HV Aissy Trab 202309
HV Aissy Trab 202309
HV Aissy Trab 202309
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
2. Desenvolvimento ................................................................................................................ 4
3. Metodologias ...................................................................................................................... 9
4. Conclusões ........................................................................................................................ 10
Bibliografia ............................................................................................................................... 11
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Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
• Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e • Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
• Exploração dos
2.0
dados
• Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª • Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria:
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1. Introdução
As Habilidades para a Vida são um conjunto de atitudes e comportamentos que todas(os) nós
possuímos, em maior ou menor grau, como capacidades intrínsecas. As Habilidades para a
Vida, quando bem desenvolvidas, nos capacitam à promoção deum bem estar mental e uma
inteligência emocional que nos permitem lidar de forma eficaz, seja no enfrentamento de
desafios ou no aproveitamento das oportunidades cotidianas (Berg et al,. 2020).
A partir de estudos e análises, do campo das Habilidades para a Vida, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) chegou a um conjunto básico de 10habilidades que considerou como
fundamentais para a promoção da saúde mental de crianças, adolescentes e jovens em seu
desenvolvimento integral. Com isso, a Organização lançou, nos anos 90, um documento que
orienta a criação de estratégias para a promoção da saúde mental no ambiente escolar.
Estas habilidades devem permitir qualquer indivíduo de negociar e de proteger-se contra uma
multidão de situações e comportamentos de risco. Habilidades de vida podem ser aplicadas em
vários aspectos da vida, por exemplo para enfrentar riscos de saúde; no contexto de conflitos
pessoais ou socais; encontrar o seu caminho no mercado de trabalho; ou na participação
democrática como cidadão.
No entanto o presente trabalho objectiva reflectir sobre a contribuição das cinco (5) unidades
da Disciplina de Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV para uma
Vida Saudável na comunidade.
O presente trabalho encontra-se organizado em três capítulos, onde o primeiro está reservado à
introdução incluindo os objectivos; o segundo capítulo corresponde à apresentação de
fundamentação teórica; no terceiro capítulo apresenta-se as metodologias que foram usados
neste trabalho e no final apresentam-se as conclusões e bibliografia.
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2. Desenvolvimento
A palavra personalidade vem do latim persona, que significa máscara. Os primitivos atores
gregos e romanos usavam no palco máscaras de madeira com diversas expressões durante suas
apresentações. Podemos conceituar personalidade como o conjunto de características que
formam o alicerce para o comportamento de cada pessoa, e definir característica de
personalidade como a predisposição ou tendência que uma pessoa tem de se comportar de
determinada maneira1.
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https://conceito.de/personalidade
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longo da vida que interferem na formação da personalidade, de forma que ela continua sendo
alterada ao longo da vida.
Saúde sexual e reprodutiva é a liberdade de decidir se quer ou não ter relações sexuais, é o
poder de decidir se quer ou não ter filhos, quantos e quando, para isso existem métodos
contraceptivos. É o direito de receber informação adequada para prevenir gravidez indesejada
e/ou doenças sexualmente transmissíveis (Malavé, 2022).
A sexualidade tem a ver com a forma como nos vestimos, nos movemos, nos expressamos e
nos relacionamos com os outros.
Assim, para os jovens é tão importante viver as novas experiências que a adolescência traz,
quanto aprender os novos cuidados que devem ter para não afetar seu desenvolvimento físico,
emocional e psicológico. É disso que trata a “saúde sexual e reprodutiva”, é a capacidade de
desfrutar de uma vida sexual segura, responsável, prazerosa e livre de violência.
Só a própria pessoa que tem o poder de decidir sobre sua sexualidade, ninguém pode decidir
por ela ou forçá-la a fazer coisas que a pessoa não quer. “Saúde sexual e reprodutiva” é a
liberdade de decidir se quer ou não ter relações sexuais, é o poder de decidir se quer ou não ter
filhos, quantos e quando, para isso existem métodos contraceptivos. É o direito de receber
informação adequada para prevenir gravidez indesejada e/ou doenças sexualmente
transmissíveis.
Quando termina a adolescência e começa a vida adulta, a saúde sexual também está presente
nos cuidados durante a gravidez e o parto, na prevenção do câncer de mama, colo do útero e
próstata e até nos tratamentos de infertilidade, por exemplo. Por isso, recomenda-se que, já no
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início da puberdade, tanto homens quanto mulheres possam fazer uma visita ao serviço de
saúde, indo sozinho ou acompanhado com alguém de confiança, que se sinta acolhido.
O adolescente também tem direito a cuidados confidenciais, isso significa que tudo o que ele
debate naquele espaço é protegido pelo sigilo profissional e ninguém mais pode saber.
Saber precocemente do contágio pelo HIV não apenas aumenta a expectativa de vida do
soropositivo, como também evita que o vírus seja transmitido a outras pessoas. Mães
soropositivas, por exemplo, têm 99% de chance de terem filhos sem HIV se seguirem o
tratamento recomendado no pré-natal.
Milhões de pessoas são vulneráveis à infecção pelo VIH, e a SIDA continua uma das principais
causas de morte entre mulheres em idade reprodutiva e jovens adolescentes. O estigma e a
discriminação continuam um obstáculo para a efectivação dos direitos das pessoas, incluindo o
acesso a informações e serviços essenciais de prevenção e tratamento do VIH.
Acabar com a epidemia da SIDA requer investimentos de longo prazo. Saúde e direitos sexuais
e reprodutivos, ou melhor, todos os direitos humanos, são essenciais para a realização desta
visão. E dado o seu maior risco de infecção pelo VIH, jovens e outras populações-chave
requerem apoio contínuo.
UNFPA promove a integração de respostas ao VIH com cuidados de saúde sexual e reprodutiva,
parte de uma estratégia global para o acesso universal à prevenção, cuidados e serviços de
tratamento, incluindo preservativos. Nós apoiamos a capacitação das populações-chave,
mulheres e raparigas, e jovens a viver uma vida saudável e para acessar aos serviços de que
necessitam, livres de estigma e discriminação e todas as formas de violência baseada no género.
São muito limitadas as informações sobre o impacto, e as seções seguintes oferecem apenas
uma visão global de materiais disponíveis. Projeções do impacto do HIV/Aids na oferta totalde
mão-de-obra em Moçambique são apresentadas na seção seguinte. Um importante aspecto do
problema – os efeitos na oferta da força de trabalho familiar tanto agora como no futuro - é
abordado na seção seguinte, por se tratar de questões relativas a efeitos entre geraçõesdevido
ao impacto do HIV/Aids em crianças.
Havia uma estimativa de 12,2% de incidência do HIV entre adultos (idade de 15 a 45 anos) em
2001, o que classifica Moçambique entre os 10 países mais afetados do mundo. Há atualmente
1,1 milhão de pessoas vivendo com HIV/Aids, com uma estimativa de 500 novos casos por dia.
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Segundo estimativa, as mulheres representam 57% de adultos vivendo com HIV/Aids, que, em
geral, são infectadas e morrem em idades muito mais jovens que os homens. Esse padrão de
gênero de infecção de HIV é típico da Região e está claramente associado ao baixo nível
educacional das mulheres, entre as quais são excepcionalmente altos os índices de
analfabetismo (ver abaixo), e à sua situação de subordinação econômica, social e política.
É também evidente que Moçambique enfrenta grave epidemia de HIV dado o alto nível médio
de incidência e o fato de fatores estruturais, como pobreza, desigualdade de gênero, condições
culturais e altos níveis de mobilidade da mão-de-obra, contribuíram todos para um rápido e
contínuo aumento de infecções de HIV no país.
A associação entre vícios e dependências / problemática do HIV vem mostrando ser uma
combinação perigosa, atuando de forma sinérgica no comprometimento no Sistema Nervoso
Central (SNC). O HIV é um retrovírus neurotrópico que infecta as células da micróglia, levando
a produção de citocinas, que, por sua vez, vão causar perda neuronal no córtex cerebral e danos
na árvore dendrítica sináptica (Everall et al., 1993).
Vicio é um defeito físico ou moral que é caracterizado como habito ou costume persistente de
fazer ou consumir algo, levando a dependência e fazendo com que seu consumo seja irresistível.
A dependência, por sua vez, é uma doença crônica e recidivante em que o uso continuado de
substâncias psicoativas provoca mudanças na estrutura e no funcionamento do cérebro
(Santana, 2019). Dentre as dependências, o uso de cocaína/crack é reconhecido como um sério
problema de saúde pública em muitos países do mundo, tanto pela gravidade da compulsão de
seu consumo, como também pelas alterações importantes que provoca no SNC.
Nascimento (2004, cit. em Santana, 2018) enfatiza que o consumo excessivo de álcool pode
levar a comportamentos sexuais de risco, como relações sexuais desprotegidas, aumentando a
probabilidade de transmissão do vírus.
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Entretanto, percebe-se que a vícios e dependências, juntamente com a problemática do HIV,
são questões complexas e interconectadas que podem ter impactos significativos na saúde
física, mental e social das pessoas.
O vício afeta uma pessoa em todas as partes da sua vida. Quando alguém vai lentamente se
tornando uma pessoa dependente química, questões básicas como o autocuidado, higiene,
vaidade e asseio vão se esvaecendo e enquanto o laço entre dependente e substância vai
aumentando. Várias literaturas remetem esse processo como grandezas inversamente
proporcionais. Costuma-se dizer também, que o dependente químico vai se perdendo dentro do
próprio vício o que justifica isso é a falta de controle.
Existe uma crença, por grande parte dos dependentes, que há um controle no consumo. Quando
na verdade, acontece justamente o contrário, há uma perda gradativa de controle e um
adoecimento constante por parte do vício. Junto a isso o vício afeta a pessoa dentro das relações
familiares, de trabalho, de convívio, de saúde, de moral. Todas os laços e as partes envolvidas
começam ficar à beira de um colapso. Dependendo da substância em meses ou semanas o
dependente já está na rua, seja por abandono da família ou por própria escolha.
Muitos dependentes pensam que conseguem sair dessa sozinho, porém, precisam e muito de
ajuda para conseguir parar de usar.
Construir um projeto de vida, em que o jovem tem uma ideia do profissional que quer ser no
futuro e do estilo de vida que quer adotar, é o começo de tudo isso. Dessa maneira, os
adolescentes possuem uma perspectiva maior das possibilidades em sua vida, se tornando
protagonistas no próprio destino.
O Projeto de Vida é o que motiva um indivíduo a seguir em frente na busca por melhores
condições de vida e na esperança de um futuro melhor. Muitos especialistas o definem como
bússola, que aponta o rumo para onde caminhar.
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3. Metodologias
A elaboração deste trabalho consistiu no uso da pesquisa bibliográfica, considerada como uma
fonte de colecta de dados secundária, que pode ser definida como: contribuições culturais ou
científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou problema que possa
ser estudado (Andrade, 2006).).
“[...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais
cartográficos, etc. [...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o
que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]”
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4. Conclusões
Por fim conclui-se que, as habilidades de vida são capacidades para comportamento adaptativo
positivo, que possibilitam-nos negociar eficazmente as demandas e desafios do cotidiano.
Envolvem habilidades pessoais que potenciarão as relações interpessoais. A OMS sugere que
programas sejam desenvolvidos para reduzir comportamentos de risco e aumentar cuidados
com saúde física e mental. Adolescentes são uma população especial para estes programas, pela
sua maior vulnerabilidade.
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Bibliografia
Berg, Ymevan Den et al. (2020). Manual de Estudante de Habilidade de Vida, Saúde
Reprodutiva, género e HIV/SIDA. Beira: UCM.
Everall, I.; Luthert, P.; Lantos, P. (1993). A review of neuronal damage in human
immunodeficiency virus infection: its assessment, possible mechanism and relationship to
dementia. J Neuropathol Exp Neurol. v. 52, n. 6, p. 561-6.
Malavé, Mayra (2022). Adolescentes e saúde sexual e reprodutiva. IFF/Fiocruz. Disponível em:
https://www.iff.fiocruz.br/index.php?view=article&id=236:adolescentes-e-saude-%20sexual-
e-reprodutiva&catid=8. Acesso em 24 de Septembro de 2022.
Marques, José Roberto (s/d). Projeto de vida – o que é e qual a sua importância? Disponível
em: https://jrmcoaching.com.br/blog/projeto-de-vida-o-que-e-e-qual-a-sua-importancia/.
Acesso em 24 de Septembro de 2022.
Santana, Maria do Carmo (2018). Dependência de cocaína e infecção pelo vírus hiv-por
gustavo roberto villas boas e thiago pauluzi justino. Recuperado em:
https://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/arquivos/4234/. Acesso em 20 de Septembro de
2022.
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