Código Tributário de Cachoeiras de Macacu
Código Tributário de Cachoeiras de Macacu
Código Tributário de Cachoeiras de Macacu
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Este código estabelece o Sistema Tributário Municipal, que dispõe sobre os fatos
geradores, incidências, contribuintes, responsáveis, bases de cálculo, alíquotas, lançamentos,
cobrança e fiscalização dos tributos municipais e estabelece normas gerais de direito fiscal a eles
pertinentes.
LIVRO PRIMEIRO
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - à Constituição Federal;
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Art. 6º Além dos tributos que forem transferidos pela União e pelo Estado, integram o
sistema tributário do Município:
I - os Impostos:
b) sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis;
c) sobre serviços de qualquer natureza.;
II - as taxas:
b) de fiscalização sanitária;
III – contribuições:
a) de melhoria;
I - no inciso I:
I - no inciso II, no que respeita aos bens imóveis, restringindo-se àqueles destinados ao
exercício do culto, compreendidas as dependências destinadas à administração e aos serviços
indispensáveis ao mesmo culto, não alcançando os utilizados na exploração de atividades
econômicas;
II - no inciso III, está subordinada à observância pelas entidades nele referidas dos
seguintes requisitos:
a) fim público;
Art. 10. Os partidos políticos, inclusive suas fundações, as entidades sindicais dos
trabalhadores e as instituições de educação ou de assistência social somente gozarão da
imunidade, quando se tratar de sociedades civis legalmente constituídas e sem fins lucrativos.
TÍTULO II
IMPOSTOS
CAPÍTULO I
Seção I
Art. 11. O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU tem como fato
gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel, por natureza ou acessão física,
como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
§ 1o Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana àquela definida em lei
municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo
menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
II – abastecimento de água;
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do IPTU no dia 1º de janeiro de cada
exercício financeiro.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 13. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou
o seu possuidor a qualquer título.
III - o sucessor, a qualquer título, e o cônjuge meeiro, pelos débitos do “de cujus”
existentes à data da partilha ou da adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do
quinhão, do legado ou de meação;
V - a pessoa natural ou jurídica que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de
comércio ou de estabelecimento comercial, industrial ou de serviço, e continuar a exploração do
negócio sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, pelos débitos do
fundo ou do estabelecimento adquirido, existentes à data da transação.
Seção III
Da Base De Cálculo
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens
móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização,
exploração, aformoseamento ou comodidade.
Art. 17. O valor venal do imóvel será determinado em função dos seguintes elementos,
tomados em conjunto ou separadamente:
II - zoneamento urbano;
a) área;
a) área;
c) o ano da construção;
VI - custo de produção.
Art. 18. O Poder Executivo atualizara, anualmente, a planta de valores genéricos dos
imóveis para fins de apuração do valor venal.
§ 1º O valor venal apurado e publicado mediante lei, será o atribuído ao imóvel para o dia
1º de janeiro do exercício a que se referir o lançamento.
§ 2º Não sendo expedida a planta de valores genéricos, os valores venais dos imóveis
serão atualizados, através de decreto, com base nos índices oficiais de correção monetária.
Art. 19. A planta de valores genéricos conterá os valores de terrenos e de construção que
fixarão, respectivamente, os valores unitários do metro quadrado de terreno e do metro quadrado
de construção que serão atribuídos:
Art. 20. O valor venal do terreno resultará da multiplicação de sua área total pelo
correspondente valor unitário de metro quadrado de terreno e pelos fatores de correção, previstos
na planta de valores genéricos, aplicáveis conforme as características do terreno.
§ 2º Os imóveis com área igual ou maior que 20 m2, destinada à horticultura, fruticultura,
florestamento, reflorestamento ou uso como área verde ou de relevante interesse ecológico, terão
redução para efeito do cálculo do imposto de acordo com os percentuais da tabela constante do
anexo I desta Lei Complementar.
Art. 21. O valor venal da construção resultará da multiplicação da área total edificada pelo
valor unitário de metro quadrado de construção e pelos fatores de correção, aplicáveis conforme
as características predominantes da construção discriminadas na planta de valores genéricos.
Art. 22. A área total edificada será obtida através da medição dos contornos externos das
paredes ou no caso de pilotis, da projeção do andar superior ou da cobertura, computando-se
também a superfície das sacadas, cobertas ou descobertas de cada pavimento.
Art. 23. No cálculo da área total edificada das unidades autônomas de prédios em
condomínios será acrescentada à área privativa de cada unidade, a parte correspondente das
áreas comuns em função de sua quota-parte.
Art. 24. Nos casos singulares de imóveis, para os quais, a aplicação dos procedimentos
previstos nesta Lei Complementar possa conduzir à tributação manifestamente injusta ou
inadequada, poderá a autoridade competente rever os valores venais, adotando outros índices de
correção.
Art. 25. O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana será calculado
mediante a aplicação das alíquotas constantes do anexo I desta Lei Complementar sobre o valor
venal do imóvel.
§ 2º Para os efeitos deste imposto considera-se imóvel sem edificação o terreno e o solo
sem benfeitoria ou edificação, assim entendido também o imóvel que contenha :
Art. 26. Será permitido ao Município, em relação ao imposto predial e territorial urbano:
Art. 27. Não será permitido ao Município, em relação ao imposto predial e territorial
urbano:
III – mediante decreto, proceder a sua atualização em percentual superior ao índice oficial
de correção monetária.
Seção IV
Do lançamento e do Recolhimento
Art. 28. O lançamento do IPTU será anual e deverá ter em conta a situação fática do
imóvel existente à época da ocorrência do fato gerador.
Art. 29. O lançamento será feito de ofício, com base nas informações e dados levantados
pelo órgão competente, ou em decorrência dos processos de "baixa e habite-se", "modificação ou
subdivisão de terreno" ou, ainda, tendo em conta as declarações do sujeito passivo e de terceiros.
Art. 30. O IPTU será lançado em nome de quem constar o imóvel no cadastro imobiliário.
Art. 31. O recolhimento do IPTU será feito de acordo com a data estabelecida pela
autoridade competente, através do documento de arrecadação municipal, pela rede bancária
devidamente autorizada.
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 32. O imposto sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de
bens imóveis - ITBI-IV - tem como fato gerador:
a) da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis, por natureza ou por acessão física,
conforme definido na lei civil;
IV - a dação em pagamento;
VI - a arrematação e a remição;
b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida, por
qualquer condômino, quota-parte, cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte final;
XXII - qualquer ato judicial ou extrajudicial "inter vivos", não especificado nos incisos
anteriores, que importe ou resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, ou de direitos sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a
cessão de direitos relativos aos mencionados atos;
XXIV - cessão de direitos de opção de venda, desde que o optante tenha direito à
diferença de preço e não simplesmente a comissão;
XXVII - transferência de direitos sobre construção em terreno alheio, ainda que feita ao
proprietário do solo;
XXVIII – todos os demais atos e contratos onerosos, translativos da propriedade ou do
domínio útil de bens imóveis, por natureza ou por acessão física, ou dos direitos sobre imóveis.
Art. 34. O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos, quando:
Art. 35. Não se aplica o disposto nos incisos I e II do artigo 34, quando a atividade
preponderante do adquirente for compra e venda desses bens e direitos, a sua locação ou
arrendamento mercantil.
Seção II
Do Sujeito Passivo
I - o transmitente;
II - o cedente;
III - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, relativamente aos atos por
eles ou perante eles praticados em razão do seu ofício, ou pelas omissões de que forem
responsáveis.
Seção III
Da Base de Cálculo
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor dos bens ou direitos transmitidos ou
cedidos no momento da transmissão ou cessão.
§ 1º Nos casos em que a autoridade fiscal não concordar com o valor declarado pelo
contribuinte para a transação, o imposto é lançado mediante arbitramento da base de cálculo. O
arbitramento é feito a partir de critérios tecnicamente reconhecidos para avaliação de imóveis.
I - zoneamento urbano;
Art. 40. As alíquotas do ITBI-IV são as constantes do anexo II desta Lei Complementar,
tomando-se por base o valor, avaliado ou declarado, do imóvel ou direito transmitido ou cedido.
Seção IV
Do Lançamento e do Recolhimento
III - nas transmissões realizadas por termo judicial, em virtude de sentença judicial, o
imposto será pago dentro de 10 (dez) dias, contados da sentença que houver homologado seu
cálculo.
Seção V
Seção VI
Art. 46. Na aquisição de terreno ou fração ideal de terreno, bem como na cessão dos
respectivos direitos, cumulados com contrato de construção por empreitada ou administração,
deverá ser comprovada a preexistência do contrato, inclusive através de outros documentos, a
critério do fisco municipal, sob pena de ser exigido o imposto sobre o imóvel, incluída a construção
e/ou benfeitoria, no estado em que se encontrar por ocasião do ato translativo da propriedade.
CAPÍTULO III
Seção I
Art. 47. O imposto sobre serviços de qualquer natureza tem como fato gerador a
prestação de serviços constantes da lista seguinte, ainda que esses não se constituam como
atividade preponderante do prestador:
1.02 – Programação.
4.05 – Acupuntura.
4.10 – Nutrição.
4.11 – Obstetrícia.
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortóptica.
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
7.04 – Demolição.
7.08 – Calafetação.
7.16 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas,
açudes e congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e
congêneres.
14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento.
17.13 – Advocacia.
17.15 – Auditoria.
17.20 – Estatística.
25 - Serviços funerários.
29 – Serviços de biblioteconomia.
36 – Serviços de meteorologia.
38 – Serviços de museologia.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador
do serviço).
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista
de serviços;
XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista de
serviços;
XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da lista de serviços;
XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços
descritos pelo subitem 16.01 da lista de serviços;
§ 1º. No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista de serviços, considera-
se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão
de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação,
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de serviços, considera-
se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão
de rodovia explorada.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 51. O sujeito passivo do imposto sobre serviços de qualquer natureza é a pessoa
física ou jurídica prestadora do serviço.
Seção III
Da Base de Cálculo
Art. 52. A base de cálculo do imposto sobre o serviços prestados sob a forma de
trabalho pessoal do próprio contribuinte será um valor fixo determinado, anualmente, em função
do valor da Unidade Fiscal De Referência - UFIR, conforme o anexo III desta Lei Complementar.
Art. 53. A base de cálculo do imposto para pessoas jurídicas será determinada
mensalmente com base no preço do serviço.
.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em virtude
da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta bancária ou não,
inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza, sem prejuízo do
disposto nesta Seção.
§ 6º Na falta de preço, será tomado como base de cálculo o valor cobrado dos usuários
ou contratantes de serviços similares.
§ 8º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.03 e 22.01 da lista de serviços forem
prestados no território deste Município e também no de um ou mais outros Municípios, a base de
cálculo será a proporção do preço do serviço que corresponder à proporção, em relação ao total,
conforme o caso, da extensão da ferrovia, da rodovia, das pontes, dos túnes, dos dutos e dos
condutos de qualquer natureza, dos cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes,
existentes neste Município.
Art. 54. Na prestação dos serviços a que se referem os subitens 7.02 e 7.05 da lista do
art. 47 não se inclui na base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza o valor
dos materiais produzidos e fornecidos pelo prestador devidamente comprovados pelas Notas
Fiscais dos materiais utilizados.
Art. 55. Nos serviços contratados por administração, a base de cálculo compreende os
honorários, os dispêndios com mão-de-obra e encargos sociais, as despesas gerais de
administração e outras, realizadas direta ou indiretamente pelo prestador.
Art. 56. Nas demolições, inclui-se no preço dos serviços o montante dos recebimentos
em dinheiro ou em materiais provenientes do desmonte.
Art. 57. Nos contratos de construção regulados pela Lei nº 4.591, de 16 de dezembro
de 1964, firmados antes do "habite-se" entre incorporador que acumule essa qualidade com a de
construtor e os adquirentes de frações ideais de terreno, a base de cálculo será o preço das cotas
de construção, deduzido, proporcionalmente, do valor dos materiais e das subempreitadas,
conforme dispuser o Regulamento.
Art. 61. Nos serviços de exibição de filmes cinematográficos, a base de cálculo será a
receita dos exibidores, deduzida dos pagamentos efetuados aos distribuidores, desde que esses
dispêndios sejam tributados pelo Município.
Art. 62. Nos serviços típicos de editoras de música, a base de cálculo será igual à
diferença entre o total da receita auferida pela editora e o valor repassado ao titular do direito
sobre a música.
III - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre o preço dos serviços
relacionados no inciso I deste artigo, quando executados por terceiros, por ordem e conta do
cliente;
Art. 66. Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o
imposto no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a
exigibilidade do preço do serviço.
Art. 67. A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do
serviço, independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer
obrigação contratual assumida por um contratante em relação ao outro.
Art. 68. As diferenças resultantes dos reajustamentos do preço dos serviços integrarão a
receita do mês em que sua fixação se tornar definitiva.
Art. 69. Nas incorporações imobiliárias, quando o construtor cumular a sua qualidade
com a de proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário do terreno ou
de suas frações ideais, a base de cálculo será o preço contratado com os adquirentes de
unidades autônomas, relativo às cotas de construção.
Art. 70. Quando não forem especificados nos contratos os preços das frações ideais de
terreno e das cotas de construção, o preço do serviço será a diferença entre o valor total do
contrato e o valor resultante da multiplicação do preço de aquisição do terreno pela fração ideal
vinculada à unidade contratada.
Art. 71. Nas incorporações imobiliárias, os financiamentos obtidos junto aos agentes
financeiros compõem a apuração da base de cálculo, salvo nos casos em que todos os
contratantes dos serviços ou adquirentes sejam financiados diretamente pelo incorporador.
Art. 72. Quando o sujeito passivo, em seu estabelecimento ou em outros locais, exercer
atividades distintas, subordinadas a mais de uma forma de tributação, deverá observar a seguinte
regra:
I - se uma das atividades for tributável pelas receitas e outra por imposto fixo, e se na
escrita fiscal não estiverem separadas as operações, o imposto relativo à primeira atividade será
apurado com base na receita total, sendo devido também o imposto relativo à segunda;
Art. 73. O imposto será calculado de acordo com as alíquotas constantes do anexo III
desta Lei Complementar.
Seção IV
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 74. O lançamento do imposto sobre serviço de qualquer natureza para profissionais
autônomos será feito com base nos dados cadastrais, anualmente, facultado o parcelamento ou o
pagamento em parcela única com desconto de 10% (dez por cento) e o recolhimento no prazo e
nas datas estabelecidos em regulamento.
Art. 75. A apuração do imposto a pagar será feita sob a responsabilidade do contribuinte,
mediante lançamento em sua escrita fiscal e o respectivo pagamento, o qual ficará sujeito a
posterior homologação pela autoridade fiscal.
Art. 76. O imposto, devidamente calculado, deverá ser recolhido pela prestadora do
serviço no mês imediatamente posterior ao de prestação do serviço na data definida no
regulamento.
Seção V
Art. 80. O valor do imposto cobrado constituirá crédito daquele que sofrer cobrança,
dedutível do imposto a ser pago no período.
Art. 82. Ao pagar o valor constante da fatura na qual haja a cobrança do imposto, a
empresa destinatária do documento tornar-se-á credora de idêntica quantia, a ser considerada na
apuração de débito sobre o total de suas receitas sujeitas ao mesmo tributo.
Art. 83. O imposto recebido de terceiros será repassado ao Município pela empresa
qualificada como contribuinte substituto.
Seção VI
Art. 84. O Município, por meio desta Lei Complementar, atribui de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter
supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa
e aos acréscimos legais.
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.19, 11.02, 17.05 e
17.09 da lista de serviços;
III - os bancos e demais entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os serviços
das empresas de guarda e vigilância, de conservação e limpeza;
VII - as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos permitidos, inclusive
apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou
concessionários;
VIII - as operadoras turísticas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas a seus
agentes intermediários;
c) a execução de serviço de construção civil for efetuada por prestador não estabelecido
no Município.
§ 4º Consideram-se:
Art. 86. A retenção do imposto por parte da fonte pagadora será consignada no
documento fiscal emitido pelo prestador do serviço e comprovada mediante aposição
de carimbo ou declaração do contratante em uma das vias pertencentes ao prestador,
admitida, em substituição, a declaração em separado do contratante.
Parágrafo único. Para retenção do imposto, a base de cálculo é o preço dos serviços,
aplicando-se a alíquota correspondente.
Art. 87. O valor do imposto retido constituirá crédito daquele que sofrer a retenção
dedutível do imposto a ser pago no período.
Seção VII
Art. 92. É facultado ao contribuinte aumentar o número de vias dos documentos fiscais e
gerenciais, fazer conter outras indicações de interesse do emitente, desde que não prejudiquem a
clareza do documento nem as disposições desta Lei Complementar.
TÍTULO III
TAXAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único. É irrelevante para a incidência das taxas que os serviços públicos sejam
prestados diretamente ou por meio de concessionários ou através de terceiros contratantes.
Art. 96. O fato gerador, a incidência, o lançamento e o pagamento das taxas, fundadas no
poder de polícia do Município, independem:
CAPÍTULO II
IV - a sua existência é indicada pela conjunção, parcial ou total, dos seguintes elementos:
Parágrafo único. Na circunstância da atividade, por sua natureza, ser executada, habitual
ou eventualmente, fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento.
I - os que, embora no mesmo local e com idêntico ramo de atividade ou não, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II - os que, embora com idêntico ramo de atividade e pertencentes à mesma pessoa física
ou jurídica, estejam situados em prédios distintos ou em locais diversos, ainda que no mesmo
imóvel.
CAPÍTULO III
Seção I
Art. 102. A taxa não incide sobre as pessoas físicas não estabelecidas.
Parágrafo único. Considera-se não estabelecidas às pessoas físicas que exerçam suas
atividades em suas próprias residências, desde que não abertas ao público em geral, bem como
aqueles que prestam serviços no estabelecimento ou residência dos respectivos tomadores.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 103. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à fiscalização
municipal em razão da localização, da instalação e do funcionamento de estabelecimentos
extrativistas, produtores, industriais, comerciais, sociais e prestadores de serviços.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 105. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo IV desta Lei Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
II - nos anos subseqüentes, com vencimento na forma e no prazo fixado pela autoridade
competente;
CAPÍTULO IV
Seção I
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 110. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à fiscalização
municipal em razão da atividade exercida estar relacionada com alimento, saúde e higiene pública
e às normas sanitárias.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 112. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme tabela constante do anexo V desta Lei
Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
III - no ato da alteração do endereço e / ou, quando for o caso da atividade, em qualquer
exercício.
CAPITULO V
Seção I
Do Fato gerador e da Incidência
Art. 117. A taxa não incide sobre os anúncios, desde que sem qualquer legenda, dístico
ou desenho de valor publicitário:
VII - que indiquem uso, lotação, capacidade ou quaisquer avisos técnicos elucidativos do
emprego ou finalidade da coisa;
XIII - de painel ou tabuleta afixada por determinação legal, no local da obra de construção
civil, durante o período de sua execução, desde que contenha, tão-somente, as indicações
exigidas e as dimensões recomendadas pela legislação própria;
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 118. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à fiscalização
municipal em razão da propriedade do veículo de divulgação.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 120. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo VI desta Lei Complementar.
Seção V
Do lançamento e do Recolhimento
II - nos anos subseqüentes, com vencimento na forma e no prazo fixado pela autoridade
competente;
III - no ato da alteração do endereço e / ou, quando for o caso, da atividade, em qualquer
exercício.
CAPÍTULO VI
Seção I
Do Fato Gerador e da Incidência
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 125. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica, proprietária, titular de
domínio útil ou possuidora, a qualquer título, do imóvel edificado ou em fase de edificação, que,
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 127. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo VII desta Lei Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
II - nos anos subseqüentes, com vencimento na forma e no prazo fixado pela autoridade
competente;
CAPÍTULO VII
Seção I
III - na data de alteração do endereço e / ou, quando for o caso, do instrumento industrial,
em qualquer exercício.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 133. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica, proprietária, titular de
domínio útil ou possuidora, a qualquer título, do estabelecimento industrial, comercial ou prestador
de serviço que instale ou mantenha instalado instrumento industrial, sujeito à fiscalização
municipal em razão da instalação e funcionamento de máquinas, motores e equipamentos
eletromecânicos.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 135. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo VIII desta Lei Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
II - nos anos subseqüentes, com vencimento na forma e no prazo fixado pela autoridade
competente;
CAPÍTULO VIII
Seção I
Do Fato Gerador e da Incidência
IV – no ato da transferência.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 140. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica, proprietária, titular de
domínio útil ou possuidora, a qualquer título, do utilitário motorizado, sujeita à fiscalização
municipal em razão do veículo de transporte de passageiro.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 142. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo IX desta Lei Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 143. A taxa será devida integral e anualmente, independentemente da data de início
da efetiva circulação ou de qualquer alteração nas características do utilitário motorizado.
II - nos anos subseqüentes, com vencimento na forma e no prazo fixado pela autoridade
competente;
IV – no ato da transferência.
CAPÍTULO IX
Seção I
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 147. O sujeito passivo da taxa é a pessoa jurídica sujeita à fiscalização municipal em
razão do funcionamento, em horário extraordinário, do estabelecimento comercial.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
I - o proprietário;
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 149. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo X desta Lei Complementar.
Seção V
Do lançamento e do Recolhimento
Art. 150. A taxa será devida por dia, mês ou ano, conforme modalidade de licenciamento
solicitada pelo sujeito passivo ou constatação fiscal.
CAPÍTULO X
Seção I
Art. 153. O fato gerador da taxa considera-se ocorrido com o exercício da atividade
ambulante, eventual e feirante.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 154. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita a fiscalização
municipal em razão do exercício da atividade ambulante, eventual e feirante.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
III - feirante a exercida individualmente ou não, de modo habitual, nas feiras livres, em
locais previamente determinados.
Seção V
Da Base de Cálculo
Art. 157. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo XI desta Lei Complementar.
Seção VI
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 158. A taxa será devida por dia, mês ou ano, conforme modalidade de licenciamento
solicitada pelo sujeito passivo ou constatação fiscal.
CAPÍTULO XI
Seção I
Art. 161. O fato gerador da taxa considera-se ocorrido com a construção e reforma de
prédio, e execução de loteamento de terreno.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 162. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do
domínio útil ou possuidora, a qualquer título, do imóvel, sujeito à fiscalização municipal em razão
da construção e reforma do prédio ou execução de loteamento do terreno.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 165. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A taxa será cobrada conforme anexo XII desta Lei Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 166. A taxa será devida por execução de obra, conforme comunicação do sujeito
passivo ou constatação fiscal.
CAPÍTULO XII
Seção I
Do Fato Gerador e da Incidência
Art. 169. A taxa tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público municipal,
de autorização, vigilância e fiscalização da execução de obras, reparos ou serviços, inclusive, os
que não impliquem rompimento da pavimentação em logradouros públicos.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 170. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica. de direito público ou
privado, autorizada pelo Poder Público a realizar direta ou indiretamente, qualquer obra, reparo ou
serviço em área situada no solo ou subsolo do logradouro público.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 172. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade Pública específica e da quantidade de metros quadrado da obra, inclusive, canteiros e
áreas parciais de logradouros públicos ocupados.
Parágrafo único. A taxa será cobrada à razão de 50% (cinqüenta por cento) da UFIR por
metro quadrado e por dia ou fração da duração da obra ou do reparo ou serviço de acordo com a
fórmula de cálculo constante do anexo XIII desta Lei Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 173. A taxa será lançada e paga no ato da concessão de autorização para execução
dos trabalhos ou prorrogação do prazo concedido inicialmente.
Art. 174. O pagamento da taxa não exime as empresas públicas e órgãos da União ou do
Estado do Rio de Janeiro do licenciamento prévio da obra pelo poder Público municipal.
Art. 175. Realizada a obra, ficam os seus responsáveis obrigados à restauração das
condições originais do logradouro público no prazo fixado pelo poder competente no ato da
concessão da licença.
CAPÍTULO XIII
Seção I
Art. 177. O fato gerador da taxa considera-se ocorrido com a localização, instalação e a
permanência de móveis, equipamentos, veículos, utensílios e quaisquer outros objetos em áreas,
em vias e em logradouros públicos.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 178. O sujeito passivo da taxa é a pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do
domínio útil ou possuidora, a qualquer título, de móvel, equipamento, utensílio e quaisquer outros
objetos em áreas, em vias ou em logradouros públicos.
Seção III
Da Solidariedade Tributária
Art. 179. São solidariamente responsáveis pelo pagamento da taxa às pessoas físicas ou
jurídicas que, direta ou indiretamente, estiverem envolvidas na localização, na instalação e na
permanência de móvel, equipamento, utensílio, veículo e ou quaisquer outros objetos em áreas,
em vias e em logradouros públicos.
Seção IV
Da Base de Cálculo
Art. 180. A base de cálculo da taxa será determinada em função do custo da respectiva
atividade pública específica.
Parágrafo único. A referida taxa será cobrada conforme anexo XIV desta Lei
Complementar.
Seção V
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 181. A taxa será devida por mês, por ano ou fração, conforme modalidade de
licenciamento solicitada pelo sujeito passivo ou constatação fiscal.
CAPÍTULO XIV
Seção I
Do Fato Gerador e da Incidência
Art. 183. A taxa de resíduos sólidos domiciliares – TRSD tem como fato gerador à
utilização efetiva ou potencial do serviço divisível de coleta e transporte de resíduos sólidos
domiciliares, de fruição obrigatória, prestados em regime público, nos limites territoriais do
Município.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 184. O sujeito passivo da taxa de resíduos sólidos domiciliares - TRSD é o munícipe-
usuário do serviço previsto no artigo 183.
Parágrafo único. Para os fins previstos nesta Seção, serão considerados munícipes-
usuários do serviço indicado no artigo 183 às pessoas físicas ou jurídicas inscritas no cadastro
imobiliário fiscal do Município.
Seção III
Da Base de Cálculo
Art. 185. A base de cálculo da taxa de resíduos sólidos domiciliares - TRSD é equivalente
ao custo do serviço a que se refere o artigo 183.
§ 1º A base de cálculo a que se refere o "caput" deste artigo será rateada entre os
contribuintes indicados no artigo 184, na proporção do volume de geração potencial de resíduos
sólidos domiciliares, nos termos do disposto nesta Seção.
Art. 186. Cada unidade geradora de resíduos sólidos domiciliares - UGR receberá uma
classificação específica, conforme a natureza do domicílio e o volume de geração potencial de
resíduos sólidos, de acordo com as tabelas e faixas constantes do anexo XIV desta Lei
Complementar.
Parágrafo único. Para cada faixa de UGR prevista no “caput” deste artigo corresponderão
os valores-base da TRSD de acordo com o anexo XV.
Seção IV
Do Lançamento e do Recolhimento
Art. 187. A taxa será devida integral e anualmente.
Art. 188. Sendo anual o período de incidência, o lançamento da taxa ocorrerá juntamente
com o do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, levando-se em conta a situação
fática da prestação do serviço existente à época da ocorrência do fato gerador.
Parágrafo único. A taxa será recolhida na forma e nos prazos definidos em regulamento.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
I – Do custo total de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como
limite total a despesa realizada;
II – Do custeio dos serviços de iluminação pública, tendo como limite o total da despesa
realizada.
CAPÍTULO II
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Seção I
Do Fato Gerador e da Incidência
Art. 191. A contribuição de melhoria tem como fato gerador o acréscimo do valor do
imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por obras públicas.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 192. Contribuinte do tributo é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, o
possuidor, a qualquer título, de imóvel valorizado em razão de obra pública, ao tempo do
lançamento.
Seção III
Da Base de Cálculo
Art. 193. A cobrança da contribuição de melhoria terá como limite o custo das obras,
computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração,
execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e outras de praxe em financiamento ou
empréstimos e terá a sua expressão monetária atualizada na época do lançamento mediante
aplicação de coeficientes de correção monetária.
Parágrafo único. A municipalidade responderá pelas quotas relativas aos imóveis sobre
os quais não haja a incidência da contribuição de melhoria.
Art. 195. Para o cálculo da contribuição de melhoria, a Secretaria de Fazenda, com base
no custo da obra apurado pela administração, adotará os seguintes procedimentos:
III - individualizará, com base na área territorial, os imóveis localizados em cada faixa;
IV - obterá a área territorial de cada faixa, mediante a soma das áreas dos imóveis nela
localizados;
Seção IV
Do Lançamento
IV - local do pagamento.
Parágrafo único. O ato da autoridade que determinar o lançamento poderá fixar desconto
para o pagamento à vista ou em prazos menores do que o lançado.
Seção V
Da Cobrança
d) determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição, com o
correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.
II - fixar o prazo, não inferior a 30 (trinta) dias para impugnação, pelos interessados, de
qualquer dos elementos referidos no inciso anterior, cabendo ao impugnante o ônus da prova.
Seção VI
Do Recolhimento
Art. 199. A contribuição de melhoria será arrecadada nos prazos e na forma definida em
regulamento.
CAPÍTULO III
Seção I
Seção II
Do Sujeito Passivo
Seção III
Da Base de Cálculo
§ 1º A contribuição será cobrada de acordo com o Anexo XVI desta Lei Complementar.
Seção IV
Do Lançamento e do Recolhimento
TÍTULO V
SANÇÕES PENAIS
CAPÍTULO I
Art. 205. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe
inobservância, por parte do sujeito passivo ou de terceiros de normas estabelecidas na legislação
tributária.
Art. 206. Será considerado infrator todo aquele que cometer, constranger ou auxiliar
alguém a praticar infração, e ainda, os responsáveis pela execução das leis e outros atos
normativos baixados pela administração municipal que, tendo conhecimento da infração, deixarem
de autuar o infrator.
I - aplicação de multas;
Art. 209. Não se procederá contra servidor ou contribuinte que tenha agido ou pago
tributo de acordo com a orientação ou interpretação fiscal, constante de decisão de qualquer
instância administrativa, mesmo que, posteriormente venha a ser modificada essa orientação ou
interpretação.
Seção I
Das Multas
Art. 211. Com base no inciso I, do artigo anterior desta Lei Complementar, serão
aplicadas as seguintes multas:
I - de 100 UFIRs:
d) por não atender à notificação do órgão fazendário, para declarar os dados necessários
ao lançamento do IPTU, ou oferecê-los incompletos;
II - de 200 UFIRs:
f) por não manter arquivados, pelo prazo de 5 (cinco) anos, os livros e documentos
fiscais;
i) por dar destinação às vias do documento fiscal diversa da indicada em suas vias;
k) por manter livro ou documento fiscal em local não autorizado pelo fisco;
IV - de 400 UFIRs:
c) por deixar de exibir livros, documentos ou outros elementos, quando solicitados pelo
fisco;
V - de 250 UFIRs, por qualquer ação ou omissão não prevista nos incisos anteriores,
que importe descumprimento de obrigação acessória prevista na legislação tributária.
Parágrafo único. O valor da penalidade aplicada será reduzido em 50% (cinqüenta por
cento), se recolhido dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data da autuação.
Art. 212. Com base no inciso II, do artigo 210 serão aplicadas as seguintes multas:
I - de 100% (cem por cento) do valor do tributo omitido, corrigido monetariamente, por
infração:
a) substituição tributária;
b) responsabilidade tributária.
a) até 30 (trinta) dias de atraso: 4% (quatro por cento) sobre o valor do tributo.
b) de 31 (trinta e um) a 60 (sessenta) dias de atraso: 8% (oito por cento), sobre o valor do
tributo.
c) de 61 (sessenta e um) a 90 (noventa) dias de atraso 12% (doze por cento), sobre o
valor do tributo;
d) de 91 (noventa e um) a 120 (cento e vinte) dias de atraso: 16% (dezesseis por cento)
sobre o valor do tributo;
e) mais de 120 (cento e vinte) dias de atraso 20% (vinte por cento), sobre o valor do
tributo;
IV – de 10 (dez) UFIRs dia por atraso na reparação de vias e logradouros públicos em
função de obras executáveis.
Seção II
Da Proibição de Transacionar com os Órgãos Integrantes
Da Administração Direta e Indireta do Município
Art. 213 Os contribuintes que se encontrarem em débito para com a Fazenda Pública
Municipal não poderão dela receber quantias ou créditos de qualquer natureza nem participar de
licitações públicas ou administrativas para fornecimento de materiais ou equipamentos, ou
realização de obras e prestações de serviços nos órgãos da Administração Municipal direta ou
indireta, bem como gozarem de quaisquer benefícios fiscais, respeitado o disposto nos artigos 42
e 43 da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2007, no que se refere as
microempresas e empresas de pequeno porte.
Parágrafo único. A proibição a que se refere este artigo não se aplicará quando, sobre o
débito ou a multa, houver recurso administrativo ainda não decidido definitivamente.
Seção III
Da Suspensão ou Cancelamento de Benefícios
Art. 214. Poderão ser suspensas ou canceladas as concessões dadas aos contribuintes
para se eximirem de pagamento total ou parcial de tributos, na hipótese de infringência à
legislação tributária pertinente.
Seção IV
Da Sujeição a Regime Especial de Fiscalização
Art. 218. Enquanto perdurar o regime especial, os blocos de notas fiscais, os livros e tudo
o mais que for destinado ao registro de operações, tributáveis ou não, serão visados pelas
Autoridades Fiscais incumbidas da aplicação do regime especial, antes de serem utilizados pelos
contribuintes.
CAPÍTULO II
Art. 220. Serão punidos com multa equivalente, até o máximo de 15 (quinze) dias do
respectivo vencimento, os funcionários que:
II - por negligência ou má fé, lavrarem autos e termos de fiscalização sem obediência aos
requisitos legais, de forma a lhes acarretar nulidades;
Art. 221. A penalidade será imposta pelo Prefeito, mediante representação da autoridade
fazendária a que estiver subordinado o servidor.
TÍTULO VI
PROCESSO FISCAL
CAPÍTULO I
DO PROCEDIMENTO FISCAL
I - atos;
a) apreensão;
b) arbitramento;
c) diligência;
d) estimativa;
e) homologação;
f) inspeção;
g) interdição;
h) levantamento;
i) plantão;
j) representação;
II- formalidades
III - do Termo de Diligência Fiscal - TEDI, do Termo de Inspeção Fiscal - TIFI e do Termo
de Sujeição a Regime Especial de Fiscalização - TREF, desde que caracterize o início do
procedimento para apuração de infração fiscal, de conhecimento prévio do contribuinte.
Seção I
Da Apreensão
Art. 227. As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das
quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidas,
até decisão final, os espécimes necessários à prova.
Art. 228. Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação
dos bens apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apreensão,serão os
bens levados a hasta pública ou leilão.
§ 3º Prescreve em 1 (um) mês o direito de retirar o saldo dos bens levados a hasta
pública ou leilão.
Art. 229. Não havendo licitante, os bens apreendidos de fácil deterioração ou de diminuto
valor serão destinados, pelo Prefeito, a instituições de caridade.
Parágrafo único - Aos demais bens, após 60 (sessenta) dias, a administração dará
destino que julgar conveniente.
Art. 230. A hasta pública ou leilão serão anunciados com antecedência de 10 (dez) dias,
através de edital afixado em lugar público e veiculado no órgão oficial e, se conveniente, em jornal
de grande circulação.
Parágrafo único. Os bens levados a hasta pública ou leilão serão escriturados em livros
próprios, mencionando-se as suas identificações, avaliações e os preços de arrematação.
Seção II
Do Arbitramento
Art. 231. A autoridade fiscal arbitrará, sem prejuízo das penalidades cabíveis, a base de
cálculo, quando:
I - quanto ao ISSQN:
a) não puder ser conhecido o valor efetivo do preço do serviço ou da venda, inclusive nos
casos de perda, extravio ou inutilização de documentos fiscais;
d) existirem atos qualificados em lei como crimes ou contravenções, mesmo sem essa
qualificação, forem praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo
exame de declarações ou documentos fiscais ou contábeis exibidos pelo contribuinte, ou por
qualquer outro meio direto ou indireto de verificação;
h) for apurado o exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto,
sem se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no cadastro mobiliário.
II - quanto ao IPTU:
III - quanto ao ITBI, não concordar com o valor declarado pelo sujeito passivo.
I - relativamente ao ISSQN:
c) aluguéis pagos ou, na falta destes, o valor equivalente para idênticas situações;
Parágrafo único. O montante apurado será acrescido de 30% (trinta por cento), a título
de lucro ou vantagem remuneratória a cargo do contribuinte, em relação ao ISSQN.
III - será fixado mediante relatório da autoridade fiscal, homologado pela chefia imediata;
Seção III
Da Diligência
Seção IV
Da Estimativa
IV - sujeito passivo que não tenha condições de emitir documentos fiscais ou deixe
sistematicamente de cumprir obrigações tributárias, acessórias ou principais.
I - será fixado por relatório da autoridade fiscal, homologado pela chefia imediata e
deferido por um período de até 12 (doze) meses;
III - a critério do Secretário de Fazenda, poderá, a qualquer tempo, ser suspenso, revisto
ou cancelado;
V - por solicitação do sujeito passivo e a critério do fisco poderá ser encerrado, ficando o
contribuinte, neste caso, subordinado à utilização dos documentos fiscais exigidos.
Art. 239. O contribuinte que não concordar com a base de cálculo estimada, poderá
apresentar reclamação no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da ciência do relatório
homologado.
Seção V
Da Homologação
Seção VI
Da Inspeção
Art. 242. A autoridade fiscal, auxiliada por força policial, inspecionará o sujeito passivo
que:
Art. 243. A autoridade fiscal, auxiliada por força policial, examinará e apreenderá
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos
comerciantes, industriais, produtores e prestadores de serviço, que constituam prova material de
indício de omissão de receita, sonegação fiscal ou crime contra a ordem tributária.
Seção VII
Da Interdição
Art. 244. A autoridade fiscal, auxiliada por força policial, interditará o local onde será
exercida atividade em caráter provisório, sem que o contribuinte tenha efetuado o pagamento
antecipado do imposto estimado.
Parágrafo único. A liberação para o exercício da atividade somente ocorrerá após
sanada, na sua plenitude, a irregularidade cometida.
Seção VIII
Do Levantamento
Art. 245. A autoridade fiscal levantará dados do sujeito passivo, com o intuito de:
I - elaborar arbitramento;
II - apurar estimativa;
Seção IX
Do Plantão
Art. 246. A autoridade fiscal, mediante plantão, adotará a apuração ou verificação diária
no próprio local da atividade, durante determinado período, quando:
I - houver dúvida sobre a exatidão do que será levantado ou for declarado para os efeitos
dos tributos municipais;
Seção X
Da Representação
Art. 247. A autoridade fiscal ou qualquer pessoa, quando não competente para lavrar
Auto e Termo de Fiscalização, poderá representar contra toda ação ou omissão contrária às
disposições da legislação tributária ou de outras leis ou regulamentos fiscais.
III - não será admitida quando o autor tenha sido sócio, diretor, preposto ou empregado
do contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que tenham perdido essa qualidade;
Seção XI
Dos Autos e Termos de Fiscalização
a) a qualificação do contribuinte:
2. domicílio tributário;
3. atividade econômica;
b) o momento da lavratura:
1. local;
2. data;
3. hora.
c) a formalização do procedimento:
III - sempre que couber, farão referência aos documentos de fiscalização direta ou
indiretamente relacionados com o procedimento adotado;
VII - nos casos específicos do Auto de Infração e Termo de Intimação - AITI e do Auto de
Apreensão - APRE, é condição necessária e suficiente para inocorrência ou nulidade, a
determinação da infração e do infrator.
VIII - serão lavrados, cumulativamente, quando couber, por Autoridade Fiscal, com
precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras:
a) pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia ao contribuinte
responsável, seu representante ou preposto, contra recibo datado no original ou, no caso de
recusa, certificado pelo Agente encarregado do procedimento;
b) por carta, acompanhada de cópia e com aviso de recebimento (AR) datado e firmado
pelo destinatário ou alguém de seu domicílio;
c) por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, quando resultarem improfícuos os meios
referidos nas alíneas "a" e "b" deste inciso, ou for desconhecido o domicílio tributário do
contribuinte.
Art. 250. É o instrumento legal utilizado pela Autoridade Fiscal com o objetivo de
formalizar:
c) a fundamentação legal;
CAPÍTULO II
Seção I
Das Disposições Preliminares
Seção II
Dos Postulantes
Seção III
Dos Prazos
a) apresentação de defesa;
b) elaboração de contestação;
d) resposta à consulta;
b) pedido de reconsideração.
VI - não estando fixados, serão 30 (trinta) dias para a prática de ato a cargo do
interessado;
VII - contar-se-ão:
VIII - fixados, suspendem-se a partir da data em que for determinada qualquer diligência,
recomeçando a fluir no dia em que o processo retornar.
Seção IV
Da Petição
c) domicílio tributário;
III - não poderá reunir matéria referente a tributos diversos, bem como impugnação ou
recurso relativo a mais de um lançamento, decisão, Sujeito Passivo ou Auto de Infração e Termo
de Intimação.
Seção V
Da Instauração
I - receberá a documentação;
Seção VI
Da Instrução
Seção VII
Das Nulidades
Parágrafo único. A nulidade do ato não alcança os atos posteriores, salvo quando dele
decorram ou dependam.
Art. 262. A nulidade será declarada pela autoridade competente para praticar o ato, ou
julgar a sua legitimidade.
Seção VIII
Das Disposições Diversas
Art. 263. O processo será organizado em ordem cronológica e terá suas folhas
numeradas e rubricadas.
Art. 264. É facultado ao sujeito passivo ou a quem o represente, sempre que necessário,
ter vista dos processos em que for parte.
Art. 265. Os documentos apresentados pela parte poderão ser restituídos, em qualquer
fase do processo, desde que não haja prejuízo para a solução deste, exigindo-se a substituição
por cópias autenticadas.
Art. 266. Pode o interessado, em qualquer fase do processo em que seja parte, pedir
certidão das peças relativas aos atos decisórios, utilizando-se, sempre que possível, de sistemas
reprográficos, com autenticação por funcionário habilitado.
CAPÍTULO III
Seção I
Do Litígio Tributário
Art. 268. O litígio tributário considera-se instaurado com a apresentação pelo postulante
de impugnação de exigência.
Seção II
Da Defesa
Art. 269. A defesa que versar sobre parte da exigência implicará pagamento da parte
não-impugnada.
Seção III
Da Contestação
Seção IV
Da Competência
Seção V
Art. 273. A autoridade julgadora não ficará adstrita às alegações das partes, devendo
julgar de acordo com sua convicção, em face das provas produzidas no processo.
§ 1º. Se as conclusões dos peritos forem divergentes, prevalecerá a que coincidir com o
exame impugnado.
§ 2º. Não havendo coincidência, a autoridade julgadora designará outro servidor para
desempatar.
Art. 276. Será reaberto prazo para impugnação se, da realização de diligência, resultar
alteração da exigência inicial.
§ 1º. Não sendo cumprida nem impugnada a exigência, será declarada a revelia pela
autoridade julgadora, permanecendo o processo na repartição pelo prazo de 30 (trinta) dias para
cobrança amigável do crédito tributário e fiscal.
§ 2º. Esgotado o prazo de cobrança amigável, sem que tenha sido pago o crédito
tributário e fiscal, a autoridade julgadora encaminhará o processo ao setor responsável pela dívida
ativa da Fazenda Pública municipal para promover a cobrança executiva.
Seção VI
Art. 279. Da decisão de primeira instância contrária ao sujeito passivo, caberá recurso
voluntário para o Conselho Municipal de Contribuintes.
Seção VII
Do Recurso de Ofício para a Segunda Instância
Seção VIII
Do Julgamento em Segunda Instância
§ 1º. Quando o processo não se encontrar devidamente instruído, poderá ser convertido
em diligência para se determinar novas provas.
Art. 284. O processo que não for relatado ou devolvido, no prazo estabelecido, com voto
escrito do relator, poderá ser avocado pelo Presidente do Conselho, que o incluirá em pauta de
julgamento, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias do recebimento.
Art. 286. O Conselho não poderá decidir por eqüidade, quando o acórdão resultar na
dispensa do pagamento de tributo devido.
Parágrafo único. A decisão por eqüidade será admitida somente quando, atendendo às
características pessoais ou materiais da espécie julgada, for restrita à dispensa total ou parcial de
penalidades pecuniárias, nos casos em que não houver dolo, fraude ou simulação.
Seção IX
Da Eficácia da Decisão Fiscal
I - a decisão definitiva;
I - de primeira instância:
a) na parte que não for objeto de recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de
ofício;
b) esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto.
II - de segunda instância:
b) esgotado o prazo para pedido de reconsideração sem que este tenha sido feito.
Seção X
Da Execução da Decisão Fiscal
II - na imediata inscrição, como dívida ativa pelo setor referido no § 2º do artigo 276 para
subseqüente cobrança por ação executiva, dos débitos constituídos, se não forem pagos nos
prazos estabelecidos;
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO NORMATIVO
Seção I
Da Consulta
III - não produzirá qualquer efeito e será indeferida de plano pelo Secretario de Fazenda,
quando:
c) manifestamente protelatória;
§ 1º. A suspensão do prazo não produz efeitos relativamente ao tributo devido sobre as
demais operações realizadas.
Art. 295. A decisão definitiva dada à consulta terá efeito normativo e será adotada em
circular expedida pelo Secretário de Fazenda.
Do Procedimento Normativo
CAPÍTULO V
Seção Única
Da Composição e dá Competência
II - julgar recurso de ofício interposto pelo órgão julgador de primeira instância, por
decisão contrária à Fazenda Pública Municipal.
LIVRO SEGUNDO
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
TÍTULO I
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS
CAPÍTULO II
DA VIGÊNCIA
II - 30 (trinta) dias após a data da sua publicação, as decisões dos órgãos componentes
das instâncias administrativas;
III - na data neles prevista, os convênios que o Município celebre com as entidades da
administração direta ou indireta, da União, Estado, ou Municípios;
b) extinguem ou reduzem isenções não concedidas por prazo certo e nem em função de
determinadas condições, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte.
DA APLICAÇÃO
Art. 305. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos
pendentes.
Parágrafo único. Fatos geradores pendentes são aqueles que se iniciaram, mas ainda
não se completaram pela inexistência de todas as circunstâncias materiais necessárias e
indispensáveis à produção de seus efeitos ou desde que não se tenha constituído a situação
jurídica em que eles assentam.
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo do
tributo;
Parágrafo único. Lei interpretativa é aquela que interpreta outra, no sentido de esclarecer
e suprir as suas obscuridades e ambigüidades, aclarando as suas dúvidas.
CAPÍTULO IV
DA INTERPRETAÇÃO
I - a analogia;
IV - a eqüidade.
II - outorga de isenção;
Art. 309. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da
maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
TÍTULO II
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.
CAPÍTULO II
DO FATO GERADOR
Art. 311. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 312. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da
legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
CAPÍTULO III
DO SUJEITO ATIVO
Art. 315. Sujeito ativo da obrigação é a Prefeitura Municipal, pessoa jurídica de direito
público titular da competência para exigir o seu cumprimento.
CAPÍTULO IV
DO SUJEITO PASSIVO
Seção I
Das Disposições Gerais
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;
Art. 317. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que
constituam o seu objeto.
Seção II
Da Solidariedade
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;
Seção III
Da Capacidade Tributária
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.
Seção IV
Do Domicílio Tributário
I - tratando-se de pessoa física, o lugar onde reside, e, não sendo este conhecido, o
lugar onde se encontre a sede habitual de suas atividades ou negócios;
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste
artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
Art. 323. O domicílio tributário será consignado nas petições, guias e outros documentos
que os obrigados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Pública municipal.
CAPÍTULO V
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Seção I
Da Disposição Geral
Art. 324. A responsabilidade pelo crédito tributário e fiscal pode ser atribuída, de forma
expressa, a terceira pessoa vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total
ou parcial da referida obrigação.
Seção II
Art. 325. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade,
o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos à taxas pela prestação de
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo “de cujus”
até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do
legado ou da meação;
Art. 327. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato, pelas
pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por
qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma de
sociedade não empresária.
Art. 328. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e
continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome
individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a
data do ato:
I – em processo de falência;
Seção III
Da Responsabilidade de Terceiros
Seção IV
I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando
praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no
cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;
a) das pessoas referidas nesta Seção, contra aquelas por quem respondem;
CAPÍTULO VI
Art. 334. Os contribuintes ou quaisquer responsáveis por tributos são obrigados a cumprir
as determinações desta Lei Complementar, das leis subseqüentes de mesma natureza, bem
como dos atos nela previstos, estabelecidos com o fim de facilitar o lançamento, a fiscalização e
a cobrança dos tributos.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO
Seção I
Do Lançamento
Art. 338. O lançamento reporta-se a data em que haja surgido a obrigação tributária
principal e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Art. 339. Os atos formais relativos aos lançamentos dos tributos ficarão a cargo do órgão
fazendário competente.
Art. 340. O lançamento efetuar-se-á com base em dados constantes do cadastro fiscal e
declarações apresentadas pelos contribuintes, nas formas e épocas estabelecidas nesta Lei
Complementar.
Art. 341. Com o fim de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e determinar, com precisão, a
natureza e o montante dos respectivos créditos tributários, o órgão fazendário competente poderá:
Art. 342. O lançamento dos tributos e suas modificações serão comunicados aos
contribuintes, individual ou globalmente, a critério da administração:
I - através de notificação direta feita como aviso, para servir como guia de recolhimento;
Art. 343. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado
em virtude de:
II - recurso de ofício
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos nesta Lei
Complementar.
Seção II
III - por omissão, erro, dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de terceiros em
benefício daquele, tenha se baseado em dados cadastrais ou declarados que sejam falsos ou
inexatos;
IV - deva ser apreciado fato não conhecido ou não aprovado por ocasião do lançamento
anterior;
CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO
Seção I
I - moratória;
V - o parcelamento.
Seção II
Da Moratória
Art. 349. A lei que conceder moratória em caráter geral ou que autorize sua concessão
em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:
Parágrafo único. A moratória não será concedida nos casos de dolo, fraude ou simulação
do sujeito passivo ou de terceiros em benefício daquele.
CAPÍTULO IV
DA EXTINÇÃO
Seção I
Das Modalidades
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a remissão;
V - a prescrição e a decadência;
Seção II
Da Cobrança e do Recolhimento
Art. 353. O crédito tributário e fiscal não quitado até o seu vencimento fica sujeito à
incidência de:
3. 12% (doze por cento) de 61 (sessenta e um) a 90 (noventa) dias de atraso, contados
da data do vencimento;
4. 16% (dezesseis por cento) de 91 (noventa e um) a 120 (cento e vinte) dias de atraso
contados da data do vencimento
5. 20% (vinte por cento) mais de 120 (cento e vinte) dias de atraso contados da data do
vencimento;
Seção III
Do Parcelamento
Seção IV
Das Restituições
Art. 356. A restituição total ou parcial do crédito tributário e fiscal dá lugar à restituição, na
mesma proporção dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes à
infrações de caráter formal, que não se devam reputar prejudicadas pela causa assecuratória da
restituição.
Art. 357 direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco)
anos, contados:
II - nas hipóteses previstas no item III do artigo 355 a data em que se tornar definitiva a
decisão administrativa ou passar em julgado a decisão
judicial qe tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.
Art. 358. Prescreve em 2 (dois ) anos a ação anulatória da decisão administrativa que
denegar a restituição.
Art. 359. Quando se tratar de crédito tributário e fiscal indevidamente arrecadado, por
motivo de erro cometido pelo fisco, ou pelo contribuinte e apurado pela autoridade competente, a
restituição será feita de ofício, mediante determinação do Secretário de Fazenda, em
representação formulada pelo órgão fazendário e devidamente processada.
Art. 361. O pedido de restituição será indeferido, se o requerente criar qualquer obstáculo
ao exame de sua escrita ou documentos, quando isso se torne necessário a verificação da
procedência da medida, a juízo da administração.
Seção V
Da Compensação e da Transação
Seção VI
Da Remissão
a) estiver prescrito;
b) o sujeito passivo houver falecido, deixando unicamente bens que, por força de lei,
não sejam suscetíveis de execução;
Art. 365. A remissão não se aplica aos casos em que o sujeito passivo tenha agido com
dolo, fraude ou simulação.
Seção VII
Da Decadência
Art. 366. O direito da Fazenda Pública municipal de constituir o crédito tributário extingue-
se após 5 (cinco) anos contados:
II - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
III - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal,o
lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o
decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do
crédito tributário pela notificação ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento.
Seção VIII
Da Prescrição
§ 2º Enquanto não for localizado o devedor ou encontrado os bens sobre os quais possa
recair a penhora, não correrá o prazo de prescrição.
CAPÍTULO V
DA EXCLUSÃO
Seção I
Das Disposições Gerais
I - a isenção;
II - a anistia.
Art. 371. A isenção e a anistia, quando não concedidas em caráter geral, são efetivadas,
em cada caso, por despacho do Secretário de Fazenda, em requerimento com o qual o
interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previsto
em lei para a sua concessão.
Seção II
Da Isenção
I - às contribuições de melhoria;
Seção III
Da Anistia
I - aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro
em benefício daquele;
II - limitadamente:
c) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder.
TÍTULO IV
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 377. Os órgãos incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos municipais, sem
prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, darão
assistência aos contribuintes sobre a interpretação e fiel observância das leis fiscais.
I - o Prefeito;
II - o Secretário de Fazenda;
Art. 381. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade fiscal todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
V - os inventariantes;
Art. 382. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para
qualquer fim, por parte da Fazenda Pública municipal ou de seus servidores, de informação obtida
Art. 383. A Fazenda Pública municipal permutará elementos de natureza fiscal com as
Fazendas Federal e Estadual, na forma a ser estabelecida em convênio entre elas celebrado, ou
independentemente deste ato, sempre que solicitada.
CAPÍTULO II
DA DÍVIDA ATIVA
§ 2º A inscrição do débito não poderá ser feita na dívida ativa enquanto não forem
decididos definitivamente a reclamação, o recurso ou o pedido de reconsideração.
Art. 389. O Termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - o valor originário da dívida, bem como a forma de calcular os juros de mora e demais
encargos previstos em lei ou contrato;
§ 1º A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha
da inscrição.
§ 3º Até a decisão de primeira instância, a certidão de dívida ativa poderá ser emendada
ou substituída.
Art. 390. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a
eles relativo são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas
a nulidade poderá ser sanada até decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão
nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado, o prazo para defesa, que somente
poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 391. A dívida regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem
efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser indicada
por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
Art. 392. Mediante despacho do Secretário de Fazenda, poderá ser inscrito no correr do
mesmo exercício o débito proveniente de tributos lançados por exercício, quando for necessário
acautelar-se o interesse da Fazenda Pública municipal.
Art. 393. Os débitos tributários inferiores a 10 (dez) UFIRs não serão inscritos na Dívida
Ativa, por não cobrirem os custos de cobrança.
Art. 394. A Dívida Ativa será cobrada por procedimento amigável ou judicial.
Art. 395. Salvo nos casos de anistia e de remissão, é vedada a concessão de desconto,
abatimento ou perdão de qualquer parcela da dívida ativa, ainda que se não tenha realizado a
inscrição.
Art. 396. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos do mesmo sujeito passivo,
relativos a idênticos ou diferentes créditos tributários e fiscais, inscritos em dívida ativa, a
autoridade administrativa competente, para receber o pagamento, determinará a respectiva
imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, em segundo lugar, aos
decorrentes de responsabilidade tributária;
Art. 397. A importância do crédito tributário e fiscal pode ser consignada judicialmente
pelo sujeito passivo, nos casos:
Art. 398. O Secretário de Fazenda divulgará, até o último dia útil de cada semestre,
relação nominal de devedores com créditos regularmente inscritos na dívida ativa da Fazenda
Pública Municipal.
CAPÍTULO III
Art. 399. A Fazenda Pública municipal exigirá certidão negativa como prova de quitação
ou regularidade de créditos tributários e fiscais.
d) início de atividade;
g) assinatura do requerente.
Art. 401. As certidões relativas à situação fiscal e dados cadastrais só serão expedidas
após as informações fornecidas pelos órgãos responsáveis pelos dados a serem certificados.
IV - o débito confessado.
Art. 403. Na hipótese de comprovação pelo interessado de ocorrência de fato que importe
em suspensão de exigibilidade de crédito tributário e fiscal ou no adiantamento de seu
vencimento, a certidão será expedida com as ressalvas necessárias.
Parágrafo único. A certidão emitida nos termos deste artigo terá validade de certidão
negativa enquanto persistir a situação.
Art. 404. Será pessoalmente responsável, criminal e funcionalmente, o servidor que, por
dolo, fraude, simulação ou negligência, expedir ou der causa à expedição de certidão incorreta.
Art. 405. O prazo máximo para a expedição de certidão será de 10 (dez) dias, contados a
partir do primeiro dia útil após a entrada do requerimento na repartição competente.
Art. 406. A certidão negativa será eficaz, dentro de seu prazo de validade e para o fim a
que se destina, perante qualquer órgão ou entidade da administração Federal, Estadual e
Municipal, Direta ou Indireta.
CAPÍTULO IV
I - o devedor;
II - o fiador;
III - o espólio;
IV - a massa;
II - o pedido;
§ 1º A petição inicial será instruída com a certidão da dívida ativa, que dela fará parte
integrante, como se estivesse transcrita.
Art. 409. Em garantia da execução pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos
indicados na certidão da dívida ativa, o executado poderá:
IV - indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública
Municipal.
Art. 410. Não ocorrendo o pagamento nem a garantia da execução, a penhora poderá
recair em quaisquer bens do executado, exceto os que a lei declare absolutamente
impenhoráveis.
Art. 411. Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de dívida ativa for, a
qualquer título, cancelada, a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes.
Parágrafo único. A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo importa
em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso
interposto.
Art. 413. A Fazenda Pública municipal não está sujeita ao pagamento de custas e
emolumentos. A prática dos atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio
depósito.
Parágrafo único. Mediante requisição do juiz à repartição competente, com dia e hora
previamente marcados, poderá o processo administrativo ser exibido, na sede do juízo, pelo
funcionário para esse fim designado, lavrando o serventuário termo da ocorrência, com indicação,
se for o caso, das peças a serem transladadas.
CAPÍTULO V
Seção I
Art. 415. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam
previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das
rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida,
inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja
qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas
que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido
reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
Seção II
Das Preferências
Art. 417. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou
habilitação em falência, concordata, inventário ou arrolamento.
I - União;
Art. 418. São encargos da massa falida, pagáveis preferencialmente de acordo com a Lei
Federal nº 11.101 de 9 de fevereiro de 2005 às dívidas da massa, os créditos tributários vencidos
no ano anterior e vincendos no ano corrente, exigíveis no decurso do processo de falência.
Art. 421. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os
tributos.
Art. 422. Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem
prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.
LIVRO TERCEIRO
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 424. A partir de 1º de maio de 2008 ficam sem validade, sendo vedada a sua
utilização, os documentos fiscais confeccionados há mais de 12 (doze) meses, bem como aqueles
que venham a completar este prazo de confecção, à medida da data de seu respectivo alcance.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 425. Fica instituída a Unidade Fiscal do Município - UFIR, no valor de R$ 1,7495 (um
real, sete mil quatrocentos e noventa e cinco décimos de milésimos) que será corrigida,
anualmente, de acordo com a correção da UFIR-RJ.
§1º Na falta da UFIR-RJ, será utilizado o indicador de atualização monetária que venha a
substituí-la.
Art. 427. As tabelas em anexo, com fórmulas de cálculos e valores para lançamento de
tributos são parte integrante desta Lei Complementar.
Art. 428. A concessão de moratória, anistia, isenção e imunidade não gera direito
adquirido em caráter individual e será revogada de ofício, sempre que se apure que o beneficiado
Art. 430. Nenhum processo administrativo tributário - PTA poderá ser arquivado, sem que
haja despacho expresso neste sentido, prolatado por autoridade competente.
Art. 431. O benefício fiscal de redução do imposto predial e territorial urbano constante do
§ 2º do artigo 20 desta Lei Complementar será concedido após requerimento do contribuinte,
preenchimento dos requisitos previstos em regulamento e deferimento pelos Secretários de
Fazenda e do Meio Ambiente.
Art. 432. A Administração Pública municipal poderá celebrar convênios com entidades de
direito público ou privado para aperfeiçoar o processo de arrecadação das receitas municipais.
Art. 433. O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar e baixará normas
necessárias à sua aplicação.
Art. 434 Esta Lei Complementar entra em vigor 90 (noventa) dias após sua publicação.
Anexo I
Fórmula para Apuração do Valor Venal do Terreno
VVT = Vm² x AT x P x T x S
VVT = Vm² x ( AV x FR ) x P x T x S
Fórmula para Apuração do Valor Venal do Terreno com Área Verde e Fator Gleba
AT = Área do Terreno
AV = Área Verde
P = Pedologia do Terreno
T = Topografia do Terreno
S = Situação do Terreno
VE = Vm²TI x AU x FC
VE = Valor da Edificação
VVI = VVT + VE
VE = Valor da Edificação
FI = AT x AU
ATE
FI = Fração Ideal
IP = AL x VVI
IP = Imposto
AL = Alíquota
Tabela de percentuais de redução de área para cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano.
Tabela de fatores corretivos para terrenos com área superior a 10.000 m2.
Anexo II
Alíquota
Especificação s/valor da
transmissão
Imóveis financiados pelo S.F.I.:
Parte financiada 0,5%
Parte não financiada 2%
Demais transmissões 2%
Anexo III
% sobre
Serviços Prestados por Pessoa Jurídica Movimento
Econômico
Mensal.
1 – Serviços de informática e congêneres. 2
1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. 2
1.02 – Programação. 2
1.03 - Processamento de dados e congêneres. 2
1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de
jogos eletrônicos. 2
1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas
de computação. 2
1.06 – Assessoria e consultoria em informática. 2
1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação,
configuração e manutenção de programas de computação e
bancos de dados. 2
1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de
páginas eletrônicas. 2
2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer
natureza. 2,5
Anexo IV
1 – CLASSE A
DISCRIMINAÇÃO UFIR/ano
Até 50,00 m² 30
De 51,00 m² a 100,00 m² 40
De 101,00 m² a 150,00 m² 50
De 151,00 m² a 200,00 m² 60
De 201,00 m² a 300,00 m² 70
De 301,00 m² a 1.000,00 m² 80
Acima de 1.001,00 m² 90
2 – CLASSE B
DISCRIMINAÇÃO UFIR
Até 50,00 m² 10
De 51,00 m² a 100,00 m² 20
De 101,00 m² a 150,00 m² 30
De 151,00 m² a 300,00 m² 40
De 301,00 m² a 1.000,00 m² 50
Acima de 1.001,00 m² 60
3 – CLASSE C
DISCRIMINAÇÃO UFIR/ano
Até 50,00 m² 10
De 51,00 m² a 100,00 m² 20
De 101,00 m² a 150,00 m² 30
De 151,00 m² a 200,00 m² 40
De 201,00 m² a 300,00 m² 50
De 301,00 m² a 1.000,00 m² 60
4 – CLASSE D
DISCRIMINAÇÃO UFIR/ano
Até 100,00 m ² 30
De 101,00 m² a 200,00 m² 40
Acima de 201,00 m² 50
5 – CLASSE E
DISCRIMINAÇÃO UFIR
Anuidade 20
6 – CLASSE F
DISCRIMINAÇÃO UFIR
Diária 10
Anexo VI
Especificação UFIR
Outdoor por objeto publicitário, por m2 (por mês ou fração) 1
Outdoor por objeto publicitário, por m2 (por ano) 10
Publicidade por meio de fotograma com tela por aparelho (m2,
anual) 10
Letreiros em back light, front light, eletrônicos e similares por
objeto publicitário (m2, anual) 12
Letreiros luminosos por objeto publicitário (m2, anual) 10
Letreiros não luminosos por objeto publicitário (m2, anual) 8
Anexo VII
Especificação UFIR/ano
Elevadores de transporte de passageiros, por elevador. 100
Elevador de transporte de cargas, por elevador 100
Monta-cargas e congêneres, por equipamento 100
Escada rolante, por escada. 100
Esteiras rolantes, por esteira 100
Planos inclinados móveis, por plano 100
Outros veículos de transporte de pessoas ou carga não
previstos, por veículo. 100
Anexo VIII
Especificação UFIR/ano
Máquinas industriais 100
Geradores de energia 100
Equipamentos eletro-mecânico 100
Motores 100
Outros instrumentos ou equipamentos não especificados 100
Anexo IX
Anexo X
Anexo XI
Anexo XII
Anexo XIII
VT = A² x 0,0175 x ND
VT = Valor da Taxa
Anexo XIV
Anexo XV
Anexo XVI
Tabela para lançamento e cobrança da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação
Pública
Discriminação Valor UFIR / ano
Imóveis não Edificados 10
Imóveis Edificados Valor UFIR / mês
Residencial 3,43
Comercial / Serviço 6,87
Industrial 8,56
ÍNDICE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 2
LIVRO PRIMEIRO – Sistema Tributário Municipal 2
TÍTULO I – Disposições Gerais 2
TÍTULO II – Impostos 5
CAPÍTULO I – Do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana 5
Seção I – Do Fato Gerador e da Incidência 5
Seção II – Do Sujeito Passivo 6
Seção III - Da Base de Cálculo 7
Seção IV - Do Lançamento e do Recolhimento 9
CAPÍTULO II – Do Imposto Sobre a Transmissão "Inter Vivos" a qualquer título,
por ato oneroso, de Bens Imóveis 10
Seção I – Do Fato Gerador e da Incidência 10
Seção II - Do Sujeito Passivo 12
Seção III – Da Base de Cálculo 13
Seção IV – Do Lançamento e do Recolhimento 13
Seção V - Das Obrigações dos Notários e Oficiais de Registros de Imóveis e seus
Prepostos 14
Seção VI - Das Disposições Gerais 14
CAPÍTULO III – Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza 15
Seção I – Do Fato Gerador e da Incidência 15
Seção II - Do Sujeito Passivo 28
Seção III – Da Base de Cálculo 28
Seção IV – Do Lançamento e do Recolhimento 31
Seção V- Do Regime de Substituição Tributária 32
Seção VI – Do Regime de Responsabilidade Tributária 33
Seção XXXVI – Das Disposições Finais 35
TÍTULO III – Taxas 35
CAPÍTULO I – Das Disposições Gerais 35
CAPÍTULO II – Do Estabelecimento Extrativista, Produtor, Industrial, Comercial,
Social e Prestador de Serviço 36
CAPÍTULO III – Da Taxa de Fiscalização de Localização, de Instalação e de
Funcionamento 37
Seção I - Do Fato Gerador e da Incidência 37
Seção II - Do Sujeito Passivo 38
Seção III - Da Solidariedade Tributária 38
Seção IV - Da Base de Cálculo 38
Seção V - Do Lançamento e do Recolhimento 38
CAPÍTULO IV– Da Taxa de Inspeção Sanitária 39
Seção I - Do Fato Gerador e da Incidência 39
Seção II - Do Sujeito Passivo 39
Seção III - Da Solidariedade Tributária 39
Seção IV - Da Base de Cálculo 40
ANEXO XIII