incêndios, medidas de segurança para lugares de
acesso público, em caso de incêndio. Nesse contexto, tentamos demonstrar a importância da
prevenção de incêndios utilizando o prédio da própria Escola como exemplo de Lugar de
Acesso Público. Dessa forma, nossa intenção foi propor uma atividade diferenciada que
despertasse interesse pela Química através de um assunto vivenciado por eles no cotidiano.
No final desta aula, pedimos aos estudantes para observarem a presença ou não de
extintores de incêndio, assim como o seu posicionamento e os tipos encontrados em seus
cotidianos. Esta atividade objetivava a familiarização com os extintores de incêndio,
direcionando para a proposta de trabalho da aula seguinte, conforme ilustrado na Figura 3.
Fonte: http://quipibid.blogspot.com.br/2011/03/construcao-de-um-extintor-de-incendio.html
A partir dessa aula, desenvolvemos outro experimento que também produzia CO2,
englobando os quatro principais fatores que influenciam a Velocidade das Reações Químicas:
Pressão, Concentração, Superfície de Contato e Temperatura. A turma foi dividida em quatro
grupos de estudantes, os quais analisaram esses fatores a partir da seguinte reação química
entre um antiácido estomacal e a água:
Segue abaixo uma descrição sucinta dos quatro experimentos realizados pelos
estudantes acerca das alterações da Cinética da reação acima, assim como os objetivos
esperados pela dupla de docentes estagiárias. Na Figura 5 temos ilustrado um dos
experimentos realizados: a Pressão como fator que influencia a Velocidade de uma Reação Química
Figura 5 - Grupo de estudantes na Aula Prática sobre a Pressão como fator que influencia a Velocidade
de uma Reação Química
Acredito ser importante narrar, ainda, que, mesmo com todos os cuidados realizados
durante nosso planejamento, nem “tudo deu certo”. Por exemplo: a primeira proposta de
atividade prática não atingiu nossas expectativas. Montamos e testamos previamente o
extintor de incêndio “caseiro”, porém com uma mangueira diferente da que foi utilizada em
aula. Esse fato aconteceu por não termos conseguido material suficiente para todos os
estudantes, dessa forma, tivemos que improvisar com outro tipo de mangueira. Com este
impasse, nem todos os extintores funcionaram como deveriam, pois o diâmetro da mangueira
utilizado na aula era menor, gerando uma perda antecipada do gás antes que o extintor fosse
colocado em funcionamento pelos estudantes.
Concluindo, o planejamento colaborativo associou experiências, competências e
perspectivas diversificadas. Encontramos suportes para vencer as dificuldades que surgiam,
dada que esta metodologia de trabalho encorajou-nos a experimentar situações e realizar
atividades que imaginávamos nunca conseguir realizar sozinhas em sala de aula.
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5 MÉTODO DE PESQUISA
Para alcançar os objetivos propostos nesta pesquisa foi realizado um estudo de caráter
qualitativo, utilizando como método de pesquisa a Análise de Conteúdo (AC).
4 - Descrição;
5 - Interpretação.
Descreverei, sucintamente, cada uma dessas etapas citadas por Moraes, relacionando-
as e explicitando como estas foram aplicadas neste trabalho.
3
Estes documentos foram elaborados visando o cumprimento das atividades do Estágio de Docência.
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boca: “As sobrancelhas estão relaxadas, a boca está aberta e os cantos dessa direcionados para
cima, na linha de segmento das orelhas”. 13
Fonte: Rosário.
A imagem fotográfica vai além do que mostra em sua superfície. Naquilo que
não tem explícito, o tema registrado tem sua explicação, seu por que, sua
história. Seu mistério se acha circunscrito, no espaço e no tempo, à própria
imagem. Isto é próprio da natureza da fotografia: ela nos mostra alguma
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coisa, porém seu significado a ultrapassa.
Quadro 1 - Análise de Conteúdo realizada nos Registros Fotográficos: organização das URs,
Categorias e Subcategorias de Análise
Conjuntos de
Temática das Subcategorias de
UR Figuras das Categoria de Análise
Atividades Análise
Temáticas
B C
D
A
F
E
J
K
H
O interesse pela atividade proposta pode ser confirmado através da Figura 8, na qual
eu, autora (identificada por um circulo amarelo), estou prestando assessoria ao grupo de
estudantes devido aos vários questionamentos relevantes realizados.
Essa atividade proposta objetivava tornar o Ensino de Química mais atraente para os
estudantes, alternando entre momentos de aprendizagem e momentos de descontração,
4
Interpreto “fazendo pose” como manifestações intencionais dos estudantes quando percebiam que
estavam sendo fotografados.
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Acredito que essa estratégia de ensino adotada por meio da Docência Compartilhada
(BEYER; FERNÁNDEZ e REIS, LABIAK e LOIO) vai ao encontro de uma das
características da aprendizagem, conforme Moreira afirma: "o aluno tem que ser ativo, não
passivo.”7Acrescida também da ideia trazida por Ries sobre o trabalho em grupo: “[...]
privilegia as habilidades do aluno, o qual necessita comunicar-se, interagir e dialogar com os
outros saberes para desenvolver-se plenamente.”8
L M N
Q S
P R
De acordo com os registros das OPs no Diário de Campo (Apêndices F e G), o grupo
trabalhou de forma cooperativa, conforme pode ser confirmado em meus relatos: “No
laboratório, as duas turmas mostraram interesse para construir os extintores”, “Com a 223 foi
mais tranquilo, estavam todos bem participativos, inclusive o menino que estava dormindo no
audiovisual e foi estúpido comigo na semana anterior”.
4 Respostas da pergunta nº 2:
Aulas práticas
O que o cada grupo destaca como a principal Participação
Satisfação com as
UR 3 diferença quanto ao papel das professoras, a Atividades Coletivas Descontração
postura dos estudantes e a metodologia de Propostas (CA 1) Disposição
avaliação adotada com relação às aulas
tradicionais?
4 Respostas da Pergunta nº 4:
Aulas práticas
Atribua um conceito com as devidas Satisfação com as Participação
UR 4 justificativas com relação à participação, Atividades Coletivas Descontração
frequência, e a execução das tarefas do grupo. Propostas (CA 1) Disposição
4 Respostas da Pergunta nº 6:
Aulas práticas
Faça uma análise desta proposta de Satisfação com as Participação
UR 5 aprendizagem utilizada destacando seus pontos Atividades Coletivas Descontração
fortes e deficientes. Propostas (CA 1) Disposição
O outro Descritor utilizado para a identificação das Categorias de Análise na UR3 foi
a palavra-chave “Descontração”. Este outro Descritor está presente na resposta dos grupos 1 e
3, porém, não aparece de forma literal na resposta deste último, sendo escrito de outras formas
– “despojada” e “divertidas” mas com o mesmo significado. A maneira como este Descritor
foi utilizado nas respostas dos estudantes indica a Categoria de Análise “Satisfação com as
Atividades Coletivas Propostas”.
Através da Análise das respostas dos estudantes para a pergunta nº 4 percebo que o
método de ensino adotado no Estágio de Docência fez com que estes se tornassem sujeitos
ativos e autores dos seus próprios conhecimentos. As atividades propostas eram práticas de
caráter incentivador e motivador na aprendizagem desses estudantes. Assim, novamente,
tenho respaldo teórico em Moreira, para a proposta de ensino desenvolvida. que afirma: "[...]
Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo"7 e em Ries que reflete
sobre a importância dos trabalhos em grupo no ambiente escolar para a construção das
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“Os pontos fortes e bons foi que podemos ter tido aulas diferentes
(CA1) e comunicativas, Deficientes, no meu ponto de vista não teve,
Resposta do Grupo 4 pois todas as aulas foram divertidas (CA1) e importantes para nossa
aprendizagem”.
O último Descritor utilizado para identificação das Categorias de Análise na UR5 foi a
expressão “Aulas diferenciadas”. Este Descritor é encontrado em três das respostas dos
estudantes, contudo, não aparece de forma literal, por exemplo: na resposta dos grupos 2, 3 e
4 está escrito de outras formas - “criatividade”, “não caímos na rotina” e “aulas
diferentes” respectivamente, mas todas com o mesmo significado. A maneira como este
Descritor foi utilizado nas respostas dos estudantes também indica a Categoria “Satisfação
com as Atividades Coletivas Propostas”.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Análise dos dados apresentados nesta pesquisa, baseados nos dois documentos
supracitados, foi realizada através da identificação de “Expressões Faciais de Alegria” nos
estudantes e pela identificação de Descritores que representavam a ideia de Satisfação com as
Atividades Coletivas Propostas.
finalizo este relato crítico-reflexivo expondo que pela primeira vez, me senti muito próxima
dos estudantes e satisfeita por estar atuando conforme minhas expectativas como educadora.
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REFERÊNCIAS
4. REIS, E. C., LABIAK, F., & LOIO, M. P. Docência compartilhada na EaD. ESUD
2014 – XI Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância. Florianópolis/SC, 2014.
11. MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32,
1999.
Isola o oxigênio e libera gás carbônico A espuma é gerada pelo batimento da água
assim que entra em contato com o fogo ao
com o líquido gerador de espuma e ar
formar uma nuvem de pó sobre a chama.
O agente extintor pode ser o bicarbonato de sódio ou de
potássio.
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Material utilizado
1 garrafa de 500-600mL
1 tubo de conta-gotas ou mangueira
1 tubo de ensaio de 13cm 400 mL de vinagre
1 pacote de fermento- Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
Procedimento
2.4. Inclinar o extintor para baixo, dirigindo-o para a região em que se deseja
atingir e tirar o dedo da tampa, liberando assim a saída do produto.
Turma: _______
Integrantes do Grupo: _______________________________________
As estagiárias de química propuseram atividades que foram desenvolvidas com a
divisão da turma fundamentalmente em grupos. Este tipo de metodologia justifica a
presença de duas professoras trabalhando de forma conjunta e continuada. As abordagens
realizadas em sala de aula foram feitas a partir do tema gerador fogo. Com base nisso
respondam as seguintes questões.
1. O que mais motivou o grupo para frequentar as aulas de química?
2. O que o cada grupo destaca como a principal diferença quanto o papel das
professoras, a postura dos estudantes, e a metodologia de avaliação adotada com relação
às aulas tradicionais?
3. O tema gerador Fogo poderia ter sido utilizado por outras disciplinas para
a apresentação na Feira Interdisciplinar? De que forma?
4. Atribua um conceito com as devidas justificativas com relação à
participação, frequência, e a execução das tarefas do grupo.
5. A verdadeira aprendizagem se dá quando o estudante constrói o
conhecimento e forma conceitos sólidos sobre o mundo, o que vai possibilitá-lo agir e
reagir diante da realidade. De que forma conectaram as informações novas com o
conhecimento que já possuíam?
6. Faça uma análise desta proposta de aprendizagem utilizada destacando
seus pontos fortes e deficientes.
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Eu, ____________________________________________________________,
RG__________________ responsável pelo estudante
___________________________________________, autorizo a utilização dos
registros fotográficos feitos em 2013/02, sem usá-las para fins comerciais,
durante o Estágio de Docência em Ensino de Química, para o Trabalho de
Conclusão de Curso Licenciatura em Química noturno da UFRGS de Andréia
Cristina Paes Pires.
_____________________________
Assinatura
Data: _______________________________
54
Eu, ____________________________________________________________,
RG__________________ responsável pelo estudante
___________________________________________, autorizo a utilização das
respostas do Questionário de Avaliação Participativa respondidos no segundo
semestre de 2013, durante o Estágio de Docência em Ensino de Química, para
o Trabalho de Conclusão de Curso Licenciatura em Química noturno da UFRGS
de Andréia Cristina Paes Pires, sem usá-las para fins comerciais.
_____________________________
Assinatura
Data: _______________________________