Súmulas em Direito Do Consumidor STJ

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SÚMULAS EM DIREITO DO CONSUMIDOR

STJ
• Súmula 572: O Banco do Brasil, na condição de gestor do Cadastro de Emitentes de Cheques
sem Fundos (CCF), não tem a responsabilidade de notificar previamente o devedor acerca da
sua inscrição no aludido cadastro, tampouco legitimidade passiva para as ações de reparação
de danos fundadas na ausência de prévia comunicação.
• Súmula 566: Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n.
3.518/2007, em 30/04/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no início do relacionamento
entre o consumidor e a instituição financeira.
• Súmula 565: A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê
(TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos
bancários anteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.
• Súmula 563: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de
previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com
entidades fechadas.
• Súmula 561: Os Conselhos Regionais de Farmácia possuem atribuição para fiscalizar e autuar
as farmácias e drogarias quanto ao cumprimento da exigência de manter profissional
legalmente habilitado (farmacêutico) durante todo o período de funcionamento dos respectivos
estabelecimentos.
• Súmula 550: A utilização de escore de crédito, método estatístico de avaliação de risco que
não constitui banco de dados, dispensa o consentimento do consumidor, que terá o direito de
solicitar esclarecimentos sobre as informações pessoais valoradas e as fontes dos dados
considerados
no respectivo cálculo.
• Súmula 548: Incumbe ao credor a exclusão do registro da dívida em nome do devedor no
cadastro de inadimplentes no prazo de cinco dias úteis, a partir do integral e efetivo pagamento
do débito.
• Súmula 547: Nas ações em que se pleiteia o ressarcimento dos valores pagos a título de
participação financeira do consumidor no custeio de construção de rede elétrica, o prazo
prescricional é de vinte anos na vigência do Código Civil de 1916. Na vigência do Código Civil
de 2002, o prazo é de cinco anos se houver previsão contratual de ressarcimento e de três
anos na ausência de cláusula nesse sentido, observada a regra de transição disciplinada em
seu art. 2.028.
• Súmula 544: É válida a utilização de tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados para
estabelecer a proporcionalidade da indenização do seguro DPVAT ao grau de invalidez
também na hipótese de sinistro anterior a 16/12/2008, data da entrada em vigor da Medida
Provisória n. 451/2008.
• Súmula 543:"Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das
parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do
promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento.
• Súmula 541: A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.
• Súmula 540: Na ação de cobrança do seguro DPVAT, constitui faculdade do autor escolher
entre os foros do seu domicílio, do local do acidente ou ainda do domicílio do réu.
• Súmula 539: É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em
contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de
31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.
• Súmula 538: As administradoras de consórcio têm liberdade para estabelecer a respectiva
taxa de administração, ainda que fixada em percentual superior a dez por cento.
• Súmula 532: Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e
expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação
de multa administrativa.
• Súmula 530: Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros
efetivamente contratada - por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento
aos autos -, aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Bacen, praticada nas
operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor.
• Súmula 529: No seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação
pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado
causador do dano.
• Súmula 479: As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por
fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias.
• Súmula 477: A decadência do artigo 26 do CDC não é aplicável à prestação de contas para
obter esclarecimentos sobre cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários.
• Súmula 473: O mutuário do SFH não pode ser compelido a contratar o seguro habitacional
obrigatório com a instituição financeira mutuante ou com a seguradora por ela indicada.
• Súmula 472: A cobrança de comissão de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a
soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato - exclui a exigibilidade
dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.
• Súmula 470: O Ministério Público não tem legitimidade para pleitear, em ação civil pública, a
indenização decorrente do DPVAT em benefício do segurado.
• Súmula 469: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.
• Súmula 454: Pactuada a correção monetária nos contratos do SFH pelo mesmo índice
aplicável à caderneta de poupança, incide a taxa referencial (TR) a partir da vigência da Lei n.
8.177/1991.
• Súmula 450: Nos contratos vinculados ao SFH, a atualização do saldo devedor antecede sua
amortização pelo pagamento da prestação.
• Súmula 426: Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.
• Súmula 422: O art. 6º, e, da Lei n. 4.380/1964 não estabelece limitação aos juros
remuneratórios nos contratos vinculados ao SFH.
• Súmula 413: O farmacêutico pode acumular a responsabilidade técnica por uma farmácia e
uma drogaria ou por duas drogarias.
• Súmula 412: A ação de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto sujeita-se ao prazo
prescricional estabelecido no Código Civil.
• Súmula 407: É legítima a cobrança da tarifa de água fixada de acordo com as categorias de
usuários e as faixas de consumo.
• Súmula 404: É dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao
consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
• Súmula 402: O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo
cláusula expressa de exclusão.
• Súmula 388: A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral.
• Súmula 385: Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização
por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.
• Súmula 382: A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não
indica abusividade.
• Súmula 381: Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da
abusividade das cláusulas.
• Súmula 380: A simples propositura da ação de revisão do contrato não inibe a caracterização
da mora do autor.
• Súmula 379: Nos contratos bancários não regidos por legislação específica, os juros
moratórios poderão ser fixados em até 1% ao mês.
• Súmula 359: Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao Crédito a notificação do
devedor antes de proceder à inscrição.
• Súmula 356: É legítima a cobrança da tarifa básica pelo uso dos serviços de telefonia fixa.
• Súmula 323: A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao
crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.
• Súmula 322: Para a repetição de indébito, nos contratos de abertura de crédito em conta-
corrente, não se exige a prova do erro.
• Súmula 302: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a
internação hospitalar do segurado.
• Súmula 297: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
• Súmula 285: Nos contratos bancários posteriores ao Código de Defesa do Consumidor incide
a multa moratória nele prevista.
STF
• Súmula Vinculante 27: Compete à Justiça Estadual julgar causas entre consumidor e
concessionária de serviço público de telefonia, quando a Anatel não seja litisconsorte passiva
necessária, assistente, nem opoente.
• Súmula Vinculante 12: A cobrança de taxa de matrícula nas Universidades públicas viola o
disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.
• Súmula Vinculante 7: A norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revolgada pela Emenda
Constitucional nº 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação
condicionada à edição de lei complementar.
• Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que
disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.
• Súmula 670: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
• Súmula 646: Ofende o princípio da livre concorrência Lei Municipal que impede a instalação de
estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.
• Súmula 643: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública cujo
fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares.
• Súmula 492: A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário,
pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado.
• Súmula 489: A compra e venda de automóvel não prevalece contra terceiros, de boa-fé, se o
contrato não foi transcrito no registro de títulos e documentos.
• Súmula 161: Em contrato de transporte, é inoperante a cláusula de não indenizar.
• Súmula 159: Cobrança excessiva, mas de boa-fé, não dá lugar às sanções do art. 1531 do
Código Civil.
• Súmula 28: O estabelecimento bancário é responsável pelo pagamento de cheque falso,
ressalvadas as hipóteses de culpa exclusiva ou concorrente do correntista.

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