CBF Programa de Acompanhamento CDF Macapa
CBF Programa de Acompanhamento CDF Macapa
CBF Programa de Acompanhamento CDF Macapa
BACABEIRA – MA
OUTUBRO DE 2022
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
Projeto:
Dados do Empreendimento:
Dados do Empreendedor:
8
2. EQUIPE TÉCNICO-CIENTÍFICA
RESPONSABILIDADE
Coordenação Geral – Responsabilidade Científica
NO PROJETO
EMAIL geifance33@gmail.com
CONTATO (98) 99235 – 5684
EMAIL kevelins.nunes@gmail.com
9
3. INTRODUÇÃO
Reconhecer que o direito ao patrimônio cultural é
inerente ao direito de participar na vida cultural, tal
como definido na Declaração Universal dos
Direitos do Homem1
4. OBJETIVOS
12
5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO
5.1. O empreendimento
13
por resultar em um clima do tipo equatorial. Segundo as informações contidas no
Caderno de Caracterização do Amapá, o relevo amapaense apresenta-se subdivido
em “3 categorias sob a perspectiva de limitação natural, ou seja, entende-se como
relevos mais limitados os que demandam maiores esforços para deslocamento e
ocupação” (CODEVASF, 2021, p. 21). Assim, a primeira categoria, a qual é
apresentada como relevos sem limitações, é definida como aqueles relevos que
compreendem declividade de até 20%, os quais correspondem a 83,7% do território
do estado. Nesta ordem, os relevos que apresentam declividade entre 10 e 45% foram
definidos como relevo acidentado, o que ocupa 15,2% do total do relevo do estado. A
terceira e última categoria diz respeito a áreas que evidenciam declividade superior a
45%, classificado como fortemente acidentado, o que corresponde a 1,1% da área
total do estado (CODEVASF, 2021).
De acordo com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do
Serviço Geológico do Brasil, o estado do Amapá apresenta três modalidades de relevo
que se configuram da seguinte forma:
14
Mapa 1: Padrões de declividade e altimetria do Estado do Amapá.
18
apresenta pouca fertilidade e alta acidez, sendo necessário, portanto, a “correção da
acidez e fertilização para que se obtenha uma boa produtividade”, no que diz respeito
ao uso agrícola (MELO FILHO, 1980, p. 36). Normalmente é encontrado em áreas
com relevo plano e suavemente ondulado.
Nos dados apresentados no Caderno de Caraterização do Estado do Amapá,
os quais foram obtidos por meio de levantamento divulgado pela Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba – CODEVASF, há uma
explanação acerca das características básicas de algumas classes de solo presentes
no território macapaense, onde, além dos já discutidos anteriormente, menciona-se
também a respeito dos Gleissolos:
19
dessalinização é difícil e cara, sendo indicados para preservação ambiental
(SANTOS et al., 2018, apud CODEVASF, 2015).
20
Mapa 2: Unidades Pedológicas do município de Macapá – AP.
22
depósitos de canal, de barras de canal e da planície de inundação dos cursos
médios dos rios. Originam-se por processos de tração subaquosa;
compreendendo fácies de canal e barras de canal fluvial. (JUNIOR VEIGA, p.
22, 2000).
23
Mapa 3: Unidades Geológicas do município de Macapá – AP.
Segundo a Resolução CONAMA 001/86, no seu artigo 4º, inciso III, deve-se
“definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os
casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza (CONAMA 001/86).
De acordo ao Ofício Nº 4429/2020/CNL/GAB PRESI/PRESI-IPHAN, que versa
sobre os parâmetros iniciais estabelecidos pelo DEPAM para serem adotados no
Sistema de Avaliação de Impacto ao Patrimônio – SAIP, conceitua-se as áreas
Diretamente Afetada e de Influência Direta da seguinte forma:
25
Conforme as conceituações da áreas de influência aludidas acima, considera-se
para o Centro de Desenvolvimento de Futebol do Amapá, as seguintes descrições das
áreas:
Área de Influência Indireta (AII): Define-se como a área total que sofrerá todo
e qualquer tipo de impacto indireto decorrente da implantação do
empreendimento. Neste caso, a AII em questão considera-se todo o município
de Macapá - AP.
3 Ver Mapa 1.
26
Mapa 1: Áreas de Influência do Empreendimento
28
referentes a esse contexto. No entanto, existem estimativas sobre o número de
habitantes nativos à época, sugere-se cerca de 10 milhões de indivíduos
(LOPES, 2013) e aproximadamente 1,2 mil línguas indígenas diferentes faladas
há 500 anos antes do início da colonização (RODRIGUES, 2005). Segundo os
dados apresentados pelo Censo de 2010, hoje vivem apenas 800 mil indivíduos
autodeclarados indígenas, o que corresponde a cerca de 0,4% da população
brasileira (IBGE, 2010).
Ana Stela Negreiros Oliveira (2007) afirma que pouco se sabe em
relação aos indígenas que viviam no interior, pois as pesquisas que foram
desenvolvidas acerca dos povos tradicionais do país, em sua maioria, são
centradas exclusivamente nos indígenas que viveram no litoral.
Contudo, a história da ocupação humana do Brasil foi marcada por
relações entre diversas nacionalidades. Além dos povos indígenas, que já se
faziam presente antes da chegada dos primeiros colonizadores, o território
nacional abrigou povoações de portugueses, franceses, holandeses, povos
africanos de diferentes nacionalidades, entre outros. Os grupos humanos que
aqui viveram, contribuíram à sua maneira para deixar registrados dos seus feitos
na história local (ABREU SANTOS, 2021, p. 34). As fontes escritas da época do
contato entre indígenas e não indígenas nos primórdios da colonização, nos
servem aqui de catalizadoras para entendermos como se configurava a
ocupação pretérita da região alvo de estudo, antes e durante o período colonial.
Os povos indígenas, por sua vez, deixaram marcas de sua presença
através de vestígios materiais, que constituem, atualmente, os sítios
arqueológicos. No entanto, desde o contato com os colonizadores, uma série de
outras fontes de pesquisa passaram a apresentar informações sobre o modo de
vida desses povos. Desta forma, buscamos estabelecer uma maior
compreensão acerca do panorama de ocupação dos povos indígenas do estado
do Amapá, utilizando os dados disponíveis na bibliografia histórica, oriundas
desses primeiros contatos entre europeus e nativos. Entretanto, é valido
consideramos que, nesses relatos está impresso majoritariamente o ponto de
vista dos viajantes que desembarcaram no novo mundo, descrevendo assim as
peculiaridades do modo de vida dos povos que aqui estavam, bem como as
qualidades ambientais dessa terra antes “desconhecida”.
29
A história colonial do estado remonta da época das grandes navegações,
sobretudo com a chegada de Cristóvão Colombo na costa do que hoje
conhecemos como as Bahamas. Com os desdobramentos geopolíticos da
época, as nações percussoras desse momento de grandes navegações pelas
terras do novo mundo reivindicaram o direito de exploração das terras antes
desconhecidas, no que ficou conhecido como o “Tratado de Tordesilhas”, acordo
firmado entre Espanha e Portugal em 7 de junho de 1494.
Pois bem, feito esse breve resumo, é valido enfatizar que o território do
estado do Amapá, antes estava do lado da linha imaginaria, traçada no Tratado,
que correspondia ao domínio espanhol e que foi palco de uma das primeiras
expedições de reconhecimento das terras brasílicas por viajantes vindos de
nações ultramarinas. Vicente Yanes Pinzon, em 1499, e em janeiro de 1500,
através de navegação de cabotagem, percorreu parte do litoral norte e nordeste,
desde o litoral das Guianas, passando pela foz do rio Amazonas até o litoral
pernambucano, sendo um dos primeiros expedicionários europeus a passar pelo
estado do Amapá. Vicente Pinzon ao descobrir tamanha imensidão do rio
Amazonas, “o denominou de Santa Maria del Mar Dulce e, desde então, povoou
o imaginário de viajantes e cientistas que o exploraram na tentativa de desvendar
seus mistérios” (SCHULTZ, 2017, p. 128).
No que diz respeito a navegação do curso do Rio Amazonas, de fato
quem logra existo foi o Francisco Orellana corregedor espanhol, que a partir das
incursões espanholas em Quito, no equador, adentrou em 1541 o curso do Rio
Amazonas até a foz. Motivado pela sede de conquistar novas terras para coroa
da Espanha e apossar-se do ouro do lendário e imaginário Eldorado, Francisco
Orellana percorre o rio, mas uma serie de intempéries o acometem juntamente
de sua tripulação, onde baixas significativas não tornaram a viagem tão bem-
sucedida, apesar do cumprimento do percurso. A empreitada realizada por
Orellana foi documentada através dos escritos do frei Gaspar de Carvajal, na
conhecida e difícil viagem conduzida por Francisco. Nestes relatos, Carvajal
descreve acerca das impressões observadas durante a viagem, as quais se
referem a situações que envolvem “as mulheres guerreiras, as amazonas; o rio-
mar, o Amazonas, a natureza; e as representações sobre os indígenas,
oscilando entre os bons, que os ajudavam na imensa travessia, e os maus, que
30
faziam guerra a sua passagem” (FERNANDES, CARVALHO, CAMPOS, 2020,
p, 25).
Estes relatos históricos, são os primeiros documentam que descrevem o
modo de vida dos moradores nativos de regiões amazônicas. Neles, podemos
extrair algumas informações sobre este primeiro contato. Em sua crônica,
Carvajal nos conta como se desenrolou as relações iniciais entre espanhóis e
indígenas das margens do rio Amazonas:
Neste novo dia eles deram com um rio poderoso que eles não podiam
vadear, mas eles viram canoas tripuladas navegando suas águas pelos
indígenas, e que do lado oposto podiam ver alguns sob observação.
Então começou os espanhóis a chamá-los para virem sem medo, como
quinze ou vinte deles fizeram isso, levando-o ao seu cacique, a quem
Gonçalo Pizarro mais tarde entreteve com alguma feitiçaria muito ao
gosto dos selvagens, para que eu pudesse dizer-lhe se eu tivesse
notícias de alguma boa terra que estava além, mesmo que fosse
distante. Castigado com o que havia acontecido com os outros índios,
Delicola, como era chamado o cacique, então lhe disse, sabendo que
era mentira, que à frente havia grandes cidades e regiões muito ricas,
governado por senhores poderosos, recebendo como recompensa por
seu clichê, aquele que Pizarro condenava a manter preso pelos
serviços que poderia emprestá-lo mais tarde como guia (CAVAJAL,
1984, p 72).
31
(1848) e Richard Spruce (1849). Segundo Schultz (2017), um dos primeiros
naturalistas a tentar replicar o percurso feito por Orellana, foi Gaetano Osculati
(1854), que percorre todo o rio Amazonas e recolhe grande quantidade de
material para estudos posteriores. No trabalho, Osculati faz menção e descrição
aos nativos que ocupavam as margens do majestoso Amazonas, bem como os
moradores dos andes peruanos. Das etnias na porção baixa da América do Sul,
o autor cita os Ticunas4 e Mundurucus5.
4
Do ponto de vista histórico-comparativo, a língua Ticuna (ou Tikuna) ainda é considerada como
um tipo isolado único. Greenberg (1987) fez o Ticuna aparecer como membro de um suposto
tronco Macro-Tukano (PIB, 2022).
5 Esse povo indígena é pertencente à família lingüística Munduruku, do tronco Tupi. Sua
autodenominação é Wuy jugu (PIB, 2022).
32
pertencem aos troncos linguísticos Aruak, Karib e Tupi. Segundo Pereira,
Oliveira e Matos (2017):
O comércio entre holandeses e índios do Amapá relatado por Lodewijk
Huslman (2011) indica que o território era densamente ocupado nos
princípios do século XVII. Os indígenas mantinham relações de
comércio com europeus de forma autônoma, trocando objetos de
metal, contas de vidro e outros utensílios manufaturados europeus por
tabaco, madeira e urucum, matérias-primas altamente valiosas na
Europa (PEREIRA, OLIVEIRA, MATOS, 2017, p. 3)
33
Figura 3: Povoações Indígenas indicadas no Atlas de João Teixeira de Albernaz, Pará e parte do
Maranhão em Carta de 1640.
Fonte: Autor: ALBERNAZ II, João Teixeira. | Obra: Brasil. In:___ [Atlas do Brasil]. [ca. 1666]. 1 atlas ms.
(16 f.), 29 cartas desenhadas a tinta ferrogálica, col., aquareladas.
35
Outra importante fonte que trata sobre a localização, no tempo e no espaço, de
povos indígenas, é de autoria do alemão Curt Nimuendajú. Responsável por elaborar
o Mapa Etno-Histórico do Brasil e Regiões adjacentes, trabalho que condensa
centenas de informações, representações cartográficas, croquis, tudo materializados
em “mapa” e caderno de citações, com a localização de povos indígenas, filiações
linguísticas, e periodização de algumas etnias ao longo dos últimos séculos
(NIMUENDAJÚ, 1944, apud IPHAN, 2017).
No mapa etno-histórico de Curt Nimuendajú, contém exatamente 64 nações
indígenas descritas para o estado do Amapá e regiões limítrofes6 (vide quadro 1 e
mapa 4) em momentos e regiões diferentes. O autor delimita a posição desses povos
no estado e indica quais cursos d’agua banham seus territórios, além de indicar o
período de ocupação correspondente a cada local descrito (ver quadro 1).
6 Aponta-se não somente as indicações das populações indígenas descritas para os limites atuais do
referido estado, mas também povos que circundavam a região. Isso justifica-se devido ao trânsito de
movimentação dessas populações, que mesmo mantendo fronteiras especificas com outras etnias,
estas fronteiras eram fluídas, implicando em uma ocupação dinâmica do território, além disso há
questões de periodização, que nem sempre eram contemporâneas entre esses povos.
36
Línguas
Aramayu Marem do Rio Oiapoque 1750 1750
Desconhecidas
Línguas
prox Rio Caciporé 1702 1702
Desconhecidas
Arara
Línguas
Rio guamá 1693
Desconhecidas
Rio Principal 1645 1645 Aruak
38
Rio Uaça 1652 1652 Aruak
39
Mapa 2: Povos Indígenas do Estado do Amapá e adjacências.
40
A densidade ocupacional do Amapá descrita no Nimuendajú, indica a
presença e dinamicidade das nações indígenas durante os períodos coloniais. Além
das descrições e indicações expostas no seu mapa etnohistórico, pesquisas mais
recentes demostram a presença de nações indígenas distribuídas pelo estado.
Segundo Chmyz e Sganzerla (2006), outros pesquisadores como John Gillin (1948:
799-860) e Françoise e Pierre Grenand (1987, 3(1):1-78), especializam grupos
indígenas dessa porção amazônica trazendo novos dados sobre a ocupação da
região:
John Gillin localiza grupos Ouranajou entre os rios Tartarugalzinho e Araguari
em 1741, os Maraon na bacia do rio Araguari em 1698 e 1741, os Aruak, na
margem direita do rio Araguari em 1641 e, os Palikur e Aricari no rio Amapá
Grande em 1652 e 1760 e, 1657 e 1727, respectivamente. Assinala também
os Apalaí nos rios Jari, Curuá e Paru, os Apuruí no baixo rio Jari e no
Oiapoque, os Oyana nas fronteiras sul das Guianas Francesa e Holandesa e
no alto rio Paru, Jari, Maronini, Lawa, Paloemeu e Tapanahony. Registra os
Wöciare como originários do rio Paru e, os Oyampi no rio Jari.
41
Mapa 3: Terras Indígenas e Unidades de Conservação do Estado do Amapá.
43
regiões em um período que varia entre os anos 1500 e 1961 (NIMUENDAJÚ), legando
sua cultura a identidade do povo macapaense.
Línguas
Makapa Rio Amapari / Rio Vila Nova 1636 1636
Desconhecidas
Rio Principal 1645 1645 Aruak
Arawak
Litoral / Rio Principal Aruak
Línguas
Harritiahan Rio Vila Nova 1656 1656
Desconhecidas
Línguas
Ariane Rio VIla Nova - Rio Maracá 1698 1698
Desconhecidas
Línguas
Rio Principal 1741 1741
Desconhecidas
Línguas
Maraon Rio Principal / Litoral 1698 1698
Desconhecidas
Línguas
Prox. Litoral 1635 1687
Desconhecidas
Línguas
Yao Rio Principal / Litoral 1961 1691
Desconhecidas
Línguas
Ouranajou Prox. ao Rio Tartarugal 1741 1741
Desconhecidas
Línguas
Tucujú Rio Vila Nova - Capital 1681 1681
Desconhecidas
Palikur Litoral / prox Cap Macapá 1500 1500 Aruak
Línguas
Paracoto Litoral 1586 1586
Desconhecidas
Fonte: Adaptado de Nimuenjdaú 1944
44
do que se tem noticiado, Abreu Santos (2021) versa a respeito do espectro socio-
simbólico que permeia o ethos dos povos indígenas do passado, e como isso se reflete
na ocupação dos seus territórios:
DE GODOI, Rodrigo Duarte Bueno. A era LDRV: a idiossincrasia do grupo. Anais de Artigos do
Seminário Internacional de Pesquisas em Midiatização e Processos Sociais, v. 1, n. 3, 2019.
DA SILVEIRA, Sara Juliana Pozzer. Mimese, idiossincrasia e indústria cultural. Veritas (Porto Alegre),
v. 64, n. 2, p. e32363-e32363, 2019.
45
Figura 5: Povos Indígenas da Região de Macapá.
48
No esquema acima descrito, há uma preferência pelo estabelecimento de
cronologias relativas através da seriação de atributos cerâmicos,
principalmente o tempero, um método influente ainda empregado por alguns
arqueólogos ainda ativos nas terras baixas. As justificativas para o emprego
desse método estão baseadas em uma série de premissas duvidosas: que
fragmentos decorados representariam uma amostra pequena em uma
coleção; que a variabilidade de técnicas decorativas em determinadas
indústrias seria muito grande e, finalmente, que superfícies pintadas seriam
vulneráveis à erosão (NEVES, 1999. p. 90).
As cerâmicas desta fase pertenciam aos povos indígenas presentes no ato dos
primeiros contatos com os europeus nas ilhas estuarinas. Segundo Barreto (2008),
provavelmente estes artefatos são contemporâneos e posteriores à Marajoara,
correspondendo a populações aruaques encontra nessas ilhas. Ainda segundo a
autora, as Urnas vareiam entre 30 e 80 cm de altura e quase sempre não possuem
50
decoração ou apenas uma faixa de círculos impressa e/ou sobre fino aplique em rolete
(BARRETO, 2008). A Fase Aruã, é representada no Território do Amapá por três sítios
arqueológicos, estando dois na parte setentrional e um na parte meridional (HIBERT,
1957).
Os sítios têm solo escuro, com alta densidade de material cerâmico, ocorre
em pequenas elevações à beira rio, de onde se infere o uso de embarcações.
Dominam a técnica de fabricação de bordas ocas, o que demonstra sua
habilidade como artesãos: usam ornamentação incisa, formando meandros e
gregas, tem poucas peças modeladas com elementos zoomorfos e urnas
tubulares ou globulares com pedestal (PARDI, SILVEIRA, 2005).
52
Figura 8: Urnas Mazagão.
53
A última fase arqueológica estipula por Meggers e Evans para o estado do
Amapá, é a fase Aristé. A abrangência territorial dos sítios arqueológicos
classificados como pertencente a esta fase, engloba a “costa atlântica do Amapá,
desde a foz do Rio Amazonas até o Rio Approuague, já na Guiana Francesa. Datada
do século I até o período colonial, essa fase possui uma grande duração, chegando a
mais de 1000 anos” (SALDANHA e CABRAL, 2014).
A origem das populações que produziam as cerâmicas Aristé. segundo
Meggers seria andina. Segundo Hibert, 1957 a Fase Aristé, apresenta um estilo de
decoração em incisões (Uaçá incised) e raspado (FlechaI scraped), para a pintura em
faixas e secções grandes (Aristé painted), sobre uma cerâmica temperada com areia;
depois para desenhos curvilíneos de motivos complexos, sobre uma cerâmica lisa e
temperada com cacos moídos (Serra painted) (HIBERT, 1957). O autor supracitado
ao estudar conjuntos funerários relacionados a fase Aristé, na região do rio Cassiporé,
propões relação entre a cultura material e os motivos gráficos dos indigenas Palikur
do Amapá (HIBERT, 1957; LEITEE, 2014).
Meggers e Evans (1957) e Rostain (1994) subdividam cronologicamente essa
fase baseando-se nas características decorativas e de tempero da pasta cerâmica.
Essa divisão indica processo cultura ocorrido por volta do século X d.C. Saldanha e
Cabral (2014) explicam quem a sequência de ocupação Aristé começa com o estilo
Ouanary Encoché, caracterizado pela presença de apliques zoomorfos, modificações
incisas e ponteadas, principalmente localizadas nas bordas das vasilhas, além de
tempero de quartzo na cerâmica (SALDANHA E CABRAL, 2014).
54
Figura 10: Cerâmicas Aristé, típicas do estilo OuanaryEncoché.
Figura 11: Urna do período Aristé Figura 12: Urna Aristé do cemitério
Tardio, Cunani, Amapá.
55
O panorama de distribuição dos sítios arqueológicos estudados no estado do
Amapá, atualmente estão documentados através dos mecanismos de gerenciamento
do patrimônio arqueológico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN). Na plataforma do IPHAN, Cadastro Nacional de Sítio Arqueológico
CSNA/SGPA, constam 361 sítios arqueológicos cadastrados.
Cabral 2011, mapeia a distribuição dos sítios arqueológicos do Amapá em
relação aos componentes ambientais do estado. Com isso, o autor constatou que a
localização dos sítios arqueológicos no Estado do Amapá está majoritariamente em
ambientes que não são de Floresta Tropical Densa, ainda que este tipo de vegetação
seja claramente predominante. “Isto se deve, claramente, à falha de amostragem, uma
vez que as pesquisas tenderam a acompanhar as áreas de acesso mais facilitado
(junto às estradas) e de ocupação mais intensa (vale observar a relação dos sítios
conhecidos com a malha viária e com as sedes municipais)” (CABRAL, 2011).
56
Abaixo elaboramos um mapa com a localização atualizada dos sítios
arqueológicos já pesquisados e documentados pelo IPHAN para o estado do Amapá
(ver mapa 5). As informações a respeito dos sítios arqueológicos foram coletadas da
plataforma de Cadastro Nacional de Sítio arqueológico (CNSA) e do arquivo
georreferenciado dos bens arqueológicos disponíveis no banco de dados do IPHAN.
57
6.3. Ensaios sobre a arqueologia de Macapá.
58
O período colonial rendeu uma série de documentos sobre os grupos que
viviam nessas regiões. Além disso, nesses documentos, apresenta-se descrições dos
estabelecimentos europeus na costa e interior do estado do Amapá. Estas áreas
atualmente se configuram como sítios arqueológicos históricos, e dentre eles
podemos citar:
59
Mapa 7: Sítios Arqueológicos de Macapá-AP.
60
Mapa 8: Densidade de distribuição dos sítios arqueológicos da cidade de Macapá-AP
Fonte: Dados dos sítios arqueológicos: IPHAN. 2022. Elaborado pelo autor.
61
6.4. Breve descrição dos sítios arqueológicos nas proximidades do
Empreendimento Centro de Desenvolvimento de Futebol.
8
As coordenadas dos Sítios correspondem ao sistema de coordenadas geográficas, plotados no Datum SIRGAS
2000.
62
Hidrografia predominante é do Rio Amazonas. Sítio Pré-colonial a céu aberto, com
presença de artefatos cerâmicos e funerários. A bibliografia relacionada: MACHADO,
Ana Lúcia. 1997. Relatório do Salvamento Arqueológico no Sítio AP-MA-5: Campus
Universitário - Macapá (AP). Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém. (Inédito).
Sítio Baixada do Galeão: classificado como sítio cerâmico a céu aberto com
estrutura de combustão e urna funerária. Perímetro de aproximadamente 100m². A
unidade ambiental é do tipo capoeira. O curso d’água mais próximo é o Igarapé
Galeão, distância cerca de 5m. Sítio unicomponencial a céu aberto.
Sítio AP-MA-20 Cajueiro: O sítio arqueológico está localizado no meio da LT
entre as T-66/2 a T-66/3. As medidas do perímetro correspondem a 100m de
comprimento por 40 de largura. Inserido em unidade geomorfológica do tipo planície,
na base da vertente, o sítio aproxima-se cerca de 350m de um córrego não
identificado. O rio mais próximo: rio Matapi, bacia do rio Amazonas. Este sítio é
unicomponencial, apresentando artefatos do tipo cerâmico, pré-colonial, a céu aberto.
Projeto: Levantamento Arqueológico na Linha de Transmissão de 138 KV -
Central/Santana - C2/Amapá.
Sítio Cerâmico Macaguari: Este sítio configura-se como sendo
unicomponencial, cerâmico a céu aberto. Este sítio apresenta características que o
incluem como de contato, podendo ter havido relações entre os grupos que
confeccionava a cerâmica com viajantes europeus representadas no registro
arqueológico.
Sítio AP-MA-27 Santo Antônio da Pedreira: Sítio localizado dentro da
comunidade de Santo Antônio da Pedreira é cortado pela Estrada AP-070. Próximo
do sítio existe um campo de futebol e, algumas casas. Este sítio está inserido em uma
paisagem do tipo planície, na base da vertente. O curso d’água mais próximo dista
cerca de 500m, sendo o Rio Pedreira. O compartimento ambienta/vegetal é do tipo
savana/cerrado. Trata-se de um sítio arqueológico unicomponencial a céu aberto, pré-
colonial, caracterizado do tipo cemitério, apresentando artefatos cerâmicos em grande
quantidade, dentre eles urnas funerárias.
63
Mapa 9: Distribuição dos Sítios Arqueológicos em um Raio de 44km da ADA do Empreendimento.
65
Artefatos – incluem-se todos os objetos e portáteis ou móveis que foram
transformados e manufaturados por mão humana, bem como os restos deixados
resultante dessa produção (BICHO, 2000, p. 93);
9 “O sítio a céu aberto é o oposto do sítio em abrigo, ou seja, sem presença de estruturas naturais que
protejam os vestígios do sol e da chuva” (Portal Arqueologia & Pré-história).
Consideramos este tipo de sítio devido às características preliminares da ADA observadas por meio de
imagens de satélite, onde não se identifica abrigo sob rocha ou outra feição ambiental que denote
possivel presença de outros tipos de sítios arqueológicos.
67
ser cuidadosamente acompanhada, haja vista que é possível a existência de artefatos
em profundidades relativamente acuadas, os quais não seriam interceptados através
de uma prospecção usual por abertura de sondagens e poços-teste. Dessa forma, os
mecanismos de acompanhamento aqui adotados levarão a cabo a averiguação de
todas as frentes de obra e seus desdobramentos.
Podem ser linhas retas entre dois pontos ou linhas sinuosas seguindo os
contornos do terreno. A largura de um transecto e o seu espaçamento em
relação a outros transectos dependerá do tempo disponível, do número de
pessoas envolvidas e da natureza do terreno. Obviamente, quanto mais
transectos você percorre uma área, e quanto mais próximos eles estiverem,
melhor será a cobertura da sua pesquisa (...). Andar por transectos
sistemáticos só é realmente possível quando a área que você está
pesquisando é relativamente pequena, ou se você tiver bastante tempo para
completar a pesquisa. Na realidade, a pesquisa de locais pode ser abordada
de várias maneiras, dependendo dos objetivos da pesquisa e de quanto
tempo e dinheiro estão disponíveis. Se um levantamento sistemático de
superfície a pé não for prático - por exemplo, se você estiver pesquisando
uma área muito grande ou se tiver tempo ou recursos limitados para dedicar
à tarefa - é possível realizar um levantamento procurando artefatos em um
veículo em movimento lento. Ao fazer isso, no entanto, há um risco muito
maior de sites serem perdidos, portanto, geralmente não é recomendado
(BURKE & SMITH ,2004, p.69).10
10 Citação original em inglês: These may be straight lines between two points or sinuous lines following
the contours of the ground. The width of a transect and its spacing in relation to other transects will
depend on the time available, the number of people involved and the nature of the terrain. Obviously,
the more transects you walk through an area, and the closer together they are, the better your survey
coverage will be (...). Walking systematic transects is really only possible when the area you are
surveying is relatively small, or if you have ample amounts of time in which to complete the survey. In
reality, surveying for sites can be approached in a variety of ways, depending on the goals of the survey
and how much time and money is available. If a systematic surface survey on foot is not practical—for
example, if you are surveying a very large area, or if you have limited time or resources to devote to the
task—it is possible to conduct a survey by looking for artefacts out of a slowly moving vehicle. By doing
this, however, there is a much greater risk of sites being missed, so it is not generally recommended.
69
O procedimento em questão possibilita ao arqueólogo(a) a identificação e
localização de possíveis Ocorrências ou Sítios Arqueológicos existentes na área em
estudo, bem como a contextualização espacial dos mesmos, como, por exemplo, o
grau de antropização e uso do solo, os possíveis afloramentos rochosos com
presença de abrigos ou a possibilidade de uso local para fornecimento de matéria
prima para produção de ferramentas e a proximidade com cursos d’água e suas
variadas dimensões.
Como já mencionado anteriormente, o caminhamento a ser realizado pela
arqueóloga colaboradora da ARQUEOMAP acontecerá tanto na ADA quanto em parte
da AID do empreendimento. No primeiro momento, o caminhamento focalizará em
observações oportunísticas em pontos com modificações antrópicas e naturais e que
possibilitem uma boa visualização do solo. É valido enfatizar, que estes
caminhamentos podem eventualmente sofrer algumas alterações em campo, tendo
em vista que as características topográficas do terreno, bem como a densidade da
cobertura vegetal e outros fatores não identificados preliminarmente, podem inferir
dificuldades e/ou impossibilidades da execução de alguma atividade por parte dos
pesquisadores.
Ressalta-se que, o mapa de caminhamento será entregue, em anexo ao
relatório de pesquisa, juntamente com o shapefile gerado a partir do arquivo de GPS
de campo.
70
relativamente rápida, o montante de dados gerados e compilados em Fichas de
Descrição Diária serão apresentados no Relatório Parcial, que será encaminhado ao
IPHAN/AP ao final de cada mês (mais precisamente ao final dos dois primeiros meses
de acompanhamento), de forma que não acarrete em arquivos muito extensos e
pesados, sendo possível reunir um número significativo de informações, sem
problemas de armazenamentos ou de envio dos dados para a Superintendência do
IPHAN/AP.
71
8. SEQUÊNCIA DAS OPERAÇÕES A SEREM REALIZADAS NO CASO DE
LOCALIZAÇÃO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
§ 2º O estabelecimento dos limites horizontais do sítio arqueológico deverá ser feito por
métodos interventivos em subsuperfície, excetuando-se os sítios em que esta metodologia não
seja necessária para a sua delimitação;
73
sendo estas últimas os limites admitidos para delimitação da área. Estas ações serão
complementadas com registro fotográfico e georreferenciamento por GPS. Através
dessa metodologia, será possível obter informações dos assentamentos, frequência
do material e dispersão espacial dos horizontes culturais.
Após o levantamento do sítio, caso seja necessário, este será “cercado” com
fita zebrada de tamanho 70 mm. O mesmo será registrado por meio de fotografias,
desenhos, plantas, croquis e, posteriormente, será registrado no Cadastro Nacional
74
de Sítios Arqueológicos (CNSA). Uma vez caracterizados como sítios, evidências
arqueológicas identificadas neste contexto serão coletadas de forma amostral para
passarem por análises laboratoriais: tamanho, orientação espacial, morfologia,
densidade e filiação cultural, de modo a obter informações que permitam aos
pesquisadores futuros, traçar estratégias para a salvaguarda do patrimônio
identificado.
Os materiais porventura evidenciados serão armazenados em sacos plásticos
com saída de ar, para evitar a proliferação de microrganismos, e os encontrados em
meios úmidos, serão coletados com sedimento e colocados em dupla embalagem, e
identificados com fichas individuais (Figura 11). Posteriormente, os sacos serão
armazenados e organizados em caixotes plásticos transparentes, limpos e secos. A
armazenagem será realizada conforme a tipologia do material (cerâmica, vidro, osso,
lítico, metal etc.) observando às dimensões, peso e fragilidade. Todo o caminhamento
realizado nas áreas acima citadas será registrado em GPS e constará nos relatórios
na forma de mapas e shapefile.
75
9. PROPOSIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ANÁLISE E CONSERVAÇÃO DO
MATERIAL ARQUEOLÓGICO
Triagem e higienização:
1. Chegada em sacos com etiquetas de campo;
2. limpeza a seco: escovas de dente e de unhas (material para datação não são
limpos);
76
climáticas bruscas no decorrer das atividades de campo, a equipe responsável
tentará viabilizar a instalação de um laboratório de campo;
Tombamento e Inventario:
1. Juntamente com a nova etiquetagem, faz-se uma planilha de controle de
etiquetas com o novo número, a quantidade inicial e a quantidade final. Na
observação, entra o tipo de intervenção; estabelecer critério para retirada de
classe residual (fragmentos menores que 20 mm que não sejam diagnóstico);
77
9.3. Análise dos artefatos cerâmicos
Fonte: Chave utilizada pelo Laboratório de Arqueologia e Estudos de Tecnologias -LATEC – UFPI/ Organizada por Ângelo Alves Corrêa.
79
Figura 17: Chave Classificatória 2 - artefatos cerâmicos
Fonte: Chave utilizada pelo Laboratório de Arqueologia e Estudos de Tecnologias -LATEC – UFPI/ Organizada por Ângelo Alves Corrêa.
80
9.4. Análise dos artefatos Líticos lascados e polidos
81
Considerando as possibilidades de composição de uma amostra de peças líticas
na região onde será desenvolvido esse estudo, fazer a opção por intentar o
reconhecimento dos métodos e técnicas na produção de objetos líticos pode, a
princípio, parecer óbvia e clara. No entanto, essa suposta obviedade nem sempre
condiz com a realidade do artesão que produzia os objetos. Isto porque uma indústria
lítica relacionada, ao longo do processo de produção, envolve diferentes tecnologias
para a elaboração de um instrumento, como, por exemplo, o lascamento e o
picoteamento. Portanto, mesmo que se trate somente de instrumentos finalizados
durante as análises, outros dados podem ainda ser observados para o entendimento
técnico das coleções, como morfologias e estigmas variados observados de maneira
macro ou microscópica, proporcionando um entendimento morfo-tecnológico.
Dentro do processo de produção, em que as cadeias operatórias dos
instrumentos possam estar inseridas, pode haver peças passíveis de remontagens
físicas e até mesmo mentais, ou raccords, como apresenta Tixier (1978; 1980). No
entanto, as remontagens se mostram importantes quando o pesquisador procura entre
os próprios objetos ou em marcas neles, indícios do processo de produção dos
objetos, observando as sequências operacionais, a fim de reconstruir os métodos de
produção, independente da técnica utilizada. A utilização dos raccords para as
indústrias líticas pode representar uma maior dificuldade na leitura tecnológica, devido
a possíveis ausências desses restos dos lascamentos e polimentos dentro do registro
arqueológico para remontagens físicas, mas ao mesmo passo, a partir de uma base
de dados etnográficos de outros grupos, que não necessariamente o pesquisado,
além das marcas e estigmas evidenciados na própria coleção, pode levar ao
entendimento dos comportamentos técnicos a partir de associações e remontagens
mentais do grupo que produziu os materiais líticos em estudo.
Não obstante, a associação de dois fatores, matérias-primas e técnicas
utilizadas na produção dos instrumentos em muitas indústrias líticas, acabam não
deixando restos ou outros produtos e subprodutos que caracterizariam um processo
de redução da massa inicial, dificultando essa leitura tecnológica, o que se faz
necessário que o pesquisador tenha um bom conhecimento preliminar sobre as
indústrias líticas para definições da, ou das, suas cadeias operatórias. Neste sentido,
a análise de peças líticas, sejam lascadas ou polidas, será realizada a partir da
utilização das fichas apresentadas a seguir.
82
Figura 18: Chave Classificatória 3 - artefatos líticos lascados
Fonte: Ficha elaborado pelo autor durante o estágio no Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão – CPHNAMA.
84
9.5. Análise de louças históricas
85
Figura 20: Chave Classificatória 5 - louças históricas
Vidro: Zanettini & Camargo (1999), Jones & Sullivan (1989), Symansky (1998),
Lima (1995/1996, 2002), e Juliani (2003), além de informações disponibilizadas
pela Society for Historical Archaeology, na página de internet Historic Glass
Bottle Identification & Information Website11
Material Arqueofaunístico: Lyman (1994), Reitz & Wing (1999), Figuti (1999),
Rosa (2008), Milheira e Deblasis (2011), Miziara (2006), Bissaro-Júnior (2008)
e Kökler (2012).
11
A produção de vidro no Brasil teve início no século XIX com a chegada da coroa portuguesa, mas se
firmou apenas na passagem do século XIX para o XX (ZANETTINI & CAMARGO, 1999).
87
10. PROPOSIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ESCLARECIMENTOS E
DIVULGAÇÃO DOS BENS CULTURAIS ACAUTELADOS A SER REALIZADA NO
LOCAL, DESTINADAS À COMUNIDADE LOCAL E AO PÚBLICO ENVOLVIDO
88
agentes culturais e sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras e
produtoras das referências culturais, onde coincidem diversas noções de Patrimônio
Cultural” (FLORÊNCIO et. al., 2014).
Tendo isso em mente, esta proposta visa a extroversão do conhecimento
arqueológico, de maneira didática, abordando questões relacionadas ao trabalho do
arqueólogo, sua relevância para a preservação e divulgação do patrimônio, suas
principais ferramentas de trabalho e sua atuação em campo, bem como os bens
patrimoniais mais presentes no cotidiano da população que reside no entorno da AID
do empreendimento.
10.1. Objetivos
10.1.1. Geral
10.1.2. Específicos
89
10.2. Público-alvo e estratégias de ação
Local:
Ação:
Público-alvo:
Recurso:
Formas de Avaliação:
12
É valido ressaltar, que devido o contexto de pandemia que ainda se mantem, as atividades seguirão
todas as recomendações dos protocolos de segurança da OMS e do Ministério da Saúde.
90
11. PROPOSTA PRELIMINAR DAS ATIVIDADES RELATIVAS À PRODUÇÃO DE
CONHECIMENTO, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E EXTROVERSÃO
91
12. CRONOGRAMA
92
Figura 21: Cronograma Executivo da Obra – CDF Macapá.
93
12.2. Cronograma de Acompanhamento Arqueológico
O cronograma de Acompanhamento Arqueológico aqui apresentado foi produzido em concordância com o cronograma
executivo das obras de implantação do CDF de Amapá, detalhado anteriormente, o qual contempla as etapas onde será
imprescindível a presença de arqueólogo in situ acompanhando as atividades. Além disso, o cronograma apresenta a previsão
proposta para a entrega dos Relatórios Técnicos, onde, ao final dos três primeiros meses, será apresentado ao IPHAN/AP os
Relatórios Parciais e, após a execução de todas as etapas que envolvam atividades de intervenção nas condições vigentes do solo,
será apresentado o Relatório Final, conforme requerido por esta Superintendência.
FUNDAÇÕES ESPECIAIS
INFRAESTRUTURA
SUPERESTRUTURA
RELATÓRIO PARCIAL 1
RELATÓRIO PARCIAL 2
RELATÓRIO FINAL
Fonte: Base de dados da presente pesquisa.
94
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL, Constituição Federal de 12 de outubro de 1988. Disponível em:
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UrE5QIahAKnLd47Jk8VwDRcU5GuS8ftp73CV2bBAGdkVWQmbo87asOmxhEJXC2
5dmPYO99dgEtdza9r4HHtJhUngk-
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SITES:
Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos CNSA / SGPA. Disponível em:
https://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_resultado.php. Acesso em: 27/02/2022
106
14. ANEXOS
107
Anexo 1: Folder para ação de divulgação do patrimônio. Folha 1.
108
Anexo 2: Folder para ação de divulgação do patrimônio. Folha 2
109
Todos os arquivos referentes aos itens listados abaixo estão anexados a este
formato compatível, cumprindo as diligências do IPHAN – AP, bem como à Instrução
Normativa nº 001/2015.
110
15. APÊNDICE
111