Teoria de Gordon Allport-1
Teoria de Gordon Allport-1
Teoria de Gordon Allport-1
UNIVERSIDADE LICUNGO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CLÉRIDO VICENTE
ELSA MIGUEL
JAIME MATUNHA
LÚCIA MIRIASSE
FERNANDO FÉLIX
JOAQUINA JOÃO
Beira
2023
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CLÉRIDO VICENTE
ELSA MIGUEL
JAIME MATUNHA
LÚCIA MIRIASSE
FERNANDO FÉLIX
JOAQUINA JOÃO
Beira
2023
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Índice
1 Introdução ..................................................................................................................................... 3
1.1 Objectivo geral .......................................................................................................................... 4
1.1.1 Objectivos específicos ............................................................................................................ 4
1.2 Metodologias ............................................................................................................................. 4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................... 4
2.1 Conceituação de Personalidade ................................................................................................. 4
2.1.1 Dinâmica da personalidade ................................................................................................... 5
2.1.2 Desenvolvimento da personalidade ........................................................................................ 5
2.1.2.1 Influências biológicas .......................................................................................................... 5
2.1.2.2 Experiências na infância e vida adulta ............................................................................... 6
2.2. Influências Hereditárias e Ambientais na Formação da Personalidade (A Perspectiva dos
Traços) ............................................................................................................................................. 6
2.2.1 Influência dos fatores hereditários na formação da personalidade ...................................... 6
2.2.2 Influências ambientais e culturais na formação da personalidade........................................ 7
3 TEORIA DOS TRAÇOS DA INDIVIDUALIDADE, SEGUNDO GORDON ALLPORT ....... 7
3.1 A Personalidade ......................................................................................................................... 8
3.2 Hereditariedade e Ambiente ...................................................................................................... 8
3.3 Traço de Personalidade .............................................................................................................. 8
8 Conclusão ................................................................................................................................... 11
9 Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 12
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1 Introdução
1.2 Metodologias
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palavra personalidade vem do latim “persona” que, antigamente, era uma máscara usada
pelos atores no teatro. Persona é a aparência externa que mostramos aos outros, é o aspecto visível
do caráter, aquilo que impressiona os outros. Mas, a personalidade é mais do que aparência externa.
É o conjunto dos aspectos internos e externos, peculiares a cada pessoa, relativamente permanentes,
e que influencia o comportamento nas diversas situações. Existe uma interação entre os traços
pessoais permanentes e os aspectos mutáveis da situação. Sabemos que as dinâmicas culturais
influenciam a personalidade (CLONINGER, 1999).
Há mais de 70 anos, Gordon Allport (1937), citado por Cloninger (1999, p.49), disse que
personalidade é “a organização dinâmica e interna daqueles sistemas psicofísicos do indivíduo que
determinam seu ajuste individual ao ambiente”. Esse conceito abrange o conhecimento de um
conjunto de características psicofísicas humanas, tais como: a consciência e o perfil das atividades
elétricas do cérebro, o modo, a capacidade ou o potencial de reação a estímulos internos e externos,
os padrões de organização do sistema nervoso autônomo ou a emotividade, os padrões de atividade
do sistema nervoso central e/ou a inteligência e o perfil bioquímico da constelação hormonal do
sujeito, identificando, sobretudo, variantes não enquadradas na posologia psiquiátrica ou
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basicamente, a influências biológicas por alguns teóricos (como Freud e Jung), mas outros atribuem
à experiência (como Horney).
centro das atenções com seus poucos amigos, pois sentia-se excluído e inferior aos outros. Na idade
adulta, continuou a se sentir inferior em relação ao seu irmão mais velho, obteve Ph.D em
psicologia e tornou-se um famoso profissional. Propôs a sua teoria da personalidade baseada no
fato de que os ecologicamente saudáveis não são afetados por eventos da infância. Para afirmar sua
individualidade, destacava que seus interesses eram independentes dos sentimentos na infância,
formalizando a ideia com o conceito de autonomia funcional. Formou-se e se encontrou-se com
Freud, mas esse encontro não foi benéfico para Allport, que passou a dar mais atenção ao
consciente e às motivações visíveis (CLONINGER, 1999).
A seguir, estão os temas mais marcantes de sua teoria:
3.1 A Personalidade
São reais e existem em cada ser humano, não são constructos teóricos criados para explicar
comportamentos. Os traçados determinam ou causam o comportamento, podem ser demonstrados
empiricamente, são interrelacionados e variam de acordo com a situação. Enfim, traços são
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características diferenciadas que regem o comportamento e são medidos num contínuo, estando
sujeitos a influências sociais, ambientais e culturais. Esses traços podem ser individuais - que são
peculiares da pessoa e definem o seu caráter - ou comuns - que são compartilhados por uma série
de indivíduos, como os membros de uma cultura. Os traços compartilhados foram divididos em
três tipos básicos: cardinais, centrais e secundários.
a) Traços cardinais: característica única que orienta a maioria das atividades da pessoa, são
os mais difundidos e poderosos. No geral, as pessoas não desenvolvem esse tipo de traços
cardinais abrangentes; em vez disso, possuem um conjunto de traços centrais que
constituem a base da personalidade. Como exemplos, temos a honestidade e sociabilidade.
b) Traços centrais: são características fundamentais da pessoa, como honestidade,
sociabilidade. Habitualmente, são entre cinco e dez. ALLPORT acreditava que cada pessoa
possui traços centrais unicos que são caracteristicas duradouras e consistentes que definem
a personalidade de alguém. Esses traços são a base para compreender a personalidade de
uma pessoa.
c) Traços secundários: são características que influenciam o comportamento em menor grau,
em menos situações, sendo menos centrais que os traços cardinais. Exemplo: gostar de
praticar esportes radicais ou não gostar de arte moderna.
Mais recentemente, a identificação dos traços primários centrou-se numa técnica estatística
designada de análise fatorial, que é um método que consiste em sintetizar as relações entre um
grande número de variáveis num número menor e num padrão mais geral. Por exemplo, pode-se
administrar um questionário a muitas pessoas, solicitando-lhes que se identifiquem com uma
extensa lista de traços. Ao combinar estatisticamente as respostas e calcular quais os traços que
estão associados a uma mesma pessoa, o investigador pode identificar um padrão fundamental ou
combinação de traços – chamados fatores – que estão subjacentes às respostas dos participantes.
A personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, dos sistemas psicofísicos
que determinam (...) comportamento e pensamento característicos (ALLPORT, 1961, p. 28).
8 Conclusão
9 Referências Bibliográficas