CulturaPolítica n36
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ÉS
POLÍTICA
CULTURA
Direção de
DE ANDRADE
ALMIR
e Redação:
Secretaria
— Tiradentes
Palácio
da Misericórdia
Rua
4.° andar
22-7610, ramal-36
Telefone:
DE JANEIRO
RIO
BRASIL
número constituem
neste
Todo» o» «rtíflos publicados
só ser
"copyrights" POLÍTICA, podendo
de CULTURA
da Direção.
autorização expressa
idioma, mediante
quer
cr$ 3,00
todo o Brasil
avulsa, em
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anual, a começar
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Preço
cr$
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de aquisição de números
das assinaturas ou
As importância»
"vale
ou
ser enviadas em postar
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atrasados
"REVISTA
CULTURA
e em nome da
cheque bancário
H\registo
sistema
com valor declarado'nem pelo
sistema de
"reembolso
de postaT\
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Política
Gultura
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Revista
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itfei
w
"O
Brasil de amanhã será o dêle do Presidente Getúlio
que fizerdes",
Vargas
O PENSAMENTO DO PRESIDENTE
ECONOMIA
de Lacerda
TRABALHO
PROBLEMAS SOCIAIS
IDÉIAS POLÍTICAS
de Mercedes Dantas
HISTÓRIA POLÍTICA
HISTÓRIA MILITAR
de de
de Passo da Pátria à ocupação Rosário (1866-1869),
Hélio Viana
HISTÓRIA SOCIAL
Gonçalves
HISTÓRIA
— homem americano, de
da brasileira O
A margem pré-história
Sérgio D. T. Macedo
l'
CULTURA POLÍTICA
4
HISTÓRIA DIPLOMATICA
de L. de Almeida
Internacional Americana,
A Quarta Conferência
^
Nogueira Pôrto
DEFESA NACIONAL
da nossa
do capitão
do Almirantado.
olhos e ouvidos
Submarinos,
Frederico Vilar
Marinha de Guerra,
143
dc de Medeiros
cm da Jorge
A mulher face guerra,
E ENSINO
EDUCAÇÃO
sociais, dc ^
dos cursos dc ciências
do de reforma
A plano
propósito
Meneses •;
Djacir
151
de Peregrino Junsor
e biológico da educação física,
Sentido político
de Inezil
Brasil-Colônia 1500-1822,
educação no
Evolução da física
Pena Marinho
de assistência ao (Localização,
infantis como centros pre-escolar
Parques
de Mariana Agostini
administração e funcionamento),
organização,
de Vilalba Alvim
Costa Rodrigues
dc Ruth
com o esforço educacional,
Uffi
190
dc A. de Lira Cavalcante
no escolar,
mental da criança período
Higiene
VIAGENS
do Amazonas, dc
viagem a altos tributários
de uma velha
Crônica
Angione Costa
DO BRASIL
CIDADES
"Cultura
— de Política" 211
Reportagem especial
Recife
DO PASSADO BRASILEIRO
QUADROS
227
velho Brasil, dc Murillo Araújo
Estampas do
MÚSICA
"catira" 232
cm Goiás, de Luís Heitor
A
O. F. M. 236
Nacional, do Frei Pedro Sinzèg,
dos tesouros da Biblioteca
Um
LITERATURA
243
nos de Rosário Fusco
O futuro pertence,
245
Movimento literário
FOLCLORE
REPORTAGENS
"Cultura
— Reportagem especial de
Um mis de realizações governamentais
"Cultura
Política" 286
BIBLIOGRAFIA
amanhã será o
Brasil de
que
dele
fizerdes'
GETÚLIO VARGAS
de das novas
Pataninfando a solenidade
formatura
no dia 18 de dezembro
do Distrito Federal,
professoras
as seguintes
o Chefe da Nação pa'
último, pronunciou
lavras:
"Jovens
professoras:
dia, repre-
vosso neste
e compartilho o que
Compreendo júbilo
o início de responsabilidades
uma e
senta o têrmo de
jornada
mais
graves.
vós as da
a de hoje, se abrem portas
Realmente, para
partir
Sôbre os vossos
da ação educadora.
e o largo caminho
vida
pública
mais novas, as
As
severos compromissos. gerações
ombros recairão
as mães,
Ides concorrer com
vossos cuidados. próprias
fiadas aos
noções conformam
dos filhos. As que
modelando o espírito grandes
Ensinar o é
adquirem-se na escola. que
mentalidade de um
a povo
as lutas maiores;
temperar os ânimos
Familia, Sociedade; para
Pátria,
salutares do trabalho
estabelecer as normas
incutir a coragem cívica;
tereis de
das tarefas imediatas
são algumas que
e da disciplina
na vida da comunidade.
qüentemente,
convenccu-me de
trato das coisas que
O largo e assíduo públicas
almas. Os homens
definitiva das
realiza a modelagem
na escola se
6
CULTURA POLÍTICA
nas mãos hábeis dos educadores — irão dar outros tantos milhões de
heróis do
quotidiano são os
que professores Nos meios
primários.
O Congresso do Professor'
tirem, reuni-los
na Capital Federal, vindos de todos os recantos do
mesmo os mais
pais, longínquos,
auscultar-lhes
as aspirações
e sentir
de as necessidades
perto do ambiente onde trabalham.
Seria êsse o
colar único,
pela padronização material,
harmonia de
pela espírito de
. Dia. do Professor" -
destinado
a celebrar, em todo o território na-
•cional,
a missão fundamentalmente
patriótica de mestre-escola.
Creio assim
que falando,
dou a maior
prova do apreço
que sem-
votei aos
pre obreiros
da educação
pública.
O da mulher na sociedade
papel moderna
vosso intermédio, à
juventude do Brasil
confio e espero tudo
que do
seu valor.
de
guerra, pontilhados de incertezas,
cabe às mulheres desempenhar
trocaram
armas. não
pelas Já são apenas, segundo velha
a imagem
os anjos do lar.
poética, São as companheiras fiéis e dedicadas,
car os filhos. *
CULTURA POLÍTICA
difusão do ensino
popular.
O amparará e auxiliará
governo o vosso esfôrço e a há
pátria
dc com o reconhecimento
premiá-lo das novas
gerações'.
-vr-r
O Pensamento
do Presidente
Pensamento
e ação
WILSON LOUSADA
do seu consubstanciadas
práticas govêrno, observações hu~
AO
literatura um conjunto
por de ma-
vra falada, o sr. Getúlio Vargas
nova do Brasil", da
política
tual, orientada um realismo
por
obra da ação direta sôbre
prática,
mas fecundo, confunde-se
justo
a vida nacional, e da
própria per- com a sua missão de e de
político
unidade uma
perfeita, estrutura acentuar êsse realismo
pena que
verna o racionalista e ou
político falando-se de
pessimismo,
reações
populares. Principal- lítico é construtivo, sua ação é
ter ditados
político, talvez e o estadista
pelo acreditam na fôrça
e realismo, criadora
pessimismo pelo do do espírito, no aperfei-
dinamismo revolucioná-
perfeito fiança nos valores morais
parece
rio, Essa faculdade mestra do chocar-se com o realismo
psicoló-
"A
sr. Getúlio Vargas como intelec-
do autor de nova
gico
política
tual, lhe
que uma inces- do Brasil".
permite Contudo, a verdadei-
sante renovação de
pesquisas em ra fisionomia
psicológica do sr.
diretor do seu
principio a
pensa- construtiva ou
positiva e a nega-
mento e
político social. Habituado tiva ou destrutiva —
é forma
que
PENSAMENTO
E AÇAO
11
personalidade de deve
povo afir- do analisamos
tôdas as experiên-
nacionalidade
meio da sua
por do
govêrno do sr. Getúlio Var-
obra materializada
prática, na so- e ao mesmo tempo
gas, consulta-
lução administrativa
ou de m°s
política a sua obra de intelectual,
da estadista
pelo e intelec- impediria,
pelo através da experiência,
tual, será fácil reconhecer no sr. uma confirmação das suas defi-
atitudes aparentemente
que, irre- dogmática de certos
gidez princi-
menos verdadeiras
e simbólicas. terminável de erros e nunca uma
Perderam-se vidas
se contra nós.
de
tático e sem
probabilidades
as orações do sr.
minarmos tôdas
a
timental a certos princípios,
nessa fase,
Getúlio Vargas, per-
delas, o mesmo
cebemos, através
um choque entre a
apêgo seria
tem
sentido de brasilidade que
condutor do seu
sido o fio pensa-
com o inevitável des?justamento
sinal, é o contras-
necessidade brasilidade, por
dade ê, uma psi-
pois,
ceticismo e do seu
autêntica afirma- te de seu pessi-
cológica e uma
antes de tu-
sição deve consultar,
e humano do sr. Getúlio
político
inteligência soluciona
do, a que
Vargas uma defesa
garante-lhe
vel admitirmos um
pensamento
fundamental da
rém, a unidade
e social estático,
político porquan-
Getúlio Vargas nunca
obra do sr.
de doutri-
expressa em oca- na alteração quaisquer
seu
pensamento,
e entrevistas abran-
discursos que e nenhum homem
mentadas, pode
um dos mais
períodos graves complexo dos fato-
gem fugir ao
jôgo
nacional. Realmente, do
da vida
condicionam a vida em
res
que
—'
inaugural do volume
discurso
Por isso mesmo, a obra
sociedade.
à embaixada univer-
agradecendo
—
do sr. Getúlio Vargas
política
a oferta de três
sitária argentina
— ao discurso
mil livros pronun-
— é das mais autênticas
do uma
no dia de
ciado janeiro
primeiro
e afirmações de coerên-
excep- positivas
de 1943, acontecimentos
os
entre povos
econômica
Cooperação
DE LACERDA
SAMPAIO
PAULO
PEDRO
do Banco
Econômicos
de Estudos
Da Secçto
do Brasil
em laboratórios que
realizados
dos
através
X ERIFICA-SE. e os
7 suas origens
descobriram
os
V/ tempos, grandes
que nao
combatê-los, por que
meios de
os
entre povos
conflitos os
entre
o desentendimento
sanar
das
no desprezo
sua origem a
têm se conhece
uma vez
que
internacio- povos,
econômicas
questões
sua causa?
as nações planejam
nais, quando
especializa-
econo- departamentos
sua Os
ou executam política
de-
econômicos
nos estudos
dos
mica e financeira.
cientí-
laboratórios
vem ser como
e a amizade
O entendimento de
seu trabalho pesqui-
ficos, em
ser só-
só
os poderão a huma-
entre povos de aliviar
sas, no sentido
cada pais
dia em que
lidos no enfermida-
das
sofredora
nidade
dos problemas
a solução
orientar
lhe afligem.
des
regio- que
e financeiros
econômicos não
e seus planos
Seus estudos
os efeitos que
nais, considerando
ao interêsse
ser restritos
das devem
à comunhão
trazer
possam
nacional.
demais nações.
isolada-
à de considerar
cabe geração O fato
sendo,
Assim
nacionais
os
os meios Pa£a mente problemas
todos
empregar
cujos
medidas
de amanha aconselhar
o mundo pode
tar que
imediatos,
internos,
os males, provoca- benefícios
a sofrer
nha
da
exclusiva da guerra
ciência
A não deixar de
guerra poderá
É indispensável o estudo em
dificuldades surgidas mostram'
já
a segurança, a e a civilização.
paz O célebre de bastar-
princípio
se a si e entravar o de-
— próprio
A hora de luta
presente
vãmente —
distribuída sem de trabalho emprega-
per- quantidade
o momento através-
permita que necedor de matéria
prima, princi'
sários.
seu comércio externo, em relação
comércio?
de se revestem tais
plexidade que
O enriquecimento de uns e o
conquista de mercados,
primeira*
— —
teoria e
pela pela prática
mente medidas
por protecionistas
a interêsses subalternos.
gadas ção.
POVOS 15
ENTRE OS
COOPERAÇAO ECONÔMICA
fa-
Precisa de máquinas
como outros para
O Brasil, paises,
levarão
fraco, tem bricar as locomotivas que
ainda economicamente
e o ao seu
de ma- a civilização progresso
simples fornecedor
sido
fundar cidades se
de nada serve
riquezas natu-
Apesar de suas
os meios indis-
não lhes dermos
sua defi-
rais, considerando-se comunicação.
de
pensáveis
o Brasil está
ciência industrial,
Brasil necessita da
Enfim, o
de econo-
entre os
incluído países con-
máquina, não como desleal
a conquista do
deve ser en- no esforço
verificado para
timamente
e conseqüente elevação
corajado públicos, progresso
pelos poderes
cm Essas
de equilíbrio sub-alimentadas. jamais
satisfatório
grau
esfomeadas à inu-
deverão assistir
trocas internacionais.
nossas
não só de direi-
isenção,
conceder ouvir
Esfomeadas, não
poderão
da maqui-
a importação — falar em
tos — revolta
para sem
justa
mas também
paria indispensável, superprodução?
ou menoi %
a maior
conforme
indústria, no
importância da qua-
do mundo
A
política
— de
nacional amanhã
dro da economia de
receita fe-
taxas de
quaisquer
o máximo
A ânsia de
ou municipais, ganhar
derais, estaduais
entre a
o desequilíbrio
o
naturalmente, provoca
excetuando-se,
consumo, aumentan-
e o
produção
imposto de renda.
de vítimas.
do a legião
amanhã não
No mundo de po-
Máquinas para do
esses erros
ser repetidos
dem
o Brasil
passado.
desmedida en-
A concorrência
de máquinas
O Brasil
precisa
ser substituí-
os deverá
tre países
manufatureira,
sua indústria
para uns su-
sã:
da uma política
extrativa, por
sua indústria para
para outros.
de
as deficiências
seus trans- prindo
sua agricultura, para
máquinas* em compartimentos
bricar as suas tas, dividido
próprias
tende a
estanques,
fa- econômicos
Precisa de máquinas para
memória dos
e a que
desaparecer,
as usinas que
bricar geradoras
vida ou mor'-
na luta de
ao tombaram
maior aproveitamento
irão dar
leva-nos a fa-
te humanidade
hidráulico* pela
seu potencial
grande mui"
o bem qual
zer com pelo
15.000.000 que
cêrca de
avaliado em
valha o de
tos morreram preço
utiliza-
e dos
de quais
quilovátios
seu sacrifício.
de 10%»
mos menos
— F. 2
122.218
CULTURA POLÍTICA
16
das distâncias
ciência eliminadora
cansados das
Os guerras
povos
fome e miséria,
quan-
porcionado entre os
econômica
cooperação
campos de bata-
do de volta dos
povos.
heroísmo têm de-
lha, onde tanto
dependerá a
Dessa cooperação
saberão também,
monstrado,
da civilização
ruína ou
mesmos ideais, progresso
igualados
pelos
ou a a
humana, a guerra,
mesmos an~ paz
identificados
pelos
abundância ou a miséria*
a mesma
seios, compreender que
Trabalho
do
de Acidentes
da Lei
A reforma
Trabalho
KARAM
FRANCISCO
objetivo da iniciativa
titue priva*
de técnicos
COMISSÃO "A
— competência
da." 4.° para
de
recentemente,
incumbida,
A da indenização
de o
da lei processamento
a reforma
estudar
a Or-
continuar com Justiça
às deve
trabalho chegou
do
acidentes
êsse
dinária, aparelhada para
: 1*° A já
conclusões
seguintes
fim".
de
adotar o
lei deverá princípio
ficam traça-
Nestas afirmações
de aci"
de riscos
o seguro
que
mestras da exegese
le- das as linhas
imposição
dente do trabalho,
ser fixada,
de espe- que precisa
ser objeto jurídica,
não
gal, pode
do sólido edifício
e do arcabouço
e deve competir
culação
privada
do tra-
de acidentes
do seguro
seguro social
Estado, como
ao
"A a se desenhar,
começa
balho,
— transformação que
é". 2.°
que estu-
aos olhos dos
nitidamente,
futuro regime, pode
o
atual,
para chega-
ter
diosos. Não
poderiam
de maneira paulati"
ser
prevista esforço e a
acêrto o
do a melhor
e com as
de início,
na, cabendo,
a co-
integram
cultura dos
que
a respon-
cautelas devidas, passar
entre os
de reforma, quais
missão
no tocante
do seguro,
sabilidade
de Sá Freire
se distinguem J. J.
às ins"
associados,
aos respectivos
Veloso Cardoso
Alvim, Moacir
àá
social,
tituíções de
previdência Periy,
e Edmundo
de Oliveira
na for-
serão transferidos,
quais de dedicação
exemplares padrões
fixados,
a serem
ma e nos
prazos Ratificando
ao serviço público.
atuais segurado**
encargos dos
os de
dessa equipe j<>
as conclusões
Deter"
3.°
res da
particulares." o Govêrno
vens cientistas,
a
minará tal possibi" difícil
providência o
encaminhou
República
dos
lidade da diminuição prêmios solu-
a sua
justa
para
problema
o será
ou, prefe-
de seguro, qu€
a in* ção.
melhor base
rível, uma para
de
das
Velho lidador questões
ao aci"
ou a assistência
denização
não nos podemos
infortunística,
o seguro
uma vez
dentado, que
e à
de aplaudir
furtar ao prazer
o cons»
visar lucro, que
não
pode
CULTURA POLÍTICA
18
total a Alemanha,
A luta iniciada, em nossa terra,
permanente;
coslováquia, uma
sem atualizar as suas esta- que possuem
ções,
ciativas, no campo da
previdência afirma Sachet o caráter de
que
Nela uma
social.
propusemos ordem da lei de acidentes
pública
Getúlio Vargas.
pelo presidente lhe fôr contrária, é
partes, que
Os fundamentos serviram
que nula de direito 30
pleno (art.
em vigor. As circunstâncias
que
em 19 38
feita
No entanto, êsse empreendi-
transformar na obrigação de
O certo será a
julgamo-nos
do trabalho
A Secção de Seguros contra
mente, fundada em 7 de de
julho
de 98 em cada cem, con-
porção
1934, dia em foram
que publica-
forme Heinrich, torna-se uma ta-
do decreto-lei 22.872,
às primento
distribuídos
periodicamente
na sua 3.a.
parte
indústrias e afixados em
pontos
elucidativos, obrigar as
rências e cinema lhe tornasse
possível
lei, a Carteira de
sistência e educação determinou a
prévia pro-
cípuo é o lucro.
a sua despesa,
Como,
porém,
também a de
mero de operários, como Marítimos quantia
dos
Aposentadoria e
os Institutos de
foi inteiramente
Êste
passivo
Pensões, evitando a antecipação
seguintes de
nos anos
coberto
das aposentadorias e
pensões,
embora o nú-
1937 e 1938,
1936,
de com a inca-
teriajn
que pagar não
emprêsas seguradas
mero de
ou a morte dos
total
pacidade um déci-
ainda hoje,
represente,
acidentados.
lei, deveria ser.
mo do por
que,
de
nos esqueçamos que
(Não
A experiência oficial
escrita em fins
foi
esta exposição
. Basta acentuar
de 1938) que,
Dirigindo o único departamen-
emprêsas armado-
ad- das
to de seguros contra grandes
oficial
"Companhia
dc
a
ras, somente
no Brasil,
dentes do trabalho,
i
CULTURA POLÍTICA
20
»
Nacional de
O Instituto
vem fa-
Comércio c Navegação
e de Seguros
Prevenção
o seguro dos
zendo regularmente
contra Acidentes
no Instituto dos
seus empregados
do Trabalho
cumprimento ao
Marítimos, em
as leis nacionais.
dispõem
que o Govêrno da
Sem ônus
para
eva- Secção de
bem, com tôda essa República, a
Pois própria
do Traba-
Secção de Se- Seguros de Acidentes
são de renda, a
transformada no Ins-
ser
Instituto dos Maríti- poderia
balho, do
de Prevenção e
tituto Nacional
de cumpridas as
mos, depois
Acidentes do Tra-
Seguros contra
balho.
na data de 4 de no-
mantinha,
objetivos seriam : o
líquido de Os seus
vembro, um saldo
a contra os
seguro e
as prevenção
606:498$500,
que passou para
acidentes do trabalho.
reservas necessárias.
O continuaria a ser
seguro
Em 1936, os de se-
prêmios
como o é na
feito
de 1 2 presentemente
das classes %, %
guro
de Acidentes, do Institu-
Secção
2J/2 atingiram a importân-
e %
to dos Marítimos. Os
prêmios
cia de 767:265$650, as despesas
as fôlhas de usadas
pagamento
como reserva
putado
Aposentadoria e Pensões e
de
Em 1937, os de segu-
prêmios últimos. Esta
com destes
guia
ro atingiram a importância de
forma, além da vantagem econô-
outra, não é a de
pequena, que
Vemos, as des-
portanto, que
as mesmas fôlhas de
representa prêmios,
numa
quantia que
utilizadas no recolhi-
de seguro e pagamento
45 dos
% prêmios
Entrosados os serviços, a
sões.
25 dos referidos E
% prêmios.
feiçoam.
brando são a metade
prêmios que
ou hospitais e
hospita- cos do Instituto,
despesas médicas,
As
médicos contratados.
farmacêuticas seriam
lares e pa-
fis-
delegados, pelos
gas pelos
Prevenção
Institutos de Aposen-
cais,
pelos
mesmo empre-
tadoria, ou pelos
. de certa compa-
Um diretor
seriam ressarcidos
que de
gadores, nhia de seguros (Chronique
feitos, como
pagamentos Industrielle, v. XIV»
pelos la Securité
a Secção estabelece;
atualmente vez,
1, 3) declarou, certa
n.
pág.
os lugares re-
acôrdo, de-
por para interessava
não se pelo
que
só existe o empre-
motos, onde
da con-
senvolvimento prevenção
Os encaminha-
processos se a
gador. tra acidentes, pre-
porque,
Instituto, delegados
dos ao pelos di-
aumenta, os acidentes
venção
levados ao
ou fiscais, seriam jul- aciden-
e, diminuindo os
minuem,
do competente.
juiz do
gamento desaparece a necessidade
tes,
seguro.
o Instituto Na-»
Assim» teríamos
e de Segu- importância da
de Prevenção Daí vemos a
cional
capital da Re--
sua matriz, na
em dentes.
funcionando paralela-
pública, contra os aciden-
A
prevenção
Institutos de Apo-
mente com os
seria a
tes do trabalho principal
Pensões ao
sentadorias e que,
Instituto Nacio-
do
preocupação
receberem as con-
calcularem e
e Seguro con-
nal de Prevenção
cal-
tribuíções dos empregadores,
* Ela
do Trabalho
tra Acidentes
folhas de
culariam, paga**
pelas os
com todos
seria organizada
êstes exibidas, os
inento prê-
por
empre-
recursos universalmente
neste sentido.
nos ban- gados
o seu recolhimento
para
Prevenção e
Nacional de neutrali-
tuto da
dos ambientes,
ção
ou os das
ou os Institutos, da
delegacias, tóxicos, proteção
pores
de or-
necessárias é a
fiscais, das maquinarias, palavra
quantias
• For*»
despesas mundo moderno
das dem do
o
para pagamento
ins-
criam-se
mam-se associações,
com o acidentado.
organizam-
titutos especializados,
far-
dos acidentes con-
O controle
se exposições, promovem-se
Carteira de
é feito na na Ingla-
se-ia, como Canadá,
no
ferências,
dos Mafí- na
Acidentes do Instituto em Cuba,
na Índia,
terra,
dos origi-
timos, intermédio Bálticos, jio
nos Países
por França,
de alta forne-
tados, documentos União Sul-Africa-
China, na
na
é inan-
tes de despesas A Dinamarca
do trabalho.
de
um museu permanente
tém
e cirúrgi-
Os serviços médicos
do
os acidentes
contra
médi- prevenção
cos seriam por
prestados
22 CULTURA POLÍTICA
foram ou transporte de
trabalho. Na Ademanha
pilhamento
tra acidentes.
medidas, outras mais
que
necessárias à
julgar preven-
Nós, coisa alguma fizemos nes-
terminadas Instituto.
pelo
No anteprojeto da reforma da
—
Art. XVI O emprega-
afixação de instru-
gráficos
dos Marítimos, tivemos a oportu-
nidade de focalizar a
prevenção
nião de operários ou-
para
de acidentes, nos artigos XIII,
virem conferências de
pre*
XIV, XV, XVI e XVII.
letins de educação.
segurados, devendo os em-
-
facilitar~lhe essa Art. XVII A falta do
pregadores
multa de 500$000 a
gador
—
Art. XIV O Instituto
2:000$000, tornando-o res-
em benefício da hi-
poderá,
indenizações
ponsável pelas
e da segurança
giene pes-
dos acidentes a sua falta
que
soai dos empregados e afim
ocasionou.
de acidentes, exigir
prevenir
Considerável a
patrimônio
cimento de vestes
protetoras
serviço do
público
contra óculos
queimaduras,
máscaras respira-
protetores,
Para tratar e desenvolver um
cáusticas ou infectantes, ou
Trabalho.
num mínimo de
functòriamente,
e Pensões,
sentadoria podemos
o Instituto Na-
raciocínio: 135.000:000$0,
o seguinte
formular
Prevenção e de Seguros
cional de
aos Institutos
As contribuições
Acidentes do Trabalho,
contra
são constituídas
de Previdência
de despesas de
teria um máximo
dos empregados,
de 3 da
% parte
30 entre o assistência
%, pessoal,
da do emprega-
mais 3 % parte
e indenizações.
da do Go-
e mais 3 %
dor parte
das reservas
a constituição
para
temos o recolhimen-
Assim que
de
e o empreendimento grandes
represen-
to de 550.000:000$000
viriam beneficiar
iniciativas,
que
total das
ta 9 da contribuição
%
a nossa
intensamente pátria.
dos empre-
folhas de
pagamento
c/o
1 desta contri-
e
gados que
Execução
eqüivale a
bulção
550.000:000$0 dos
5 a média
Sendo de %
54.000:000$0. compa-
cobrados pelas
prêmios
contra acidentes
9 nhias de seguro
vemos o ônus
as frações. do trabalho, que
desprezadas
às classes conservadoras
imposto
seguro dos em-
O de
prêmio de
a mais
deve subir
do
em país
ser dividido
pregados pode
200.000:000$0.
: dos traba-
duas classes a que
de Pre-
e não Instituto Nacional
lham nos escritórios O
quasi
contra Ad-
venção e de Seguros
sofrem acidentes, geral-
pagando
à
reco- Trabalho reduziria
os seus dentes do
mente 1 sôbre
%
ao aci-
variam de 3 e
fora e cujos empregador garantiria
prêmios
a tem
os benefícios que
a 9%. dentado
mais despesas.
direito, sem
Seguros contra
A Secção de
em- em
1 os A experiência,
taxa mínima de % dificuldades.
para
feita, e os
e 2 e está
de escritório
pregados ponto pequeno,
Co-
demais, conse- são conhecidos.
2]/2 os resultados
% para
ao a responsabilidade
assim mesmo, mo,
pagar porém,
guindo,
de
uma dí- a multidão
Marítimos de tôda
Instituto dos imediata
uma
e constituir pie-
vida de 962:531$0 empregados produziria
seguro seria
em o
reservas de 606:000$Ò, qua- tora
prejudicial,
de existência. etapas.
fro anos apenas feito
por
do segu- o emprega-
Façamos um forma exposta,
prêmio Da
Na- de sua
o Instituto fazer o
ro médio, dor, ao pagamento
para
Segu- de
e de nos Institutos
cional de Prevenção
contribuição
Pensões, apre»
do Trabalho, e
ros de Acidentes Aposentadoria
folhas de
de V/i as pagamento
%. sentaria
uma
recebendo guia
em duplicata,
54.000:000$0
Temos % X
o recolhimento
de efetuar
- afim
135.000:000$0.
CULTURA POLÍTICA
24
A os seus de segurados. A
dos nos bancos. du~
quadros
prêmios,
devida à inexistência de
Êste distribuiria os seus serviços, quasi
em as Secções esta-
e Pensões. período que
OS PR^MIOS
AS DESPESA8 COM
DA CLA8SE 1% _
A XT/^CJ SINISTROS
AN0S DA
CLASSE 1% .
ATINGIRAM
ATINGIRAM
193 34:3161950
te litoral, é o
pelo que pulmão
Conclusão
dos de costas,
países grande pos-
balho.
seria uma inovação, mas a am-
e aos (atos
de saú- tação às estatísticas
Os
cil e postos
gloriosa.
necessária,
enterrando, como
de ir-se-iam presentes pareceu--nos
e caprichosas do Trabalho.
suas imensas Lei de Acidentes
pelas
a nossa civi-
saúde, dominaria são verdadeiras»
de do as
premissas
maior bacia e ao
lização a potomográ- aos homens
se assemelham
do mundo.
fica adágio inglês
vinho do conhecido
"As
old, the
they good
fei* grow
termina a representação
Aí
o indivíduo e o Estado
ALADAR MÊTALL
RUDOLF
Sociologie (Paris).
Juridique
A
desde os tempos mais re- imprescindíveis exigências da so-
a de um equilíbrio entre
procura não há um critério imutável. De-
os dois marcados de um
polos de condições e contingên-
pende
tendências concretizaram-se no
básicos da sociologia, há-de con-
mo
proletário. e espaço cada uma das formas or-
ganizacionais ou,
Enquanto o individualismo ili- justificava-se
menos, explicava-se.
mitado dissolve a convivência pelo
so-
XX voluntárias da indis-
economia mundial do século privá-la-iam
o credo coletivístico, a
dical. guissem
-ia
a um mecanismo estatal dis-
consido o da dissolu-
zem germe
farçado.
liberalismo burguês redu-
O
ção.
de Estado sacrificou o
cialismo devem ser colocadas na
posição
à coletividade. O êrro de
homem de verdadeiras intermediárias en-
social, é indis-
organização que
espécie de filtro
e o Estado uma
conseqüências
as fraquezas do conseqüências
Imo e compense Várias são as
como o Estado
Tanto o indivíduo
É isto o transcendental
papel
os fissionais certas
nais. São elas agrupando prerrogativas.
que,
aspirar ao de
micos, lhes conferem um sionais papel
poder podem
responsáveis, mas
nunca intermediárias
isolados êles
que poderiam
aquelas suá
assumindo somente que, pela
atingir. São elas
que,
correspondem às exi-
funções de alcance coleti- constituição,
certas
o indivíduo, bem
vo, adaptam a interferência coer- que
gências
razoà-
li- como a coletividade, pode
citiva do Estado à almejada
esperar encontrar na
São elas velmente
berdade individual. que
Serão, legal-
com o sua estrutura. pois,
conciliam o individualismo
as concepções políticas
conforme
apenas as associações profissio-
es-
à organização
desempenhar que presidem
nais poderão
que
coleti-
Onde os
tatal. princípios
de intermediários.
aquêle
papel
estas condi-
de- vísticos prevalecem,
espontâneas
As agremiações
e mais
mais severas
serão
ser substituídas ções
vem então por
do nos
que pai-
bases são pormenorizadas
cujas
agrupamentos
ideologias indivi-
onde reinam
ses
traçadas.
prèviamente
uma
Ali
dualísticas. pedir-se-á
da^legis-
determinada e uma sincroniza-
orientação deres
públicos'
sin-
à organização
lação referente com as tendências políticas
ção
sindical
O enquadramento ameaçar a autono-
dical.
que poderão
tão
as associações
torna-se sindical, aqui contentar-nos-
para mia
as en-
como dos re-
imprescindível para -emos com a observância
dos li-
a fixação a
descentralizada civil não contraria
que
pamento
dos municípios.
mites territoriais O meio-têr-
lei ou
penal policial.
residência, na-
caso é a absoluta e
Se neste submissão
mo entre
de uma
é o exercício pro- consiste na
autonomia relativa
quele
de filiação de
fornece o critério nação. Países
terêsses da
gerais
organismo em
ao exigi-
uma equilibrados
pessoa
politicamente
necessário es-
Revela-se
aquelas condições que
questão. rão apenas
um sistemático
tabelecer quadro associações
afiançam às profissio-
categorias homogê-
neles agrupar Elas não
de intermediárias.
pel
neas de in-
profissionais. tomar uma atitude
deverão
um Estado, train-
conforme opondo-se ao quer
ciações
profissionais
da sua
o reconhecimento
pleitear associações
As profissionais
de legítimas agremia-
qualidade exigências es-
as
satisfazem
que
de uma ati-
representativas
ções a
tabelecidas para garantir-lhes
vidade econômica.
tanto dos pú-
confiança, poderes
as funções de
uma estrutura tal então assumir
que rão
pedir-lhes
tôdas as intermediárias.
ofereça garantias para
regular. Se
uma vida associativa
não
as associações A do caráter
profisionais
fixação
esta faltar-lhes-
dessem garantia, destas
funções
~Í3 a de desempe-
possibilidade
opõe-nas, às
exi- ciações
se profissionais
As condições podem
que
certo aos
vezes, e até po-
sindicais ponto,
das associações
gir
eram durante de-
variam deres
» à sua constituição públicos:
quanto
COMO INTERMEDIÁRIOS
OS SINDICATOS
do Esta-
anta- ridades descentralizadas
núcleos
terminado período
ou do oficial, e tinham,
do
Estado. Partidos partido
ao poli-
gônicos
como êste, direito à exclusividade
em agremiações
ticos, disfarçados
condições os sindicatos
das associa- podiam
o fraco
mais prestígio
cias do Estado.
sua vez,
tra o Estado, por
que,
mas cho- se
dos indivíduos, totalitário, somente pode
fiança nismo
o lhes impossibi- o de
do Estado, afastando dêles parti-
que papel
"à
de funções de et à outran-
litou o desempenho darismo tout
prix
indivíduos e de
intermediários. ce" dos prolonga-
ideológica a este
Em antítese
blicos.
o sindicato e
antagonismo entre
compete
O razoàvelmente
dos regi-
Estado, o totalitarismo que
Estado mo-
num
de ambos os cre- aos sindicatos
mes autoritários,
do
evita os extremos
o sindicato demo, que
dos aliás, transformou
é
e do coletivismo,
do individualismo
em substituto partido político,
dos interês-
defesa organizada
e, em vez de a
único e oficial, pres-
e a
dos indivíduos
a ses legítimos
tigiá-lo, o degradou perante
os de-
harmônica com
mas cooperação
opinião emudecida
pública,
dos pú-
da poderes
encarregando-o sejos justificados
existente,
real
a essência
Consoante
de tarefas burocráticas. blicos.
execução
em uma
dos sindicatos
da admi- do
Entregando uma papel
parte
é, a fun-
isto
ofi- social,
estatal a sindicatos democracia
nistração
o ín-
entre
de intermediários
como entidades
ciosos, agindo ção
en-
e o Estado, podem-se
espe- divíduo
aparentemente autônomas,
as
determinar prerrogativas
a repugnân- tão
neutralizar
perava-se de-
o
devem caber
regi- lhes para
a um que
cia dos trabalhadores
•^,0^ sin*
sua missão.
da
negara os sempenho
lhes
me que
político de um
ser concedido,
deve
de liber- dicatos
direitos
mais
primitivos
de representar pe-
o direito
fato, a lado,
de
dade e os submetera,
os in-
rante os públicos
explora- poderes
uma apenas disfarçada
econô-
do
grupo
em terêsses gerais
dando-lhes
econômica,
ção e os in-
êles abrangido
mico por
»
compensação, senão panem
^ dos seus com"
"circenses" individuais
vezes terêsses
às
menos
pelo lado, o di-
e, do outro
Tais sindi- ponentes,
bastante sangrentos.
esfera de
na
de colaborar
reito
reduplica-
catos eram verdadeiras
com êsses pode-'-
sua competência
auto-
de repartições públicas,
ções
POLÍTICA
CULTURA
30
senão mani-
outra coisa
não são
se
nos que
res problemas
públicos de compe-
do exercício
eco- festações
com êsse
relacionam grupo
de
se a
tências; preponderância
Nestas
nômico ou
profissional.
estatais sô-
de órgãos
um
grupo
os sindicatos podem
condições,
comportar pe-
bre um outro
pode
das duas
com a confiança
contar
de
boa distribuição
rigos uma
êles servem que
entre as
quais
partes evitar t então
tenta
competências
e Esta-
individuo
de medianeiro,
asse-
desejável, que
o equilíbrio
do.
sem
indivíduo a liberdade
ao
radical gure
Tratisformação
Estado a exclusividade
negar ao
velha e antiquada
da
e deve ser
coercitiva, pro-
pode
teoria
na- separação ,
a organização do
Constituída que pela
priado
"poderes"
superam o são
em moldes irrealizável, de que
cional que
do indisssolüvelmente
entre as reivindicações competências
choque
entre no Es-
intercalando mativa, consubstanciada
coletivismo,
investidos das
elas os sindicatos tado.
de intermediá-
funções essenciais dos
Êste meio é a organização
radicalmente a
rios, transforma-se
como intermediários
sindicatos
teoria do equi-
velha e antiquada É a
indivíduo e o Estado.
entre o
— dos
— e da separação
librio em vez de
organização social
que,
fantasma de um
poderes. atrás do
correr
libe- "poderes
Resultado das conquistas
imaginá-
equilíbrio de
absolutismo medie-
rais contra o
dentro do Esta-
44 rios, estabelece,
constituição de três
vai, a pode-
do, o equilíbrio estrutural.
legislativo, exe-
res" estatais
evitaram, de
cedentes propósito,
a os indi-
de mais nada
proteger
legais. Toda-
a textos
do referências
contra as usurpações
víduos
recorrer a cita-
via não é
A improcedência preciso
Estado. jurídi-
compro-
espetaculares para
ca e a finalidade essencialmente ções
o conseguiu,
apresen- var país que
desta ideologia, que
política
outro, rea-
mais do qualquer
como axioma normativo, que
tada já
de um
aspiração secular
bas- lizar a
foi sobejamente comprovada;
através de
equilíbrio estrutural
obra irrefutada e ir-
ta lembrar a
en-
organização sindical que
Kelsen. uma
refutável de
entre o
de intermediárias
sofreu, em conse- papel
deres" estatais
Estado; o
indivíduo e o que país
da sua refuta-
inevitável
qüência
um ambiente de
alcançou, em
tal abalo foi
um que que
ção jurídica,
conci*
e compreensão,
da tolerância
inteiramente despojada
quasi
e o coletivis»
de liar o individualismo
e essencial, a
sua tarefa inicial
sindicatos a mis-
o não negou aos
do Estado. Se
das discricionária
a Liberdade e
são histórica entre
com a ordem
Estado, identificado
"poderes
é o Brasil.
a Ordem; êste
se os que país
normativa, é uno;
Estudos Sociais
Evolução dos
"A
da Sociologia Brasileira )
2.° volume de Formação
ao
(Introdução
^ II -
ALMIR DE ANDRADE
1) históricos; 2)
os estudos: jurídicos;
analisados
No número anterior {oram
4) estatísticos; 5)
3) políticos.
filosóficos;
7) biológicos;
os estudos: 6) físicos;
apreciando
Hoje o autor prossegue,
11) econômicos.
etnológicos; 10)
9) geográficos;
8)
psicológicos;
ESTUDOS FÍSICOS
forma estas.
da mesma que
e explicar-se
podiam
de COMTE,
em alguns continuadores
tomou corpo
de uma física social
A idéia
impulsos, fôrças Ç
um de
mecanicistas, como jôgo
nrincíoios e mesmas
mesm
pelas
peias
mesmos princípios
se regem e expHcam pelos
de e que
potencial
mecânica da sociedade,
contra a concepção
— há dizer
M Crítica Pouco que
tadctd. «a-
o»P»vaía pa»
e a soa iá
« acha
ai é l S£taT.?Si*
— F. 3
122.218
POLÍTICA
32 CULTURA
%
vai O
seja. O mecanicismo
o que quer que símplismo
plicar
««ta «.»
«*>
- bt» «dal»
^HâTatolt'analogias,
Mas, de
mundo físico. p.ern^el°
do
fenômenos fatos sociais, que
terísticas dos
na mesma
estes ültimos
entrar
que.r
S m^eSl^en^reaUdade
fatos da física.
regem os
e de leis que
ordem de
princípios
Coxira
- COMTB,
AUGUSTE
BIBLIOGRAFIA:
haK
1869, 2 vols..
Paris,
de Vhomme,
de* facultéa
de dévelôppement
Paris, 1910.
Mécanique aociale,
BIOLÓGICOS
ESTUDOS
do século
no decorrer
ciências biológicas,
~ das
A\ Exoosicão. o progresso
p"°«'ra
fSJS?? A
humano. A
antes, ao corpo
vivo, ou
a um organismo
organismo social
r^câo do
dos animais mferiores.
na vida
os fatos sociais
estudar
segunda procura
à união
fato^semelhante
h°mens em stxied^e
vê na união dos
O organidsmo
MILNE
organismo. Antecipada por
células no
das UFRRKRT
SPENCER
obra de HERBÜK1
tomou corpo na
RMRPTD í 1873 > essa idéia
e o organismo
organismo biológico
entre o
/ie7Q\ Para a analogia
SPENCER
depois, no fenômeno
continuo, e,
no seu crescimento
inci transoarecea principio
em na so
diferem apenas que,
de funções. Êles
ou divisão
da divisão do trabalho
organismo am-
"células" no
dispersas, enquanto que,
separadas e
as estão
ciedade
a concienc a
na realidade,
e também porque,
um todo coerente;
mal elas formam
no organismo
agregado, enquanto que,
as do
tôdas
anda espalhada por partes
«rso da «vo-
co»o bi. m
IMk tal».
mia MfltSo
Sí ffíSS.
também ha, em
o mundo orgânico,
mundo inorgânico para
a do
lucão passagem
o mundo superorgâ-
do mundo orgânico para
adiantadas, a
fases'mais passagem
é a sociedade.
nico", que
depois, ALBERT
foi continuada, por
A idéia organicista
RENÊ WORMS
ALFRED ESPINAS (81),
DE GREEF (80),
GUILLAUME
revela funções seme-
t vários outros. A sociedade
e
(on\ NOVICOW (83)
inteligência, doen-
vontade, conciência,
humano: sensibilidade,
lhantes ao organismo
"Tôda - um elemento bio-
FRIEDEL implica
- escreve
sociedade JEAN
caf etc.
e o indivíduo a uma
sociedade a um organismo
comparamos a
lógico: e, quando
As c^ulas de um
exagero, um fato real.
às vêzes com
acentuamos, embora
célula,
semelhantes, entre
trazidas cromosomas
heranças idênticas, por
mesmo ser possuem
mais ou menos mistura-
há heranças comuns
uma mesma sociedade,
os homens de
de elementos or^
tira certa unidade
diferentes. Uma sociedade
das com heranças
Para FELIX
membros se assemelham (84).
os seus
comuns, pelos quais
ginais
vida: os homens só se decidi-
originou da luta pela
a sociedade se
LE DANTEC,
"organismo
voluntário", uma
a sociedade é um
SCHAEFFLE,
(79) Para
ea%Y)e,TnNOVlCÔWsociales,
Paris, 1897. ^
de vencer os outros
reconheceram a impossibilidade
a associasse; quando
ram
contrário, viram
e violência, ou ao
inimigos armas quando,
seus pelas pela
homens
trabalhos de va-
enriqueceu-se, dentre outros
A corrente da zoossociologia (86)
a ciência; mas,
trouxe contribuições valiosíssimas para
a zoossociologia
inferiores,
vida.
integrante da biolo-
dúvida a sociologia é
— Não há que parte
B) Crítica.
reconhecemos a impossibilidade
biologia. Não erramos, portanto, quando
tais da
antes de ser um
é um biológico,
Tôda sociedade produto
das formas biológicas.
como a
biológicos, a sociologia, psico-
o apoio dos estudos
social. Sem
produto
nem explicar o
sólido, que quer
estabelecer nenhum princípio
logia, não
poderá
seja.
que
metodos da bio-
a sociologia aos
animal, nem reduzir
a um organismo
a sociedade
biológicos tao nitidamente
mas fatos já
sociais são fatos biológicos,
logia. Os fatos
da
aos olhos fenomenos gerais
novas e estranhas
sujeitos a situações
diferenciados,
leis conhecidos no
e
mais compreendê-los pelos princípios
vida, não é possível
que
mesmo motivo
separa da biologia, pelo
vivos. A sociologia se
estudo dos seres
sao fatos bio-
Se os fatos psíquicos
separa também a
desta se psicologia.
porque
e meios de mvestigaçao
vida, requerem métodos
manifestações de
lógicos, enquanto
a sua natureza
se caracterizar
organismo biológico, quisermos
sem dúvida; será um
lança mao de
organismo biológico
é êsse
mas o é inegável que
profunda; que
aos demíus
absolutamente estr^has
adquire formas
meios de adaptação,
recursos,
o ser a
da biologia, como pode:
será um capitulo
biológicos. A sociologia
fatos
<- "«meia
vez a biologia
uma que
Não negamos essa possibilidade,
psicologia.
todas as atividades
do seu nome, abranger
— significação
vida deve, pela própria
Mas sera um
as suas concretizações.
sejam
do mundo vivo, que
quaisquer
aos demais capítulos,
novas e estranhas
tão rico de noções
da bioloqia tão vasto,
as mesmas c
métodos ou aplicar-lhe
nele os mesmos
não será adotar
que possível
aos outros.
clusões se aplicam
que
da função do ta-
um organismo animal,
• social a
do organismo
A eauiparacão
«WM» *> ¦»
d. efbb »
à luüçio
divkEoTKSfe
de hrnções
ma hamonUt
apresentou a sociedade
cialismo insustentável. Jamais
i odos os teciaos
organismo animal,
à de um
de elementos semelhante
e uma união
"tru ura, nos
animal teem uma que
descobre no corpo
a histológica
que pesquisa talvez.
sociais. Só.
nas relações
de tudo o presenciamos
deixa bem distantes que
'
_ _ étUdBS d68 dé-
r t-v »vfrPTr* ThCLSC Ú€ tOK-tft SOCiété
dos animais.
estudo sociológico
(86) Literalmente:
do organismo social.
— aproximar-se
tecido animal o tecido nervoso poderia
um
outros, e manteem
se anastomosam uns com os que
lidades autônomas, que jamais
contacto dasextremidades
relações de contigüidade: funcionam pelo
entre si simples
na vida social, em
um o sucede
amentos. Isso lembraria pouco que
de seus prolong
com os outros também
conserva sua autonomia e se relaciona
cada indivíduo
que
fisiologia do sistema ner-
todavia, a
contato exterior. Observemos, que para
por
entre as células ner-
da biologia; as relações
voso não bastam as leis que
já gerais
obedecem a outros
dêsse seu caráter sui já
vosas, causa generis,
justamente por
finalmente, a fisiologia
demais do organismo; que,
estranhos às partes
princípios,
de confundir-se com a
hoje muito mais psicologia
do sistema nervoso está próxima
um argumento forte
dita. Isso si só seria
do com a biologia por já
que pròpriamente
da biologia O or-
vivos constituem objeto geral.
da estrutura comum dos seres que
e autônomas, vi-
extremamente diferenciados
social, composto de
partes
ganismo
de com um orga-
vida está muito longe parecer-se
vendo cada uma sua própria,
harmonioso. Só na organização
realizar um mesmo todo
integra e se unifica para
de semelhança com
achar traços mais
do sistema nervoso pronunciados
poderíamos
Demais, o tecido
outras leis especiais e inconfundíveis.
acrescentar-lhes
gia, para
diferenciado do o tecido
chamar, ainda e mais que
social", se assim o
quisermos
cortex cerebral.
nervoso, é realizada automaticamente pelo
no sistema
ções que,
organismos em do
estuda apenas organismos: estuda função
sabemos, não
como
Os esforços do
organismo seria incompreensível. primeiros
em vive,
que qualquer
ao meio; a evolução da
animal são esforços de adaptação própria
recemnascido já
dos em se desenvolve
e essa infinita complexidade planos que
Essa enormidade
dúvida, as leis da
o organismo animal. Sem gerais
compreendemos
ções por que
tempo é um dêle.
organismo, ao mesmo que produto
rnn^irinnaHr.r do
próprio
de aociologie, 4 vols.,
— SPENCER, Príncipes
BIBLIOGRAFIA: HERBERT
La Btructuregénérale des
— GUILLAUME DE GREEF,
trad franc Paria 1879;
Crtoniaa a^aga,
PjEDMOND®'PERRIER,
«£?e0eTvãolTlocWea
rs z
sMíafcjBSSíSStó
Em
*r
ESTUDOS PSICOLÓGICOS
TARDE (92),
nasceu com GABRIEL
- A social
A) Exposição. psicologia
°rigto-se
é de natureza psíquica,
da vida social
a essência
para quem se
mesmo êle que
excelência: é por
fenômeno social
A imitação é o por
fáo. in
aos outros, üssa
se imitar uns
Os homens procuram
um social qualquer.
grupo
deixmi> «versas'X^âe^chTdgT
Tarde (1843-1904)
(92)~Gabriel s^Se,
Paris, 1890,
doutrina: Le» Loia de I'im|tation,
Logique sociale, Paris,
ss? in&sjs
«• «"»»•
88? i? te£«?£."2K:'VS&Í•
CULTURA POLÍTICA
36
em última análise,
dos espíritos constitue a interpsicologia, que,
tcração
permanente
uma sociedade, devemos
conhecer
se confunde com a sociologia. Quando queremos
em os homens su-
a invenção individual, que
também de um elemento
psicológico:
mas de vida.
social de TARDE,
caráter individualista da
Contra o psicologia ^ergueram-se
"alma
dos na^«Uenia*
coletiva" na França, e da povos
as teorias da psicologia
"alma
GUSTAVE LE BON
coletiva" encontrou apoio em (93),
nha. A teoria da
corrente a Itá-
companheiros Da França, essa passou para
os seus (94).
próprios
"psicologia
ou da Võlkerpsychologie foi fundada
A escola alemã da dos
povos"
—* Volksgeist —*
A da escola é existe um espírito
WUNDT. idéia que popular
York, 1929.
Boston, 1926; —
The Group mind, Cambridge, 1921.
"Journal
(99) Kniort Dunilap, Are there any instinots?, art. in of
publ.
abnormal —
psychology", 1919-1920, XVI; Civilized life; the principies and appli-
no mesmo ter-
na vida social. Investigadores outros operaram
atuam
mentos que
acabamos de mencionar. A
fecundos os estudos
São extraordinàriamenté que
é impossível compreender-
uma lacuna muito
além disso, grande:
Veio, preencher
desta última.
vel à existência
própria
ɻum outro, em
considerar aqui.
nos interessa
Não é êsse aspecto, porém, que
destinado à sociologia.
ocupar o
social aparece pôsto
que a psicologia querendo
a origem das
explica
a teoria de FREUD (101), que
típica, sob êsse aspecto,
É
-- o as-
de um crime WciaI
resultaram
conflitos psíquicos que
sociedades pelos
de todos os sen-
- e vê_a causa
horda filhos que
do do chefe da pelos
sassínio Jai,
dita no
e associação pròpnamente
solidariedade, cooperação
timentos sociais de
dos instintos
da subUmação
unido ao processo
da identificação,
processo psíquico
egoísticos.
apoia em elemen-
social se
n\ tôda organização
Critica — 6 indubitável que
apenas um
êsse apoio ê
Mas p*^
tos bastante profundo!
psícotógicos up
a atividade dos
Já-nos
estudar g
se
vários outros por que pode
asoecto dentre
e a base socio-
da sociologia
do a base psicológica
ciais Poraue muito maior que
de certos fatores psico-
está na dependência
a. Se a vidasocial
da^icoZ
** ^
«* •
<« ««
..«da í » *.»«<«<*>
«SS» mSKS
ate a mort .
do nascimento
sempre,
res sociais a condicionam
que
iJssr.SE
•JKSrr
SzffSfftSSS
o número de
É grande
^7
sô Cí^®r
dicam à social,
psicologia brasileiros encontrarfto
wrAfiC0 os »™^elro,
leitores
resumo bibliográfico
sCbre a matéria. Um bom 335-363.
1933, págs.
** syiffwseas
&
83-172.
38 CUUAIRA POLÍTICA
cias de uma sociedade, está em face de causas secundárias, isto é, tais fatores
já
influem realmente nas ações sociais, mas em si mesmos êles são também
psíquicos
ríamos, assim, num circulo vicioso: a vida social seria explicada vida
pela psíquica,
investigações.
39
DOS ESTUDOS SOCIAIS
EVOLUÇÃO
Em segundo lugar, é
das atividades sociais.
explicação real e
cer uma profunda
móveis é efetiva-
de influências dêsses psíquicos
também se o circulo
nreciso saber
mais entusiastas da
descrevem os adeptos psicologia
vasta como no-lo
mente tão
e reduzido.
modesto
exercem sô-
a influência que
é realmente profunda
Quanto à primeira questão,
espirito humano da
As interpretações o
móveis que
a vida social os psíquicos.
bre
sociais. A vida
em tôdas as atividades
aos objetos influem poderosamente
sociedade, sob
as funções da gira
mais material de tôdas
mesmo, é a
mica que
às atitudes mentais
valor se une estreitamente
e o conceito de
conceito de valor;
mhote sociais
tôdas as tendências e
de
dos homens. O conteúdo psicológico
Assim, estuda
nas formas de cultura. quem
fortemente nas instituições,
se imprime
da vida c
das regiões mais profundas
numa
àima de uma sociedade, penetra
a
investigações sociológicas.
tôda sorte de
tiva, recolhe dados preciosos para
móveis atuam
não basta. Os psíquicos
a social
Mas, com tudo isso, psicologia
conhecemos, idea-
naturais. Sentimos,
o curso dos acontecimentos
podem modificar
desejos e opera inde-
todos os nossos
se sôbre
íwnmn«mas a realidade precipita
multidão de fenômenos
essa
dirigir os acontecimentos:
muitas vêzes impotente para
estóo
ou subconcitntes
chamar inconcientes
Híe moderna costuma
a psicòto^a
conciência e à^tadehm^W
superiores à
caso. Fôrças determinantes
ne£e
«ttdo; e ele>"**£££££
nêste ou naquele
a agir
no indivíduo, obrigam-no
acontectm ,
a marcha dos
consegue alterar
tomnnhar tudo, nSo
e interpretar
são
foi imposto. Geralme^
lhe
St^Trumo que
gg
e deixaram libertará
traumatismos psíquicos que
produziram iamaisi
de não se jamaj
a complexos que
de sua vida, escravizado
doloroso
conduta dos
da
descobrimos
os móveis psíquicos que
Assi social,
na psicologia '
P
realidades profundas
exprimem indubitàvelmente
agrupamentos
^ I?as.
realizar-se
dências, ideais coletivos que procuram
sociais Se-lo-ão,
t
méros derivativos,
coletividades são
das , ele-
psíquicas dos
pressão
ou que
se comprimem,
sejos e necessidades que
a vida social.
fôrças materiais orientam
que
a dos terreno
nos conduz à segunda questão:
Isso
fornecer.
poderá
—
BIBLIOGRAFIA: Gabriel Tarde, Les Lois de limitation, Paris, 1890; —
ESTUDOS ETNOLÓGICOS
SnOnNSw" Sii
41
DOS ESTUDOS SOCIAIS
EVOLUÇÃO
estudos etnográ-
apesar de desmentida ruidosamente pelos
A teoria gobinista, "puras",
a
as raças nem
encontraram no Ocidente justificaram
ficos que jamais "inferiores",
"superiores"
bastante, recen-
raças e popularizou-se
entre
diferença
e da Itália las-
racistas da Alemanha nacional-socialista
com as teorias
temente,
das cul*
raciais determinam a fisionomia própria
São as que
cista. propriedades
revolução de mongo-
mais nada menos uma
Soviética foi nada que
nova Rússia
II
W w w
loides"...
a considerar como
a única temos
não é, que
A teoria de GOBINEAU porém,
ridícula da
admitir a hipótese pureza
sociais. Mesmo sem
inspiradora dos estudos
» »Saí
humano »»»
JMd»
e vgoroujw
ficou clássica que
das raças que
uma classificação
e organiza
grafia seu
tomou o primeiro
a antropologia
Com BLUMENBACH,
mais de um século.
BENTON MquematizoudemC
representações
dEíaa n. í
»
SS
SpER*SS2?A»
nonnas da
tst as
etnográficos,
estudos
depois, os
orientaram,
craniometria que
a an^OB^^ompMada°SEmU17K,rSOEMMKlíw^Tl09M^!:^nO®^u('0
estuda-se a miscegenação,
gráficos, os coeficientes de
procuram-se homogeneidade
(110) Charles Whitb, An account of the regular Cbradation in Man n^A as*
ferent animcds andvegetables, and from the former to the latt&r, London
"Sociedade 1799
sôbre essas instruções
Vid* da dos ob^rvatítTo u .. ''
J. M. Dbobrando, Conaiderations sur les mêtliodes à suivre dans Vobsprr^u^^A
sauvages. des
peuples Extrait des procès-verbaux des séances dJfe aation
ton> his'
--f -H"
HAM™
^*SM1TH' The Natural o/tleLman
1848ai6) specie,, Edimburg,
vpon^the baSfíd
an^Zt laintinaí aZ*™1*9}0*1
.re,earohe8
thetr andr
peograpMcal,
philologicáland miwZtoZ
PM«3S2SL#/t SSÍ"
» sstísai
jfw' p
°énéral et ™ ***•
aveo la
phiralité des espèces question de la
humaínes, Paris, 1860. rapports
#
\
ção.
de GOBINEAU ser-
hoje reproduzem a tese caduca
de atenção. Aqueles que
nutos
acentuar- Nao
é inteiramente desnecessário
vem apenas a objetivos politicós, que
os homens de cien-
responder-lhes, não serão
Se alguém terá de
cussões científicas.
os e as multidões,
objetivas: serão povos
serenidade de suas conclusões
cia com a
o sociólogo ao
método etnográfico conduz
Além disso, o
foram ela assimilados.
por
fornecem dados de
inferiores, dos primitivos, que
das sociedades povos
estudo
nossas sociedades civili-
da vida social das
a compreensão
inestimável para
preço
zadas.
tão saliente,
etnográfico essa posição
ocupa o método
Nem isso, contudo,
por
atribuir. Nâoe "
etnólogos lhe
alguns querem
tão que
preponderante, longe
ate ir mais
sociais; deveríamos
dos movimentos
raça seja a causa principal ' -
desses mo
as causas
figura sequer entre principais
a raça não
e rocenhecer que
se conservam através
étnicos não
os elementos
Em lugar, porque
mentos. primeiro
lhes atnbu*®
com essa rigidez primitiva que
cruzamentos raciais
das e dos
gerações
a sua
onde êles se
lugar, mesmo
êsses etnólogos. Em segundo porquê
Çonservam.
mfluencias
com as demais que
a ter, em confronto
social não chega
influência
com soem descreve-la.
fatores, essa importância que
sociedade recebe de outros
alguma raças
encontra mais em parte
moderna não
vimos a etnologia
Já que
etnias B
raciais nas
misturas de componentes
Mas estuda as
puras. persas fter
como caracteres
através das gerações,
conservam imutáveis
componentes se
cultura na pP
meio e ,
pela
ções somáticas provocadas pelo
conclu-
es'
às geraç P
transmitir-se
e não portanto,
germe podiam,
transmitindo-se pelo
es '
as componen
são tiraram os etnólogos:
imediata
que q caracteres
do meio ea*S^ridíde^fSS
influências
eram atingidas pelas
germe, jamais
não atingiam
adqüiridos a vida do indivíduo
durante
j hereditários,
de car
como um conjunto
sempre
que permaneceria
44 CULTURA POLÍTICA
exterior.
mos anos com vitalidade extraordinária. Nos Estados Unidos, desde as obras de
sôbre a transmissão dos caracteres adqüiridos êle nos mostra, com a objetividade e
9uired2cLâieÃ; in °PhTs£.
0<!mplete m
proo:
2SE- aczTTl, num,wiiu?
Cope> T^e
Vrimwy f adora of organic evolution,
JE' Chicago 1896
«li!
Vererbun°
erworbener |
Eigenschaften in Allgemein ZeUscher. Für Entomologie 1901
sSSSSasaf-?
le°
fflíKssy»yg&rtz"
' L Hérédité
' des modificationa
aomatiquea, in Hevue Scientif.,
XLVI, 1890.
~
duelulV ^olution indivl-
Kérédüé Parif*1898
«ris, Io»o, — 1903:
Lea Influencea
7ioo\ t a anceatralea. Paria 1906
EVOLUÇÃO DOS ESTUDOS SOCIAIS 45
é substituída via de
sustentada etnologistas, pela pro-
a cultura (efeito), pelos
para
Os caracteres atri-
cultura a raça (efeito). que
inversa da (causa) para
gressão
o meio social e o meio físico impri-
são apenas os caracteres que
buímos às raças,
da biologia, da e da
aprendemos no estudo psicologia
com tudo aquilo que
absoluta
interdependência do organismo e
a interação e
ou seja, com
sociologia, permanente
de autoridade e
como ainda há biologistas grande
meio exterior. Entretanto,
do
de aceitarmos a não-hereditariedade
sérias, mesmo no caso
tam com objeções muito
continuamos a não
às posteriores,
meio não pelo germe, gerações
pelo passarem,
des humanas.
transmissão hereditária
biologistas negam qualquer
Realmente, os que
próprios
de sua negativa nos carac-
fazem recair o acento
de caracteres adqüiridos, principal
e não ja-
fisiológicos psíquicos poderiam
corpóreos. Os caracteres
teres somáticos,
muito simples de
E isso razão que
com o mesmo rigorismo. pela
mais ser olhados
a influencia do meio
no organismo sob
sempre reações introduzidas
estes últimos são
reagir mais ou
a capacidade para
herdar, e herdamos realmente,
exterior. Podemos
O ele traz
atitudes e mentaUdades. que
dem imprimir mais variadas tendências,
as
e é real
componentes here<Utános pouco,
nos seus
de fatal, de
predeterminado
cano da vida
vai adquirir no
com o êle
mente muito em comparação qip
pouco,
mdwdual é
no curso da vida p
de caracteres adqüiridos
social. Ora, essa soma
de vista sociológico,
cisamente interessa, sob o
o mais ponto
que
de caracteres «
interações, dêsse jôgo
sociedade se alimenta dessas
o •
caracteres trazidos pe g
nada mesmo, dos
só muito
pouco, quase ríadís-
de vida variadis-
a condições
humanas, adaptar-se
das mais diferentes raças podem
do os, caracteres q
muito mais que
em se vive importam sempre
que
CULTURA POLÍTICA
46
modela o homem.
ela quem
através de de desenvol-
em contato com a sociedade, processos
adqüiridos própria
dades humanas através dos séculos. Mas se o não admitimos, nem isso a
por ques-
divídüo morre, êle transmitiu aos seus decendentes, senão herança biológica,
já por
BIBLIOGRAFIA: —
Sôbre os estudos etnológicos ditos: —
pròpriamente Oli-
Barcelona, —
1929 ; Loms Figuikr, Les Roces humaines, 3* —
ed., Paris, 1875 ;
1885; —'
db Quatrbfages, Rapports sur les de V anthropologie,
progrès Paris, 1876 ;
— —
Waltfr Scheidt, Rassenkunde, 2.* ed., Leipzig, 1930; M. Mhad, The Metho-
"American
dology of racial testings its signiflcance sociology. Publ.
for in Journal
of Sociology", —
1926, pgs. 65 e segs.; Graebner, Methode der Ethnologie, Heidelberg,
1911; — —
Deniker, Les Races et les de la terre, Paris, 1926;
peuples Pittabd, Les
Roces et 1'histoire, —
Paris, 1924; Rollànd Dixon, The racial history man,
of
Iiondon, 1923. — As demais obras, inclusive as referentes & da
questão heredita-
ESTUDOS GEOGRÁFICOS
de ex-
foi a última das tentativas
O conceito de raça não
Aí Exposição.
etnologia não sa-
unilateral Se a
um fatomprincipal e
«Hração dos fatos sociais por
substí^indo o
suprir à sua deficiência
do estudo, procurou-se
as necessidades
SÊ
humanas seriam pro-
do meio fisico. As sociedades
raça fatalismo
fatalismo da pelo
d.
- l. tomtojwfco.
em
FRIEDRICH KA1 (1^).
vez de modo decisivo por
mada nela primeira
o estudo do homem
ou seja,
Fundou a antropogeografia,
fins do século passado.
flora, a fauna atuam per"
O sólo, o clima, a
do meio geográfico.
*nh a influência
todos os caracteres
as sociedades, imprimindo-lhes
sôbre o homem e
manentemente
ao nosso exame.
com se apresentam
as direções que
e tôdas
meio sô-
A ação do geográfico
espalhou muito ràpidamente.
doutrina se
Essa
exclu-
como tendo uma importancia quase
encarada, a
o homem foi principio,
bre
mesmo imperdoáveis ex-
de RATZEL cometeram
discípulos
aisc intransigentes
Sa
siva. Os
us THOMAS
a antropogeo-
BUCKLE. Dltimamente, porém,
e admitindo, em
de RATZEL
geográfico
oX £5^vlSt^^laSlio
homem, uma tnteraçao permMient
terra sôbre o
soberana da
de uma ação
luqar
outros, HENRl
entre vários por
É a direção seguida,
pntr^ o homem e a terra.
não é só um geogra-
O homem produto
LUCIEN FEBVRE (131).
BERR (130) e
(também e me-
terra sôbre o homem
A influência da
agente aeográfico.
um
favorece
BERR. O ambiente geográfico
reconhece HENRI
famentertcanstancil de-
se
criando oportunidades para
ou daquele modo,
humanas dêste
as sociedades
LUCIEN
em última análise, pondera
tendências; mas.
^volverem tateou quais
o seu proprio
ação, orientando
entra em
sempre o homem que
FEBVRE, é
tino. - ,
humana
estudos de
os geograha
é vêm caminhando
lWo último sentido que
d; RATZEL )?
—. Ord,^
«JXm.
tura (132).
se ^
e a terra, entretenta
entre o homem
Essas interações
estudos *°^S-J^ise)
nos
cipal ordem de
pesquisas coqceber-se
esta nâo poderia
mais solido da
mento encontraria sem-
se
^iotógia. J\ expiicaçau sociais
como uma sociogeograha.
senão
o meio tísico. ,
o homem e
nas relações entre ,
pre ,
d,
- O
B) Crítica. çr^míríu,
yobi '
da transmissao g
do terreno estu-
os estudos sociais
porque> realmente,
da transmi
o terreno
dos etnologistas, do meio fí-
para infiuências extrínsecas
sob o ponto
dando as sociedades adquiridos.
a
o
^^^^^/«racteres
grupo
focalizou justamente
sico, a antropogeografia
prefácios
"La du i,ivr
&r^Pa?te;-
^^ncnS
Renalssance
ed de
L'Bvolution de VBumanité,
1932.
— 4
122.218 F.
48 CULTURA POLÍTICA
dos sociais.
êles, não compreender bem. Mas dai afirmar êles são sempre
poderíamos para que
não influe tanto assim como se diz. Via de regra, as modificações causadas
pelo
tigas.
etnólogos, e outros
pelos psicólogos investigadores se deitam
que ao estudo social*
nula na organização do
— a sua atuação é
e de transporte, já quase
municação
de as relações entre
são a forma social
da vida que govêrno,
tos essenciais política,
A antropogeografia ex-
a de outros fatores.
menor
é incomparàvelmente que
ência
Nesse sentido, ela é indis-
aspectos da vida social.
alguns
clica satisfatòriamente
nem tão os
todos os aspectos, pouco
sociólogo. Não explica, porém,
oensável ao
la terre et de Vhomme
L'Evolutiòn de
G LESPARNoi,,
nov^já., P^ris^
de Immaine
Elachb, Príncipes géographie
e8Sentielê de
* ^Traits
Paris, 19w . '
humaine, 3. ed., »
Ln Géographie rpPTrt, «#¦ vévolution hu-
OeograpMe»
-UtuOL der álgemeine» poUUschen
fiX®Í9M;
2.* ed., 1922.
Naturlehre des Staates, Berlin-Leipzig,
?
Idéias políticas
social brasileira
A democracia
SEVERINO UCHOA
PARA
espirituais e das nações
brasileiro, estabelecido com políticas
e o os adotam.
o mais sincero nacionalismo que
em sua estrutura a
verificamos
to democrático da Constituição
de um
profundo têm acentuado, entre os
predominância Brasileira
realizando as
sentido social,
que, do assunto, a suposi"
estudiosos
de tôdas as
cruzada
patriotismo Carta Magna.
sa
O Vargas elucidou
fórmulas e colocar as presidente
das
prisão
a
perfeitamente questão quando
fórmulas a serviço do Brasil.
"Consideramos
disse: merobizan*
da lhe usu-
feição de outros parte população que
política países,
mos, conseguinte,
por preocupar-
51
BRASILEIRA
A DEMOCRACIAxSOCIAL
a um
O Brasil assemelhava-se
lhe emprestara .
que
imperfeições
itinerário certo
viandante sem que,
cujos repre-
o
parlamentarismo, anos, estacio-
de em
o Estado quatro quatro
convertiam
sentantes
ou-
nava em uma encruzilhada,
suas vontades»
das
cm executor
multidões es-
via o tumulto das
da nação e
a serviço
colocá-la
os novos rumos
com
falso nos perançosas
o rótulo que
tirar-lhe
e
da sua prosseguia
organização peregrinação
de sua
através
dava,
diferente, sem
uma estrada
rico e erudi- por
de
defeituosa, povo
direção em
na
manter-se jamais
estas
na realidade
to, quando
variabilidade de
Esta
de uma que partira.
eram apenas
condições ta-
firmeza nas
a falta de
rumo,
da nacionalidade.
minoria
ao difi^
refas fundamentais país,
"a
máqui-
de impossí-
Esquecidos que ou tornavam
cultavam
— como bem
democrática e a ventura
na veis a
prosperidade
—'
Campos
Francisco os meios
acentuou Faltavam-nos
nacionais.
e tem, efetivamen-
reprimir os
pode produzir de coordenação para
da de-
o contrário
ter, mais
produzindo uma autoridade
privilégios;
ideal democráti-
ou do emba-
mocracia executivo,
ampla ao
poder
ex-
aos liberalistas
co", legis-
parece, raçado freqüentemente pelo
e injustificável
forçada a for-
tremados, elementos
lativo; os para
dêste poli- o
a atribuição princípio Govêrno
de um para
mação
nosso regime.
tico ao represen-
seus
e não
para
povo
caráter de-
o •
Os rejeitam tantes
que
velha Repú-
forma da
nossa atual A democracia
da
mocrático
de cha-
o fun- se lembrou
entendem que büca
de jamais
govêmo
no a
está classes operárias parti-
democracia mar as
damento da
ou me-
do Brasil,
os homens da sorte
de todos cipar
nivelamento
dos
os esforços
todos iguais
— fossem lhor, jamais pediu
como se
inte-
de exis- procurando
médio trabalhadores,
em um estado
vitais da
nos
ressá-los problemas
não ser
tência, possível,
que, por
econômica,
nossa emancipação
o indiví-
sempre inimigos
torna
das suas
a importância
realçando
Democracia, pa-
duo e o Estado.
atividades. ,
é
maioria dêles,
ra uma representada
grande
Esta cooperação,
nas assem-
a luta vêzes obs-
parlamentar muitas
trabalho
pelo
de vilipendiar
bléias; é a liberdade constituída
curo do
proletariado,
de retórica e
o Governo; é o delírio mais
de
vontade produzir
"meetings\ pela
can-
eleger de
dos a troco
para obtém
não se
melhor,
de elei-
didatos logo depois
que, por
enganosas, porém
promessas
são as
tos, a combater;
e realizações
passam
de benefícios
"charges" meio
nos
e caricaturas, jor- indivíduo
ao
que proporcionem
ridicularizar
nais e revistas, eev.den-
para melhor
de vida
um nível
os os fandangos, pan-
do
políticos;
a
denciem proteção
e fogos governo
fletos, enfeites, discursos
necessitados.
aos mais
tudo isto, a
de E era que
artifício.
que
neste principio
Dirada
alma do
a se
fascina e deslumbra nasceu,
de 1937
a Constituição
lhe dava
ingênuo,
povo que
e triunfou.
firmou
idéia de democracia.
singular
52 CULTURA POLÍTICA
"Nem
— mas o não é é
um instante dis-
por que possível que
da democracia. O sustenta*
que
Sendo fundamento da democra-
operárias, a igualdade da
liberal. A democracia visa» acima justiça
aos cargos a
tiça bem distribuída, com a con- ções públicos, pro-
nacionais, a todos
dades a todos na luta vida possibilidades
pela
os contribuem a
e com a consagração do bem-co- que para prospe-
ridade do é evidente a
mum como finalidade do Estado país, que
da nossa civili-
ções particulares
os atributos da nossa atual de*
zação.
à realidade nacional; é do A
ponderia êste respeito escre-
país.
"O
mesmo esperem o re- veu Oliveira
possível que Viana: Estado
imperativo das
os Brasileira um
Liberal-democrático, ção
Estado
ou uma fórmula
atitude nossas realidades,
na passiva
governos
de simples unidade e
receptiva destinada à segurança,
meramente
das mas-
da vontade con-
de a nacionalidade
executores proteger
de tão vultosas
na realização
lhes agravam
tais
orientação que
campo social e
e, obras no jurídico,
os encargos
prodigiosamente
a firmeza
certo não apresentaria
a responsabilida-
principalmente,
nem teria o
a caracteriza,
de". que
integral da nação.
apoio
ampliaram-se
Êstes encargos
o Govêrno está
sociais, Em nosso
nas país
sobretudo questões
daquela
ao convicto
dispensada prole-
na plenamente
proteção
R. Von
cres- firmada
complexidade sentença por
na
tariado,
"Toda
ar-
do Mu- a disposição
da lhering:
vai gestão
cente que
do
injusta emanada
na dilatação bitrária ou
à da União,
nicípio
atentado con-
linha as- é um
vão em
direitos poder público
dos que
legal da nação,
à família tra o sentimento
do indivíduo
cendente
contra a sua
nação. e, conseqüência,
família à por
c da
força".
o movi- própria
de vitorioso
Depois
mais
Re- em outros
a velha Enquanto países
mento abolicionista,
dele as- no
os representantes ao Govêrno,
vieram ameaça
tante
e re-
de mando uma das
sumir êles representam
posições Brasil
até
o seu se-
conquistar predomínio,
mais importantes para
forças
a organiza-
1931, com seu
em
que, constituído,
do
poder
com o gurança
em 1937,
sindical, e
ção
e
guarda.
protetor
do corporativismo, passou
advento
certas liber-
agra--
social, nossa
do com o de população
problema
? Liberdade
a
faltava primordial
As assemelham-
Constituições
Podíamos protestar
econômica.
árvores vistas pe-
se, às vezes, às
nao
difamá-lo;
o Govêrno,
contra
los frívolos, que
observadores
ampa-
leis que
tínhamos, porém,
e o tronco,
vêem apenas a copa
lhes con-
os que
rassem pobres,
mas nas raízes, que
não atentam
me-
assistência
repouso,
cedessem
eretas.
as nutrem e conservam
54 CULTURA POLÍTICA
#¦
A
funcional
feição
moderna
FURTADO
CELSO
nos Estados
reconhecíveis
con- sempre
muito
estudo que
onde as tradições poli-
mais modernos,
tornar
correria para
vezes de-
teem resistido por
ticas
ÜM as características
claras
masiadamente.
do Estado
e ontológicas
formais
análise histórica
seria a
moderno
o interesse público
surgiu "polis'"
exato em
do momento que
"inte- na
de
o conceito
no Ocidente
de ser
como razão
rêsse
público", civilizações greco-romanas
Nas
até
das nações,
dos sur-
governos de interêsse público
a idéia
a antinomia
de restabele-
quando prevaleceu necessidade
da
qiu
social, profunda-
povo-gòverno. a harmonia
cer
ausência
complexidade pela
Concorre mente prejudicada
para
a evolução
atra- entre
desse estudo a de
permanência, paralelismo
e da estrutura
número humano
das épocas, de do
vés grande grupo
ser
espe- Isto pode
cujas funções instituições.
de instituições das
na
clareza
com muita
são desvirtuadas por per^ observado
cíficas
Roma contra
em
de sobrevivência. reação surgida
sistente esforço
Túlio, quan-
de institui" de Sérvio
Essa sobrevivência a reforma
o carater
obser^ apontou
ser
tão bem do o
ções, que pode patriciado
de direitos
das da concessão
da evolução
vada no sacrílego
quadro
\ /•
as ma" aos plebeus
sociedades antigas, onde
de
propriedade
fos"
sobrepunham finàl
se
gistraturas entretanto,
Percebendo
sas estruturadoras
nem
* sob formas
mortas, existe
o interêsse a necessidade
público,
Tendo-se em vista a
que polis
de manter em equilíbrio o orga-
surgiu do desenvolvimento orgâ-
nismo social
(2).
nico de uma comunidade, sob in-
vêrno.
mação,
pressão preponderante de
nenhum será
no Ocidente que paralelismo
governo pos-
"Nem
No Ocidente, onde a evolução
G. Catlin afirma: a
polis
dos Estados se num
processou nem o Império Romano nem a
do encontramos constante-
povo,
no sentido moderno" De fa-
(8).
mente a idéia de interêsse
público,
to, só se explica a antinomia
go-
originàriamente, anteposta à de
rica, Guetzévitch
Jefferson afirmar prof. nas constitui-
podia que
"melhor
o
é o ções do após-guerra é ainda «uma
govêrno que
menos". forma
governa indireta de sobrevivência
O interêsse
devia, en- dessa antinomia,
público se se tem em
dos A
governos. estrutura das
nasceu artificialmente da
predo-
instituições democráticas, conce-
minância de forças alia-
políticas
bidas com a finalidade imediata
das a interêsses mercantis de de-
de o
proteger ressente-se
povo, terminadas camadas sociais sobre
do
pressuposto de sempre
que forças mais emanantes
profundas
surgir ameaças
poderão ao bem- do complexo de fatores dão
que
estar
ameaças oriundas
público, fisionomia
aos sociais.
grupos
... '
A entretanto,
proporção, que
A compensação funcional
mais complexo o
moderno se ia tornando
no Estado
— terreno sôbre
tecido social que
razão autores
é sem se aplica a ação
Não que governamental
Êste
feição institucional. pon-
sua precípuas.
interessan- "preparação
vista é realmente
to de terreno",
Essa de
vista o Esta-
temos em que
te se
de tal forma se foi desenvolvendo
entrave
do, impossibilitado pelo
necessária, em-
e tornando que,
de tradições político-ideológicas
tenha sido logo racio-
bora não
as transformações
de acompanhar
constituiu de imediato
nalizada, se
uma com-
sociais, tem
procurado à estabili-
função imprescindível
essa imutabilidade
pensação para estatais.
dade das instituições
se sente con-
institucional a
que
modernos da
re- Os teóricos mais
num desenvolvimento
denado
referido com
fun- democracia teem-se
de sua capacidade
levante
do centro de
a êste desvio
acêrto
cional.
moderno. A
do Estado
gravidade
fun-
de ampliação
A tendência
forçando os
ação
governamental,
de refe-
cional serve como
ponto lhe fo-
institucionais que
quadros
com-
rência muito para
preciso caracte-
a
ram delimitados, passa
aspectos mo"
de certos
preensão como fun-
rizar-se essencialmente
Se se tivesse
dernos do Estado.
incidência di-
moderadora de
lhe ção
de cingir aos limites pre-
que
social.
reta no organismo
do
os racionalistas
estabeleceram
feição de tabú, o
forma assumiram originária, govêrno
mocrática
tivesse imuta*
vido a se se complexo
polis do
vivos constituintes
de
bilizado na feição estrutural so-
vital na
A circulação
social.
comunidade religiosa.
democrática processa-se
ciedade
funções do
Originàriamente as de (4).
inter-relações grupos
por
à segurança da coletividade
existe nessas
"polícia
de vitalidade que
são as funções ditas de
tanto
"industriais" Vitalidade
inter-relações.
e do Estado.
moderador social.
congregando os elementos
Seja
interessados, no in-
a si o elemento ini- diretamente
Sem chamar
de uma compre-
— à maneira do Estado tuito
tíativa promover
uma delegação de
Estado democrático moderno poder público,
o
através da o se apa-
está onde qual governo
presente quer que pos-
— muitas maneiras,
e coletivos de
é uma instituição da
garantidora
funcional no de se
propósito
ordem interna e da segurança ex-
adaptar à realidade sem
presente
terna, e de serviços im-
prestadora
se afastar totalmente de seus ele-
ao bem-estar social,
precindíveis
mentos estruturais originários
do desenvolvimento dos
pulsora contornar as crises irrompe^
que
elementos do agrupa-
potenciais ram em algumas nações sob a for-
mento humano —
ao contrário do ma de mutações radicais.
e o artificialismo
democráticas
idéias
As
no irnperio
constitucional
DANTAS
MERCEDES
de_
no Instituto
Professora ,Edufçf°-
dos Educadores.
da União
Presidente
atua como
e Hume
Luís Shaftesbury
de
da morte
.
francesa
filosofia
levedura na
1715, assinala-se
em
XIV,
e
do es- profunda
Essa fermentação
DEPOIS forte expansão
uma
ali"
na alma popular,
ininterrupta
na Europa.
liberal
pírito e
sofrimento pela
mentada pelo
começou, em contraste
francês massas
absolutismo das
O miséria
uma corte
fora os de
de golpes o esplendor
a receber com
então,
des- aos
ideário alheia problemas
de um corrupta,
irreverentes
ma-
de sua própria
na revolu-
fundamentais
culminaria
truidor que
a
explodiu, principio,
nutenção,
de 1789.
ção e ao
à autoridade
em ataques
a o
inglês da Igreja
constitucional secular
O sistema prestígio
a
e fim, contra
o
da Mancha
através lica; depois, para
projetava-se
terreno do Estado.
encontrava estatura
na França
en-
páginas natural
fecundado pelas do direito
As idéias
propício»
inte- do se-
depois, décadas
e, pelo as últimas
de Rousseau chem
a ex-
de Voltaire, restringiu
indisfarçável Alguém já
rêsse culo.
idéias,
Gour- dessas
e demolidora
Mirabeau pressão
Montesquieu,
e a
sentido preo-
o
negando-lhe
nay.
e o respeito
da história
cupação
d»v,d»
e o aão reala
XVIII Mas
O século ao
passado.
ao século
liberal metade
espírito a segunda
que
duramente
XVIII golpeando
represen-
histórico,
"Os infor-
Locke, esse passado
de
escritos o
do
campo pensamaato,
Gettell, r.oP
Raymond a U-
ma o
professor humano para
esfôrço
maior
e o
e a
aceitação, A critica
obteem
plena do homem.
bertação
e
e racionalista
samento crítico
CULTURA POLÍTICA
60
se forma.
ção que
descreve uma curva de
grande
—
nova constituição a nacionalidade e a democra-
e escreve-se
as diretrizes
político-sociais o mundo contemporâneo.
que
sa do despotismo coroado.
cano.
acentuam e marcam,
que profun-
Condorcet restringe o
Em vão
da constituição dos
significado
Depois dela, a Europa
passado.
Unidos, vaticinando em-
Estados
está constitucionalizada, salvo a
e a difusão do
a amplitude
bora
Rússia e a Turquia. Ali,
porém,
continente. Debal-
no
liberalismo
sob o impulso ainda dessas mes-
de anarquia, ata-
de digesto
mem
russo em sangue, e destruiriam,
cando Rousseau.
como num fim imprevisto de co-
in-
Paine, cujo idealismo Abdul Hamid...
político,
à América as
grandes palavras
imensas do século XIX.
as lutas
a importância da
o notaram, —
ricanas democracia, liberalis-
já
suas cons-
vez, as frontei- americanas
Pela plasmaram
primeira
reivindicado- Unidos.
ameaçadores,
guem
à cir-
obstáculos irredutíveis Jivre
O ano 1848 é culminante. A
de
das
e à compreensão
França republi- culação
ao regime justa
passa
conquistas liberais.
cano, a chamadas
voltar, mais tarde,
para
Itália e da opinião
a Alemanha. pública
maravilhosa
dos atos
órgão orientador
O da como
panorama político-social
Em nenhuma de-
Europa é definido. É
nitidamente governamentais.
representativo expri-
indisfarçável Ias o sistema
o caráter dessa revo-
a vontade esclareci-
lução mia deveras
continental. Ela surge
quasi
CULTURA POLÍTICA
62
capitães-mores,
conflitos, crimes até, go-
ras civis, prepostos
vice-reis. Tiradentes,
novas vernadores,
fase de adaptação às
nessa
da liberdade, é certo
supremo por
inegável dêsse longo
que, período
o lidade.
igualdade a lei,
perante progres-
hoje, no campo da
principalmente mos, lamentou o do
que golpe
E na essa con-
ginais. política, histórico sem nenhum alcance.
"uma
ímpar da consciência con-
quista Faltou-lhe, diz êle, revolu-
tinental, o
pan-americanismo, que afogasse os velhos
ção que pre-
ao mesmo tempo
perialismo, que
O Império adotou uma consti-
dá um exemplo sem contraste da
no Brasil "O
Repercussões
a constitucional: seu
palavra
é monárquico, hereditá-
govêrno
Até repercutiram
que ponto
rio, constitucional e representa-
O art. 71, e
que ga-
nifestaram na marcha da
geral
rante o direito de intervir a todo
política?
cidadão nos negócios da sua Pro-
concessão de um retalho de
tentativas contra pies
série de
uma
de alguns comen-
Não nos detendo aqui na evo-
bor saüdosista
de artifi-
um largo dos tempos da colônia,
vida, período primeiros
cria os conselhos de
que gerais
constitu~
O artificialismo
A descentralização se
Província.
cional no Império
do
caudilhos poder
grande parte
da Indepen-
Com o conchavo
enfeixado impera-
até então
pelo
o encargo de
ficámos com
dência, e o
dor. Certo, o Ato Adicional
nesse imenso
uma nação
fundar -
do Processo éo autor
Código
tinha-
territorial. Que
arcabouço
o registra vencem,
por
quem
Po-
Com contávamos?
mos? quem
caudilhos territoriais dian~
fim, os
de de na-
deríamos chamar
povo, do
te da reação tenaz pto-
poder
mi-
a êsses
cionaltdade, poucos
vincial.
a cujo lado
lhões de habitantes
as mutações necessárias
treando
como fôrça cen-
rância, e tinham,
construção da auto-
nessa fase de
momento, a
irredutível, no
trífuga
o
nacional, verificamos
ridade que
distância e o sertão?
de tudo, con-
apesar
caudilhismo,
"Nos
tinuou de
séculos, pé.
três
primeiros
a na estrutura
nhas atestam a desocupação, cussões profundas
e social do
do administrativa
ociosidade c a vagabundagem
política,
êle é im-
Sem
ré- Império nascente.
rural. Pela carta
baixo
povo
a engrena-
va- compreender
de 1766, os
de 22 de possível
gia julho
e seus mé-
brasileira
aos saltea- gem política
dios são equiparados
ação e de
todos de propaganda,
dores os efeitos
e sujeitos,
para
de Pe-
longo reinado
através do
da repressão, às mesmas
penas
dro II.
A Ato Adicional
ciência"
(2).
tividade a fixação e do
concorre absolutismo par-
para ameaças do
Pedro I,
da D.
rosa Oliveira da morte
em volta do depois
que
a
excessos que
Viana senho- em 1834,
chama o caudilho produziu
as
alheias grandes
ria/: não ficaram
as extensões terri"
grandes
"servem liberalismo,
do século
tonais do
à conveniência palavras
-- 227.
do Brasil páQ»
O. Viana. PopulâçÕes Meridionsis
(2)
122.218 —
F. 5
CULTURA POLÍTICA
64
rc- a constituição e o
tudo, o Ato Adicional própria
tes de perto
testemunho de alguns
o Se as publicistas
força
poder provincial.
"liberdades"
Pro- daquela época.
do Código de
— é Oliveira Viana
cesso quem
O art. 9.° especifica os
poderes
'
ensina originam os caudilhos
e sua representação nacional. Sua
caudilho, o caudilho o
provincial, dor dos direitos do cidadão e o
Então é, o
garça. poderosamente, oferece.
chefe do con-
pronvincial partido
Êsse artigo a estrutura
giza ge-
servador ou do liberal.
partido
ral do mecanismo O art.
político.
salvadora.
aparentemente liberais a
gos, para
traça o esboço de um
que grande
época, mal se esconde a formidá-
vel centralização do em
poder
maneira absorvente sem êsse
que,
mãos do imperador. Todo o
país
mesmo artificialismo, é impossível
—
a administração, a fiscalização,
as revoluções democráticas O
que legislativo está sob
poder
o mecanismo legislativas,
ções aprova e suspen-
político
de interinamente
do Império as resoluções
dos conselhos
provinciais, prorro-
a e a realidade. tados,
prática convocando outra
para
no império 65
constitucional
o artificialismo
núcleos de impe-
É aí, que ram população,
justamente,
substituí-la.
se opõem ao localis-
cria o que
art. 98, poder rituais
do que
cões
"chave
or- mo: a solidariedade, o sentimento
de tôda a
moderador,
c e iva-
102), exerce-o
vo (art. como um va-
f|sjca Jq continente,
O continuaria, e
magistrados, provmciahsmo
bispos,
nomeando
e honrarias... Deputados,
dendo títulos exclamou, certamente
"Não
mandatários do
de Província, preposto te: há aqui
presidente
o tempo, o as
rio civil. Com poder ^ exclusivamente
representam
todo o absorvente.
país,
"Ê
q rjs0
uma compressão poderosa
constitucionalismo
não há
sistemática, contra
que
a autoridade . leis
der militar e
policial, jntcjramente pelas
— afirma p0rtuguesas,
central e debela-as',
o
parlamentarismo.
Ê
faz, a sua surpresa.
se disfarçou
A unidade nacional não
de menção
tôrno da digno
através anos, em realmente
dos
omens,
de como esses
Êle é, fato de
imperador. ^ir no
do
pessoa
a ores
o dia, legis
e com
fato, em Portugal, da noite para
como
o c09npme,?j
do sis- Lograram
ficos, o centro indiscutível possuir
1
da naciona
moral do de fundadores
tema e país. to
político
wia
. .1. Jp constitucional,
o Brasil
a civili- de.
A distância, o sertão,
o r
sua
sepa-
zação do litoral,
decorada
283.
— Op. cit., pág.
Viana
(3) Oliveira
Viana. Brasil
in Oliveira 179.
(4) Citado pág.
a
histórica
Formaçao
Calógeras.
(5) Pandiá
CULTURA POLÍTICA
66
há O ministrativa e se descon-
Evidentemente exagêco. política
vistosa do regime
brasileiros se misturam, e a noite parlamentar.
im- Nabuco:
quim (7)
quecível. próprio palácio
"A
certo, uma clara visão das reali- mais, de todas as oposições contra
"imperialismo".
"Em
forma — imperador;
Câmara liberal, o imperialismo
guinte pelo
do nosso (8)
presentativo país!"
Nabuco ressal-
o
Aliás próprio
dessas expressões
va a veemência
"obra e
Os
partidos
livro da
a êsse
chamando
as eleições
de Tito Franco,
mocidade política
rendeu à evidência
depois se
que O se com-
panorama político
fez o mais completo
fatos e
dos
aos o absolutismo
pleta, poucos:
tôdas as suas
de preven-
repúdio
do regime monárquico
disfarçado
infundadas sô-
e conjecturas
ções eterna luta contra o
na sua pro-
do imperador e
bre a ação pessoal
Nas Províncias, o
vincialismo.
influência em
da sua
o caráter
chefe de facções
políticas
grande
.
nossa história
política aten-
supervisionando os chefetes,
Aliás a ação do
Tito Franco. era sim-
tem mecanismo eleitoral
O
recebeu do con-
moderador dois
podei Só havia grandes par-
pies.
Araújo, no
Nabuco de —
selheiro o conserva-
tidos dominadores
Dtscutso do Sovitesf o
seu famoso e o liberal. O
dor progressista,
liberal, todos
constitucional? cisão do
comentário partido
do re-
mais comezinhos
a
preceitos de 1870 estereotipa^
manifesto
os ministérios
constitucional,
gime a a dissidên-
situação sôbre qual
como hão
sobem uma maioria,
por Nabuco
liberal, liderada por
cia
maioria; o
de descer outra po-
por ou
Reforma
de Araújo, pediria
não tem o direito
der moderador
aquêle depois
Mas
como des- Revolução.
de despachar ministros
a derra-
sem beleza,
e derrubaria,
empregados, delegados
pacha
americana.
há de monarquia
sub-delegados de deira
polícia;
do a
rios, ao dominante senão
princípio Nada,
êsses partidos?
é o
sistema representativo, locais. Por
que chefes
dos
vontade
do
tes acaba com a existência
que
Províncias.
sistema representativo: o
poder
Na-
de
um trecho Joaquim
Há
moderador chamar a
quem
pode vale a
obra citada, que
buco, na
organizar ministérios;
quiser pava
- 81.
- cit. T. II pág.
Nabuco op.
(8) J.
CULTURA POLÍTICA
68
"Os
É o não da história,
preciso que seja do a Constitui-
govêrno qual
de do imperador de relações
perante a Cons- mais naturais, mais
seus derivada da e
prepostos, sua o seu chefe, na vigência
povo
dro II deveu-se o fato de não ter tico há, sem dúvida, uma objeti-
rável tirania.
criadora.
plesmente
DE MOURA
GOMES
o Brasil torna-
O de fôr- a independência,
borbulhante
gias,
saí-
im- corpo desintegrado,
sob os ra-se um
o nativismo,
onde
ças,
ne-
ar- uma vida
de fé, ra de parasitária,
dos estímulos
pulsos
a si mesmo,
sentir-se
abençoados cessitando
vorava os
pendões
e viver
de uma tomar aspectos próprios
vultos, criadores
dos seus
às suas
o adaptando-se
marcha para si só,
nacionalidade que por
a sua vi-
e criando
características
futuro.
série de
uma
o implicou
da, que
agita-
alegrias tumultuárias
Às esparsos,
de
movimentos grupos
da eman-
ainda o alvorecer e
vam nacional
um ideal
cata de
à
Era
seios coletivos.
cipação nos
social pres-
uma organização
de
dos
incontido,
o sonho libertário, não fo-
todavia,
tante, os
quais,
—' tais
da independência
sucessos
de construções provisó-
ram além
se fizeram
os movimentos que os neces-
sem
rias, arquitetadas
movi-
1822. Foram
em sub-
política, de caráter
ram movimentos
às vezes,
e,
mentos dispersivos em diva-
mais
inspirados
jetivo,
Emancipáramos
inccngruentes. impor-
e teorias
políticas
O gações
material. grito
nos no sentido
do pró-
além-mar que,
de
tadas
de ine-
Ipiranga, se bem que se
do de
na necessidade
foi priamente,
histórica,
significação eles se
gável
uma nacionalidade;
a forjar
a preocuparam
de nós mesmos, qual
conquista Êsse esta-
o fundo.
com
do que
ai-
tarde iríamos e
só muito mais
de experiência
dio tumultuário,
de
objetiva
cançar; a realidade ter tido
deveria
de adaptações,
livre
nossa existência como povo o
com
em 1889,
seu término
_
fazer sentir,
estava longe de se se ti-
nao
da República,
advento
do regi-
com a simples abolição
70 CULTURA POLÍTICA
organizador" de outubro e se
(1). preparou posi-
89, deveria,
que todos os
para O Estado Nacional
foi
rumos e sob todos os aspectos,
um imperativo
tância.
blica amadurecera e tão artificio-
O despontar da idade
de agravado um
governantes, por
de ouro
liberalismo anacrônico e desme-
pendência e se
perderam Re-
pela
mesmas idéias emperradas e dos
a dentro,
pública surgiu a
que
mesmos desmandos inconfessá-
brias, libertar-se do
procurando
vivemos. Em todos
que os secto- época, mal comum a todos os
po-
político-social do se tor-
país, que do nações eco-
planeta, quando
ser assacados, na
bem servidas em sequer podiam
nós, mais
que
ir tão tinuavam
não na idolatria totêmica da
conseqüências podiam
de política
Esqueciam^se que estrábica de negações e
longe.
ter as ludíbrios.
mal-estar não
nosso podia
as se o
mesmas causas, quais,
e datavam £
vínhamos sentido que
dc 1930 0 vul.
Qutubr0
aos feno-
de épocas antenores
na mis.
^ Vargas>
de onen-
des, se dispuséssemos
adequada. É
tação que temente.
política
a itica
Era colocar po
mal-estar de se preciso
o que queixavam
moldes: lazer
seus devidos
de todo
os demagogos gênero, nos
de meros
não uma ciência
causa, era uma dela,
antes de ser uma
moperan-
e conjecturas
Esqueciam-se os
aqravante. pro- princípios
de uma erudição
de tes, no exercício
fetas da República
primeira
ciência os
uma verdadeira
deria ser um mal sem remédio
para zação,
issionais,
Os pro
número de políticos
um determinado povos fatos.
a tom rljan
numa esco
cansados de transformações políti- formados
erigidos
oratória bizantina,
com um te de
cas e sociais, desiludidos
i eias, empo
das
mal em senhores
acervo enorme de experiências
Paavra.s
todos gados pelos jogos
sucedidas, verminados ,c.
por
de ,
os fronteiras, mode- enfartados
lados e cujas
fa-
esp^
das teorias
ladas
guerras, program aUm
pelas
lu-
eiWo imposea
pdas
£
SET.
ra
e
££ zr &Sk 4f?es
ou ocu_ cintilan-
Esqueciam-se os nossos realidade
de
que
das exP
males, mesmo agravados pelo pagens »mnolqados
V1 n-Q
e,
mundial, tes; porque
decesso da economia
voi_
c
Thiers
internos com
eram essencialmente
nosso fadio,
o o ar
,
tinham remotas, no viam
origens mais
" proble-
conta dos
davam proble-
proDie
t. ^vimae no es-nem
nem se
tempo, no
e mais
próximas, um
Tínhamos go-
mas nacionais.
ori-
paço na nossa
própria sem
e
estéril
de
vêrno política
entação, a nossa
sôbre
pesando
72 CULTURA POLÍTICA
vontado do brasileiro.
povo
Desprezou-se o academicismo
Depois de mais de uma déca-
e artificioso,
puramente para rendo das consciências o esno-
energias, dispersas,
que jaziam suas em to-
pelas possibilidades,
como um conglomerado amorfo,
dos os de e
planos das
govêrno,
foram canalizadas um só
para não
quais souberam tirar
parti-
oceano as devia receber —
que
do os regimes vigentes até 1930.
o Brasil.
A
política o caci-
personalista,
e índole situações
passa do nosso de determina-
pela pessoais
Enquadrou-se dos e na
povo. o grupos satisfação de
presidente
conduta da administração
governamental e dos
pública.
seu
govêrno. a ordem o Var-
que presidente
nosso caráter, a
nossa fôrça, o
de suas
a retificação
obra,
dessa
índole. Não é um estado
con- nossa
de seus
o
arestas, polimento
homem, nem de
de negação do
tornos.
energias vi~
substituição de suas
um Govêr-
assim, esporádicos de
E tivemos, tais impulsos
por
às nos-
atendendo renovando^
brasileiro, impressões fugidias,
no
com o
coerente sub-
necessidades, se, artificialmente, poder
sas para
com os nossos
e o Estado
espírito sistir; contrário,
nosso pelo
não vi-
de que no homem
sentimentos povo brasileiro galvaniza
con-
o esforço e
de douradas promessas, a vontade,
ve brasileiro
ocos, mas
nos é o homem amerín-
finadas palavrórios o trabalho;
Éramos
e constrói. educado e cultiva-
realiza dio adaptado,
que
aborta-
de aspirações regime de seiva
um do; é o própria,
povo
eco, e, re-
vontade sem por suas
de extraindo de próprias
das,
à corrupção crescer, no
votada executar e
uma geração preender,
Sò-
de um que
e ao aniquilamento gradual. congraçamento povo
estatal é o seu,
uma organização ideal certo,
mente tem um que
do Esta- confundem
nos moldes aspirações se
estruturada e cujas
curar os origens
capaz de e cujas
Nacional, suas origens
do com
nossos e futuro.
com seu
males verdadeiramente identificam
se
raí- levam o
tinham nacional
aos males que
côbro organização
formar uma
a
zes homem brasileiro
profundas.
de sua exis-
longe concepção positiva
Estado brasileiro,
E o
e das suas
na coletividade
uma criação tência
um mito ou
de ser
assim
no
presente,
ideais de possibilidades
abstrata com pieguismo
de seu preponderan-
como papel
é o regime que pro-
nacionalista,
e, conseqüentemen-
te no futuro,
do homem,
o levantamento
picia mais
uma consciência
te a ter
O Estado
o seu conhecimento.
na comuni-
seu lugar
clara do
uma en-
não é,
brasileiro pois,
no con-
e do Estado
dade estatal
e se mantenha
tidade viva
que recor-
universal; pelo que,
certo
momentâ-
de sugestões coletivas
no
de Vico,
à expressão
rendo
ser renovadas
neas,
que precisem
à humanidade, podemos
tocante
o homem
a instante, e onde
cada de si
e obra
o Brasil
dizer que
nem viva
não a si mesmo,
se sinta
mesmo".
uma enti-
não é
de si
próprio;
Nacional fórmula
com fundamento o Estado
dade de reações
de salvação
de vida
nas flutuantes,
paixões
seus motivos
artificial, extraindo
ideahzaçao
Nacional,
o Estado
de estranhas
circunstâncias Getulio
^ao do
e criação presidente
de fatos
seu ambiente, ao sabor Bra-
no
em marcha
Vargas, pôsto
tem
alheios. A nacional
dato-
política flutuais
das
L meio
sil.
um sentido muito mais
profundo, histonco
do momento
da sorte
nós mesmos,
se encerra em
que correntes
e traído pelas
instado
as nossas
aplicando à realidade num
divergentes,
mais
a políticas
fontes de energias, objetivando acir-
de antagonismos
a ambiente
nossa capacidade, aproveitando
74 CULTURA POLÍTICA
brantável.
na humanidade. O
presidente
fronteiras, e acatado
de ter realizado o Império de prestigiado
experiências
malogra-
políticas tes, sem ademanes oraculares,
Brás
Venceslau
Quadriênio
MARIA BELO
JOSÉ
Federal. Ex-senador
da Fazenda no Distrito
Procurador
Estado de Pernambuco.
federal pelo
— a Aliança franco-russa,
da Itália e
FILOSOFIA política "entente"
cor-
do sé* reforçada pela
metade
derradeira
— mantinha
A dial franco-britânica
tôda
culo XIX criara
por
forças rivais.
equilíbrio das
o
da Supunha-se
a ilusão paz.
parte
não se en-
europeus,
fru- tecimentos
material,
ordinário
progresso
com a fra-
no entanto,
máquina, se-
da ganavam,
to da civilização
e as
ou fingida,
sincera
seologia,
formidável empecilho
ria também
ou
induções dos
fáceis pacifistas
e
vitória espírito de
à do guerra
de tôda
dos contemporizadores
de conquista. O tremendo poder
as
vez de eliminar
Em
espécie.
armas modernas,
ofensivo das
internado-
dos conflitos
ar- causas
à sombra da
exasperado paz
desenvolvimento
nais, o extremo
tão ameaçador
mada", tornara-se
Faci-
os agravara.
da civilização
das nações
a mais belicosa
que
do capitalismo
a ascensão
entre- litando
a visão do
recuaria ante
das
o imperialismo
criara
mili- privado,
choque massas
das
grandes de
super-industrializadas,
nações
lado, o despertar
tares. Por outro
e ca-
demográfica
alta densidade
in-
da consciência do
proletariado Apro-
de matérias primas.
movi- rentes
ter do
nacional, resultante
o
de cada pais
dentro
fundando
mente socialista, bastaria para o
sociais,
das classes
antagonismo
conter inclinações agressivas
as sua
concorrera, por
No capitalismo
dos imperialistas.
governos as divergen-
exasperar
for- vez, para
a
da européia,
plano política Pn-
os vários países.
cias entre
de
mação de blocos po-
grandes da máquina
na era
advinda
en- meira
tências a Tríplice Aliança
capitalista,
da concentração
e a c
tre a Alemanha, a Áustria
76 CULTURA POLÍTICA
monia e econômica.
política Co- estabilizadas em suas
potências,
as suas últimas
perdera A Europa danubiana e balcânica
grandes
Problemas Bismarck
blemas internos. Portugal, que
Holan-
sombra às duas
grandes potências desenvolvimento das suas indús-
imperialistas
da Europa, interes-
trias cria-lhe Bis-
problemas que
sadas, aliás, na
preservação de
marck não Em todos os
previra.
tais domínios.
mercados mundiais a
encontra
concorrência inglesa.
poderosa
Os motivos determina-
que
Opõem-se-lhe à expan-
política
ram a de 1914
guerra
sionista no sudeste os in-
europeu
nha. a
Quanto conse- e da Rússia.
primeira Comprimida em suas
em 1870 a sua
guira unificação fronteiras,
estuante de vida, de
o havia de
política, que melhor fôrça e de orgulho,
julga que
do continente europeu.
problemas a Incidentes
paro para guerra.
Único europeu,
grande em de Marrocos,
povo ítalo-turca,
guerra
a se
federal, mas
Todavia, acre* pouco pouco
moral»
o choque
reforçar a
eli- curava cautelosamente
e rápida. As
decisiva
guerra
Na
as autonomia
como própria política.
educadas
tes brasileiras,
do ministério do
la- formação presi-
de origem
dos outros países
impor os
lítico. Não conseguira
tempos,
dos
a angústia primeiros
candidatos a algumas
a vi- seus pas-
mais certa
parecia
quando
nos de
Depois, a tas. Apoiando-se governos
da Alemanha.
tória
Paulo, de
Gerais e São
monoto- Minas
estabilizou na
se
guerra
no Con-
numerosas representações
trincheiras; cada
nia das qual
e nos salvado-
federal,
consolasse da
primeira gresso
procurou
como o
a esperança do res" do Norte, general
decepção com
"causa
tinham sido
da Dantas Barreto, que
êxito final da justiça
Pinheiro Macha-
os aliados hostis a
liberdade", sempre
e da que
Brás
Venceslau
de Ven- do, o
defendiam. O presidente
govêrno
do
do
da cia. A sucessão govêrno
meiros meses passou
guerra,
reali-
do Rio
a segundo das Estado permite-lhe
plano preocupa*-
a sua autoridade
contem*- zar novamente
cões nacionais. Paciente,
a
tinham
Dois candidatos
maleável, tolerante por política.
porizador,
fluminen-
ao
mineis concorrido govêrno
índole e cálculo, o
político
O
Peçanha. governo
de Nilo
rios
nao resol-
Hermes
de Marechal
O declínio do
político
Ven-
o
Mâchâdo a presidente
Pinheiro vera questão;
a for-
Brás determina que
celsau
em Nite-
estacionada
can- federal,
da sua ça
Desde o fracasso
a ordem judiciaria,
rói, cumpra
Pinheiro
didatura
presidencial, Nilo
a empossar
eqüivalia
a declinar que
Machado começava po-
do Estado.
no
Peçanha govêrno
era obe-
liticamente. Ainda lhe
CULTURA POLÍTICA
78
da legisla-
No reconhecimento vêrno de Mato-Grosso, com a
nistério da Agricultura
justamente
dos íns-
Não se disfarça mais o O
zerra. pânico primeiros
Um tipo dás-
paranóico, e importações caía ver-
pública.
portações
sico, ao de magnati-
que parece, ticalmente. O Venceslau
govêrno
abater. A extra-
çoeiro poderia mentar a massa do incon-
papel
desperta todo o
por país passa lhe a emissão de títulos a curto
rência do caudilho,
poderoso que O eleva a ouro
govêrno quota
invencível reduto, o da
presidente de consumo in-
os impostos
plia
aliadas^ re-
tabiliza, as
Mas é sempre suave e contem- potências
e
de matérias primas vocados crescente carestia de
necedores pela
Elevasse rà-
alimentícios. vida ou agitadores impeni-
pelos
gêneros
das utilidades
o
preço tentes, desperce-
pidamente passavam quasi
as
Disputam-se pra- bidos no formidável rumor da
exportadas.
fazem o trá*
nos navios que Os intelectuais brasilei-
ças guerra.
A
transatlântico. perspectiva ros mantinham intensa
fcgo propagan-
negócios rea-
extraordinários da em favor das nações aliadas.
de
econômicas do
as atividades França tivera sempre nas eli-
nima A
indústrias novas;
Surgem tes do Brasil situação de incom-
país.
velhas indústrias.
Passado o
reorganizam-se pe-
parável prestígio.
alimentícios e
em aliás tão
duzir, gêneros te cultura
portuguesa,
encontrava cul-
matérias de valores, a
em primas, sempre
pobre
venda
e compensadora atra-
imediata tura francesa era o de
polo
importação dos
dificuldade de Inglaterra
a monia econômica da
a recorrer ao ar-
midor brasileiro nações e ainda
às outras
pobres
Multiplica-se a
tigo nacional. pro- desarticulas daAmé-
politicamente
e das fábricas
dução dos campos difi-
rica Latina, certas
penosas
isto na im-
urbanas. Mas tudo dos ban-
culdades. Os interesses
As di-
coordenadora do sobrepor-se
govêrno.
ções pobres, pareciam
bancário e,
ficuldades de crédito financeira
muitas vezes, na
política
carência de os
a a todos
principalmente, dos seus governos,
os esforços de aos
em exemplo,
grande parte Rotschilds, por
dos
rio. no dia em
Sabia-se bem condecoração
que de
pécie preciosa
cessaria Mas
terminasse a
que guerra exibia com júbilo...
se
que
de nego- se n-
o extraordinário surto
que
as restrições possíveis
da
cios; isto mesmo, cada
qual banqueiros judeus
por aos
zessem
aproveitar-se de a admira-
procurava qual" afetavam
não
Inalaterra
aos
forma da oportunidade que inspirava
quer esta sempre
ção que
a Na A mo-
catástrofe lhe
permitia... homens públicos.
nossos
ânsia da
de enriquecer à sombra vivera preocupa-
brasileira
narquia
ri-
calamidade e na britânico,
européia, pre-
o modêlo
pa com
deixam fazen-
em o anglófilos...
paz govêrno,
apaixonados
do a
esquecida algum tempo
por conquistara
não
A Alemanha
permanente inquietação revolucio-
meios
em certos
senão
simpatias
nária.
122.218 — F. 6
CULTURA POLÍTICA
80
nós conseqüências
não tinha
Dir*se*ia para
c científicos.
militares
Firmávamos, sobretudo,
não militares.
intelectuais brasileiros
os
que
a exportar a Eu*
dos con- nuávamos para
III. Apesar
de Napoleão
coloniais de
ropa os que
relativamente secundários gêneros
tactos
dispor. Comissões de
Unidos e da
os Estados pre* podíamos
com
de médicos militariza-
então a militares,
despertava
venção
que
um dos nossos
no dos foram peque*
imperialista Mé-
sua
política
de homens. Com a
e nas nos auxílios
América Central
xico, na
da o
a sua declaração oficial go*
o Brasil guerra,
Antilhas, sentia que
o estado de sítio
de ser vêrno decretava
tinha
diplomacia
própria
sem dêle,
ame- todo o que
de aproximação país,
fatalmente para
servir-se
da vida, no entanto,
As contingências procurasse
ricana.
ou
de uma fins perseguições
no decurso políticos
para
principalmente
crise, aberta
envolver A
ameaçava pessoais. pequena
guerra que
Exterior com a
ao Ministério do
emprestavam no
todo o mundo,
Lauro Müller,
menos saída do ministro
sentido
panamericanismo
sua
suspeito de pela
germanófilo
abstrato.
facilmente re*
alemã, era
origem
indicação de Nilo
com a
solvida
de Rui Barbosa
A conferência
seu substituto.
Peçanha
Buenos Aires para
em
na Faculdade
Barbosa
pronuncia
e no
No campo econômico plano
de Buenos Aires uma
de Direito
mais interes-
literário, é seria
ao con* que
conferência de combate
as conseqüências
sante estudar
da neutralidade. A
ceito clássico
na vida bra*
indiretas da
exaltou guerra
oração do liberal
grande
tinha
A nossa economia
sileira.
brasileira favorável às
a opinião
sempre exclusivamente
sido quasi
aliadas» os Es*
Quando
potências
incipientes indústrias
agrícola. As
tados Unidos em 1917 declara*
à
dificilmente
fabris
ram à Alemanha, a neu* progrediam
guerra
de suportar a concor*
incapazes
ser mantida. Alguns torpedea-
O sistema eco*
rência estrangeira.
mentos de navios nacionais,
que
mundo an*
nômico dominante no
atravessavam o Atlântico, servem
as
tes da como dividia
de motivo imediato o rompi* que
para guerra
e super*
Brás, o das super*capitalizadas
O Venceslau
presidente que
ho* emprestavam
o mais dos industrializadas, que
parecia pacífico
for*
é for* fabris ; e o das agrícolas, que
nar sem atritos e sem ódios,
matérias e
o Brasil numa neciam gêneros
a envolver primas
çado
ti"
não
realidade coloniais. As
estrangeira. Na primeiras
guerra
o
em auxiliar
distante nham interêsse
dos fatos, esta
guerra
BRAS 81
VENCESLAU
QUADRIÊNIO
concorrência da borra-
das se- tida
industrial pela
desenvolvimento
das das colônias
das cha
livre-cambismo plantações
O
qundas.
mostravam o
tanto con- inglesas do Oriente,
inglesas, que
doutrinas
de alicerçar a economia
do Império
interesses perigo
aos
vinha
nação mais
A
econômicos.
fatores
melhor A lição da
a guerra
sempre que
forte seria
ameaça de 1914
a
se bastasse: permanente
aos
aconselhava po-
de
guerras
a
de au- de 1914 confirmara
o máximo A
vos guerra
previdentes
de-
das nações
inferioridade que
tarquia.
as
do estrangeiro para
refle- pendiam
Semelhante pensamento
da vida. Demons-
coisas essenciais
no Brasil.
tia-se naturalmente
éramos
outro lado,
trava, que
por
em fun-
das dificuldades in-
Apesar várias
de improvisar
capazes
indústria, pela
darmos a econômi-
grande nacionalismo
O
dústrias.
carvão nacional
má do a
qualidade com guerra,
co nascia, pois,
das reser- ao
ou sua distância
pela novas perspectivas
abrindo
Gerais, de
vas do ferro de Minas
nosso trabalho.
suprir-
muito coisa
poderíamos
das autarquias
A
dos mercados preocupação
nos, libertando-nos
acom-
se fêz sempre
econômicas
dire-
estrangeiros e aproveitando
de emancipa-
desejo
panhar pelo
tamente certas matérias
primas.
um mer-
Se há
intelectual.
alguns ho- ção
Durante o Império,
as indústrias
cado interno para
como Alves
mens de
governo, também
deve existir
a nacionais,
com
Branco, tinham sonhado
da inte-
a
análogo produção
baseada para
industrialização do Brasil,
Brasil estrita-
o
Vivera
ligência.
No início
na aduaneira.
proteção euro-
à cultura
mente enfeudado
da República, Rui Barbosa pro-
e
seus escritores poetas
Os
a fomentar, péia.
também
pusera-se com
identificar-se
não
e procuravam
tarifas da alfândega pelo
pelas na-
e as aspirações
os sentimentos
fa-
crédito bancário, as indústrias
tomavam
Mesmo quando
cionais.
se diluirá
bris. Mas depressa
de_ inspi-
ou motivos
como temas
com es-
tudo isto; voltávamos
não
po-
brasileiras,
coisas
ração
agrí-
fôrço à tradicional
política euro-
à influência
diam escapar
êxito cia
cola da Monarquia. O
entre as
desperta
A
da péia. guerra
cultura do café e da extração
de intelectuais
novas gerações
borracha amazônica bastava para seu
curiosidade pelo
viva
mais
estruturar e as finan-
a economia eco-
sua
país, pela
seu próprio
crises
ças nacionais. As
primeiras to»»
L síma, pelas
ZJL
e o
de superprodução do café
vida. Este
de sua
manifestações
craque ba-
da borracha silvestre,
CULTURA POLÍTICA
82 I
a liberdade. A vitória
inte- ando-lhes
de nacionalismo
despertar
Òs negócios extraordinários,
depois. que
anos
guns
as econômicas
pro-
perturbações
na o
Iniciado govêrno
guerra,
tinham
duzidas guerra per-
pela
encerra-se no ar-
Venceslau Brás
explicavam a crença
mitido, geral
À sombra da conflagra-
mistício.
ascendente do
na
prosperidade
êle descontar
mundial,
ção pudera
escolha do suces-
A
país. própria
seus dias. Os brasi-
em os
paz recaindo
Venceslau Brás,
sor de
feita fàcilmente, em
Alves, fôra
certa estima. Dera-lhes
tes com
e com as simpatias
oprimi-los, cerce- populares.
não
procurara
da
a
apressou
queda
abolição
A
?
monarquia
OTO PRAZERES
Ministério da
Estaduais do Justiça.
uma das
Paraguai, constituía
em do
estudam
que
ao
mais quanto
brasi- razões poderosas
a história
detalhes
AQUÊLES remado,
futuro e
possnrel
catando documentos seu
kí,
também, políticos
opinião e andei, palmi- vimentos
se deveria
achou que
A impressão flamados,
lhando documentos.
ao movi-
aderindo
afirmativa, tornar popular
obtida se inclina
pela
a um artigo
ra, como compete no
seus filhos,
mesmo os
£ ^
.q
como cheguei .
desta natureza, um
ial
publicavam
convicção tanto
possuída. jornalzinho um
abolicionista,
os favorá-
muitos inflamado,
Dizia-se, ao tempo, elogiando
que
os
à Repú^ ve-s
brasileiros não aderiam e ridicularizando
^ idéia
nada chaniados
blica entendiam que escravocratas, prègan-
porque
D. Pe*
deveria ser feito enquanto revolução...
uma
quasi
Muitos republi-
dro II vivesse. ,
e, -
e ostensivos Era,
canos declarados positivamen
do al °>
de- gia Pa
achavam se não
também partindo
que
ronCor-
"semelhante imperia
veria desgosto próprio palácio
dar
sem-
com°
maneira,
ao velho". rendo dessa
senão preju-
nara diminuir,
- 1^
de tudo P
A Isabel sabia da auto-
princesa q
prestígi0
impcrial
do ep '
vor .
de se indignou quando
quem j^go
noção perfeita
tenha p
se
que
soube a para
ia seguir guerra
qüe para
CULTURA POLÍTICA
84
imediata e de chofre,
lição por-
interêsses brasileiros,
D. Pedro II com principal-
Entendia que,
afastasse o de
medida perigo
bem, e com utilidade que
grande para
imediata e não
brasilei- uma abolição que
os mais altos interêsses
o trabalho no
se encontrava desorganizasse
ros a
questão
documento, infor-
da no mesmo
mamente. O mais era exploração
"o
número de
eleitoral» mava alegre
ou apenas que
política
existentes no Império
escravos
Deputados:
têm sido lealmente
gislativas, que
"O
dêsse mo-
cuja solução se ob- manitários"» Afirmava,
assunto,
final
estava tendo
sistema da do, o
terá execução do que problema
pela
e segura solução.
e a sua tranqüila
lei de 28 de setembro de 1871,
de 80 a 89»
bedoria". do trono da década
modificou nem
equilibrada não se
to de vista imperial»
dos seus íntimos.
guns
"A tempo e
cia» Um mais de
pouco
extinção da es-
gradual
do
o último escravo desapareceria
os interêsses do
país,
juízos para
continuar a merecer-vos a
haveria tempo de ir
pon-
pois que
maior solicitude» Essa
ques-
no
do em as
prática providências
tão, se aos mais
que prende
a
instalar tôda
sentido de se
por
altos interêsses brasileiros,
o trabalho livre.
parte
exige uma solução íran-
que
modo de
tado traça bem, o
fio-a, à vossa sabedoria parece,
pois,
de D. Pedro II.
e pensar
patriotismo".
85
E A MONARQUIA
A ABOLIÇÃO
segredo, a saúde
II dizia-se em
D. Pedro
de
ausência
/y/a
II não mais
D. Pedro permitiria
doente, teve
II, o Ou
D. Pedro êle reassumisse poder»
Mas. que
de me-
em busca
Europa um desenlace peor...
oue ir à
previam
do alto,
o aspecto
e. então,
Horas
da aboliçao,
de vista
o desejado
sob ponto O incidente
completo»
de modo
mudou
algumas desor-
se deram
i quando
ao i •
mais j
motiva-
no Rio de
da aboli- dens Janeiro,
a
fazendo propaganda
de
ou pela prisão
regente entendia das pretextadas
cão. A
própria Go-
O
de marinha.
adquirindo um oficial
agir,
era preciso
que intermédio
tran- vêrno de Cotegipe, por
tendo assim
e
o Gabinete
Estava
presidindo de modo perfeito
Conhecendo
de 1885,
desde agôsto
Ministerial, bem
sabia
dêsse político,
O caráter
homem enér-
o barão de Cotigipe,
a intimaçao que
não aceitaria
e que
habilíssimo que de-
e político é, de
gico íêz, isto
e
ia fazer-lhe,
o
via de modo problema Cotegipe
perfeito
de policia:
o chefe
mitir
sem dema-
abolição, realizável
da
Cã- KSpMíe"
à
Apresentando-se reienu
gogia... fssstz
a
ST
consentir, porque
declarara
mara dos Deputados,
wdemdoGo
agira por
toridade
a eman-
realizaria "agira de
o Govêrno O chefe
que bem .
vêrno e
e nes-
dos escravos,
cição
gradual mantido...
seria
com o
agindo polícia
te sentido vinha
uma
mandou
até a
do imperador Então princesa
apoio completo
Dowell.
Mac
se au- ministro
êste ao
o momento em carta
que
tete.ç»
de que
cert^ma
sentou.
de
companheiros
OS seus
sentiu acon
Assumindo a regência, assim
e
nete se demitiriam,
se não a,
bem a Isabel que estando
de 88,
princeza
« março
es-
uma medida Ga-
conseguir e eom.o
poderia feehadas
Câmaras
com a no
na matéria pre- maioria
petacular com
contando
binete
de Co-
sença ou com o Ministério
•
Parlamento..
a inticar
tegipe, começou então
e
baiano, que,
com o
grande político Deputados
dos
Na Câmara
riso-
muito hábil, ia aos
poucos,
e
nho, intrigas pia- Câmara
desmanchando na
se passou
O que
de áulicos se
nos de todo o esta
gênero, logo que
dos Deputados,
à n
agradar prin- do
que procuravam a fisionomia
dá bem
abriu,
esta não
cesa, convictos de Cotegipe
que de
da queda
cidente
tardaria ao trono, pois,
a subir
86 CULTURA POLÍTICA
reünião, do Gabi-
que presidira,
Foi o deputado Samuel Wal-
agira no episódio-pre-
maio. Narrou a de um Justiça, que
que prisão
texto a intriga, de
oficial reformado da armada, para pleno
pela
'
exército, auxiliando a em
polícia a e mesmo o chefe de
polícia, po-
nuciosamente à Isabel,
princesa fa-
dão, estou convencida de
que
se achava em Petrópolis. No
que mas acoroço-
zem o
que podem,
o Ministério estudo de
para quês-
falta de atenção dada a acon-
pela
tões Cotegipe ex-
governamentais,
tecimentos anteriores,
procurando
à verbalmente,
plicara princesa,
evasivas inocentar os acusa-
para
tudo lhe comunicara
que já por
dos, antes seu crime ou ino-
que
escrito. S. Alteza, à
que presidia
cência sejam e
provados quando
reünião ministerial, não se mos-
a opinião e de
fôsse pública pessoas
trara satisfeita e exigira
que
em haver no mundo
que possa
Cotegipe, apoiado todos os
por
confiança ilimitada, mas como esta
adversários'\
da abertura do Parlamento, no
de fazer com Cotegipe
que pe-
o discurso de
sigamos
Mas havia a mínima divergência, antes
da
ex-ministro Jus-
Dowell, harmonia entre os membros
Mac toda a
à Câmara a
leu
S. Excia.
tjça. do Gabinete; este se retirara,
em resposta à
de Cotegipe
carta lhe faltara a con-
portanto, porque
nos seguintes
escrita
da fiança e ilimitada da Coroa.
princesa, plena
têrmos:
O deputado Lourenço de Albu-
"Resultando
declarou saía do
do contexto que pró-
querque
imperial, em Petró-
a V. Alteza
carta prio palácio
da que
um redigido
mais crédito jornal pelos
merecer polis,
podem
em se
não que prègava
outras informações, que príncipes,
a revolução ou a abo-
a responsa- abertamente
dadas sôbre
as "Façamos
a
lição. E concluiu:
dos seus conselheiros
bilidade
não atribuamos à
ao mas
não resta abolição,
constitucionais,
de ela
aquilo que
alvitre senão opinião
outro pública
Gabinete
E*
res- tem a responsabilidade.
não
como
o de pede,
pedir,
a Coroa anime
Alteza muito honroso que
a V?
peitosamente,
e exigidas
reformas humanitárias
sentindo,
demissão coletiva;
dentro de
essa civilização, porém
ter de tomar pela
contudo,
a maior cau-
limites e com
certos
resolução atualmente, quando
de tela".
temos a consciência que
da ver-
falta o apoio
nem nos
Alfredo
nem de
A chamada João
dadeira opinião
pública,
de Cotegipe.
o afastamento
isso, nitida-
Antunes sentiu
O deputado Francisco Êle
próprio
confor-
se afirmara hesitou,
Maciel salientou mente,
que porquanto
não deveria
da mas
haver ocultos
conselheiros me confessou;
a
mereciam princesa
e a esta hesitações quando
princesa que ter
o
êle mesmo que
mais os conselhei- é
crédito do lhe declarou,
que
de apresen-
Afonso discurso
ros naturais e no seu
públicos. narra
a
deveria julgar
Pena se não às Câmaras: que,
objetou tacão
que
o
carta anteriores,
ter feito a uma manifestações
referência
pelas
seria
de Cotegipe)
se não fato queda
que podia publicar. (a
se
em maio, quando
inevitável
a todos
Replicou Mac Dowell se
e
as Câmaras; que
reünissem
esses apartes outros e concluiu
e
das ocor-
em virtude
antecipava
afirmando ao Mi*
não faltara
que
CULTURA POLÍTICA
88
"A
às
determinantes, quanto provim extinção do elemento
na espécie".
mento nacional e das libera-
lidades em hon-
em nome de um fa- particulares,
Pois então,
ra do Brasil, adiantou-se
Al" pa-
lado regime
parlamentar, João
abnegação da dos
Câmaras ?..." parte pro-
ciamento das
prietários.
se vem espontânea-
privado
futuro S. Ex. recusasse a in-
que
mente colaborar o
os Mi- para que
cumbência, uma vez
que
herança, as necessidades
uma simples suposição de uma que
por
tica ou de a
preparo geral que pu- apagar do direito
pátrio
desse ou um
justificar provocar única exceção nele figura
que
apoio ao seu
procedimento... em antagonismo com o espí-
no discurso de Mediante
Há, providências que
porém, João
mento do as
do Minis-
(o programa país, facilitem
grama
brasileiro cumprisse o
político que asseverar a
que produção,
do à demagogia.
a
Como se vê, oficialmente,
desvenda os
ânimo da
transcrito» princesa,
dcitnâ
período
e intenções e
seus
pensamentos
dizer, João
pois,
Como poderia
tôda a situação e
em relêvo
o es- põe
Toão Alfredo que programa
conseqüências se
vez as que produzi*
trono, uma
do
na
tava fala
sem nenhu-
desordenada, encontrando-se com
A
simples, princesa,
mais altos
cantar vi-
consideração pelos e desejando
ma Cotegipe
servindo a
do e
país forma de interro-
interêsses tória, disse, em
hà-
explorava
uma demagogia que
(gação:
dos
o sentimentalismo
bilmente
^ Então, conselheiro, ganhei,
?...
simples
ou não, a
partida?
A ^ sim, alteza,
queda... Ganhou, porém
o trono.
perdeu
o
Tobias Monteiro que
Conta
do habilís-
resposta
Semelhante
volta do estrangei-
de
imperador,
foi um
baiano, que
simo
desem- político
em
e no momento que
ro
a não ser vencido pela
dos
a um seu poucos
Corte, disse
na
barcava
do abolicioniS'-
onda demagógica
íntimo: mos-
verdade e
bem a
mo, revela
não se a
^ eu aqui estivesse, espelho,
Se como um quanto
tra,
da
a
neira. concorreu para queda
feita,
D. Pe-
mesmo com
de alta Monarquia,
existe
E outro episódio
no trono...
II ainda
expressivo, dro
ou muito
significação
Antecedentes de autonomia em
Pernambuco
MÁRIO MELO
de Pernambuco.
Portugal, segurança
para
Barreto não era brasileiro.
diam os
pernambucanos que po-
44
Não deixou, em Pernambuco,
diam como em Re-
governar-se
A classificação é do conde de
ses, a coroa o
que portuguesa
Óbidos, do Bra-
governador geral designou
para governador geral
antecedentes e conseqüentes,
pro-
Barreto
Vencidos os invasores e enxo-
O rompimento de Barreto
Um dos
de Pernambuco.
à
xada
o com Vidal
senão
inspiradores,
principais
da insurreição pernam-
principal, Bar*
E deu-se o rompimento.
chefes milita-
um dos
e
bucana, da Baía, e Vidal
reto ordenava,
Segundo
de mais prestígio.
rcs não cumpria.
e não Viei-
fôra êle,
Branco,
Rio
O geral queixou-
o é governador
da que
o diretor guerra,
ra, do
ao rei da indisciplina go-
se
militar de
antes das
carreira. impulsivo,
peramento
um alvará
de baixou
isto é, filho por-
providências,
Mazumbo,
de Vidal de Negrei^
a de suspensão
começara
de que
tugueses, pai
capitania, e
da
tomara ros, do
govêrno
carpinteiro,
vida como
de Sousa e
D.
mandou João
que
todos os acontecimentos
em
parte Cardoso, coman-
Antônio Dias
a
de Pernambuco, par-
decisivos infantaria
forças de
dantes das
Casa Forte.
da
do combate conta
tir tomassem
do Recife,
paga
do de-
na até a chegada
os vencedores do
Representara govêrno,
Burgos
Ta- Cristóvão
do sembargador
da Campina
capitulação
do cri-
le- ouvidor geral
Contreiras,
e fôra o escolhido para
borda
com
Baía, dali
me da que partia
da expulsão.
a el-rei a notícia
var
Nicolau
do coronel
o regimento
a nomeação
voltava com
Dali
Pacheco.
Aranha
e
do Maranhão
de de es-
governador usou
de Negreiros
Vidal
a mercê,
e mais ainda
Grão-Pará Cumpriu
cedeu.
tratégia política:
direito
outro tivera:
nenhum
que do geral,
as ordens governador
e An*
Pernambuco
de à Coroa.
governar mas recorreu
no-
si ou substituto que
gola, por carão
foi um
E o resultado
measse.
:
ao
governador-geral
a
Barreto continuara
Francisco "Francisco
de Mene-
Barreto
fôra ünicamen-
como se muito
governar vos envio
— Eu el-rei
ses
Tôdas as
ver o
te comandante-chefe. mandado
Havendo
saudar.
de Óbidos, do
isso ocasião a tumultos e governador geral
com
Brasil, a de organização
civis entre meus vassa- propósito
guerras
cho :
lher todos os ministros de
guerra
"Aqui
—
abril de 1659 Rainha." cabos; se
simulação de seus
pois
geral.
to bem avaliada: e isto de motins,
Barreto imediatamente
pediu e tumultos, só se acabam donde
"porque
212-216).
não haja dado freio aos pgs.
pernam-
va como ao tempo em o
que go-
alcunhou de Xumbergas, tendo fi-
"xum-
vernara Vidal de Negreiros: jul-
cado no linguajar o verbo
república livre.
bergar", com o significado de to- gando-se
E era mesmo. O
mar bebida alcoólica, embriagar- governador
Mendonça Furtado
se. de
Jerônimo
DE AUTONOMIA EM PERNAMBUCO 93
ANTECEDENTES
ditos depunham o
Era que governa-
na antipatia. preciso
caíra
a conspi- e o devolviam ?
Entraram prêso
nambucanos.
O comunicou
faziam geral
conspiração parte governador
Da
rar.
do recrimina-
Cardoso, comandante Procure-se
Dias qualquer
nio
à Câmara de Pernambuco
gida
ostensivamente cabeça
e deportação (Olinda),
Prisão
conspiração :
da
44
dela a An-
o recorda: encarregar do
hoje o folclore govêrno
Ainda
en-
Vidal de Negreiros, por
dré
"O
era furtado,
Mendonça todo o acerto,
tender o fará com
o furtaram;
Pois dos na forma
paços meu serviço,
que pede
o tenhais
mando avisar, que
comu- para
de Olinda
A Câmara
e façais dar
e cumprais,
entendido
com toda simplici-
nicou o caso
176).
54
a deliberação pg.
entendendo
quei
em de^ muito
será
tanias se determinaram documentados,
mente
do e haverem prêso os
estranhar que pernambuca-
por govêrno de
Furtai em 1/iU
a de Mendonça levantado
Jerônimo nos se tenham
de de
André Vidal Sebastiao
do'\ Nomeou o
contra governador
Ca^ meti-
da o tenham
Negreiros o Caldas,
para govêrno Castro e
ati-
o receio hajam
Houve, talvez, emboscada,
pitania. do numa
a
de- obrigassem
de não deixassem outrem êle, o
que rado contra
fim o ca-
André e
sembarcar, e sabia-se a Baía, por
que
fugir para
- Bernardo
Vidal de Negreiros era
persona do movimento
beca
fa-
seus -
estimadíssimo e,
pelos de Melo propusesse
grata, Vieira
republica
antecedentes, obedecido. Pernambuco
de
zer-se
meio secu-
de
cêrca
Estava e velho e livre,
doente prefe- quando,
geral
um
ria a engenho, lo antes, governador
de seu porém
paz a
e escrevera que
até notara
o sacrifício lhe foi imposto Brasil
-
os hola
expulsara
substituto lhe dessem. capitania que
que
li-
republica
se
deses julgava
Coroa, di" já
E como a
procedeu
vre ?...
•ate dos sú-
da insubordinação
à
História militar
cartas de um bravo
Rosário
(1866-1869)
HÉLIO VIANA
Nacional de Filosofia.
oficiais serviram na
que Marques dos Santos,
guerra membro do
vêrno do Paraguai.
nio Histórico Artístico
e Nacional.
rio O coronel de
de Oliveira Bueno, cuida- José
José
Oliveira Bueno
dosamente os seus
guardaram
descendentes coleção de
preciosa
Antes, é conveniente o
porém,
vinte e seis missivas, datadas de
cartas.
abrangendo, desde a invasão do
Ligeira na bata-
em territó- Cavalaria (3),
sua família
Residia
o uruguaio quando
tomando-a e levando a
a figurar inimiga,
acorrido
Bueno,
veira
mencionado em or-
valeu ser
rebeldes (1). lhe
e morto pelos
t,rêso
n0vamente no Uruguai,
assentou esteve
legalista, praça
tente
manteve até vo
se
imperiais govêrno.
fileiras
do Chuí
tomado a fronteira
luta, tendo par- Comandava
o fim da
no quando obrigado a
e, Brasil foi
combates já o
te em diversos
contra o
foi nomeado abrir hostilidades go-
de alferes,
posto
Aguirre, em
do coman- vêrno de
de ordens uruguaio
ajudante
da 1864. como em
armas e Delas
dante das presidente participou,
de fôr-
de Caxias (2). seguida da organização
Província, barão
Argentina, se
~ através da
. ças que,
servir na
Depois de guarniçao in-
m aQ paraguai, que
^
sólitamente
natal, novamente
da fronteira nos atacara.
de campo Transposto a 16
nomeou seu ajudante rio Paraguai
o
esta no ,g im-
1851. Vitoriosa sogro as
be, em ao
remetendo
à divi- pressões
Uruguai, foi incorporado encontro
do
primeiro
à Argenti- ^ravaJ0
são brasileira enviada inimigo,
em território
o ditador da Pátria
na combater Juan Batalha de Passo
para
de Sou- ^ 1866.
brigadeiro Marques maio de
9 de
pelo Pátria,
e con-
sa, depois barão, visconde
"N^as
ao Processados
nas
biografia encontra-se
(1) Sua
't
Na:i '
do Arquivo
Aurélio Põrto, nas Publicações do
, t da Repartição
assistente Quartel
fo. nomeado
de 1844
22 de novembro
(2) A
p
— A 4 de ianc""° Ca-
Quartel Mestre General. ,, 2.° de
COrpo, o
seu
rec
foi mandado do
General. A 5 de maio seguinte ^ do dia
Ordens
vaiaria Cf. °
de Guardas Nacionais. de
Nacional do
do K o
Rio Janeiro,
Nacional
da Biblioteca
nos Anais
general barão de Caxias",
122.218 — 7
F.
s
96 CULTURA POLÍTICA
"Estimo
mortos de seus soldados
(aliás
saúde e fa-
goze (a)
da contida em carta de 16 do
1942, 344.
pág.
10-11.
págs.
CARTAS DE UM BRAVO 97
AS
refugiar-se no Humaitá,
meus bravos caí- que
vi os gens
(sic), que
e 176
fora de combate, pra-
ciais
#»
Curuzú e entre-
. Tomada de
ças
vista de Iataití~Corá
de Sauce
da car-
o otimismo
Autorizaria
de 20
citada,
ta «interiormente
substituído Osório,
Em
julho,
novo êxito
de 1866, o
no de
Herval, doente, julho
barão do
já Mar-
Manuel
do tenente-general
tropas brasileiras,
comando das
a 3 de
Sousa, tomando,
de
Alegre, ve- ques
barão de Pôrto
pelo forte de
o
seguinte,
o setembro
a chefia deste,
rificou-se, sob
do rio Pa-
à margem
Curuzú,
de
ataque às fortificadas
posições Curu-
de
obra avançada
raguai,
coro-
Sauce, assim descrito pelo
e de Humaitá.
Bueno : paití
tiel Oliveira
continuas-
"No embora
Entretanto,
tive-
dia 16 do corrente
convalescendo
em Corrientes,
só se
isto é,
mos um forte combate,
em Tuiutí,
recebido
do ferimento
nos faz
o exército brasileiro,
que de
ao coronel Jose
não escapou
muita O nosso exército
honra.
Francisco
Bueno que
Oliveira
for-
tomou de assalto uma
grande
o responsável pela
López,
Solano
tificação do inimigo, cujo
ponto al-
estivesse preparando
nos guerra,
era importantíssimo,
porque como
aos aliados,
cilada
opera* guma
continuarmos as
privava o desas-
com
se verificou
afinal
houve mortandade
ções; seguin-
grande Do dia
de Curupaití.
tre
de de
nossa a per-
parte, ponto Iataiti-Cora
de
da entrevista
te ao
dermos como
batalhões inteiros, em
é a carta
de setembro)
O (13
fossem 12 14 de linha.
o e
de conhecer
antes
exprimiu,
inimigo o que
foi assombroso prejuí-
daí conse-
a dois anos
se vera, céUbn
e como adiante de Hu-
Como se sabe, fortaleza
(7)
seus soldados.
"Pelo
se em conseqüência do
perdido, epidemia, o tem dado lugar
que
com 13 e fazendo-lhe
paití, peças, foi a um tor-
Janeiro pique por
cortava a retirada
posição, que dante e vários oficiais; se
porém
na verdade estava
pitular, pois cido, sofrendo isto o exército
por
Esta é a
perdido. posição que também; enfim, veremos o
que
19 de setembro de 1866 :
44
44Há
frente López a
conservando-se sempre na o
pando-lhe que pedira
é
de Corrientes, apenas dez dias depois do acontecimento»
(8) Escrevendo
da
compreensível Oliveira Bueno se tivesse enganado, ao negar a cooperação
que
dar- bre.
Flores (10)
resultou
O que
"Após
ato da conferén-
no combate, o
as costas um renhido
lhe
algu-
de dirigir-lhe
depois barão conseguiu transpor as duas
cia e
amargas; e
bastante mas a terceira,
linhas;
mas palavras primeiras
nenhum va- -
tem vindo fosso de va
não tem um
como que quatro
estamos^ sem
exército, ras de largura e a
do profundidade
por
estão as
em pé tendo ademais
saber que correspondente,
nada
é des
o certo que de três varas de al-
um
negociações; paredão
se tem ouvido
à noite foi impossível transpor-se
tura,
dontem
até êste
de artilharia debaixo de um serís-
tiros esta última
muitos
creio
conseqüência, artilharia e fuzila-
simo fogo de
momento; por
tiveram os
as hostilidades principiaram. ria; de maneira
que
que
"Eu da emprê-
na de desistir
nunca acreditei paz assaltantes
de 6.000
e só com um
López, julguei sa, prejuízo
oferecida por
e feridos.
entreter entre mortos
meio de homens,
fôsse um
que
chefes de
me- vários
Mitre
afim de perdeu
tempo, preparar-se
"O
se deve sa-
fôr, breve
que
de Curupaití
Passagem
ber".
de Curupaití ao
Desastre Rio Grande
Tendo ido ao
de saúde,
tratamento
o coro- Sul,
tinha razao para
De como
1866 e maio
de
entre novembro
Bueno, tràgicamen-
nel Oliveira
voltou
de muletas
1867, ainda
foi o de
te mostrou o desastre que
de
o coronel José
e ao Paraguai
a Curupaití, ordenado
assalto
o
reassumindo
Bueno,
des- Oliveira
Mitre, assim
dirigido
por >
seus batalhões (11)
de
a comando
crito bravo oficial
gaúcho,
pelo
da
tivesse participado
mês e ano : Embora
28 do mesmo
31 de
a
de Tuiú-Cué,
"A ocupação
López,
oferecida agravan-
paz por ano,
último
desse
julho
minha últi-
e de lhe falei na toi
que
os seus padecimentos
do-se
em
ma carta, foi transformada no Kio
a vir tratar-se
forçado
do dia
três linhas levantou seguinte.
que setembro
em
de
Janeiro,
direito de
a noite no flanco
para de es-
teve ocasião
Antes disto,
estava amea-
seu exército, o
qual de agosto,
a 17
ao sogro,
crever
de Pôrto Alegre;
çado barão
pelo brasilei-
do novo quartel-general
e no dia 22 do corrente, quando
locahda-
naquela
ro, estabelecido
o barão, reünido com o
general sido
havia
o
relatando que
re- de,
Mitre, ataque ao
levaram o
de Curu-
a vingadora passagem
ferido com
flanco, encontraram-se im-
esquadra
realizada pela
as baterias refiro, montando paití
que
d
e comandante
do Uruguai
do Sul,
cado na A Sentinelâ abril dêsse
revista ilustrada 1.° de
nrrto data
data de
o referido
de 1868, 345. Sua nomeação para
pág.
ure
ano, do historiador
cf. amável informação
CULTURA POLÍTICA
100
têrmo a uma
a situação da cam- guerra que
e porem
perial, qual
do se torna enfadonha.
o comando teórico
sob já
panha,
"O
Mitre e efetivo do
presidente exmo. marquês
(Caxias)
de Caxias :
marquês
tencionava manobrar após o tri-
"No
houve unfo do dia 31; apresen-
dia 15 do corrente porém,
"O
rem o inimigo os encoura-
para em
inimigo não se descuida
com efeito, às 7
subirem;
çados
a sua defesa; e
preparar-se para
raçados e conseguiram
passar
no flanco em estamos, o
que que
em chefe po-
general (Mitre);
nação com a esquadra;
porém
rém, seja, entendo
qualquer que
nós, impassíveis, nem sequer fi-
atender. Os exércitos
que ponto
temos de
as donde
pontes por
ocupam as mesmas do
posições
as vias de
cortar-lhe
passar para
dia 31; e
quando pensávamos que
e
comunicações com a campanha
Assunção.
estamos tratando de
ções, gran-
"Não
de capacidade de e da ad*
constituiu realização da engenharia naval
grande prova
se tôdas as operações.
processavam
AS CARTAS DE UM BRAVO 101
"Tem
"Haviam
da da no rio,
depois sete correntes
Caxias, passagem
López, Chaco.
fuga de "A
pelo
munição é em tanta
quan-
"Estamos
de do afama-
posse fabuloso refe-
tidade
que parece
do Humaitá : é um o ini-
potreiro gran- certo hoje
rir. Estou que
de arte, a não
Não há trabalho
A artilharia é de
ser a igreja.
"O
teve muitos
e raiada, sen- meu batalhão
primeira qualidade
120. e número
do dos calibres 32, 68 e feridos
oficiais grande
fêz a 16 foi o
nhecimento se me disse ge-
que vura; isto mesmo
2 de agôsto pros-
neiros. A se Na carta de
guarnição passou
relato :
uma ilha, o fim de fu-
com o impressionante
para segue
o Timbó, cerca-
gir para porém, "A
de Humai-
brava guarnição
dos mar é, rio),
por (isto pelo
e noite
dia
tem batido
tá se
resolveram fortificarem-se e se es-
findou
26 do mês
dia que
tão este desdo
batendo desd'o dia 26 até
9 ho-
são
êste momento, que
momento ini- até
lhe escrevo. O
que
tem havido
noite, em que
ras da
migo se com valor
tem batido
de artilharia
fogo
um seríssimo
desesperado,
tendo
já perdido
o
amanha
veremos
mortos e infantaria;
1.800 homens, o con-
que
tem
O inimigo
hoje.
firmam houve
uns se que
prisioneiros que
2.000 homens
mais de
lhe tem feito. perdido
ao Museu
recolhidas
hoje se encontram
São as correntes de ferro que
(14).
Histórico
Nacional, no Rio de
Janeiro.
102 CULTURA POLÍTICA
é uma lindíssima
ser mais do
pode pertinaz que
30.000 homens.
canhões em suas trincheiras, con* para
"Ontem
assim se con-
que que três batalhões e um corpo de ca-
lhe".
avançando a esquadra fica-
que
mortos ou felizmen-
do elogio do bravo adversáriq prisioneiros;
está ser a
fazê-lo, vieram ção, que justificado
na carta
podiam
feridos.
sódios aqui tem dado; no
se
que
"Não
é fanática López.
gente pelo
¦m.
l\», w
tli
r«
„ -V
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Bueno.
de Oliveira
O coronel José
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(Cultura
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(Cultura Política)
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(Cultura Política)
103
DE UM BRAVO
AS CARTAS
,W£,
e destrui- (15).
indo atacá-las
guaias,
tez, "É
como realmente
trás, Chaco
Ias que podemos
por pelo
lado
não há. Esta pelo
a posição,
justificando
Antecipadamente
estamos (Piquissirí),
em
que
manobra,
e brilhante
audaciosa defesa do
apresenta melhor que
autor entre
o seu
inscreveu à trin-
que Humaítá : corre
paralelo
da his-
estrategistas riacho
os arroio como o
grandes cheira um
o co-
se manifestou Alegre),
assim cidade que
tória, dessa (Põrío
em carta
Bueno de uma légua,
Oliveira a mais
ronel se estende
25 de no-
a e à distância
de Palmas, é de nado
datada o
qual
: da trincheira, pou-
de 1868 de 250 braças
vembro
vê,
ou menos; pois,
co mais já
"Estamos
de dar-
em vésperas
encouraçados,
defendido longe não
pelos de podem.
zaitm o
que
nos possa
o inimigo o desem-
sem dado
que
certo que,
Estou
é uma íni-
visto como pia- o
ofender, tenciona,
onde se
barque
metralha. deixar
não se
queira
a menos que
ele nao
"Dizem mas
se retirada;
o marquês a sua
cortar
que
amanha
e deixa para
o Chaco; e não
muda amanhã dorme
para
hoje,
de fazer
dêle, eu tem
segundo uma ordem o
que
do
com a brigada
bém embarco 'A fortifi-
se
ver, López
meu
hoje
não o fazendo
meu comando, menos
outro pelo
fêz. ca em ponto,
do mau tempo que
causa
por
retirada (1b).
sua
cobrir
"Não para
ob-
censurarem se tem
há razão em dias
últimos
Nestes
o mi-
Bueno filiado no
Oliveira trecho. qual
(15) Sendo .^.^'morauTsse
a sigm s
aumenta -es
dcs chefes conservadores,
partidarias.
vnerimentado
o de linha
litar de emergencia defendc honora-
coronel
tinha razSo se
tinha conhecimento,
nesse ponto nao
(16) Tambem
de q de Oll-
Valentlnas.
rio: as fortifica?8es de Lomas a previsSo
nfirmaram
con
a Caxlas, plenamente
e tanto trabalho deram
que
veira Bueno.
104 CULTURA POLÍTICA
"Depois
de uma série de
"Creio renhi-
a carta
que primeira dos combates ocupámos esta ca-
lhe escrever será de Assun-
que
pitai, sendo o exército inimigo
des-
bate, tirar-los de
que por (sic)
fugiu Cerro Leão
para ou Cor-
cuidado, escreverei no ato; mas
dilheiras com 30 a 40 homens dos
creio não de auer~
que passará
seus mais afeiçoados. Está,
por-
rilhas".
tanto, a missão
preenchida do
Cumprindo a feita na
promessa exército, segundo o tratado da
tada de Asunção, a 13 de
janeiro à diplomacia
(18). O ministro
vões caía
Valentinas sôbre nós, sem termos
acrescentaram-lhe,
po-
tempo comer
rém, louros nem dormir".
para
porventura mais bri-
Tomada de Piquissirí
há cinqüenta e um anos efetiva-
mente iniciada
(17).
O episódio culminante da car-
Não tendo
participado dessas reira militar do coronel de
José
duas —
batalhas como
primeiras Oliveira Bueno em
está narrado
adiante se verá —
assim resumiu suas cartas de 13 e
de
janeiro
o coronel Oliveira Bueno a 14
si- de fevereiro assim
de 1869,
Tendo bandeira
jurado a 15 de agôsto do
. .. de 1817, ao deixar o comando
exercito aliado, a 21 de
janeiro de 1869,
pouco mais de cinqüenta e um anos de ser"
(19) Refere-se a Mac Mahon, ministro dos Bstados Unidos no Paraguai, cuja
paraguaio, em 1926. - Cf. Papers relating to the Foreign Relations of the United
recolher os feri-
de tinha mandado
Ia Libertad.
no jornal
cada
no também se achava
mes. dos,
27 do mesmo qual
a
Montevidéu,
Brigada, fui, con-
do os restos da
21 de dezembro
a
Coube-lhe,
tôda a expectativa, recebido
tra
da
no comando
anterior,
ano fe~
vivas até dos
entusiastas
tomar de por
de Infantaria,
Briqada
muitos essas
ridos, dirigindo-me
de
fortificadas
as
assalto posições
lisonjeiam o
tanto
de palavras que
assenhoreando-se
Piquissirí, fôsse
conquanto me
soldado; e
a
e realizando
inimigos
canhões tal erno-
ato lisonjeiro, sofri
h- êste
haviam
das tropas que
junção • seme-
ver um
de L-a ção, por quadro
com as
em Palmas
cado menos
lhante, não
de- pude por
na que
empenhadas
então
xias,
de meus
de lembrar-me queridos
Lomas Valen-
das
batalha
cisiva outros
tantos de
filhos, vendo
de Ita-Ivaté.
ou —
tinas é
metralha
estrangulados pela
como descre-
Vejamos, porém, disse o
bem certo o grande
que
"o
feito o
o brilhante próprio de ba-
veu : depois uma
Napoleão
das re-
na encantos,
comandante, primeira ter
talha não se
pode
Reservado. bravos
dêsses que
grandè parte
"Tenho
no dia
consciência .
que do exército
eram o ornamento
neste
fiz um brilhante mandei cha-
21 papel: noite
Nesta mesma
meu
fortuna e ori'
dia a pendeu para argentinos
mar os
generais
a
lado. dizendo-lhes que^
ental, (20)
dc
minha brigaaa
Ficando com franca;
estava porém
passagem
fiz um mo* alto
à artilharia, do
guarda ambos, tendo presenciado
ini**
a linha de fortificação chegaram
sôbre
combati, quando
que
a co- abra-
miga, a nos cortava eu estava,
qual dia 22 onde
no
em Palmas;
tino se achava
que ras felicitações.
des-
e obtive um feliz resultado, "O o
ignorava
marquês, que
saí-
baratando 2.500 homens que
mim feito, quando
movimento por
ram a meu encontro, matando-lhe
algum
duvidou por
teve parte
feridos e
690 e tantos, duzentos e
feliz resultado;
de tão
ca- tempo
26
tomando-lhcs
prisioneiros, a
dia posição
ao seguinte
indo
um
nhões, foram disputados sa-
que mostrou-se
mim ocupada,
metra* por
um. Nunca vi tanta
por
ordenou-me que
e
tisfeitíssimo
lha; eu ocupava -
mesmo
porque de cerca
afim
me retirasse,
não
um muito usado
lugar não é se
que que
da
o resto guarniçao
mos
aqui — da coluna
ia na frente toi
o
que
na Angustura;
A refugiou
Batalhão 11.
formava o
que
fortuna. porque
uma
noite, ao com"
a chuva têrmo ho-
pôs 3.000
menos,
nerder pelo
os feri-
bate e tratei de recolher
o escolhi-
sido
eu tinha
e
mens-
dos, no campo
conservando-me Mho
oa frente;
carregar
feito com
para êste serviço ser
amigo, p
meu
muito,
de viver
da noi
precisão, até as 11 horas .
dia áü
no
salvei-me
te. onde que
Chegando ao lugar
para
respectivamente
Castro,
Obes e Enrique
(20)"" Generais GelÜ
y
106 CULTURA POLÍTICA
A não
guerra, estava Foi, realmente, uma honrosa
porém,
o coronel de
José Oliveira Bue- raguai coronel
desempenhou o
da capital
paraguaia, naquela legítimo orgulho a ela se re-
que
data :
feriu :
"A
Tenho sabido dos festejos
que expedição e
vai embarcada;
conquanto López
guerra, tenha
nham ficam no
e estacionados
nhões, fortíssima,
posição
que homens; uma de artilharia
bateria
sível um bravo
que como o sig- é bastante ; chama*
forte e brava
míf
depois de tão
se veria envolvido,
é outra
de Rosário
datada
de sucessivas cam-
agitada vida
na ex-
de abril qual
de 23
carta,
dado a nova
panhas:
o desempenho
"Sua
pôs es-
em vista do
alteza,
:
incumbência
aqui a Bri-
"Por tado em chegou
últimas cartas, que
minhas
depois do
do meu comando,
e de Assunção, gada
de Luque
escritas
e marchas que
serviço penosas
marchei para
saber que
deverá
ficasse fazendo
uma íiz, ordenou que
onde levantei
êste ponto,
capital; duvido
desta
batido uma a
tendo guarnição
fortificação, já
seja dura-
esta estada
a muito
fazia que
inimiga guar-
força que
de sei
em conseqüência
eles doura,
é uma amanhã".
força, visto como
dar esta
se
importante, que pode
"Consta mêsde
posição futuro
no
que
a López
muito bem hostilizar por
.
as operações
López.
lano
1869 che-
A 11 de de
junho por
não participar,
Delas pôde
Bueno a
o coronel Oliveira
gou coronel Jose
o
de saúde,
motivo
Assunção, da expe-
de regresso
Regressando
"bastante Bueno.
de Oliveira
fe-
dição em fôra faleceu
que Srf
do
Grande
ÍÓ Rio
liz, as malvadas
sobretudo com de a
a 21
Leopoldo,
em São
bombas e metralha,
que julgava
14 panha
do mesmo mês.
^°
-
Ferreira Rodrigues
(22) Cf. Alfredo
^"s^^DocaT.^
qc
do Sul 206.
1901, (Informaçãodo
para pág.
A história militar no Brasil
UMBERTO PEREGRINO
SOB
nós, sempre» uma riquece com a intervenção de no-
quasi
dens do dia.
assumem desmedidas,
proporções
denação no
isso das diferentes armas;
a reünião dos meios, a sua
o
combate o sargento,
dosagem, a técnica de utilizá-los, prevalecem
os
a direção tenente, o capitão, nas batalhas
imediata do combate,
vencedores são
tem interêsse adstrito ao quando
generais,
profis-
da
menos coronéis. No
sional dos menores, plano
postos porque
os
da apreciação se amesquinham
dêsse fato militar guerra já
a
exércitos ou de exército;
simples é resultam as normas
que grupos
as
unidade são são raças;
compendiadas nos diversos regu- povos,
são ma"
se dilata, continentes; os caminhos
quadro quando passa-
bibliografia histó*
tória.
~rico~militar
enquadram-se,
noções
Essas
— tá-
dos termos
no âmbito
aliãs, Poucos entre nós, todavia,
por-
de consumo tão
è estratégia,
tica taram-se até hoje à altura dessa
De fato, no
e arbitrário.
intenso
concepção.
tocam não há
se
em que
ponto
contando e recontan-
cifra-se, essen- comovedor,
A diferença
res.
cujo interês-
de do lances
numa grau, guerreiros
cialmente, questão
desde a ordem do
menor, como exhausto
num
das operações grau
é o dia os mencionou.
a estratégia que
ao que
passo
alemães resol-
superior. Os as
Mesmo, tomando
grau porém,
fugir às fre-
veram mesmo, dessa bi-
para obras mais significativas
suprimir a
confusões, pa- ir mui-
qüentes bliografia, não
poderemos
estratégia dos
lavra programas no louvor.
to longe
as de-
dos seus cursos, adotando
Militar do Brasil,
A História
de tática,
signações específicas
de Vasconcelos,
do cel. Genserico
unidades, tática
das
pequenas ape-
o título, estuda
em pese
dos que
das unidades, tática
grandes A
de 1851-1852.
nas a campanha
exércitos.
a influência
sôbre
Introdução,
militar, a dá-
em boa linguagem beligerantes",
dos exércitos
o
tanto, não chega para justificar
Assim, materializando a distin-
verdade, co-
é
batismo. Oferece,
dizer as opera*
ção, podemos que
en-
histórico,
em documentário
estratégicas se realizam, pioso
ções
Ri*
texto, o João
no que
inimigo e tremeado
fora do alcance
geral,
um de-
como
beiro assinalara
as operações táticas em sua já "prejudi-
pre-
a seu ver,
sença; empre- feito,
uma divisão porque,
pode
No mais
ender ca a geral".
um deslocamento estratégi- perspectiva
em bom
conquanto
co bombate desenvolve-se,
e ao cabo travar um
apre*
comuns:
moldes
nível,
será operação tática. pelos
que
militares,
dos planos
sentação
forçoso do
distingui-las na ação
obtidos.
dos resultados
base
organismo lícito
militar, não será
cel. Emilio
do
apreciá-las A contribuição
a r c i a lm e n t e, ou
p
representada
emancipá-las Carlos Jourdan,
se
quando pretende
das
Historia
pela
produzir alguma coisa mereça principalmente
que
Mato
do Uruguai.
o nome campanhas
de história militar.
110 CULTURA POLÍTICA
As Reminiscências da Campa-
1919, ainda tenente,
quando,
pu-
definida, não
perfeitamente pre- sileira, o sistema de em con-
pôr
cunscreve-se à em mi-
Laguna. A única diferença parte que
será
seguramente, im-
que, teve muita
Quando acaso reponta o fato mi-
o arsenal incum-
litar, portância para
a análise dos chefes, o ba-
Taunay
os seus depoi- desvantagem,
prolongou nas oportunidades
A HISTÓRIA MILITAR NO BRASIL 111
do Paraguai: abrange.
da
explodir guerra
A contribuição de
"Ao
todo o
ataque imprevisto,
Euclides da Cunha
como um só ho-
se moveu
Brasil
à saciedade. Lá estão,
ramado,\ provam-no
no estudo das
tumam esgrimir
tar, nada.
chegar à cha-
campanhas, para
"crítica
do Tasso
à obra con-
Quanto gen. mada militar",
que
deixei de
Fragoso, propósito importante, a
que sideram tão ponto
final, esta
uma referência freqüentemente,
para de confundi-la,
e
sim, de avantajadas história...
proporções com a
própria
constitue uma
sólida consistência, da luta, organização
Causas
his- de
culminância na bibligorafia linhas
tropas combatentes,
das
na com'- descri-
não sei se sou do terreno,
grosseiro características
um vasto dos
vejo-a como descrição
paração, das marchas,
ção
técnico- Sertões* a
episódica, na crítica em Os partir
ção estudados
fixação ao
e mesmo na luta. Notar-se-á,
profissional capítulo A
do
às cam- é Euclides
do ligado relance,
jôgo político que
primeiro
Para- com
estudou, a do a exposição
panhas que vai entremeando
nunca o
e a Mas falta-lhe adotará
Cisplatina. Não
guai a crítica.
de ali-
a sondagem de certas camadas consagrado
mètodozinho
os
de modo a estabelecer enunciar pia-
profundas, os dados,
nhar
e
as relações econômica, as batalhas por
de ordem descrever
nos,
ajustar
social, antropológica e do esquema,
geográ- fim, cúpola
O
fica. crítico...
um comentário
^spí-
de Euclides
e ágil
rito explicativo
Ora, isso vem a ser essencial»
à semelhante
se acomodaria
não
militar num
pois situa o fato
que
Os Sertões,
em
E assim,
conjunto, a verda- prática.
caracterizando
decompostos
não surgem
os fatos
deira não
história militar,
que
122.218 —
F. 8
CULTURA POLÍTICA
112
e às matas
horas, causas, efeitos, que grandes
datas, grave
por
Apare»- virgens".
critério seja.
ou outro
que
"Ao
militar.
historiador As diversas nuanças em se
que
no
Dois fatores desdobram as terras sertanejas,
proeminentes
— o
da campanha de Canudos de ora calmas,
peras pedregulho,
—
terreno e os abastecimentos espichando-se em boas chapadas,
só si identificaria o
abruptos, só os cabritos es-
ção que por que
nós.
nha e bravia foi reproduzida em
formulam leis a
para guerra pon- tos, entrosado indissolüvelmente
"E
— dos.
chais de cujas mãos Desde o Diário, se manifes-
guerreiros
relações Assim, o
psicológicas.
verdadeira caracterização
numa
fato afeta tão
guerreiro, que pro-
como história mi-
Os Sertões
de
fundamente a estrutura das socie-
convém lembrar
litar. Contudo,
resultem injustos.
tanto
que
"escritor
Euclides da Cunha,
tudo Isso venho
Ora, que pon-
dotado de
e, não ção geográfica'', per-
sa campanha sertaneja,
de compreender, ser-
está, capacidade
chamada história militar
já
vale a
Completa-se, como verdadeira militar pena
plena, que
negros escravos
ÁLVARO GONÇALVES
OPATRIARCALISMO
de senhores
ção poderosa tude das suas zonas de fixação.
"Com
feudais, soberanos
proprietários —
as bandeiras do Sul diz
-grandenses.
Com as bandeiras de
Sul, não encontrou o
que pudesse
-grandes
envolvendo a verdura bacia do
do Prata, os do Guaporé,
—, e
as famílias em cujas do
paulistas, rio Doce, do
Jequininhonha
Brasil.
cursos".
e OS ESCRAVOS 115
de civilizaçao
séculos
QUATRO
deirante, cedo a
dêsse pequena proprie-
entretanto,
longe,
Muito
foi da economia
verificamos que
do Norte
XVIII» o Sul e latifundiária
fins do século patriarcal
Em
definitivo do
o impulso
invadido pelo pa~ que partiu
é
grandemente
sentiu ne-
de açú- terceiro século, quando
dos engenhos
triarcalismo
do nomadis-
sob o cessidade de
casas-grandes, pa- passar
car, das
da
ori- regime estabilizado produção
Tal fenômeno o
qamo nortista.
do café,
e ab- a monocultura
a instalação pomposa para
gina
do tipo brasileiro
a fixação
das
soluta dos sobrados grandes para
moral, de arquite-
família, de
aristocra- de
famílias, da verdadeira
das insti-
domina o equilíbrio
assim, o tura, para
cia rural. E que
.
e
no tuições econômicas políticas
a economia do período
país,
— Formação
de de Andrade
não são os engenhos
colonial, (Almir
vol. l.°
Brasileira,
nem as fazendas da Sociologia
açúcar do Norte,
— Olímpio).
101 Ed. José
o regime absolutista
do Sul, mas pág.
cioso
do orgulhoso, foi a
patriarcalismo dizer partir
Pode-se que
e do
de sangue, homem
das suas tradições o
XVIII que
do século
à força do mais
construído compensaçao
prepotente, uma
Sul teve
e da
imperialismo da casa-grande do valor
mais utilitária
ampla e
A desde
do sobrado. solo,
posteriormente ao
Amarrado
terra.
<-* e
história casa-grande vida social
social da sua
ritmo de
então, o
conjugai, imóveis
de sua vida doméstica, bens
solidificada pelos
no
sob o escravocrata cresciam
dia mais
patriarcalismo dia a
que
vida de me-
e da sua
polígamo; do senhor.
inventário
nino; reduzi-
do seu cristianismo
A monocultura
da Pr0P"*'
asfixia pequena
A
latifundiária latífundia-
monocultura
dade pela
para
um problema
ria grave
frâ- gerou
Edificada sôbre o alicerce
favorecidas.
menos
as classes
ban-
e instável do nomadismo
gil
116 CULTURA POLÍTICA
Tragados senhores, —
pelos grandes ria dos Santos apesar de não se
os núcleos cafeeiros
pequenos manifestar imediatamente
nos cir-
o engenho —
tra viram-se, dentro mundo agrário das Províncias
à
em transformados em
pouco, medida as
pré- que possibilidades de
táe terra
quilômetros comuns da imprensa
plantada» e da tribuna,
a sua lavoura.
para
transmitir as suas inquietações e
e financeiros, abrangendo,
Paulo, entretanto, por-
se
que primeiro
tanto, todo o
esforçou conjunto
operar a obra da poderoso
para
dos interêsses
substituição econômicos da sua
do braço escravo. O
reação". Maria
senador Vergueiro (José dos Santos
bate-se, reso-
Os Republicanos Paulistas
lutamente, e a
livrar o negro do
para
Abolição — —
trabalho 53 e 54 Ed.
escravizado nos campos págs.
Martins *—¦
de café. Ê São Paulo).
a colônia de Ibicaba,
nhecidas". O Rio
da escra- Branco a
problema Livre),
(Ventre que
longe de entrar na de
sua solução uma das viagens II,
de Pedro
estrangeiros, A antes
da re- da luta, admitissem isso
par grande por
"não
mento libertação vam
dos escra- de considerar esta-
pela
que
"reação
vos crescia dia vam
a dia: a dispostos
a admitir
qualquer
anti-abolicionista — solução
diz Ma- fora do respeito
José ao
prin-
civilizaçao e OS ESCRAVOS 117
de
séculos
quatro
os fazendeiros voura
abolicionista, E tanto é exato
idéia cafeeira".
a maior , «d
iam enxergando
de café is de vinte e
quatro
de se
precaverem, anQS reconhe-
necessidade de expCriência, se
Mas dependia
do adventício.
somente da nefanda
sobretudo
fosse tinta
em menor quantidade, cruei instituição,
tado a fonte da
da
êlcs a compensação perda novos como
terrores apareciam,
para
Acreditavam se
braço escravo. fôsse o único a
do Q jjraç0 escravo
javrar
ricos fazendeiros que os
assim os e a lhe colher
a terra
nas frutos"#
da colonização
encorajamento
— o estrangeiro
serva Taunay
no braço branco
do braço negro
novo, onde,
mas que um
menor buscava país
livre, em quantidade,
do na
fôsse o mesmo, çoxn dificuldade que
rendimento menos
cujo
do fruto
viver
até superior. ^crra natal,
ou, se pudesse
possível,
o íuturo
e
en- do trabalho, garantir
não havia,
Em São Paulo J»
dar o
ao pntneiro
recuara
conta
tretanto, colônias por pró- família,
ou e
e erro
estradas
do limite das rendas
provinciais» das
"Havia em maos.
—• dagem, estavam
de vinte anos
cêrca
cu 1 ^
nem as
' a apa* prietários que
diz Taunay
principiara
as p
aliená- por
recer dos fazendeiros nem queriam^
por parte
.
o dese^ ços razoáveis
importantes da Província,
lavouras estudos e
de aplicarem às suas
jo os entendimentos
na
da e não havia desesperar fico fora
que que ronsiderado
ia cessan-
do (muro". O braço eacravo
lel-
faltando à
ganhava da e 1851
proporção que 1840
e entrc
'
terreno liber- doot ne-
a pela
propaganda total de 361.625
&
sSSa
P^Trd«à.«t
^^aX-
em que contra
reiro. da
fala do a bar-
grave problema
"s.q,
falta lavoura e
do braço a
para escravagista.
inctituicão
baria
lembra vital,
a necessidade psra
118 CULTURA POLÍTICA
É sabido, no entanto, os
que Almir de Andrade
(ob. cit.
pág.
negros também não eram total-
102), falando sôbre a estabilidade
mente submissos à escravização.
do ritmo social da colônia, diz:
Houve negros tomaram
que 4
posi-
Há fatalidades históricas e eco-
ante o chicote do feitor
ção e fo-
nômicas a não
que fugir as
ram autênticos líderes podem
na emanei"
humanas. No Brasil,
populações
da sua raça do
pação latifun-
jugo
as condições físicas, como as con-
diário. Veja-se, exemplo, o
por
criar raízes, de
seus riqueza
irmãos. Veja-se produzir
ainda Si-
sólida: a economia
meão, das casas-
Martins Fontes
que imor^
-grandes,
fundada sôbre
talizou o traba-
em magníficos versos, di-
"Como
lho escravo e
zendo: a monocultura lati-
um herói, ou como
fundiária".
um deus morreu". Veja-se o ne-
Benedito, exilando-se
gro que, na A da lavoura cafeeira
grandeza
veio a morrer
gidos, de inanição, do Norte.
sacrificado ideal".
pelo Há,
por-
nos referirmos ao co do
Quilombo solo. Foram os escravos
dos que
Palmares,
etc. construíram a sociedade brasilei-
O aproveitamento ra dos E
quatro séculos.
primeiros
do braço escravo
o Rio de sede do
Janeiro, governo,
na lavoura
foi também o
no século XVIII
voura.
são do vale do Paraíba,
is\ 0
História
H
brasileira
da
margem pré-história
A'
O homem americano
D. T. MACEDO
SÉRGIO
de algumas
terrestre, com exceção
mano é fato parece pro-
que
arca de Noé,
seja na bíblica
ou me,
de caráter religioso
idéias
quer
como di-
em sua companhia,
seja
de tudo
místico, parte
pondo
os livros iogues.
zem
revela a Bíblia, e atendo-
quanto
encon- de Noé
terialismo, à ciência a arca
pura, vam a crer que
na Ar-
tra o vários elementos monte Arará,
estudioso no
pousara
con- dois
o autorizam a sentir-se Ásia, descendo
mênia, pelos
que
se ori- Eufra-
victo de a humanidade rios ali existentes,
que
grandes
a com as
tôda mesmo tronco, seus filhos
do e Tigre,
gina tes
do fundar Babilô-
despeito de tôda uma doutrina indo
suas famílias,
tes.
A tradição do dilúvio, existente
aos
sabe, foi
em Como se próximo
entre todos os da terra,
povos
forneciam parte
la- rios,
todos os tempos em todas as que
e grandes
as
e irrigavam
titudes, dúvida, da alimentação
não constitue, sem
as civiliza-
nasceram
das menores menos interessan- terras, que
e
a
começou
teza daquela Asia,
unidade. Na portanto,
conse-
da Asia, por
E
civilização.
Com ligeiras lo-
modificações do
os
auinte, sairam povoadores
cais, a em
do Gênesis está da
palavra
Logo o
mundo. povoamento
tôdas dos
as religiões
primitivas sido efetuado
ter
deve
América
de migrações.
meio
por
pre um deus do céu, da
criador
e seu ir-
Ameghino
terra Florentino
e do homem, como há sem-
em exausti-
bárbaros do novo
povos mundo
sibilidade
dessas teorias.
Vejamos,
o dizia
porém, que
No seu diálogo De
Timeu ou
Na ânsia de se explicar a ori-
egípcios — fo-
como se sabe,
que,
do continente
desaparecido, não consideravam
o saber como meio
bulistas os a esposaram
que e a considerando iníe-
como um ser
ÍOIÍ^
(§)
/vvsT
V
® o ty<-
0,
~v
Minas Gerais
de Paracatu,
Unaí, município
Inscrição do Gentio, em
da
gruta
Política)
(Cultura
9
i
£scmlt~
ro
'A
A •
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j/ V*
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-^vv v.
:• / -H*
• *
\-&.\ * m m m + _-^TTfffi'
•J^^^^.TTTnwrr^11'
x\
"Pedra
(Cultura Política)
121
BRASILEIRA
DA PRÉ-HISTÓRIA
A MARGEM
vivendo
alguma de arquitetura,
sem instrução.
o indivíduo
rior
choças, completa-
em miseráveis
ilha maior
uma que "índios*,
fala de
Platão
ignorante. Êsses
mente
África que pnn-
e a juntas,
a Asia
a dois
grupos
às colu- que pertenciam
no ocidente, junto
cipiara o
tupis e pri-
de Gi- guaranis,
principais,
Hércules (estreito
nas de
norte e a zona
meiro ocupando o
sido ha-
ilha teria
Essa
braltar). as bacias
litorânea, e o segundo
forte e
um pode-
povo
bitada por tinham
e do Paraguai,
do Paraná
Ásia,
a Europa,
invadira
roso. que a
meio de expressão
como único
em consequencia
Depois,
África.
Só contavam
e o
a ilha palavra gesto.
cataclismos,
de sucessivos
em
e dessa
até quantidade
quatro
se submergira, para
Atlântida Sua re~
muito, tuba*
diante diziam
no oceano.
sempre,
de
ligião não grosseiro
do passava
isolada
ficado, assim,
Teria
como
feiticismo, não
possuindo,
dessa ilha
que
mundo uma parte
ritos nem
bárbaros,
o outros
e povos
entre América
a ligação
seria
templos definidos.
da terra.
resto
— frisar
escrita desejamos
A
é, como
Platao
O escreveu
— era-lhe completamente
que bem
sábio Ameghi-
O
se vê, fabuloso. tendo inventa"
não
desconhecida,
de-
citado, afirma porém, com os
no, se
já do nada parecesse
que
su-
várias considerações coloridos
de incas, nós
pois dos
quipos
e_ apoiado
mamente interessantes ao do nosso
igual
com significado
Platão, Aris*-
textos de
em velhos
alfabeto.
exis-
Plínio e Plutarco, que
tóteles, tribus
essas
Não foram, pois,
ficaram submer^
tiram terras inseri"
que as
bravias que gravaram
Elias Ecker-
de o naturalista
Um landês,
prehistória
pouco
Brasil fia-
o
brasileira
man, percorria
que
as-
de Nassau,
ordem
mengo, por
a ori"
Se, não sabemos em
porém, inscrição gravada
uma
sinalou
temos
do homem americano, rio Paraíba.
gem do
às margens
pedra
da exis* Ins-
certeza, em compensação, ao
apresentada
Em memória
na América Cidades
Ção pré-colombiana, sob o título
de 1886,
bro
má"
tem seus representantes Lapida-
que e Inscrições
Petrificadas
e
ximos nos do México Tris-
astecas conselheiro
o
no Brasil,
res
mo da Borborema, na Paraiba; e
algodão.
Frio é conhecida a onde es-
pedra
Capac inca)".
Um livro raro, do Fran- (o
padre
cisco de Meneses,
Não constituiria, um ab-
que percorreu pois,
"filhos
existem inscrições lapidares, mui- dente da estirpe dos do
cemitério do Paco-
provado pelo
Os incas
vai, em Marajó, sambaquis
pelos
Torres. séculos
panhóis, tinha
já quatro
conquistando o território
negue ou duvide, sem em peruano.
prova
é um benfeitor
Manco Capac
o Pert,
&_ tra-
Êle lhes ensina
conquistaram das tríbus.
maravilhosa
a sua
Cuzco o a
em a moer grão.
do balhar a terra,
capital. o algodão.
aproveitar
a on-
como
incas, à do
dos falte
A origem nada glória
Para
que
êlcs domjnara®'
de Cori-
1UC o templo
do povo sol, constroem
acm
a despeito
hoje das
até o culto
feSnaneceu e estabelecem
cancha
na mau
realizados, si
tanto rigor
esforços com que
dos vestais,
«
Eles
de estas de-
obscuridade. alguna
haber
completa hallaba
-
exphcaçao era
uma honestidad,
contra su
nham, porém, linquido
e
curiosa
de enterraria
extremamente el castigo
bulosa, infallible
se
como
resumida de
ser con otro
o matrala genero
pode viva
que
do vestais consis-
pri- dessas
do aparecimento A missão
Antes
era um no templo,
deus. arder
que devia sempre
nha seu próprio que
ou a
lã de vicunha
uma planta com
uma e em tecer
monte, pedra,
do inca (imperador).
animal. túnica
um
onde moravam
apachi-
modo misterioso
de um geral o templo
vam-se
sol. To-
em virgens do
se sacrificavam, fiavam essas
a eles e
ias;
eram de
e don- do templo
crianças os adornos
festins, dos
cruentos
nem
como- e ninguém,
situação e de ouro,
zelas. Semelhante prata
sua alta
en- de
o Sol, inca, apesar
que o
mesmo
veu profundamente
nao pro-
Manco visitava,
filhos o para
terra seus condição,
viou à
e
irmãos
Mama Oelho, faná-lo.
Capac e
"con
de iluminar
mission ouro, cercado
esposos, liteira de
Em sua
* ate
atiochccidâs o inca chegava
âouélâs mentes
suas legiões,
de
ilha
De uma despi-
Ai so,
Arturo Capdevilla. do templo.
as portas
Sol. saiu
ilha do insígnias
do Titicaca, a magníficas
de suas
do
as trevas
dissipa divindade.
Tudo; o sol,
que
o de
sol, cujo foi
terra; o magnífico
cobrem a
Templo
que
de ouro,
saüdado pás- Todo chapeado
nascimento é pelos
Cuzco.
em
sol, disco solar,
o que o
saros e homem; no interior
pelo tinha
maciço,
sua marcha de ouro
na tamanho,
abarca um espaço
qrandes
o sol, que
sem fim; uma peça
através dos espaços de grande
no centro
ta-
na monarcas
mundo aos
ao se deitar lança o
de
UL lUaaaw —
túmulo
bti VlU
servia
que
em
derrama aí
treva e no silêncio; que permaneciam,
lecidos, que
assembleia.
chuvas que em tétrica
sôbre os campos as
balsamados,
alfabeto.
perador), outra o
para sol e outra
tecas ou aos antigos egípcios, ten-
o Todo
pai'a povo. o território era
do legado à admirá-
posteridade
cultivado
pelo Primeiro as
povo.
veis testemunhos de sua arte.
terras do sol, cujos
eram
produtos
São notáveis os edifícios, as es"
destinados a manter os templos e
tradas construíram
que e con-
seu imenso corpo que
sacerdotal. De-
duziam a Cuzco, as suas forta-
cada um cuidava
pois do seu
pe-
lezas de as cau-
daço pedra, pucaras,
de terra, e só último
por
sando hoje,
pasmo, aos estudiosos
eram cultivadas
as terras do inca,
e
pesquisadores as ruínas da for-
sempre as
piores.
taleza de Machupichu, no coração
ficar rico e
podia ninguém era
po- Conclusão
bre. O regime
político era franca-
Legislação *
O trabalho e vindo estabelecer-se
era a no foi
que
ociosidade,
o maior dos sendo
crimes; o os autores das várias inseri-
indolente,
um criminoso,
sempre ções se encontram em diver-
que
Cultura —
Bastante adiantada
Se não existem sólidos alicer-
tra a cultura incaica. O calendá-
ces
esta idéia, é certo, em
para
rio era conhecido dos incas, os
e compensação,
nada tenha
que que
altos dignitários
comunicavam-se
apoio científico real a contraria»
com o soberano
meio de uma
por Aí está, como se vê, interessan-
curiosa
escrita. Cordões com nós te tese
a atenção dos estu-
para
coloridos —
os —
cons- diosos.
quipos
nação americana
da
Os
fundamentos
ao norte
PEREIRA
NUNES
ALTAMIRANO
Escola de
Professor na
do Exército.
Tenente-coronel
do Exercito.
Intendência
e ex-
foi descoberta
do Norte
e rica
contemplamos
Cabo to,
Sebastião
piorada por
os fundamen-
examinamos de In-
do rei
a serviço
veneziano,
brasi-
do
tos étnicos povo
, VII;
QUANDO por João
Henrique
deixamos glaterra
vezes nos
leiro, muitas do
a serviço
florentino,
Verrazani,
nosso terri-
em
convencer de
que, I.
França Francisco Jaime
rei da
final de
o tipo
tório, se caldeia
La Roque,
de
Francisco
Cartier,
há de sintetizar
uma evolução que Io-
e Laudonniere
Rhibault
e de no- Jean
coisa de definido
alguma
colonizadores
ram os
primeiros
dos homens
tável como expressão
Leon, Vaz*
Ponce de
franceses.
é, irre-
de amanhã. A informação
de
Fernando
de Ayllon,
quez
torquivelmente, falsa.
Io-
de Avilles
e Melendez
Soto
não será
O homem de amanhã espanhóis que
ram os
primeiros
brasi"
um exclusivamente Depois
produto aquelas plagas.
pisaram
do norte,
leiro, nem americano instalar-
os holandeses, para
vêm
de dês" em
nem terá a Connecticut,
particularidade região de
se na
Os
cender uma raça apenas. Windsor
de
Lewistown,
Hartford,
tipo a
e o finlandeses
se entrelaçarão e
povos suecos
são
Depois
nume-
a solução sao sem
Para reconhecer que tempo
Nesse já
os *****
não será singular, conheçamos
os exploradores
ro
e
Unidos colonias
fundamentos dos Estados várias
alesas e
de«m
da América. a
ponto
prosperando,
de PJy®°ut^
da
Os alicerces as colônias
de 1643,
Connecticu
nacionalidade
Massachussetts,
uma umao,
formarem
Haven
New
se edifica*-
A vasta região onde Unidas
de Colônias
o titulo
Mb
ram da Amé"
os Estados Unidos
126 CULTURA POLÍTICA
de todos os da na,
presentantes povos êle revela a união
pois dos
terra.
alienígenas com o sangue autócto-
dos elementos de
preponderância
de tôdas as raças. A
presentantes
idéias religiosas
nação se a
grande predestinava
mirável.
mente na crença do se
povo que
luir, não
porém, se esque^ Os huguenotes, representados
pode
cer o admirável
papel do índio elementos das fa-
por principais
nos, os massachussetts,
os algon- meiros a ir instlar-se na Acádia,
os monajoaques,
quinos, os em Port Royal, além de
poka- povoarem
da entre
pedras, ter corrido bom caminho seus fi*
por si e
para
127
do norte
nação americana
da
fundamentos
de Boston,
Ana Hutchinson, per-
Delft Haven.
de
são as autorida^
Os anglicanos
Depois
ilha Apoteneque. passou*
de Inglaterra,
oficiais
agentes então uma ai-
des Nova York,
se
para
dois
pelos ha-
rep?esentando-se ali com os demais
deia, sendo
Mas
low churchmen.
high e
dos: audacio-
bitantes trucidada pelos
em
também, grande
os imigrantes
sos índios.
religião oficial
à
pertencem
parte,
Island se asse-
É em Rhode que
inglesa. "liberdade
de
com os o início da
aparecem
Os católicos gura
uma das
além de religiosa ,
consciência
espanhóis,
povoadores
da civili-
do catolicis- mais altas
prerrogativas
velhos remanescentes
tendência natu-
antes americana,
em Inglaterra, zação
mo reinante
de solidariedade
vai crescen- los imperativos
a nação
pois, quando
ante a comunida-
também cres- se impunha
a massa católica que
do,
se delineava:
missões de de interesses que
com je-
ce notàvelmente,
luta contra o
da terra,
exploração
suíticas e nobres.
destino^ co-
índio, aclimatação,
tiveram sua
Os anabatistas pri-
e
de aspirações
mum, identidade
Roger
meira igreja levantada por
de anseios.
dissidente dos
Williams, purita-
em Providência.
política
"honravam
a
Os que
quakers,
na ou as colônias
tremerem
vras", donde, os
por que povoados
em Gui- democrati-
me ou apelido, tiveram
instalam-se governos
es-
o
benfeitor. povo
lherme Penn seu significa que
grande cos o que
"amigos"
1619 elege-
beneficiados Em
Os foram seus chefes.
colhe
da Vir-
feitas a Penn, assembleia
com as concessões -se a primeira
os assun-
da seita, sôbre
também membro decidir
que, para
gínia,
a coletrn-
conseguiu a América
trazer de importância para
para tos
em
Plymouth,
milhares correligionários. Em New
de seus
dade.
con-
A com o nome,
Pensilvânia, os puritanos
que, 1626, peregrinos
de interesse ge-
decisões
estão voto
Os feitiços e a bruxaria para
já
o podia
es* ral, enquanto governador
com os índios, chegam com
ou
Em
votos somente.
de dois
cravos negros. dispor
ins a-
se
em Boston que
• 1631 era
As Há re**
religiões são muitas.
de Massachus-
a assembléia
lava
do*
presentantes das tendências
cada cidadão
dispondo
setts,
minantes algumas
e, no em
princípio, tendo
a seguir,
um voto,
para
lutas lugar.
e têm
perseguições
122.218 —
F. 9
128 CULTURA POLÍTICA
•
representativa, com escolha dos dadas colônias, contra
, pelas a dis-
Surge o
Em 1682, Guilherme Penn reúne primeiro
centro de cultura
uma assembléia em Chester, a
bléia democrática
que
Cambridge. Mais tarde Har-
John
lei seria válida, a menos fôsse
que ward deixa o colégio um le-
para
feita assembléia
pela e aprovada
de 800 libras esterlinas:
gado o
E na região de Alber-
pelo povo".
colégio de 1630 é hoje a famosa
male, na Carolina do Norte, nos
Universidade
de Harward, de
fins do século XVII, há uma co-
reputação universal.
lônia com absoluta liberdade de
e os moradores o
que pagassem
Com êstes breves traços de fa-
do, constituir o
com apreciável espírito de para grande patri-
para,
mônio é a de
colaboração e solidariedade, que Jefferson.
cons- pátria
fundamentos
chegando a imi-
fez-se extensa,
totalidade,
na sua 9uas'
nue ,°
a tal vulto im-
dc inglesa que
era gração
imigrado gente
elemento o
o inglês,
vem mem- pressionou governo
huguenotes
Dos
valia.
houve bem, em certa
da qual por
famílias
das principais
bros
decretar o impedimento de
época,
são elemen-
e os
França puritanos
do reino às de res-
saída pessoas
social,
alta significação
de
tos
não tivessem a
ponsabilidade que
•
cultura
com
do Estado.
necessária
permissão
todos os
de
as levas,
De tôdas
da região.
Balti- tando o
são os progresso
em Inglaterra;
ção
os Bacon, da
more, os Washington, além
aos costumes,
Quanto
Penn, os
Howard, os de ingleses,
os lord tradicional
formação
e famílias ou-
são famílias e tantos
Williams; holandeses
franceses,
nas lembrar
se vêm estabelecer plagas cumpre
que tros
povoadores,
tôdas elas
trazendo desde
americanas, reclamava,
a natureza
que
moral, de- a
sentimentos, sã
nobres especiais para
logo, cuidados
e inteligência
sejo de trabalhar
terra.
a ação.
para
dilema apresentado
O
a imigração Smith
Aumenta por
inglesa
ou nobres,
Embora cavalheiros
a
de começar
ali
todos tiveram
não têm
Bem são os
que diante
poucos Smith,
trabalho.
vida
pelo
dignidade ou boa conceituação:
fina que
de
de um gente
má grupo
de
uns aventureiros a
quinhentos logo
apresentou-lhe
imigrava,
reputação foram remetidos pela
traba-
dilema:
o conciso
chegada
Londres; muitas
Companhia de ter
ou nao
dia
seis horas por
lhar
ociosas e dissolutas, que
pessoas foi a es-
E essa
comer!
nada que
se achavam nos cárceres
prêsas intenso!
trabalho
colha: trabalho,
londrinos, foram manda-
em 1620 e
americana
a nação
Eis que
ordem por
das as colônias,
para por oficina
mais monumental
hoje a
de Inglaterra. Todavia,
de ejion-
jaime tudo
da terra, produzindo
a ruim, mes-
de
quantidade gente o
genero
excelentemente
rando
mo assim, em relação
era ínfima,
humano*
às levas deman^
de boa
gente que
agora, quanto
dava diríamos,
a América. E que
militar?
do espírito
à formação
A vocação viver e
servir,
para do norte
os americanos
Agora que
progredir nas americanas
plagas
CULTURA POLÍTICA
130
de Lincoln e de ho-
res do Eixo. Jefferson, para
História
Internacional
Conferência
A Quarta
Americana
PôRTO
NOGUEIRA
ALMEIDA
L ' DE
Exteriores
das Relações
Do Ministério
não ti-
internacionais
ferências
mais no-
as idéias 1910,
em para
bastado,
nham
en-
bem nascidas e impor
brcs e
certos espíritos
desarmar
oposi-
MESMO sempre
contraram
a confiança.
com o
Foi assim panameri-
tores.
um deputa-
se firmar, Câmara,
de Em nossa
ante
canismo, que, e-
a Con
espi- definiu
um novo da oposição
como do
de se impor -
a real
Aires
os Buenos
relações de
das rência
rito norteador
elegante
como
fundado 1910
em
dêste continente, zar-se
povos a-
-five ,
as '«terna''»™
sofreu o'clock"
e na
na cooperação paz,
Un
os Estados
ou
que
da incompreensão crescentando -
investidas
obj
um duplo
da Ame- então
e fora dos tinham
da má fé dentro
"o eco
no terreno
de dominar
vo: tArla
rica»
meridional
a
a reaião
rey
toaa
reünião nomico
a
A notícia da
próxima o de submete-lo
e
do continente
ame-
das nações
de um congresso poli-
e hegemonia
sua influência
o
ricanas era sempre pretexto • • _
W-* w
das tica
das críticas,
a renovação
para
da estrada
Na Euro- abertura
acusações, das ironias.
A própria
concepça
como manifes-
eram eles vistos ferro
pa de panamericana,
chega
idealismo que
americano,
tações de isolamento de tão puro
eea-
• •
denun-
rialismo norte-americano, seus produtos.
de he-
ciando intuitos Taget
fantásticos Deutch
o
isso
Enquanto
e intervenção. que
gemonia a impressão
resumia
Zeitung
à causa ak'
Vinte anos de serviços oikiais
ci[culos
STÍ
três con-
americana e o êxito de
132 CULTURA POLÍTICA
lim La Nacion em 12 de
para ju^
La Prensa de 11 de revela
julho
lho de 1910.
do traçado,
programa condição
Washington fôra uma assembléia "que
essa, comenta o
jornal, tiene
brilhante, destinada a consagrar
objeto impedir en la
por que con-
temas de ideal o
grandes político:
ferência se discutan Ias diferen-
arbitramento, a da con-
prescrição
naciones americanas".
trovérsias. As Deviam
concepções em tôr-
evitar uma
no do arbitramento, encabeçada de destaque e
posição
causar a impressão
Chile e Perú, absorveram as jamais de
pelo que
muitas, capa-
Harry White, um dos seus mais
pequenas questões,
realizada. Na-
sentante panamericana já
do norte-ameri<-
govêrno
salvar o a
em 1906, grande princípio
chefiar a delegação
para
harmonia continental esque-
enviada a Buenos Aires. Desig-
cendo os
pequenos problemas,
nação essa constituía um
que
êstes encontrariam natu*
porque
acontecimento apenas comparável
ral solução se aquêle fôsse
pre*
Sul —
segundo observou o Times
um fracasso deveria ser,
portanto,
ano. das a$
quele renúncias e sacrifícios.
133
americana
internacional
conferência
QUARTA
de re-
da Bolívia,
Com exceção
o es-
êsse
com a Ar-
evidentemente,
Foi rompidas
lações então
os delegados
levou ameri-
as nações
«írito que tôdas
a retirada gentina,
a em
pedirem representar
americanos se fizeram
canas
de apoio
brasileira
moção
uma Aires.
de Buenos
se
¦ Monroe, quando
de
Doutrina
assim
estavam
as As delegações
após primeiras
evidente,
tornou
de outras
constituídas:
por parte
resistências
- Hen-
toda
UNIDOS
que ESTADOS
delegações,
ar
precipi H. Crowder,
terreno poderia Enoch
nesse ry White,
fu-
senão
Basset Moore,
debate perigoso, Nixon,
um Lewis John
Lamar C. Quin-
nesto. Moses,
Bernard
Confere»- AROENT1-
a Quarta REPÚBLICA
£•
nizado para
o Eduar-
sobre Bermejo,
informações Antonio
incluía NA
cia:
da Montes
A.
resoluções Manuel
das L. Bidau,
do
andamento
no Carlos
de 1906, Portela,
Oca, Epifanio
anterior, de
Conferência
balas,
Carlos
Inter- Larreta,
do Bureau
Rodrigues
a reforma
Rio,
b. Lt-
Estanislau
A"1"1' A. Terry,
Repúblicas Tosé
das
nacional
-
de
a estrada BRASIL
sôbre B»
canas, projetos da
fmal
na fase
me-
sôbre
tinho (chegou
ferro panamericana, da Gama.
Domicio
a vapor,
comunicações Conferência).
lhoria das
No-
Almeida
da Cunha,
de alguns Gastão
uniformidade de
Hacula»
sa- Bilac,
Olavo
consulares, polícia gueira.
cumentos
- MifljdG»,
recla*- CHILE
e marcas, Freitas;
nitária, patentes BeUo
Emílio
intercâmbio Tacornal,
chaqa
mações
pecuniárias,
CrneDi.sM™.
Aníbal
e alunos, propriC'- decido.
de '
professores Alvj"e
Alexandro
america-
exposição Mathieu,
dade literária,
Roberto
e fu-
de COLOMBIA ^
na produtos
permanente
turas conferências.
hCfUTBAR-C^sA££
se vê, Carbond
Eram, como questões
Mani^l
Vélèz, José
in-
ao comércio
mais vinculadas
Montoro 7de
Rafael
à alta política.
ternacional do
que
da solene
Não cuidava agora
se
da ex-
e
declaração de
princípios DOm'S1dor-
BUCA
doutrinárias,
de teses HQ
posição Lugo;
Américo
ríIATE-
de Washington,
como na reünião
de alcance prá"
mas de medidas
O Fouchard;
tico e utilidade direta. próprio
- Constantin
fj^TI
das confe^ Estrada;
arbitramento, assunto Mario
S Arrovo.
inclu- Ar-
teve Lago
rências não - Luis
anteriores,
5}nSnílRAS
H
razão seria, - Victoriano
são no a
MftXICO
programa;
Ver-
aceitação quasi Pérez
entre outras» a Luis
AWarez
Alva
Salado
dos mais Roberto
universal p.jrueza,
de
princípios
na
êsse tema
avançados sôbre
t^X^ICMAGUA
PA-
realizada Alonso;
conferência de Haia,
Pérez
_ Manuel
em 1907.
134 CULTURA POLÍTICA
Belisário —
NAMÁ Porras; PA- rência Miguel Gruchaga
Ta-
~ Teodosio González,
RAGUAI cornai Gonzalo de
(pres.), Que-
Dias Rodriguez.
A solene instalação da Coníe-
Os temas do foram
programa
za, M. Pérez Alonso, Belisário
ciais —•
General Carlos Garcia
5.a — Estrada de
[erro pana-
Velez Antonio
(pres.), Ramos
(pres.), Amézaga,
Juan José John
Herculano de Freitas, Beltran
2.a Comemoração
de inde- Mathiew, A.
Roberto Ancizar,
canas, etc.... —
Eugênio Larra- rico R*
Lugo, A. Cardenas, Luis
bure Unánue
y (pres.), César Herrarte, Fouchard,
Constantin
'
Victoriano Salado Alvarez, Teo- Porras, Carlos A. Calderón, Juan
dosio Gonzáles.
Amézaga, Cézar Zumeta.
José
sições tomadas
só- La valle Pardo, Luís de Al-
pelos governos
y José
AMERICANA 135
INTERNACIONAL
CONFERÊNCIA
QUARTA
Ramirez.
Eduardo L. Bidau, Gas-
Moore,
de do-
Uniformidade Lugo,
tão da Cunha, Américo
— Manoel
consulares
Salado Alvarez.
cumentos Victoriano
Rafael Mon-
A. Vólio,
Arroyo, —
12." — Futuras conferências
Enoch H.
Valdéz (Pres.).
toro y
Salado Alvarez
Victoriano (Pre*
Terry, Hercula-'
A.
Crowder, José
"Freitas, Luiz Lago Arriaga,
sidente),
Miguel Gruchaga
no de
Manuel A.
Charles Quintero,
Ancizar, Amé-
Roberto
Tacornal,
Oca, Anibal Cruz
Montes de
Constan-
A. Cardenas,
rico Lugo,
da Cunha, Roberto
Diaz, Gastão
Luiz Lago Arriaga,
tin Fouchard,
Mejia, Anto-
Caíderon, Frederico
a — Car-
Polícia sanitária
8 Manuel Diaz
nio M. Rodriguez,
Alejan-
M. de Pena (Pres.),
los
Rodrigues.
Kinley, Car-
Alvarez, David
dro
Confe-
Da obra realizada pela
Luís de Almeida
los Salas,
José
trabalhos se
cujos prolon-
Ancizar, Al" rência,
Nogueira, Roberto
agosto, destaca-
até 30 de
Gonzalo de Quesada
fredo Volio garam
de
^se sobre patentes
Lugo, Ale* a convenção
Aróstegui, Américo
y
fábrica, a
marcas de
e
Arroyo, invenção
Cardenas, Manoel
jandro
de
sôbre as convenções
Luis Pérez resolução
Constantin Fouchard,
e artística,
literária
Pérez Alonso,
Verdia, Manuel propriedade
e reclamações
sanitária
Belisário Porras, Montoro, policia
José
Ma-
Francisco Martinez Suarez, pecuniárias.
o
nuel Diaz Rodriguez.
tôdas elas
Em prevaleceu
e defendi-
— de invenção vista brasileiro
9.a Patentes de
ponto
nossos
Ra- e tato
marcas de Antonio com brilho pelos
do
fábrica
mos Antonio
Pedrueza
(Pres.)» delegados.
e "ela cs*
10.& — literária
Propriedade fez tanto quanto
nem
co
nem
intercâmbio e ala-
de seus
professores panegiristas,
peravam
nos ~
Luiz Pérez Verdia (Pres.), como prognosticavam
tão
pouco
Alfredo Bernard Moses,
Vólio,
seus adversários".
Eduardo Bilac,
L. Bidau, Olavo
manifestou-se plena-
White
Alejandro Lar*
Alvarez, Eugênio
o ambiente
com
satisfeito
rahure mente
Unánue.
y
136 CULTURA POLÍTICA
a
intelectual, sanitário, econômico.
•*
e ouvidos do
olhos
Submarinos,
Almirantado
VILAR
FREDERICO
de Guerra Nacional.
Mar e Guerra da Marinha
Capitão de
em verdade
ta de submarinos
autor de "Real
Masters,
Secreto do
o Serviço
notáveis, cs-
várias obras
D
DAVID Mar"...
verdadeira alma
critas com
a Mari-
respeito de as- Não admira, pois, que
de marinheiro, a
criada e organiza-
as des- nha Brasileira,
suntos navais, entre
quais
e outros discí-
down, da Cockrane
tacaremos When ships
go por
adote a mesma
of the sea de Nelson,
SOS New wonders
pulos
muito e
de trabalhar
e Divers in deap seas, acaba orientação
— Petisco* ..
um livro Up falar
publicar pouco.
magnífico, classificado,
pe pelo
"Times", 44 44
e os ouvidos^
como A Os olhos
de Londres,
do Almirantado"
veritable kaleidoscope of human
and endurance" e
gallantry que "Os
são
do Almirantado
olhos
merece apreciado
particularmente águas
sobre as
aviões voando
os
sob os de vista técnico
pontos Mas os
do inimigo.
e as costas
e histórico. Nele o autor nos
mais : são
são ainda
submarinos
mostra o valor escuta na
da
guer- .
seus ouvidos
olhos e os
os seus
ra submarina e a bra-
moderna
e mau
com bom
vura Dia e noite,
e extraordinária capacida-
alerta e
navios estão
de da esses
esquadra do tempo,
grande povo
"ao de-
vendo, ouvindo,
que nascer no mar se achou, à espreita,
do ad-
os movimentos
pois a Inglaterra é um navio nunciando
que
duramente,
e ferindo-o
Deus na versário
que Mancha ancorou"...
de surpresa.
A Marinha diz o es-
Britânica,
inglês David
critor o sábio
inglês, a fama de Desde que
ganhou
o microfone
Serviço inventou
é E. Hugues
Calado e êsse silêncio
consideràvelmen-
ainda aumenta
mais incisivo se tra- que
quando
CULTURA POLÍTICA
138
há ignore o emprêgo
físico foi escarnecido das
eminente por quem
"sem
os norte- amplamente desenvolvidos
fio", a distância, pois
acústico submarino,
permitindo
recurso na naval.
guerra
"Century e distân-
sua situação rumo
pelo
dizia êle no Magazine",
"é
cia a se encontram.
surpreendente como o ouvido que
Em minhas 1
baixo dágua.
primei- Longevin Floresson,
poration,
o submarino mergulhava,
quando sondas sonoras (ecobatíme-
para
eu distinguir a aproxima-
podia desenvolvendo interessan-
tros),
de motonaves a consideráveis
ção
tes instrumentos.
vos militares —
outros aparelhos
ouvido"...
dentro do
dos limites do alcance
tes...
—* escuta. é
de sons a Simon Lake lha de distância. Desnecessário^
"invenções"
aperfeiçoou o seu instrumento. dizer são
essas
que
vigor fí-
tenacidade,
teligência,
ci-
dos centros
e outros
rtcano, sico e capacidade profissional.
mundo. es-
do desses
eatíficos Tôdas as
qualidades
os ou-
vez mais em ex-
cada são apuradas
c
Aaora pecialistas
os
No conjunto,
lidade. , e ràpidamente.
um
e acuidade constituem
da seus tripulantes
E como perícia
a con-
depende com absoluta
do clínico team eficiente,
do ouvido
e
através companheiros
diagnóstoco em seus
do fiança
exatidão
opera- nas compie-
do
seu comandante,
estetoscópio, no
do seu
re- o sub-
ao levam
o oceano
ausculta xas manobras que
dor que
do a imersao
da escuta segurança
através com
si, marino
dor de
do na superfície.
o êxito novo
de
depende c o
seu navio, põem
a salvaçao ser a
ou per-
a um outro de um
O êrro pode
ataque
tais
caçado pelos Para eliminar
um submarino de todos.
de da
sis-
um rigoroso
há
inimigos.
seus possibilidades,
con-
ex- visuais
dos ruidos sinais para
de
. A interpretação tema
as
e todas
educaçao manobras,
todavia, essas
exige, trolar
teriores
a
de modo_
necessário qu são repetidas
É
experiência. ordens
e
execução.
seja
serviço a sua perfeita
dêsse assegurar
o encarregado
e
os ruídos
de diferençar
capaz
as tripulantes
tôdas
nhecer
perfeitamente
to-
e descriminar
suas variações
convenci-
é um
lhe chegam
sons O submarinista
dos os seus que
espeaa-
da sua
da excelência
à escuta. do
nela.
cegamente
e confia
lidade
no na-
Masters que,
David
submarinistas Conta
O dos
{ora®'
papel mães
duas
de 1941,
tal
representam
Os submarinistas
na Marinha, prin'-
notável
papel
dos
esquadras pai"
cipalmente nas
mo-
êsses
de*
assistido1 quando
ses como a Inglaterra, que hí^ia1
as suas
vem livres tôdas
manter
no ocea-
extensas comunicações
de
antes
atençao
comerciais. essa
no, nas rotas W,WB—
cologista
grandes a müf.
o ma ^
é al-
para
O serviço de submarinos partirem
oferece, estão
tamente e ^ Que
especializado ^
ain^ o médico,
nas forças navais britânicas,
auntou-lhes
ao we^ submarinos,
nos
da maiores oportunidades
Estamos
ca^
lho espírito de ousadia que
'TtSo
e »
racterizava e Greenville
Drake perigoso. ±1
a sua
amavetaente.
ainda hoje distingue dontor.
que o
interrogo»
in-
intrépida : bravura,
mocidade
140 CULTURA POLÍTICA
*
das águas em
— gime que navega
É o melhor, o mais seguro
—
marés, correntes, etc. —
serviço da Marinha !... e os
lugares onde
pode pousar no
Essa é a opinião dos submari-
fundo do oceano...
é singular : comem,
pulantes dor-
a seus olhos, realmente nada lhe
glória.
Nesses navios só em-
podem
Ataque e serviço
barcar homens corajosos,
perfei-
de
patrulhamento
tamente sãos e robustos.
nossos homens
Para contrabater o seu formi-
dável criaram-se
poder, navios
Ao término do serviço dos sub-
especiais; a aviação mergulha no
marinos brasileiros F F F 3,
1, 2 e
oceano os seus olhares de águia.
motores
combustão
principais (a
Êles nos deram dos mais
alguns
interna,. de superfície). Nessa
brilhantes oficiais nossa Ar*
da
ocasião, êle abre as suas escoti-
mada, entre os
quais poderíamos
lhas e renova o ar dos seus com-
relembrar o nome do saüdoso J.
partimentos.
M. de Castro e Silva, recente-
SÜBMARINOS,
o ha-
foi ver que
pelo periscópio
Avistou vários
passam via na superfície.
Peripécias por que
em
submarinos guerra trawlers dinamarqueses, pintados
os
que passam
por vermelhas. O
As peripécias angulares quadro
tempo de
em guer- de
submarinos bonito sob o
os era muito ponto
Vale a
pena
emocionantes. isso não inte-
ra são artístico, mas
vista
fa-
das heróicas
algumas coman-
contar tenente Eaden,
ressava ao
ingie-
dos submarinistas
inglês. Era
çanhas dante do submarino
David Mas-
ters: mais.
ainda
êle mergulhou
saíra de
Spearfish
O submarino tar-
mais
minutos
Novamente
de deixá-
à indiscrição novamente para
a rota, fugindo Desceu
Fez
encontra* no fundo.
navios mercantes que assentou
lo
passar,
a sua gente.
va. descansar
ali
vendo à tona do
mas novamente
mergulhou, subiu
fish
guiçte,
à o
subiu novamente refrescaram
vazio o mar, Ventiladores
mar.
com os bate-
das
tona e seguiu adiante a carga
navio; renovou
O vento navega-
da
seus motores
principais. e o encarregado
rias,
era fran-
ao meio-dia determi-
refrescou e estréias,
observou
ção
levantando
camente tormentoso,
a sua
nando posição.
navio enfren-
violento mar, mas o
na zona
bem
embora Encontrava-se
tava-o
garbosamente,
e seguiu patru-
À devia atingir
dando balanços tremendos. que
escandinavas,
as águas
com lhando
meia-noite, ainda se debate
na superfície.
um duríssimo noroeste, navegando
jogando
o mui-
loucamente. Ao amanhecer, domingo,
dia seguinte,
No
e, es-
mar tudo
era ainda muito escuro,
grosso, ainda
to cedo,
manteve-se navegan-
periscópio,
tempo
do ousadamente na superfície.
seu ran-
o
tivera
de A quarnição
Nada encontrara no entretanto
imergiu para
e o submarino
extraordinário inteiro... cho
o dia
de
Dentro
ordenado.
o serviço
A uma hora da madrugada es-
anuncia
o sinaleiro
hora
meia
surgiu-lhe farol da
um
pela proa
CULTURA POLÍTICA
142
dante refletiu :
navio se
de uma que
sonoros
—
aproximava... Estamos em
grave perigo.
ao inimigo seus
denunciada pelos
mente no navio.
navegava, e o tenente Eaden,
que
o comandava, limitou-se a
parar Nisto, cinco novas explosões se
va-se a ouvir a
perfeitamente que pence parada...
o
procuravam... Depois fez-se silêncio. Às 3
da agulha. Na escuri-
a seu bordo.
pânico
dão a voz do
os envolvia, só
— que
Verifiquem as avarias, dis-
den.
— usem
todos ficassem absolutamente Para os seus
postos;
DO MMKANTADO
E OUVIDOS!
OLHOS
SUBMARINOS.'
agora subirmos
Proponho
recão.
de
cargas profun- o inj*
h. Se
às 2,30
rausadas pelas à superfície
P"*»»"»
alcance,
M-ISas. no nosso
Se estiver
miflo
como e
à
reparé-las. voltaremos
se não,
MimaK
atacamo-lo;
o
mandou
Depois
descansassem,
vãmente
todos.
ponderam
PosslvcH/
do até quando
t O
bníhante Subiram.
foi feito.
E assim
portou-se
guarnição
foi
explosão ali .
nova não estava
Uma inimigo
mente.
uma Conse-
mais distante; os
ar pulmões.
ouvida, de puro
5o
avarias.
«coto algumas
reparar
mais perto
S guiram
as
jova-
e aumentou-lhe elé-
o navio só motor
mente com um
Partiram
mais ou
A intervalos
os ajudou.
avarias. Deus
como
tricô,
«xplosSes
outras
curtos,
e
perigos
cessando, por dificuldades
Entre
se sucederam... em
entrar
conseguiram
inauditos,
fim. com a
radiotelegrafico
xontacto
rum, alerta,
de sempre
trago
um base, que,
_ Serve sua
os tez
des- e
ao seu socorros
comandante mandou
o lhes
disse
danos,
maiores
sem
chegar,
penseiro.
ao seu porto.
bebe- regresso
Todos
18 horas.
Eram
a
mostrar
sem
ram calmamente,
descrever
Pronto pata
mínima emoção.
e
novas fulgurantes
co-
do submarino páginas
O ar dentro
O tenen-
ficar viciado.
meçava a
su-
ma- arrojada
alguns dessa
notou que A descrição
te Eaden
e
respirar a pres-
a perícia
começavam à superfície,
rinheiros bida
de emergenc
O tenente reparos
dificuldade. dos
com certa teza
reali-
bombons conseguiu
serviu-lhes o Spearfish
Pivie que
travessia
bom
de muito tormentosa
a sua
e manifestou-se zar,
com o
tudo penacho
humor... de regresso,
"espírito
marinha .
da
do
eleqante
do submarino,
a cons-
Nisso,
proa e abnegada,
heróica
for- sempre
um
como por *
que guindada
e «..em justo,
levantou-se aTÍS
te cabo de arame, e cau
^
sempre
aquela
como para
três vezes,
desceu duas ou
Armada.
esca- mais gloriosa
e
se tentassem levantá-la
êstesu-
depois,,
tempo
Pouco
passe...
côns-
do navio,
O comandante
sa#=f
os seus pa-
cio do .reuniu SíE
perigo,
mandou Britânico.
secretos e preparar
pcis
tóriaXrdoTp&to
fa-
uma carga de explosivo para^
caso necessário.
zer voar o navio,
!t0arco"«
a ent
reüniu tôda gen-
Em seguida inimigos,
navios
va vários
de
te e disse : cruzador
um grande
0s quais
eu vos
lugar
Em
primeiro alemão.
batalha
cor-
felicito vossa admirável
pela
— F. 10
122.218
i&a-
. /
\
144 CULTURA POLÍTICA
haver no entusias-
do Salmon, atingindo o parece, pois,
patrulhas
gleses.
tendo, através de sacrifícios he-
»
rinha Inglesa no seu espírito as águas
nossas e a
galhardia,
DE MEDEIROS
JORGE
domésticas
As atividades
x do nidade.
o tempo
das
PASSADO decorrentes
algumas
a e mais
feminino
no tempo
sociais _de
exigências
suscitada pelos
Eindiferentismo
atenção incluídas
ser
também
devem
e paz
valor
em
máximos mais relevantes
problemas os serviços
entre
circunstâncias a ne-
e com
às contingências todos
das, deparamos
da a mdepen-
da realidade guerra. de manter
cessidade
se e corrom-
a moral
sua incapacidade, aviltar
cepções de tendem
e do futuro.
humilde homens
condição alma dos
libertou da a
per
e totalmente
indolente, incapaz
dar feminina
então A
subjugada, juventude
podendo
a sua
muitas presta
mostra das suas possibili"
contribuição
dades.
e
únicos partia
Aos afazeres àquelas jovens
Ao referirmos
ser soma*
as atri-
culares do lar
precisam sentiram
não
ainda
do que
oriundas nao
das as obrigações ainda
que
domésticas,
buições
dos povos. espi-
estado de beligerância maleavel
do
condutoras
são
desdobradas se sobre-
As suas atividades mais
ainda
infantil,
rito
ao
d
devem aplicar~se devidamente esfôrço
do
a capacidade
leva
da huma*
transcendente
problema
146 CULTURA POLÍTICA
na confecção de
da pequenas peças
renúncia imposta
portanto,
esmero e A sua
dos livres paciência. perícia
dependerá a
países que
nas e difí-
felicidade da coletividade questões pequeninas
hodier-
se apresentem no mais
que curto
a
maritanas, é de supor-se que
A inteligência e a argúcia
prazo.
em fun-
leveza da mão feminina,
feminina muito contribuem na so-
e
de um coração magnânimo
ção
ma das energias disponíveis.
os curativos. Claro é
para que
Os sectores em a
que
mais agradável um comba-
para
mulher a sua
presta
fermeira um
do assistido
que por
Substituindo ao
os homens nos homem. Além disso, é comum
cias, ou mesmo é só
auxiliando o ho- tas dessa criatura. E não
¦pp¥
147
DA GUERRA
EM FACE
A MULHER
influirá posi-
dos órgãos
um
quer
fortes pro- ma-
na sua
lon Os pacientes
e malêficamente
tiva
ao
a bravura, e da
do homem
comprovar No caso
curam nutenção.
e cho-
fracos no esforço
os gritam
empenhados
oasso que mulher
reaul-
e a len-
interiormente.
a negligência
STaJeMS de
um tra' guerra,
íoma um
de
de qualquer fisiologia qualquer
tLdo tidão na
e rendimento. incontestàvelmente
trabalho lheres
maior de
cumprindo
honroso
um lugar
tão
e, assim,
humanitário
moral um dever
Influência
do pre-
das gerações
sua ação recebendo
de
um preito
justo
e do porvir
sente
e
veneração glória.
de ressal- de
deixar
Não
podemos
de sua
moral Brasileira
a influência a LegOo
tar t
No Brasil
na
da mulher
ação. A o genera
presença quartel
de Assistência
o no-
ladeando os
vitória, Sob
luta
pela do nosso pais.
da mulher
um bom"
horas de
até nas orga-
mem -
= ,wa benemérita
indiretamente
bardeio, refletindo uied'.
de
nas linhas S tTs^adas
até
o seu esforço
muito
SleproVaono^arande
frente, tem repercussões
vantajosas.
não pode
social
O organismo
e
da hipofunção
ressentisse
So^oSofdSosda
seus componentes.
dos
qualquer
luta.
de qual-
A atividade deficitária
e ensino
Educação
A do de reforma dos
propósito plano
DJAC1R MENESES
mos os
a terra firme, observemos:
Utilidade da movimentos os
filosofia grandes sociais, gran-
A propósito
O
é geral.
a confusão
Ssse lado,
^e
Zbrozek
ensina o professor
nos
porém,
"o idéias se
das
mundo invisível
é que
vida material
na nossa 7T
imiscue
"não ia
o^r a id
se pode
h,* as conclue que
Se en.
da- custa e tra
nac&es, o fato
compreender
ao fato, pois
dos dias
honta®' a
filosófica Assim, diluiu-se
etiva em idéia".
l duii-lo
Rússia do
tender ao lado as su-
ter recomdo
Poderia
oposição.
e
fenomenologica
da solução
tilezas
deram os
lhe
que
aos desenvolvimentos
em abono
de Husserl,
continuadores
• de vista.
a se dêsse ponto
tempo,
* COnstituindo
os a detivemos
nos
contra filosófica, incidentemente
Só
matéria
filosóficas que jul-
essas algumas filoso-
nessas preliminares
à compreensão
desnecessárias
gamos O
sociais.
as ciências
sôbre
do plano
°-» s
a
é indicar que
*= nos
aue propomos
o 1 u
argumenta
tt-r- contra a qual
ciologia
Comte e
situação. tempo de
mentável é a do
tre professor
1 ve
"Não que ainda gui"
os filósofos c âncer espíritos
foram cuios
não
disso
ía.«. assim Êles
a
fôsse
zeram que _ o
og físicos esp
q obcecada pelo
responsáveis H pstá sempre
São mais
dl^nQS# no entubo
de fundadores, que,
são pelo peso> seu
uc Ética, em
tomado
o tinham
razão, protessor começos,
inteira dos
com
vires .
respon- uifra
dessa compromissos
o npnio
havendo perigo
Não
é
sabilidade, K^Sofpara tor-
é sociologia
não
é e O que
O que
34»
sasr
aos pen
de fugir
afim
reflexivos, ^
ao repre-
estereotipados,
mentos
repre
a tudo que
fíffés»
preconceitos e.
- e que
do intelecto
senta a rotina
antifilosófico.
precisamente,
dos p
o trato
mos a inteligência para
de nós,
tômo como
em sociologia
blemas despontam
que tuava a palavra
a «en tudo,
adquirindo , abrangendo
«cSrando e
a todo momento,
e »
um lummoso *
dúvida". E
cia da
em TZÍZZm*
estamos
com o qual
lutar conselho, is®° mfa®°'drque
P°r saiu
o mew
a filosofia
Parece-nos
concordância.
plena
"Na "escolas"
b) período de
o hesita (pensa-
prática, professor di-
responder às formuladas do
dade êle é reputado perguntas
que encarregado
de vista do sociólogo);
de regular, em lugar e ponto particular
em nome do le-
A PROPÓSITO
fixamos aqui
cabe o que
dénclas, nSo
"sociologia*. bem sim
razão é
A
d» <¦ como
^
da sodolo-
o objeto
firmámos
está con- pies. Jà
vida as-
a sociologia da
aue sistematizado
evidente q o estudo
6 mais Ala:
ll<4a<w c<^etivas o es-
não esgoto
file
humana,
sociativa
do conheci- da
ramo Nem
outro é evidente.
do homem,
qu £do
qt» a
que visa servir par-
' Nao nãopretendeex-
Também
hu™f vida social.
mento nado-
mas à comunhfio e o destino,
"julgamen- a natureza
plicar-lhe J^xa
*> à etnolo-
à antropologia,
S* S-TttSi à psicologia,
de
à economia,
não ao folclore,
realidade". à história,
tos' gla,
•», ^ulgamento^ disciplinai,
as doutrinas, outras
, ôctes tcccm ^aoe a muitas
à estética,
O- do
F»»d» outros aspectos
de muitos
J"£»U«o O estudo
o meio
com
suas relações
e de
homem
das reah
em face
^Õs do século passado Mas deseja,
social.
problemas o espi
ter
serem observadas,
dades a
dispõem
de que
ao método
rito afeito
«bfsjfr.st
à-»
t»
da convi
dos fatos
objetivas
teorias
Sar.-JLSTJSÇ
humana.
vência
«;
o autor
corrente, _
ítTS^SSi Para a primeira
de a«ssl™* filosofi-
no sentido
celência, os seguintes postulados
A
As indica
sentimento geral.
e ao
entendimento
hoje no COS:
se encontram
ouestSes que sociologia
"Na a
teoria,
dos «ov|™os primeira
das cogitações
causa-
plano ^ o
São ques sôbre principio
outra natureza. apoia-se
de in
oorém, ^ al
dos o mundo,
dos regeria
fora quadros lidade que
&s aue evoluem éle
como
exatamente
o homem,
cluldo
.
fislco-qulmlco
ao reino
técnicas... w)« aplica
se
tões sobretudo
os
das escolho, que
o campo
afetam Aí está o* grande
E tais questões
dêle emergem.
sociais ou
ciências
o
depara-se
altura do projeto,
Nessa °
escreve ^f
da forme refle-
questão.
esclarecimento aigum
a gumas
ensejo para aqui
da Permltam-se-nos
à entrada
O autor reconhece que, idéias.
dessas
à margem
* xões
duas concepç
sociologia, estão
CXP'^ orientação
daquela
tagônicas: uma, que pretende
Os pregoelros
tot^®e"'e; esse
e sua natureza, renegaram
o homem
filosófica já
se adstringe
sociedade; outra, que
pela
<1» »
a descrever»
a comparar, a observar,
"umana1.
comportamento da pessoa
1
exp
vida comum. A quer ssiSfiS
primeira
SSi
a outrj*»
o homem sociedade;
pela
nom ? o agente,
do mas
muita coisa
modesta, deixa o . .
mais
^Tm^paS'
e _
não vo-
ser explicada p
e racional, a ™%ohtion
sêr livre
modlflcadord* de l'Hu<
outras ciências.
lumev/diria/d? mar-
Beer,
Henri
estabele- airigiaa por pr6prios
do mamíé. so-
Tal a problema
posição
fito-
nesse
cha tôda
cido no
plano. <^fScula"
material.^»
dólogos
às
é crismada,
A corrente do ho ^
primeira
concepção
te causalidade
De Hovre
vezes, de sociologismo.
submetido americanos
social,
— e nao
no assunto
magistrais
páginas
"TtEdÇ-2* ¦
o tema.
temos de debater
a
pretensão
o
traça
do que
Mas, nas linhas gerais
ten-
duas
definindo aquelas
projeto,
Rio.
Olímpio,
Llv. José
Nacional.
Educação
Francisco Campos
(3)
132 CULTURA POLÍTICA
I
diferenças
mente a afirmativa de a práticas destas duas
sociedade
que
maneiras de encarar
fabrique homem são de importân-
o e tudo nele seja
que
cia extrema — escreve
resultado da ação criadora o
da socie- preclaro pro-
fessor de Ética. Admitindo
dade. Mesmo a maioria dêles o determi-
porque
O homem a retiraram
defendem, não é essa velha que as noções
causalida-
fundamentais da moral
de mecanicista, nem e de outras res*
o determinismo
dadãos
Dentro do determinismo pacatos, dentro do
estatítico dos que, gabi-
Pura, vibrou
No tempo em golpes a Crítica dà
que a física se cons- que
bitual, a crer
cas nos nos testemunhos e na
.veio nova forma da concepção pá-
Particularmente, é digna
(4) de atenção a crítica anti-dialética de Sidney
«ook, em
Reason, Social Myths and Democracy, New York, 1940.
153
de ciência
dos cursos
de reforma
PROPÓSITO
onde brin-
uma fortaleza
assaltar
cstabe- para
e
. é notáyel; desarmados.
histórico
alguns retardatários
cam
dos concei-
à irredutibilidade
o
da de esquematizar
líCe ao esquema cm vez
Apenas,
cultural,
ni esfera
na aue sob
t°s. dois departamentos gerais,
se organizou entre
duelo
,
Clássi
lógica há uma multiplicidade
fisico-matemátl- sustentamos que
e se
0 o ideal lutam, pactuam
de que de correntes, que
X A passado, e
divergências
fascinante. em múltiplas
modêlo hostilizam,
é o
artesiano dissonan-
numa grande
convergências,
nessas
de entrar, de se
livre sintoma que
— é
mas que
® cia
na na
marginais, 9™.®»
.dis"®s|°n intelectualmente,
apreciações trabalha
e o òolien
o Sein a clfn"a
entre se aprende
?.«nrSo lóaica onde
filósofos,
e
ensinamentos fala
dos de que
f lux çonsequen- da dúvida",
Çartesiana-
do determinis- um
dando
concepção
da nova o emérito professor,
cias mente
e compre-
de tolerância
largo exemplo
sobre **u P
o debate
ao abrir
ensão
•êzsz do maior
é a fonte
exemplo que
*sn£ jeto,
a to-
B desde que
filosófico,
progresso
moral.
conquista
é uma grande
lerância
form
de outra
Nem proceder
podia
de Ética.
consagrado professor
um
Sentido
e biológico
político da
e ducação
física
PEREGRINO
JÚNIOR
lógico.
mem Brasileiro, melhorando-lhe as
O Brasil condições de
vivera, até saúde, de robustez,
época re-
lativamente de instrução,
bem de trabalho, de fe-
recente, no êx-
licidade individual
tase e no embevecimento e coletiva,
da ter- por-
tanto, torná-lo
ra. A para capaz de
vaidade nacional pos-
conten-
de tudo
porém, que isso seria
inútil E o interventor
e vão, sem Amaral Peixo-
o
preparo do ho~
"cons-
mem, sem to, dentro
a valorização dessa mesma
do ho-
mem, tante
torná-lo capaz do Presidente Var-
para de política"
go-
Presidente
Vargas, com Física,
a sua um amplo e
programa ge-
clara visão de estadista moderno, neroso de recuperação,
preserva-
viu, fixou
quem e encaminhou
a e robustecimento
ção do Homem,
solução do
problema. E em vez
pela preparação inteligente da
ju-
155
FÍSICA
DA EDUCAÇÃO
SENTIDO
Basta atentar
mais constantes.
gerações o Con-
formando com
assiduidade que
ventode, na
e fortes. se
Unidos
alegres dos Estados
dias. gresso
mais com o
ter
últimamente
ninguém pode tem ocupado
Porque
é assim
dêsse proble-
respeito: e o debate
a êste exame
dúvidas da
i» alegria> convencermos
e nos
dlscipÜM ma, para
ZZ
£
— se que
pre e significação
c Física que
jucacão importância
o Homem os norte-ameri-
sadio, assume
êle para
Sf? Homem
le-
de amanha. a atividade
feliz Ao expirar
o Homem canos.
Lte
foi apresentado
há de 1940.
ainda
qislativa
Observava, o
ho,e com
4
a saúde um projeto,
ao Congresso
que
Speiíoto "Association
se me- for Health,
se adquire,
da
coisa apoio
uma que
a vida. and_ Recrea-
durante Education
e se mantém Physical
lhora
de um
se vem pra- a votaçao
í física, que tion" propondo
cultura
de
novas 200 miltóes
as de
gerações anual
entre crédito
ücaído
bo- a intensifi-
forte, auxiliar
gente dólares para
do Brasil, produz
em to-
Física
da Educação
e sadia. cação
nita "afim
de
promo-
agru- Estado,,
nossos K
nos
olhar,
Basta «o
figo
a o
de hoje, ver preparo
humanos
pamentos
esbel- "P^^Td^utado
moças estar
as
alegres,
crianças
e bem
decididos
tas, os rapagões elabo-
York.
Nova
Sdtwír?.°d'e
isso ja
Tudo como
dispostos. idêntico,
ríu um projeto
Física. a
da Educação
gre do para
povo
do
t preparo
.
nacional
defesa
dos povos
O exemplo
inatwtdade
culos pela
assun-
nesse
aliás,
O exemplo,
fortes,
mais
vem de amortecendo,
to, nos povos moderna,
A vida
e me-
ricos de experiências
mais
o pela os
fisicamente
lhor
preparados
Unidos, tcabalho^
dos Estados de
nós: técnicas
que as
vdeulos.
da n*
retiran
da Alemanha, conforto
da França, de
OS elementos
edi-
Examinemos, para modentottdMa»
glaterra. homem
- d„ ao
a a
espírito,
ficação do nosso
musculares
atividades
em face
Unidos
tude dos Estados deixou^penara
lhe
moderna
típica. £
é
da Educação Física, que
dC
^ afirmava acendeu-
O americano
^Resultado:
povo
'^rai°sVa?rrdê
de seu presti-
com a autoridade
The Iour"
científico e moral
gio
Asso-
nal Medicai
of American
Mac
é uma
—* não
ciation" em 1941
o sistc?®°c7
tiga
de*- dos
Entretanto, atividade
nação de fracos.
de grandM°músculos^Por
nacional
melhorar seu
padrão
americanos ueutU
saúde robustez, os
e
E^rJamas
as
entre
situam física
a educação
C as
e psiconeuroses.
sérias
suas mais
preocupações
156 CULTURA POLÍTICA
século XIX —
século do indivi- mente... Para Aubray
Dou-
dualismo ^
foi o século da his- a Educação Física
glasse, se iden-
*
teria uma de extrover* tifica
psicose com a Higiene na defesa da
coletivismo ^
é o século da es- abertura de um crédito de 200
—
quizofrenia, uma de
psicopatia milhões de dólares a Educa-
para
introversão: refúgio do indivíduo
Física, situava-a
ção como tarefa
escapar aos
para males da inati-
ferentes métodos de Educação
unânime dos
prática exercícios fí- vergências e as controvérsias
que
sicos entre todos os civili-
povos dominam o Enquanto
problema.
zados do mundo. Mas os
quais o Método Francês, exemplo,
por
verdadeiros objetivos da Educa*
procura deliberadamente melho-
Física? Não
ção é fácil defini-los,
rar as condições vitais do indiví-
as opiniões
porque mais autoriza-
duo, vida e
prolongando-lhe a
(1941), verificaram
com surprêsa
157
FÍSICA
DA EDUCAÇAO
SENTIDO
raça,
formação eugênica da
de
o pretende
agora que
Veiamos base de
como
na mas sobretudo,
obter
novo norte-americano
O bem-
moral e
os aperfeiçoamento
São cinco
Física.
Educação
estar social.
fundamentais, que
objetivos
seus
ser as-
podem
csquemàticamente
do norte-
A concepção povo
determinados:
sim
sobre a
robus- americano
da
a) Desenvolvimento
Física
Educação
e neuro-muscular.
tez orgânica
certas deficiên-
de
b) Remoção
vê, a concepção que
Como se
ser fácil-
físicas que podem da
das tem
o norte-americano
meio de povo
corrigidas por
mente mais
é bem
Física
Educação
adequados.
exercícios sobre-
mais ampla,
e
avançada
de apreciá-
alto sen-
c) Desenvolvimento do seu
em virtude
tudo
social e
de conduta con-
as
veis do
padrões espiritual, que
tido
emo-
controle
e de noutros
moral perfeito vigentes países
cepções
tivo.
até hoje-
vitais
as funções
d) Controlar
do cora-
no fundo
Possuindo
vida sadia.
promover e de re,
para idealismo
de
reservas
ção
o desenvolvimen- as
e) Estimular modificou
americano
o povo
do
normais
o crescimento da Educa-
to e
clássicas
concepções
seu con-
corpo. o
ampliando
Física,
ção
e da
em tese, da extensão
conseguem, no sentido
Destarte ceito
atribuir-lhe
norte-americanos, para
os educadores
profundidade,
Estudando
ética.
o seguinte: significação
os fundamentos
si- Cloy,
e com Mac
1.°) Corpo proporcionado Física,
da Educaçao
filosóficos
métrico. a
os norte-americanos
de fixaram
rítmico
2.°) Funcionamento espirito,
campo do
no
sua posição
todo o organismo. contri-
importante
atribuindo-lhe
-
e elegante. a
3.°) Postura correta
moral para
de ordem
buição
e da elevaça
4.°) Saúde vigorosa perfeita.
do problema
lução
na face
vida humana
do da
ser o
Não obstante país qualidade
Ge-
o Presidente
Fí- Aliás,
a Educação da terra.
do moderno onde
den-
colocando-se
e difun- Vargas,
sica mais adiantada túlio
está
de vista
se mesmo ponto
não dêsse
dida, os Estados Unidos tro
a Edu-
ver. que
certa
da â afirmou,
desinteressam do estudo ques-
e ca-
conduzida
vez bem
cada Física
tão, ampliar cação
procurando das
a formaçao
nesse naz de estimular
mais suas
possibilidades virtudes
e excelentes
nobres
terreno. mais
foi o
nao pensa
E outro
morais.
todo caso, dis-
Convém notar, em
quando
de Giraudoux
mento
bem
o norte-americano, "o ao corpo
já
que delega
esporte
Te Sue
e
longe da concepção anatômica
mal'f°'te
virtudes
das
algumas
Física, a
fisiológica da Educação audacia,
a
a energia,
da alma:
fator
não a encara como simples ° «E
N r>
P«a
nem £cSacia". ^
de robustecimento orgânico, física
a educaçao
me que
papel
tampouco como elemento
apenas
158 CULTURA POLÍTICA
"É
desempenha na formação moral natureza. um instrumen*
pela
notar foi
A Educação que pelo e exata-
Física» contribuin- jôgo,
história da escola de
moral, Rugby é a
cooperando o enri-
para
visando, não à
te, nada como o desporto jôgo educação
para
de "Porque
cooperação, a capacidade de
E isto ?
por a
quê
luta, o senso de hierarquia e dis^
aprendizagem se opera
quando
ciplina, o entusiasmo, o desinte-
haja atividade interessada,
"fair-play". isto
rêsse, a o
probidade,
"sportsman" é, se
que de dentro
produza para
O verdadeiro
é um
fora, como expansão de tendên-
homem
em alto
que possue, grau,
cias e impulsos naturais. O
tôdas essas virtudes jôgo
e
generosas
suscita tôdas as
superiores. condições dessa
E assim sendo, o es*
aprendizagem real.
é escola Êle oferece
porte de aperfeiçoamento
moral, ocasião a
melhora os valores para da solida-
porque prática
bres.
de uma atividade conjunta.
gras
"educação
"educação
Nelson, representa na educação, tudo isto é moral"»
No campo de
discípulos... jo-
"Sc, ensinar*-
forma#
essa
por um
o cada
não há
ainda princípio
(são gos,
a nossa juventude
toos sim, o
Mas,
ela faça o
Nelson), que poder".
E.
de
palavras nada va-
as boas intenções
de tra- de
arte que
a difícil
aprenderá decisiva, no
e só a ação
em lem,
vencer que
saber grn-
e de
talhar conta .
é o
a lei momento que
obedecer justo,
a
aprenderá
D0-
ceder o
a pas-
aprenderá
comum; os ame-
Os termos em
a que
aprendera
aptos;
aos mais
so colocam o
ricanos
do
às decisões juiz,
submeter-se
nao problema
intimamente
©esmo quando
com a sentença;
nossa concordar e mais completa
Para melhor
triunfo
a sofrer pelo veja**
aprenderá do
compreensão problema,
a su-
aprenderá
causa; e minu»-
uma mais detida
de agora,
mos,
saber honrar
e a os
a derrota em
os têrmos que
portar ciosamente,
digno' .
em equa-
o adversário o colocaram
americanos
"No
se
há coisas que po-
ção.
jôgo,
não se Esta-
Física nos
e coisas que Educação
dem fazer A
da largamen-
O sentido jus^ utilizando
fazer. dos Unidos,
podem
"jôgo de
o e as competições
limpo", que jo- te os
tiça do jogos
está contribuindo
conveniente pe^ a ordem,
adquire em tôda
vem
e fundamental
so- modo decisivo
desenvolvimento de
ríodo de seu
moral do
povo
cabedal a formação
torna-se para
ciai, precioso
"Tropeça- é con-
essa obra
E
americano.
diz E. Nelson:
moral,
se
segundo
e deliberada,
em ciente
mos na vida com pessoas
de
trabalho
do admirável
to deduz
maduras da
as virtudes
quem
C. Stetson (Indianapolts
fo-- Paul
não
lerância e do sacrifício
of òfu-
- Course
School
Public
um
ram contrabalançadas por
Education), que
in Physical
du
desse sentido
oportuno exercício
os objetivos prima-
define
assim
do
de rigorosa, próprio Física:
justiça Educação
ciais da
não nos
adolescente. E então,
da robus-
1. Desenvolvimento
atitude desses
surpreenderá a
que
e neuro-muscular.
tez orgânica
seja ti"
adultos, face da vida,
em
certas
ou suprimir
não de'- 2. Corrigir
mida ou vaga, e eles
que
físicas que podem
ou deficiências
monstrem fortes convicções
corrigidas por
Há ser oportunamente
exatas concepções de
justiça.
e apropriados
de cuidadosos
mais seve* meio
na verdade disciplina
num exercícios.
ra do a se estabelece
que que
apreciáveis pa-
A mais
de adolescentes?... Desenvolver
jôgo
e
moral
social,
insignificante é castiga*- de conduta
imperícia drões
emotivo.
da de estilo, contrôle
com as
penalidades perfeito
do
ou e duras importância
com os olhares, a
gestos Realçar
mês" corporais,
recriminações, nenhum exercícios
que dos
valor
tre do
empregaria. As atividades com saúde.
se viver
para
vez, con--
reclamam, sua
jôgo por como pontos
5. Desenvolver
centração e esforço,
de atenção
concomitantes:
nenhum mais
que por
professor,
simétrico.
a) corpo
terrível, aos seus
consegue impor
122.218 — 11
F.
160 CULTURA POLÍTICA
corpo.
dos os atos de sua vida
presente,
interêsses, os e as ha-
Segundo o propósitos
dos
pensamento
divulga em os seguintes
que parte cola, cada aluno
para no
que
objetivos:
trabalho, com seus problemas co-
*
situação". Year-book do
(Do sas, recreações e no trabalho da
Departamento de Superintendên-
escola, a finalidade des-
para que
cia).
sas atividades resultem em satis-
alunos.
democrática do Presidente Roose-
e espiritual.
ganda preparação
ação, afim de êsse exemplo
que
Física declaradamente
procuram
rias, em cada caso, como
padrão
des fundamentais:
1 • Definir a responsabilidade
vida com os outros,
pessoal para
em cada formule
ças, pessoa que dade o americano e es-
para povo
ou dirija a ou atividade
política timulando de
nele um sentimento
da escola.
dever o aperfeiçoe e o leve
que
"padrão
ter simpática compreensão
de ções,
Um melhor
outras e nações.
das
cidadania" pessoas
Unidos está
nos Estados sica, na literatura.
Física
a melho-
naturalmente — Alegria, con-
destinada 13. Otimismo
"padrão
cidadania do
de no
o esperança; confiança
rar fiança,
da América, preparando-
homem triunfo do direito.
diferentes ativida-
-o as suas
para de
essas treze categorias
Com
essenciais
com as
des, qualidades
homem evi-
o
da atributos
do êxito e gerais,
a conquista
para ho-
há de ser cidadão
dentemente
felicidade:
e útil,
nesto, diligente podendo
— Persistência,
1. Trabalho humani-
e à
servir à
bem pátria
trabalhador
exatidão;
firmeza,
americanos acredi-
dade. E os
sabendo aproveitar
consciencioso
Física
uma Educação
tam
que
o tempo.
sàbiamente
con-
muito
bem conduzida poderá
—* Bom traba-
2. Cooperação
isso.
tribuir
para
estão os ame-
certos disto
de as- Tão
vontade
aceitar autoridade,
univer-
um
individual, ricanos, que professor
sumir responsabilidade
a sua concei-
sitário, definindo
desejos individuais
sacrifício de
espírito universitário,
tuação de
interêsses do
a favor dos grupo,
ao
o seguinte professor
declarou
respeito à autoridade.
Espírito
Filho:
Lourenço ^uni-
Respeito, con-
3. Cortesia do col-
o resulta
é
versitário que
.
Fidelidade, de desporto
4. Honestidade campo
como de
dole.
americanas,
versidades
é sabida-
todo o
— Pontuais resto em país,
5. Subordinação
de solida-
escola
dade, encontros obrigatórios. autêntica
mente
onde os
e de disciplina,
riedade
6. Iniciativa — Expediente,
ser homenp
a
aprendem
moços
confiança em sí
próprio. for-
ser homens
a
— e sobretudo
'7.
hu- sua ín-
Auto-domínio Bom A
e honestos.
tes, sadios
a so-
e estimula
8. Coragem —* Manter- prolonga
moral ção, que
- tao cor-
da classe,
-se
firme nas suas convicções. lidariedade
— contnbue
tão sólida,
e
dial
9. Lealdade — Patriotismo,
a formaçao
para
poderosamente
aceitar as a é
leis, Nem;
justiça. mocidade.
da
do caráter
na Ingla-
10. Reverência ^ às motivo
Respeito que
outro
por
de
instituições, de esportivas
tradições, relações as tradições
terra
sao_ tao
família, e Oxford
nobreza de caráter.
Cambridge
tradições
as suas
como
aos ilustres
11. Tolerância Respeito
é também por
Nem
direitos na- culturais.
das outras e
pessoas
162 CULTURA POLÍTICA
massas, é se
que reali-
E é esse o alto e importante poderá
integral do Homem
ção Brasi-
sica nos Estados Unidos: sentido
leiro —
forte de corpo, claro de
de ética e espirituais
generoso
espírito, de coração!
puro
dade.
Indispensável a Educa-
admirável muito contri-
poderão
Física
ção
buir as
professoras primárias
essas
professoras o Governo
que
Do exposto, uma conclusão
Férias,
corporal, mas espiritual e moral para ao
que possam,
Sendo impossível,
e brasileiras,
portanto, ças hão de
que
de Carrel, é cada
pensamento hão de formar, seu
que com o
se cogitar de melhorar
pode as tade, as flores humanas da nossa
FÍSICA
DA EDUCAÇAO
SENTIDO
da flor huma-
Foi êsse culto
felizes, for-
as
torna pátrias
que o
— inspirou certamente
A na
que
e respeitadas.
L
poderosas criação da
brasileiro na
resulta- qovêrno
é o supremo
humana
flor Educação Fí-
Nacional de
da civi- Escola
raça e
da
do esforço
do Divisão de
Desportos e da
sica e
será o
flor gemo
Essa
lização. Estado do
Física, e o
deve Educação
se
e um povo
a beleza,
ou seus Cursos
criação dos
Rio na
seu maior
do poe-
tanto
orqulhar de
e do Departamento
de Férias
da mais
como
seus santos,
ta, dos
oficinas, tôdas
Física,
Educação
O mila-
humana.
forma
perfeita na
se está caldeando,
essas, onde
mais sublime
não foi
are qrego
das novas
gera-
matéria plástica
de Platão
no
revelando gênio da
se imagem
e radiosa
nova
. A ções,
de Fnnéia
na beleza
do que maravi-
das luzes
Pátria, tocada
de
alta expressão
é tão
beleza Saúde, da
Beleza, da
lhosas da
a bonda-
como
humana
perfeição da Fôrça.
e
Inteligência
e a inteligência.
de
»
Evolução da educação
no Brasil
física
Brasil-Colônia 1500-1822
do Ministério da Educação.
reza. As necessidades
do meio
brudos, corpulentos, bem dispôs--
obrigavam-nos
à utilização de sua
tos, robustos, forçosos". E mais
fôrça física
a manutenção "Rarissima-
para da
adiante acrescenta:
própria existência.
Somente os
mente se acha entre êles torto,
fortes deveriam sobreviver,
impu-
cego, aleijado, surdo, mudo, cor"
nha a lei de seleção natural. E,
covado ou outro de mons-
nos cruentos gênero
combates
sus-
que
truosidade, coisa tão comum em
se entregavam à à caça, à
pesca, concelos
essas
vida de então. palavras, descreve
quando
"Ês*
a sua maneira de combater:
O Simão
padre de Vasconce-
tes
são como
gentios
gigantes
k>s, na sua Crônica da Compa~
(refere-se aos trazem
gaimares),
nhia de do Estado do fira-
Jesus na mão um na
arco muito forte e
do arco
no manejo
serem exímios
c
os contrários
com
de ata-
cuc pelejam suas armas
e da flecha,
e fogem
os espedaçam
a
fàcilmente defesa a distância, ponto
e
temidos que
são muito
e
matos àqueles
pelos admiração
de causarem
.
os outros
todos O
entre viram manejá-los. pa*
os
que
ao
chegou chega
Lery, que de Vasconcelos
de dre Simão
Jean
1557, es- ar*
de Suas
de março de afirmar:
a 7
ao
Brasil ponto
uma vta-
de e nestas
História arco e flechas,
na sua mas são
creve
be
do Brasil: acertar
à terra destros podem
são tão que
aem feita
um homem com
de flecha, que
imaginardes usam
bastará pescarias
e vai na-
conformado proporcio- o que
nu bem atravessam peixe,
inteiramente estremada...
membros, com arte
de dando
nado
tosquiados
de cabelos
depilado, Debret mostrou-se particularmen-
lábios e
com dos nos-
expliquei, da
como já te admirado precisão
de
e enfeitados no
fendidos deitados
faces indígenas quando,
sos
com ore-
verdes, ricar
e a flecha:
ossos pedras atiravam
chão,
e igualmente todo
lançar com
lhas costas e
perfuradas assim de
co-
uma ma-
de corpo pintado, de
adornadas, uma flecha,
o vigor
de não
tisnadas preto nós,
xas c incrível para
pernas neira quasi
e com
um sim-
o suco do de
com jenipapo, o caboclo
passa para
de con- ofere-
de fragmentos de destreza,
colares exercício
pies
Lo-
ao dos viajan-
chas pescoço. contemplação
pendurados cido à
bem seus
retratado de
e o vereis o menor
flechas sempre
escolhe
no & continuar
viveu afim
Nieuhof, que de; em seguida,
Joan
a dos especta-
de 1640
do Brasil a admiração
nordeste a atrair
o
do e, de
manifesta levanta pe,
se êle se
1649, também dores,
44Os
nós e os flecha
viviam entre portugueses sua perpendi-
arremessa
da cabeça,
fortes, cima
estatura mediana,
eram de cularmente, por
. a sei» pes,
recaia
e espadaúdos
bem conformados de maneira que
'Poucos traçado
os círculo
entre de um
são os aleijados interior
no
e dêle".
aborígenes; são desempenados em torno
no chão,
ágeis...", muito
foi prati-
a
A corrida pé
Baptiste do
Carl Seidler e naturais pais,
Jean os
entre
cada
coisa Frei
Debret a mesma
afirmam na
caça guerra.
na quer
quer
do índio
sôbre o aspecto físico capituo
no
Salvador,
Vicente
do Brasil.
habitava as terras Brasil.
que do
História
da sua
XVI
do
de
Do modo guerrear
Necessidades tratando
os
diz guer-
Brasil, que
«enfio cio
do
gentio
"levam espias
as suas
reiros
en^ mui li-
A caça e a figuravam
são mancebos
pesca
adiante, que
tre do que tt
as necessidades gentio,
... *
Daí geiros
delas tirava o seu sustento.
166 CULTURA POLÍTICA
"com
A natação e a canoagem foram afirma êstes índios
que os
-se
à tática de
temunho de vários historiadores guerra, diz
e que,
"com
a violência com
estudiosos do iam,
assunto» Sobre os que
encontravam adiante".
tituíam quanto
a mais conhecida das trí-
"Sendo
informações:
asseverou: todos os ín-
"Se
dios americanos nadado-
grandes vão água, como
por fazem
seus braços,
próprios e igara,
quando significa barco, canoa)
que
muito um remo,
pequeno além de feitas de uma . casca de árvore,
nhambiquaras,
viviam na
que Permanecem todos de empu-
pé,
serra do Norte, no Estado de
nhando um remo achatado nas
Mato Grosso, escreve Lima de
e seguram meio".
pontas que pelo
Figueiredo:
Muitas vêzes
perse-
de Lery).
(Jean
a caça mal ferida
guem e se,
por- "Em
ou a navegação em rios
com o auxílio para
de uma balsa pouco
"Dizem
buriti, desconhecerem
por o uso as crônicas nos-
os
que
da canoa".
sos índios remavam con-
de
pé:
tados os remadores".
guaicurús, que povoavam o sul de (Pedro
ao cavalo e eram na
peritos arte curto ou longo, re*
conforme os
Prado, em memória se lê
que na tados, e com uma única Pa-
pá.
um dos
em sangue,
se esvaia
remos nas já
dos
apoio
o dorso e,
para sôbre
lhe saltou
quilhas bugres
canoas.
das atirou-a
bordas chifres,
tomando-a pelos
em animal .
exaltadas matou o
são
índios panheiro,
nossos
e roman-
lendas, poemas
várias
ao dos chefes
A escolha
porém,
Cingir-nos-emos,
ces.
dos historiadores.
relato
elegiam sempre para
Os índios
de Carl
na opinião dentre
Os aimorés, chefes aqueles que
"vantajo- ieus
mais va-
os
salientavam-se se mostrassem
Seidler, todos
irmãs Simão_de
as tribus do
de tôdas São padre
lentes.
samente
Ele-
sua habili- estas
força física, Vasconcelos palavras:
sua
pela
temem".
do distrito.
valentes
dos mais
a seguinte
relata en-
nos a
Nieuhof tôda guerra,
Êste
governa
logo deposto,
Maurício, é
vez o nhando-a, ^nem
Certa príncipe
dele .
ex- algum
mais caso
bom humor, quis fazem
estando de
e a agilidade
a fôrça índio brasileiro
do
perimentar A coragem
um
luta contra
indígenas em
dos
demonstrada principalmente
era
trou-
bravio. Mandou que Inúme-
touro morte.
de sua
ocasião
recinto por
um
xessem o animal para nar-
historiadores que
são os
ros
dois tapuias, para
cercado, onde "a .
dos prisioneiros
morte
ram
enfren-
isso escolhidos, deveriam
a al-
em ressaltar
de unânimes
todos
afluência
tá-lo. Houve
grande al-
Vejamos
vencidos.
ao espeta- dos
assistir tivez
curiosos
para
Estas
descrições.
surgiram dessas
culo. Em dado momento
gumas
a res-
De Lery
nus, de
os dois tapuias, inteiramente as
são palavras
arco e
seu
sem outras armas
que
peito:
touro os
flecha. Logo o per- ou can-
que "Depois
ter comido
de
eles, que
cebeu, arremeteu contra
o»
seis
durante
,ado
se esquiva-
extremamente ágeis, fe
f
outros (
üs
de co„,
ram das marradas e crivaram
os tuPinambf*
entre Ls L
Ur-
flechas os flancos do animal. s 0
agarrado P^°
de três personagens
de raiva, o touro lançou-se oponha
e. sem
do bando
os léf
novo furor contra ^
com todo o e amarrado
resistência,
a menor
os ta-
indígenas. uma vez alg
Mais de
cordas
com
ns>la cintura
escondendo- a
se esquivaram, árvore
puias de uma
de fibra
ou
dão
se atrás árvore existente
de uma semelhant
vyipire,
chamam
conti- que
no meio de onde os bra-
da arena,
Deixam-lhe
tilia.
à nossa
nuaram con-
a atirar seus dardos
pela
e o fazem passear
livres
tra esta ços
a fera, até
que, quando
168 CULTURA POLÍTICA
momentos.
guns tanta violência na
perna de uma
e cacos e de tudo
pedras o
Ao contrário, com audácia que
e in-
apanhar
prisioneiro pôde de
crível segurança das junto
suas
jacta-se
si, o designado
guerreiro para dar
proezas diz aos o
passadas, que
"Também
o e
mantêm golpe, que permanecera longe
amarrado: eu,
uns e outros:
para teu dirige as seguintes
pai,
palavras:
certos de O mais
vingar prisioneiro, altivo do
que, para a mi-
a ma e tupininquins
que hão-de comer (margaiás se
pertenço ain-
44Pa,
da tantos entendem reciprocamente):
de vós
quantos possam
os dois Em seguida,
selvagens excitar ainda
o conser- para
que
a matá-lo, exclama:
dois prestes
receosos de
guardas, sèrem
"Agora
feridos,
protegem-se com rode- estás em nosso e
poder
forças e
fazer uso de suas
menta
braço ou
per-
mover
sequer com
sem areia até brincar
na
»* gatinha
. entre
na arco; tendo-o
um
pequeno
Filho, na Re-
Morais e
de a exercitar-se
as mãos, começa
Melo
Antropologi-
Exposição o resto. Seus
de natureza faz pro-
vista a
a
descreve ca-
com
(1882), são rápidos: já
Brasileira
& gressos
do mesmo
ou menos, é ele aceito
mais anos
torze ou
cena, quinze
B. Debret).
como caçador". (J.
modo.
sôbre a
De Lery "As
diz com
Eis o crianças divertem-se
que
em-
com que
inaudita exem-
de por
coragem modalidades jogos,
seus combates: e o
os o
o curupirara, guabipaie
preendiam pio:
mor" portanto,
cão raivoso,
e, como
setas,
B. Debret).
isso (J.
nem
os por
dia-lhe pedaços; "As fér-
são muito
voltar ao mulheres
de
deixavam entretanto
e raramente
fácil
são têm
americanos teis, parto
Êstes
combate.
delas da
uma
em Logo que
abortam.
ferozes e encarniçados
tão
sem au-
rio e lava-se,
vai ao
enquanto à luz,
po- "As
suas que,
guerras mães. la-
de ninguém".
com- xílio
braços e
dem mover pernas,
filhos
de seus
a morte
voltar as mentam
recuar nem
batem sem
três
durante
e
che- gritando
chorando
costas. Finalmente quando
.
consecutivos
dias
al-
das mãos, ou quatro
ao alcance
garam
Nieuhof).
clavas, descarregando- (J.
as
çaram
entre
morto como jesuítas
o derrubavam fundados pelos
sil foram
os
abatem colégios (cole-
nós os magarefes
e denominavam-se
bois". chamavam-se
e residências
dios
"sí
**•«¦
«j»
sua educa-
A base de casas):
„ suas
doméstica serem
ção donde
ctoes.
. (Pedro
in- aí estudados
dos
A educação doméstica autores
nos seguin-
dios basear-se Calmon).
poderá
os je-
XVI.
tes documentos históricos: século
no
Ainda
'Quando
são dóceis,
meninos, suitas jâ
e u
Baia
o da
bem afei-
engenhosos, espertos e colégios:
o
em 1556.
de Vas- instituídos
Simão Paulo,
çoados". (Padre ^
1567,
em
1576.
44 em
Olinda,
da Baia,
Guiada então unicamente pelo era o
o melhor
colégios
instinto, experi-
ela criança)
(a
170 CULTURA POLÍTICA
com rudi-
gramática portuguesa, Lisboa, um Tratado de Educação
dentre os a 8 de
quais, o
junho, suntos hoje completamente distin»
ne, concepção
puericultura,
mais um seminário gra-
em Belém e
videz e Essa
parto. obra está di-
um noviciado na Baía.
Em fins do xibilidade
século XVIII, na esgrima o
con- para pc*
siderando a ríodo de
situarão a dez anos e a
do Hrasil quatro
esgrima
tramos dos dezoito aos vinte
um interessante
documen-
A essa seguiram-se
outras três
Nieuhof,
defendia os mesmos
publicações.
princípios.
171
no brasil
física
da educaçao
evolução
conservar e
mes Teoréticos para
dc
Francisco
o dr.
Fm 1790, tra-
Embora se
a Vida»
es- prolongar
ilustre,
mineiro
Franco, higiene,
Melo sôbre
de um trabalho
te
formado pela
renome,
de à
um capítulo
critor o autor consagra
de Coimbrapuba-
"influência
sôbre o mo-
Universidade do físico
Tra, "influência
um
Lisboa . mo-
cm do
a J f outro à
ral" e
doze ca-
a obra
compreendendo a constituição
Ótima
do trabalho,
No decorrer
oitulos.
dos
gentios
nos tenhamos física
lastima que
o autor
e
vida natural preço-
da
afastado ao contrário
Vemos pois, que,
a nature-
do homem
a volta
niza tem
"O muita procla-
do gente
4 <ão que
exercido
E afirma:
lá habitavam
os que
e mado, gentios
saúde como preciso
à
necessário in-
não eram
. brasileiras
a vida as terras
conservar
comer, para fí-
má constituição
de
Francisco Jo- divíduos
ano depois,
Um
Muito ao
cm doentio.
também e aspecto
sica
sé de Almeida publica
afeitos
Academia tipos robustos,
ordem da
contrário,
Lisboa, por
do exi-
ao da época
idêntico
sôbre assunto contingências
as
o lu-
Estabeleceu íncolas
Melo Franco. os nosso
dr. Assim,
giam.
uma distinção
no entanto, sua subsistên-
autor, só
não pela
tavam
dis- à
e exercício, e
entre movimento à
pesca
cia, entregando-se
hoje interessa
essa da
tinção que defesa
mas também pela
caça,
à mecanoterapia.
os animais
principalmente contra
vida,
já
o própria
movimento
Assim, entende
por seme-
os seus
contra
movi'- bravios, já
atualmente chamamos
que diversas, que
de tribus
exerci- lhantes,
mentos e
por As
passivos, diferiam.
nada
movi- daqueles quasi
cios o denominamos
que se en-
a
que
desportivas
o recreação,
os mestres de hoje, manda
prati-
o
p
criadas pe
com necessidades
car desde dias,
os O
primeiros cercava.
os
ambiente que
os recém-nascidos, os movimen- prio de
instrumentos
e a flecha,
arco
tos, e mais tarde, depois que já
e a
a caça pesca,
e defesa;
ataque
estiverem com desem-
andando
a alimcn*a<£°'d*
elementos para
baraço, os exercícios. Aconselha de
meios
e a canoagem,
a natação
como meios físico
de trabalho e lon-
pequenas
transporte para
das bar-
a luta, o a
ginástica, jogo pe,
a corrida
distâncias:
ras, o as corridas, qas
da bola, em
jôgo locomoçao
de rápida
a dança a processo
e equitação.
para
equitaçao, pratica
a
de terra;
No século seguinte, antes cos-
as danças,
e
Ls querreiros,
do
proclamar-se a independência as
todass
resumem
festivos,
Brasil, Fran- tumes
isto é, em 1819, o dr.
se dedica
a
físicas que
cisco atividades
de Melo Franco
publica
do Brasil*
o índio
va
Elementos ou Dita-
de Higiene
172 CULTURA POLÍTICA
lidade absoluta
quasi do instru- tre brasileiro, e outra utili-
que
essa dificilmente
que se tes da nossa Biblioteca
poderia Nacional,
e os índios
jovens a ter.
possuíam
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de ambos os Sexos — —
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Jean Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil — São Paulo.
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Joseph Narrative of a VisU to indian Tribes o[ the Purus River,
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assistência pré-escolar
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administração funcionamento
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Localização,
ALVIM
DE VILALBA
AG0ST1NI
MARIANA
a Menores
de Assistência
do Serviço
Inspetora
zonas, conforme
Nestas últimas
dina.
mais po-
zonas de coeficiente
AS população 131, o
vê no quadro
ci- se
da
e mais aglomerada tu^rculose
bre
de mortalidade por
anual
ser instala-
aí deveriam 323,
N dade, cifras:
atinge elevadíssimas
m-
dos os parques distritos pobres,
primeiros 396 ! São
367 e
366 'população
mais
a miséria, aglome-
Onde maior vez mais
fantis. cada
de
a prestar.
a assistência
premente
rada". (1)
ser
dessas zonas pode mais
A localização as zonas
assim,
nos- Verificadas,
das
resultados cada uma
determinada pelos em
localiza-se
rela necessitadas,
Em .
sas estatísticas sanitárias. mfanlt
o parque
a área para
Publica delas
de Saúde
rio sôbre o Serviço seco
deve ser plano,
o O terreno
e 1938).
do Distrito Federal (1937
fácil acesso.
apresenta
seu diretor, P. Fontenelle,
J. a
necessário
ao número - O espaço
relativos Area
os seguintes dados,
do nume-
Distrito depende
no infantil
de óbitos tuberculose um
por parque
19^o .
1935 a se preltende
Federal, nos anos de crianças que
ro de
vna area
"...
de morta- calculamos
Os distritos sanitários Em nosso projeto
mclum
incluem metros quadrados,
lidade mais baixa são os que 5.600
de
p
elevado pa- o
os bairros residenciais de terreno play-ground
o para
drão Copacabana,
de vida
(Botafogo, prédio.
da ci-
Tijuca do centro bastante
e norte ser
parte deve grande
O oaraue
mé-
dade); os distritos de mortalidade
da
dia sul do centro
incluem a
parte
assim
cidade e o bairro de Catumbí,
como Campo
Bangú,
Jacarepaguá,
Cruz, zo-
Grande, Guaratiba e Santa
nas suburba-
estas últimas tipicamente
da% educa^a>
de rêlt 180
de mais incluem os bairros para
elevada
mais deumparque
a k
vermafs
vel haver um
São Novo, Pieda- do que
Cristovão, Engenho
Cgrande
de, subúr- núme-
Inhaúma, e os maior
Madureira e para
sf S>
bios da Leopol-
da Estrada de Ferro
e 172.
. 171
^ Ob. cit. pgs
(1) Fontenelle, P.
].
174 CULTURA POLÍTICA
ro; torna-se, assim, mais fácil às mães distinguir direita, esquerda, etc. Uma
"flamboyants"
o acesso ao ser mais alameda de
parque, por pró- margeia
Na área do de infância,
cadora de saúde, afim de evitar jardim um
que
tação da
anças dificultaria o trabalho. Embora professora.
ao número de crianças, —
proporcional infantil deve haver telheiros
para
não se evitar a confusão se
pode que abrigar do sol. Pérgolas
plantadas com
mesma hora.
sombra e a atração do ambiente, com
tais e verticais,
ocupam espaço e servem de proporcionando grande
esconde-
variedade de exercícios No
de trepar.
rijo a bolas, blocos e a toda sorte de
mesmo mais simples, é
objetos, gênero, porém
pequenos papéis, etc. Os ca-
o tem barras dos lados e
minhos que apenas
dão acesso ao e
que prédio ao
em cima, vazio no centro, formando,
devem ser cimentados.
play-ground
êste sim, uma Além de
Além de conservarem o mais perfeita gaiola.
prédio
as crianças la-
poderem trepar
limpo, evitando a terra e a lama pelos
nos
ciam.
mesma orientação solar
Ias de classe a
é muito queri-
também
A gangorra a em
conveniente levou-nos grupá-las
haja acidentes
não
Mas, para que assim, obrigatória-
da. extensão. Teremos
viçjilancia cons-
a
ela, é necessário metros
com de cêrca de 60
mente, uma ala
na
da principalmente a maior con-
tante professora, Para
de comprimento.
crianças nao
onde as
maternal, economia da
escola e conseqüente
centração
cm cooperação.
ainda brincar
sabem essa extensão
construção, aproveitámos
falha a cooperaçao
se
E na gangorra, demais dependên-
dispor tôdas as
há risco dc para
de um dos participantes, único blo-
formando um
cias da escola,
desastrosas.
quedas central.
co, servido por galeria
deve ha-
secção do parque um
Em cada tem capacidade para
O prédio
onde se
barracão 30
ver um pequeno crianças, comportando
dc 180
total
de atividades
todo o material
guarde em cada sala.
crianças
de
livre: ferramentas jardina-
ao ar
um hall bas-
faz-se por
A entrada
baldes, regadores, pás, peneiras,
gem,
metros quadrados)
veiculos, blocos qran- tante espaçoso (80
e outros
patinetes cii-
dc
facilidade
se habi- convém para
As crianças como
des, bolas, etc.
há um controle
dc Neste hall
distinguir material culação.
tuarão assim a
e direção
a vigilância
interno e
do dc uso (portaria) para
uso externo
hall n-
ao
Adjacentes
lugares. das crianças.
nos seus devidos
guardá-lo
os compartimentos
de um lado,
cam,
uma
O deve ser cercado por
diretoria e secretaria
parque
da administração,
bastante alta
de arame forte e servi-
grade as
uma sala para professoras,
c
fugir
as crianças não possam e uma ins-
para que de espera
uma sala
dos por
estra-
e também elementos do outro,
para que comuns e,
talação sanitária
não medico e
nhos ao possam penetrar. e
parque de dentista
os gabinetes
leitos para
de quatro
uma enfermaria
os dois gabinete
da de emergência;
Antc-projeto o casos
para prédio
serviço samtano
espera e
dc sala de
escola maternal e do teem
jardim
ha um
à enfermaria
infantil e anexo
infância, no comuns,
parque
com banheiro.
sanitário
se
as crianças
Apresentamos, nossa mono- entrada
com a hall de
Do
a»
o as que
grafia, o ante-projeto anexo, para passagens
distribuem para
lado a que
de de um
de escola maternal e controle,
prédio jardim deiam o
e
materna
infância, arquiteto da escola
de autoria do ilustre às salas
conduz
salas do jar
leva as
de Sousa Reis, atendendo a
José que, de outro que
do
Nos extremos
gentilmente a apêlo nosso, se de infância.
prontifi- dim
e
os vestiários
cou a nos uma sugestão localizados
apresentar bloco estão
e chuveiros
nosso tra- sanitárias
para maior objetividade do « tnstalações
desses
as A disposição
balho. Antes sôbre
de discorremos nara as crianças.
de
disposições que- foi estudada
desse ante-projeto,
elementos
remos -
testemunhar ao ilustre arquiteto diário PassagTXo
o trajeto
e en
èn-
banho
todo sua de roupa,
o nosso reconhecimento troca
pela rio para -- se bç
as salas
magnífica
cooperação. para
caminhamento
E
de circulaçao
sem dificuldade
Disposição — a ex- Je
famaçao
Aproveitando a
importância para
arande
tensão um
do terreno exigido para
122.218 —
F. 12
1 % CULTURA POLÍTICA
"W.
C." cada de doze administração, das
llm para grupo professoras, nos
Essas instalações são divididas em dois extensão da face externa. Nos compar-
em de 10 x 10 ms e
quadrados pare-
talação sanitária.
des de alvenaria de tijolo. A cobertu-
eternite.
um requinte de confôrto
parecer per-
tilação «— As salas de classe terão tuna isso o deve ser mesmo de madeira.
piso
des abrindo o e,
painéis para jardim deverá orçar
O custo da construção
na superior, basculantes. em
parte painéis de acôrdo com os correntes,
preços
Afim de se obter a ventilação cruzada
cêrca de 450.000,00, variando
Cr$
no to
Por maior cuidado haja,
que
Vejamos agora
ao ar livre.
cnan- brinquedos
a
destinado
n.un estabelecimento as salas.
o o material indicado para
com
O contraste
devem ser
deve haver, pra- Os blocos
a sala, infância.
Contornando dim de
onde de va-
em profusão, muito leve, pintados
teleiras e escaninhos de madeira
em altura
material, mas
se o côres.
guarde rias
E necessário
acessível crianças.
úmida tem
com areia
fechado para tabuleiro
também um armário o
de uma
deve ficar dentro
não muito sucesso
o material que
guardar também
da larga para
usado com o controle professora.
borda suficientemente
com a
"placard
e as suas
um fazer
São indispensáveis as crianças possam
que
à cada tabu-
madeira fixados parede, de
um friso de Ao lado
modelagens.
das
desenhos e
onde se pregar uma vassourinha
possa haver
leiro deve
etc.
ilustrações, cartazes, habituem
crianças, elas se
uma para que
pá,
é muito ,
negro, ocasicmalmen
Em lugar do a areia que,
quadro limpar
e faz
à vista Êsse cuidado
mais bonito, mais agradável chão.
espalhe pelo
de ha
verde formação
de linoleum
ao tato, o do treino para
quadro
parte
haver um
sala deve e de ordem.
escuro. Em cada asseio
bitos de
cms do
a 50
dêsses colocados cons-
quadros deve:
de carpinteiro
com a A banca
largura e
solo, com 120 m de de
das salas j
do equipamento
tar
extensão de 3 metros. maternal
Na escola
dins de infância.
ver, a demonstram
de já
as tivemos oportunidade o interêsse que
que obstante
eco- bastara
e satisfaze-las
nos mais prática Para
que pareceu martelo.
pelo alguns
cruzados, ou macete.
nômica é a de lona, com pés# martelo
um bom
e
de cabeça grande
cama com
conhecida no Brasil por longos
oreqos
va^"
vento". oferece maiores
E' a
que
mar-
não
tagens. fechada quase ondylasujderSo
Quando
mãdeqiraadmací
de fácil
ocupa espaço, é muito leve,
com o
muito ni- trabalham
transporte, de armar e !flar A infância' if
fácil
ser la-
a lona pode
giênica, porque
as bonecas
vada com água e sabão, periódica- mobílias para
fazer
curam
mente.
objetos.
e outros
inferior os de-
Material como
de brinquedo Paratt assim
"play-ground", As ferramentas,
vimos de
Tratando do ser primei-
devem
mais brinquedos,
e
os os jogos
principais aparelhos para
178 CULTURA POLÍTICA
"que-
ra O material ordinário, tas de côres, os
qualidade. que jogos de lôto e
a administração do
que parque, tendo
com e abram e fe-
gavetas portas que
de fornecer alimentação a todos os
chem sem se desmancharem. par-
Se material e conservação,
quisermos a criança tenha pessoal, acei-
que
grandes, de ou de massa.
pano As suas
Roupas das crianças — Em todos os
roupas devem ser muito simples,
para
estabelecimentos a
para pré-escolares
as crianças as
que vestir e
possam
questão da roupa das crianças é sempre
despir.
biam-se de esterilizar e
crianças. guardar tam-
nos estabelecimentos
para pré-escola- balho e Apesar de
preocupação. pou-
c cartões recortes,
para a massa reclamações ou
piás- se extraviava
quando
tica, o material de tecelagem, de cos- trocava Não é
alguma de roupa.
peça
tura, de desenho e de as con- de a
pintura, boa tática educativa substituir
179
PARQUES INFANTIS
camisetas À vista
fazer. O calções e perdidas.
e deve
ela pode
m3e no que
dos re-
mais disso, a administração parques
é melhor, prático,
atual
processo importân-
de aglo- solveu cobrar uma
pequena
o inconveniente
tem ainda
mas
as cia essas três quantia que
de mães, por peças,
número
merar grande
apenas o material.
e vestir os desse para pagar
a despir
horas,
mesmas
Essa medida foi suficiente para pôr
'
filhos.
de calções e camise-
termo às
perdas
em a crian-
maternal, que
Na escola tas.
não necessita
em idade que
ra está inverno deve ser um
O agasalho de
de roupa esterilizada, já
êsse rigor de algodão,
mais lã ou flanela
casaco de
com a roupa
casa vestida
vir de botões
um bolso amplo e
pode com grandes
na escola.
permanece abotoado e desa-
com que ser
para que possa
crianças. Os norte-ame-
deve ser provido botoado
infantil pelas
O parque
aos menores detalhes
não só para levando
e lavnndaria, ricanos,
de rouparia
a criança in-
mas também de tomar
cama e mesa, a
roupa de preocupação
a
sem- a manga
das crianças verificaram que
a roupa dependente,
mudar
para
ma- de vestir, além
Na escola é a mais fácil
fôr necessário. raglan
pre que
das cavas aper-
de asseio não oferecer o risco
os hábitos de não
ternal, em que "sweater"
lã agasalha bem
cs- de
estabelecidos, tadas. O
estão completamente
mas é
tolhe os movimentos, já
não são raras. e não
sas ocasiões
de vestir, só poderá
mais difícil
muito
deve ser a
agora como crianças
Vejamos auxílio
usado sem pelas
ser
usado nas
E' muito
roupa da criança. de infân-
do
do último jardim
período
de infância
maternais e
escolas Jardins
cia.
sobre o ves-
um aventalzinho para por
alpercata comum#
é a
e O calçado
O avental é
tido ou terno. prático
meias no in-
verão, com
meias no
mas essa sem
roupa de baixo,
a
protege
muito com- verno.
baixo é, às vezes,
roupa de
sendo im-
ou lacinhos, um dos requisitos
tões 17, 30. é
pequeninos das 7 às
ou des- infantil,
às crianças vestirem-se o
deve atender parque
possível a que
do adulto. de assisten-
sem o auxílio um centro
pirem-se a ser
destinado
é o das crian-
Este horário
cia social.
a criança se
Devemos fazer com mães
que de suas
com o
coincidindo
dos ças,
torne cada vez menos dependente
do lar. O pessoal
fora
trabalham
deve cor- que
outros, e o feitio da roupa
distribuir-se-a
e administrativo
técnico
responder a essa finalidade. horário
e ainda num
dois turnos
em
os dois pe-
de São Paulo abrangendo
Nos infantis intermediário,
parques
turma de proles-
a mais simples dia. Uma
a roupa das crianças é do
ríodos
num sociaistrabaíharapela
muito indicada assistentes
e seria ras e
possível,
— e outra
às 12 horas
Compõe-se — das 7
manhã
parque para pré-escolares.
A co-
às 17 horas.
sem mangas - Das 12
de uma camiseta branca ã tarde
simo e a
o contrôle das crianças fôr necessária.
yeri-
ainda os dias
ficação Faz todos
de freqüência. parte aberto
estará
O parque
a cri- ano, de janeiro
do vestuário sacola, onde a
uma todo
e durante
úteis
famílias e
ança de uso às
leva os objetos pessoa*# O auxílio
n dezembro.
se
Logo os ser eficiente
se inauguraram primei- só
que crianças poderá
às
r®s São Paulo,
infantis de
parques
fôr contínuo.
¦¦ camiseta,
essas três de roupa
demais elementos
peças e
Os professores
calção • distribuídos rod-
e sacola eram férias em
as
do gozarão
O re- parque
gratuitamente aos
parqueanos.
de sio.
sultado foi nunca mais acabar
um
CULTURA POLÍTICA
180
play-ground.
nursery school": Washington Nei-
rumação.
a sala, cuidar dos
guarnecem passari-
apresentar não o
qualquer perturbação Sob essa designação é compreendido
ton — New —
York London, 1929.
bonitas can-
lhes cantam
as
a manter- professoras
«Mver com a palavra,
ouvir boa música,
ou lhes dão a
a ções
qUC^m necessário,
silêncio, quando
em vitrola.
Se de com-
nos iogos
Hí»r e a ganhar
fazer e acei- da escola
a os
idéias, A seguir, pequeninos
a trocar
etc.
gras, as suas tarefas.
rio
tem
organizado
em grupo
O trabalho devem ser
copos não
e os
de mfancia. Os pratos
valor no jardim
ver-se nas
grande como é hábito
mais li- de alumínio,
são muito
maternal apre-
Na escola A
de infância.
creches e
jardins
suas atividades.
as sôbre
mitadas influe muito
da comida
sentação
são re-
dia
15 minutos por sempre desagrada-
e ela é
Apenas o apetite,
A observa- razão
A
a éste período. de alumínio.
servados vel num prato
tem demons-
evitar muita
meio de
cão da criança pré-escolar uso como
de seu
em
tempo máximo a expen-
é ésse o infundada;
trado é
que louça quebrada
o seu interesse pela demons-
manter tem
se pode com
que ência pré-escolares
No caso
formal. raros os acidentes
atividade em grupo são muito
trado que
o resultado falta de
o uso. E a
de se período, em
prolongar com os objetos
As crianças leva a
é negativo: nos
do trabalho na criança que
confiança
e desaten- antes de
a ficar irrequietas de alumínio
começam o
adotar prato
do progra-
fato de constarem
tas. O a experiência.
fazer
em grupo
de trabalho
ma os momentos co-
deve
de dois anos já
as cri-
se reúnam A criança
não dizer que
quer do adulto,
sem o auxílio
os dias, a comer
todos meçar
ancas, obrigatòriamente,
eve de grossas
e nao usando pontas
Não garfo
às mesmas horas. pode ^-
estarao
as educadoras
as ati- o almôço.
rígido rante
haver um para
programa das enanças,
Os^ ao comportamento
infantil. grupos atentas
vidades do mu
parque com
importuna-las
das situações sem entretanto
se formam naturalmente
de etiqueta.
e e regras
o dia, observações
durante tas
se apresentam
que
almoçarem juntamente
ou melhor, Se as professoras
ver,
compete à
professora
deve intervir.
sentir o momento em que
scra
boas mane.ras
de
uma planta, aquisição
Um brinquedo, um animal,
crianças ^
p
as
os ani- porque
uma festa, simplificado,
os de
preparativos
sua atitude.
imitar a
os acontecimen- curarão
vcrsários das crianças,
des- as cn-
tos imprevistos, tudo enfim que tôdas
o almôço,
Terminado
de cri-
o interesse de um grupo sa^°^Cção,
pertar aos,
dirigem-se
anças
a interessantes
anças dar ocasião
pode as menores
. ^rar
primeiro as
arte da jardineira
reuniões. A
grande
opor- a
essas salas para
está em saber aproveitar ts
e° ã pTeparar
meTaf
das crianças
tunidades cm benefício «i-
-
sesta. Quando
sem lhes
e
sem lhes tolher a iniciativa
Sanita;'° 'e'a
Êsses
impor nenhuma atividade. em
sala
salae penumbra.
P'
e a
armadas
dQS diària.
orga-
Depois do trabalho em grupo
de re-
nizado, de hora
há um
quarto
das crianças.
dos múscu- hábitos
o relaxamento aos
pouso para guiar
vir na
los. Ja mais extenso
Êsses minutos podem , _.nr, é
quinze sesta
4^
e de
em de esconder no Jardim
seguida aos do
Jogos In maternal que
ma'ern devem
escola
à ter a
achar", dramatizados, per-
aos brinquedos
As c ^
infância.
roda rítmicos, à medida que
cantada, aos exercícios e
de ^
as missão
ooa ü
ocasião
etc. Durante de repouso «ma
o E
período
Vão despertando.
crianças relva, enquanto
deitam-sc na
182 CULTURA POLÍTICA
ça As
pré-escolar. jardineiras teem,
Depois da sesta, as crianças vão
de ser e,
portanto, jovens isso!
o enquanto por
para play-ground, aguar-
sempre recém-formadas,
quase sem ex-
dam a merenda. Cada dia, um
grupo
de lidar com os
periência petizes. To-
delas ajudará a As crian-
prepará-la.
dos os dias surgirão
problemas a exigir
de cinco e seis anos teem muito
ças
o conselho de uma educadora experi-
em bater bolo, amassar biscoi-
prazer
mentada. A ação dessas moças deve
tos, refrescos, etc., e revelan-
preparar
"ménagères". ser observada, controlada, esclarecida
se muito boas
geralmente
um educador ou educadora.
por Além
Niterói), ra-
grupo de anêmicos, de
terá o regime
No dietético e tratamento
parque a criança
passará grande
lhe convier. ao
do dia. que Compete ainda pe-
parte
diatra socorrer de
as crianças em casos
À caberá
professora a tarefa de edu- emergência
e ajudar às educadoras de
A da assistência social
- As função
professoras
As professoras
no infantil
em educação parque
ser especializadas
devem
infantis para
Nos parques
«ré-primária.
o infantil, em nosso
Sendo
parque
as professoras
exige-se que
escolares um centro de assistência so-
projeto,
curso de
o professoras
também a assistente assume
tenham ciai ao
pré-escolar,
se tratando de
física. Em
nessa instituição um de extraor-
de educação papel
o curso
dinária relevância. Poder-se-á afirmar,
para pré-escolares,
instituição
Êste dá a
é suficiente: dela dependerá, em
sem exagero, que
de jardineira
executar o insti-
maior o êxito da
habilitações para parte, própria
professora
físicos e finalidade de a
exercícios jogos tuição, cuja preparar
de
programa
O ingressar na escola
aos criança pobre para
acessíveis pequeninos.
motores
favoráveis de assimilar
e, sem dúvida, em condições
das professoras
trabalho
através de
os se
exige maior programas processará
e o
mais fatigante que
o meio
ao
um ajustamento progressivo
São inúmeras
e paciência.
dedicação baixando os
físico e social: nutrindo,
saúde, mocidade,
o sentimento de
professoras: sadios, desenvolvendo
pelas
irá colaborar
mas de tôdas doras se sucederem,
dons artísticos; que
agradável,
o médico, irá
e com
importantes com a
as mais professora
essas qualidades
e educar os
o lar à escola pais.
e ligar
a saúde, a
são, certamente, paciência
dependerá o
de suas tarefas
Do êxito
impossível uma
crianças. E'
o amor às
médicas, dos pro-
êxito das medidas
todos os requisitos
só reünir administração
professora e da
cessos educativos
muitas em
mas como haverá O seu
desejáveis, do infantil. papel
mesma parque
essas de extraor-
um infantil, é que como acentuámos,
parque provável é,
pois,
- ¦
tôdas relevância.
se distribuam por dinária
qualidades
musical, ou-
uma será de maior cultura
da assistente
são as funções
Três
outra se interes-
tra de artes plásticas, infantil t
social no
parque
do
sará em pelo problema
particular
—
de saúde
elas, em
e assim tôdas Como educadora
comportamento, a)
as prescrições
concorrerão para executar
estreita colaboração, Compete-lhe
de ro-
crian- o índice
da afim de elevar
o desenvolvimento harmonioso médicas
ha-
ao incutindo-lhes
sua melhor adaptação das crianças,
ça e bustez
para
os regi-
de higiene; organizando
meio social. O número professoras bitos de
com
varia de fazendo, juntamente
em relação ao de crianças mes dietéticos;
clinica, biot.pologica
acôrdo com as pos- a ficha
de o médico,
país para país,
con-
desti- zelando pelas
sibilidades e verba da criança;
econômicas e social
meio; faze"°°
Estaaos do
nada ao Nos higiênicas
professorado. dições
- Exame
no da enança
Unidos se ocupa diária
uma inspeção
jardineira
olhos e
ouvidos,
máximo Os americanos nariz,
de 10 crianças. de garganta,
de enferma
euro- serviços
não compreendem os paises
que pele; praticando
curativM;
tajeções,
e França, admitam _ vacinações,
peus, como Inglaterra
gem so-
a visitado»
com
até 20 crianças sob a responsabilidade cooperando
etc.;
social de
do meio
de o tra- ficar a par
uma só se bem que ciai
jardineira, para
encami-
as crianças;
balho seja distribuído com as estagiárias
aue provieram
"Êlèves-maitresses", aos centros
doentes
como são as crianças
As nhando
as
orientando
chamadas as e hospitais;
em França. No Brasil pro- de saúde
na
as jardmeiras
fessoras responsáveis auxiliando
são mães;
geralmente
do meio físico e
fazer a investigação
riedade humana.
serviço de saúde lhe fôr necessário. rio, vimos devido à sua extensão,
que que,
A criança será registada como candi- será necessário haver duas turmas de
de chefia.
ocorrer onde há muita miséria
poderá
maior vítima.
eficácia da instituição de assistência
forte e feliz.
custe sofrimento, ter tolerância, ter ha-
- IV -
bilidade de ser sempre útil onde entrar
do nosso pré-esco-
o abandono Nacional de Saúde
1.® Congresso
3)
elevado ín-
do seu
é causa 1941
lar Escolar, abril, São Paulo,
e mortalidade.
de morbidade
dice
(Não publicada).
na saúde
reflete-se
Esse estado — La Pédagogie Vécuc
4) Charrier, Ch.
do escolar.
e comportamento Petits. Femad Na-
à L Êcole des
de um sis-
. a organização than, Paris, 1929.
Urge
5)
social ao
assistência pre-
tema de da Crian-
Oscar O Século
Clark,
de defesa
como medida —
escolar Canton õ Reile
Est. Gràf.
ça.
e econômica
eugênica, política 1940.
Rio,
of In-
pobre. States Departement
pré-escolar United
o
infantis resolvem
Os terior, Washington.
7) parques
e
médico-pedagógico Général
— UExamen cn
problema O.
Decroly,
do nosso pré-escolar.
social en Paríiculier.
et Chez LEnfant
do Bruxelas, 1926.
O educativo pa.cjuc Lamertin,
8) processo Maurice
na família
infantil projeta-se — Affective
O. LEvolution
Decroly,
assistente social.
ação da La Mer-
pela UEntant. Mauricie
Chez
1927.
ten, Bruxelas,
de Estatís-
Estadual
Departamento
BIBLIOGRAFIA
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Boletim Anexo
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1940
Setembro,
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4
186 CULTURA POLÍTICA
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Edit. Ateneo", Buenos Ai- à
y Caractère chez VEnfant. Boivin
res, 1939.
Cie., Paris, 1934.
- educacional
com o esforço
Um
COSTA RODRIGUES
RUTH
Ministério da Educação
Primário do
do Ensino
Da Divisão
tamente identificado.
de Morri-
des didáticas,
conhecer o
0 Não basta,
dos mais porém,
um
son
parece
em tôdas as suas
método parti-
tratando de
em se
aconselháveis,
senti-lo, vi-
é
diz cularidades, preciso
Entretanto,
adolescentes.
vivendo, irradiá-lo,
vê-lo e, assim
na
Douglass: é que,
(1) possível
e
em gestos
refletindo, palavras,
método de Unidades
o
prática,
convicção. Só
sinceridade e
a atos,
fracasse, embora teoricamente
o diz.
sente e sabe que
o convicto
inclua todos
definição de unidade
de dá
ninguém
te método sejam entusiasmo,
provenientes to e pois
de
o êxito na aplicação
pregados mestre.
e o tato
um O senso
método.
pedagógico
Conquanto se nos apre-
bom
sente em mãos
um método, se cair
"O ter conheci-
mestre precisa
de um os seus
inhàbil
professor,
regras pedagógicas,
das
mento
resultados
serão indubitàvelmen- no
natureza geral,
de
são
te é que
negativos. Ê o
que professor evitar possi-
suficiente para
a alma o aplica grau
do método, e só
and Prattces
.
Ccmndatu Education
Company
— Modem
(1) Aubrey A. Douglass Cambridge,
^
Mirrnn
- - Houghton
A revision of Education
Secondacy
1938.
Pág. 639.
188 CULTURA POLÍTICA
—
suas teorias'' onde, atra-
(1)
além, citando como condição es-
no espírito do humanismo:
pode-
O acima de
professor precisa,
rá desenvolver-se contra êle, mas
em torno de si um ambiente de
verdadeiras as do
de as palavras prof.
preencher qualidades didá-
base de tôda
fissão. Daí o êrro pedagogia.
pedagógico,
impulso do coração,
poderoso nalidade estrutural característica'-
que
vos.
todo marca é a ai*
professor, que
ma do educador.
Consagrando Pestalozzi toda a
"Que
sua vida à ação
pedagógica, Escreve Pestalozzi: de-
por
amor à humanidade,
melho- alu*
para meu coração de meus
penda
tormación dei maestro. Pág. 66. Editorial Labor, S. S. Barcelona, 1934, 2.* ed.
mais
mi- tre, compreendendo profun-
alegria a
e sua
felicidade
nha de
a através
os alu- damente pedagogia,
é o
isto que
alegria:
„ha entregava-se
sua inata vocação,
fronte e
em minha
ver
nos devem
como fazia Pesía^
às aulas, tal
desde a
lábios, pri*
meus
em
ler esforço
com todo o
lozzi tim,
até a última
matinal
hora
meira modo
suprindo deste
educacional,
da noite".
de ensino e
as modernas técnicas
vêzes, erros
de in-
verificamos, por obtendo, mercê
Se processos
ela,
apresenta resultado.
doutrina, tuitivos, eficiente
em sua
de vida
uma unidade
contudo, em o
E, hoje, que papel passi-
um com
ser imitada:
deve foi subs-
dos alunos sentados
que vo
"learning
educacional. ativa
o esforço escola
todo tituído pela
o do
não e em professor
educador po- doing", que
do
O esforço
a ser
as verbalismo passou
divididas
fragmentado, pttro
de ser
hoje,
e orientador, quanto
de fra-
sob guia
suas atividades, pena
as escolas,
não terão que ganhar
com-
a
cassar, diminuir perfeita
das moder-
a
se o educador, par
entre o
deve haver
que
preensão de ensino, procurar
nas técnicas
e o aluno.
bom seus alunos,
professor os
compreender
nos es-
tão dife- assistindo-os
escolas clássicas, amando-os,
As
41
desde a
pri-
tinham, e trabalhos,
atuais» tudos
rentes das escolas
até a última
hora matinal
lhes valeu meira
um comum que
ponto
todo esforço
um, com
da noite",
do ensino por
a eficácia
garantir
educacional
meS'-
anos. O verdadeiro
muitos
Higiene mental da criança no
escolar
período
9
A. DE LIRA CAVALCANTE
Federal.
em flagrante a in-
olhar gamos psique
com o máximo interêsse
fantil e a dissecamos. O
a biotipológica. In- perfil
para questão
de Rossolimo, mesmo
definuiu bem essa psicológico
genieros ques-
sintomatologia
psíquica permite ser, forçosamente, um
psico-pe-
à da alma. A infantil do as
psicologia de
questões psico-patolo»
tem obscuros.
pontos Nenhum lu- do
psiquiátrica. Pequenos defeitos
HIGIENE MENTAL DA CRIANÇA 191
irritabilidades. fal- em
certas psicologia
samento.
atenção, fa-
de
iniciativa,
fa dc
E' com razão Aloys Fis»
etc., tudo isto que
de memória, "a
lhas
cher diz tendência bioló-
que
perfil psi-
pelo
bem pesquisado
representa uma revolução co-
outros hoje gica
e
cológico, processos
em A meta-
ex- pérnica psicologia".
da
conhecidos psicologia
bem
física da cedeu o lu-
evitar pedagógica
bem poderá
perimental,
à experimental com
à infância, evi- gar psicologia
prejuízos
grandes
as suas realistas. O in-
na idade práticas
bruscas
as
tando quedas
telectualismo transformou-se em
o estudo das
Assim é
adulta. que
trama endócrino-vege-
todo êsse
um cristal em
ança. Ela é como
de alunos.
é somente com
anormal, e não
irá obter
sábios conselhos
que
O fundamento
grande
êxito: entra aí em
jôgo, poderosa-
da nova escola
do seu sis-
mente, a
profilaxia
A .
quisas psicológicas. pedagogia
nova, ativa,
escola progressista
é intrinsecamente ligada à
psi- mas um
é um meneur,
o mestre
a
e o temperamento, vive
quiatria, de doçura,
cheio que
meneur
constituição e o biotipo
psico- do ambiente
a sugestão
sofrendo
o sistema ner- é
patológico, enfim, também
mas
Conduz,
infantil.
da higiene
Só vigas mestras
assim a criança estão as
pode per-
O magistet
feitamente ser do escolar.
e racionalmente mental
iOi
das fórmulas,
instruída, dixit, o
educada e socializada. granito
nova con-
uma
A falência, substituído por
ou melhor, a
penhora
de ensino pro-
maleável
da teoria cepção
herbertiana foi
justa-
a vibra-
acompanhando
mente
excesso intelectua- qressista,
pelo
da inteligência
lista; rão e a ascensão
era uma formosa
galera
citar, como
Vale a
cheia infantil. pena
de de linda fio-
preciosismo,
aquele
inquisitorial,
ração
metafísica, fragíli- documento
porém,
da buaDia,
roa, mestre-escola
aos célebre
embates do mar revolto
e oarrado por
Dittes
da ciência citado
bioló- por
exata,
positiva, Historia
em sua
Peixoto,
9ica, desmastreou-se, Afrânio
e os seus
em
aplicou,
destroços Educação, que
de da
apenas servem hoje
de professor,
vida
admiração a sua
tôda
nos museus escolares.
122.218 — F. 13
I
*
192
POLÍTICA
riano,
que proclama o direito de
Ensinamento
a criança, livremente, predito
si mes-
por
e es-
Krcòtschmer, em ciclóides
inv°- revelam o
do seu mentais
em sair Os testes
da espécie
frio e é inter-
O glacial humano por
embrionário. psiquismo
lucro
um calor vamos
aquecido por médio deles pesquisar
sendo que
vai
como orgânica
indivíduo que está a deficiência
e o onde
estranho
de endó-
tomar conta do aparelho
ou funcional
se para
prepara
o os
mais deficientes,
criadora, quais
as
a sua potência glândulas
vai-se es- da
mórbidos quais
emancipação surtos psique,
de
anseio
Em
um córtex cerebral.
criança sente do
e a as lesões
tabelecendo,
a edu-
e de defeituoso,
de liberdade face do biotipo
intenso
desejo
A educa-
bar- deve recuar.
os cação não
ação. Com preconceitos
em
das famílias, enèrgicamente
mentalidade entrará
rando a ção
de ensino
vida sexual métodos
na ação,
a criança já pelos
penetra
de acordo
um modernos,
Somos vigor,
como um sonâmbulo. em
ma- do aluno, já
do útero a capacidade
barro trazemos com
que
espe-
here- o médico
da intervir
a marca indelével fazendo
terno
o tra-
ou seja que
educação, o
ditariedade. A cialista, psiquiatra
a te-
vida, com
à
da adaptação tará convenientemente,
a ciência
caso. Nao
no
um ser útil necessária
tornando o indivíduo rapêutica
A
equação os braços. psicologia
resolver a
e cruzemos
justo, pode
os meandros
Evidente*- ilumina
si só ? é a luz
da engenia, que
por
le-
moderna, contemporânea,
mente não. A educação da educação
de
os manes
lei da bioto- para
baseada na glória
grande qitima
consiste
Viola, e
de Giovani, Pestalozzi que
pologia, glória justa-
brutal-
não torpedear
Krest- em
Pende, Bárbara, Castelino, mente
a ori
infantil; g
tantos outros a
schmer, Bauer e mente psique
se 1 berte
ela
tem ali- em deixar que
eminentes está
pesquisadores, e
dos preconceitos
cerces bem da crisálida
positivos.
pujantemen-
demonstrando
adeje,
o
que
tendências,
as suas
te
elementos reunidos
Os "eu" e
reflete quer.
sente,
seu
biotipo
pelo
da higiene
O conceito
do escolar
mental
do
o temperamento e o caráter
da here-
indivíduo, sob o
poder do escolar
mental
A higiene
anos, no "educar
diatriedade. Aos sete modo
de
"uma nisto,
consiste
si-
inicio da vida escolar, ne-
nao tenha
o educando já
aue
no
lhueta afirma o homem", Passou
já educador".
do
cessidade
dizer e tôdas as vi-
de Godin, glân- só
a criança
em que
a época
dulas endócrinas entram em
plena do
muletas pro*-
nas
via amparada
função. Os estudos constitucio-
fessor.
de
nais, a classificação original
194 CULTURA POLÍTICA
anti-toxina saüdável
que podere- de combinação e engenho, a ima-
"otimismo
mos denominar de sa- e o espírito de observa-
ginação
uma análise
para da mentalidade outras
quaisquer psicopatias, cons-
infantil, mais
do titucionais ou não.
promissor, Aquilatamos
que
a
profilaxia neuro-psíquica mais atingida
da in- mór-
pelo processo
está reservado
quiatra um
profissional, um dos re-
papel
grandes
brilhante na educação da criança. levos contemporâneos da educa-
Não somente ao
pediatra, é mais atual. Há casos
ção de baixar
ao alienista
se deve recorrer exageradamente
que uma das revela-
vêrno não
pode prescindir do au- criminosos de constituição
per-
xílio inestimável
da versa,
psiquiatria na onde se tem encontrado o
são a engenia e a
puericultura. Os demonstrando
o ín-
perfeitamente
sentimentos
e as tendências
se dice de sua
já capacidade moral.
manifestam
abertamente
nesse Orientados
pe- pelo perfil psicoló-
ríodo escolar e as constituições
temos base segura a
gico,
para
ludíveis
o alienista
para atento. tico
preciso, a constituição
qual
Sob o intermédio
do
perfil psico- psicopática em relevo, o bio-
qual
lógico conhecemos
cada uma das tipo
predominante e necessária-
capacidades
psíquicas separada- mente as disfunções nero-endó-
mente, obtendo-se
perfeitamente crinas a nu, esclarecidas, crista-
uma representação
da fi- lizadas na matemática
gráfica biológica,
sionomia
psicológica do indivíduo. bem distante da metafísica sedu-
da criança
mental
higiene
É a
ou dificuldade
têm
Há crianças que
possibilidade objetivos.
ano-
ou
por
de aprender, materna-
nrocesso incoercível pela
acre- pendor
devemos
caráter, outras
Llias do
tica, outras pela geografia,
orgam-
há transtornos historia
outras pela
Sr que desenho,
prlo
neuro-glandu-
sistema um in-
seu Em
o diante.
t3 e assim por
e o
imperfeito psi-
é em vários
ou
lar sofre realizámos
exa. quérito que
acorrer.
tem total de
que num
ço-pcdagogo escolares,
mte- grupos
sua capacidade 7 e
a entre
minando crianças,
cuinhentas
Aos
de castiga-la. a-
antes
lectual, encontrámos, preferindo
no anos,
entrando
a criança, universal
anos, história
sete 2105
ritmética:
micra,
escolar, 124,
período ICO;
verdadeiro do Brasil: português:
ou
aJ0^
diz Piaget, em
bem 43 ciência geral:
como ;
ceografia:
imcja
como,
do seu pensamento, 9. Vimos
zação" botânica:
14;
inteli-
sua de en-
de própria modernos
a conquista os métodos
com
tre.no
um admirável ciência
faz posi-
qência, a matemática,
sino,
sistematiza
idéias, esta
das
na esfera excelencia,
s tiva por
evitar que E
escolar. que
suas crenças para novo
ck pelo
querida
um esforço es
faz se
contradigam, memória
da
o
período da
de despersonalizaçao do
sentido per>odo
adaptação, no
do rigindo
o evolver racronal.
E
é 6 ensino
do
pensamento. que
prática,
que casos
da compreensão,
e nesses
raciocínio interessa
O que
conclusoes a
a Com
chegar a memória.
lhe e não
permite
atenção
se enobrece
sua atenção
a B.
lógicas, ativa
escola
impera- rea
a um as
responde já voltando para
porque está-se
m. ca
e
nao a
consciência, PoslU*
tivo da vida, para
A ides da
ou pas-
tendenciosa a «pecuU^
uma atenção
e não para
dade
a
somente
responde o
siva portug.
que matemática,
A
noss q
imediatos* em
citantes foram,
história
os estudos predominantes.
rito,
de
um inque-
A afirmação em
Antipoff,
Hélére
Piéron
em seus
Piéron
Como afirma
com f
issss
24/ , com
a me
é mai0na
não
estudos,
magníficos
°o
tÍCl3'
es- Que-
no matérias.
mória cresce período outras
ouiw
às
as
que
relaçao An-
íeron Héléne
E
a atenção.
colar e sim
«S
do modo
A memo
razão. depende
com a
deve estar que^udo
e a
geogra-
pitoresca A história
ser comparada, f l^inàr.
ria
pode de .
encanto, per-
a atençao de
ias
meftte, com a borracha, cneia "êfccpq
fia tao
Esses
vai au-
¦, siste-
A memória j i n-ri a'matematica...
a
é a estica.
que dendo p«ra
ou se 1
kç
em intensidade, devram
mentando
inquéritos
as
localizaçao. em todas
e a
a evocação
jam màticamente ^ ^
e o racioci
o de
A juízo
percepção, a"?
tambím
como
anos.
aos sete £aal»nf
nio começam
sen-
-
a enan -o
anos
os sete e os dozes ££S>
manifestar perfeitamente
pode
196
CULTURA POLÍTICA
e bela, a humana.
psique Êsse é rebelde e imprevista.
Produto do inconsciente
faz a agres-
que criança se desenvolver
sivo, impetuoso
do interior e liberto,
o exterior, a arte
para sem o
infantil demonstra
antigo temor do bem
exigen- o
professor poder
é a
possibilidade de nica, e nenhum momento é mais
a altos
viagem
velha
uma
de
Crônica
Amazonas
do
tributários
costa
angione
Histórico
no Museu
brasileira
de arqueologia
Professor
Nacional.
ao rio
viagens
duas
anualmente
a data
remoto, um novo
é
ANO dia da partida,
mar. No
decorrido
tempo no Rio.
1914, o
se instalava çs-
qovêrno
Revejo
O anos.
e sete no ano primeiro
vinte mundo
o
tava
de novem-
15 nuvens
e novas
dia do embarque,
o
da guerra
grande
o dest os
sobre
hora, meia-noite,
bro, a
- ameaçavam precipitar-se
Companhe tomar
o Acre.
da viagem, O conflito parecia
povos.
e Marti-
Morais das outras guer-
ros, Raimundo diferente
caminho
de
alem Instalara-
O ser longo.
nho Pinto. primeiro,
ras Prometia
e a figura da luta.
financiador, a finalidade
seu sôbre
ponto ências
o navi
comanda
central, da
porque Ameias
o segun- .
camp
dá hospedagem; em dois
e nos
OS homens
^
tornou-s os tre
do. navio
brilhante jornalista,
auele pequeno
ilustre, seguiam
tarde magistrado «o mie s» juntavam
liais cjue >
tinos
aspi- Mnrais era
conduzindo es.
três se reünem diferen
caminhos
através- j^artinho
Morais
rações diferentes.
radicalmente
a
sentimental, o era,
sava uma crise
também
- Pinto ^
atribu ^ ^
outros golpes,
conhecer a Amazônia. de
frota aB«»cla-
da
o Brito, q«e
O vapor era
SSa pa.ecia-me
«
ven
cjue
de Belém,
de
gaiolas
198 CULTURA POLÍTICA
da cabine sôbre a do
proa navio,
Amazonas
na altura do beliche em se
que
tudo e fiscalizava.
Brito nos meandros previa
do
penetrava
o destinado a alimentar a
gado Êle era ao tempo o escritor
já que
tos na terceira
passageiros que, sombra. Não escrevera livros, mas
dúzia de de
passageiros primeira, sença de um escritor de largos
de mel, atormentado
pelos gri- não escolher o meu caráter,
pude
tado, reconciliar-se
que procurava
Morais, acidentado na fazen-
com a vida. E dando idéia,
corpo à
transmitir a um sentimento
Belém, resolvera pro-
a via-
prosseguir
fundo uma forma realmente bela.
enfrentar as responsabilida-
gem,
se mover ou de mim,
poder confesso não o fiz. Até
pôr-se pé. que
199
VIAGEM
UMA VELHA
DE
CRÔNICA
a
O estri-
de bramidos.
a vida quinchos,
tanto
dos
renovado o
hoie tenho das gumcho
dor guaribas,
]a1«Ao numa
bruscamente, dos
tão das corujas,
o
"rfn saguins, pio
banais, que
de quadros carumbes,
dos jacamms.
SUC5Í mutuns,
foi parar
me possível e dos
não das araras papa-
e o qrasnar
a infância
Olho de onde
um côro
recordar. formam
nara
qaios,
de
cheia
vozes que provocam
se distinguem
juventude matur
pela aproxima-se
O navio
flue se prolongaram arrepios.
me chega
não con-
tempo e aquela
e o
dade do barranco,
mais
coi-
ecos estra-
das pequeninas de
íara retirar orquestração
a íusa
enchem um
soore
que repousar
encantadoras a
Ss nhos
re passa
so
literária sempre
está
uma página musical que
vida motivo
mai
e
amazônica que
saudade. na floresta
a
do es- que
de vida à
acentua proporção
expressão se
Como
da mate,
tomada por o
foi desce: quirirí
a viagem noite
pirito, cou
Morais. despertado pela
de som
escrito junção, £
êsse infinita
e seres
de insetos
arfando raídos.
sempre
O Brito prossegue, _ cs,ãç,
que
aguaso mente pequenos,
das
o volume anfíbia.
contra na
planície
Alme
tras presentes
Ficam para
rio-mar.
de viagem pas-
dia
Santarém, No
quarto
Alegre,
Monte As
rim Tapajós.
e do
<amos a
A junção
paisagen,
Óbidos.
Alenquer, repousam
tantas verde-esmeraldas
áouas
descrita por
mesma can-
aquela os olhos
tempo
rolantes, algum
escuras, por fit
Águas a
contemplar
penas. tanto
de
sados
amedrontado». .
no escu
massa do
pesada,
e barrenta
cobert pesada
terra
uma ' Óbidos
mitada por 2\lí>r»niier
escura SM,"Í™'tI«Tãõ
igualmente um
de côr surgindo,
mata, v a
tras.
tesour cam para
imensa nQ
se «ep^^
como
aparada, oum>.
após
so momento
um g P
com
houvesse podado trapicne fa<-
barranco,
onde
a floresta. estacas,
sôbre
construídos
ha
nao cnanç
de cores,
há festa tnílíAs de numerosas
Não
de lu vivem.
efeitos fazem que
nem
policromias, £
pàludadas e
Tudo
de beleza. desintercsate
criando quadros teiramente
no homc,
triste, despertando
"ftUS.'^m^rada
diante
de temor
vago sentimento
da natureza. de£%*££
forças estranhas cercadas
das fgua.
cobrindo
o espaço,
Aves cortando
também
do rio,
o leito
em volteios
- s-
ss Í
de
figuras
são
não existem,
os P
a fantasia
ventiva a
que i!fP,r™«d^PSs'—
sd
Pcsi da
côr. Silêncio,
tores dá misteno
^
pelo ^
é o solapa curumins,
que
profundo, destrói,
a margem,
"ripulando
do o navio procura ca-
diaf^
velozes
contrai
defender-se
para
g
envolvido pela
é
da correnteza,
a.
flores
da
vozes abafadas
horas
e <r*
distantes^ duas
de vozes longc
dos confusos
de
gr1
de assovios,
mistura
I
POLÍTICA
200 CULTURA
se enchem do do
gem, pessoal
nina, mas carregada de
pecados.
corte, interessado em recolher,
famílias abandonavam-
grandes
templativa a se afizeram,
que
vida con-
anos de
dois e três
tudo em
ou a
japonesa,
loura
ricana nos seringais*
sumida
num comer-
ali,
Sa encontrado
era uma
Manaus evidentemente
• montado para
luxuoso
de vício
e
a
sangue rescendia pecado,
do cidade
a sobra que
com
manter-se o as-
fugir conduziam
homens
aqueles
conseguiam
homens que a
doT havia dominado
de saldo de
a carta quem
e com pecto
1 viria
o
prazer
Amazônia. e experimentava
da morte
rios
inhóspitos bai-
dos a vida.
com
de se reconciliar
entre-
êsse tempo,
dos
Manaus por ressuscitados
da selva,
dos
es-
seu antigo
do atlt,u<J®
descia ufa
tanto, já tomavam
seringais,
em
estava luta
vida. Na
A borracha da
diante
ptadot. infantil
a o so-
presença esquecer
de que
preços, empreendida para
crise
agra- valores
maus os
ainda
iria esbanjavam
to guerra frimento,
fecha- nova-
haviam iriam
casas de que
Muitas sem lembrar-se
var
com- selva
da
se organizavam ao
não voltar grilhão
do Já mente
se cs-
na Mia de crédno
«ricas a carta
panhias quando
Am
no teatro
cantar
mente para
gotasse.
as
sob
mesmo anos
Mas, trinta
zonense. há quasi
se apro- Conservo
da que que
ameaças queda de espanto,
peta impressão
me
aquela populaçaodiver da terra
ximava, lugar
outro
nume nenhum
trabalho deu.
do
os resultados
noite
da selva por
as águas pesadas
arrancados
Singrando
e saiam
morte ,
a
esperando
combalidos,
a ílusa
isso. entregavam-se
vai PI0feJ>fa
por o Brito
a Mas
enquanto
os len
de todos prazeres, cadencia
na sua
e
acabava Voltará
não no
ordem do
carta de
as águas pesadas
es vi Lgrar
ne
de esquecer
necessidade
cair, pou<c
da Negro, para
a area
via. Não sendo grande
mais
muito deta-
cidade, nem populosa
os ele-
se tornavam
aqressivos enfadonha.
novo rm="anal,
Casario
mentos de sedução.
e
agudo PesaJ\
com o calor
e agradável, predominância
acor^
amplas a fadiga
mas
das linhas francesas, ^
penando
a
aveni
grave^
e bem pavimentadas, pensamentos ^
^
debruçavam •
se
sôbre as fôr-
quais das
°) irresoluto
cujas
dois andares, desconhecido,
casas de
vivo comercio
um imprevisíveis.
agasalhavam ças
'
ejnc^n. Brit0/a^
Manaus o
a
luxo davam madrugada,
Pela
eir^ da
O dm vista
à
alegria e movimento. bem
mas
distante,
se- fluvml.
dois
dos umadha
atraía aventureiros E'_
de Marapatâ.
os lugares. g
de todos interesse para
xos, oriundos
sem maior
os da
servi economia
e bares, nara a
Cafés-concertos °"
9rafia. célebre
elegantes, pro- ficou
e lojas J.as
mas que ,
por jovens, Amazônia,
a d eQ_
em Paris,
vidas delimitador
diretamente marco
como
Real-
cm na selva.
Pouc^
cilitavam a destruição, homem
do
trada
o trabalho gan
horas, de todo
CULTURA POLÍTICA
202
Somente águas e
da seringueiros.
e defronte pe-
naus passar
existência do homem.
co- da à
Então a natureza
cie imensa.
do Purús, com-
fôr um timo que
se êle não povoado
aniquilá-lo
des- compêndios de
de outros homens geografia.
tribuição
hora, im-
bravadores da
primeira
sobe de Belém
antes dele» Quem
chegaram
em Niarapatá
o Amazonas deixa
o navio As noites
trá- mente, pára.
legenda em história,
mando a
marcha Os mes-
A
prossegue. o acon-
vés do navio, vendo
que
de
caiadas de branco e cobertas
Quando alcançam cem,
quatro.
abandono, de-
zinco, em estado de
ouve-se o tãlhâ,
grito: marca
que
ti-
monstram a importância
a separação que
de uma acha, repre-
da Cor-
terras vizinhas
cima, nas
lugar onde
do Acre,
Bôca uma resistên-
o antiqo ofereceria
° no dilheira,
do
de penetraçao dominar.
se deixar
história tenaz
cia para
de cearenses,
Dezenas cana-
eCou ipurinãs,
Índios paumarís,
sergipanos.
catianas,
tucurinas,
MK-riograndenses, marís, curinas,
pe-
alguns portugueses outros de
e
Chos
maintenefís, gaviões,
as es-
rio quando vindos
mais remota,
netraram pelo
procedência
come-
do Purús
do Moa,
marginais do Envira,
tradas do Tarauacá,
a
cansaço,
demonstrar catana-
a marianas,
caram os cachinãuas,
cor-
Logo
bran-
produção.
dar pequena enfrentavam população
cás,
de
milhares
de que e devastando
a notícia a terra
reu tomando
ca,
espalhavam bi-
se a
viçosas como
matando,
árvores malocas,
as
defen-
embora afi-
do rio, índios
bôca os que,
pela selvagens,
chos
muaas|W- seu.
era
por o
ferozmente que
didas nal, defendiam
setas
com a
respondiam a rifle, p
Kn<? aue caçados
Dizimados,
me«tato
às de
as levas P^tra-
S^Tadas
que
?re porção da
caroaposse dono
vendendo os
invasores, avançavam
dores
de que no
certeza
E aquela escondendo-se
da terra. recuavam,
foi terra
em quantidade da floresta«ndo
borracha
havia longínquo
de Ss
levas
que os
para como gaviões,
o suficiente alguns,
que
multiplicassem,
se extinguiramen
se
aventureiros logo
lo Acre,
maisi
os pauma
meandros como
dos
surgidas outros,
nuanto
de
Gente a umcom-
rio».
daqueles
condenados
eram
ginquos S
aventurar cor
vinha
tôda redondeza
desaparecimento,
pleto
descoberto,
do rio que
a continuadas
penetração agressões
nem
ervada,
à flexa
sem temor
'Tpenetragão
um
Era
devastadoras. rio lembrava
às febres do
de o
invasão impetuosa
a ba
direito
como
Só conheciam
agulh q
na
rifle sempre
do
nao nTntegraç?o
borracha vas-
de
uma de^tôd^quela'
por pele
•
uma
em sacrificar
transigiam
«
assim,
tomava
A
penetração
Através ni
brutal. algumas
e
caráter violento
A U O cuio
cujo patriotismo
pauí cm
afas- caudilho àü,
estirões que
sando os largos
vezes procuram
do t cimentos
Purús ]urua, ^
tavam o
8Ses
corta-lo- ,id8
exisUren.
rio distante ainda
ciam desse e e
recentes,
ro Berem os
os
com pa
res desavindos
qu'J^aios
os „s
jornalistas
de encontrarem^
desenganados
TjsrZ"
os es-
o índio
do rio,
Na bôca
De2
e do
rio
Aquele ,
à tocaia. tntão3aaco€Íquista
perava e
e cinqüenta
depoi
mais tarde,
qua, que qiMmctrosquadraW
rr
em
iria servir
Plácido de Castro,
do
com afluente
limites Ab.nl9
aos nossos rio
parte Tdo
la
nascido
trecho do Perú,
CULTURA POLÍTICA
204
vizinho, a verdade é
ao vizinha das margens o ruído
porque dos
é a navegação
quanto possível,
correnteza violenta a exigir cio
se lateral ao barranco,
processa
comando destreza de movimento
o navio, na curva
que pequeno
tes do lugar em se encontra.
que
brusca e vai bater
precipitada,
Quando ela é mais demorada,
árvores, agasalho na
Purús e do Amazonas. Mas procurando
e há necessidade de evitá-los. Um
a friagem cesse e volte o seu fta-
e
do Mediterrâneo
do fundo
Acra
Em Porto
clima, à natureza,
ao
adaptam-se
uma facilida"
costumes, com
Tentativa aos
afinal.
Acre,
Porto
inveja à capacidade
ms- de nada
se achavam que
onde
dc povoado,
re- dos
as de aclimatação portugueses.
momento
naquele
taladas de
o costume
têm daqueles
uma Não
Ha parad
fiscais.
partições da
com as mulheres
da se misturar
a terra, qual
com
c contacto
de étnica
terra, criando problemas
desacostumando,
iamos
iâ nos
mas
se instalam,
alto lugares onde
no nos
em cima
lã
situada
terra de
su- ardilosa praticar
se na maneira
onde
e
barranco, para
do semita,
com usura
mgre- a mercância,
uma ladeira
de
bia através
vanta-
ver- consideráveis
de barro levam-lhes
e escorregadia,
me do rio
altura por
alto De certa
La no
na mata. gens.
aberta se-
melho, os
a escassear
voltam
represen- diante,
os homens que
estavam da
o domínio
os e rompe
ringais,
arrecadavam
o
tavam governo, da mata.
império
o solidão, pleno
poder.
simbolizavam
impostos,
altura em
fazia- agora
Acre, Viajamos pela
em Pôrto
O calor,
da
voltar se aproximam
a os índios
convidava aue
se excessivo,
e
deles,
em mar- rio, uns poucos
o navio beira do
Com
bordo.
para
a maioria
respirava-se verdade, porque
bem
cha, evidentemente,
afluen-
da escala internou
demora se procurando
a já
melhor. Aliás,
re-
menos
horas. despovoados,
tes mais
calculada para poucas
fôra se-
de
a cortador
demandavam pelo
Os navios que qüentados
dos ul-
na esteira
tempo, Estamos
naquele ringa.
alta Amazônia,
da família
tribu
um interesse
timos paumarís,
eram conduzidos por
antig—J-
mais depres- que
voltar o nuaruaque,
absorvente:
de onde pas-
da alto Purús,
à compressão vera no
fugir
sa a de-
possível,
depois que
ao Acre,
sara
selva, regressar.
,
naquele
das estradas,
vastação
da fria-
Depois do perímetro
a afugentara.
esti-
amplo
num
entrámos
gem, ale
de sol
os dias
se alargava.
o rio Voltaram
rão em
que
aqua-
os barra- triste
surgir a paisagem
Começavam a arando
compn»
instaladas „„v»»en«=
casas o tio
cões, algumas Z.
;
de pelo
enfiavam
com conforto, certo prenuncio margens
as
se
cobertas frondoso>s,
casas ramos
vida. aparecem os
Já
tombadilho
os
cer-
e caiadas, invadiam
de telhas, borboletas
pintadas milhões de
de B,ito£*£
arremedos jar- O
cadas de toscos navio.
toldos^do
os
separa
dins. A distância a
que
a m«cha
mia
a a
sente- ^
barracões vai diminuindo,
trans- maia
ainda
diles fazendo o regatão,
diminuir
ES'S»
o
vai arrastan-
animando
borracha, O Brito
portando marcha
libane-
sírios,
comércio. Turcos, -K5TS3S
yrS
de le-
ses, variada mescla
uma
d.
faro que insoírcado
vantinos conduzidos pelo Üo
SS"?
vem
avô fenício,
lhes transmitiu o
CULTURA POLÍTICA
206
A impressão me foi
que trans-
lonização. Vi as lutas,
6e espalhavam entre choças hu- primeiras
de extensas
o rio através
rapida- çavam
o
produto construídas
que madeira
industrial de
de pontes
impeliu
e
que das
adquiriu gran-
mente o
período
vale imenso prevendo-se
do
a bôea
Sto entravam pela
para enchentes que
des
de aven-
chusmas
virgem a fúria
com
c então tudo solapando
mata,
do Nordeste,
Logo
tureiros, primeiro devastados.
de elementos
mais
o Brasil,
de todo adi-
cinco metros
depois das casas,
atrãs
aventu-
inteiro,
mundo coma das
do erigia a
farde a floresta
ante,
os escrupu-
deixavam Não havia
reíros que veneráveis.
— espécies
e
alguns pe-
_ se tinham eram
los pequenas
áreas devastadas,
rios, dis-
dos
o meandro se a
como pre-
netravam rasgadas,
ho- clareiras
E esses
enriquecer. fôsse impe-
a sanear
oostos de
de ocupação
a massa
comandando de dorohla,
mens, excesso
dida pelo
ao
poder ho-
escravizada O
vida vegetal.
nordestinos festa da
estra- pela
um
constituíram verde, quais-
do ouro. mundo
mern naquele
contra
de destruição recur-
os seus
nho exercício fossem
os quer que
todos
enchiam continuaria
índios que tempo
os muito
SOS, por
surpre-
virgem, e a
da selva a água
rincões dos elementos,
prêsa
dos golpes em
rudeza
e ameaçadores
endidos pela
mata, presentes
eles
seres para a afirmar
de que como
emanados os lugares,
todos
«os deu-
semelhantes em demasia
ser era nova
deviam a terra
ainda que
caçada,
foi essa
ses. Do que dominada.
ser
para
nenhuma pena,
não descrita por
- por
o povoá-la,
adivinhar p O homem para
agora
ser o
podíamos devia
des- ainda,
a tempo
miséria que muito
da
diante
logo na
nascido
nao exis- nativo,
Delat o índio
tribu. buqre.
cera aquela
ao
dona, entregue pro-
fora e
de anfíbia,
nas terras que terra
tia,
em
o branco,
dezenas ao
algumas destino, qual
mais do que prio
outro ampa-
devia
espalhados por dar combate,
indivíduos, vez de
o
apresentando mundo, pro-
do rio, seu
rar no próprio
pontos
de vida
regressão. nível
de brutal o
estado elevar-lhe
mesmo curando
dos
uma social.
realizada parte
Estava
ao
levado e es-
haviam ou três,
me dois
desejos que dias,
Alguns
na taba, a
índios a capi
ver Branco,
Acre. A outra, Rio
em
távamos
exi o,
sem ainda
tempo
tentaria àquêle
^promovê-la do Território,
tarde. co-
mais
duas semanas O pequeno
atrasada.
muito
do rio,
a beira
se estendia
mércio
em casa
direita,
Branco na margem
Rio
de zinco,
e cobertas
caiadas
taipa
o sol provo-
do calor que
apesar
no
a apare-
remergulha proa fronteiro,
O Brito lado
Do
cava.
se fecha casa
mais a
vez
rio, cada
que os edifícios públicos,
ciam
da cor- nova-
a violência a escola,
e impele com
do governador,
a
havia
para Pouco
renteza as embarcações hospital.
o
mente
no trecho oficial,
agora instalaçao
foz. Andávamos com
além disso
um
iam aparecendo
e ^presentasse
mais tudo
populoso, jâ
embora
c
chalés, cen
floridos de
margens cuidado
pelas bem
aspecto
alcan-
certo que
sas de pitoresco,
—F. 14
122.218
CULTURA POLÍTICA
208
como em dia de forte verão sêco, toca o casco na areia, mas segue
rais.
vamos recolhidos ao Brito, nada
Êste es-
cabos e cordas.
lio de
por
Branco, promovido
Ae Rio de navios
aliás, pairan-
sua maioria. petáculo,
cm
c sírios, arca
como a
turcos o leito sêco,
le> do sobre
alcançasse P°Pu1^ í*
cidade alta do
mais
na
certodia morados, parte
surprêsa quando
uma
os na-
de algum a água escasseia,
casa curso,
uma
descobrimos
embora
naque- a enchente,
vios esperam
perdida
confortável,
iodo
nos aflu-
verifique, como
cortinas não se
tendo
lonjuras,
Ias falta
agudo da
o fenômeno
entes,
e alegre penduradas
fina
cassa navios
e obriga os
ordem temporária, que
acusando
Ss janelas, sôbre que
trapézios
a construírem
asseio. —
çArjo às vezes por
de repousar
se"a a
nao
beija que passam
se
mundo cota
a
tae- se
aqudas; meses, perdem
alguns
até
pot
estranhar que no
se uma novidade
a E'
ferissem das águas.
os ambientes
nhas mos-
da
componente paisagem,_
mata.
da
veridade esta
terra nao
os dias como aquela
trando
demorámos
Em Xapuri
a civilização, que
com oofco
preparada para
sempre
descarga,
para cerceada,
agua , todo momento
das vê a
se
ao movimento
atento no seu
violentada
o repiquete constrangida,
temendo perdermos e
sôbre águas
de domínio
manda impulso
havia prometido
Morais espeta-
um
E' realmente
e Bra- matas.
até Cobija
motogodile seco de
um leito
o de um
culo único
bolivia-
na fronteira do
silia Legal,
de
a milhares quilômetros
rio,
dizia-se, pouco alça-
onde, imensos
na, de
para
mar, pontilhado
rio descera
do como
da margem repousam,
adiante sôbre
- que
e pões
batida pela navios
tribu masoca fauna estinta,
uma de
animais
o
era
de O aspecto
intensa que navegar.
de
ploração impedidos
laco.
o alto
de^espmto
ieto, no momento, o estado
mas
é bizarro,
esses
os masocos, preparo- tnpuíam
Para ver
dos homens que
no motogodi- receios,
entro e
-me certo dia,
de apreensao
é
navios
rio acima, de-
tempo e
le, viajo dos obscuros
pouco requerem
o repi que
depois e do-
logo horas reflexão
porque tripulantes
dicados
apro-
Era tive-
preciso como
espontava.
quete A Amazônia
mínio.
realiza-
havia e ccap
veitá-lo. O Brito já ve-la,
de
ocasião
mos
Uarga
comercial. ai nossahis-
do a sua missão
novo que
mais
tulo
es a-
recebida, a
entregue, borracha acusando
escreve,
as tória
de da na-
à espera que KWas
va apenas as
sôbre
dó homem
a
se tem
águas novamente permitissem tudo que
Mas
tureza.
dias pas- v.tóna
Nos últimos uma
descida.
representa
ainda
í J,o
havia de
a água sirva
sados no Xapuri, embora
muito
es- orecária,
fora
o navio o brasi-
muito e
descido
de orgulho para
equilibran- padrão
ficara a sêco, sangu
corado, seu
com
leiro, que
o auxi-
com
do sobre barrotes,
210 CULTURA POLÍTICA
O compromisso da viagem na
das conveniências do co~
prêsa
merciantes, alguns
proprietários,
Que fazer o bisonho e
poderia
Xapuri. Da sociedade
pequena
meter-se aos imperativos não
que
ali se formava, ficou-nos, en-
que
estavam em sua alçada remover ?
Cidades
Recife
• política
i Ac un
cultura
de CULi
especial
Reportagem
arquitetura policrômica
a Raia onde a
onde
dai Baia.
vem emer-
que 0 Recife,
QUÊLES ^
\
forman ará
morros a
\ nos decepção pn-
sobe uma
o '
do sa-
nas dobras nenhuma
morro,
gindo nenhum
«Ç®** se
viajante
o que
vista, ddade-mulkM
meira de
Neuhumietto^
destaque. Ê
se
liência que ^ ^
lan olhos
com A pnn-
ao estrangeiro da
mostre gente.
de mansmnc ^
igre,a,
chega ou outra
dade discreta que
a <» r
docasa^o, Pnn-
as ruas.
são os
cipio pQUtosbranc03
o q
das coisas,
mais claro
depois o
perfil
o farol. ^
cipalmente agrícolo-indus-
zona
uma
Ce ^ a
cidade. com
bela direto
é uma
Recife contacto
a beira J de his-
sentada terra
riquíssima, uma
trial Brasil,
na ° enn-
mesmo Colônia,
foi. ainda da
Europa 6[ios
Um dos p
sobrados pito-
e de tradições. seus
tórias dos
sombra
' elites
crcs"^ Suas
comércio, .
no recursos.
queceu-se sólidos
tem
Poderosa' O trabalho
uma aristocracia
rescos, seleção.
de
em
constante pr seieção. terra
um Numa
têm por
passado
fator perseverança esforço
magnífico no
como um
agido
a. P
e*
de engenho A
prospe-
título senhor dasscs.
o
que em Europa.
cutavada
virtude paralela-
uma
criador seria
- Ba.»
e as poliüeos brasildros
rid.de material
cen
aos liberais
em relaçao .P idéias
dc
mente à distância ação
-
—, e outra pr
concorreria
de nenhuma
°
ou Rio Janeiro q
emea
Pernambuco
(ermenw^ __
a conseqüente
JremM ^
C1(*a<k intensas si9n^icatl^®"
outra e tão
víncia e nenhuma
"^or
de lutas. de
- teatro
e Recife coeficiente Realismo,
forte
um
nac> só P
se apanagiaram scus
Lutas de protagonistas.
que ^
i a
brasi , em
raças
como também pela unindo
^
de P^f^ônalidade. Desses
em defesa
estrangeiro,
;nva-
etnrea,
- a alvoradadefuma
ignora a c(mttibulça0
o
guém ^
muita
ficou
sores, entretanto,
212 CULTURA POLÍTICA
canais,
pelos pela da água, escambo
presença pelo de mercadorias
com outros
portos, existência de burgueses
pela ricos.
E —
singular coincidência! —
conta-se em 1710
que teria sido
superficialmente,
a história da dos Mascates, compreenderá
guerra
ela foi, em
que princípio, uma rivalidade de comerciantes trabalhado-
a malta de desordeiros
gando existentes ali. Em 1600, à con-
graças
mui a e do trabalho e à exportação
de brasil e açúcar, a vila
pros~
tornando-se a
perou, mais importante
do Tinha
país. belas igrejas
e Pelo
palacios. fausto,
riqueza, rivalizava
pela com Lisboa, notam
de Olinda. Era
porto um lugarejo habitado
por pescadores, um ou
outro reinol comerciante, contando apenas casebres humildes.
a invasão holandesa.
Os estrangeiros
. acharam Olinda mal
Yei°
situada; destruiram-na
e fixaram a sede do seu domínio brasileiro no
'C*
VCÍ0 3
P°1S Nove anos
gU"ra' ^ lutas sustentaram os
u
pernambucanos contra os flamengos,
ante a indiferença de Portugal.
Pernambucanos, apareceu
o Deveriam
problema. re-
RECIFE
battndo-se m°™°s"de
d. Olinda »dem
dição
'dEfr
Mas vencera»,
fortificada.
era unia
praça
03
P
atingido P^'^1
Jâ
ot^nvoívtaentó eTo
Curava
a
P®2
para com epi-
tempo (1710) luta,
a uma
motivo
0B°da
8;<j00s «
«
SSrentraS 2-^1
tf'»,de
dos Mascates.
Foi a
do Recife. guerra
Z TmtS™1»
o
regeu
a autoridade^edesfet.ca
do bispado,
a criação
Com
da vila 4
que
a hegemonia
consolidando
de Olinda,
título
CateRedfeeac^v?c«.do.
"«-«««
Antonio dezembro
de Santo
a freguesia 1823 o
Criou-se de
«oi Cevada
em «27.
,taTde't!LaL5n£
JS.^
de Pernambuco. ^
da Provincia
. capita,
~ dos con."
Ddn'fí> £ a cidade
Recife^
fácil compreensão,
de a África
Por motivos ^Jsau,
ali da
vestígio
Encontram-se um
trastes. deixou
gente
povo^ca
e a América,
dos negros
ptindpalmente
^ada
como
Lisboa,
qqLTÍamdo oZl .«brando
portuguesas,
do Rosário. .,.w
a rua Larga
Freire refletem
como a se
do Recife, cidade
As ruas
bairrp
três ou quatro
dos Comenciais,
o caráter casas
^ bancQS>
do Recife, depois do
ilha as ruas
as da vêm
divide:
°rd Q
de toda
da Jus-
estabelecimentos palácio
consulados,
comer g
com o
Antônio, têm um jeito
de Santo ruas
bairro ^
cercadas
em
Isabel; De-
Teatro Santa
tiça e o de
jardins.
com um de
calçadas,
o São em cadeiras
vem José,
pois
senta
a noite,
tão roman-
conversadora que, assim
^ ainda
gente
"É
e
dos pianos «Leitos Primavera
o bairro da
vime.
de nove ddade
a largura
faltada com
as
ao ponte,.
tra üha
uma
encerra Anto,
aspecto que dc
Outro
ao
o bairro
"Maurício bgando
de Nassau",
A
214 CULTURA POLÍTICA
de imprevisto.
fazer aqui, o
queriam os fenícios fizeram nas suas
possivelmente, que
rei dom V N.
poderoso S., arruinando-se esta foi
João recons-
ponte,
e tiraram do audacioso
pitania inimigo holandês, se erigiu êste
^
padrão". °
Templos,
palácios
numa igreja
êle era negro.
porque Acabaram
concordando, impe-
dindo-se,
o seu nome designasse
porém, que o local do sepultamento.
é o
da cidade
à vida
intimamente
tt «alárío também liqado
"Casa
mais tarde
da Ópera*;
como
Começou
Çanfl Isabel
Isalbel. ^
Santa mais
teatro recifcnse por
como
o Capoeira,
su|o.
imprestável,
Ãan,.l° Por taCnou-ae
3nViado do
Francisco
iniciativa do
governador
1 Em 1839, por f
era alcunhado. o enge-
com
contrato
assinado
novo
de um edifido
i™çào
Vaute
l,uis para
Hermeto
T° trances
SIS em 1850,
nheiro Leão,
Carneiro
H^f^omeM9£m
Hontao
o
Concluiu-o sovernarter 4
princeM.
de te espetáculos
o nome
recebendo ator Germano
foi o
da^sa^espet^ ^
empresaru»
O
primeiro
'—> pXTdelSdt
espetáculo
S3TÔ
Seda atin-
edifício
^r~eu«ePo
â7óre^
reconstruído.
sendo
um incêndio,
qido por -
modo^da
—u-^d^e
SantaIsabel
o rea.ro
Em^
da cidade. Cha-
-mundana talentoso.
e
arrebatado
um
jove
espetacularmente,
versos,
Alves. jivereões:
Castro
mava-se o
Moderno,
o teatro
®
casasi
ainda outras não
Existem do Recife
j^ag Q
povo
de aleqre
e cerca ruas,
do Parque das
teatro viva, que gosta
b
É uma 9
êles. 9** belos
com de
se contenta botada ^
e uma
dePernambuco
A Capital
dos
Jardins. traça
da
da Repubk».
da Praça Slque|ta
O
^ ^
jardins.
de San ^
no bairro bairro
Dezessete, no
Praça Pinheiro,
de São e
no bairro de Jesus
Campos, Coração
^f^Praçà da Fraç
o
Amorim.
o Parque
Boa Vista;
da
das Graças.
na freguesia
o do Entroncamento,
superiores
Escolas
um ce primeiros
tornou-se
tria, Pernambuco
povoadores.
mocidade po mais
um dia essa transferido
Mas tarde
m
de Olinda, (M)
o Recife. universitârio.
para Criaram-se
"na
c0®° esta-
fama
adquiriu ^ os futuros
Recife
imberbes
la vdo
Rumavam para as republicas
tradições.
cnriqUecer
-
e da RfP"
Império e mulheres,
distas do violões
com
{arras
no Capibanbe. Mdo
os banhos
buliçosas, Brasil.
„
a centro
tarde, com a9ora,
Mais
porém.
assuni ,
^™a^°j'ndo-se
no
a
perdeu primazia
importante.
universitário
216 CULTURA POLÍTICA
com um de e de combates.
passado Entre êstes o Diário
glórias dê
da Manhã.
tótico e Geográfico.
Porto de mar
município de
Jaboatão; a este o Atlântico; a oeste
Jaboatão e São
mar situando-se a 8." 48' de latitude sul e 34.° 53' de longitude oeste
de (jrreenwich.
A temperatura média oscila entre 33.° e 19.°.
a condicionou
que 9e°grafia o desenvolvimento
J nP0<!em0^d:2.Cr
do Recife. Dividiu os bairros, batizou-os.
O Capibaribe e Bebe-
o
nbe organizaram a
paisagem. Até hoje, efeito administrativo,
para
â'
ligando os bairros entre si, há um
n*>rfp>a ^ 7eÍipÍÓ'
no são
9ual empregados em
nrnlri? - i tl íétricos<
veículos fechados,
mantido
Pernambuco Tram-
pela
ways A P
o Power Co. Ltda.
litora]
Pernambucano é defendido
uma série de recifes,
por
dispostos ao largo, fato alias comum a todo litoral desde o Ceará até
S
denominação
da cidade -
o recife
l lf' 1U T ftroVeio ?
de Sao Miguel,
Martim Afonso
porque o avistou no dia dêste Santo.
emb0ra
Séri0
Pcri9° à navegação, são,
TSt"Uam
con'ieci^as
e aproveitadas,
elementos úteis
oara ,ma
^ anc0radouro
30 abri90 das ondas fortes
do mar aíto 0
o Recife
mapa do Brasil para
no granjeou
c nncirão orivilegiada
rotas do Atlântico-Sul.
em tôdas as
obrigatória
de escala
autuação c>
aerea. Foi>
navegaçao pn-
a
apresenta para
importância
Idêntica Sa-
Coutinho e
aviadores Gago
•
nnnfft do Brasil atinaido pelos
outros
Muitos
sobre o Atlântico.
vôS
no
Tr/clbra" primeiro
- em Recife
tiveram
¦t - na época dos
pioneiros
fraSoStaiSs
V°3 das
com o advento
Depois,
terra americana.
escala em
nrimeira
esta-
os
Recife principais
continentes, possuiria
ligando
linhas aéreas
Entre essas
aérea.
de navegação
emprêsas
í wL/ntos de diversas
muito
manteve durante
Graff Zepellin, que
a do dirigivel
destaca-se
e o Rio de
Alemanha Janeiro.
entre a
regulares
viagens
tempo
XVI.
do séeute
Recife data,
do
do
A (anta pírto
J3m:'
S,
de R^Morto.
o oT«o fdenom^o
enu»u v
. Uava-se
toneis o bairro
, movimento aue penin-
os si
testemun
ougos
do mar, pesca-
gundo
todo, por gente
Q Com
de acor
nQmes.
diversos
adquiriu
XIX o
No século porto
e^ a0
rios Capibari
dos
emhocadura
Constituído pela
apçagtta
um modo
dc geraUm»
Tegipió. o
pírto.
^ queb[a.ma[
do domin ^
era no tempo , 1
que já navios
navios.
atras dos
enxameando
mesmos tubarões
natural, os
das marés.
sobre o movimento
dos mocambos
Terra bonita
*te aspec»
nãcj-ta.
Raco aquele ,ue
gJfáSf.
a^9™
«etos ferimos
O»
fob
SÍSJ?T5E~
em parte,
Ela provem,
esfecvilhante.
lação enorme,
definida,
zona rural, sem
da profissão
o
seu feitio
obstante primitivo,
Não
na y
nota alegre p
e uma
o mocambo
utiliza em sua construção,
cons.i.uiamumsériojblem^al.J^
Os mocambos ^
*niP
de w.uw.
um total
ticas de 1938 acusaram
218 CULTURA POLÍTICA
de e de timbó, arapucas
palmeira de
panacuns, pegar passarinho,
A do negro trouxe à
presença alma do Recife o
popular gôsto
Africanidade
direito. desconfia4m
pe Que das borboletas
Do besouro
pretas.
mangangá e do sapo cururú. Mas alegram-se vendo entrar em casa
a? —
João no Recife é ainda
que a noite alegre dos fogos, dos bolos
e de canjica de milho —*
todos devem armar uma fogueira no
quintal
ou defronte da casa, senão o diabo vem dansar. Os meninos do Re-
os
são os janga-
do Recife pescadores
boa
muito
Uma qente em
em Iemanja,
bravo. Acredita
«unersticioso, povo
nao teme
deir0S-. Por isso
todo perigo.
Sua reza
M s tem para
va.
mistérios. Em fragihmas
jangadas
as .
ondas, dentro deles
as mas tem
homens calados.
rios entregam-se
ou à dos
do «ar
A faina
C^ça".
£ ÜSde
as <*~ ^
de tôdas
homens
de
da Madalena,
da Encruzilhada,
Amaro
JESi.
_ aSS
de Flores.
de Afogados,
Amarela,
Casa
de
aproximada
Recife uma populaçao
o
Calcula-se para
habitantes.
400.000
Saneamento
«*«£«£
pd.
às obras planejadas
Posteriormente
com
tornou
Recife
de Brito, suces-
Saturnino as medidas
da
ciescente
ss.
srtssíss
^»m<"ío
a salubndade.
mais
ainda
urbe melhorou
bem dotada
6 «ma terra
^ Infantil
o
Centenário, Almeida,
o Hospital
sua Manuel
Hospita
Cruz
Osvaldo Hospital
o Hospital
cia,
Amar0,
Hospita êQda
Alienados, de
de e Hospital
Hospital pübliCa
mortalidade
do Recife,
Maternidade no Recife
Pedro II,
«££4^
M£«.°
Hosp.t.1
Pronto Socorro.
m ^
ao de outras
infenor
é bastante
^ Gm
^ ^
a e.
distribuída POP^ tratamento
A água alcalinizante
da ata
~ p£$f?írÊ^coa9Ulante
age
a
submete-se
A seguir,
contém.
que
quilô.
6
repr^
cujo
de Gurjau. metros
barragem de
A
^ j.500.000
metros da cidade. ^
da cidade
pocsia
op
achamos
lige^s.
estas considerações Recife(
^
Encerrando
"cntas por 9
os canais
aqui as palavras
lembrar Veneza,
Melhor. da das
Nabuco."... maresia.
Joaquim
da agu' As
sai sao
a cidade
Recife são rios, suas
do pontes
&
e amplo
vem-se
o seu horizonte oceano
lagunas; c 0
&
suspens
terraços o extenso
compridas como sôbre
esoumas,
espumas, por
p
de
um lençol
delas em
diante
quebrar
220 CULTURA POLÍTICA
BIBLIOGRAFIA
Pinto — Pernambuco —
(Estêvão) no Século XIX Recife 1922.
Municipalidades Pernambucanas — —
Recife 1938.
Melo A Guerra
(Mário) dos Mascates como Afirmação Nacionalista
Pernambuco — 1941.
Recife — 1940.
Pôr to do Recife —
Recife 1933.
Melo — A Vila
(Mário) do Recife, na Primeira Metade do Século XVIII, através
"Jornal
de um documento inédito
(in do Comércio" de Recife — 11/6/1939).
lmprovísado da
Manhã" de Recife —
6/4/19?f"ÍSm0
"Jornal
O Primitivo Teatro Santa Isabel —
{in do Comércio" de Recife -
Dentro
do Mato
Conceição
em
o
jubileu
FILHO
GUIMARÃES
ALPHONSUS
Morais transcreve
Dutra de
raldo
Drum-
Carlos
Romaria, "Compromisso
da Irmandade
o
utiliza
de Andrade
mond erecta
de Matozinhos,
do Senhor
EM ma-
um
insuperàvelmente de
e freguezia
sua capella
c na
sua terra
da
é muito
terial de
que da Conceyção
Senhora
me Nossa
Sem dificuldade
da sua Frio, bis-
gente. Serro
Dentro do
Matto
esse belo poema,
de todo
lembro de
Trata-se
de Marianna".
do
vou falar ju- pado
agora, quando "instrumento for-
em
publica
ao Senho um
anual
bileu, romaria
Livro em
de um
ba- o theor
ma, com
do Matozinhos.
Bom
Jesus des*
de huma petiçãa
sobem_a consta
os romeiros que
bemos que da
de Erecçao
e vao Provisão
Deus e
a pacho
leva
ladeira que
do S>e-
. ou Irmandade
no caminho Confraria
as culpas
deixando
de Mattozinhos,
o
ainda, nhor Bom Jezus
o
Informados poeta,
do Arrayal
Sua Capella
romeiros, na
dos Erecta
exaustivos
pedidos Senhora
"pedem de Nossa
os olhos, Freguezia
com e
os
quais Dentro,
as de Matto
com Conceyção
de
com a bôca, pedem
pedem
do Compromisso
a deso- também
falte como
nem
mãos". Talvez
tudo
"cansado de
Confraria que
de mesma
da
lação do Cristo, que,
livro a
no
remettido proprio
sonhando foi
—* dorme
tanto con-
pedido a sua
Real para
Sua Alteza
V
CULTURA POLÍTICA
222
impostas a esta
essenciaes, Vivendo 11 anos em Concei-
çoens
O breve de 7 de
Breves, etc.'\ voltada o sempre
para passado,
concede à Irman-
monografia, longos anos do
participou jubileu
de Conceição do Sêrro,
apreciável jubileu
Belo Horizonte, com
danos; a roleta, a o
pavuna, ja-
em serra do Cipó,
jante plena
Logo se
diante da civilização..."
blocos compactos, e suas enormes
conclue o de Concei-
lajes apontando a mesma que jubileu
direção.
inteiramente re-
é uma festa
ção
Para maiores líricas,
possibilidade
hospedar-se mais a
no Hotel da Saüda- lativamente e não
penosa,
MATO DENTRO 223
EM CONCEIÇÃO DO
O
JUBILEU
ruas e sofre e
hoje substituída se espalha
igreja pelas
primitiva,
"cm
Principalmente canta. Os
estilo mou- canta...
um templo
por
— montanhesas. Cegos c
A nova igreja cuja canções
nografia.
se à beira dos
se iniciou em 22 de aleijados
construção postam
^ e cantam. As toadas
1931 contrasta caminhos
novembro de
de tristeza a
Sabe-se monótonas enchem
com a cidade centenária.
a ladeira
Os romeiros estua. Há sempre
Vibra, gente
e vão dei-
leva a Deus e nas ruas. Risos, con-
nos becos
que
"depor
e súplicas as cerimônias reli-
oferendas nhã à noite,
Vão
à igreja de
Como levam o
aos do Redentor". que- giosas povo
pés
"Missa no alto,
esteja longe, lá
e importa
Solene, Sermoens
de, hâ
os versos do
vocados poeta:
a Festa do Senhor!
canta
poeta
imagem de Bom
A milagrosa Je-
"Tão
mas desanima
longe... quem
de Lisboa, em
sus veio
que
Ele é o Senhor do Bom-Socorro!"
Se
— im-
1773 tão milagrosa quanto
viva recebe
pressionantemente
Os ro-
as oferendas e súplicas. de Mato-
A fé em Bom
Jesus
seus so-
meiros levam ao Senhor a uma boa
zinhos se
generaliza
suas
frimentos e pro- Gerais. Promes-
problemas, de Minas
parte
A igreja
messas e seus doentes. chegam
sas e óbulos se sucedem,
e
a cidade, dominando-a uma
sôbre isso mesmo,
faz, grande
por
dos ho-
consolando a inquietação sertaneja de
romaria. A cidade
mens. nesses
se desconhece
Conceição
os dias
dias. Passados, porém,
festa do Senhor
O dél
principal
cismar no seu
volta ela a
festivos,
é o seu
Bom de Matozinhos
Jesus
sôbre a
e se curva pedra-
destino
Nada separe
caráter que
popular.
ou-
e nostálgica,
sabão, encolhida
diferenças.
classes ou estabeleça
córrego do
águas do
vindo as
somente o
E' o tão povo,,
povo,
sinos saüdosos.
e os seus
Cuiabá
se mistura nas que
procissões,
que
— 15
122.218 F.
uma tradição
de
Desprestígio
D]ALMA MACIEL
Talvez daqui a
de urbanização.
MODERNA urbaniza-
A se estende
transfor- diagonal o casario
velhas casas e que
Lapa à da República, e é
ruelas da metrópo- da
mando antigas praça
da Tiraden-
transformação
magnificência, aos praça
poucos
parável
com o desmonte do
tes,
fisionomia da próximo
vai mudando a
tempo, tradições se
mesmo que
Talento e boêmia
firmemente conserva-
presumiam
Passa o exército de
gerações. tradicionais do Rio de a
Janeiro,
operários municipais, e
quando Tiradentes não
história da
praça
aberto a de
golpes picareta, pro-
tes —
a ironia carioca chama
das brasileiras, em oposi- que
judias "dos
tas de
passagens General Câma- boêmios. Por isso vive na recor-
teratura.
vida da Tiradentes,
onde se concentrava tôda a praça
prestígio
recordar, forçosamente, os
ainda
dias...
Decadência urbana
"praça
dos teatros Santana, Variedades
A velha dos caboclos",
repletos de e atores!
poetas secundário, desde
mo logradouro
Dos aos
poetas instalação das ca-
e conseqüente
capitalistas
de diversões modernas.
sas
cineminhas cario-
Os
Dizem os cronistas dessa época primeiros
o car-
cas diminuíram gosto pelos
relativamente distante
pouco que
rosséis do Pascoal.
mais vinho do Pôrto e li-
se bebia
dispersão dos
no responsável pela
Bebia-se, desbragadamente,
da Maison Moderne.
habitués
Stadt Munchen, nos bares
próxi-
chamado Pavilhão
Num barracão
mos, nos buffets dos teatros, nos
226
As calçadas, batidas de
exi- drinos...
com
teatral, de
sário permeio
de lojas baratei-
sol e enfeitadas
famosos e
de lutadores
bições
como freqüentadores
ras, têm
revistas e operetast
de
temporadas
esganiçados came-
tela os
improvisada permanentes
em
passou
afiadas em segunda
lôs de
chegados ao giletes
filmes
primeiros
mão!
Brasil.
mesmo a má fama
era
peculiar,
correm, a
Nos dias praça
que seus banqui^
ocupantes de
dos
— esperando as
Tiradentes pi-
nhos...
— limita-se
caretas do urbansimo
subalterna de tradicional
à condição ponto Da antiga, da praça
Norte da cidade.
culos da zona e os seus caboclos
tua que justi-
de um ape--
ficam a
brilho de ce- perpetuídade
Perderam aquêle
lido maldoso...
onde não há mais
náculo os cafés,
brasileiro
do
Quadros passado
velho Brasil
do
Estampas
MURILO ARAÚJO
Brasile. E alguns
ou do grafam
do Velho
Estampas
Braxile ou Bracile.
sombras c
Brasil desfilarão
o encantado tor*
NESTAS nossa terra, Seria mesmo
de
aspectos
o das
idade e de nascemos, país
outra rão em
de uma que
vultos
— Pindorama doura-
água-forte o
feição. A
uma outra palmeiras
Brasile, nome
e as de sol? O nome
agruras do
trágica das
primeiras
madeira verme-
das do ibirapitanga,
vinhetas douradas primeiras
Europa, o
co- na pa-
do solo, lha inexistente
vitórias. Exploradores
Sam Bran-
açúcar. As tas... Mas que
do ciclo do pele- por
vilas
nos
rudes lenda medieval
intrusos e as dão? Uma
contra os
jas
vem de lon-
Colo- motivo. E
avós. explica o
dos nossos
conquistas
do
de na distância
imaginação es fumada
ridas embora pela ge,
nem um tempo.
não deixam,
um
poeta,
à viveu em Gal-
fogem seus perspec~ nossa era
nem planos culo de
um
da verdade. irlandesa,
tiva segura uma cidade
wan,
santo medievo
Um de sua
e passagem
uma religiosa;
dá hoje teste-
esqueci- os homens
verde dormia, entre
A terra
de
a catedral
no mistério munho secular
da do mundo maior,
—
fundou porque
Confort, que
das águas.
católico. E
foi um sacerdote
civili^ êle
sabia dela a
Que gente
sua
suas cinzas, por
lá dormem
zada da Europa?
Êsse homem
vontade.
expressa
na era do
Antes de 1500, ainda
foi S. Brandão.
nome se
seu
pré-renascimento, com^ o
a tradição que,
E refere
em velhos
vislumbra vezes
por
o
de evangelizar gentio,
for- intuito
Mas de "gran-
mapas incertos. que
crente uma
êsse
construirá
no Atlântico...
ma! Um
pontinho
madeira •
nau de boa
de
de Satn Brandão
e a legenda: Ilha
CULTURA POLÍTICA
228
de instrumentos náuticos de
um dia nela loja
E embarcando-se
Bartolomeu, irmão de
fiéis fizeram- mestre
com alguns outros
trelas.
deram vez a cer-
lhe pela primeira
no barco. E
trouxera dias...
pombos que
lhas cartas só nos mostram o seu foi lá aue um dia os sinos canta-
>
E o ouvir,
templemos outra estampa bem genovês genial pôde
do mar...
—* a Rua Nova,
Lisboa de então
misteriosos além do oceano.
para
foi
no Essa descoberta guardada
muitas tempestades
arrostara
firmando com
em segredo até
sabe dêsse batido que,
Pouco se
mar.
o tratado de Tordesi-
luso e a Espanha
uns supõem
mareante, que
oficializada sem
lhas, ser
c é chamado pudesse
espanhol que
outros
o reino
de para
Sanchez e perigo perdê-la
uns Alonso por
por
ou Vi- lusitano!
Francisco, Afonso
outros
e reparara as
aguada
tomara
viajava um
Na frota de Cabral
velas.
onde iam e
sabia que
homem que
Brasil essa terra
Seria ainda o
Era Duarte
o almirante.
guiou
a terra deslum-
oeste? Seria fi-
do Êsse heróico
Pacheco Pereira.
assim, fa-
da América, que rosto
brante barbas num
de longas
dalgo
o futuro almirante,
ceira, seduzia bondosa ex-
de
altivo, aureolado
longe, semi"
ao
acenando-lhe verdade o
foi na primei-
pressão,
leque de brumas?
-oculta no seu magní-
de nossa Pátria
ro noivo
tomá-la,
bem, audazmente para
brancos
Os
primeiros
Oceano e o
vencendo o monstro
fantasma Mistério.
ventos da
os partida
Quando
de Ca-
"Esmeraldo" às caravelas
deram asas
O Brasil no
aqui a ter-
deixando
bral,
quando
às Índias dis-
é mencionado virgem aproaram
o Brasil ra
Mas
livro degregados,
Orbisf o homens:
de Situ tro
Esmeraldo
frota, e dois
Pacheco iam na
Duarte dos vinte
em que
célebre que
•
de desertaram
Grão Pacheco# marinheiros que
Pereira o
— narra as crônicas...
Assim rezam
nos fala Camões
que
e tra-
suas expedições
el-rei homens
para êles os
Foram primeiros
balhos. Brasil.
o
brancos que povoaram
à
êle claramente
Aí se refere
por
Os marujos permaneceram
44 nos
Alteza
Vossa
terra enfeiti-
que das naus,
Fugiram
oci- gôsto.
na
mandou descobrir parte ti-
verde que
com o
paraíso
do çados
a
dental, grandeza segui-
passando mar. Não
no
nham achado
E acrescenta que
mar oceano"... sonho
êste
"se fascinados por
ram,
eqüino-
do círculo
ela estende e
bosques pai-
vivo de
oito grandes
vinte e
xial em diante, por
atraídos pela
e flores...
meiras
o an-
ladeza contra polo
de a
graus princí-
do que
bondade gentio,
nela
sendo achado
tártico... e
manso, acolhedor jovial.
era
pio
.. •
muito e fino brasil
mais che-
marujos nunca
E dêsses
via-
Pacheco Pereira
Duarte
notícias.
garam
e conheceu,
a costa da África
jara êsses. reapare-
Os degregados,
de Álvares
o Brasil antes
pois, empenho
se tivessem
como
ceram,
Cabral.
CULTURA POLÍTICA
230
"para
servir à admi-
boa morada
o
de um mundo qual
em sair para
do Brasil".
nistração
vindo querer...
não tinham por
o litoral da colônia.
da a explorar
de Pôrto
dos donatários
sença
As auroras alterna-
distantes...
três índios tupini-
térprete, entre
os trópicos.
— coduzira até
Lopes Bixorda
a monotonia das
olhos reais. Quebrando
Feitorias antigas
enfrentou a rapina
naval.
Jaques
de séculos!
donatários.
com os índios. Caçadas fracas...
de Sousa.
E no comêço de sua história,
Passou Pernambuco.
por
audazes.
na ilha
com a frota. Ali, em frente da barra,
gava
um forte
Rasa, sua ergueu
gente
Os homens saltaram em terra e "para
reparar bergan^
e uma forja
meteram mãos ao trabalho. E
pou-
tins".
co após brilhava ao sol novo uma
toria. temporais e
pampeiros.
veio um e o
Depois
govêrno
tria emplumava.
^ Tomé de
primeiro governante
uns desgarrados
Lá encontrou
mordomo-mor do real se-
Sousa,
Cananéia... En-
Amaro e
Santo
suas virtudes.
por grandes
o célebre Bacha-
tre êles achou
a capitânia de cin-
nau Conceição,
Tibiriçá, era o chefe.
que
co barcos.
em vez de degre-
Com Martim,
êle vieram os
E com guerreiros
fina flor da nobre-
vinha a
dados,
fôsse forte;
rei o
do que país
Sousa, seu para
Lopes de
sa Pêro
de Deus, os
e os jesuí-
guerreiros
com os seus;
Pêro Góis
irmão;
o fôsse bom.
tas, que país
para
italianos,
franceses, espanhóis,
em
Desembarcou procissão
buscavam a aventura.
que
de seus religio-
triunfal, precedido
mudas de ca-
E Martim trazia
a cruz como um
sos, alçavam
que
bois
nas e os pacientes
primeiros união entre os
de e
estandarte paz
amiga e mover
lavrar a terra
para de seus rudes
homens, e seguido
suas riquezas*
uniformes o
em cujos
soldados,
de nossa laivos de
tocante América abria
Madrugada sol da
no berço!
pátria ouro.
na
em alvoroço marcharam
Os índios, Êsses
portugueses
e lentos, os ín-
entravam, dominadores enterneciam pobres
ção que
rudes colo-'
dêsses brancos.. .
desembrague
outro dia,
o sol do mundos.
E, surgindo dois
de abelhas onde
burburinho vila velha,
houve um na
E entraram
• O ma-
eram da araponga..
já salvava.
que
os
acordaram
chado e o martelo
do baluarte
nas torres
E surgiu,
escudo ? •
forte, •
Surgiu um para do Salvador
dade
e sin-
uma branca
dos corpos; e
ariscos revoavam
Os pássaros
das al-
escudo
capela para
gela
de susto...
mas. •.
Música
"catira"
A em Goiás
LUÍS HEITOR
da Universidade do Brasil.
trai.
mente, muito embora com abun- êsse nome, tem origem indígena
vãmente dedicados a ela, cuja ci- considera essa dansa a única real-
se chamava Carrete-
Esquivei,
Senhora da Conceição,
e
João
ra
(7).
elas versos em
compondo para
do Brasil e
nas anti- de Melo, Americano
do cateretê
trincamente
definem o ca--
Carlos Teschauer,
religiosas deixou
festividades
gas
uma espécie de samba
teretê como
até hoje essa
sobrevivências, pois
" às dan-
ou batuque, aparentado
dansa profundamen~
permanece
negra têm essas
sas de origem que
em Goiás chega a
de Magalhães; suas
de
Por mais desentranhado
e fre- à compar-
elemento feminino (4); devido
do tre o cateretê,
tanto mu-
tipos de mesmo assim,
Além disso, certos regiões,
tos.
como coreogràficamen-
do ca- sicalmente
derivados
dansa julgo
que
funda-
seu tipo se distingue
te, o
Dansa de São
teretê, como a
do se
mentalmente que generali-
o Cururú, continuam
Gonçalo, ou
o nome de
no Brasil com
zou
dansas de
a ser, essencialmente,
ou outros
batuque que
samba,
religiosa.
significação
variantes lo-
apenas representam
Vem
os nossos indianistas.
mam
essa distinção.
e eté
de katú (verdadei-
(bom)
o único
Teófilo Braga é, à
penso, qual
improvisada,
com estrofe
o termo
autor sugere para
que dansarinos,
os defais
respondem
diz, nas
étimo quando
português, tradicional
um refrão
entoando
do
Cantos Populares
notas aos
menos, já perfeitamente
o ou,
Romero, pelo
Brasil, de Sílvio que
ediçSo completa.
Terceira
O Selvagem.
Couto de Magalhães,
General
(3) —
1935. 31/.
Editora Nacional, pg.
São Paulo, Companhia se
religiosos
cronista3
os
com que
lembrar o entusiasmo «
Vale
(4) ^ europeus, porque
°"a^co^°
apresentan
às dansas indígenas, ,
referiam les hommes\
ave
avec
"les ne dansent jamais
jamais
et les femmes
entre os selvicolas filies
405. ,
de 1929, pg. Nova Livraria
Janeiro, Brasil.
arasu. wsuu
Lisbôa,
do
Cantos Populares
• _ Romero,
Silvio
(7)
221.
II vol.» P9»
1883,
Internacional,
CULTURA POLÍTICA
234
da dan- no cafe-
não sentam,
que participa provavelmente,
po
instrumentos de rit-
vãmente, de indígenas,
bitos coreográficos
cuícas, chocalhos,
mo (tambores, também exis-
bem como a roda,
etc.). No cateretê,
reco-recos,
em certas versões do caie-
tente
mais experimentados
participam
suas dansas; e entre eles
da em
musical; e, improvi-
da execução
o de maracá em sa-
pagé, punho,
tradicional, nunca o
sado ou
mo, os dansarinos; e
principais como ocorre com o can~
primeiro
trumentos de ritmo.
Coreogràficamente o samba ou
ciano Gallet e Oneida Alvarenga,
sem
pequenos passos, geralmente do cateretê. Consistem elas
pelo
na e desenvoltura de al-
perícia
e das com acompanha*
palmas,
e complicadas evoluções
palmas, vio*
o das evoluções, ao som das
— A única exceção
(8) constatada é a do samba rural estudado
paulista, por
Gallet os
Luciano
No descrito por
dois caíererts.
nesses
«ates.
dos outros.
defronte
dispõem aos
se pares,, uns
dansarinos
Honvem
n"
i. Mulher.
B
B
Âíl
ÃÍl Ân
th Li
ifi
em cír-
em um
a consiste passeado
uma
executadas
as evoluções,
violeiro,
culo pelo
do (9) puxado
cada entrada
depois de
uma,
das extremidades
ocupa uma
das que
e dos ritmos palmas
canto Vem de-
fileira masculina.
ida da
a
compreendem
e bate-pés, na ca-
tal como
o recortado,
acha na pois
se
violeiro chefe, que
do fileiras se
as
tira (10);
de um, goiana
a fila
sabemos que e a
pois da outra
uma
aproximam
regres-
B, donde
A, dart-
posição para viva; os
mais
dansa trona-se
a C,
vai depois passan-
sa a A; de
de lugares,
trocam
sadores
de dansari-
fóra do
do grupo dispost~
por a
modificando
de C modo
F. E C)i que
B. D,
nos (via e cavalhei'
de damas
inicial
a C; dirige-se ção
a D, e regressa em
vai
juntos
F. e ros vis-à-vis. fiquem
vai a
F, E);
D,
a E (via cavalhei-
um
alternada
movi- disposição
Com essa
a E.
refressa finalmente
e uma dama (11):
oportu- to
tem
o violeiro tor-
mentação uns em
os dansarinos giram
a todas
servir de
de par
nidade
dos outros.
na no
tomam parte
as damas que
onde êle
lugar de partiu.
ocupar o de Oneida
No
dansa de pares.
Alva- de
de Oneida informada
No cateretê ela foi
Alvarenga
fileiras,
duas
formam-se ser dispen-
renga
as damas podef
homens, que
uma de
a frente,
frente
sadas.
a evolução
de mulheres;
outra
Em Goiânia, a capital do
jovem
a um metro uma da
paralelas,
Estado de Goiás, tive ocasião de
e Inicia-se o vecovtado.
A cativa se aproxima do palmas.
goiana
:
mos, portanto A arte dos catireiros
grande
inicial, Canto,
1.°) Posição e cujo
está nos bate^pés
palmas,
c nova apa-
2.°) Sapateado palmas. ritmo é diferente a cada
as sonoridades específicas
4.°) Canto. dos, e
em variados efeitos
ta, resultam
bre si mesmos. Pulo.
coesão
rítmicos, exigindo
grande
6.°) Canto.
a só
dos dansarinos, qual pode
à ini-
7.°) Regresso posição
meio de continua-
ser obtida
por
ciai. Por
de conjunto.
dos exercícios
Mo* um não
da roda. Qualquer
9.°) Formação coreográfica.
um e outro Os conhecem
vimentos dansá-la. que
para pode
e orgulham-se
lado, com sapateado os seus segredos
de es*
caapcidade e
dessa gozam
palmas.
entre os con-
inicial. consideração
Regresso à pecial
10) posição
terrâneos.
Sapateado e
palmas.
Nacional
da Biblioteca
dos tesouros
Um
O. F. M.
FREI PEDRO SINZ1G.
Livro de Orações
con- encadernador:
anos tem êste pelo
Cantochão, 1490!
ser a com
vento ? costuma pri-
dos visitantes
meira
pergunta
QUANTOS Escrita há 453 anos
de S. Antônio.
essa
preciosidade.
em
— Foi lançada a pedra
primeira
se é sendo as
os olhos do visitante anos. O formato
Dito isto, pequeno,
de 9,8 13,6
mais atenção sobre apergaminhadas por
fixam com pare- páginas
de lá cá 1...
po para o
terações da ordem que,
primitiva,
melodias
data, vão bus- pectivas gregorianas.
curada, enderêço e já
do Gui-
gos passado. recorre às linhas por
generalizadas
em 1050). Não
a atitude dos visi- do de Arezzo
Se é de respeito (fal.
esperem ver, de
convento de S. Antônio, ao porém, páginas pau-
tantes do
sempre o
capa êsses dizeres dade, deixando entre elas
lo) leva na postos
NACIONAL 239
DOS TESOUROS DA BIBLIOTECA
UM
não é co-
2, estas (o que
só quando lítero-musical da nossa
A
preciosidade
fixar a melodia.
mum) chegam para dos 4 li-
Biblioteca mor é o conjunto
sôbre a
orientando ràpidamente Orações com Cantochão, quando
néfico, de
a tem
além de um subtítulo, que jus
decifrar a mú-
Não custa, em geral,
do livro, que
causa da última parte
dizer da por
outro tanto não ouso
sica, mais
do um Tra-,
nada menos que
constitue
de uma receita
letra. Quem precisar falarei mais .
de Música, e do
tado qual
venha decifrar
a cabeça,
para quebrar
tarde.
de 1490. Não
as dêsse livro
palavras
de leitores de obra
me falta Compreendem os que
me defenderei se atribuírem
na rica não se
senhoras tão desusadamente pode
mas que,
prática, gentis
o não diz.
tradi- : o diz e... que
e, seguifido honrosas teressa que
paleográfico
escolher o
é tal custa
vieram em meu au- Essa riqueza que
ções da Biblioteca,
das melodias do
de hoje, e a
com os
revista, tendo à
Os leitores desta
dias, o tra-
as dos nossos
com
mais passado
mão as reproduções, terão talvez
dos valores
de música, a
tado questão
sorte. muito se me
Ser~lhes-ei grato,
a origem do
ou, então,
das notas...
comunicarem o resultado feliz. Provà-
intelectual, o copista,
livro, seu autor
velmente da forma es-
irão
queixar-se
o fim a se
lugar da escrita, que
o
de não letras, do por
quisita poucas g
o Brasil, ou,
a vinda para
destinava,
ex., e, muito mais e com maior razão,
e tudo se
ainda, o calendário quanto
das inúmeras abreviações. Parte delas
variados, experimentados
nozes êsses pratos
duras, duríssimas.
—
122.218 F. 16
POLÍTICA
CULTURA
240
S. Francisco, ou a
antes de
atra- séculos
tôda a sua
revelam do Sera-
rapidamente» contemporâneo
S Domingos,
e gos-
tempo nutritivos
a um uma seqüência
3o;sSo há ainda
fim de Assis,
c°»
largt-los,
não quer
tosos; a gente de todos os Santos
e ao popular
repetir o
ou prato
me. manda pede S. Antônio de
a (per-
dia franciscanos:
o
outra coisa para
em Pádua
não pensa os amigos
doem-me portugueses)
de tex-
da página lux diei
nhecimento primeira Hodierna
tôda, na pri««ra
com a página
ler,
a arte fo
reproduções, graças mal a hls-
das muito
Estou contando
: Incipit
Stefan Rosenbauer)
de a São Fran-
gráfica supra,
tória. A seqüência
marte. Edmi
virgmis
Otticht Immactúate nem mesmo a
é a única, pri-
cisco, não
nogamolu proto-
dmn Iconardum no livro,
per outra, anterior que
meira. Há
notaria aplicu.
começa:
é êsse
à frente! Quem
Voluntários
de decantet clerus
liste frãcisco
Existirá alguma Letabundus
seU Leonardo?
Onde? Qual
apostólicos? alleluya,
protonotários
clavis amor
O livro, confixit novis
? guardado
nacionalidade Quem
a sua
na Biblioteca [verus,
hole como preciosidade
da Biblioteca
tem o carimbo res miranda.
Nacional
ter
Lisboa, que parece
Real de pelo
alguma relação
Dom haver,
trazido por Deve pois,
o Brasil
vindo para
com a ür-
— a e antifonário
— dêsse missal
VI. Falta que pena!
João Nesse
no de Assis.
ocasionou, dem do Patriarca
de titulo o que
página o
o fato de
a excessiva não surpreende
encadernação, caso já
lombo da
com o U[icio
de abrir
impresso :Lmro manuscrito
dêste título precioso
pobreza venera-
cuja
1490» Conceição,
Cantochão, da Imaculada
Orações com
desde o
Ordem franciscana,
na
ção
sábio:
e estupendamente
eis nu- de
latim, mas que prodigiosa
escrito em dos
6 na igreja
Scotus, enterrado
vem, Duns
ao calendário,
dedicada do
ma página margens
Colônia, às
circulo Menores em
de um
e à direita
& esquerda
me que
italia- Não parece provável
note em Reno.
letras, uma
central com livro
aberto seu
Ordem tivesse
nSo é de todo outra
total
cuia decifração
no, o Uttcto
completo com
na litúrgico mais
o livro
sido escrito
fácil. Teria
Imaculada Conceição,
e sua ongem, da
É bem possível,
Itália?
à Ordem no
se algumas indicações
ou assim, prende mais
assim Haverá
na
manuscrito?
franciscana. correr do
precioso
É entre de tratar
Não. que, mas, antes
Mera suposição? mais : há
provas,
das pre- esta
de seqüências (uma analisar um pouco
as dezenas delas, é
preciso
uma de Sao
livro), surge do livro, que
do musical
ciosidades página
a primeira
não 'dentica
de Assis,
Francisco reproduzimos.
hoje na
signa, cantada
nova muita
Sanctitatis terão
sei se os leitores
texto Não
mas com prõ-
franciscana, no a
Ordem nota
acompanhar, por
vontade de
notas s
mundi gloria. As
Huic mais pálida.
parece
texto e
do
a leitura
fácil decifração:
à Ordem
a única referência nao so
Não é
serem separadas,
dificultada por
cantos a
embora faltem
de acôrd
seráfica, pois, também,
mas
as
de outras palavras,
ou Bemaventurados aa
Santos sílabas
musicais,
com as exigências
ex., vivera
São Bento, por que
Ordens,
urmmt?
•pUmém
*¦<'/'&
iimiik
Wmm
mm
«•NWÂftjii
LJ •WÍHMMÍK
de música do chamado
natural, da página
Reprodução* em tamanho primeira
"Livro - Foto de Stefan
Cantochão, 1490"
de Orações com
Rio.
Rosenbauer,
(Cultura Política)
¦ 'w "• "™W»
"T •;•*':•.
^ *
f W*'vr' Wf V^P ^.irTr^;
|f
dominum; aparece
as silabas devem ser unidas. por pro (tonotariu)
quais que
mas de 2: espinhos".
camada) ora é reduzida a 2 letras:
ora a 1 só ê a significar:
ae do sem- ps, p; passa
A sílaba (forma genitivo)
são usadas só
MaiOsculas quase para
Pela economia de espaço, as notas
As abreviações, indicadas
as iniciais. no
musicais, às vêzes, chegam a entrar
do manuscrito. Compre-
o decifrador
spl - nas
. - um in-ter
|| II
Si
• •
• • • a In* lar II M
• ml ca ma
etc
rn n
3
í
* » »
,
a a
y
• • • lu«ia.Ps. 01 x 11. •
* • a a. Al Ia |Ant
a s A d
¦:
ismrfi4-
¦¦
3 i
j si j
í j
• a.
Ma-rl
To • • ta chra as,
pul
• • * ' nort a st
- - la fl 08
at ma cu o
9'
''.l.'.jjl
I JJJ.I f
¦ |1
|
J
J.1
J.'1'
• ? la.Ps. L a u d a t a.
In t AI • I a I u m
a
POLÍTICA
CULTURA
242
curat, populo.
Surgere, qui
da transcrição
O motivo singulatis,
virgo
Gaude,
lux solaris,
maris,
Stella
a observações
filiam.
acostumados Patris parens
Leitores
ter eu usa-
estranhem tu genuisti,
talvez quae
mimciosas
é í"adraíum. Gabrielis
assim que punctum
ração; ac posterius,
se Virgo prius
virga (ca"daía)
inclinatum,
punctum ab ore
iguais, por pn
todos como
consideram mise-
certo p ave,
havendo illud peccatorum
cm duração, Sumens
cíoio
as semini.
nos finais (dai
rere.
longamente
do epi-
a nota pequenina mas o es-
Até Não.
uma exceção?
«do«- Será
f inal)
alle-luy-a tudo o
mostrar que
(no
phoniis Daco não permite
nosso manus-
o
segundo
L antigos
antifo-
as célebres
com
fizeram
í-"3. crito,
texto, naturalmente,
O
do nas marianas.
Conceição,
da Imaculada
O Ofício de melodia gregona
con- vem acompanhado
5 antífonas dessa
dessas o encanto
texto aumenta
na o que
^ntigas^
e o que per-
Idade Média,
da
no entanto, praxe
Tutoria Jerusalem; uso parti-
ra°: fazê-la reviver, para
no- mite
é das ma.s
e da 4*
da 1.*
a origem
e cular.
dos Cânticos
do C&ntico
bres: são
em outro
de J. os leitores,
serve hoje de ver
variante, Hão
a 5.', em
da
nas seqüências
da Assunção hoje,
na festa artigo, que,
responsório uma
tem
uma ou outra palavra
Senhora. Missa,
Nossa uma
caso de
diferença (num
mas pequenina
não interessar, surpre-
Tudo isso pode outro sentido,
letra), dando
só
se abrirem
as coisas quando
mudam acertado.
já
W- endentemente
da
velho manuscrito
do
as páginas estupenda
vêm as anüfo- ver essa riqueza
onde Hão de
Nacional,
blioteca
Alma não pou-
entre as quais
Ix>go a seqüências,
primeira. das
nas marianas.
nova vida.
e cor a
aqui e ali, ser chamadas
mater, cas merecem
Redemptoris
versos, sin-
se intercalarem foi escrito
tada, ver livro
para Hão de queo
a um tem-
vezes, o
e, às profundos queí
qelos franciscana, pelo
a ordem
e acres- para
melhor, o uy
se ver que et Ollicia
po Para Missae
título proposto:
da antifona que
as palavras Cantu Gregorta-
centado, anni cum
vina totius
em tipo comum,
reproduzidas ad usum
segue são
deve ser completado por
no,,
no manuscrito
versos acrescentados As provas,
os Fratrum Minoram.
Ordinis
não deixam
em grifo (cursivo): no manuscrito,
encontradas
a menor dúvida.
de 13UU,
Porta manes ano
viveu pelo
escritor que
de 650 anos.
* há cêrca
memoriae, dizer
Salve, dulcis quer
Literatura
nos
O pertence
futuro
FUSCO
ROSÁRIO
de arte não
da obra
contemplador
da literatura
HISTÓRIA
da ho-
de duvidar
tem o direito
cheia de
está
brasileira
lhe
A do fato estético que
em nestidade
louvações políticas,
A aceitação
é dado considerar.
agora, ao
Até
verso e em
prosa.
é a sua
primeira
sem
ainda perguntas
não tínhamos
Viei-
que parece, o
atitude. Atitude que padre
e intencio-
essencial
um romance com
insinuava,
ra, exemplo, já
é o caso por
como
nalmente político, da
na dedicatória
e malícia,
Co- graça
nos
dêsse O pertence. dês-
futuro o autor
como
Arfe de
di- furtar,
a
meça aí, primeira abre
portanto, com
na epígrafe que
te livro,
cjue escapa
dêsse volume,
Brasil nascido
feretiçã do
a sua crônica
sistematização. de
a dúzia
qualquer de meia
A vida
em 30.
O
representa
mos longe do que história,
conta essa
é
crianças que
da Veiga ,
Evaristo
homem situações
probo de
entrelaçamento
pelo
de Magalhães,
de Gonçalves
de reações que provo-
arma,
que
do mesmo gênero,
como espécie assume.
compromissos que
ca de
bem entendido.
em diverso,
plano Machado,
de Alcântara
Antônio
se tocam
como os extremos
Mas,
dos peque-
a existência
— o vo- qlosando
— e fora delas fez o
nas letras
ítalo-brasileiros,
nos piás
Dutra de
lume do sr. Amílcar e
Bexiga
em Brás,
mesmo
ser» necessária-
Meneses deve
a intenção partida-
afora
Funda,
em
o seu correspondente o sr. Uu-
mente, como
não tinha,
ria, que
de valor
É um documento ter. Nes-
prosa. confessa
de Meneses
tra
os dois,
Entre co-
igual, no tempo. cotejo,
ou sem
com
sa altura,
de lutas poli-
cêrca de um século as virtudes
e
os defeitos
meçam
se
no
cava um abismo, qual aspectos
ticas muitos
em
livro
dêsse
teo-
idéias,
mergulham homens, O au-
sem dúvida.
autobiográfico,
sem
sacrifícios
rias, e
princípios, com elegância
tor conduziu-se
E
renúncias espetaculares.
nome e
de verdadeira
escreveu páginas
oferece peri-
claro o
que gênero um inex-
é livro de
Não
emoção.
e, sobretudo,
exige segurança
sem
gos, um estreante
nem de
ou o periente
Ora, o leitor
sinceridade.
POLÍTICA
CULTURA
244
"Sejamos
salvaremos o
artistas, e
Pelo contrário:
conseqüências. ou
não há assunto
mundo". Sim,
de uma capa-
há indicações
aqui re-
idéia ou que
tema, princípio,
nada
o romanesco
cidade para
de uma sensibili-
ao toque
sista
há maior elo-
E não
desprezível.
a arte trans-
só isso,
dade. E,
por
vencendo
para quem,
gio possível as tintas da
tudo. Como
figura
a
de um assunto que
os tropeços
tempo tingi-
de um novo
aurora
soube ultrapassa-
mesmo impôs,
si
e se es-
rua do Arvoredo
ram a
firmeza. Não
e
-lo com sobriedade
inteiro. A
mais ge-
— tenderam pelo
nestas páginas
há demagogia
nasceu em
ração brasileira que
Não há men-
isto é muitíssimo.
e
em
hoje se
1930, e prepara,
seres que
dêsses
tira na simplicidade
a tranqüili-
defender
— e isto é armas, para
rua do Arvoredo
da
ruas do Arvo-
de tôdas as
salvam dade
homens só se
tudo. Os
lati"
se distribuem pelas
erra- redo
Até os que
sinceridade. que
pela
nesse ro-
mundo, tem
nome do do
fizeram em tudes
aqui, o
ram, "era
uma vez"
o inicial
vez, da~ mance
E, mais uma
sentimento.
virá com
O resto
da sua história.
ninguém
razão a Aristóteles:
mos
de fato, nos
O F/os- per-
o futuro,
que,
conscientemente.
peca
cons-
não o estamos
nos ensina tence, porque
"Sanctorum que,
mãos,
com as
ao céu truindo próprias
conduz por
raro, o
pecado
dúvidas, inquie-
de
se tri- nesse
mais seguro do presente
roteiro que
de dentes,
temores, ranger
Quando tações,
a viâ~lâcteâ.
lhássemos
suor e
sangue,
volu- troar de canhões,
dêste
virei a última
página
de Rodin: lágrimas".
no conselho
me,
pensei
Literário
Movimento
Ensaios
de Aze-
o sr. Fernando
notável é a
que
verdadeiramente
"A
como in-
Brasileira",
Cultura
sob o título
vedo escreveu
OBRA
visão de
Brasil. Essa
Geral do
ao Recenseamento
trodução
um
realizada do por
melhor que
ser
cultural não
nossa vida poderia
"Jardins vastos
de
de Salustio", possuidor
o ensaísta de
escritor como
ilustres e
dos mais
e filosóficos, pedagogo
sociológicos
conhecimento
1-
e sumamente
tarefa era espinhosa
Sua
crítico de rara
penetração.
com van-
êle
de requisitos que preencheu
uma
fícil, exigindo porção
-
de cu
sôbre a concepção
decidir
de tudo, seria preciso
tagem. Antes
e
bastante delicado. ponto
tal íivro,
tura escrever problema
para
- nos fornece
autor é o
- declara o que
nos colocamos
vista em
que
enun-
claramente
de cultura já
e alemã,
clássica, francesa
a concepção
cul ura e
entre
distinção
estabeleceu
G. Humboldt, quando
ciada
por
mo-
êsse estado
com Humboldt,
cultura,
Entendemos por
civilização.
"em
efevaMe
souberam
os komens
e artístico, que
ral, intelectual
eno
social, compreen
de utilidade
simples considerações
acima das
vida da socie
artes . A
e das
das ciências
estudo desinteressado
sa s a-
ten em
de funções, que
a um sistema
reduz-se, certamente,
a u™»ao
entre as
e quais
fundamentais
de suas necessidades
ção
e a função polida
materiais
às necessidades
econômica visa atender
e en er a
fim
tem
dois exemplos) por
darmos apenas
(para
como
e também
como conjunto
tomada
tência da sociedade,
t
tadunduos gru-
relates dos
regulando as
de particulares".
grupos
l m.-
Assmt
ou NaÇao
- Estado
o todo
d , déstcs com
entre
pos
- ou antes, por
- o autor
continua
tado o conceito de cultura
o estudo que
dasstco,
seu sentido
têrmo no
tomado êsse
palavras,
e o
a conservaçao pro-
sôbre a
diretamente produíüo.
Lemos incide
CULTURA POLÍTICA
246
e das artes, de
idéias, da ciência
intelectuais, das
aresso dos valores
da vida material
o domínio
um esfôrço para
constitue
tudo enfim que
e espiritual dos
o nível social
E como
do espírito.
a libertação
e para
imputavel a
não é somente
e artistas,
sábios, pensadores
intelectuais,
ligadas a natureza
estritamente
biopsicológicas
certas superioridades
das influencias
ou menor
de ação maior
mas à intensidade
individual,
criação espiri-
não haver
como pode
e, em conseqüência,
civilizadoras,
na varie-
o estudo da cultura,
os valores espirituais,
mente apreciados
intensidade e,
e na sua
na sua extensão
formas, como
dade de suas
a fôrça e
sôbre a natureza,
viva se
mesmo, uma luz que projeta
si
por
de entrar no
Antes
Daí a sua orientação.
de uma civilização".
o
grau
ín-
à análise das
dita, grandes
da cultura procede
estudo propriamente
como sejam o
os fatos de cultura,
agir sôbre
fluências que puderam
social e
o meio econômico, poli-
e a raça)
meio físico e étnico (o país
e a mentalidade parti-
e vida das cidades)
tico, o meio urbano (tipos
Essa constitue a
formação. primeira
a sua
condicionaram
mentos
que
as institui-
dita:
focaliza cultura propriamente
A segunda parte
parte.
liberais, a
vida intelectual, as
religiosas, a profissões
e crenças
ções
Vem depois a
e a cultura artística.
a cultura científica
vida literária,
— estuda o
na o autor
a transmissão da cultura qual
terceira
parte
O sentido da edu~
assim intitulados:
da educação em capítulos
papel
escolares, a descentraliza-
As origens das instituições
cação colonial,
unificação do sistema
A renovação e a
dualidade de sistemas.
e a
ção
cartonada do
numa edição
em formato primorosa
grande,
páginas
Geografia e Estatística.
Instituto Brasileiro de
Gráfico do
Serviço
trabalho re^
do espírito didático. Seu
da forma à clareza
cia a beleza
É um um
um esfôrço de síntese, qua--
sobretudo, panorama,
presenta,
e
Embora evite tendência
de conhecimentos. qualquer polêmica
tração
autor não
de vista essencialmente objetivo, o
se coloque num
ponto
ricamente ím-
O volume
elevado sentido.
no mais
vulgarização
do-se
artísticas
ilustrações, fotografias
com inúmeras
é enriquecido
presso
si só consütue
o
célebres, que por
igrejas,
monumentos, quadros
de
uma
preciosidade.
Viagens
destacadas da
figuras mais
uma das
Lísias Rodrigues,
O coronel
"Cultura
Política ,
de
brilhante colaborador
militar e
nossa aviação
"O
do Tocan-
Roteiro
um livro interessantíssimo
acaba de
publicar
viagem de expio-
É o diário da
Olímpio).
Livraria José
tins" (Edição
as bases do
lançar
em 1931.
autor realizou para
o
ração terrestre que
a exploraçao
numa segunda parte,
Militar, figurando
Aéreo
Correio
feito mesmo
de avião pelo
do percurso
isto é, a descrição primeiro
aérea,
fácil, atraente
livro mais
1935. Nenhum
em
Lísias Rodrigues,
coronel
temos mais
leitura e nao
a sua
esse. Começamos
do
e instrutivo que
mao de re-
não lança
o autor
Entretanto,
de interrompê-la.
coraqem
v,u e ooser-
a contar o
limita-se que
seduzir-nos:
curso» literários para
diário em
íntimo de que
nesse tom
mais desataviada,
vou, da maneira
—
Seu segre o
nenhum artificio.
revestir-se de
não deve
o estilo
-
viagem esta
livros de
todos os
de
o segredo
vai. certamente,
nisto
ve-se
Naturalmente,
interessantes
os detalhes
fixar sempre
em saber
r^
Lísias R°d"9ucs
o coronel
como a
numa viagem que
muita coisa
as
uma notaçao
o merece
é distinguir que
lizou, mas a
questão
meio da
em
e reveladora,
mais curiosas
P^saes
rara felicidade,
com
êle conseguiu
Tal o
aspectos. que
autor devia
objetivos, o
visando determinado»
uva de uma excursão,
diário. Mas
no »eu
dele»
ocupar.»e
evidentemente.
e ou
aviões e
os
campos de para
de pouso
da localização
tudo
vai observando
rota aérea,
da
o estabelecimento
exigidas para
essaa paragens
lhe apresentam
de nota
e digno
de caracterizo
que
sabe^-
habilidade
leveza, com que
Brasil. E com que
do
longínquas
uni
nao tornar
no seu diário para
sar as impressões
curioso de
um dado
erudita,
uma informação
Ao lado de
do mesmo
auge-
uma parlem
anedôtico
nm episódio
temos
antropogeografia,
le.or nunca
o
Diante desaa^vanedade,
„ás traço,
rida dois ou
por
o
ma,or empen
com o
fatiga. indo
se
c(mkeci.
- degrande P^
e
exemplo
pitoresco, por
^
^ ^
^ OS U '
terra do
da nossa ^ue
mento
de-
d veru
verdadeiramente
Ha
do Tocantins. quaaro
ribeirinhas
populações
CULTURA POLÍTICA
248
o autor evoca
romances,
em escrever
nunca ter
liciosos e, sem pensado
as un-
Assinalemos
de um romancista.
com a vivacidade
certas cênas
sob êsse
mais expressivas
como uma das
de Maracá, páginas
pressões
é o senti-
obra nos transmite
a
Mas a nota que
aspecto. primordial,
Lisias Rodri-
Brasil. O coronel
e carinho pelo
mento de entusiasmo
maior interesse
a ver com
concorrer que passemos
para
gues procura
nos confins
os nossos compatriotas que, perdidos
coisas e
as nossas
recursos da ci-
conosco, ansiando pelos
se irmanam
do Brasil central,
"Roteiro de Luís
traz uma capa Jardim,
do Tocantins"
vilização. O
e várias fotografias.
três mapas elucidativos
vinte e
Memórias
certos livros
importância de
compreender a
agora a
Só
passamos
e a interpretação
história social
levantamento da
memórias o
de para
está sendo
o interesse com
E isso explica que
sociológica de um
povo.
"Memórias
do Im-
de um magistrado
uma obra como esta
acolhida
revista e anotada
Barbosa de Oliveira,
Cons. Albino
do José
pério",
narrar os epi-
maneira de
acidentes, mas sua
evidentemente, grandes
sem falar
bastante atraente,
torna o livro
mais insignificantes
sódios
de famí-
o estudo
tais memórias apresentam para
na contribuição que
letras e
infância, as
episódios da primeiras
depois a relembrar
entra
de ba-
Recebendo o canudo
de Coimbra.
curso na Universidade
seu
em São
obtém um lugar de João
regressa ao Rio, onde juiz
charel, êle
devido os motivos
não fica ai muito tempo, políticos
D'E1 Rei. Mas
exercendo a magistratura
logo a Baía,
nos dá conta; vai
de para
que
Pará e no Mara-
estará em Belém do
Mais tarde
em várias comarcas.
Pedras em Cam-
fazenda do Rio das
e carinho de sua
interêssé
grande
de rela-
no Supremo Tribunal Justiça,
sua carreira
Termina
pinas.
injusta de
os uma demissão
com todos
tando-nos, pormenores,
porém,
figura de Mauá.
vel a
Albino Bar-
o Conselheiro
memórias foram escritas quando
Estas
muito doente e
mais de setenta anos, quase
com
bosa se encontrava
já
aludir, em
momento, as evocações,
a todo para
cego. Êle interrompe
O livro encanta,
aos seus prin-
tom sempre comovente, padecimentos.
interêsse aos
o enriqueceu, oferece
Lacombc particular
o sr.
Jacobina
um
Albino era,
história. O Conselheiro porém,
de nossa
estudiosos
Poucas são as
senso do pas-
seco. sem o pitoresco.
um tanto
espirito
se ca-
essas Memórias
mas assim mesmo
da obra,
anedóticas
sagens
ainda ao leitor
torná-las atraente
leveza capaz de
uma
racterizam por
Cia. Editora
A obra é apresentada pela
de alfarrabios.
menos amante
Brasiliana .
na coleção
Nacional
"Memórias
título ,
sob o
aparecer em
— Acaba de português,
"Dix
Stael années
Madame de
o livro de
Pan-Americana)
(Editora
e
foi cheia de
escritora peripécias
a vida dessa
Como se sabe,
d'exil".
de Luís XVI;
famoso ministro
Necker, o
Filha de
do destino.
reveses
formou e se en-
espírito se
onde seu
meio intelectual,
cresceu num
ela
Bona-
e depois-
Revolução por
suspeita pela
Tornando-se
riqueceu.
Itália e fixan-
Alemanha, a
visitando a
três vêzes,
foi exilada
parte,
de Ge-
do lago
nas margens
na Suissa.
em Coppet,
finalmente,
do-se.
veio a fale-
de Napoleao,
França com a
à queda
nebra. Regressando
encan ava
superior, ela
espírito
e idealista,
Alma ardente
cer em 1817.
"causeuse
ra eximia na
.
dotes de
seus
a todos pelos
principalmente
re exo s
alimentá- a
de por
uma discussão,
de fazer nascer
arte
a Mr-
e o entusiasmo que
de si o calor
em tôrno
expandindo
cessivas,
f mo e cuh
tao
salao hterano
Coppet um
em
manter
mava. Conseguiu
razao. como
com murta
é tida,
de Stael
Paris. Madame
como os de
na
do romanfsmo
iniciadora,
uma das
ou antes,
urna "De
precursora,
seu livro
o
importância
É de
França grande
sus^
no.
soc.ales qual
les instituit.ons
avec
sea rapports
derée dana
«
a literatura ¦»«"»
em todo
de pais
tenta a tese
que
a literatura ^
exemplo
sociais, citando para
^
da aristocrata,
saida
romana,
cracia, a literatura
.£
haver
a tirania.
odiava
tanto
dessa mulher,
que
ela.
Nas Memonas
a tirania.
contra
instituto
um redime que se
acentos£»
constantemente
em prevalecem
num 1 simples, que
fag
de tudo quanto
e
aeus exílios
volta, fala-nos dos
^eup^ra de_S.ad
Madame
notar que
Convém
de Napoleão.
ódio implacável
de a"™°f
foi de uma firmeza
a escritora
era
"De nãod*
Em
Z'Z:
=^.0°
sôbre por
uma sequer
palavra
ao p
a vaidade
feria enormemente
E isso
país. rnntinuar n0
contmuar
teve
a autora que
e
foi
venda do livro proibida
a
que
I
POLÍTICA
CULTURA
250
"Memórias"
interêsse.
oferece grande
leitura das
Enfim, a
exílio.
Leal da Costa.
de Antomo
esta tradução
bem aceitável
sendo
Teatro e Poesia
esquecido,
está completamente
o santista,
Paulo Gonçalves, poeta
as 1-
Agora,
como comediógrafo.
mas também
não só como
poeta,
Comple-
«Obras
de editar-lhe
Paulo, acabam
de São
Cultura
ções
"As inicia-
. É uma
Últimas Gerações
intitulada:
tas- numa coleção
dos versos de
teatro do
causa do que
mais
digna de aplausos, por
tiva
como comediografo
santista apareceu
O
de Gonçalves. poeta
Paulo
18 , repre-
em verso
com a
nos enganamos, peça
1922, se não
em
no Rio,
Paulo, como pela
em São
êxito, tanto
sentada com
grande
faziam
Viana, de parte
de Oduvaldo que
de Comédias
Companhia
enge-
era, realmente,
Maia. A comédia
Ferreira e Abigail
Procópio
numa tem-
Leopoldo Fróis,
Em 1924,
delicadeza.
nhosa e de
grande "As
nao
mulheres
Paulo, encenou
Apoio, em São
no Teatro
porada
de ter
com a originalidade por
maior fôlego e
de
almas", peça
querem
se de-
dentro do
o coração, qual
cenário representa
do Coração" o
representam
conduzidas que
às situações, por personagens
senrolam
dra-
à cena a comédia
Alencar levou
atriz Iracema de
encabeçada pela
"As Paulo
interessante de
a obra teatral menos
Noivas", talvez
mática
uma tu-
1927, vítima de
moço ainda, em
v v-o. vy
O morreu
Gonçalves. poeta
^wv.iu
Mas suas
esgotamento do labor
contraída no jornalístico.
berculose
muita sentimenta-
esquecida, há nela
não deve ficar graça,
obra pois
o feito
literatura teatral
finura e em nossa pouco,
lismo e paupérrima
muita coioa.
literário, constitue
arte e algum espírito já
com alguma
Romances estrangeiros
"Vento
Livraria Olím-
Waldemar Cavalcanti e editado José
traduzido pela
por
Mate Cha-
de
- segundo a observação
«Vento Oeste"
Vento
Léste.
falar de
Não saberia
Irmã.
coisas, minha
estas
contar-lhe
pTsso
uma idéia
faria sequer .
ninguém
dos meus,
um porque
isto com
tudo
Tam-
doze anos.
viveu
meu marido
cm
longínquas, que
terras
dessas
«ao
es,range,ros que
contato com
em
mais livre
mc sentiria
bém não
e o
de viver^es
nossa maneira
nem
nem meu
povo
conhecem
minha
Chamei-a
ornada.
tudo Oriente
contar
Vou-lhc a
Irmã. bem
dando,
e uma oir)Unica
de
impressão que
conosco.
profundamente
~
ceados
atualmente
hZLI -TLiLes
£
amanha. '
de'e
d°"
ram ''adu»J°s
de conflitos
de inquietações,
cheio
um adota» dos
história de
deta,hes psicológicos.
cx denunciando
O escritor
c recalques. se
uma corrente que
den serenidadc
budista,
um romance
segundo é
O do pen-
fatigado,
*
na Alemanha «£££
manifestou Mas
ó
samento hindú, parec.a traduzido
havia sido
"Ubo nos„
se não
Estepe",
o da apte.enta-
as
„ esp«nhoL
para
&
^
exc Emoresa
1936, j»nd„
numa
ram, em Cru-
Grafica
esgo Trata.se,
ha muito
mesma versão, que de um
na verdade,
e a
hoje. novamen
zeiro oferece
da humanidade
q dcsiquiiíbrio
^ ^
e>steoe"
no
romance, qual um tipo
não é
grande
o '^J^^do
O herói
décadas. «ida
nestas última,
ico Hcsgc
sim
um valor
êle tem e filó-
aparte: é
poeta
ex ^
humana
da alma nas
a angústia assim,
disfarçam
o "sonho
seu romance, P^sam*n da
sofo: no ópio"
de
0
exemplo>
Veja- , podia
alegorias. o de-
mais sedutoras com
conjugar
um verdade.ro
só
últimas
páginas:
JMU
tao
um romance
de
senvolvimento
CULTURA POLÍTICA
252
americanos contempo-
é um dos romancistas
— Louis Bromfield
trinta ou
ter escrito, certamente, qua-
fecundos. deve
râneos mais Já
"E
tão
as chuvas chegaram"., popula-
entre os
renta romances, quais
evidentemente ao
facilidade leva-o,
cinema. Sua excessiva
rizado
pelo
se acha a ser-
o romancista
E, sobretudo agora,
quando
primarismo.
obra de melhor
venha a
não nos produzir
viço do cinema, parece que
"E
Um herói moderno
as chuvas chegaram ,
Entretanto,
qualidade.
"A figu-
o devem
Fazenda", todos traduzidos para português,
e agora
engenho e habilidade
outro lado,
não lhe faltam,
mento artístico, por
É um excelente carpin-
até ao fim.
uma intriga e conduzi-la
armar
para
"A
Marina Guas-
Fazenda , traduzida
romance. Mas a por
teiro do
de sua ima-
recorreu à exuberancia
Bromfield não
romance.
priamente,
relembrar impres-
criar um enredo complicado: preferiu
ginação para
"hinterland"
narrando a crô-
no norte-americano,
sões de sua vida
habitaram a
através de
nica duas famílias, quatro gerações,
de que.
bucólica nada
dos Uma
caracteres, nos retratos poesia
personagens.
Eis o o leitor
de costumes bem expressivos. que
forçada e flagrantes
bem longe de
Bromfield esteve
nesse romance, em
encontrará que
Obras
portugueses
interessantes anto-
Editora Dois Mundos, vem
A que publicando
o sr. de
entre nós, encarregou Jorge
logias de obras
portuguesas,
"Melhores
Contos Rústicos de
organizar uma seleção dos
Lima de
no fim do
foi um escritor teve o seu
Entretanto, que público
quecido.
"A "A
título. A narrativa
de Balzac, sugerida
influência pelo
causa da
por
"Melhores
Portugal" foi extraída,
Rústicos de
Contos
figura nos
que
"Comédia
a seleção
De maneira
do Campo". geral
da
naturalmente,
falha: Como
apontar-lhe uma
deixar de
nos é impossível
mas
agrada,
contistas cam-
foi o maior dos
Almeida, êle
Fialho de que
sequer de
essa omissão.
É bem estranha
de Portugal.
pesinos
reedições
está apresentando
Dois Mundos
— mesma editora
A
o
sempre leitores,
há de ter pois
Um romancista que
Diniz.
de Júlio
muita
tão berrante para
numa falsidade
resultando
seu idealismo,
exigentes deli-
de espíritos pouco
número
oferecerá a
qente, grande
em mo-
da realidade, principalmente
as cruezas
cioso refrigério para
o atravessamos. *
rudes, como
mentos
menwb que O
em breve
leremos
que
vamos ter.
Pôrto Alegre
Globo, de
Livraria do
edição da
Em
"Vidas
Uust.es de
de Estadista,
seguinte obra,
a
deu.» em
pouco.
de Sa
biografias
Thomas, interessantes
Dane Lee
Thomas e
Henry
Magn ,
Carlos
Constantino
Augusto,
César,
Asoka, Júlio
lomão
re* ecoagia,^
Vl.l e oufcos
Heurigue
Kublai-Kan.
J^tô-
"oe
meditados
-rs.-s
ssarjs
"Estado .
São Paulo
de ,c
no u
aa
na Universidade
eletoe
suas p
inicio»
gue jâ
Erico Veríssimo,
os momento y
n i:(Arr»ia aproveitando
na Califórnia, Noite",
de Berkeley,
originais pro-
cujos
A Longa
romance
um novo
escrever
para
*
da via,em
impressa*,
livro de
^i^alVesÍe^eadV::
V "A
de Leonell
tradução Hora
man Douglas, e
^ Souza
Tude
^
traduçao uma
Louis Bromfield, de
de romance
0
9
de Somerset
.
antes do amanhecer Castro,
de
w
Wcrneck
de Moacir
- traduçao
inglesa
típica família
f
POLÍTICA
CULTURA
254
bA ?:í«taoE9ds J
.
a**
rx»
Lrr
mg es Estados
do original
Unidos
(título provisório
Êste qu£
Braga. hâ
de Rnbem .ornou
se
ampo£» do
uma
_ („i escrito por ^
f
e pertence
escritora ja
anos
vários
Buck. „
e Pearl
Cather
«aí? como
como Willa "Vidal
pais de
Ncqreiros ,
de
Droct.
L
ma
de Uuimaraes
Interprete ,
— A Divina
"le. a
sôbre
as melhores pãglnas
reunidas
se acham
em que
8ra"r»
Maria Ca^eaux:
de O.o
os admiradores
noticia para
ívro intituladas
seu novo
breve do
o aparecimento
- .
de parto,
composto quatro
do Brasil).
Estudante
Casa do
U
"Poesia Injustiças ,
e
do Mundo", Justiças
r^soectívamente:
sobre
ai ensaios
"No
Encontraremos
Novo".
• Mundo
Fins"
a ««ma parte
sendo que
Mauriac.
Hesen,
d^Êrlo.
STcia
contemporânea.
brasileira
a literatura
tôda dedicada
é
au ores
tem no
Olímpio prelovãriosromancese
A Livraria José
Kacer.
Xavt«
de Andrade,
Cordeiro
Luis
como ]ardim.
brasileiros,
em brcve para
leremos
Vieira, de
quem
Filho, José
Adonias
•
origina
obra de
Malazarte", grande
de Pedro
Aventura
de
os originais
está ultimando
de Andrade
Almir
editora,
a mesma
ivrar
da mesma
ficção. Ainda
"Duas na
eátreará
com
Irmãs" que
"Documentos Vida e Obr
A
Brasfaros
na coleção
Olímpio,
José Olavo
de
uma b,ografea
e
Mangabeir.
de
Barbosa", João
de Rui
1 a . o
a
O Romance
na coleção
Eloi Pontes;
Bilac de
por
de Gregdrio ttadn^
um ressentimento",
de
"Fogos de Dostote
,
Cruzados . o Jogador
na coleção
Brito Broca;
ilustrações.
com magníficas
wski,
"Guerra
e
na coleção
Editora Nacional promete
A Companhia
de Monteiro
"Queda tradução
de Ilya Ehrembourg
de Paris"
Paz", a
Folclore
m ^—TT-¦—*
los estúdios
de
evolucion
Marcha
y
folkloricos
PLATH
ORESTE
costum-
antiguas
supersticiones y
_ A de reco-
labor individual
a
SSen.es
M2&L
—
una
la impor- COntradicción, *1 Folklorec.s
de captar
comprender,
saber dei
investigadón, ciencia El pue-
tiene la nueva.
tancia que
"la
sera
los ci- blo"(
la ciência, ciencia popular
como hoy
asi
ia m-
sus mas vieja> la aplicacion,
raiccs de
cntístas buscan pero
de tcrpretación es entera-
Ias obras folklórica
teorias en
audaces
es as»
Y tanto
de la antiguidad. mcnte moderna.
los escritores
dc rolklore
^ i A» 1K46 aue la dcnominacion
de 1 %aicó
22 de agosto
Desde el Ias ma-
inicio todas
en su
.
se usó primera
por los estudiosos,
que lentamente
se
Folklore, (1) podna teriasJ
palabra h denominado
^
el popular
el estuio.
eomenzó M-
decir
que
^
se le dio
trabajo colectivo y ergolo-
^ objetos
de ciência. gía;
etnologia>
portancia de los
el pueblos,
en Lon- ^
tenemos
En 1878, ya los refranes. paremiologia;
so- dc de objetos,
la
dres establecida primem k fabricación
"el
es de °Jgenu ttXe'm dei
folklore saber
La palabra
(1) folklore
lo que
ensefianza; por
LORE-saber,
pueblo, y
pueblo".
— F. 17
122.218
POLÍTICA
CULTURA
256
citar es
de
dejar
no se podría
"antropopsicologia de-
,
Salas.
nismo", Pereira
"dcmopsicologia la- Eugênio
.
mología",
"demótica un segundo pia-
demo- hay
En Chile
y
ografia", de estos
fase
una segunda
no o
sofia". de un
la dictación
con
estúdios
estúdios
estos la ra-
de
El interés por Decano
el
curso por
sus nombres^e don
de Letras
cualqucta Filosofia y
baio de
cultad
dei ten.-
el correr es-
con que
intensifica Pino, profesor
Yolando
Por ejem-
los que
en todos paises. en Alemania y
po tudia folklore
fe-
se rastrean
Chile àe-
si en un verdadeio
olo
on ha establecido
a
en 1866, folk-
tenemos,
chas, de invwtigaçiones
minario
recogiend
de Tem-
Valderrama
Adolfo Ias Escuelas
en
loristas
la
sobre poesia de
datos
interesantes la Universidad
de
<fe
Bosqaep poradas
su obra la labor
en esta
a esto
popular Chile. Junto
Chilena. Intelectual,
la Poesia
la Cooperación
de
sus ms-
entre
ha organizado
Per°é que
WklOT. Popular, que
Uvo2 de Arte
m Chile el
títutos
se hablaba nacionales
ano exposiciones
mismo
EiTeste realiza
d 1943
1900 se po- 1938
de 1936, y
al eomienzo los afios
que
Folk- lista es
un Congreso Americana.
una
celebrar efectúa
dria
America-
Exposición
Americano. la
lórista primera
se Ueva
el Popular que
na de Arte
se encuentra
andar
A dei
poco motivo pn-
fué con
aentifi- a cabo,
estúdios y
foco de
primer la fundación
de
folklore. mer centenário
sobre
cos o
programado Con-
- de Chile.
el lnst Universidad
en de la
se funda
Este curso
de esta
a la muestra
don Rodol-
tribuyeron
Pedagógico por
tuto
con los siguientes paises;
hombres Exposición,
Luego
fo Lenz.
Chile,
Bolivia,
en esta primera Argentina,
adquiridas
bases fa-
México,
la So- Guatemala,
en 1909 lombia,
fundan
cátedra
to BoÜvia.
CMeuj Perú y
Folklore raguay,
de
ciedad
la Ame- la
en Boletín de
establecida el
primera Actualmente
1910 aparecia un
Y en edita
Latina. Intelectual
rica^ Cooperación
de Folklote
los
Revista en el
la folklórico, que
primera cuaderno
Al
sus afanes.
Chileno. muestran
nuevos
de Asociación
discípulos esto la
de los de todo
trabajo lado
El
dependiente
se mantiene por Chilena,
Lenz Folklórica
Rodolfo
encon- dirige
se Museo Histórico, que
anos puede dei
muchos y
don Aure-
libros especia- antropologo
el sábio
cn revistas y
trar
offl
intensifica
liano Oyarzún,
lizados.
La As-
estos estúdios.
método
los
a este plano
entran
Luego con"
como bases
tiene
na- sociacion
musicólogos y
compositores y
manera amplia y pro-
templar de
de esencias popu-
una obra con
cen Determina
funda el folklore.
se en-
esos músicos
Entre do
lares. dei Métc
médio
Al- precisión, por
Adolfo
Humberto y
cuentran la
el origen,
Histórico Cultural,
Luisa Sepulveda,
lende. Maria
Ias manifestaciones
evoluçión y
otros,
tantos
imitia Blondel y
\ chi-
llamamos carãcter
de lo
que
musicólogo que
El historiador y
DE LOS ESTÚDIOS FOLKLORICOS 257
EVOLUCION
solo al origen de
Ilegar no
der
el Brasil.
manifestaciones; no
evolución y
artístico, si'
como fenômeno
solo es es-
En Bolivia la artesanía
cantidad de as-
no en la mayor
es vida. Las fiestas, Ias
píritu y
se sabe, de
son, como
pectos que de
ferias son las mej ores escuelas
ar.
caracter eminentemente popul
artística. Tejidos, tallas,
creación
a cualquer música
Si de Chile alfarería, orfebrería, y
pasamos
de América, encontra-
otro hablan al oido a los ojos
país danza y
locales".
con los
una herencia cultural.
na< o-
tienen su
Algunos plan
Bolivia el magistério coope-
En
ex-
mapas folklóricos,
nal, sus
recopilación dei folklore
ra a la
donde aparece
tensa bibliografia
entre esos
nacional profesores
la de y
herencia nativa,
nuestra
sobre el folk-
en autor de un ensayo
nuestro ser,
remíramos en
En lo se re-
cos- de Tarija.
en nuestras lore que
nuestro hacer
y
vertica- indigenista
realidad, nuestra y
nuestra merosa
producción
olvi-
habla his- no se
de sitores pueden
Entre los que
paises
Estensoro, Na-
la República como Maria
destacamos dar,
panica
fue autor
Este Na-
folklóricas. pais Palmero
Velasco, Armando
1»° Congreso
la sugestión al
de Eduardo
Teofilo Loayza,
va,
de Praga
de Artes Populares
Adrian Patino.
Caba
y
en
A el le corresponde
(1928).
dando al con su
le estan habla
tos seos Arqueologicos
gobiernos
índios
arquitectura. y
nales. y
plumeria
con
mestizos siguen parloteando
Méxi*-
La labor realizada por
en tejidos,
factura
Este desenvoltura y
menos notable.
co no es
de hua-
de
en esculturas piedra
un importan-
fue asiento de
país
de mates.
en labores
México, manga
te Congreso Folklorista.
con realizar
de todas
conjuntamente vienen
que Los nombres
la artísti-
social, inicio
su marcha al llamado
obedecen
las ramas y
im-
de darle
ca, no dejar
Tel-
podia Varcarcel,
Luis E. Júlio
de
ahí estan
al folklore y
portancia Ayarza de
de
Rosa Mercedes
lo,
258
Roberto
Varcarccl.
Theodoro atención
Brasil especial
Ar- En el
Baca, y
Mcjía
los musi-
Carpio, José al folklore
le prestan
Borja. Mig-
turo Francisco
Jimenez Villa-Lobos,
cos
fren-
a la cabeza, Siqueira.
Rojas
Ricardo
mi ce-
como folkloricos
estimo Los Congresos
nal Feijóo, que
cancio- el interés y
el
bien conoce do el siglo prueban
tan
que
viejos En-
a los dei folklore.
como la orientación
Cuyano,
nero
los de
estan
los fuera estos Congresos
me presen- tre
criollos que
en mi México.
uno, per- Praga, Paris y
uno en
tando de
la de
Mendoza; Juan la importancia
en sabemos
manencia Todos
Di Lu- al folk-
Oreste Estados Unidos
Carrizo, le da
Alfonso
que
dos cur-
Krapt. con sus sesenta y
Guillermo lore,
lio
y
cinco Universida-
en veinte
SOS y
He-
enumeración
Y en nuestra
maestros eminentes,
con sus
des,
en 1854
al Brasil que ya con
científicos,
gamos sus métodos
con
Pe-
de Francisco
luce un artículo rica bibliografia.
su y
poderosa
so-
de Investigaciones
reira Dutra su
dei folklore y
La marcha
tupi, su
de la vaza
el origen
bte
en a notoria pic~
está
evoiución
cos-
mitos
tradiciones, y
lenguaje, hoy los
le
ocupación que prestam
asegurar que
Se
tumores. puede
está tam"
de ciências,
hombres
se
ano la
desde ese producción
le dan
en la atención que
bien
bra-
los estúdios
hace extensa y
con la fundación
los Gobiernos
estan re--
folklore
sobre
sileros
Popular, con
de Arte
de Museos
como Ba*-
figuras
por
presentados Fonotecas
creación de para
la
Pei-
Afrânio
de Magalhães,
sílio
con
la música nacional,
recoger
Hay et-
Barroso.
xoto, Gustavo
finan-
de catedras y
la creación
como Nina
africanistas
nologos y
artís-
de expediciones
Gil- ciamiento
Ramos,
Arthur
Rodriguéz,
de Congresos
ticas, celebración
in^
Viana;
Freire, Oliveira
berto -
Ame
la Cultura
Lu- representan
como que
musicales
vestigadores
ricana.
Mario Andrade,
ciano Gallet,
dei
Heitor la máxima renovación
Luís Pero
Renato Almeida y
de
en la aplicación
cá- folklore está
dieta
Correia Azevedo, que
Cultural
Método Historico
dc el y
Escuela Nacional
tedra en la
ESTÚDIOS FOLKLORICOS
DE LOS
EVOLUCION
de vida
una sus elementos propios,
método marca
. Este
(2)
dieron tambien
de fueron los
investigación que
cn la
evolución
culturales con
vida a Ias formas y
fenóme-
materiales y
los objetos
materiales
ellas a los elementos
está ligado.
culturales a
nos que
Ias diferencian
espirituales que
y
de este mé-
Con la aplicación de esos
A cada uno
entre sí.
a la
le entrega
el folklore un médio
todo inherentes a
conjuntos
de informado-
fuentes es a lo
Etnologia de vida,
a un
y gênero
esclarecimentos. Cultu-
nes magníficos Histórico
y el Método
que
una ciência
la etnologia áreas culturales.
Siendo ha llamado
ral
obje-
histórica y el estu-
eminentemente modo, mediante
De este
en la egologia
encuentra dife-
tiva, de Ias características
dio
valor infor-
el mismo anti-
folklórica entre los
renciales pueblos
directo que de
de testimonio el cuadro
motivo trazar
guos, pudo
de todo
la cultura Al
ella tiene áreas culturales.
para diversas
nó en la
o
existente los
después pueblos,
pueblo, mezclarse
dei
Con la aplicación se mezcla-
actualidad. esos elementos
todos
en la etnolo- de
Histórico se combinaron
Método también
ron y
al-
se valoriza y dió
el folklore modos, factor que
gía diferentes
cul- con
se considera
en etnologia civilizaciones que
que culturas y
tra- de-
lo un su
tura todo pueblo posterior
que esos elementos y
espi-
material y
baia en sentido se formaron.
sarrollo
es la
Y se afirma que
ritual.
tras
entonces pe-
hacia la Tenemos que
el impulso
acción vital,
Ias agrupaciones
lo ríodos variables,
que pias-
vida de los
pueblos,
me-
tra-- la región,
dei según
Ias realizaciones humanas,
ma, en
el etc., se
pu-
instrumentos que de transporte,
bajo, los dios
obten- violento,
la
en contacto, ya
hombre necesita para sieron
material el ras-
y así como
su bienestar es
ción de y
ya pacífico,
va
espiritual. tales acontecimientos
tro de
Ias trans-
impreso en
la etnolo-
tal motivo, para quedando
Por
experimentan
formaciones que
no existen pueblos
moderna
gía todo
en uso y
los instrumentos
que
sin cultura, por precarias
correspondente
haber cultural
cl
al dejar-
algunas nos
parezean, ciclo cultural.
cada
cada área y
a
or-
el enganoso
nos seducir esos medidos
por sean
De ahí que
con
otra época y una
de vivir damos
gullo mejor pueden
los
que
cuyos elemen-
cultura en especial
ella otra realidad,
de la
visión
son
ni siquiera
tos essenciales datos.
otros
faltan
cuando
fun-
su aspecto
así en
Mirado
de
en el
Si nos fijamos pasado
el espectaculo
externo
cional y
en sus primeras
los se llega
pueblos y
de los
la vida pueblos,
dis- de
vemos que
culturas, no
pronto de po-
que ya
a la conclusión
con
tintos ambientes geofísicos
_ Cultural (Áreas
T, ei AAèfndo Histórico
--El
W. Koppers
Schmidt , anota-
W. y Traducción y
(2) s America)
en el
culturales su desarrollo ÍL. de Chile,
y YieJ° Nacional
dei
^el Museo
Museo
Director
Oyarzun,
dei Dr. Aureliano
ciones
CULTURA POLÍTICA
260
artísticas reli-
líticas, sociales, y
sin his-
hablar de
demos pucblos
impreso de su
el libro
hecho de
cl mero que giosas,
toria,
por
ser leído no
Son espe- historia, que para
la tcngan escrita.
no
de una sencilla
de vi- necesita sino pero
sus instrumentos
cialmente
acción metódi-
a la vez severa
luego la tradi-
da de trabajo
y
y
ca
mitos, formas (3).
ción de sus po-
<áel
de la Sec. de Prehistona
Pizarro L.
de Leopoldo Jefe
Comentário
(3)
Nacional de Chile.
Museo Histórico
etnograjia e
Achegas de
folclore
DORNAS FILHO
JOÃO
cópia de Marido:
às mãos a
Chegou-me
um abecê, de toucinho»
gênero poesia po- Busco o sal e o
comum no norte do
muito feijão;
café, fubá e
pular
em Minas tam-*
Brasil, sendo isto se consome
que tudo
no norte e
bém, neste maldito fogão.
principalmente
modalidade é
no nordeste, essa
e o
com a intensidade
cultivada
Mulher:
outras regiões.
de
gôsto
eu hei de comer,
Bem certo
exemplar di-
A forma dêstje
há ser boas comidas;
e de
fato
fere da técnica comum
pelo casa do meu
em pai,
letra do alfa"
ser repetida a uma boa vida.
de
passava
é chamado
beto, razão
por que
Foi colhido no
abecê dobrado.
Marido:
e é
município de Diamantina
a comida engordurada
B. C. DO CASADO aturar.
A. não há
quem possa
Marido: Mulher:
vezes ao dia.
Comendo três
A vida do casado
tôdas as horas;
café a
agora vou relatar:
Marido:
Mulher':
sendo muita,
Despesa
A mulher também trabalha,
um homem desgraçado;
deixa
tem obrigação,
pesada
fazer
não há possa
engoma quem
cose, lava e
e calçado.
agüenta o fogão* jaquetão
e ainda
.
POLÍTICA
CULTURA
262
Marido:
Mulher:
é casado*
Homem que
me lembrava,
Disto não
com alegria,
vivendo
marido,
tem
paciência,
e contente,
alegre
trabalha
fôr à festa,
se
domingo,
harmonia.
com
vestido. sempre
de lá um
traga-me
Mulher:
Marido:
não desespere,
agora Homem,
sem dinheiro
Estou
tua sorte:
consola com
vestido comprar;
para
mais cá o necessário
um outro
ponha
desmancha
na morte.
não imagine
[velho e
outro remendar.
para
Marido:
Mulher:
tu te
[á queixas
que
razão,
sossegada, da minha pouca
Eu estava
buscar o
coçar; eu vou preciso,
tenho sarna pra
vi um bordão.
nunca com
eu
são coisas juntamente
que
vestido a remendar.
num
Mulher:
Marido:
se me bater,
Juro,
o não só.
Faço posso uma vez
que há de ser
se adquirir, casamento
Este nosso
para
isto se acaba
tudo reduzir em
vai se pó.
e vestir.
sono, comer
em
Marido:
Mulher:
de madrugada
Levantar
eu não
Fortuna quero,
com o escuro,
e deitar
bem,
só
passar
quero
assim sobeja
ver se
vestindo, para
eu e
Comendo
futuro.
alguma coisa
pro
tem.
importo com quem
não
Mulher:
Marido:
de madrugada
Levantar
bem?
Gosta de
passar
se adquirir,
de trabalhar. para
precisa
disso, marido,
despesa, deixemos
Um com tanta
comer e vestir.
agüentar. eu
eu só não quero
posso
Marido:
Mulher:
imagine bem,
tenho- Mulher,
eu
Grande
pensão
carecemos de regrar,
tú, marido,
parece que
Marido:
Mulher:
tú és,
Se eu soubesse
disso, quem
Marido, deixemos
antes de me casar,
comer e
quero gastar,
ser soldado,
nós não sabemos preferia
porque
Mulher:
Marido:
obrigados agora
Somos
o falta em casa,
mulher como esta.
uma pega que
ir à festa.
muito de
gosta é casado
Todo homem
que
melhor buscar?
Que posso
Marido:
vestir e dormir
Comer,
é casado»
Todo homem
que
e nos vizinhos
passear.
alegre e contente
trabalha
Marido:
na velhice. Mulher:
de não
pensar
Não trabalhar,
podendo marido.
Vivo
pulando,
•
coisa é a
pior preguiça. você também
Se pulasse,
medo,
eu teria
grande
se tuas pegasse.
Mulher: pragas
marido, escuta,
Onrado Marido:
não te casamento:
pedi
Xoro minha sorte
em casa de meu
pai
tantos tormentos-
de
passar
vida contente.
passava
tú, mulher,
Tomara que
mais o mantimento.
regre
Marido:
Mulher:
vestido,
Xita
para
mudar de vida;
careço
e rapadura,
mantimento
e dedal
mulher, agulha
pega
muito adura,
se que
camisa. quiser
remendar esta
pra fartura»
sempre com
compre
Mulher: Marido:
te digo,
do
Zombando que
tive a culpa,
Rasgou, eu não
meu dizer:
contrariou
tempo de acabar;
era
ho)e em diante,
agora, de
trapo fora
esse
ponha
só comer.
trabalho pra
feita vai comprar.
e outra
POLÍTICA
CULTURA
264
Mulher:
Mulher:
não um rabisco,
aqui quero, O til é
Zogado (1) ^
de confusão.
está, um nome
êste marido
aturar
foi a hora há possa
Não quem
maldita
é muito
de abecê
Esta forma
Marido:
as regiões
em tôdas
usada
pouco
é um rabisco,
O til talvez
se cultiva,
onde o
importa* gênero
não
tem nome que ofe-
maior dificuldade que
desejo pela
Teria um
grande
sua construção.
rece a
morta.
esta mulher
de ver
1
K
irrequieto, nervoso.
Azougado,
(1)
e livros
Folclore corogrâfico
parafolclóricos
BASILIO DE MAGALHÃES
e Geográfico Brasileiro
Do Instituto Histórico
sábio patrício
foi estudada, cm li- conizado pelo grande
não
no
ín- Luís Pereira Barreto), penetrou
tal fim destinados, a
vros a
tanto o café.
entre folclore brasileiro quanto
correlação existe
AINDA
tima que
não consta a
as De meu citado livro
agro-pecuária e
a atividade
ouvi en-
seguinte trova que
imaginação popular,
da popular. Já
produções
em noite de luar, por
de uma toada ao violão,
de assinalar, mais
tive ensejo
mais in-
e café), os a
dão, tabaco que São-Paulo tem garoa,
na demopsicologia o café".
fluência exerceram São Paulo tem
mais fecun-
Esta recebeu
brasileira.
de
surgin- De outro cantor paulista guardei
das estâncias que,
da inspiração
monorrítmica seguinte,
chamado nordes- a sextilha
no çor
do
primeiramente
o fruto da pre-
depois tam- não consta
verdade, é leste), da
te qual
(na
de rubiácea":
elemento ciosa
bém constituíram grande
Goiás, Mato-
riqueza em Minas-Gerais, "Coisas
há aqui,
boa pur
Grosso e Rio-Grande-do-Sul.
não vi :
outras indas
Cumo
O ca/é Na
meu trabalho sobre é só de Morumbi;
Em Chá,
deparou a
se me de Parati;
coligi tudo quanto Cachaça,
em nosso
da coffeâ ãtãbicâ de Baependí".
respeito E fumo,
de origem
Como a
planta
populário.
ex-
em meus apontamentos,
no Pará De alguns
etiópica foi introduzida
consta a sex-
cos- da lira anônima,
a zona traídos
1727, dali descendo para
a produtos
no concernente
até tilha seguinte,
teira centro-meridional, parar
o violeiro
entre os quais
de terra-roxa nordestinos,
altiplano paulista-parana-
do sertão per-
a uma ex- até o jagunço
atingiu incluiu
ense, o seu influxo
das ou- :
Nenhuma nambucano
tensão considerável.
habituou o
a se
tras beberagens que "Neste
de meu Deus,
mundo
saborosas,
nosso por julgá-las
povo,
tem repartição:
Tudo
de
ou até alimentos pou-
excitantes
criá gado;
Piauí, pra
ou congonha,
o mate
pança" (quais
algudão;
Ciará, pru
asiática, ou ja
o chá de importação
rapadura;
Cariri, pra
o choco-
o nosso solo,
aclimado em
valentão .
Pajeú, pra
tão pre-
late e o justamente
guaraná,
POLÍTICA
CULTURA
266
na tenda,
Olinda
artigo intitulado
cea- te
em O matuto de
Carvalho, social
José e no pitoresco
na história
~ Con-
do Pará seguinte
e o caboclo abrigo à
rense deu
antigamente,
nacional (Belem-
ao ela concernen-
tribuição folclore tôda
curiosa quadrinha,
a mesma sextilha
1930), deu de locali-
do-Pará, característicos
te a produtos
57): na rea-
variante (pág. e qual
a Leão-do-Norte,
dades do
"Neste Deus, :
de meu o brigão
mundo parece
valentão .
Pajeú, pra
estudei co-
menino e
eu era
Quando
em Crato, tempo
nascido ja
certo cantador do Brasil (quanto
De rografia
"mestre em engenhos
rapaduras" a silva seguinte (que
de decorei
lá vai!),
ostentam os
em se
213): que
(pág. populário),
da
núcleos po-
"Quando dos principais
no sertão, produtos
chove
de Sergipe (notan-
sertaneja
no Carirí,^ pulação
chove
Já verso é ape-
o do segundo
feijão, do-se que
muito
Havendo
irônico de infertilidade):
nas símbolo
serra muito piqui.
Na
apenduá, "Maroim,
a cana de bois;
Quando curral
arroz fulorá,
o brocotó;
Quando Santo-Amaro,
der espigas,
o milho fina;
Quando Laranjeiras, prata
esta fartura,
Eu volto pra ouro em pó".
Itabaiana,
mexer rapadura
Para
. curial, rara-
raparigas! como é
com as Na hinterlândia,
E mexer
com
a musa popular
mente se
preocupa
a
é certamente orla
mesmo violeiro Somente na
Do e mariscos.
peixes
ainda consignada por oceano
seguinte, do
oitava é os produtos
atlântica que
217):
Carvalho (pág. nossa demopsicologia, pro-
José entram em
"Hoje,
carne de saica. ou poética.
aqui, gado
em tôda banca. se
Deu barato no litoral
é apenas
Assim que
tão fiança,
a feira em
Tornou-se folclóricos que
encontram motivos
não se ataca,
Rapadura existente na lama
do sururú, quando
enxurriou...
Este gênero siri e o caranguejo.
lagoas), o
das
de encostou; co-
Raiz pau é
Dêste, exemplo, geralmente
por
legume, dado...
E acudiu espécime bárdico:
nhecido o seguinte
es- "Caranguejo
menestrel sertanejo,
fim, o não é
Por peixe,
se re-
rapadura, assim
da é;
Caranguejo peixe
quecendo-se
do seu céspede
fere a outros produtos só é
Caranguejo peixe,
^
"Boa
terra é o Carirí!
de Gateia
de agricultura; O estudo Rodolfo
É terra
cria :
Tudo se planta,
que
agra-
melão, melancia, Garcia cumpre-me
Gerimum, A Rodolfo
de seu ex-
laranja madura, a da oferta
Muita decer gentileza
o língua tupi
na serra piquí; ceses, originários da
Mora
e cajuí; de grande
mangaba 1943). Nessa contribuição,
Tem
dos tu-
na levada, os investigadores
Corre água utilidade para
Calda. o nosso
nascença no enriqueceram
Grande pinismos que
com re-
é o Carirí! há informações seguras
Boa terra idioma,
interes-
a muitos vocábulos, que
do vol. lação
à 308
Mário Sette, pág.
à his-
à filologia,
Htst. sam simultâneamente
do lnst. Arq.,
da Rev.
XXXVI dita.
tória e à literatura propriamente
em interessan-
e Geogr. Pernambucano,
>
— co-
54) a forma de Miranda timbrava,
o Maranhão Chermont
bre (pág.
o seu ci-
é fácil explicar aque- mo manifestou ao subtitular
ybouyra.pouitan,
*—' em fazer uma co-
tado volume,
la vernaculização.
à Ama-
leção de vocábulos peculiares
Garcia, se se che-
de Rodolfo sobretudo quiser
íê da informação sileirismos,
Océlio de Me-
flauta dos nossos 1942), de
me da buzina ou
prèsa (Rio,
— confian-
litorânea, o qual Aguardemos,
da zona deiros. portanto,
selvicolas
de
Dias edição do Glossário
Gonçalves quem tes, a nova
foi certamente
vai re-
nã° Miranda, a
divulgou, passa de qual
mais usou e Chermont
revi-
mimby . e competente
do tupi a carinhosa
de êrro de ceber
grafia
Rodolfo Garcia.
são de
tratar da acen-
forçado a
Vejo-me
no tocante não
de um antropônimo, à posso
tu ação Outra qual
publicação,
Ame- algo do
dizer é. Direi pri-
da língua-madre, deveremos
contestàvelmcnte
aportu- escritos,
Vespucci; dois mencionados
rico Amerígo) meiro dos
(ou
de a esta
então Américo> interessa perto
será ser o
guesando-a, que
por
— não fal- mourejo.
micrologia, folclórica em que
Picuinha, seara
púcio.
rol de meus
me lance ao
tará Pinto admitiu
quem Pedro
Uma vez que
Mas é
intelectuais. preciso
to-
pecados
e algebrista (obtemperando,
no álgebra
me coloquei
eu sempre
ponderar que em nossa ter-
não serem usuais
davia,
conscienciosa-
meu de
papel professor, médicos
os Têrmos popula-
ra) entre
o certo.
mente obrigado a ensinar
, /
CULTURA POLÍTICA
268
Pedro Pinto o
de Melo aprender com (veja-se
destinada à Matemática
nota
48) a um
conta êle à que
seu Glossário, pág.
e Sousa. Em precioso que
com o ta-
em Mahn, de parecidas
Yanguas, apoiado gênero plantas,
Eguílaz y
sepa-
bra: conjunctio plurium partium filólogo
O ilustre e incansável patrí-
seja, a
integritatem. Como quer que do no-
é certa, porquanto provém
que
logrou enorme1 progresso
matemática italiana Anna Zampe-
me da cantora
"a "aventureira,
reduções e das com-
com ciência das
rini, formosa e hábil que
devida a Mohãmed-ben-
argentários, ensandecer
parações", logrou sugar os
crismado em sua
Muça. Tendo-a êle
os novos, deshones-
'ilm os velhos, embair
de ál-djebr
língua com o rótulo alvo-
irritar o
tar os patriarca,
padres,
o novo cálculo de rela-
waUmocâbála, o
os e assanhar grandio-
rotar poetas
conhecido entre os
veio a ser de Pom-
ções imperturbável marquês
samente
de além-Atlântico, tão
nossos maiores asserção
consoante a expressiva
bal",
espiritualmente as-
influenciados pela no luminoso
"melhor de Alberto Pimentel, pre-
só vingou o Ê de
dos primeiro. assimila-
quais argúem a
fluxo de lamparina,
aW/eòr se empregasse
presumir que já
vocálica integral.
ção
muito o caso das fraturas
desde para
do meu conhecimento da
Era que
ensejo à criação do têrmo
gaforina,
na linguagem corrente
substituída por
tade do século XVIII, o sísmico e o
sôbre a "endo-
testa e inclinado a
para ore- léstia de Reynaud" ou de uma
6a), mas apenas o costume acima ex- Hoje, contudo, eu hesitaria em tais
já
o fêz surgir a correlata
posto, qual suposições,
"chapéu porquanto o dr. Cae-
José
expressão à Zamparina". A tano Alves Neves, em seu apreciável
ou cortejar a Zam-
patinar> não de heredo-sifilitico, com
"enlouque- passava
e enzamparinar~se,
perini"; diátese artística, a se
que ex-
juntou
cer de amor ela até à demência
por trema caquexia.
risível".
iniciar-se o de d. Luís de
govêrno lólogos um caso de fe-
para penteado
antes em Lisboa
pouco provocado pela nário Lima Barreto, uma das figuras
seu excelente volume sôbre A arte bra- registram o vocábulo no masculino, mas
?
Nesse galicismo
meu trabalho, refugando o
rio Doce
vale do
O
ii
POLÍTICA
especial de CULTURA
Reportagem
de ferro» O
de suas
da exploração jazidas
principalmente,
CREIO
mesmo, da vida
cultura e
ferro é fortuna, conforto, padrão,
de água as cidades e
seu intermédio, abastecem-se
em sociedade. Por
as usi*
indústrias, movimentam-se
florescem as
a energia,
transporta
encurtam dis-
fitas de aço, locomotivas potentes
nas. Na terra, sôbre
com rapidez,
regiões afastadas, permutam,
tâncias e aproximam que
No ar, é o mo-
mares e rios.
singrar velozmente
o aciona, fazendo-o
o vôo.
equilíbrio e alijeirando-lhe
mantendo-o em
tor do aeroplano
ao mesmo tempo,
lume o lar e,
trave do teto, o
É, finalmente, a para
da Pátria.
arma a defesa
a para
deveriam de-
crianças das escolas
as
Com tão bleas que
palavras,
do candida-
recordando as
recitar, Getúlio Vargas, promessas
corar e
Esplanada do
tarde da
naquela memorável
to, feitas solenemente
de 193
Horizonte, em fevereiro
cidade de Belo
compôs ha
Castelo,
todos os anseios
resume
credo da nacionalidade, que
êsse verdadeiro
há mais de um
ideal de
da consciência brasileira grandeza que,
pelo
vimos acariciando.
século,
a essa
nome, sempre, pa-
destino ligara o seu para
Um estranho
fendo
nossa siderurgia,
significação a
lavra, de para pátria
grande
da
da Comissão de
histórico justiça
em 1926, o parecer
subscrito,
da Itabira
vetou o registo do contrato
Câmara dos Deputados, que
enca-
as rédeas do
caberia, agora, empunhando governo,
Irom, a êle
dessa
a nacionalização
os acontecimentos que possibilitariam
minhar
importante indústria.
":' • '*-M&f'Wi;:..:
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yr-:- ¦'¦¦.<" »£. ;'*^>
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A fotografia acima dá
da uma idéia
ideia do funcionamento do silo embarque de minérios
minerios no de Vitória.
Vitoria.
para pôrto
pdrto
(Cultura Política)
ao
Acesso
11
II I
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R.MY„ 221
SíPRí/um mmmiQl
Z^d
E FLeop tmrnumnVl
(Cultura Política)
O VALE DO RIO DOCE 271
A tarefa foi árdua, como êle mesmo assinalou na sua fala aos
mineiros:
"Fazei
do têrmo."
Siderurgia no Ministério
Nomeada a Comissão Nacional de
que,
— estabeleceu
ser assim resumidos:
caram-se os trabalhos poderão
que
nacional; mostrou a
a economia possibilidade
nérios. sem
prejuízo para
ferroviária do ramal
ligação
vale do Rio Doce; pela
deira, no pugnou
Minas; recomendou
Ferro Vitória a
da Estrada de
tação terminal
combateu várias
pana-
logo convertida em decreto, pelo governo;
foi
em detalhe o con-
e estudou
ao
céias metalúrgicas govêrno,
propostas
o
Ltd., separando, definitivamente, pro-
Itabira Iron Ore Co.
trato da
da exportaçao do
com coque do
de uma usina
blema da construção
em íyjj.
os seus trabalhos
Comissão encerrou
minério de ferro. Essa
no Ministério da
funcionou
de outra comissão, que
dos estudos
jeto
do Sil-
e da sob a general
Viação e Obras Públicas, que, presidência
trabalhando no edifício
durante muito tempo
vestre Rocha, esteve
do Brasil.
da Estrada de Ferro Central
detidamente o
de técnicos examinaram
Tôdas essas assembléias
em entravar as ati-
importavam
apresentaram emendas
assunto e que
de Almeida re-
Américo
até o ministro José
vidades da emprêsa, que
advogados con-
intervindo bons que
logo
mensal de Cr$ 50.000,00,
o trabalho realizado
com sofismas
algum modo, diluir
seguiram, de
aquêle titular.
por
à Câmara dos
vez, o famoso contrato
de mandar, outra
a resolução
—F.
122.218 18
p
POLÍTICA
CULTURA
esta ^men^W
Deputados, para que
Casa_ do
dessa
A maioria
finitivo.
juwig aconteci-
szttssíSsfss-r,.*,
na
ou dormindo
em comissão
aCínloTSssio
ST"
dos relatores. #
pasta
Nacional
do Estado
A influência
a nova
em vigor
entrando
Nacional,
do Estado
Tom o advento
e demais ££
ua aproveitamento
a^cons1
dagua, passaram
quedas industrial,
dad« do
e das
minas
e mais, das
elétrica, jazidas
e, o
que de pri-
mesmo propriedade
"coSonado
a
SHicu
s u-u-.
al-
fora repousar
Lourenço, onde
em São
1938 achando-se
Em
- é um £
Vargas que
o Presidente
dtàs
guns
em exeu deveras
mesmo em
passeios,
homem-dínamo, que
trabalho devera
de
uma capacidade
com
eficientemente,
rias,
produz
reunião de
uma
Vargas convocou
- o Presidente
invejável
da rude-
frente o
de problema
e, abordando
mineira
cidade
naquela
a
sobrepujava qualquer
interesse da
o pátria
rurgia, declarou que
essa
resolver rapidamente
de
no firme
e estava propósito
outro que
questão.
assun o
confiar o
deliberara
reünião comunicou que
Na mesma
d
do Ministério
e Finanças
de Economia
Técnico
ao Conselho
zenda.
entrou a
referido Gonseího
o
o acervo da
Recolhendo questão,
emitido
tinham
muitas das que ja
ouvindo pessoas
aqir incontinente,
mater .
da
conhecedores
outras sabidamente
respeito, como
opinião a
e, logo
entregue ao
realizou foi governo
dos estudos que
O relatório
imprensa do
país.
depois, pela
publicado
de agosto de
numa manhã
as coisas nesse quando,
Estavam pé
sôbre todos os
esclarecido^
Vargas, suficientemente
1939 o Presidente
surpreendeu
na letra da Constituição,
negócio e apoiado
detalhes do
de-
com o decreto
os interessados, que
e mais ainda
o povo brasileiro,
termo a
Itabira Iron,
firmado com a pondo
caduco o contrato
clarou
os círculos administra-
vinte anos empolgou
durante
que
pendência
do
técnicos e país.
tivos, políticos
adqui--
a messe de ensinamentos
Govêrno, com
tempo, o
A êsse
50.000.000,00.
Benefícios
proporcionados
pela guerra
êxito.
amizade cultivada de a e
raizes na tradicional parte parte
profundas
sadia sem-
constitue um exemplo da panamericana, que
que política
de Pearl Harbor
levar. o traiçoeiro
e Concomitantemente. golpe
Ocidental, forçando os
às do Hemisfério pai-
trouxe a
guerra portas
da mobilização
à consideração dos
ses o compõem problemas
que
econômica teriam de
que produzir-se.
de Consulta
A Terceira Reunião
no Rio de
Consulta, havida Janeiro, ja
Terceira Reünião de
trabalhos,
agenda dos seus
coisas, na proveitosos
trazia, entre outras
a luta, ape-
o Continente para
especial de
a recomendação preparar»
de somente
a convicção que por
E a todos dominava
nas começada.
do Novo Mundo
as nações pos-
um intercâmbio dos que
produtos
não, apenas,
em bases possibilitas-
— intercâmbio firmado que
suem
os dias
também nos para
crise, mas preparassem
sem a dominação da
a vitoria
— assegurar-nos
seria
sucederão ao conflito possível
se
que
na como na
paz.
guerra
CULTURA POLÍTICA
274 «
n.° 2 to-
da Resolução
e força
dêsse por
Resultante pensamento
a cooperar
Brasil comprometeu-se
assembléia, o
histórica
xnada pela
sentido da
e no
no maior
americanas, grau
Repúblicas
com as demais
o essencia
com propósito
recursos econômicos,
dos seus
mobilização
considerados m-
materiais estratégicos
dos
aumentar a
de produção
da eco-
e ao desenvolvimento
do Continente
à defesa
dispensáveis
Republicas amen-
com as demais
suas relações
nas
brasileira
nomia
canas.
relações diplomáticas
rôtas nossas
ao ajustado,
Em cumprimento
aos Es-
do Eixo, enviamos
aos
nos países
c comerciais que prendiam
ministro da
Econômica, chefiada pelo
a Missão
tados Unidos
especialistas em
de destacados ques-
um
zenda e integrada por grupo
c finanças.
tões dc economia
essa delegação
rumo a Washington,
o Rio de
Deixando Janeiro
cooperação econô-
forma a uma
definido: ia dar
um objetivo
levou
setentrio-
à
se dispusera a grande potência
o Brasil prestar
mica que
exploraçao de
uma mais ampla
da se
nal através qual processaria
de dispomos
matérias estratégicas que
naturais, das
nossas riquezas
o de-
as usinas norte-americanas para
e de carecem
em que
potencial
da
sencadeamento guerra.
firmados no dia 3 de
dizem os acordos
de tal missão
Do sucesso
vários dos
acordos solucionaram grandes
março do ano que
passado,
econômico do nosso
com o desenvolvimento
relacionados
problemas
ricanos.
acordos de Washignton
Os
estabelecem:
brasileiros e créditos dc
— Mobilização dos recursos
Primeiro
de intercâmbio de
norteamericano, em forma
de Estado
secretário
Amazonas, inclusive as
da região do rio planta-
ao desenvolvimento
de seringais.
ções
ricano.
— Desenvolvimento
Quarto das minas de Itabira e da Estrada
Henderson. e
Warren Pierson e Charles
respectivamente, srs.
pany,
nos referiremos.
técnico tam-
ainda o concurso que
firmados, devendo considerar-se
nessa ocasião.
bém conseguimos
Souza Costa
A
proposta
a história recolherá,
importantes documentos que
Por serem dois
rimos:
sub-secretário de Estado
do Brasil ao
Do ministro da Fazenda
'Pela
III Reünião de Consultas
• resolução n.° 2 da
norte-americano:
Repúblicas Americanas,
Exteriores das
dos Ministros de Relações
a cooperar com
o Brasil se comprometeu
celebrada no Rio de
Janeiro,
na mobi-
no maior possível,
outras Repúblicas Americanas, grau
as
especial de aumen-
com o
lização dos recursos econômicos, propósito
a defesa
indispensáveis para
materiais estratégicos
tar a dos
produção
do Brasil com as
da economia
o estreitamento
do Hemisfério e para
Brasil, inter-
do
O Govêrno por
americanas.
das demais Repúblicas
a honra de propoe
tenho presidir,
médio da missão econômica que
desse com-
o cumprimento
medidas efetivas para
tomar, imediatamente,
de tais mate-
de desenvolvimento
o fomento do
e programa
promisso
O Govêrno do Brasil
há tempos.
ocupado, desde
riais, em está
que já
à êsses amplos
de levar pro-
mais eficaz prática
opina a maneira
que
CULTURA POLÍTICA
276
novo organismo
de um governamental,
é o estabelecimento
pósitos
da
o desenvolvimento produ-
investigar e
de promover
encarregado
naturais do rasil.
outros recursos
estratégicos e
cão dos materiais
do Governo bra-
ser uma dependencra
novo organismo, que poderia
O
examinaria to os os
Governo,
corporação fiscalizada pelo
sileiro, uma
velaria aque-
e para que
tal desenvolvimento
realizáveis para
projetos
empresas
levassem à quer por
recomendados prática,
fossem
les que
entidades apro-
ainda não existem
Brasil ou, onde
iã existentes no
independentes ou
organizações
novos departamentos,
priadas, por
tal fim.
se organizariam para
empresas particulares que
funcionaria como
o novo organismo
outro caso,
Em um ou cm
lucro,
Brasil, não visando principalmente
Govêrno do
do
dependência
interêsse do Brasil e
no
ao máximo possível,
mas, sim, cumprir, grau
dos recursos
o desenvolvimento
Repúblicas americanas,
das outras
considerável, coope-
em pela
e onde fôsse grau
tarefa sempre possível,
disso, a execução
Unidos. Além
técnicos dos Estados para
ração de
fonte de créditos em
terá de fazer, uma
locais, o Brasil
despesas que
Govêrno brasileiro ou
empreendidos por pessoas particulares,
pelo
Departamento