4 Simulado Esa
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Aluno:______________________________________________________
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Confira a Prova
-Sua prova contém 14 (quatorze) páginas impressas, numeradas de 1(um) a 14 (quatorze).
-Nesta prova existem 12 (doze) questões de matemática impressas na páginas 2(dois) , 12questões de português impressas nas páginas de
2(dois) a03 (três). 06 questões de geografia página 3 (três) e 04 (quatro)e 06 (seis) de historia na páginas 4, e 12 (dose) questões de inglês
na página 04 e 05. Na página 6 (seis)está a orientação para a Prova de Redação. Na página 07 (sete), há uma folha de rascunho para a
redação.
O candidato deverá conferir se o cartão de respostas possui a mesma indicação. Caso contrário, deve imediatamente avisar ao Fiscal da
Prova e solicitar a troca do caderno de questões.
-Os Modelos de Prova diferenciam-se apenas quanto à ordem das questões e/ou alternativas.
-Você poderá usar, como rascunho, as folhas em branco deste caderno.
Atenção – transcreva para o Cartão de Respostas, com o mesmo tipo de letra que você usará para escrever a redação, a frase:
“Exercito Brasileiro: braço forte, mão amiga.”
1
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PROVA DE MATEMÁTICA 01 - 14
01.
Considere f uma função real de variável real tal que:
1. f(x + y) =f(x)f(y)
2. f(1) = 3
3. f( 2) = 2
02.
A função f: R → R tem como gráfico uma parábola e satisfaz f(x + 1) – f(x) = 6x - 2, para todo número real x. Então, o menor valor de f(x) ocorre
quando x é igual a
11
a) 6
7
b) 6
5
c) 6
d) 0
5
−
e) 6
03.
Um ralador de queijo tem a forma de cone circular reto de raio da base 4 cm e altura 10 cm. O queijo é ralado na base do cone e fica
acumulado em seu interior (figura 1). Deseja-se retirar uma fatia de um queijo com a forma de cilindro circular reto de raio da base 8 cm e
altura 6 cm, obtida por dois cortes perpendiculares à base, partindo do centro da base do queijo e formando um ângulo α (figura 2), de
forma que o volume de queijo dessa fatia corresponda a 90% do volume do ralador.
04.
8
2
A soma dos algarismos do termo independente de x no desenvolvimento do binômio de Newton + x é
x
a) 3
b) 4
c) 6
d) 7
e) 8
2
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05.
Sabe-se que os pontos A(6,7) e B(-1,-7) pertencem à função afim g(x) e que f(x + 2) = 2x + 1. O valor de fog-1(x) ,para x = -2, será: (considere as
funções g e f de Reais em Reais).
a) 5
b) 3
c) 4
d) -3
e) 0
06.
O valor da soma infinita (3/4) - (4/9) + (9/16) - (8/27) + (27/64) - (16/81) + ... é
a) 2/3
b) 5/6
c) 7/6
d) 5/3
e) 7/3
07.
O professor Glauco esteve na fazenda de seu sócio e irmão , o “Alemão”. Percebeu que tinham uns patos soltos dando trabalho. Perguntou ao
Alemão se podia construir um cercado para esses patos. Tendo uma resposta positiva, resolveu usar seus conhecimentos de otimização de
curvas. Assim sendo resolveu construir um cercado de formato retangular utilizando 180 metros de tela e aproveitando um muro existente de
extensão suficiente para servir de um dos lados do cercado. A menor das dimensões desse cercado para que tivesse área máxima foi:
a) 35 m
b) 45 m
c) 50 m
d) 70 m
e) 90 m
08.
Considere a circunferência ( λ ) x 2 + y 2 − 4x =0 e o ponto P (1, 3 ) . Se a reta t é tangente a λ no ponto P, então a abscissa do ponto de
intersecção de t com o eixo horizontal do sistema de coordenadas cartesianas é
a) –2
b) 2+ 3
c) 3
d) 3+ 3
e) 3+3 3
09.
A sequência de termos positivos (a1, a2, a3,... an, ...) é uma progressão geométrica de razão igual a q .
Podemos afirmar que a sequência dos logaritmos decimais (loga1 , loga2 , loga3 , ... logan ...) é:
a) Uma progressão aritmética de razão q .
b) Uma progressão geométrica de razão q .
c) Uma progressão aritmética de razão log q .
d) Uma progressão geométrica de razão log q .
e) Uma progressão aritmética de razão (loga1 - logq ).
10.
Um fotógrafo foi contratado para tirar fotos de uma família composta por pai, mãe e quatro filhos. Organizou as pessoas lado a lado e colocou
os filhos entre os pais. Mantida essa configuração, o número de formas em que poderão se posicionar para a foto é
a) 4
b) 6
c) 24
d) 36
e) 48
11.
Numa empresa, 60% são homens, dos quais, 10% são fumantes. Sabe-se que 5% das mulheres são fumantes. Escolhendo-se ao acaso um dos
fumantes dessa empresa, a probabilidade de ser uma mulher é igual a:
a) 25% b) 15% c) 10% d) 30% e) 20%
12.
3 2
O volume e a altura de um prisma são expressos pelos polinômios V(x) =x − 3x + 2x + 6 e A(x) =x + 1, respectivamente, sendo
x um real estritamente positivo. O menor valor que a área da base desse prisma pode assumir é igual a:
a) 1 b) 1,5 c) 2 d) 2,5 e) 3
3
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13.
O professor de português da unidade de Goiânia , Fábio Guimarães, muito bom com as palavras mas nem tanto em exatas, estava tentando
fazer, sem sucesso, a seguinte questão: ” Define-se max(a; b) = a, se a ≥ b e max(a; b) = b, se b ≥ a . Determine soma dos
2 2
valores de x, para os quais se tem max(x − 2x + 2; 1 + x ) = 50, e marque a sua resposta” . Ele resolveu pedir a ajuda do professor
Betinho que , rapidamente, resolveu e chegou na resposta desejada, que é:
a) 1
b) 0
c) 2
d) –13
e) 15
14.
13x − 9
Dadas as funções f(x)= x + 3 e g(x) = , determine o maior subconjunto dos números reais tal que f(x) > g(x).
x+2
a) ]5, + ∞[
b) ] − 2, 5[
c) ] − ∞, 3[∪]5, + ∞[
d) ] − ∞, 3[
e) ] − 2, 3[∪]5, + ∞[
PROVA DE PORTUGUÊS 15 - 28
A primeira publicação do conto O Alienista, de Machado de Assis, ocorreu como folhetim na revista carioca A Estação, entre os anos de 1881 e
1882. Nessa mesma época, uma grande reforma educacional efetuou-se no Brasil, criando, dentre outras, a cadeira de Clínica Psiquiátrica. É
nesse contexto de uma psiquiatria ainda embrionária que Machado propõe sua crítica ácida, reveladora da escassez de conhecimento científico
e da abundância de vaidades, concomitantemente. A obra deixa ver as relações promíscuas entre o poder médico que se pretendia baluarte da
ciência e o poder político tal como era exercido em Itaguaí, então uma vila, distante apenas alguns quilômetros da capital Rio de Janeiro. O
conto se desenvolve em treze breves capítulos, ao longo dos quais o alienista vai fazendo suas experimentações cientificistas até que ele mesmo
conclua pela necessidade de seu isolamento, visto que reconhece em si mesmo a única pessoa cujas faculdades mentais encontram-se
equilibradas, sendo ele, portanto, aquele que destoa dos demais, devendo, por isso, alienar-se.
Texto 1
Capítulo IV
UMA TEORIA NOVA
Ao passo que D. Evarista, em lágrimas, vinha buscando o Rio de Janeiro, Simão Bacamarte estudava por todos os lados uma certa ideia
arrojada e nova, própria a alargar as bases da psicologia. Todo o tempo que lhe sobrava dos cuidados da Casa Verde era pouco para andar na
rua, ou de casa em casa, conversando as gentes, sobre trinta mil assuntos, e virgulando as falas de um olhar que metia medo aos mais heroicos.
Um dia de manhã, – eram passadas três semanas, – estando Crispim Soares ocupado em temperar um medicamento, vieram dizer-lhe
que o alienista o mandava chamar.
– Tratava-se de negócio importante, segundo ele me disse, acrescentou o portador.
Crispim empalideceu. Que negócio importante podia ser, se não alguma notícia da comitiva, e especialmente da mulher? Porque este
tópico deve ficar claramente definido, visto insistirem nele os cronistas; Crispim amava a mulher, e, desde trinta anos, nunca estiveram
separados um só dia. Assim se explicam os monólogos que fazia agora, e que os fâmulos lhe ouviam muita vez: – “Anda, bem feito, quem te
mandou consentir na viagem de Cesária? Bajulador, torpe bajulador! Só para adular ao Dr Bacamarte. Pois agora aguenta-te; anda; aguenta-te,
alma de lacaio, fracalhão, vil, miserável. Dizes amém a tudo, não é? Aí tens o lucro, biltre!”. – E muitos outros nomes feios, que um homem não
deve dizer aos outros, quanto mais a si mesmo. Daqui a imaginar o efeito do recado é um nada. Tão depressa ele o recebeu como abriu mão das
drogas e voou à Casa Verde.
Simão Bacamarte recebeu-o com a alegria própria de um sábio, uma alegria abotoada de circunspeção até o pescoço.
– Estou muito contente, disse ele.
– Notícias do nosso povo?, perguntou o boticário com a voz trêmula.
O alienista fez um gesto magnífico, e respondeu:
– Trata-se de coisa mais alta, trata-se de uma experiência científica. Digo experiência, porque não me atrevo a assegurar desde já a
minha ideia; nem a ciência é outra coisa, Sr. Soares, senão uma investigação constante. Trata-se, pois, de uma experiência, mas uma experiência
que vai mudar a face da terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que
é um continente. Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário. Depois explicou compridamente a sua ideia. No conceito dele a
insânia abrangia uma vasta superfície de cérebros; e desenvolveu isto com grande cópia de raciocínios, de textos, de exemplos. Os exemplos
achou-os na história e em Itaguaí mas, como um raro espírito que era, reconheceu o perigo de citar todos os casos de Itaguaí e refugiou-se na
história. Assim, apontou com especialidade alguns célebres, Sócrates, que tinha um demônio familiar, Pascal, que via um abismo à esquerda,
Maomé, Caracala, Domiciano, Calígula etc., uma enfiada de casos e pessoas, em que de mistura vinham entidades odiosas, e entidades ridículas.
E porque o boticário se admirasse de uma tal promiscuidade, o alienista disse-lhe que era tudo a mesma coisa, e até acrescentou
sentenciosamente:
– A ferocidade, Sr. Soares, é o grotesco a sério.
– Gracioso, muito gracioso!, exclamou Crispim Soares levantando as mãos ao céu.
Quanto à ideia de ampliar o território da loucura, achou-a o boticário extravagante; mas a modéstia, principal adorno de seu espírito,
não lhe sofreu confessar outra coisa além de um nobre entusiasmo; declarou-a sublime e verdadeira, e acrescentou que era “caso de matraca”.
Esta expressão não tem equivalente no estilo moderno. Naquele tempo, Itaguaí, que como as demais vilas, arraiais e povoações da colônia, não
dispunha de imprensa, tinha dois modos de divulgar uma notícia: ou por meio de cartazes manuscritos e pregados na porta da Câmara, e
da matriz; – ou por meio de matraca.
Eis em que consistia este segundo uso. Contratava-se um homem, por um ou mais dias, para andar as ruas do povoado, com uma
matraca na mão.
De quando em quando tocava a matraca, reunia-se gente, e ele anunciava o que lhe incumbiam, – um remédio para sezões, umas
terras lavradias, um soneto, um donativo eclesiástico, a melhor tesoura da vila, o mais belo discurso do ano etc. O sistema tinha inconvenientes
para a paz pública; mas era conservado pela grande energia de divulgação que possuía. Por exemplo, um dos vereadores, – aquele justamente
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que mais se opusera à criação da Casa Verde, – desfrutava a reputação de perfeito educador de cobras e macacos, e aliás nunca domesticara um
só desses bichos; mas, tinha o cuidado de fazer trabalhar a matraca todos os meses. E dizem as crônicas que algumas pessoas afirmavam ter
visto cascavéis dançando no peito do vereador; afirmação perfeitamente falsa, mas só devida à absoluta confiança no sistema. Verdade,
verdade, nem todas as instituições do antigo regime mereciam o desprezo do nosso século.
– Há melhor do que anunciar a minha ideia, é praticá-la, respondeu o alienista à insinuação do boticário.
E o boticário, não divergindo sensivelmente deste modo de ver, disse-lhe que sim, que era melhor começar pela execução.
– Sempre haverá tempo de a dar à matraca, concluiu ele.
Simão Bacamarte refletiu ainda um instante, e disse:
– Suponho o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros
termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia,
insânia e só insânia.
O Vigário Lopes, a quem ele confiou a nova teoria, declarou lisamente que não chegava a entendê-la, que era uma obra absurda, e, se
não era absurda, era de tal modo colossal que não merecia princípio de execução.
– Com a definição atual, que é a de todos os tempos, acrescentou, a loucura e a razão estão perfeitamente delimitadas. Sabe-se onde
uma acaba e onde a outra começa. Para que transpor a cerca?
Sobre o lábio fino e discreto do alienista roçou a vaga sombra de uma intenção de riso, em que o desdém vinha casado à comiseração;
mas nenhuma palavra saiu de suas egrégias entranhas
A ciência contentou-se em estender a mão à teologia, – com tal segurança, que a teologia não soube enfim se devia crer em si ou na
outra. Itaguaí e o universo à beira de uma revolução.
ASSIS, Machado de. O Alienista. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro / USP. Disponível em: <http:/www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do? Acesso em:18/06/23
15.
Quanto ao texto apresentado, assinale a afirmativa que apresenta uma incorreção.
a) Em “O Alienista”, verifica-se uma sátira, sobretudo, ao cientificismo.
b) O conto “O Alienista”, de Machado de Assis, é uma sátira à arbitrariedade do conceito de loucura.
c) O conto “O Alienista” se enquadra na categoria das obras que problematizam a relação entre “o fato real e o fato imaginado”,
d) Além de se opor ao cientificismo dogmático do século XIX, “O Alienista” também põe em xeque práticas de outros grupos da
sociedade da época: os políticos.
e) A partir da trajetória de Simão Bacamarte, protagonista da estória, Machado constrói um painel da sociedade brasileira de seu tempo,
sem, no entanto, analisar psicologicamente seus valores.
16.
Em “A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente.”, o
alienista define o campo de seu objeto de estudos, recorrendo à
a) hipérbole.
b) metonímia.
c) metáfora.
d) anáfora.
e) sinédoque.
17.
Sobre o personagem Simão Bacamarte é incorreto afirmar que
a) simboliza uma ciência fria, totalmente baseada na razão, única fonte de conhecimento.
b) a voracidade científica dele aumenta, não conhecendo limites.
c) é uma pessoa inteiramente consagrada aos livros, rodeado de autores célebres, aceitando as prescrições da ciência como leis e
confundindo todo esse conhecimento na sua própria noção de ciência.
d) representa dissociação entre política, psiquiatria e poder que se revela no desenrolar do texto.
e) Machado de Assis caracteriza Simão Bacamarte baseando-se em traços da personalidade do homem normal para, ao exagerá-los,
indicar que a loucura daí provém.
18.
Em “Sobre o lábio fino e discreto do alienista roçou a vaga sombra de uma intenção de riso, em que o desdém vinha casado à comiseração; mas
nenhuma palavra saiu de suas egrégias entranhas.”, o vocábulo sublinhado se aproxima semanticamente de
a) indulgente
b) inexorável
c) inclemente
d) inabalável
e) truculento
19.
Analise as afirmativas sobre o seguinte texto: “ Simão Bacamarte recebeu-o com a alegria própria de um sábio, uma alegria abotoada de
circunspeção até o pescoço.”
I – No vocábulo “circunspeção” há 12 letras, 11 fonemas, 2 encontros consonantais, 1 dígrafo e 1 ditongo decrescente nasal.
II – Há, no texto, 1 pronome oblíquo átono com função de objeto direto.
III – Há, no texto, a presença de sujeito composto e predicado verbo-nominal.
É correto o que se afirma:
a) apenas em I.
b) apenas em II.
c) apenas em I e II.
d) apenas em I e III.
e) apenas em II e III.
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20.
Em relação ao uso da Língua Portuguesa em sua modalidade padrão, observa-se que:
a) A forma “pôr” recebe acento circunflexo para indicar que se trata de uma preposição, enquanto o verbo é grafado sem acento: “por”.
b) O acento gráfico em “Itaguaí”, justifica-se por ser o “i” tônico em hiato com vogal ou ditongo anterior.
c) “Álcool” é acentuado por ser paroxítono terminado em “L”.
d) “Não” é acentuado por ser um monossílabo terminado em “o”.
e) Não há erro de acentuação gráfica em: “ Eles tem muitas ideias para oferecer aos ingleses e franceses.”
21.
No trecho:” ...vieram dizer-lhe que o alienista o mandava chamar.”, denota-se que há
a) sujeito simples na primeira oração.
b) oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) dois artigos definidos, com função sintática de adjunto adnominal.
d) o pronome “lhe” equivale a um pronome possessivo.
e) o pronome relativo “que” tem função de objeto direto.
22.
Em “O Vigário Lopes, a quem ele confiou a nova teoria, declarou lisamente que não chegava a entendê-la, que era uma obra absurda, e, se não
era absurda, era de tal modo colossal que não merecia princípio de execução.”, os termos sublinhados são, respectivamente:
a) artigo, conjunção coordenativa, conjunção subordinativa condicional.
b) artigo, conjunção coordenativa adversativa, conjunção subordinativa consecutiva.
c) preposição, conjunção coordenativa, conjunção coordenativa aditiva.
d) preposição, conjunção coordenativa, conjunção subordinativa consecutiva.
e) preposição, conjunção coordenativa, conjunção subordinativa causal.
23.
Na frase “...aquele que destoa dos demais , devendo, por isso, alienar-se.”, a oração destacada tem a mesma função sintática da oração
destacada em
a) ...com tal segurança, que a teologia não soube enfim se devia crer em si ou na outra.
b) ... e ele anunciava o que lhe incumbiam ...
c) ... começo a suspeitar que é um continente.
d) ... o alienista disse-lhe que era tudo a mesma coisa ...
e) ... visto que reconhece em si mesmo a única pessoa cujas faculdades mentais encontram-se equilibradas...
24.
A palavra “alienista” vem do latim alienus, que significa “alheio”, “o que pertence a um outro”, acrescida do sufixo “ista” que traduz
naturalidade, partidarismo, profissão; Nesse processo de formação de palavras, a gramática conceitua esse vocábulo como formado por
derivação sufixal. A par do processo de formação de palavras, assinale a opção incorreta.
a) na palavra “ultravioleta”, há derivação prefixal.
b) na palavra “maldade”, há derivação sufixal.
c) na palavra “telefonar”, um verbo, há derivação regressiva.
d) na palavra “casebre”, o sufixo “-ebre” tem caráter afetivo.
e) Em “um comício monstro”, há derivação imprópria.
25.
A alternativa em que podemos encontrar um exemplo de catacrese (figura de linguagem) é:
a) Aquela menina é um doce de pessoa.
b) Estou lendo Fernando Pessoa ultimamente.
c) Coloque dois dentes de alho na comida.
d) Estava triste e chorou rios de lágrimas.
e) Ela faz tortas como ninguém.
26.
Em "A arte _______________ é a expressão das contradições e do conflito espiritual do homem da época.", qual a alternativa que completa
corretamente a lacuna?
a) árcade
b) clássica
c) barroca
d) romântica
e) parnasiana
27.
Marque a alternativa que apresenta informação correta sobre autor e obra representativos da literatura brasileira:
a) Machado de Assis escreveu “Dom Casmurro”, romance idealista sobre a experiência do amor inacessível.
b) Olavo Bilac escreveu “Navio Negreiro” e “Vozes da África”, poemas com evidentes intenções abolicionistas.
c) Gregório de Matos escreveu peças teatrais populares e de conteúdo religioso para catequizar os indígenas.
d) Raul Pompéia escreveu “Lira dos Vinte Anos”, e é um representante do mal-do-século no Romantismo.
e) Aluísio de Azevedo escreveu “O Cortiço”, obra em que fica evidente a zoomorfização das personagens.
28.
Sobre o Parnasianismo, é correto o que se afirma em:
a) Os autores não se preocupam com a metrificação dos poemas.
b) A valorização da paisagem nacional é tema primordial dos autores brasileiros dessa escola literária.
c) Os poetas exploram, unicamente, temas relacionados á emoção, à fantasia e ao sonho.
d) A perfeição das formas poéticas e o rigor estético, permeado por valores clássicos, caracterizam-no.
e) Algumas das produções dessa escola viraram cantigas de roda infantil.
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PROVA DE GEOGRAFIA 29 - 34
29.
Na construção da ferrovia Madeira-Mamoré, o que dizer dos doentes, eternos moribundos a vagar entre delírios febris, doses de
quinino e corredores da morte? O Hospital da Candelária era santuário e túmulo, monumento a progresso científico e preâmbulo da
escuridão. Foi ali, com suas instalações moderníssimas, que médicos e sanitaristas dirigiram seu combate aos males tropicais. As maiores
vítimas, contudo, permaneceriam na sombra à margem do palco, cobaias sem consolo, credores sem nome de uma sociedade que não lhes
concedera tempo algum para ser decifrada.
FOOT HARDMAN, F. Trem fantasma: modernidade na selva. São Paulo: Cia. das Letras, 1988 (adaptado).
30.
Examine o mapa.
Considerando o exame das áreas representadas nesse mapa e conhecimentos sobre a economia brasileira, verifica-se a ocorrência da
a) extração madeireira na Amazônia Legal, sobretudo nas áreas de nascentes dos rios.
b) exportação de grãos pelo sistema logístico do Arco Norte.
c) exploração dos produtos da floresta, especificamente as drogas do sertão.
d) integração nacional promovida pelas atividades produtivas do Centro-Oeste.
e) pavimentação de vias de transporte necessárias para a circulação de mercadorias.
31.
Analise o mapa.
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32.
Examine a imagem.
O Monte Roraima, localizado no Planalto Norte-Amazônico, é formado por relevos residuais interpenetrados pela depressão marginal norte-
amazônica. Essa configuração, de terrenos altos, como montes e serras, e de terrenos baixos, como a depressão, é explicada pela
a) movimentação horizontal de placas tectônicas com a ruptura do material rochoso.
b) existência de formações rochosas com diferentes constituições.
c) zona de metamorfismo promotora da dissolução das rochas.
d) zona de expansão geradora de fissuras nas rochas.
e) movimentação vertical das zonas de contato entre as placas tectônicas.
33.
Trajeto São Paulo — Rio Quente (Goiás)
Uma família paulistana pretende realizar uma viagem de carro com destino ao Rio Quente, município do Estado de Goiás. Considerando a
distância linear no mapa ser de 9 cm e a escala indicada de 1: 8.500.000, quantos quilômetros, aproximadamente, essa família terá que
percorrer?
a) 750 km.
b) 850 km.
c) 765 km.
d) 76 km.
e) 85 km.
34.
Fuga das multinacionais: empresas que deixaram o Brasil
“Em janeiro de 2021, a Ford anunciou o fechamento de todas as fábricas no Brasil e o encerramento da produção no país. Dois anos antes, a
companhia já tinha parado a produção na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), que foi vendida para a Construtora São José. De agora em
diante, a empresa atuará como importadora, comercializando produtos originários da Argentina, Uruguai, China e Estados Unidos (…) Desde
2019, pelo menos 13 multinacionais de diversos setores deixaram o Brasil. Esse movimento agravou o desemprego, que atualmente atinge
14,4 milhões de brasileiros, de acordo com dados divulgados pelo IBGE sobre o trimestre encerrado em fevereiro de 2022”.
8
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Disponível em: http://gpslifetime.com.br/conteudo/republica/negocios/98/a-fuga-das-multinacionais-confira-empresas-que-deixaram-o-brasil
Acerca da fuga de empresas multinacionais no Brasil, a alternativa abaixo que corresponde à resposta CORRETA é:
a) A estabilidade cambial e a grande disponibilidade de mão-de-obra barata seriam os principais fatores de atração dessas empresas
para países como a Argentina.
b) Os países mencionados no texto aumentaram sua capacidade de atração de capitais externos porque efetivaram um processo de
transição energética que reduz custos operacionais.
c) Dentre os fatores que contribuem com a fuga de multinacionais do Brasil, destaca-se a ausência total de infraestrutura de ciência e
tecnologia para a formação de parques tecnológicos.
d) Para as empresas, os riscos da economia brasileira – dólar alto, alta carga tributária, custos logísticos elevados – e a instabilidade
política e jurídica explicam a evasão das multinacionais no Brasil.
e) O setor de atividades que concentrou a maior parte da fuga de capitais no país foi o terciário, principalmente em segmentos como
serviços a indivíduos e comércio varejista.
PROVA DE HISTÓRIA 35 - 40
35.
Lei n. 601, de 18 de setembro de 1850
D. Pedro II, por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber,
a todos os nossos súditos, que a Assembleia Geral decretou, e nós queremos a Lei seguinte:
Art. 1º Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas por outro título que não seja o de compra.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2014 (adaptado).
36.
Poucos países têm uma história eleitoral tão rica quanto a do Brasil. Durante o período colonial, a população das vilas e cidades elegia os
representantes dos Conselhos Municipais. As primeiras eleições gerais para escolha dos representantes à Corte de Lisboa ocorreram em 1821.
Desde 1824, quando aconteceu a primeira eleição pós-independência, foram eleitas 52 legislaturas para a Câmara dos Deputados. E, somente
durante o Estado Novo (1937-1945), as eleições para a Câmara foram suspensas.
NICOLAU, J. História do voto no Brasil.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004 (adaptado).
Embora o Brasil tenha um longo histórico de eleições para o Poder Legislativo, em diversas oportunidades os pleitos ocorreram com sérias
restrições ao pleno exercício da cidadania. Um período da história brasileira com eleições legislativas e uma restrição à cidadania política estão
elencados, respectivamente, em:
a) I Reinado (1822-1831) – exclusão dos analfabetos.
b) II Reinado (1840-1889) – exigência de renda.
c) Primeira República (1889-1930) – exclusão dos escravos.
d) República Liberal (1945-1964) – exigência de curso superior.
e) Nova República (após 1985) – exclusão das mulheres.
37.
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser um
teste debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. Lopez precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer
rapidamente, provavelmente não venceria nunca.
LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do Paraguai. BETHELL, Leslie (org).
38.
As reformas pombalinas propuseram, em relação ao Brasil,
a) a expulsão dos mercedários e o afrouxamento das práticas mercantilistas.
b) a expulsão dos jesuítas e uma política de liberdade do indígena.
c) a criação de um sistema de intendências e a formação de companhias privilegiadas.
d) a subordinação da Igreja ao Estado e a permissão para o surgimento da imprensa.
e) o fomento às atividades manufatureiras na colônia e o combate aos espanhóis no sul.
39.
Ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII o Brasil estendeu consideravelmente seu território, o que obrigou o estabelecimento de novos Tratados
de Limites entre os Reinos Ibéricos. Neste sentido, podemos afirmar que
a) o Tratado de Madri deu origem às Guerras Guaraníticas.
b) ficou estabelecido, no Tratado de Santo Ildefonso, o princípio de Uti possidetis.
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c) Portugal, pelo Tratado de Badajós, assumiu o controle sobre o território da Guiana.
d) o Tratado de Utrecht, de 1713, reconheceu a posse da Colônia de Sacramento por Portugal.
e) o Tratado do Pardo reconheceu o direito exclusivo de Portugal navegar pelo rio Amazonas.
40.
Pode ser apontada como conseqüência imediata da assinatura do Tratado de Madri (1750).
a) a posse do Acre pelos portugueses.
b) a fundação dos Sete Povos das Missões.
c) a fundação da Colônia do Sacramento.
d) a Guerra Guaranítica.
e) a posse do Amapá pelos portugueses
PROVA DE INGLÊS 41 - 50
The Statue of Liberty
The Statue of Liberty is huge. From the tip of the torch to the
pedestal on which she stands, she is just over 151 feet tall. If you
include the pedestal in your measurement, she stands more than
305 feet off of the ground. That's more than 30 basketball hoops or
an entire football field. Her waist size is 35 feet, which would make
it awfully tough to find pants, and the tablet she holds is 23 feet
long. Don't worry though; she hasn't had any trouble holding that
tablet yet with her 8 foot index finger.
Perhaps no person did more to bring the statue into being than
Bartholdi. Not only did Bartholdi gain both French and American
approval for the project, he led the French fundraising efforts and
designed the appearance of the statue. The appearance of the
Statue of Liberty is somewhat derived from Libertas, the Roman
goddess of freedom. The torch represents how liberty enlightens
the world. The seven points or rays coming from the top of the
crown represent the sun, the seven seas, the seven continents, and
(as with the torch) how liberty enlightens the world. Though much
of the statue was modeled after depictions of goddesses, Bartholdi
modeled the face after his mother. Now that's a Mother's Day gift
that's hard to top.
While most people appreciate the Statue of Liberty today, during its
construction in the 1870s, many Americans were critical of the
project. Some took issue with the fact that Bartholdi was French.
They believed that American monuments should be designed and
constructed by Americans. Others felt that the statue wasn't much
of a gift since it required Americans to foot the bill for the pedestal.
After the Panic of 1873, America fell into a deep economic
depression that lasted through much of the 1870s. (During an
economic depression people spend less money and it is harder to
find jobs.) Because the nation was going through a depression,
many Americans thought that money should not be spent to
support a giant French statue. I think most Americans would now
agree that it was a good investment.
Questions:
41.
Which is not represented by the seven points on the crown of the Statue of Liberty according to the text?
a) The points represent how liberty enlightens the world.
b) The points represent the seven continents.
c) The points represent the sun.
d) The points represent the seven days of creation.
e) All alternatives are represented.
42.
Grammatically, which sentence is wrong:
a) The Eiffel Tower is located in Paris, isn’t it?
b) The Statue of Liberty represent freedom.
c) America fell into a deep economic depression, didn’t it?
d) Many Americans think that money should not be spent to support a giant French statue, don’t they?
e) Mr. Eiffel chose to use a flexible structure, didn’t he?
43.
Which best expresses the main idea of the third paragraph?
a) France assisted the United States in the Revolutionary War.
b) The statue was a joint effort between France and the U.S. just like U.S. independence.
c) The U.S. was once a colony of Great Britain.
d) The Statue of Liberty was dedicated 100 years after America declared its independence.
e) The Statue of Liberty was a prize given to the U. S. by France after a long dispute.
44.
Which is not a reason why people criticized the Statue of Liberty during its construction?
a) Some people felt that the statue should have been bigger.
b) Some people felt that the statue should have been built by an American.
c) Some people felt that France should have paid for the statue and the pedestal.
d) Some people felt that America shouldn't spend money on a statue during a depression.
e) All alternatives express a reason.
45.
Which of the following statements is false?
a) The tablet that the Statue of Liberty holds is 23 feet long.
b) The Statue of Liberty's waste size is 35 feet.
c) The pedestal underneath the Statue of Liberty is 305 feet tall.
d) The Statue of Liberty is over 151 feet tall.
e) Bartholdi was the designer of the Statue of Liberty.
46.
Mark the correct answer. RIGHT AWAY means:
a) immediately
b) to be certain
c) far from
d) close to
e) indifferent
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47.
She and her boyfriend_______married now if only she _____ a scholarship to have an academic degree in the USA.
a) will be / wouldn’t have got
b) are / hasn’t got
c) could be / wouldn’t get
d) would be / hadn’t got
e) should be / hasn't got
48.
Once the occupying forces _____, many seemingly innocent people were accused of _____ with the enemy.
a) were leaving / to have been collaborated
b) were leaving /collaborated
c) have left / being collaborating
d) will leave / collaborating
e) had left / having collaborated
49.
We don't have _____ hope of finding the climbers alive as they have been missing for ______ weeks now.
a) little/ every
b) a little/ much
c) much / a few
d) many/ a lot of
e) little / each
50.
Mark the correct answer: TO CALL ON means:
a) to telefone
b) to shout
c) to scream
d) to visit
e) to invite
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PROVA DE REDAÇÃO
As reações do cérebro à bajulação
Pesquisa mostra que se você for bajular alguém é melhor fazer elogios descarados
Não é o que os meritocratas convictos gostariam de ouvir. Uma pesquisa da escola de negócios da Hong Kong University of Science and
Technology indica que a bajulação tem um efeito marcante no cérebro da pessoa bajulada. Mais surpreendente do que isso é a conclusão do
estudo de autoria de Elaine Chan e Jaideep Sengupta: quanto mais descarada a bajulação, mais eficiente ela é.
A pesquisa deu origem a um artigo no Journal of Marketing Research, intitulado Insincere Flattery Actually Works (“Bajulação insincera de fato
funciona”, numa tradução literal) e rapidamente chamou a atenção da imprensa científica mundial.
Os autores são cautelosos ao afirmar que puxar o saco funciona, mas é nessa direção que sua pesquisa aponta. Elaine e Sengupta criaram
situações nas quais os pesquisados foram expostos à bajulação insincera e oportunista. Numa delas, distribuíram um folder entre os
pesquisados que detalhava o lançamento de uma nova rede de lojas. O material publicitário elogiava o “apurado senso estético” do
consumidor. Apesar do evidente puxa-saquismo, o sentimento posterior das pessoas foi de simpatia em relação à rede. Entre os participantes,
a medição da atividade cerebral no córtex pré-frontal (responsável pelo registro de satisfação) indicou um aumento de estímulos nessa região.
O mesmo ocorreu em todas as situações envolvendo elogios.
Segundo os pesquisadores, a bajulação funciona devido a um fenômeno cerebral conhecido como “com - por tamento de atraso”. A primeira
reação ao elogio insin cero é de rejeição e desconsideração. Apesar disso, a bajulação fica registrada, cria raízes e se estabelece no cérebro
humano. A partir daí, passa a pesar subjetivamente no julgamento do elogiado, que tende, com o tempo, a formar uma imagem mais positiva
do bajulador. Isso vale desde a agência de propaganda até o funcionário que leva um cafezinho para o chefe. “A suscetibilidade à bajulação
nasce do arraigado desejo do ser humano de se sentir bem consigo mesmo”, diz Elaine Chan. A obviedade e o descaramento do elogio falso,
paradoxalmente, conferem-lhe maior força. Segundo os pesquisadores, é a rapidez com que descartamos os elogios manipuladores que faz
com que eles passem sem filtro pelo cérebro e assim se estabeleçam de forma mais duradoura.
Segundo Elaine e Sengupta, outro fator contribui para a bajulação. É o “efeito acima da média”. Temos a tendên cia de nos achar um pouco
melhor do que realmente somos, pelo menos em algum aspecto. Pesquisas com motoristas comprovam: se fôssemos nos fiar na autoimagem
ao volante, não haveria barbeiros. Isso vale até para a pessoa com baixa autoestima. Em alguma coisa, ela vai se achar boa, nem que seja em
bater figurinha.
Mas se corremos o risco de autoengano com a ajuda do bajulador, como se prevenir? “Desenvolvendo uma autoestima autêntica”, diz Elaine.
A pessoa equilibrada, que tem amor-próprio, é mais realista sobre si mesma, aceita-se melhor e se torna mais imune à bajulação.
(As reações do cérebro à bajulação. Época Negócios, março de 2010, p. 71.)
PROPOSIÇÃO
Bajular, lisonjear, adular, puxar saco são atitudes consideradas, muitas vezes, defeitos de caráter ou deslizes de natureza ética; são, também,
condenadas pelas próprias religiões, como vícios ou “pecados”. As ficções literárias, teatrais e cinematográficas estão repletas de tipos
bajuladores, lisonjeadores, aduladores, puxa-sacos, quase sempre sob o viés do ridículo e do desvio de caráter. Moder namente, porém, pelo
menos em parte, essa condenação à bajulação e à lisonja tem sido atenuada, e até mesmo justificada por alguns como parte do marketing
pessoal, ou como estratégia para atingir metas, dado o fato de que, como se informa no próprio artigo acima apresentado, até o elogio mais
insincero pode encontrar eco na mente e no coração do elogiado. Na passagem do conto de Machado de Assis, apresentada nesta prova,
Clemente Soares acabou atingindo seus objetivos por meio da bajulação, e a personagem Fagundes, de Laerte, parece viver sempre feliz em
sua atividade preferencial de bajular.
Reflita sobre o conteúdo dos três textos mencionados e elabore uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua
portuguesa, sobre o tema:
A bajulação: virtude ou defeito?
2. Aborde o tema sem se restringir a casos particulares ou específicos ou a uma determinada pessoa.
3. Formule uma opinião sobre o assunto e apresente argumentos que defendam seu ponto de vista, sem transcrever literalmente trechos dos
textos de apoio.
6. Se sua redação tiver entre 17 (dezessete) e 24 (vinte quatro) linhas, inclusive, ou entre 31 (trinta e uma) e 38 (trinta e oito) linhas, também
inclusive, sua nota será diminuída, mas não implicará grau zero
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Folha de Rascunho para a Redação
Esta folha destina-se exclusivamente à elaboração do rascunho da redação e não será objeto de correção. O texto final
de sua redação deverá ser transcrito para a folha de redação.