Codigo Tributario Lei 316 2010

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


ESTADO DE PERNAMBUCO
MUNICÍPIO DE TAMANDARÉ
Lei n° 316/2010

EMENTA: Dispõe sobre o Sistema Tributário


Municipal e institui normas de direito tributário a
ele aplicáveis.

O Prefeito constitucional do Município de Tamandaré, Estado de


Pernambuco, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e sanciona a seguinte
Lei:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O Sistema Tributário do Município é subordinado à


Constituição Federal, ao Código Tributário Nacional (Lei n. º 5.172 de 25/10/66),
às Leis Complementares Federais e a Constituição do Estado no que couber e
regido por este Código, que institui os tributos, define as obrigações principais e
acessórias das pessoas a ele sujeitas e regula o procedimento tributário de
acordo com os princípios da legalidade, anterioridade e do não confisco.

Art. 2º. O presente Código é constituído de oito Títulos, distribuídos


da seguinte forma:

I – Título I, que regula os diversos impostos, dispondo sobre:

a) Incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação


e, quando necessário, de seus elementos essenciais;

b) Sujeição passiva tributária, pela definição do contribuinte e do responsável;

c) Sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota do


tributo;

d) Instituição de crédito tributário, contendo disposições sobre inscrição e


lançamento;
e) Arrecadação tributária, contendo disposições sobre forma e prazos de
pagamento;
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f) Dispensa de pagamento dos tributos, pela definição das isenções fiscais.

II – Título II, que dispõe sobre as contribuições de melhoria e para o custeio da


iluminação pública.

III – Título III, que dispõe sobre as taxas em geral;

IV – Título IV, que dispõe sobre a tributação dos serviços de transportes do


Município;

V – Título V - que dispões sobre os preços públicos;

V – Título VI - que dispõe sobre as normas gerais aplicáveis;

VI - Título VII - que dispõe sobre a administração tributária;

VII – Título VIII - que dispõe sobre o processo fiscal;

Art. 3º. Ao Município é vedado:

I - Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

II - Instituir tratamento desigual entre sujeitos passivos que se encontrem em


situações equivalentes, proibida qualquer distinção em razão de ocupação
profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação
jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

III -Exigir tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência desta lei


ou de outra que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b, exceto
para o IPTU.

IV - Utilizar tributos, com efeito, de confisco;

Art. 4º. Ficam instituídos os seguintes tributos e preços:

I - Imposto Predial e Territorial Urbano;


II - Imposto Sobre a Transmissão inter vivos de Bens imóveis;
III - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;
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IV - Contribuição de Melhoria;
V – Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública - CIP.
VI - Taxa de Serviços Urbanos de Coleta de Lixo;
VII -Taxa de Licença para Localização e Funcionamento - TLLF;
VIII - Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Especial;
IX - Taxa de Licença para publicidade;
X - Taxa de Licença para Execução de Obras em áreas particulares;
XI - Taxa de Abate de Animais;
XII - Taxa de Licença de Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos;
XIII – Taxa de Vigilância Sanitária- TVS;
XIV – Taxa de Serviços Diversos e Administrativos;
XV – Taxa de Conservação de Cemitérios;
XVI– Critérios legais para estabelecimento de Preços Públicos.

Art. 5º. São imunes dos impostos municipais:

a) O patrimônio e os serviços dos entes federados;


b) Os templos de qualquer culto de propriedade do requerente;
c) O patrimônio e os serviços dos partidos políticos e de suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de
assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos do § 6º deste
artigo;
d) Os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.

§ 1º - O disposto neste artigo não exclui a atribuição que tiverem as


entidades nele referidas, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes
caiba reter na fonte, e não dispensa da prática de atos assecuratórios do
cumprimento das obrigações tributárias por terceiros.

§ 2º - A vedação da alínea “a” é extensiva às autarquias e às fundações


instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio e aos
serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

§ 3º - Os serviços prestados pela União e pelo Estado bem como, pelas


suas autarquias e fundações, com contraprestação ou pagamentos de preços
pelos usuários, não estão ao abrigo do benefício constitucional da imunidade
tributária.

§ 4º - As vedações da alínea “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao


patrimônio e aos serviços, relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em
que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem
exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao
bem imóvel.

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§ 5º - As vedações das alíneas “b” e “c” compreendem somente o
patrimônio e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das
entidades nelas mencionadas.
§ 6º - O disposto na alínea “c”, não exclui as entidades nele referidas da
condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, bem como
não as dispensa da prática de atos assecuratórios do cumprimento de obrigações
tributárias por terceiros, na forma prevista em lei.
§ 7º - O reconhecimento da imunidade de que trata a alínea “c” é
subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele
referidas:
I - Não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de rendas, a título de lucro
ou participação no seu resultado;
II - Aplicar integralmente no País os seus recursos na manutenção dos seus
objetivos institucionais;
III - Manter a escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

§ 8º - Na inobservância do disposto nos parágrafos 5º e 6º deste artigo


pelas entidades referidas na alínea “c”, a autoridade competente poderá
suspender os efeitos do reconhecimento da imunidade.

§ 9º - Para o reconhecimento da imunidade tributária o sujeito passivo


deverá requerer a Fazenda Municipal que mediante despacho fundamentado
expedirá a Certidão de Reconhecimento de Imunidade tributária, exceto para o
Estado e a União, suas autarquias e fundações.

TÍTULO-I
DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO-I
IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO - IPTU

SEÇÃO - I
INCIDÊNCIA

Art. 6º. O Imposto Predial e Territorial Urbano é devido pela


propriedade, domínio útil em posse de bem Imóvel, por natureza ou acessão
física, localizado na zona urbana do município.

Art. 7º. O bem Imóvel, para os efeitos deste imposto será


classificado como terreno ou prédio.
§ 1º - Considera-se terreno o bem imóvel:
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a) Sem edificação;

b) Em que houver construção paralisada ou em andamento;

c) Em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em


demolição;

d) Cuja construção seja de natureza temporária ou provisória, ou possa ser


removida sem destruição, alteração ou modificação.

§ 2º - Considera-se prédio o bem imóvel no qual existe edificação que


possa ser utilizada para habitação ou para exercício de qualquer atividade, seja
qual for a sua denominação, forma ou destino, desde que não compreendida nas
situações do parágrafo anterior.

Art. 8º. Para os efeitos deste imposto, considera-se zona urbana:

I - A área em que existam, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos,


construídos ou mantidos pelo Poder Público:

a) meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

b) abastecimento de água;

c) sistemas de esgotos sanitários;

d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição


domiciliar;

e) escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três)


quilômetros do bem imóvel considerado.

II - A área urbanizável ou de expansão urbana, constante ou não de loteamento


aprovado pelo órgão competente, destinada à habitação, à indústria ou ao
comércio.

§ 1º - O Imposto Predial e Territorial Urbano incide sobre o imóvel que,


localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente utilizado como sítio de
recreio ou no qual a eventual produção não se destine ao comércio.

§ 2º - O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre o imóvel que,


localizado dentro da zona urbana, seja comprovadamente utilizado em exploração
extrativo vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, independentemente de sua
área.
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Art. 9º. Lei municipal fixará a delimitação da zona urbana, devendo o
IPTU incidir a partir do primeiro exercício subseqüente ao da aprovação da Lei em
relação aos imóveis encravados na área delimitada e na área de expansão
urbana.

Art. 10. A incidência do imposto independe:

I - Da legitimidade do título de aquisição ou de posse do bem imóvel;

II - Do resultado econômico da exploração do bem imóvel;

III - Do cumprimento de qualquer exigência legal, regulamentar ou administrativa


relativa ao bem imóvel.
SEÇÃO - II
SUJEITO PASSIVO

Art. 11. Contribuinte do Imposto é o proprietário, o titular do domínio


útil ou possuidor a qualquer título do bem imóvel.

Parágrafo Único - São também contribuintes os promitentes compradores imitidos


na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatários de imóvel pertencentes à
União, Estados ou Municípios ou a quaisquer outras pessoas isentas ou imunes.

SEÇÃO III
BASE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 12. O Imposto, devido anualmente, será calculado sobre o valor


venal do bem imóvel.

Art. 13. O valor venal do bem imóvel será determinado:

I - Tratando-se de prédio, pelo valor das construções, obtido através da


multiplicação da área construída pelo valor unitário do metro quadrado
equivalente ao tipo e ao padrão da construção, aplicada os fatores de correção,
somado ao valor do terreno, ou de sua parte ideal, obtido nas condições fixadas
no inciso seguinte;

II - Tratando-se de terreno, pela multiplicação de sua área pelo valor unitário de


metro quadrado de terreno, aplicado os fatores de correção.

Parágrafo único – O Poder Executivo poderá instituir por Decreto fatores de


correção, relativos às características próprias ou à situação do bem imóvel, que
serão aplicados, em conjunto ou isoladamente, na apuração do valor venal.
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Art. 14. Constituem instrumentos para a apuração da base de
cálculo do Imposto:

a) Valor de terrenos, que indique o valor do metro quadrado em função de


sua localização;
b) O valor do metro quadrado das construções em função do padrão
construtivo;
c) Fatores de corretivos para os tipos de terrenos, observada a situação,
pedologia e topografia, estabelecidas no anexo XIII desta lei;
d) Fatores corretivos quanto ao posicionamento dos terrenos, observando
alinhamento e situação dos mesmos e da unidade construída,
estabelecidos no anexo XIII desta lei;
e) Fatores corretivos de construções por tipo e categoria levando em conta os
componentes da edificação conforme estabelecido no anexo XIV desta lei;

Parágrafo primeiro – Os valores do metro quadrado dos terrenos e da construção


referenciados nas alíneas “a” e “b” deste artigo estão relacionados nas tabelas
seguintes:
1)

VALORES EM UFT – EDIFICAÇÕES


PADRÃO VALOR DO M² EM UFT PONTUAÇÃO
(anexo XIV)
BAIXO 50.0 0 a 35
SIMPLES 100.0 36 a 55
MÉDIO 200.0 56 a 75
SUPERIOR 400.0 76 a 100
2)
VALORES EM UFT – TERRENOS
Distrito 01 VALOR M² - UFT
LÂMINA/FAIXA
SETOR 01 TERRENO
BEIRA MAR 160.0
01 145.0
Toda área abrangida pelo 02 130.0
perímetro urbano no 03 120.0
sentido sul/norte, a partir da 04 105.0
rua 15 de novembro na 05 90.0
praia das campas, desde a 06 75.0
beira mar até a margem 07 60.0
direita do rio Ariquindá, 08 50.0
09 em diante 44.0

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3)

VALORES EM UFT – TERRENOS


Distrito 01 VALOR M² - UFT
LÂMINA/FAIXA
SETOR 02 TERRENO
BEIRA MAR 145.0
Toda área abrangida pelo 01 130.0
perímetro urbano no sentido
02 120.0
sul/norte, a partir da rua
Hermes R. Samico, da beira 03 105.0
mar até a margem direita do 04 90.0
rio Ariquindá, encontrando- se 05 75.0
com a rua 15 de Novembro, 06 60.0
conforme descrito na tabela 2 07 50.0
anterior.
08 em diante 44.0

4)

VALORES EM UFT - TERRENOS


Distrito 01 VALOR M² - UFT
LÂMINA/FAIXA
SETOR 03 TERRENO
Toda área abrangida pelo BEIRA MAR 130.0
perímetro urbano no 01 120.0
sentido sul/norte, a partir da 02 105.0
Ponta da Barra ou Ponta 03 90.0
das Ilhetas até a Rua 04 75.0
Hermes R. Samico, 05 60.0
conforme descrito na tabela 06 50.0
3 anterior. 07 em diante 44.0
Distrito 02
geral 20.0
Santo André

Parágrafo segundo – As especificações dos padrões de edificações estabelecidos


no item 1 do parágrafo primeiro deste artigo estão descritas no anexo XIV desta
lei.
Art. 15. Fica o Poder Executivo autorizado a atualizar anualmente os
valores unitários do metro quadrado de terreno e de construção na Planta
Genérica de Valores constante do artigo anterior:

I - Mediante a adoção de Índices oficiais de inflação e correção monetária através


de Decreto;

II - Levando em conta os equipamentos urbanos e melhorias decorrentes de


obras públicas, recebidas pela área onde se localiza o bem imóvel, ou os preços
correntes de mercado.
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Parágrafo único – O executivo deverá corrigir permanentemente as distorções
que houver nos valores constantes no cadastro imobiliário tomando como base o
alinhamento previsto na Planta de Valores.

Art. 16. No cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o


valor venal do imóvel será de:

I - 1,5% (um e meio por cento) tratando-se de terreno;

II - 1,0% (um por cento) tratando-se de imóvel edificado;

III – 2,5% (dois por cento) tratando-se de imóvel declarado pela autoridade
administrativa como imóvel parcelado ou construído em desacordo com as
normas legais urbanísticas e/ou sem licença municipal.

§ 1º – Os imóveis urbanos tributados na forma do inciso III deste artigo


sofrerão incidência tributária somente a partir do ano subseqüente ao da
declaração de irregularidade e /ou por está sem licença, atendido ao princípio do
contraditório, mesmo que a decisão seja sumária.

§ 2º – Os efeitos do parágrafo anterior perdurarão até o exercício em que


for corrigida a irregularidade apurada em processo administrativo ou no ato da
regularização da licença perante a Prefeitura Municipal.

SEÇÃO - IV
DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

Art. 17. Os imóveis situados na zona urbana do Município deverão


ser cadastrados pela Administração independentemente de sua situação
tributária.

Art. 18. A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo


ser requerida separadamente para cada imóvel da que o contribuinte seja
proprietário, titular de domínio útil ou possuidor a qualquer título, mesmo que
sejam beneficiados por imunidade ou isenção fiscal.

Art. 19. Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá


ser considerada a situação de fato de bem imóvel abstraindo-se a descrição
contida no respectivo título de propriedade.

Art. 20. O cadastro imobiliário, sem prejuízo de outros elementos


obtidos pela fiscalização, será formado pelos dados da inscrição e respectivas
alterações.
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§ 1º - O contribuinte promoverá inscrição sempre que se formar uma
unidade imobiliária, nos termos do artigo anterior, e a alteração, quando ocorrer
modificação nos dados contidos no cadastro.

§ 2º - A inscrição será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 dias


contados da formação da unidade imobiliária, ou, quando for o caso, da
convocação por edital ou do despacho publicado no órgão oficial do município.

§ 3º - A alteração será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 dias,


contados da data da ocorrência da modificação, inclusive nos casos de:

I - Conclusão da construção, no todo ou em parte, em condições de uso ou


habitação;

II - Aquisição da propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel.

§ 4º - A Administração poderá promover, de ofício, inscrição e alteração


cadastrais, sem prejuízo da aplicação de penalidades, por não terem sido
efetuadas pelo contribuinte ou apresentarem erro, emissão ou falsidade.

Art. 21. Serão objetos de uma única inscrição:

I - A gleba de terra bruta desprovida de melhoramentos, cujo aproveitamento


depende de realização de obras de arruamento ou de urbanização, desde que
não haja loteamento aprovado pela Prefeitura;

II - A quadra indivisa de áreas arruadas.

Art. 22. A retificação da inscrição, ou de sua alteração, por iniciativa


do próprio contribuinte, quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só
é admissível mediante comprovante de erro em que se fundamente.

SEÇÃO - V
DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 23. O lançamento do imposto será:

I - Anual, ocorrendo o fato gerador no primeiro dia de cada exercício;

II - Distinto, um para cada imóvel em unidade imobiliária independente, ainda que


contíguo.

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Art. 24. O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do
cadastro, levando em conta a situação da unidade imobiliária à época da
ocorrência do fato gerador.

§ 1º - Tratando-se de bem imóvel objeto de compromisso de compra e


venda, o lançamento do imposto poderá ser procedido, indistintamente, em nome
do promitente vendedor ou do compromissário comprador;

§ 2º - O lançamento de bem imóvel objeto de enfiteuse, usufruto ou


fideicomisso será efetuado em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou da fiduetário.

§ 3º - Na hipótese de condomínio, o lançamento será procedido:

a) Quando “pro indiviso”, em nome de um ou de qualquer dos co-


proprietários;

b) Quando “pro diviso”, em nome do proprietário, do titular do domínio útil ou


do possuidor da unidade autônoma.

§ 4º - Na impossibilidade de obtenção de dados exatos sobre o bem imóvel


ou de elementos necessários à fixação da base de cálculo do imposto, o
lançamento será efetuado de ofício, com base nos elementos de que dispuser a
Administração, arbitrados os dados físicos do bem imóvel, sem prejuízo de outras
cominações ou penalidades.

Art. 25. O recolhimento do IPTU e das taxas que com ele são
lançadas será realizado de acordo com a data estabelecida pelo Chefe do
Executivo, através do Documento de Arrecadação Municipal, pela rede
bancária devidamente autorizada ou na Tesouraria da Prefeitura.

§1º - O recolhimento do IPTU será efetuado:

I - Em um só pagamento, com até 30% (trinta por cento) de desconto, se


recolhido em parcela única e no prazo regulamentar para os contribuintes
certificados positivamente na Fazenda Municipal;

II - De forma parcelada, em até, no máximo, 12 (doze) parcelas, sem


desconto.

§2º – O Executivo poderá promover outros descontos graduando o


parcelamento nos limites deste artigo e em caráter geral.

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SEÇÃO - VI
ISENÇÕES

Art. 26. Desde que cumpridas às exigências da legislação fica isento


do imposto o bem imóvel:

a) Pertencente a particular, quando cedido gratuitamente, em sua totalidade,


para uso exclusivo da União, dos Estados, de Distrito Federal ou Município
ou de suas autarquias;
b) Pertencente aos templos religiosos de qualquer culto;
c) Pertencente aos partidos políticos e instituições da educação ou
assistência social filantrópicos, observado os requisitos estabelecidos em
lei;
d) Pertencente a sociedade civil sem fins lucrativos, destinado ao exercício de
atividades de alcance público beneficente, esportivo, cultural ou educativo;
e) Declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da
parcela correspondente ao período de arrecadação do imposto em que
ocorrer a emissão de posse ou a ocupação afetiva pelo poder expropriante;
f) Residencial e pertencente à pessoa pobre na forma da lei e declarado pela
Secretaria de Assistencia Social do Município mediante certidão
circunstanciada assinada pelo titular da pasta, e que outro não possua
neste município ou fora dele.

§ 1º - O disposto neste artigo não exclui atribuição que tiverem as


entidades nele referidas, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes
caibam reter na fonte, a não dispensa da prática de atos assecuratórios do
cumprimento das obrigações tributárias por terceiros.

§ 2º - As entidades referidas neste artigo estão sujeitas ao pagamento de


taxas, de contribuição de melhoria, ressalvadas as exceções previstas em lei.
§ 3º - A instrução de isenções associar-se-á, sempre, em razões de ordem
pública ou de interesses do município e não poderá ser favor ou privilégio.
§ 4º - As isenções serão reconhecidas por ato do Prefeito do Município, ou
pelo Secretário de Finanças, por delegação sempre a requerimento do
interessado e revistas anualmente, excetuando-se aquelas concedidas por prazo
determinado.
§ 5º - A isenção será obrigatoriamente cancelada quando:

a) Verificada a inobservância dos requisitos exigidos para a sua concessão;

b) Desaparecerem os motivos e circunstâncias que a motivaram.

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Seção VII
Das obrigações fiscais do loteador

Art. 27. O IPTU dos lotes aprovados será de responsabilidade do


loteador enquanto não forem vendidos. Uma vez vendidos, deverá a Fazenda
Municipal ser comunicada pelo loteador expressamente por documento de
transferência previsto em lei.

Parágrafo único - A não comunicação prevista no caput deste artigo


acarretará ao loteador a responsabilidade pelo pagamento dos tributos incidentes
sobre os lotes vendidos e não comunicados expressamente a Fazenda Municipal.

C A P Í T U L O - II
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTER VIVOS DE BENS IMÓVEIS
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 28 - O Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens


Imóveis e de direitos a eles relativos - ITBI tem como fato gerador:

I - a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade


ou do domínio útil de bens imóveis, por natureza ou acessão física, como definido
na lei civil, em conseqüência de:

a) compra e venda pura ou com cláusulas especiais;


b) arrematação ou adjudicação;
c) mandato em causa própria e seus substabelecimentos, quando o instrumento
contiver os requisitos essenciais à compra e venda;
d) permutação ou dação em pagamento;
e) o excesso em bens imóveis sobre o valor do quinhão da meação, partilhado ou
adjudicado nas separações judiciais a cada um dos cônjuges, independente de
outros valores partilhados ou adjudicados, ou ainda dívida do casal;
f) a diferença entre o valor da quota-parte material recebido por um ou mais
condôminos, na divisão para extinção de condomínio, e o valor de sua quota-
parte ideal;
g) o excesso em bens imóveis sobre o valor do quinhão hereditário ou de
meação, partilhado ou adjudicado a herdeiro ou meeiro;
h) a transferência de direitos reais sobre construções existentes em terreno
alheio, ainda que feita ao proprietário do solo;
i) incorporação de bens imóveis e direitos a eles relativos, ao patrimônio de
pessoa jurídica em realização de capital, quando esta tiver como atividade
preponderante a compra e venda, a locação e o arrendamento mercantil de bens
imóveis;
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II - a cessão, por ato oneroso, de direitos relativos às transmissões previstas no
inciso anterior;
III - a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de direitos
reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia, como definidos na lei
civil;
IV - o compromisso de compra e venda de bens imóveis, sem cláusula de
arrependimento, inscrito no Registro de Imóveis;
V - o compromisso de cessão de direitos relativos a bens imóveis, sem cláusula
de arrependimento e com imissão na posse, inscrito no Registro de Imóveis;
VI - a transmissão, por qualquer ato judicial ou extrajudicial, de bens imóveis ou
dos direitos reais respectivos, exceto os direitos reais de garantia.
§ 1º - O recolhimento do imposto na forma dos incisos IV e V deste artigo
dispensa novo recolhimento por ocasião do cumprimento definitivo dos
respectivos compromissos.

§ 2º - Na retrovenda e na compra e venda clausurada com pacto de melhor


comprador, não é devido o imposto na volta do bem ao domínio do alienante, não
sendo restituível o imposto já pago.
Art. 29 - Estão sujeitos à incidência do imposto os bens imóveis
situados no território do Município, ainda que a mutação patrimonial ou a cessão
dos direitos respectivos decorram de contrato fora deste Município, mesmo no
estrangeiro.
SEÇÃO II
DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 30 - O imposto não incide sobre:
I - a transmissão dos bens imóveis ou direitos incorporados ao patrimônio de
pessoa jurídica em realização de capital;
II - a desincorporação dos bens ou direitos transmitidos na forma do inciso
anterior, quando reverterem aos primeiros alienantes;
III - a transmissão dos bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão
ou extinção de pessoa jurídica;
IV - os direitos reais de garantia.

Art. 31 - O disposto nos incisos I e III do artigo anterior não se aplica


quando a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade preponderante a compra
e venda, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil, bem como a
cessão de direitos relativos à sua aquisição.

§ 1º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais


de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa adquirente, nos
dois anos anteriores e nos dois anos subsequentes à aquisição, decorrer das
transmissões mencionadas neste artigo.
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§ 2º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a
aquisição, ou menos de dois anos antes dela, apurar-se-á a preponderância
referida no parágrafo anterior levando-se em conta os três primeiros anos
seguintes ao da aquisição.

§ 3º - Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido


o imposto nos termos de lei vigente à data da aquisição dos respectivos bens ou
direitos.

§ 4º - O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou


direitos, quando realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da
pessoa jurídica alienante.

Art. 32 - Para gozar do direito previsto nos incisos I e III do art. 30


desta Lei, a pessoa jurídica deverá fazer prova de que não tem como atividade
preponderante a compra e venda, locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil, bem como a cessão de direitos relativos à sua aquisição.

Parágrafo único - A prova de que trata este artigo será feita mediante
apresentação dos documentos referentes aos atos constitutivos, devidamente
atualizados, dos dois últimos balanços e de declaração da diretoria em que sejam
discriminados, de acordo com sua fonte, os valores correspondentes à receita
operacional da sociedade.

SEÇÃO III
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 33. A base de cálculo do imposto é o valor de mercado do bem


ou dos direitos transmitidos ou cedidos, apurado no momento da transmissão ou
cessão.

Art. 34. O valor atribuído para a formação da base de cálculo do


imposto é determinado pela Fazenda Municipal mediante laudo de avaliação
expedido pela Prefeitura, de ofício ou no ato do requerimento do interessado.

Parágrafo único – O valor atribuído ao imóvel para efeito do ITBI, em


nenhuma hipótese poderá ser inferior ao valor do imóvel previsto para o IPTU.

SEÇÃO IV
DO CONTRIBUINTE

Art. 35. O contribuinte do imposto é o adquirente, o cessionário ou


os permutantes do bem ou direitos transmitidos.
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Art. 36. Responde solidariamente pelo pagamento do imposto:

I - O transmitente;
II - O cedente;
III - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, relativamente aos
atos por eles, ou perante eles praticados, em razão de seu ofício ou pelas
omissões de sua responsabilidade.

SEÇÃO V
DA ALÍQUOTA E DO RECOLHIMENTO

Art. 37. A alíquota do imposto é de 3% (três por cento) sobre sua


base de cálculo apurada em documento de avaliação adotado pela Fazenda
Municipal.

Art. 38. O recolhimento será efetuado até 30 (trinta) dias do ato da


transação imobiliária particular a qualquer título ou concomitante ao ato realizado
em Cartório Imobiliário e a validade da Guia de Recolhimento do ITBI será de
30(trinta) dias após a sua expedição.

SEÇÃO VI
DA ISENÇÃO

Art. 39. É isento do imposto o bem imóvel destinado a residência de


pessoa pobre nos termos da alínea “f”, do artigo 26, desta Lei.

SEÇÃO VII
DAS OBRIGAÇÕES DOS SERVENTUÁRIOS DE OFÍCIO

Art. 40. Relativamente aos tabeliães, escrivães e demais


serventuários de ofício são obrigações:

I - Não praticar qualquer ato que importe em transmissões de bens ou direitos


sujeitos ao imposto sem o documento de arrecadação original, que será transcrito
no instrumento respectivo;

II - Facultar a qualquer agente da Fazenda Pública Municipal o exame, em


cartório, de livros, registros e outros documentos relacionados com o imposto,
assim como fornecer, gratuitamente as certidões que lhes forem solicitadas para
fins de fiscalização.

III - Entregar até o dia 10 do mês subseqüente a DOI – Declaração de Operações


Imobiliárias conforme formulário fornecido pela Fazenda Municipal.
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Parágrafo único - Nos casos de isenção ou imunidade é transcrita a certidão do
ato que a reconhece, passada pela autoridade da administração tributária
municipal.

C A P Í T U L O – III
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
ISSQN

SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR

Art. 41. O fato gerador do imposto sobre serviços de qualquer


natureza é a prestação, com ou sem estabelecimento fixo, de serviços definidos
na lista estabelecida no Art. 44 desta lei, não compreendidos no Art. 155 da
Constituição Federal, ainda que aqueles não se constituam como atividade
preponderante do prestador.

§ 1º. O fato gerador do imposto se configura independentemente:

I – da existência de estabelecimento fixo;

II – do resultado financeiro do exercício da atividade;

III – do cumprimento de qualquer exigência legal ou regulamentar, sem exercício;

IV – do pagamento ou não de preço do serviço no mesmo mês ou exercício.

§ 2º. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do


País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 3º Serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique,


ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
§ 4º Ressalvadas as exceções expressas na lista prevista no Art. 44 desta
lei, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 5º O imposto de que trata esta Lei incide ainda sobre os serviços
prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados
economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
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§ 6º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao
serviço prestado.
SEÇÃO II
DO LOCAL DA PRESTAÇAO DO SERVIÇO

Art. 42 - Para os efeitos de incidência do imposto, o serviço


considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador
ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador.

§1° Nas hipóteses previstas nos incisos de I a XX abaixo o imposto será


devido no local da prestação dos serviços:

I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de


estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 2o do Art.41 desta
Lei;

II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso


dos serviços descritos no subitem 3.04 da lista de serviços prevista no Art. 44
desta Lei;

III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17
da lista de serviços prevista no Art. 44 desta Lei;

IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista de


serviços prevista no Art. 44 desta Lei;

V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.05 da lista de serviços prevista no Art.44 desta
Lei;

VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,


reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos
quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista de serviços
prevista no Art. 44 desta Lei;

VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros


públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.10 da lista de serviços prevista no Art. 44 desta
Lei;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista de serviços prevista no Art.
44 desta Lei;
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IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da
lista de serviços prevista no Art. 44 desta Lei;

X – do custodiatamento, recustodiatamento, semeadura, adubação e congêneres,


no caso dos serviços descritos no subitem 7.14 da lista de serviços prevista no
Art. 44 desta Lei;

XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e


congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.15 da lista de serviços
prevista no Art. 44 desta Lei;
XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da
lista de serviços prevista no Art. 44 desta Lei;
XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.01 da lista de serviços prevista no Art. 44 desta Lei;
XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados,
no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista de serviços prevista no
Art. 44 desta Lei;
XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem,
no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista de serviços prevista no
Art. 44 desta Lei;
XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres,
no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista
de serviços prevista no Art. 44 desta Lei;
XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos
serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista de serviços prevista no Art. 44 desta
Lei;
XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 17.05 da lista de serviços prevista no Art. 44 desta Lei;
XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o
planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 17.09 da lista de serviços prevista no Art. 44 desta Lei;
XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário,
no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista de serviços prevista no Art. 44
desta Lei;

§ 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista de


serviços prevista no Art. 44 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e
devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia,
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de
locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não.

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§ 3o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista de
serviços prevista no Art. 44 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e
devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia
explorada.

§ 4o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do


estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas,
excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da lista de serviços prevista no
Art. 44 desta Lei.

§ 5º - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte


desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e
que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para
caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento,
sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham
a ser utilizadas.

SEÇÃO III
NÃO INCIDÊNCIA

Art. 43. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide


sobre os serviços:

I – prestados em relação de emprego;

II – prestados por trabalhadores avulsos;

III – prestados por diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho


fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-
delegados;

IV - relativos às exportações de serviços para o exterior do País;

V – executados sobre o valor intermediado no mercado de títulos e valores


mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos
moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

SEÇÃO IV
SUJEITO PASSIVO E RESPONSÁVEIS

Art. 44. Contribuinte do imposto é o prestador do serviço, assim


entendido a pessoa física ou jurídica que exerça, habitual ou temporariamente,
individualmente ou em sociedade, quaisquer das atividades previstas na lista de
serviços abaixo:

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1 – Serviços de Informática e Congêneres.
1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 – Programação.
1.03 – Processamento de dados e congêneres.
1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos
eletrônicos.
1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de
computação.
1.06 – Assessoria e consultoria em informática.
1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e
manutenção de programas de computação e bancos de dados.
1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
eletrônicas.

2 – Serviços de Pesquisas e Desenvolvimento de Qualquer Natureza.


2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3 – Serviços Prestados Mediante Locação, Cessão de Direito de Uso e


Congêneres.
3.01 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.02 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios
virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de
eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.03 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos,
dutos e condutos de qualquer natureza.
3.04 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso
temporário.

4 – Serviços de Saúde, Assistência Médica e Congêneres.


4.01 – Medicina e biomedicina.
4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia,
quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e
congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de
saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica.
4.05 – Acupuntura.
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 – Serviços farmacêuticos.
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico,
orgânico e mental.
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4.10 – Nutrição.
4.11 – Obstetrícia.
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortopedia.
4.14 – Próteses sob encomenda.
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.
4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in-vitro e congêneres.
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos
de qualquer espécie.
4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e
congênere.
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para
prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congênere.

4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de


terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador
do plano mediante indicação do beneficiário.
5 – Serviços de Medicina e Assistência Veterinária e Congênere.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na
área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização invitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos
de qualquer espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e
congênere.
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e
congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

6 – Serviços de Cuidados Pessoais, Estética, Atividades Físicas e


Congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais
atividades físicas.
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

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7 – Serviços Relativos à Engenharia, Arquitetura, Geologia, Urbanismo,
Construção Civil, Manutenção, Limpeza, Meio Ambiente, Saneamento e
Congêneres.
7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia,
urbanismo, paisagismo e congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras
de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).
7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos
organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia;
elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos
de engenharia.
7.04 – Demolição.
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,
portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao
ICMS).
7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,
revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com
material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e
congêneres.
7.08 – Calafetação.
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,
separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,
imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos.
7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,
desratização, pulverização e congêneres.
7.14 – Tamandarétamento, reTamandarétamento, semeadura, adubação e
congêneres.
7.15 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.16 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas,
represas, açudes e congêneres.
7.17 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de
engenharia, arquitetura e urbanismo.

7.18 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento,


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levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos,
geofísicos e congêneres.
7.19 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem,
concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços
relacionados com ... e de outros recursos minerais. (termos em reticências
excluídos por emenda supressiva)
7.20 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8 – Serviços de Educação, Ensino, Orientação Pedagógica e Educacional,


Instrução, Treinamento e Avaliação Pessoal de Qualquer Grau ou Natureza.
8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional,
avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

9 – Serviços Relativos à Hospedagem, Turismo, Viagens e Congêneres.


9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service
condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suíte
service,..., Motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no
preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços). (termo em reticência
excluídos por emenda supressiva)
9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de
programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 – Guias de turismo.

10 – Serviços de Intermediação e Congêneres.


10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros,
de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral,
valores mobiliários e contratos quaisquer.
10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de
propriedade industrial, artística ou literária.
10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de
arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização
(factoring).
10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou
imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados
no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 – (excluído por emenda supressiva)
10.07 – Agenciamento de notícias.
10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o
agenciamento de veiculação por quaisquer meios.
10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 – Distribuição de bens de terceiros.

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11 – Serviços de Guarda, Estacionamento, Armazenamento, Vigilância e
Congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de
aeronaves e de embarcações.
11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.
11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de
bens de qualquer espécie.

12 – Serviços de Diversões, Lazer, Entretenimento e Congêneres.


12.01 – Espetáculos teatrais.
12.02 – Exibições cinematográficas.
12.03 – Espetáculos circenses.
12.04 – Programas de auditório.
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais,
festivais e congêneres.
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 – Corridas e competições de animais.
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou
sem a participação do espectador.
12.12 – Execução de música.
12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos,
espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas,
concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante
transmissão por qualquer processo.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e
congêneres.
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows,
concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou
congêneres.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer
natureza.

13 – Serviços Relativos a Fonografia, Fotografia, Cinematografia e


Reprografia.
13.01 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem,
mixagem e congêneres.
13.02 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia,
reprodução, trucagem e congêneres.
13.03 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.04 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,
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fotolitografia.
14 – Serviços Relativos a Bens de Terceiros.
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto,
restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto
peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 – Assistência técnica.
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas,
que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura,
beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte,
recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.
14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos,
inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com
material por ele fornecido.
14.07 – Colocação de molduras e congêneres.
14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário
final, exceto aviamento.
14.10 – Tinturaria e lavanderia.
14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 – Funilaria e lanternagem.
14.13 – Carpintaria e serralharia.

15 – Serviços Relacionados ao Setor Bancário ou Financeiro, Inclusive


Aqueles Prestados por Instituições Financeiras Autorizadas a Funcionar
Pela União ou Por Quem de Direito.
15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de
crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e
congêneres.
15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de
investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem
como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.
15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais
eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado
de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.
15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e
congênere, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem
Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e


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documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e
valores; comunicação com outra agência ou com a administração central;
licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento
fiduciário ou depositário; devolução de bens em Tamandaré.
15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral,
por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex,
acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro
banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais
informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento
e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de
crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e
congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.
15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive
cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração,
cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao
arrendamento mercantil (leasing).
15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos
em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por
conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por
máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou
pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e
documentos em geral.
15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto,
manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles
relacionados.
15.12 – Tamandaré em geral (????), inclusive de títulos e valores
mobiliários.
15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição,
alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de
registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão,
fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência,
cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação,
exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral
relacionadas a operações de câmbio.
15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de
cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados
a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por
qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de
ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou
processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos,
pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

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15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição
de cheques quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de
imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração,
transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de
quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16 – Serviços de Transporte de Natureza Municipal.


16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.

17 – Serviços de Apoio Técnico, Administrativo, Jurídico, Contábil,


Comercial e Congênere.
17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em
outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e
fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e
similares.
17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral,
resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-
estrutura administrativa e congêneres.
17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica,
financeira ou administrativa.
17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,


inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados
pelo prestador de serviço.
17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas,
planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de
desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07 – Franquia (franchising).
17.08 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.09 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,
congressos e congêneres.
17.10 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.11 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.12 – Leilão e congêneres.
17.13 – Advocacia.
17.14 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.15 – Auditoria.
17.16 – Análise de Organização e Métodos.
17.17 – Atuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.19 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.20 – Estatística.
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17.21 – Cobrança em geral.
17.22 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro,
seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a
pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).
17.23 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18 – Serviços de Regulação de Sinistros Vinculados a Contratos de


Seguros; Inspeção e Avaliação de Riscos para Cobertura de Contratos de
Seguros; Prevenção e Gerência de Riscos Seguráveis e Congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros;
inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
19 – Serviços de Distribuição e Venda de Bilhetes e Demais Produtos de
Loteria, Bingos, Cartões, Pules ou Cupons de Apostas, Sorteios, Prêmios,
Inclusive os Decorrentes de Títulos de Capitalização e Congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de
loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive
os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.
20 – Serviços de Terminais Rodoviários.
20.01 – (excluído por emenda supressiva)
20.02 – (excluído por emenda supressiva)

20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários,


movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações,
logística e congêneres.

21 – Serviços de Registros Públicos, Cartorários e Notariais.


21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22 – Serviços de Exploração de Rodovia.


22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou
pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação,
manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de
trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços
definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas
oficiais.

23 – Serviços de Programação e Comunicação Visual, Desenho Industrial e


Congêneres.
23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e
congêneres.
24 – Serviços de Chaveiros, Confecção de Carimbos, Placas, Sinalização
Visual, Banners, Adesivos e Congêneres.

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24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual,
banners, adesivos e congêneres.
25 - ServiçosFunerários.
25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel
de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de Tamandaré, coroas e
outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa
e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração
de cadáveres.
25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.03 – Planos ou convênio funerários.
25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26 – Serviços de Coleta, Remessa ou Entrega de Correspondências,


Documentos, Objetos, Bens ou Valores, Inclusive Pelos Correios e suas
Agências Franqueadas; Courrier e Congêneres.
26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências,
documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências
franqueadas; courrier e congêneres.

27 – Serviços de Assistência Social.


27.01 – Serviços de assistência social.

28 – Serviços de Avaliação de Bens e Serviços de Qualquer Natureza.

28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29 – Serviços de Biblioteconomia.
29.01 – Serviços de biblioteconomia.

30 – Serviços de Biologia, Biotecnologia e Química.


30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 – Serviços Técnicos em Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica,
Telecomunicações e Congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
32 – Serviços de Desenhos Técnicos.
32.01 - Serviços de desenhos técnicos.

33 – Serviços de Desembaraço Aduaneiro, Comissários, Despachantes e


Congêneres.
33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e
congêneres.

34 – Serviços de Investigações Particulares, Detetives e Congêneres.


34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
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35 – Serviços de Reportagem, Assessoria de Imprensa, Jornalismo e
Relações Públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e
relações públicas.

36 – Serviços de Meteorologia.
36.01 – Serviços de meteorologia.

37 – Serviços de Artistas, Atletas, Modelos e Manequins.


37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38 – Serviços de Museologia.
38.01 – Serviços de museologia.

39 – Serviços de Ourivesaria e Lapidação.


39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido
pelo tomador do serviço).
40 – Serviços Relativos a Obras de Arte sob Encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.

§ 1º. Os serviços incluídos na Lista ficam sujeitos apenas ao imposto


previsto neste artigo, ainda que sua prestação envolva o fornecimento de
mercadorias, salvo nos casos de deduções previstas na forma desta lei para os
itens 7.01,7.02,7.05, 7.06, 7.07, 7.11,12, 14.01, 14.02, 14.03, 14.04 e 14.06,
17.09, 17.10 da Lista de Serviços.

§ 2º. Quando o contribuinte exercer mais de uma atividade e dentre elas


constar atividade isenta ou que permita deduções, a escrita fiscal e/ou contábil
deverá registrar as operações de forma separada, sob pena do imposto ser
cobrado sobre o total da receita.

§ 3º. O contribuinte que exercer em caráter permanente ou eventual, mais


de uma das atividades relacionadas no Art. 31 desta Lei, ficará sujeito ao imposto
que incidir sobre cada uma delas, inclusive quando se tratar de profissional
autônomo.
CADASTRO ISSQN
§ 4º. A Fazenda Municipal manterá o cadastro dos prestadores de serviços
de qualquer natureza, com finalidade de registrar, nominalmente, os sujeitos
passivos da obrigação tributária, ou dos que por ela forem responsáveis,
referente ao imposto sobre serviços de qualquer natureza.

§ 5º. A inscrição no cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer


Natureza será promovida pela pessoa mencionada no artigo anterior, em petição
designada à Secretaria de Finanças, da qual constará:
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I – nome e denominação da firma ou sociedade;

II – nome e endereço dos diretores, gerentes ou presidente;


III – ramo de serviço;

IV – local do estabelecimento ou centro de atividade;

V – prova de identidade.

§ 6º. Como complemento dos dados para a inscrição, os sujeitos passivos


são obrigados a fornecer, por escrito ou verbalmente, a critério do fisco, quaisquer
informações que lhes forem solicitadas.

§ 7º. Em se tratando de sociedade, a prova de identidade será exigida a um


só dos membros da direção, gerência ou presidência.

§ 8º. A inscrição, por estabelecimento ou local de atividade, precederá o


início da atividade.

§ 9º. A inscrição será intransferível e obrigatoriamente renovada sempre


que ocorrer qualquer modificação nos elementos enunciados nos incisos I a V, do
parágrafo 5º.

§ 10. O cancelamento de inscrição, por transferência, venda fechamento ou


baixa do estabelecimento será requerido ao Secretário de Fazenda, dentro do
prazo de 15(quinze) dias, contados da data da ocorrência.

§ 11. Constituem estabelecimentos distintos, para fins de inscrição no


cadastro dos prestadores de serviços:

I – os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de


serviços, estejam localizados em prédios distintos ou locais diversos;

II – os que, embora no mesmo local, ainda que com o mesmo ramo de serviço,
pertençam a diferentes firmas ou Sociedade.

§ 12. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis
contíguos e com comunicação interna, ou os vários pavimentos de um imóvel.

§ 13. Na hipótese do estabelecimento ser uma franquia ou quaisquer


outras denominações de locação, empréstimo, concessão, autorização ou
permissão de uso da razão social, fantasia, marca ou patente o imposto poderá
ser atribuído ao sujeito passivo direto ou pelo instituto da substituição tributária,
caso aquele não recolha o tributo no prazo da lei.

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Art. 45. Considera-se responsável pelo pagamento do imposto o tomador
do serviço remunerado, quando:

I – O prestador do serviço estabelecido ou domiciliado no Município não


comprovar a sua inscrição no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou deixar de
emitir a Nota Fiscal de Serviços, estando obrigado a fazê-lo.

II – A execução de serviço de construção civil for efetuada por prestador de


serviço com domicílio fiscal fora do Município.

III – Demais sujeitos previstos no artigo 101 desta Lei.

Art. 46. Para os efeitos desse imposto considera-se:

I – empresa – toda e qualquer pessoa jurídica que exercer atividade econômica


de prestação de serviço;

II – profissional autônomo – toda e qualquer pessoa física que, habitualmente e


sem subordinação jurídica ou dependência hierárquica, exercer atividade
econômica de prestação de serviço;

III – sociedade de profissionais – sociedade civil de trabalho profissional, de


caráter especializado, organizada para a prestação de serviços e que tenha
contrato ou ato constitutivo registrado no respectivo órgão de classe;

IV – trabalhador avulso – aquele que exercer atividade de caráter eventual, isto é,


fortuito, casual, incerto, sem continuidade, sob dependência hierárquica, mas sem
vinculação empregatícia,

V – trabalho pessoal – aquele material ou intelectual, executado pelo próprio


prestador, pessoa física; não desqualificando nem descaracterizando a atividade,
a contratação de empregados para a execução de atividades acessórias ou
auxiliares não componentes da essência do serviço;

VI – estabelecimento prestador – local onde sejam planejados, organizados,


contratados, administrados, fiscalizados ou executados os serviços, total ou
parcialmente, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevante para sua
caracterização a denominação de sede, filial, agência, sucursal, escritório, loja,
oficina, matriz ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

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SEÇÃO V
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 47. A base de cálculo do imposto quando o serviço for prestado


sob a forma de trabalho pessoal pelo profissional autônomo, o imposto será
devido e calculado sob alíquota fixa anual, de acordo com o anexo I desta Lei.

Art. 48. Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho


pessoal do próprio contribuinte, enquadráveis em mais de um item da lista de
serviços, o imposto será calculado em relação à atividade gravada com a alíquota
mais elevada.

Art. 49. Para os efeitos de retenção na fonte, o imposto será


calculado aplicando-se a alíquota sobre o preço do serviço.

Art. 50. Quando os serviços referidos nos itens 4 à 4.17, 5 à 5.07, 7,


17 da lista constante do artigo 44 desta Lei, forem prestados por sociedade civis
uniprofissionais, o imposto será devido pela sociedade por mês, em relação a
cada profissional habilitado, seja sócio, empregado ou não, que preste serviço em
nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da
lei que rege a profissão.

§ 1º. O disposto neste artigo não se aplica à sociedade em que exista sócio
não habilitado ao exercício das atividades definidas no respectivo contrato de
constituição, nem àquelas em que tais atividades sejam efetuadas, no todo ou em
parte, por profissional não habilitado, seja ele empregado ou não.

§ 2º. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas no parágrafo anterior, a


sociedade recolherá o imposto, tendo como base de cálculo o preço do serviço,
observada a respectiva alíquota.

Art. 51. Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente,


sem quaisquer deduções, ainda que a título de subempreitada de serviços não
tributados, frete, despesas, tributos e outros, com exceção do fornecimento de
mercadorias previsto nos itens 7.01,7.02,7.05, 7.06, 7.07, 7.11,12, 14.01, 14.02,
14.03, 14.04 e 14.06, 17.09, 17.10 constantes da lista oficial de serviços.

§ 1º. Considera-se preço de serviço, para efeito de cálculo do imposto, tudo


o que for recebido em virtude da prestação do serviço, seja na conta ou não.

§ 2º. Constituem parte integrante do preço:

I – os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, ainda que de


responsabilidade de terceiros;

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II – os ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado,
na hipótese de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade.

§ 3º. Serão diminuídos do preço do serviço os valores relativos a descontos


ou abatimentos não sujeitos à condição, desde que prévia e expressamente
contratados.

§ 4º. Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou


o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço
do serviço, para base de cálculo do imposto, será o preço corrente na praça.

Art. 52. As apurações do preço efetuadas com base nos elementos


em poder do sujeito passivo ficarão sempre pendentes de homologação até que
sejam apresentadas as declarações de serviços de acordo com as guias emitidas
pela Fazenda Municipal.

Art. 53. Quando no local do estabelecimento e em seus depósitos ou


em outras dependências forem exercidas atividades diferentes, sujeitas a mais de
uma forma de tributação, deverá ser observada a regra em que as atividades que
forem tributadas com alíquotas diferentes ou sobre o movimento econômico total,
ou com dedução, e se na escrita não estiverem separadas as operações, por
atividades, ficarão as mesmas, em sua totalidade, sujeita à alíquota mais elevada
sobre o movimento econômico total.

Art. 54. As alíquotas do imposto são as fixadas na tabela do anexo I


desta Lei.

SEÇÃO VI
LANÇAMENTO

Art. 55. O imposto será lançado:

I – por homologação nos casos de recolhimentos mensais antecipadamente


efetuados pelo contribuinte, com base no movimento financeiro tributável
declarado na guia mensal de declaração de serviços, específica e padronizado
pela Prefeitura;

II – mensalmente, quando se tratar de sociedade de profissionais, observado o


disposto no art. 50, desta Lei, sujeito a posterior homologação pelo fisco;

III – de ofício, por estimativa, observado o disposto nos artigo 68 à 74, desta Lei.

IV – de ofício, por arbitramento, observado o disposto nos artigo 63 à 67desta Lei;

V – anualmente de ofício, quando se tratar de profissional autônomo.


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Art. 56. Os contribuintes sujeitos ao pagamento por homologação e
mensalmente, ficam obrigados a:

I – manter escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que
não tributáveis;

II – emitir notas fiscais de serviços ou outros documentos admitidos pela


administração, por ocasião da prestação dos serviços.

§ 1º. O poder Executivo definirá os modelos de livros, notas fiscais e


demais documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelos contribuintes e
mantidos em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta, em seu domicílio.

§ 2º. Os livros e os documentos fiscais serão previamente formalizados, de


acordo com o estabelecimento em regulamento.

§ 3º. Os livros e os documento fiscais, que não, pelo prazo de 5 (cinco)


anos, de exibição obrigatória à fiscalização, não poderão ser retirados do
estabelecimento ou domicílio do contribuinte, salvo nos casos expressamente
previstos em regulamento.

§ 4º. Constituem instrumentos auxiliares da escrita os livros de


contabilidade geral do contribuinte, tanto os de uso obrigatório quando os
auxiliares, os documentos fiscais, as guias de pagamento do imposto e demais
documentos ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionem
direita e indiretamente com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou
comercial do contribuinte ou responsável.

§ 5º. Cada estabelecimento terá escrituração tributária própria, vedada sua


centralização na matriz ou estabelecimento principal.

§ 6º. Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização e tendo em


vista a natureza do serviço prestado, o Poder Executivo poderá decretar, ou a
autoridade administrativa, por despacho fundamentado, permitir
complementarmente ou em substituição, a adoção de instrumentos e documentos
especiais necessários á perfeita apuração dos serviços prestados, da receita
auferida e do imposto devido.

§ 7º. Durante o prazo de 5(cinco) anos, dado a Fazenda Publica Municipal


para constituir o crédito tributário, o lançamento ficará sujeito à revisão, devendo o
contribuinte manter a disposição do fisco, os livros e os documentos de exigência
obrigatória.
Art. 57. Fica autorizado o Poder Executivo a criar ou aceitar
documentação simplificada no caso de contribuintes de rudimentar organização,
microempresas ou firmas que envolvam o sistema de processamento de dados.
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Art. 58. A autoridade administrativa poderá, por ato normativo
próprio, fixar o valor do imposto por estimativa:

I – quando se tratar de atividade exercida em caráter temporário;

II – quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização ou microempresa;

III – quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais;

IV – quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie,


modalidade ou volume de negócios ou de atividades aconselhar, a critério
exclusivo da autoridade competente, tratamento fiscal específico.

Art. 59. Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos contados a partir da


ocorrência do fato gerador sem que a Fazendo Pública Municipal se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o
crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

SEÇÃO VII
TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, HIDRÁULICAS E
CONGÊNERES.

Art. 60. Na prestação de serviços a que se referem os itens 7.02 e


7.05 constantes da lista oficial, o imposto será calculado sobre o preço bruto
deduzido das parcelas correspondentes ao valor dos materiais fornecidos e
produzidos pelo prestador do serviço fora do local da prestação dos serviços que
fica sujeito ao ICMS.

§ 1º. Na hipótese de não haver elementos precisos para apurar a base de


cálculo a autoridade administrativa poderá aplicar uma redução de até 50%
(cinqüenta por cento) do valor bruto da prestação da obra realizada, mediante
despacho circunstanciado.

§ 2º. Na hipótese da obra civil sofrer qualquer dedução superior ao índice


previsto no parágrafo anterior somente será admitida mediante a apresentação de
documentos legais comprobatórios dos materiais adquiridos no período durante a
realização da obra.

§ 3º. A dedução referida no caput deste artigo só será admitida,


relativamente aos materiais que se incorporem ou se consumam na execução das
obras, excluídas:

I – escoras, andaimes, torres e formas;

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II – ferramentas, máquinas e respectiva manutenção;
III – materiais adquiridos para a formação de estoque ou armazenagem fora dos
canteiros de obras antes de sua efetiva utilização;
IV – materiais recebidos na obra após a concessão do respectivo habite-se.

§ 2º. São indeduzíveis os valores de quaisquer materiais:

I – cujos documentos não estejam revestidos das características ou formalidades


legais, previstas nas legislações Federal, Estadual ou Municipal, especialmente
no que concerne à perfeita identificação do emitente e do destinatário, bem como
das mercadorias e dos serviços;

II – relativos a obras isentas ou não tributáveis.

§ 4º. Quando os serviços referidos neste artigo forem prestados sob regime
de administração, a base de cálculo incluirá, além dos honorários do prestador, as
despesas gerais de administração, bem como as de mão-de-obra, encargos
sociais e reajustamentos, ainda que tais despesas sejam de responsabilidade de
terceiros.

Art. 61. Nas incorporações imobiliárias, quando o construtor


acumular a sua qualidade com a de proprietário, promitente comprador,
cessionário, ou promitente cessionário do terreno ou suas frações ideais, a base
de cálculo será o preço contratado com os adquirentes de unidades autônomas,
relativo às contas de construção.

§ 1º. Na hipótese prevista neste artigo, só será admissível deduzir da base


de cálculo o valor dos materiais de construções proporcionais às frações ideais de
terreno, alienadas ou compromissadas observados o disposto nos parágrafos do
artigo anterior.

§ 2º. Consideram-se também compromissadas as frações ideais vinculadas


às unidades autônomas contratadas para entrega futura, em pagamento de bens
e serviços adquiridos, inclusive terrenos.

§ 3º. A apuração proporcional da base de cálculo será feita


individualmente, por obra, de acordo com o Registro Auxiliar das Incorporações
Imobiliárias.

§ 4º. Quando não forem especificados, nos contratos, os preços das


frações ideais de terrenos e das quotas de construção, o preço de serviço será a
diferença entre o valor total do contrato e o valor resultante da divisão do preço de
aquisição do terreno pela fração ideal vinculada à unidade contratada.
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Art. 62. Nos serviços de demolição de prédios consideram-se preço
total da operação os recebimentos em dinheiro e/ou material proveniente da
demolição.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos contratos de


construção civil, nos quais a empreiteira principal execute e cobre a demolição
englobadamente com o contrato de construção.

SEÇÃO VIII
DO REGIME DE ARBITRAMENTO

Art. 63. Proceder-se-á ao arbitramento para a apuração do preço


sempre que, fundamentalmente:
I – o contribuinte não possuir livro fiscais de utilização obrigatória ou estes não se
encontrarem com sua escrituração atualizada;
II – o contribuinte reiteradamente violar o disposto na legislação tributária;
III – o contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir os livros fiscais de
utilização obrigatória;
IV – ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao
lançamento;
V – sejam omissos ou não mereçam fé às declarações, os esclarecimentos
prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo;
VI – o preço seja notoriamente inferior ao corrente no mercado ou desconhecido
pela autoridade administrativa.

Art. 64. Na hipótese do artigo anterior, o arbitramento poderá ser


procedido por uma comissão municipal composta, no mínimo, por 03 (três)
membros, designada especialmente para cada caso pelo titular da Fazenda
Municipal, levando-se em conta, entre outros, os seguintes elementos:

I – os recolhimentos feitos em períodos idênticos pelo contribuinte que exerçam a


mesma atividade em condições semelhantes;

II – os preços correntes dos serviços no mercado, em vigor na época da


apuração;

III – as condições próprias do contribuinte, bem como os elementos que possam


evidenciar sua situação econômico-financeira abaixo descritos, acrescidos de
20% (vinte por cento);

a) Valor de matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou


aplicados no período;
b) Folha de salários pagos, honorários de diretores retirados de sócio ou
gerentes e respectivas obrigações trabalhistas e sociais;
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c) Aluguel do imóvel e de máquinas e equipamentos utilizados ou quando
próprios, o valor dos mesmos;

d) Despesas com fornecimento de água, luz, força, telefone e demais


encargos obrigatórios do contribuinte, inclusive tributos.

Art. 65. O arbitramento de preço dos serviços não exonera o


contribuinte da imposição das penalidades cabíveis, quando for o caso.

Art. 66. Nos casos de arbitramento em que o contribuinte


comprovadamente se nega a oferecer quaisquer elementos para base de cálculo
ou no Município não tenha outro estabelecimento em que se possa comparar, a
Fazenda poderá arbitrar o valor do imposto a ser recolhido, sem prejuízo das
penalidades de mora e de posturas, devendo abrir prazo de 20 (vinte) dias para o
contribuinte se pronunciar sobre o valor arbitrado.

Art. 67. A Fazenda deverá tomar a termo o arbitramento através de


uma planilha onde se observe a qualificação do contribuinte, o motivo que
ensejou o arbitramento, os elementos valorativos, o levantamento da base
tributável e o cálculo do arbitramento.

Parágrafo Único – A planilha prevista no caput deste artigo deverá ser enviada
para o contribuinte e caso este não se pronuncie formalmente no prazo de 10
(dias) a Fazenda poderá realizar o registro na Dívida Ativa e proceder às medidas
judiciais de cobrança no mesmo prazo a contar do referido registro.

SEÇÃO IX
DO REGIME DE ESTIMATIVA

Art. 68. O valor do imposto poderá ser fixado, por determinação da


autoridade competente, a partir de uma base de cálculo estimada, nos seguintes
casos:

I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;


II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;
III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou
deixar de emiti-los com regularidade;
IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie,
modalidade ou volume de negócios ou de atividades aconselhe, a exclusivo
critério da autoridade competente, tratamento fiscal específico.

§ 1º. No caso do inciso I, deste artigo, considera-se de caráter provisório as


atividades cujo exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a
fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais.

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§ 2º. Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago
antecipadamente, sob pena de inscrição em dívida ativa e imediata execução
judicial.

Art. 69. Na fixação da estimativa levar-se-á em consideração,


conforme o caso:

I - o tempo de duração e a natureza do acontecimento ou da atividade;


II - o preço corrente dos serviços;
III - o volume de receitas em períodos anteriores e sua projeção para os períodos
seguintes, podendo ser tomados como base de cálculo as receitas de outros
contribuintes de idêntica atividade;
IV - a localização do estabelecimento.

Art. 70. A fixação da estimativa ou sua revisão será feita mediante


processo regular em que constem os elementos que fundamentem a apuração do
valor da base de cálculo estimada.

Art. 71. Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa


poderão, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar da publicação do ato normativo ou
da ciência do respectivo despacho, impugnar o valor estimado.

§ 1º. A impugnação prevista no "caput" deste artigo não terá efeito


suspensivo e mencionará, obrigatoriamente, o valor que o interessado reputar
justo, assim como os elementos para sua aferição.

§ 2º. Julgada procedente a impugnação, a diferença a maior, recolhida na


pendência da decisão, será aproveitada nos pagamentos seguintes ou restituída
ao contribuinte, se for o caso.

Art. 72. Os valores fixados por estimativa constituirão lançamento


definitivo do imposto, ressalvado o que dispõe o artigo subseqüente.

Art. 73. O Fisco pode, a qualquer tempo:

I - rever valores estimados, mesmo no curso do período considerado;


II – cancelar aplicação do regime de forma geral, parcial ou individual.
Parágrafo único. 0 despacho da autoridade que modificar ou cancelar de ofício o
regime de estimativa produzirá efeitos a partir da data em que for cientificado o
contribuinte, relativamente as operações ocorridas após o referido despacho.

Art. 74. Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão


ser dispensados do cumprimento de obrigações acessórias, a critério da
autoridade competente.

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SEÇÃO X
ARRECADAÇÃO

Art. 75. O imposto será apurado e pago através de DAM –


Documento de Arrecadação Municipal na forma do regulamento e nos prazos
seguintes:

I – Por homologação – mediante levantamento do movimento financeiro


tributável mensal que deve ser formalizado e recolhido o imposto até o dia 15
(quinze) do mês subseqüente;

II – Mensalmente, quando se tratar de sociedade de profissionais, devendo


recolher o imposto até o dia 05 (cinco) do mês subseqüente;

III – De ofício, por estimativa, observado o disposto nos artigo 68 à 74,


desta Lei.

IV – De ofício, por arbitramento, observado o disposto nos artigo 63 à 67


desta Lei;

V – Anualmente de ofício, quando se tratar de profissional autônomo, que


deverá ser recolhido o imposto até o último dia útil do mês de março.

Parágrafo único – o executivo poderá parcelar o imposto corrente dentro do


exercício quando se tratar de valor superior a 100 UFM´s.

Art. 76. Tratando-se de lançamento de ofício e/ou arbitramento, há


que se respeitar o intervalo mínimo de 20(vinte) dias entre o recebimento da
notificação e o prazo fixado para pagamento.

Art. 77. O imposto retido na fonte será de acordo com os termos dos
artigos 80 à 84 desta Lei, observando que quando a retenção for realizada pela
Fazenda Municipal torna-se obrigatório o recolhimento mediante a emissão do
DAM – Documento de Arrecadação Municipal emitido pelo setor competente.

SEÇÃO XI
ISENÇÕES

Art. 78. Ficam isentos dos impostos os serviços:

I – prestados diretamente por associações culturais, associações comunitárias e


clubes de serviços, cuja finalidade essencial, nos termos do respectivo estatuto e
tendo em vista os atos efetivamente praticados, esteja voltada para o
desenvolvimento da comunidade em caráter gratuito;
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II – de diversão pública com fins beneficentes ou considerados de interesse da
comunidade pelo órgão de educação e cultura do Município ou órgão similar;

III – prestados por profissionais autônomos não liberais que:

a) exercem as atividades de amolador de ferramentas, engraxate, feirante,


lavador de carro, bordadeira, carregador, cerzideira, jardineiro, manicure,
pedicure, sapateiro, lavadeira, passadeira, entregador, borracheiro, ferrador,
guardador de volumes, limpador de imóveis e barbeiros;

b) comprovadamente aufiram, no exercício de suas atividades, receita anual


inferior a 3.000 (três mil) UFM’s;
IV - As representações teatrais, os concertos de música clássica, as exibições de
balé e os espetáculos folclóricos e circenses gratuitos ou beneficentes na forma
da lei;

V - As atividades desportivas desenvolvidas sob a responsabilidade das


federações, associações e clubes sócio-esportivos devidamente legalizados,
conforme definidos pelo Poder Executivo;

VI - bancos de sangue, leite, pele, olhos e sêmen, quando os serviços forem


prestados sem fins lucrativos.

Parágrafo único - As isenções de que tratam os incisos deste artigo não excluem
os contribuintes beneficiados da condição de responsáveis pelos tributos que lhes
caibam reter na fonte, sob pena de perda dos benefícios e sem prejuízo das
cominações legais.

Art. 79. As isenções previstas no inciso I, alínea “b” e no inciso III e


IV do artigo antecedente dependerão do reconhecimento pela autoridade
competente.

SEÇÃO XII
DA RETENÇÃO NA FONTE

Art. 80. Estão sujeitos aos descontos do Imposto sobre Serviço de


Qualquer Natureza, na fonte, os serviços constantes da lista de serviços do artigo
44 desta lei, quando:

I - contratados por pessoa jurídica, independentemente de sua condição de


imunidade ou isenção:

a) o prestador do serviço for pessoa jurídica e não emitir nota fiscal ou outro
documento permitido, que contenha, no mínimo, nome ou razão social, endereço
ou número de inscrito no Cadastro Mobiliário de Contribuinte;
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b) o serviço for prestado em caráter pessoal e o prestador, profissional autônomo,
não apresentar comprovante de inscrição no Cadastro Mobiliário de Contribuinte;
c) se tratar de serviços de construção civil, de prestador não estabelecido neste
Município;

II - contratados por pessoa jurídicas de direito público, sociedade de economia


mista, fundações e outras empresas, conforme dispuser ato do Poder Executivo.

Art. 81. Exclui-se da tributação na fonte os serviços dos prestadores


que, embora enquadrados nas situações do artigo anterior, gozem de imunidade,
isenção ou de qualquer forma legal de não incidência do imposto.

Parágrafo único. Ficam os prestadores de serviços que se enquadrem neste


artigo, obrigados a apresentar ao contratante dos serviços a comprovação dessa
condição, através de certidão expedida pela autoridade administrativa competente
deste Município, sob pena de lhes serem tributados tais serviços.

Art. 82. Compete à fonte reter o imposto de que trata este capítulo.

Art. 83. A retenção do imposto é obrigatória:

I - no ato do pagamento de quaisquer serviços de que trata o artigo 44 desta lei,


caso não tenha sido, comprovadamente, recolhido aos cofres do Município;

II - pelo cartório do juízo onde ocorrer a execução da sentença, na data do


pagamento ou crédito, ou do ato em que, por qualquer forma, o recebimento se
torne disponível para o prestador, no caso de serviços prestados no curso de
processo judicial;

III - em situações previstas em regulamento.

Art. 84. A fonte pagadora fica obrigada ao recolhimento do imposto:

I - ainda que não o tenha retido;


II - ainda que, em se aplicando ao prestador as disposições do artigo 42 desta lei,
a fonte não tenha exigido a certidão a que se refere o parágrafo único do mesmo
artigo.

§ 1º. O disposto neste artigo se estende a fonte pagadora dos serviços,


ainda que goze de imunidade, isenção, ou de qualquer forma legal de não
incidência do imposto.

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§ 2º. No caso deste artigo, se a fonte pagadora comprovar que o prestador
já recolheu o imposto devido pela prestação dos serviços, cessará a
responsabilidade da fonte pelo pagamento do imposto.

§3°. Os contribuintes que tiverem o tributo retido na fonte por outra fazenda
pública municipal ou qualquer fonte pagadora deverá apresentar o documento
hábil de comprovação da retenção sob pena de continuar em aberto a
exigibilidade do crédito.

SEÇÃO XIII
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO MERCANTIL

Art. 85. A pessoa física ou jurídica cuja atividade esteja sujeita ao


imposto, ainda que imune ou isenta, é obrigada a inscrever cada um dos seus
estabelecimentos autônomos no Cadastro Mercantil de Contribuintes antes do
início de suas atividades.

§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, consideram-se estabelecimentos


autônomos:

I - os pertencentes a diferentes pessoas físicas ou jurídicas ainda que localizados


no mesmo endereço e com idênticas atividades econômicas;

II - os pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica que funcionem em locais


diversos.

§ 2º - Não se compreendem como locais diversos os pavimentos de uma


mesma edificação ou duas ou mais edificações que se comuniquem
internamente.

SEÇÃO XIV
DO DOCUMENTO FISCAL

Art. 86. Os prestadores de serviços isentos ou não tributados são


obrigados a manter em uso documentário fiscal próprio.

§ 1º. O documentário fiscal compreende os livros comerciais e fiscais,


notas fiscais e demais documentos que se relacionarem com operações
tributáveis.

§ 2º. O regulamento estabelecerá modelo de livro e notas fiscais, a forma


de sua escrituração, podendo ainda dispor sobre a dispensa e obrigatoriedade do
seu uso, tendo em vista a natureza dos serviços ou ramo de atividade exercida no
estabelecimento.

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Art. 87. O documentário fiscal e de exibição obrigatória ao agente do
fisco, devendo ser conservado pelo prazo de 5 (cinco) anos, por quem dele tiver
feito uso, contados do encerramento da atividade.

Parágrafo único - Os livros fiscais não poderão ser retirados do


estabelecimento, salvo como previsto em ato administrativo, presumindo-se
retirados quando não exibidos ao representante do fisco.

Art. 88. Os contribuintes do imposto devido sobre o preço ou receita


bruta, emitirão obrigatoriamente os seguintes documentos fiscais:

I – Notas fiscais autorizadas pela Fazenda Municipal nas séries


definidas por Decreto;
II – Cupom fiscal de máquina registradora;
III – Nota fiscal por meio de mecanismos “on line”
IV – Declarações de movimentos financeiros mensais tributáveis
mesmo que não haja movimento tributável.

Parágrafo – único - As notas fiscais autorizadas e modeladas pela


Fazenda Municipal têm validade de apenas 03 anos a contar da data de sua
expressa autorização e deve constar com destaque a data de término da validade
em seu corpo sob pena de nulidade do referido documento.

Art. 89. Fica a microempresa dispensada da escrituração de livros


fiscais, sendo mantida a obrigação de emitir notas fiscais em modelos
simplificados que assegurem a aferição periódica de sua receita, bem como
guardá-las pelo prazo de cinco anos.

§ 1º. Os livros e documentos fiscais serão previamente formalizados, de


acordo com o estabelecido em regulamento.

§ 2º. Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização e tendo em


vista a natureza do serviço prestado, o Poder Executivo poderá decretar ou a
autoridade administrativa, por despacho fundamentado, permitir,
complementarmente ou em substituição, a adoção de instrumentos e documentos
especiais necessários a perfeita apuração dos serviços prestados, da receita
auferida e do imposto devido.

§ 3º. Durante o prazo de 5 (cinco) anos o lançamento ficará sujeito a


revisão, devendo o contribuinte manter à disposição do fisco os livros e
documentos de exibição obrigatória.

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SEÇÃO XV
DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 90. As empresas estabelecidas no município cuja natureza do


serviço implique operações subseqüentes por parte dos seus contratantes, desde
que pessoas jurídicas igualmente estabelecidas, no município, ficam sujeitas ao
Regime de Substituição Tributária.

Parágrafo único - Para os efeitos desta lei, o enquadramento de determinada


empresa como responsável pelo pagamento do imposto devido por outras não
elimina a responsabilidade destas últimas, que subsistirá em caráter supletivo.

Art. 91. Enquadram-se em Regime de Substituição Tributária as


empresas que realizem serviços conjuntamente com uma terceira pessoa que
direta ou indiretamente esteja vinculado ao fato gerador da obrigação de
tributária.
Art. 92. As empresas locadoras de aparelhos, máquinas e
equipamentos, instalados nos estabelecimentos dos respectivos locatários para
prestar serviços a terceiros, ao emitirem Notas Fiscais correspondentes a essas
locações, farão constar do corpo desses documentos o valor do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, devido pelo locatário, a ser cobrado juntamente
com o preço da locação, desde que locador e locatário sejam estabelecidos no
município.

Art. 93. Servirá de referência para cálculo do imposto a soma do


valor de aluguel devido pelo locatário mais a parcela de:

I - 30% (trinta por cento), no caso de máquina para reprografia;


II - 40% (quarenta por cento), no caso de equipamentos para processamento de
dados ou computação eletrônica de qualquer natureza;
III - 50% (cinqüenta por cento), no caso de aparelhos para jogos e diversões,
inclusive eletrônicos.

Art. 94. Na hipótese de o locatário de aparelhos, máquinas e


equipamentos não os utilizar na prestação de serviços a terceiros,
fornecerá ao locador expressa declaração nesse sentido, de forma a
excluir a responsabilidade deste.

Art. 95. As empresas reveladoras de filmes fotográficos


estabelecidas no município, ao emitirem as Notas Fiscais
correspondentes aos seus serviços, farão constar do corpo desses
documentos o valor do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
devido pelo respectivo agenciador, pessoa jurídica igualmente
estabelecida no município, a ser cobrado juntamente com o preço da
revelação.
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Parágrafo único - Servirá de referência para o cálculo de imposto a
porcentagem de 50 % (cinqüenta por cento) do preço líquido da
revelação.

Art. 96. O valor do imposto cobrado constituirá crédito


daquele que sofrer cobrança, dedutível do imposto a ser pago no
período.

Art. 97. Os contribuintes alcançados pela substituição tributária, de


forma ativa ou passiva, manterão controle em separados das operações sujeitas a
esse regime para exame periódico de fiscalização municipal.

Art. 98. Ao pagar o valor constante da fatura na qual haja a


cobrança do imposto, a empresa destinatária do documento tornar-se-á
credora de idêntica quantia, a ser considera na apuração de débito sobre
o total de suas receitas sujeitas ao mesmo tributo.

Art. 99. O imposto recebido de terceiros será repassado ao


município pela empresa qualificada como contribuinte substituto.

SEÇÃO XVI
DO REGIME DE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Art. 100. As empresas estabelecidas no município, na condição de


fontes pagadoras de serviços, ficam sujeitas a Regime de Responsabilidade
Tributária.

Art. 101. Enquadram-se no Regime de Responsabilidade Tributária:

I - os bancos e demais entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os


serviços das empresas de guarda e vigilância, construção e reforma de
conservação e limpeza;

II - as empresas imobiliárias, incorporadoras e construtoras, pelo imposto devido


sobre as comissões pagas às empresas corretoras de imóveis;

III - as empresas que explorem serviços médicos, hospitalares e odontológicos,


mediante pagamento prévio de planos de assistência, pelo imposto devido sobre
as comissões pagas às empresas que agenciem, intermediem ou façam a
corretagem desses planos junto ao público;

IV - as empresas seguradoras e de capitalização, pelo imposto devido sobre as


comissões das corretoras de seguros, de capitalização e sobre o pagamento às
oficinas mecânicas, relativos ao conserto de veículos sinistrados;
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V - as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos permitidos,
inclusive apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus
agentes, revendedores ou concessionários;

VI - as operadoras turísticas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas a


seus agentes intermediários;

VII - as agências de propaganda, pelo imposto devido pêlos prestadores de


serviços classificados como produção externa;

VIII - as empresas proprietárias de aparelhos, máquinas e equipamentos


instalados em estabelecimentos de terceiros sob contrato de co-exploração, pelo
imposto devido sobre a parcela de receita bruta auferida pelo co-explorador;

IX - as empresas de construção civil, pelo imposto devido pêlos respectivos


empreiteiros;

X - as empresas empreiteiras, pelo imposto devido pêlos respectivos


subempreiteiros ou fornecedores de mão-de-obra;

XI - a Prefeitura, pelo imposto devido pêlos respectivos prestadores;

XII - as empresas tomadoras de serviços, quando:


a) prestador de serviço não comprovar sua inscrição no Cadastro Mobiliário;
b) o prestador do serviço, obrigado à emissão de Notas Fiscal de Serviço, deixar
de fazê-lo;
c) a execução de serviço de construção civil for efetuada por prestador não
estabelecido no município.

§ 1°. A responsabilidade tributária é extensiva ao promotor ou ao


patrocinador de espetáculos esportivos e de diversões públicas em geral e às
instituições responsáveis por ginásios, estádios, teatros, salões e congêneres, em
relação aos eventos realizados.

§ 2°. A retenção do imposto previsto neste artigo não se aplica aos


pagamentos a pessoas jurídicas estabelecidas fora do município.

§ 3°. As empresas enquadradas no Regime de Responsabilidade


Tributária, ao efetuarem pagamento às pessoas físicas ou jurídicas relacionadas,
reterão o imposto correspondente ao preço dos respectivos serviços.

§ 4°. Consideram-se:

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I - produção externa, os serviços gráficos, de composição gráfica, de fotolito, de
fotografia, de produção de filmes publicitários por qualquer processo, de gravação
sonoras, elaboração de cenários, painéis e efeitos decorativos; desenhos, textos
e outros materiais publicitário;

II - subempreiteiros e fornecedores de mão-de-obra, as pessoas jurídicas


fornecedoras de mão-de-obra para serviços de conservação, limpeza, guarda e
vigilância de bens móveis e imóveis.

Art. 102. A retenção do imposto por parte da fonte pagadora será consignada no
documento fiscal emitido pelo prestador do serviço e comprovada mediante
aposição de carimbo ou declaração do contratante em uma das vias pertencentes
ao prestador, admitida, em substituição, a declaração em separado do
contratante.

Parágrafo único - Para retenção do imposto, base de cálculo é o preço dos


serviços, aplicando-se a alíquota correspondente.

Art. 103. O valor do imposto retido constituirá crédito daquele que


sofrer a retenção dedutível do imposto a ser pago no período.

Parágrafo único - Os contribuintes alcançados pela retenção do imposto, de forma


ativa ou passiva, manterão controle em separado das operações sujeitas a esse
regime para exame periódico da fiscalização municipal.

CAPÍTULO IV
SUPERSIMPLES, MICROEMPRESA E MICROEEMPREENDEDOR
SEÇÃO I
DAS MICROEMPRESAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E OPTANTES DO
SIMPLES NACIONAL

Art. 104 - Para os efeitos desta Lei, consideram-se microempresas


ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o
empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002,
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil
de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

Parágrafo único - Para que seja caracterizada microempresa ou empresa


de pequeno porte a Fazenda Municipal deverá observar os critérios estabelecidos
na Lei Complementar Federal n° 123/2006 e suas alterações posteriores,
especialmente no que diz respeito a receita bruta auferida em cada ano-
calendário.

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Art. 105 - O executivo poderá, através de Decreto estabelecer os
seguintes benefícios fiscais as micro e pequenas empresas:

I – Redução de 50% (cinquenta por cento) no pagamento da taxa de abertura de


licença e Fiscalização para Localização, Instalação e Funcionamento desde que
esteja em dia com os demais tributos municipais e com os dados cadastrais;

II – Redução pelos cinco anos iniciais de 50% (cinquenta por cento) do Imposto
Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano – IPTU, incidente sobre um imóvel
mercantil pago em parcela única dentro do prazo regulamentar, desde que esteja
em dia com os demais tributos municipais e com os dados cadastrais;

II – Redução de 50% (cinqüenta por cento) do ITBI – Imposto Sobre a


Transmissão de Bens Imóveis apenas quando a transcrição do imóvel
pertencente a empresa for realizada dentro do prazo de sessenta dias após a sua
aquisição.
Parágrafo único – Os benefícios previstos neste artigo aplicam-se somente aos
fatos gerados ocorridos após a data do ingresso no regime geral da
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte nos termos da Lei Complementar
Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Art.106 - Poderão ser licenciadas em edificações unifamiliares,


mesmo que desprovidas de regularidade fundiária, as atividades de comércio
e serviço e de indústria, desde que a localização dessas atividades seja
compatível com o uso residencial, exceto em condomínio, que esteja de acordo
com a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo do Município, e que não
contrarie as normas de segurança, higiene, salubridade e outras de ordem
pública.

Parágrafo único — Caberá à Secretaria de Obras e Infraestrutura, fazer análise


das solicitações, encaminhando-as à Fazenda Municipal, para expedição da
licença das solicitações aprovadas.

Art. 107 - A competência para fiscalizar os contribuintes optantes do


supersimples de que trata a Lei Complementar Federal nº 123/2006 e suas
alterações posteriores será exercida pelo Município, de forma individual ou
simultânea, ou de forma integrada, inclusive, se for o caso, por meio de ações
fiscais conjuntas, conforme convênio com as fazendas estadual e federal.

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§ 1°. As microempresas e as empresas de pequeno porte poderão ter sua
migração ou opção vedadas ou negativadas para ingresso no supersimples caso
possuam uma das seguintes pendências com a fazenda municipal:

I - Não está no rol das atividades impedidas de adesão, constantes da Lei


Complementar Federal n.º 123/2006;

II - Está com pendências cadastrais, relativas à:

a) ausência de alvará de funcionamento;


b) ausência de dados comprobatórios da base e cálculo e que aufiram a sua
capacidade contributiva;

c) que constam na Receita Federal como estabelecidas no Município, mas


que não estejam inscritas no Cadastro Fiscal do Município;

III – Está com débitos exigíveis pelo Município, tributários ou não, decorrentes de:

a) parcelamentos em atraso com o Município de qualquer tributo ou renda;


b) débitos em dívida administrativa em atraso;
c) débitos em dívida ativa;
d) débitos em dívida executada;
e) dívida consolidada em atraso;
f) que possuam débitos com o Município, mas que estão estabelecidas em
outros Municípios.

§ 2°. A exclusão ou restrição da empresa será realizada formalmente mediante


ofício fundamentado a ser encaminhado para o Comitê Gestor do supersimples
na Secretaria do Tesouro Nacional pelo titular da Fazenda Municipal.

§ 3°. A atualização cadastral ou a quitação dos débitos decorrentes para com a


Fazenda Municipal serão repassadas para Receita Federal solicitando a retirada
da restrição que tenha dado causa a negativação junto a Secretaria do Tesouro
Nacional.

§ 4°. A pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos
serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15,
7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista prevista no artigo 44 desta lei
prestados pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte, deverão
reter o imposto sobre serviços correspondentes na forma da tabela seguinte.

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Receita Bruta anual em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA

Até 120.000,00 2,00%

De 120.000,01 a 240.000,00 2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00 3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00 3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00 3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00 4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00 4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00 4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 5,00%

§ 5°. a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no


documento de arrecadação do supersimples e corresponderá ao percentual de
ISS previsto na tabela prevista no §4° deste artigo para a faixa de receita bruta a
que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês
anterior ao da prestação.

§ 6°. na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de


atividades da microempresa ou empresa de pequeno porte, deverá ser aplicada
pelo tomador a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à menor
alíquota prevista na tabela prevista no § 4° desta lei.

§ 7°. na hipótese do §5° deste artigo, constatando-se que houve diferença entre a
alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá à microempresa ou empresa
de pequeno porte prestadora dos serviços efetuar o recolhimento dessa diferença
no mês subseqüente ao do início de atividade em guia própria do Município;

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§ 8°. na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte estar sujeita à
tributação do ISS no Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá a
retenção a que se refere § 4°. deste artigo;

§ 9°. na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte não informar


a alíquota de que trata § 4° deste artigo no documento fiscal, aplicar-se-á a
alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à maior alíquota da
referida tabela;

§ 10. é responsável pelo imposto o tomador ou intermediário de serviço


proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do
País.

§ 11. O contribuinte optante do Simples Nacional deverá entregar mensalmente


cópia do Documento de Arrecadação do Simples e no mês que não houver
movimento tributável deverá justificar formalmente a Fazenda Municipal.

SEÇÃO II
DO MICROEMPRENDEDOR INDIVIDUAL

Art. 108 – Esta seção regula o tratamento jurídico diferenciado,


simplificado e favorecido assegurado ao Microempreendedor Individual (MEI), em
conformidade com o que dispõe os art. 146, inciso III, alínea d, art. 170, inciso IX
e art. 179 da Constituição Federal, a Lei Complementar Federal n. 123 de 2006 e
a Lei Complementar Federal n. 128 de 2008.

Art. 109 - O processo de registro do MEI deverá ter trâmite especial


e opcional para o empreendedor e o primeiro Alvará de Funcionamento será
concedido com desconto de 100% em caráter provisório dentro de 48 horas
quando respeitadas às normas do Código de Posturas do Município e da Lei do
Zoneamento Urbano, após seu cadastro junto à secretaria competente, exceto
nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado elevado.

Parágrafo único - Para efeito deste artigo, serão consideradas atividades de alto
grau de risco, dentre outras que possam vir a ser regulamentadas nessa
condição, as seguintes:

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a) alimentação (preparo e venda de alimentos), educação e saúde quando
dependerem de licença de órgão sanitário municipal, estadual ou federal, estando
excluídas, deste dispositivo, as atividades de drogaria, farmácia e farmácia de
manipulação;
b) venda de derivados de petróleo, gás natural e outros produtos inflamáveis;
c) aquelas dependentes de Licença Ambiental de Instalação (LAI) e Licença
Ambiental de Operação (LAO);
d) causadoras de poluição sonora dependentes de Certidão de Tratamento
Acústico; e
e) dependentes de Autorização Especial do Ministério do Exército, Polícia Federal
ou Corpo de Bombeiros.

Art. 110 – O Microeempreendedor Individual regularmente inscrito


em nível federal, estadual e municipal ainda receberá os seguintes benefícios

I – No ato de abertura de inscrição do MEI de 100% nos juros e multa de mora da


dívida ativa relativa ao IPTU mais 20% de redução no valor principal incidente
sobre imóvel onde o estabelecimento do MEI for instalado na forma da lei;

II - de 100% nos juros e multa de mora da dívida ativa relativa ao ITBI mais 60%
de redução no valor principal incidente sobre o mesmo imóvel, desde que a
transcrição seja realizada no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a liberação
do Alvará Municipal de Licença;

II – de 70% na Taxa do Alvará de Construção, de habite-se ou reforma, de


publicidade e licença da Vigilância Sanitária.

Parágrafo único – Quando a atividade do MEI não tiver similar no Município, ou


seja caracterizada como inovação o executivo poderá ampliar o benefício em
100% para os dois primeiros exercícios contados a partir da data de inscrição do
MEI.

Art. 111 - O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS


será devido pelo microempreendedor Individual na forma estabelecida no anexo I
desta Lei.

Art. 112 - Com exceção dos casos previstos no artigo anterior, o


Município emitirá Alvará de Funcionamento Provisório, que permitirá o início da
operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro.

Parágrafo único - o Alvará de Funcionamento Provisório terá validade de até


noventa dias, sendo que em até setenta dias, o solicitante deverá apresentar a
documentação exigida para obtenção do Alvará Definitivo, do contrário terá o
alvará cassado de ofício e a atividade encerrada de imediato.

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Art. 113 - Para abertura de empresas que se enquadrarem como
microempreendedor individual, dentro das condições previstas pela Lei
Complementar Federal n. 123, de 14 de dezembro de 2006, e pela Lei
Complementar Federal n. 128 de 2008, o requerente deverá apresentar:

a) CNPJ;
b) declaração de firma individual; e
c) documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel, onde será
instalada a sede ou estabelecimento da empresa, para comprovação do endereço
indicado.

Art. 114 - Nas contratações públicas de bens, serviços e obras do


município, deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para os
empreendedores individuais, para as microempresas e empresas de pequeno
porte nos termos do disposto nas leis complementares federais nºs. 123 e 128.

Art. 115 - A comprovação de regularidade fiscal do MEI somente


será exigida para efeitos de contratação e não como condição para participação
na habilitação.

Art. 116 - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a assinar


convênio com órgãos e entidades Federais, Estaduais e Municipais, com a
finalidade de facilitar a legalização das Microempresas, Pequenas Empresas e
Microempreendedores Individuais.

TÍTULO II
DAS CONTRIBUIÇOES

CAPÍTULO I
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CIP

SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA E FATO GERADOR

Art. 117. Fica instituída a Contribuição para o Custeio do Serviço de


Iluminação Pública – CIP prestados aos contribuintes na vias e logradouros
públicos que será regrado de acordo com a presente Lei.

§ 1º – O serviço de que trata o caput compreende o consumo de energia


elétrica na iluminação de vias públicas, logradouros e demais bens públicos, e a
instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de iluminação
pública.
§ 2º - São elementos componentes do serviço de iluminação pública:

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I – A energia elétrica adquirida pelo município e fornecida pela concessionária de
energia elétrica, conectada nos pontos de luz, medida em KWh, no horário das
18:00 horas às 06:00 horas do dia seguinte;
II – Lâmpadas de VNa e VHg;
III – Relês fotoelétricos;
IV – Reatores;
V – Chaves magnéticas;
VI – Luminárias;
VII – Fios e cabos elétricos;
VIII – Conectores paralelos;
IX – Caixas de comando;
X – Braços metálicos para suporte de luminárias;
XI – Cabos pingentes para suporte de luminárias;
XII – Cintas fixadoras de braços e cabos metálicos;
XIII – Parafusos, pinos, grampos, arruelas e presilhas;
XIV – Outros equipamentos necessários à modernização do sistema.

Art. 118. É fato gerador da Contribuição para o Custeio do Serviço


de Iluminação Pública, o consumo de energia elétrica, por pessoa natural ou
jurídica, mediante ligação regular de energia elétrica no território do Município.

Parágrafo único – O custeio do serviço de iluminação pública compreende:

a) despesas mensais com energia consumida pelos serviços de iluminação


pública;
b) despesas mensais com administração, operações e manutenção dos serviços
de iluminação pública;
c) quotas mensais de depreciação de bens e instalações do sistema de
iluminação pública;
d) quotas mensais de investimentos destinados a suprir encargos financeiros para
a expansão, melhoria ou modernização do sistema de iluminação pública.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 119. O sujeito passivo da Contribuição para o Custeio do


Serviço de Iluminação Pública é o consumidor de energia elétrica residente ou
estabelecido no território do Município e que esteja cadastrado junto à
Concessionária distribuidora do produto de energia elétrica no território sob a
jurisdição do Município.

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SEÇÃO III
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 120. A base de cálculo da CIP é o valor mensal do consumo


total de energia elétrica constante na fatura emitida pela empresa concessionária
distribuidora do produto em nome do Município.

Parágrafo único – Os valores da CIP definidos nesta Lei serão atualizados no


mesmo percentual em que for reajustada a tarifa de fornecimento de energia
elétrica para iluminação pública determinada pela ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica, entrando em vigor durante o ciclo de faturamento posterior a sua
publicação.

Art. 121. As alíquotas da contribuição serão estabelecidas de acordo


com a classe de consumidores e a quantidade de consumo medida em Kw/h,
conforme as tabelas do anexo II desta Lei.

Parágrafo único - A determinação da classe/categoria de consumidor observará


as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – ou órgão
regulador que vier a substituí-la.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 122. Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar contrato com


a empresa concessionária local de energia elétrica para promover a cobrança da
Contribuição que deverá ser lançada na conta mensal do contribuinte, devendo o
produto da arrecadação da CIP ser depositado, dentro do prazo de 05 (cinco) dias
úteis, após o recebimento, em conta própria do Município.

Art. 123. Para dar cumprimento ao disposto no artigo anterior, o


responsável tributário deverá:

I – lançar mensalmente e de forma destacada o valor da contribuição, na fatura do


consumo de energia elétrica dos consumidores ativos;
II – obedecer o lançamento do valor, conforme as tabelas previstas no anexo II
desta Lei.
III – arrecadar mensalmente, nas datas de vencimento das faturas de consumo
dos consumidores ativos, o valor correspondente à contribuição para custeio do
serviço de iluminação pública;
IV – repassar o valor da contribuição para o custeio do serviço de iluminação
pública arrecadado, no prazo máximo fixado no Art. 122 desta Lei, vedada a sua
retenção ou apropriação sem a devida anuência da Fazenda Municipal.

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Art. 124. Não ocorrendo o pagamento da Contribuição para o Custeio do Serviço
de Iluminação Pública – CIP – pelos contribuintes, o responsável tributário, fica
obrigado ao seu recolhimento, nos prazos fixados nesta lei, exceto se
comprovarem:

I – que a contribuição foi lançada na fatura de consumo de energia elétrica do


período e o consumidor é inadimplente inclusive em relação à fatura de consumo
mensal;
II – que houve requerimento de suspensão do fornecimento de energia elétrica,
pelo contribuinte.
III – que decisão judicial assim o determina.

Art. 125. O montante devido e não pago da Contribuição para o


Custeio do Serviço de Iluminação Pública, será inscrito em dívida ativa, 30 dias
após a notificação do Ente Público ao devedor.

Parágrafo único – Aos valores referidos no caput, serão acrescidos juros de


mora, multa e correção monetária, nos termos desta lei.

Art. 126. Servirá como título hábil para a cobrança e posterior


inscrição em dívida ativa:

I – a comunicação do não pagamento efetuada pelo responsável tributário que


contenha os elementos previstos no art. 202 e incisos do Código Tributário
Nacional;
II – a duplicata da fatura de energia elétrica não paga;
III – outro documento emitido pelo responsável tributário que contenha os
elementos previstos no art. 202 e incisos do Código Tributário Nacional.

CAPÍTULO II
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Art. 127. A Contribuição de Melhoria cobrada pelo Município para


fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, terá
como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor
que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 128. O Executivo Municipal, com base em critérios de


oportunidade e conveniência e observadas as normas fixadas no Dec. Lei n.º 195
de 24/02/1967, determinará, em cada caso, mediante decreto, as obras que
deverão ser custeadas, no todo ou em parte, pela contribuição de melhoria.

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TÍTULO III
DAS TAXAS

SUBTÍTULO I
TAXAS DE SERVIÇOS URBANOS

CAPÍTULO I
DE COLETA DE LIXO

SEÇÃO I
INCIDÊNCIA E FATO GERADOR

Art. 129. A Taxa de Coleta de Lixo tem como fato gerador o custo
da coleta e remoção de lixo de imóvel edificado cobrada em razão exclusivamente
dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou
resíduos.

Parágrafo único - As remoções especiais de lixo de particulares serão feitas


mediante o pagamento de preço público e regulamentadas por Decreto do
Executivo.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 130. Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio


útil ou possuidor a qualquer título de bem imóvel edificado situado em local onde
a Prefeitura mantenha, com a regularidade necessária, os serviços referidos no
artigo anterior.

SEÇÃO III
CÁLCULO DE TAXA

Art. 131. A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado


pelo contribuinte ou colocado a sua disposição e será calculada em função da
utilização e da área edificada do imóvel à razão de 0.3 (zero ponto três) da UFM
vezes o metro quadrado proporcional a área construída de imóvel.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 132. A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte,


com base nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as
normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.
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SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO

Art. 133. A taxa será lançada anualmente no boleto do IPTU e no


prazo de vencimento deste imposto.

CAPÍTULO II
TAXA DE CONSERVAÇÃO DOS CEMITÉRIOS
SEÇAO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 134. Pela prestação de serviços de conservação e manutenção


dos cemitérios, serão cobradas a seguintes taxas:

I – pela aquisição de espaço e construção de sepultura;

II – pela exumação remoção e transferência;

III - alinhamento e nivelamento;

IV – pela conservação e manutenção.

SEÇÃO II
DO CÁLCULO DA TAXA E DA ARRECADAÇÃO

Art. 135. A arrecadação da taxa de cemitério será feita nos meses


de outubro e novembro de cada ano quando se tratar da taxa anual de
conservação e manutenção e as demais a requerimento da parte interessada, de
acordo com o anexo III desta Lei.

§ 1º - Ficam isentos das taxa os pobres na forma da lei mediante


Declaração de Pobreza expedida de forma circunstanciada e justificada sobre o
estado de pobreza do requerente, pela Secretaria de Ação Social do Município.

§ 2º - O não pagamento das taxas deste capítulo credencia o Poder


Público a transferir os ossos para o ossuário e abrir vaga para outro sepultamento
independentemente de aviso ou notificação

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Código Tributário Municipal


SUBTÍTULO II
TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA
CAPÍTULO I
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO - TLLF

SEÇÃO I
INCIDÊNCIA

Art. 136. Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador


de serviços, agropecuário e de demais atividades poderão localizar-se no
Município sem prévio exame e fiscalização das condições de localização
concernentes à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, ao
exercício de atividades dependentes de concessão ou permissão de poder
público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos, bem como ao cumprimento da legislação urbanística, de
posturas e tributária.

Parágrafo único - Pela prestação dos serviços de que trata o “caput” deste artigo
cobrar-se-á a Taxa independentemente da concessão da licença.

Art. 137. A licença será válida para o exercício em que for


concedida, ficando sujeita a renovação no exercício seguinte.

Parágrafo único - Será exigida renovação de licença sempre que ocorrer


mudança de ramo de atividade, modificações nas características do
estabelecimento ou transferência de local.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 138. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que


explore qualquer atividade em estabelecimento sujeito à fiscalização e na
hipótese de incidência prevista nesta seção.

SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA

Art. 139. A Taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo IV


desta lei.

§ 1º - No caso de atividades diversas exercidas no mesmo local, sem


delimitação física do espaço ocupada pelas mesmas e exploradas pelo mesmo
contribuinte, a taxa calculada e devida sobre a que estiver sujeita ao maior ônus
fiscal, acrescido de 15% (quinze por cento) desse valor para cada uma das
demais atividades.
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§ 2º - No caso de despacho desfavorável definitivo ou pela ausência do
pedido de licença, a Taxa será devida em 25% do seu valor, equiparando-se a
abandono de pedido a falta de qualquer providência da parte interessada que
importe em arquivamento do processo.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 140. A Taxa será lançada anualmente com vencimento até 30


de março em nome do contribuinte, com base nos dados de cadastro econômico-
social.

Art. 141. O contribuinte é obrigado a comunicar à Prefeitura, dentro


de 20 dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências:

I - alteração da razão social ou do ramo de atividade.

II - alteração na forma societária.

SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO

Art. 142. A Taxa será arrecadada anualmente mediante lançamento


de ofício e em boletos bancários entregues, pelo menos 30 dias do seu
vencimento.

CAPÍTULO II
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE
ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

SEÇÃO I
INCIDÊNCIA

Art. 143. A Taxa é devida pela atividade municipal de fiscalização a


que se submete qualquer pessoa que pretenda manter aberto estabelecimento
fora dos horários normais de funcionamento previstos no Código Municipal de
Posturas.

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SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 144. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica


responsável pelo estabelecimento sujeito a fiscalização.

SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA

Art. 145. A Taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo V


desta lei.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 146. A Taxa será lançada em nome do contribuinte com base


nos dados de cadastro econômico-social em cada exercício para o qual será
licenciada.

SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO

Art. 147. A Taxa será arrecadada anualmente mediante lançamento


de ofício e em boletos bancários entregues, pelo menos 30 (trinta) dias do seu
vencimento e para os estabelecimentos cadastrados que indiquem funcionamento
em horário diverso do regular.

CAPÍTULO III
TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

SEÇÃO I
INCIDÊNCIA

Art. 148. A Taxa tem como fato gerador a atividade municipal de


fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda utilizar ou explorar,
por qualquer meio, publicidade em geral, seja em vias e logradouros públicos ou
em locais deles visíveis ou de acesso ao público nas zonas urbana ou rural desde
que obtenha a licença municipal na conformidade das normas urbanísticas e de
posturas em geral.

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Art. 149. Não estão sujeitos à Taxa os dizeres indicativos relativos a:

a) Hospitais, casas de saúde e congêneres, sítios, granjas, chácaras e


fazendas, firmas, engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis
pelo projeto e execução de obras, quando nos locais destas;

b) Propaganda eleitoral, política, atividade sindical, culto religioso e atividade


da administração pública;

c) Expressões de propriedade e de indicação.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 150. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica


interessada no exercício da atividade definida na Seção I deste capítulo.

SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA

Art. 151. A Taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo


VI desta Lei.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 152. A Taxa será lançada em nome da pessoa física ou jurídica


responsável direta ou indiretamente pela atividade ou veículo de publicidade
exposta no território municipal.

Parágrafo único – o lançamento de ofício será feito anualmente até o dia 30 de


março conforme o cadastro municipal de publicidade.

SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO

Art. 153. A Taxa será arrecadada conforme o Anexo VI desta lei


mediante lançamento de ofício ou declarado pelo contribuinte e fixado em boleto
bancário, entregue pelo menos 30 dias do seu vencimento.

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CAPÍTULO IV
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E URBANIZAÇÃO DE
ÁREAS PARTICULARES

SEÇÃO I
INCIDÊNCIA

Art. 154. A Taxa tem como fato gerador a atividade municipal de


vigilância, controle e fiscalização de cumprimento das exigências municipais a
que se submete qualquer pessoa que pretenda realizar obras particulares de
construção civil, de qualquer espécie, bem como pretenda fazer arruamentos ou
loteamentos em terrenos particulares.

§1º - Toda licença de loteamento e arruamento será concedida mediante


aprovação municipal, nos termos da lei e passada a termo por Portaria do
Secretário da pasta competente.

§2º - As licenças de construção, reforma, demolição e loteamento terão validade


de um ano a contar da data de sua expedição pela autoridade competente,
devendo ser renovada na hipótese de ser dado início neste prazo

§3º Em sendo a obra paralisada por um período superior a seis meses a licença
deverá ser renovada.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 155. Contribuinte da Taxa é a pessoa interessada na realização


das obras sujeitas ao licenciamento ou a fiscalização do Poder Público.

SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA

Art. 156. A Taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo


VII desta Lei.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 157. A Taxa será lançada em nome do contribuinte.

§ 1º - A licença será cancelada no caso da obra não ser iniciada dentro do


prazo estabelecido no Alvará.
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§ 2º - A licença, a critério do Executivo, poderá ser prorrogada a requerimento do
contribuinte, caso a obra não seja concluída no prazo estabelecido no Alvará.

SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO

Art. 158. A Taxa será arrecadada na entrada do requerimento de


concessão ou prorrogação da respectiva licença, bem como no de alteração de
projeto aprovado.

CAPÍTULO V
TAXA DE ABATE DE ANIMAIS

SEÇÃO I
INCIDÊNCIA

Art. 159. O abate de animal destinado ao consumo público, quando


feito fora de matadouro municipal, só será permitido mediante licença da
Prefeitura, procedida de inspeção sanitária.

Art. 160. A Taxa tem como fato gerador a inspeção sanitária de que
trata o artigo anterior, desde que verificada à não existência de fiscalização
federal ou estadual.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 161. O contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica


responsável pelo abate de animal.

SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA

Art. 162. A Taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo


VIII a esta Lei.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 163. A Taxa será lançada em nome do contribuinte sempre que


for requerida a respectiva licença.

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SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO

Art. 164. A Taxa será arrecadada no ato do requerimento,


independentemente da concessão da licença ou pelo Coletor Municipal
credenciado através de boleto ratificado pelo Departamento de Tributos.

CAPÍTULO VI
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS
EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

SEÇÃO I
FATO GERADOR E INCIDÊNCIA

Art. 165. A Taxa tem como fato gerador à atividade municipal de


vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a
que se submete qualquer pessoa que ocupe vias e logradouros públicos com
veículos, barracas, tabuleiros, mesas, aparelhos, inclusive a ocupação do
subsolo, do espaço aéreo e das obras de engenharia, de arte e da arquitetura no
município ou qualquer outro móvel ou utensílio para fins comerciais ou de
prestação de serviços com fins lucrativos.

Parágrafo único - A taxa incide sobre o uso oneroso das vias e logradouros
públicos, inclusive do espaço aéreo, do subsolo e das obras de engenharia, de
arte e de arquitetura do domínio municipal para a implantação, instalação e
passagem de equipamentos urbanos destinados à prestação de serviços de infra-
estrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidos os critérios
administrativos determinados em regulamento próprio e demais atos normativos.

Art. 166. Para efeitos desta Lei são consideradas:

I – áreas de incidência:
a) vias, logradouros, passeios e outros espaços públicos em geral, incluindo
superfície e subsolo;
b) espaço aéreo.

II – obras de engenharia, de arte e de arquitetura:


a) Qualquer estrutura física e rígida realizada para abrigar e acomodar
pessoas, animais e equipamentos.

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III – equipamentos destinados à prestação de serviços de infra-estrutura:

a) As redes e equipamentos para televisão a cabo;


b) As redes, equipamentos e as estações de rádio base para telefonia fixa ou
móvel;
c) As redes e equipamentos para gás canalizado;
d) As estruturas, postes e redes de transmissão e/ou distribuição de energia
elétrica;
e) As infovias próprias para internet, intranet, extranet ou para qualquer outro
tipo de transmissão de dados, imagem ou voz;
f) Rede para transporte coletivo e dutoviário;
g) as redes de água e esgoto;
h) Outras tecnologias que impliquem instalação ou extensão de redes aéreas
ou subterrâneas no Município ou que utilizem obras de arte de domínio
municipal, para a implantação de serviços de infra-estrutura.

IV – equipamentos e outros bens e serviços particulares:

a) Bancas de feira, trailer, quiosques, barracas móveis ou imóveis;


b) Qualquer equipamento similar aos da alínea “a” deste inciso, seja ele
móvel ou imóvel.

§ 1°. - Os projetos de ampliação, implantação, instalação de equipamentos


e passagem de meios pertinentes de engenharia, de arte e de arquitetura e aos
serviços de infra-estrutura devem submeter-se ao procedimento prévio para a
realização de obras em vias ou logradouros públicos, para fins de verificação do
atendimento aos requisitos de especificação técnica da obra, proteção ambiental,
segurança de tráfego e da população, nos termos da legislação pertinente.

§ 2° Na hipótese dos procedimentos do parágrafo anterior tenham sido


realizados por órgãos estadual ou federal deverão ser apresentadas ao Município
para comprovação e liberação da licença municipal.

§ 3° - As prestadoras de serviço de infra-estrutura, cujas redes já estiveram


implantadas no Município, deverão providenciar o licenciamento das mesmas no
prazo de até 01 (um) ano a contar da publicação desta lei.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 167. O Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que


faça utilização particular ou em regime de concessão, permissão ou autorização
de áreas na circunscrição municipal nos termos do artigo anterior, devidamente
licenciada.
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SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA

Art. 168. A Taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo IX


desta Lei.

§ 1º. A retribuição pecuniária pela utilização de que trata este capítulo, a


ser paga mensalmente pelo concessionário, permissionário ou autorizatário, será
fixada de acordo com a obra de engenharia, arte e de arquitetura ou a espécie de
equipamento urbano que ensejará a utilização do espaço público e a natureza do
serviço.

§ 1º - O Poder Executivo poderá adotar como retribuição pela utilização dos


espaços de que trata esta Lei, a dação em pagamento, inclusive de obras e
equipamentos a serem implantados para prestação de serviços de infra-estrutura.

§ 2º - Na retribuição de que trata o § 1º deste artigo, haverá redução para


as entidades que adotarem o compartilhamento.

SEÇÃO IV
CADASTRO E LANÇAMENTO

Art. 169. A Taxa será lançada de ofício em nome do contribuinte


com base nos dados do cadastro econômico-social que para possibilitar a
utilização dos bens municipais por terceiros, o Município deverá firmar, a partir da
vigência desta Lei, a concessão, permissão ou autorização de uso na forma deste
capítulo.

§ 1º - As empresas permissionárias ou concessionárias das redes de infra-


estrutura que utilizam espaços públicos ou que usem mobiliário em espaço
público terão o prazo de 30 (trinta) dias para efetuar a sua respectiva
regularização junto ao Município de contados do início da vigência desta Lei e de
10 (dez) dias corridos para defesa após qualquer notificação expedida pela
Fazenda Municipal.

§ 2º - As empresas devem apresentar a Secretaria Municipal de Finanças o


levantamento completo, contendo as respectivas medições de todas as redes de
infra-estrutura existentes no Município, bem como a indicação precisa da
localização e a quantificação de todas as caixas de distribuição, armários, postes,
cabinas de telefonia e similares, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da
data de recebimento da notificação expedida pela Secretaria Municipal de
Finanças.
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§ 3º – Aos ocupantes de vias públicas por móveis ou imóveis cabem a
aplicação no que couber das obrigações dos parágrafos deste artigo.

SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO

Art. 170. A Taxa será arrecadada de acordo com a periodicidade


prevista no Anexo IX a esta Lei.

CAPÍTULO VII
TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

SEÇÃO I
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA

Art. 171. As taxas relativas ao exercício do poder de polícia da


Vigilância Sanitária Municipal são devidas para atender despesas deste serviço
em todos os estabelecimentos, pessoa física ou jurídica, regular ou irregular com
o objetivo de proteger e salvaguardar a saúde pública em geral.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 172. O contribuinte da taxa é pessoa natural e/ou pessoa


jurídica que desenvolvam atividades que sejam objetivo da ação de Vigilância
Sanitária, definida na lei.

SEÇÃO III
BASE DE CÁLCULO

Art. 173. A Taxa de Vigilância Sanitária será recolhida de acordo


com os valores fixados pelo anexo X a esta lei.

SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 174. A Taxa será lançada em nome do contribuinte, com base


nos dados de cadastro econômico-social sempre no início do exercício anual de
atividade para as renovações e no ato de abertura do estabelecimento e início de
atividade para as novas inscrições, a requerimento da parte ou por arbitramento.

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Art. 175. A taxa prevista nesta seção deve ser renovada anualmente
pelos valores constantes do anexo X por ser dependente de policiamento
administrativo relativo aos critérios legais pertinentes ao funcionamento de
atividades na circunscrição municipal.

Art. 166. O contribuinte é obrigado a comunicar à Prefeitura, dentro


de 20 dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências:

I - alteração da razão social ou do ramo de atividade;

II - alteração na forma societária;

III – alteração das instalações e equipamentos de natureza sanitária no


estabelecimento.

Art. 177. A licença não poderá ser concedida por período superior a
um ano.

SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 178. A Taxa será arrecadada mediante a expedição de
Documento de Arrecadação Municipal pelo Setor de Tributos com prazo de
vencimento da parcela única para trinta dias após sua emissão.

CAPÍTULO VIII
TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS E/ADMINISTRATIVOS

SEÇAO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR
Art. 179. Pela prestação de serviços diversos colocados a
disposição dos munícipes, inclusive quanto às concessões, apreensões, guarda,
expedientes e emissão de documentos, exceto os que sejam requeridos para
ingresso de ações judiciais ou defesas administrativas em processo regular, serão
cobradas a seguintes taxas:

I - apreensão e deposito de animal, veículo ou mercadoria;

II - guarda de animal para abate e/ou comercialização;

III - alinhamento e nivelamento;

IV - avaliação de imóveis para efeito de cobrança do ITBI;


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V – expediente de documentos de arrecadação, concessão, declaração,
autorização, permissão e outros.
SEÇÃO II
DO CÁLCULO DA TAXA E DA ARRECADAÇÃO

Art. 180. A arrecadação da taxa de serviços diversos será feita


quando o ato for praticado, assinado ou visado, ou o instrumento formal for
protocolado, expedido, anexado, fornecido ou devolvido, ou ainda quando o
serviço for prestado, antecipado ou posteriormente, de acordo com o anexo XI
desta Lei.

Parágrafo único - Ficam isentos da taxa os requerimentos e


certidões relativas aos servidores municipais, ao serviço de alistamento militar ou
para fins eleitorais e as certidões para defesa de direitos e esclarecimentos de
situação de interesse pessoal.

TÍTULO IV
DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES NO MUNICÍPIO
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSITIVOS GERAIS

Art. 181 - Fica criado o Cadastro Municipal de Veículos Automotores


- CMVA, inclusive moto-taxis e motoboy destinados ao transporte de passageiros
e de mercadorias do Município.

Art. 182 - Todos os veículos particulares automotores de transportes


de passageiros e mercadorias no Município, incluindo ônibus, táxis, moto-taxi,
motoboys, vans, caminhonetes e similares, veículos locados à Prefeitura para
transportes de estudantes, pacientes ou outros fins deverão ser cadastrados no
CMVA na conformidade do Boletim de Cadastro de Veículos Automotores
Transportes Coletivos – Moto- Táxi.

Art. 183 - O serviço de transporte público de passageiros no


Município de qualquer espécie, será operado por pessoas jurídicas ou
profissionais autônomos devidamente licenciados para cada exercício,conforme a
legislação aplicável.

Art. 184 - As linhas e pontos de embarque ou outra forma de


exercício desta atividade para esse tipo de serviço de transporte na circunscrição
municipal, serão definidas pela Prefeitura e somente por ela poderão ser
alterados.

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Parágrafo único Todo exercício dos serviços de transportes de passageiros que
não atendam as normas publicas aplicáveis a espécie, seja federal,estadual ou
municipal será considerado nocivo aos usuários e clandestino.

SEÇÃO ÚNICA
DAS LICENÇAS

Art. 185 - Para a Expedição do licenciamento anual de tráfego dos


coletivos e Moto-Táxis, o proprietário, possuidor e condutor deverá fornecer ao
Município, a seguinte documentação:

I- O Ato Autorizatório, endossado através do Boletim de Cadastro


mencionado neste capítulo podendo ser cópia;
II- Cópias dos documentos pessoais tipo: identidade, CPF, comprovante
de residência;
III- Recolhimento da taxa correspondente de licença de localização e
funcionamento, anexo ... que corresponderá ao licenciamento anual;
IV- Carteira Nacional de Habilitação

Parágrafo primeiro: Prova de estar em dia com:

I- Seguro obrigatório;
II- Emplacamento do veículo;
III- I.P.V.A;

Parágrafo segundo: O Ato Liberatório antecede a autorização para expedição do


Alvará após o pagamento da taxa correspondente e será somente liberado se o
veículo tiver na conformidade das leis aplicáveis à espécie.

Art. 186 - Os proprietários, pessoa física, possuidores dos veículos


de transportes coletivos em geral deverão recolher a Taxa de Licença de
Funcionamento e o ISS Fixo, apenas uma vez ao ano.

Art.187 - O descumprimento de qualquer dos requisitos


estabelecidos nesta lei sujeitará às penalidades de multa prevista no anexo XII
desta lei.

Art.188 – O executivo deverá regulamentar por Decreto o exercício


regular das atividades previstas neste capítulo no prazo de até 90 (noventa) dias
após a vigência da presente lei.
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TÍTULO V
DOS PREÇOS PÚBLICOS
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSITIVOS GERAIS

Art. 189. Os preços públicos serão cobrados pelos serviços de


quaisquer naturezas prestados pelo Município, pelo uso de bens públicos, e pelo
fornecimento de utilidades produzidas ou não por estes, e não especificamente
incluído neste código como taxas.

Art. 190. Quando não for possível a obtenção do custo unitário para
a fixação de preço, serão considerados o custo total de serviço verificado no
último exercício, a flutuação nos preços de aquisição dos fatores de produção do
serviço e o volume dos serviços prestados e a prestar.

§ 1º. O volume do serviço será medido, conforme o caso, pelo número de


atividades produzidas ou fornecidas, pela média de usuário atendido e outros
elementos pelos quais se possa apurá-lo.

§ 2º. O custo total compreenderá:

I - O custo de produção;
II - A manutenção e administração do serviço
III - As reservas para manutenção do equipamento;
IV - A expansão do serviço.

Art. 191. Fica o Executivo Municipal autorizado a fixar os preços:

Dos serviços, até o limite de recuperação do custo total;


Pela utilização de áreas pertencentes ao município edificadas ou não, até o limite
de 30% do valor venal do imóvel, mensalmente.

§ 1º. A fixação de preços além dos limites previstos nos incisos I e II será
cobrada de acordo com a tabela V, anexa.

Art. 192. Os preços se constituem:

I - dos serviços de natureza industrial, comercial e civil, prestados pelo município


e susceptíveis de exploração por empresa privada a saber:

a) execução de muros ou passeios;

b) roçagem e limpeza, inclusive extinção de formigueiros e retirada de


entulhos de terrenos;
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c) escavações, aterros, terraplanagem, inclusive destinados a regularização
de loteamentos.

d) Transporte coletivo;

e) Mercados e entrepostos;

f) Matadouros;

g) fornecimento de energia.

II - da utilização de serviços públicos municipais como contra prestação de caráter


individual ou unidade de fornecimento, tais como:

a) Fornecimento de plantas, projetos, placas, cópias fotográficas,


heliográficas, fotostáticas, mimeografadas e semelhantes, inclusive carteira
de identificação;

b) Fornecimento de alimentação ou vacinas a animais apreendidos ou não;

c) Prestação de serviços técnicos: demarcação e marcação de áreas de


terrenos, avaliação de propriedade imobiliária e vistoria.

d) Expedição de certidões de qualquer natureza, inclusive de quitação de


tributos municipais, elaboração de laudos lavratura de termos de contrato e
de transferência, buscas e segundas vias de documentos.
e) Apresentação de petições e documentos às repartições municipais para
apreciação e despacho;

f) fornecimento de cadernetas, placas, carteiras, chapas, plantas fotográficas,


heliográficas e semelhantes;

III - do uso de bem ou de serviço público, a qualquer titulo os que o utilizarem

a) a)áreas pertencentes ao Município;

b) b)áreas do domínio público;

c) c)espaços em imóveis municipais para guarda de objetos, mercadorias,


veículos, animais ou a qualquer outro título;

d) os serviços dos cemitérios.

IV - pela exploração de serviço público municipal sob o regime de concessão ou


permissão.
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V - pela utilização de serviço público municipal como contraprestação de caráter
individual;

V - pelo uso oneroso das vias e logradouros públicos, inclusive do espaço aéreo,
do subsolo e das obras de engenharia, de arte e de arquitetura do domínio
municipal para a implantação, instalação e passagem de equipamentos urbanos
destinados à prestação de serviços de infra-estrutura por entidades de direito
público ou privado, obedecidos os critérios administrativos determinados em
regulamento próprio e demais atos normativos.

§1°. A enumeração referida neste artigo é meramente exemplificada,


podendo ser incluídos no sistema de preços públicos quaisquer outros serviços de
natureza semelhante ao enumerado.

§2°. Na hipótese das alíneas “a” e “b” do inciso III deste artigo o executivo
deverá agilizar ações no sentido de identificar, demarcar, cadastrar, registrar,
fiscalizar, regularizar as ocupações e promover a utilização ordenada dos bens
imóveis de domínio do Município, podendo, para tanto, cobrar o aforamento ou
laudêmio, conforme o caso:
pelo aforamento que se constitui no uso em pleno gozo do imóvel mediante a
obrigação de não deteriorá-lo e de pagar o foro anual, em numerário ou em frutos
conforme determinar a administração;
pelo laudêmio que se constitui em pagamento devido ao Município, quando da
alienação definitiva de propriedade imobiliária usufruída em regime de enfiteuse e
mediante autorização legislativa.

Art. 193. Aplica-se aos preços, no tocante, a lançamento, cobrança,


pagamentos restituição, fiscalização, domicílio, obrigações acessórias dos
usuários, dívida ativa, penalidade e processo fiscal, as mesmas disposições da
presente lei com relação aos tributos, e de conformidade com o decreto que
estabelecer o preço.

Art. 194. A fixação dos preços para os serviços prestados


exclusivamente pelo Município terá por base o custo unitário.

Art. 195. Quando não for possível a obtenção do custo unitário, para
a fixação do preço será considerado o custo total do serviço verificado no último
exercício, a flutuação nos preços de aquisição dos fatores de produção do serviço
e o volume de serviço prestado e a prestar.

§ 1°. O volume do serviço será medido, conforme o caso, pelo número de


utilidades produzidas ou fornecidas, pela média de usuários atendidos e outros
elementos pelos quais se possa apurá-lo.

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§ 2°. O custo total compreenderá o custo de produção, manutenção e
administração do serviço e bem assim as reservas para recuperação do
equipamento e expansão do serviço.

Art. 196. Fica o Poder Executivo autorizado a fixar os preços dos


serviços até o limite da recuperação do custo total e, além desse limite, a fixação
dependerá de lei.

Art. 197. O não pagamento dos débitos resultantes do fornecimento


de utilidades produzidas ou do uso das instalações e bens públicos, em razão da
exploração direta de serviços municipais, acarretará, decorridos os prazos
regulamentares, o corte do fornecimento ou a suspensão do uso.

Parágrafo Único - O corte de fornecimento ou a suspensão do uso de que trata


este artigo é aplicável também, nos casos de outras infrações praticadas pelos
consumidores ou usuários.

Art. 198. Aplica-se aos preços, no que couber, todos os dispositivos


da presente Lei.

TÍTULO VI
DAS NORMAS GERAIS

CAPÍTULO I
SUJEITO PASSIVO

Art. 199. A capacidade jurídica para cumprimento da obrigação


tributária decorre do fato de a pessoa encontra-se nas situações previstas em lei,
dando lugar à referida obrigação.

Parágrafo único - A capacidade tributária passiva independe:

I - Da capacidade civil das pessoas naturais;


II - De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem em privação ou
limitação de exercício de atividades civil, comerciais ou profissionais ou da
administração direta de seus bens ou negócios;
III - De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure
uma unidade econômica ou profissional.

Art. 200. São pessoalmente responsáveis:


I - O adquirido ou remitente pelos débitos relativos a bem imóvel existentes à data
do título de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação,
limitada esta responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública ao
montante de respectivo preço;

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II - O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos tributários do
“de cujus”, existentes até a data da partilha ou adjudicação, limitada a
responsabilidade ao montante de quinhão, de legado ou da meação;

III - O espólio, pelos débitos tributários do “de cujus” existentes à data de abertura
da sucessão.

Art. 201. A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão,


transformação ou incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos
devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou
incorporadas.

Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de


pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade
seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma
ou outra razão social, denominação ou sob firma individual.

Art. 202. Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade


de bem imóvel já lançado for pessoa jurídica imune, vencerão antecipadamente
as prestações vencidas relativas ao Imposto Predial e Territorial Urbano
respondendo por elas o alienante.

Art. 203. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir


de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial,
industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou
outra razão social, denominação ou sob firma individual, responde pelos débitos
tributários relativos ao fundo o estabelecimento adquirido devidos até a data de
respectivo ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou


atividade tributada;

II - subsidiariamente com o alienante se este prosseguir na exploração ou iniciar


dentro de 06 (seis) meses, contados da data da alienação, nova atividade no
mesmo ou em outro de comércio, indústria ou profissão.

Art. 204. Respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em


que intervierem ou pelas omissões por que forem responsáveis:

I - Os pais pelos débitos tributários dos filhos menores;

II - Os tutores e curadores, pelos débitos tributários dos seus tutelados ou


curatelados;

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III - Os administradores de bens de terceiros, pelos débitos tributários destes;

IV - O inventariante, pelos débitos tributários de espólios;

V - O síndico e o comissário, pelos débitos tributários da massa falida ou do


concordatário;

VI - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos


devidos sobre os atos praticados, por eles ou perante eles, em razão de seu
ofício;

VII - Os sócios, pelos débitos tributários de sociedade de pessoas, no caso de


liquidação.

Parágrafo único - O disposto neste artigo somente se aplica, quanto a


penalidades, às de caráter moratório.

Art. 205. São pessoalmente responsáveis pelos créditos


correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com
excesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - As pessoas referidas no artigo anterior;
II - Os mandatários, os prepostos e empregados;
III - Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado.

CAPÍTULO II
DO LANÇAMENTO
Art. 206. Compete privativamente à autoridade administrativa
constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da
penalidade cabível.

§ 1º - A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória,


sob pena de responsabilidade funcional.

§ 2º – Os lançamentos de ofício deverão se fazer por edital de convocação


afixado na Câmara Municipal, na Prefeitura, no Fórum e nas agências
recebedoras.

Art. 207. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato


gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.

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§ 1º - Aplica-se ao lançamento de legislação que, posteriormente à
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de
apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação
das autoridades administrativas ou outorgando ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade
tributária a terceiros.

§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por


períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data
em que o fato gerador se considera ocorrido.
Art. 208. O contribuinte será notificado do lançamento do tributo do
domicílio tributário, na sua pessoa, na de seu familiar, representante ou preposto.
§ 1º - Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do território do
Município, a notificação far-se-á por via postal registrada, com aviso de
recebimento.
§ 2º - A notificação far-se-á por edital na impossibilidade da entrega do
aviso respectivo ou no caso de recusa de seu recebimento.

Art. 209. A notificação do lançamento conterá:

I - O nome do sujeito passivo;

II - O valor do tributo, sua alíquota e base de cálculo;

III - A denominação do tributo e o exercício a que se refere;

IV - O prazo para recolhimento do tributo

V - O comprovante para o órgão fiscal de recebimento pelo contribuinte;

VI - O domicílio tributário do sujeito passivo.

Art. 210. O lançamento do tributo independe:

I - Da validade jurídica, dos atos afetivamente praticados pelos contribuintes,


responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus
efeitos;
II - Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Art. 211. O lançamento do tributo não implica em reconhecimento da


legitimidade de propriedade, de domínio útil ou de posse do seu imóvel, nem da
regularidade do exercício de atividade ou legalidade das condições do local,
instalações, equipamentos ou obras.
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Art. 212. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública,
poderão ser efetuados lançamentos omitidos ou viciados por irregularidade ou
erro de fato.

CAPÍTULO III
DA ARRECADAÇÃO E ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS

Art. 213. O pagamento de tributo será efetuado, pelo contribuinte,


responsável em valores de moeda corrente na forma e prazos fixados na
legislação tributária.

§ 1º - Será permitido o pagamento por meio de cheque, respeitadas as


normas legais pertinentes, considerando-se extinto o débito somente com o
resgate da importância pelo sacado.

§ 2º - Considera-se pagamento do respectivo tributo, por parte do


contribuinte, o recolhimento por retenção na fonte pagadora nos casos previstos
em lei, desde que o sujeito passivo apresente o comprovante do fato, ressalvada
a responsabilidade do contribuinte quanto à liquidação do crédito fiscal.

Art. 214. O contribuinte que optar pelo pagamento do tributo em cota


única gozará do desconto de até 30%, conforme disponha o executivo sempre
que estabelecer o benefício em caráter geral.

Art. 215. Todo recolhimento do tributo deverá ser efetuado em órgão


arrecadador da Prefeitura ou estabelecimento de crédito autorizado pela
Administração, sob pena de sua nulidade.

Art. 216. O pagamento de um crédito não importa em presunção de


pagamento:

I - Quando parcial, das prestações em que se decomponha;

II - Quanto total, de outros créditos referentes ao mesmo tributo ou a outros


tributos.

Art. 217. É facultada à Administração a cobrança em conjugada de


Impostos e Taxas, observadas as disposições da legislação tributária.
Art. 218. A aplicação de penalidade não dispensa o cumprimento da
obrigação tributária principal ou acessória.

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Art. 219. A falta de pagamento do tributo nas datas dos respectivos
vencimentos, fundamentalmente de procedimento tributário, importará na
cobrança, em conjunto, dos seguintes acréscimos:

I - Multas de:

a) 10% (dez por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for
efetuado até 30 (trinta) dias após o vencimento;

b) 15% (quinze por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for
efetuado até 60 (sessenta) dias após o vencimento;

c) 20% (vinte por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for
efetuado depois de ocorrido mais de 60 (sessenta) dias do vencimento.

II - Juros de mora, à razão de 1% (um por cento) ao mês, devidos a partir do mês
imediato ao do seu vencimento, considerado mês qualquer fração e calculados
sobre soma do principal com a multa.

Parágrafo único - Na existência de depósito administrativo premonitório da


correção monetária, o acréscimo previsto no inciso III deste artigo será exigido
apenas sobre o valor da importância não comprovada pelo depósito.

Art. 220. O tributo não recolhido no seu vencimento, respeitado o


descrito no artigo anterior, se constituirá em Divida Ativa para efeito de Cobrança
Judicial, desde que regularmente inscrito na repartição administrativa competente.

Art. 221. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em


cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

Parágrafo único - A prescrição se interrompe:

I - Pela citação pessoal feita ao devedor;

II - Pelo protesto judicial;

III - Por qualquer ato judicial que constitua em mora ao devedor;

IV - Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em


reconhecimento do débito pelo devedor.

Art. 222. O débito vencido poderá, a critério do órgão fazendário, ser


parcelado em até 10 pagamentos iguais, mensais e sucessivos.

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§ 1º - O parcelamento só será deferido mediante requerimento do
interessado, o que implicará no reconhecimento da dívida.

§ 2º - O não pagamento da prestação na data fixada no respectivo acordo


importa na imediata cobrança judicial, ficando proibida a sua renovação ou novo
parcelamento para o mesmo débito.

CAPÍTULO IV
DA TRANSAÇÃO

Art. 223. É facultado ao Prefeito celebrar transação sobre créditos


tributários, tendo em vista o interesse da Administração e observadas as
disposições desta Seção.

§ 1º - A transação será efetuada mediante o recebimento de bens, inclusive


serviços, em pagamento de tributos municipais, cujos débitos, apurados ou
confessados, se referirem, exclusivamente, a períodos anteriores ao pedido.

§ 2º - Se o valor do bem oferecido pelo contribuinte for superior ao do


débito, a diferença poderá ser levada a seu crédito para utilização no pagamento
do tributo que Ihe deu origem.

§ 3º - Quando se tratar de bens imóveis, somente poderão ser objeto de


negociação aqueles situados no Município e desde que o valor venal lançado no
exercício seja pelo menos igual ao do crédito a extinguir no momento em que se
efetivar a transação.

§ 4º - Se o valor dos bens oferecidos em pagamento for inferior ao crédito


do Município, caberá ao devedor completar o pagamento em dinheiro, de uma só
vez ou parceladamente, conforme dispuser o Regulamento.

§ 5º - Em nenhuma hipótese será admitida transação cujo imóvel alcance


valor superior ao dobro do débito.

§ 6º - A aceitação de bens imóveis fica condicionada, tendo em vista a


destinação a lhes ser dada, à necessidade e à conveniência de sua utilização
pelo Município.

Art. 224. O requerimento do interessado deverá discriminar,


minuciosamente, todos os motivos em razão dos quais é pretendido o benefício,
comprovando-se os fatos e as circunstâncias alegadas.

§ 1º - Os requerimentos para os fins de transação, abrangendo os créditos


reclamados em qualquer fase de tramitação administrativa ou judicial, deverão dar
entrada na repartição fiscal de origem e serão por ela instruídos.
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§ 2º - Quando se tratar de débito ajuizado, deverá o requerente juntar uma
via do requerimento à execução fiscal.

§ 3º - O requerimento, tanto na órbita judicial como na administrativa,


constituirá confissão irretratável de dívida.

Art. 225. O requerimento a que se refere o artigo anterior somente


será deferido quando ficar demonstrado, cumulativamente em relação ao sujeito
passivo:

l - que a cobrança do débito fiscal, em decorrência da situação excepcional do


devedor, não pode ser efetivada sem prejuízo para a manutenção ou o
desenvolvimento de suas atividades empresariais;

ll - que é de interesse econômico ou social a continuidade da atividade explorada;

Ill - que, com a transação, subsistem condições razoáveis de viabilidade


econômica;

IV - que se configura a possibilidade de o recolhimento dos créditos fiscais


supervenientes vir a efetuar-se com regularidade.

Art. 226. Além dos requisitos decorrentes da natureza do instituto, e


dos contidos nesta lei, somente poderá ser celebrada a transação quando houver,
pelo menos, equivalência de concessões mútuas e resultar manifesta
conveniência para o Município.

Art. 227. Os imóveis recebidos em pagamento de créditos tributários


incorporar-se-ão ao patrimônio do Município, na forma que for estabelecida pelo
Prefeito.

Art. 228. A transação só será considerada perfeita mediante a


assinatura, pelas partes e por testemunhas, do competente termo, que será
homologado pelo Juiz quando se tratar de crédito objeto de litígio judicial.

Art. 229. A proposta de transação não suspenderá a exigibilidade do


crédito nem afetará o curso do processo em que se manifesta o respectivo litígio.

Art. 230. Os termos da transação, sempre que couber, conterão


cláusula penal para a hipótese de inadimplemento de qualquer obrigação
assumida pelo sujeito passivo.

Art. 231. Correrão por conta do devedor todas as despesas relativas


à transação.

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CAPÍTULO V
DO PARCELAMENTO DE DÉBITO

Art. 232. O débito decorrente de falta de recolhimento dos tributos


municipais, qualquer que seja a fase de cobrança, poderá ser parcelado até 24
(vinte e quatro) prestações mensais e sucessivas sendo que a primeira parcela
deve ser no mínimo de 15% do valor global do débito.

Art. 233. A falta de pagamento, no prazo devido, de 03 (três)


prestações, sucessivas ou não, do débito parcelado, implica no vencimento
automático das parcelas restantes e autoriza sua imediata inscrição em dívida
ativa, com o correspondente cancelamento das reduções de multa.

§ 1º - O valor de cada prestação não poderá ser inferior a 30.0 (trinta)


UFM’s.

§ 2º - Qualquer que seja o prazo do parcelamento, o valor da primeira


parcela não poderá ser inferior às demais.

§ 3º - O disposto no “caput” deste artigo será também aplicado a qualquer


importância que deixar de ser recolhida findo o prazo concedido para o
parcelamento.

Art. 234. O parcelamento será requerido por meio de petição em


que o interessado reconheça a certeza e liquidez do débito fiscal.

Parágrafo único - O pedido de parcelamento necessariamente será instruído com


prova de pagamento da quantia correspondente à primeira parcela.

Art. 235. Quando do parcelamento de débito pertinente ao Imposto


sobre a Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos - ITBI, somente será lavrado ou
registrado o instrumento, termo ou escritura, conforme o caso, após o pagamento
de todo o parcelamento.

Art. 236. A autoridade administrativa poderá alterar a base de


cálculo ou excluir juros e multas somente nas seguintes hipóteses:

a) os não lançados dentro do exercício em que deveria ter sido e não foi;
b) por comprovado erro na base de cálculo;
c) por alteração na planta de valores no caso do IPTU;
d) por justificativa legal apurada em processo administrativo;
e) por inobservância de preceito constitucional apurada em processo fiscal;
f) por erro de lançamento justificado em despacho administrativo.
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CAPÍTULO VI
DA RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO

Art. 237. O sujeito passivo terá direito à restituição total ou parcial


das importâncias pagas a título de tributo, nos seguintes casos:

I - Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido,


em face da legislação tributária, da natureza ou circunstâncias materiais do fato
gerador efetivamente ocorrido;

II - Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no


cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer
documento relativo ao pagamento;

III - Reforma, anulação, revogação ou rescisão da decisão condenatória;

IV - pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana


incidente sobre imóvel total ou parcialmente desapropriado, proporcionalmente à
área objeto da desapropriação, relativo ao período compreendido entre o
exercício seguinte ao do ato declaratório de utilidade pública e o da efetivação da
desapropriação.

Art. 238. O pedido de restituição, que dependerá de requerimento


da parte interessada, somente será conhecido desde que juntada notificação da
prefeitura que acuse crédito do contribuinte ou prova de pagamento do tributo,
com apresentação das razões da ilegalidade ou irregularidade do pagamento,
atendido as formalidades legais da contabilidade pública.

Art. 239. A restituição do tributo que, por sua natureza, comporte


transferência do respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem prove
haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Art. 240. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à


devolução, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades
pecuniárias que tiverem sido recolhidas, salvo as referentes a infrações de caráter
formal não prejudicadas pela causa da reconstituição.

§ 1º - A restituição vence juros não capitalizáveis a partir do transite em


julgado da decisão definitiva que a determinam.
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§ 2º - Será aplicada a correção monetária relativamente à importância
constituída.

Art. 241. O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado


dentro do prazo de um ano, contado da data do requerimento da parte
interessada.

Art. 242. A autoridade administrativa poderá determinar que a


restituição se processe através de compensação.

Art. 243. O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo


extingue-se com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados:

I - Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 237, da data da extinção do crédito


tributário;

II - Na hipótese do inciso III do artigo 237, da data em que se torna definitiva a


decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha
reformado, anulado ou revogado a decisão condenatória.

CAPÍTULO VII
IMUNIDADE E ISENÇÕES

Art. 244. A imunidade não exclui o cumprimento das obrigações


acessórias previstas na legislação tributária, sujeitando-se a sua desobediência à
aplicação de penalidades.

Parágrafo único – O dispositivo neste artigo abrange também a prática do ato,


previsto em lei, assecuratória do cumprimento de obrigações tributárias por
terceiros.

Art. 245. A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes


razões de ordem pública ou de interesse do Município; não poderá ter caráter
pessoal e dependerá de lei.

Art. 246. A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento


das obrigações acessórias.

Art. 247. A documentação do primeiro pedido de reconhecimento da


imunidade ou de isenção, que comprove os requisitos para a concessão do
benefício poderá servir para os exercícios fiscais subseqüentes, devendo o
contribuinte, no requerimento de renovação, indicar o número do processo
administrativo anterior e, se for o caso, oferecer as provas relativas ao novo início
fiscal.
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CAPÍTULO VIII
REMISSÃO

Art. 248. Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder por


despacho fundamentado, a remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo:

I - À situação econômica do sujeito passivo;

II - Ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de fato;

III - À diminuta importância do crédito tributário;

IV - A considerações de equidade, em relação às características pessoais ou


materiais do caso;

V - A condições peculiares a determinada região do território do Município.

Parágrafo único - O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido e
será revogado de ofício sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou
deixou de satisfazer às condições ou não cumpriu ou deixou de cumprir os
requisitos para a concessão do favor, cobrando e o crédito acrescido de juros de
mora.

CAPÍTULO IX
COMPENSAÇÃO

Art. 249 - É facultado ao Secretário de Finanças, mediante as


condições e garantias que estipular para cada caso, permitir a compensação de
créditos tributários com créditos certos e líquidos, vencidos ou vincendos, do
sujeito passivo contra a Fazenda Municipal.

Parágrafo único - Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, o montante a


compensar corresponderá ao valor do crédito, reduzido de 1% (um por cento) ao
mês, a título de juros, pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do
vencimento.

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CAPÍTULO X
DAÇÃO EM PAGAMENTO

Art. 250 - O Poder Executivo poderá receber bens móveis ou


imóveis em dação em pagamento e proceder a alienação desses e dos demais
bens dominiais havidos através dessa modalidade e por outorga onerosa,
preferencialmente localizados no Município.

§1º - A avaliação dos bens dados em pagamento deverá ser efetuada pelo
órgão competente da administração municipal.

§2º - Na hipótese da avaliação do bem ser superior ao crédito tributário,


com a devida concordância do devedor, a dação poderá ser aceita, sem que lhe
seja devida qualquer restituição compensatória.

§3º - Quando o bem for móvel este somente poderá ser objeto de
pagamento quando o mesmo for de necessidade inquestionável para o Município
e autorizado pelo Secretário de Finanças.

Art. 251 - Fica o Poder Executivo autorizado a alienar os bens


recebidos em regime de dação em pagamento na forma desta lei e todos os
demais bens dominiais que foram ou venham a ser havidos através de
pagamento de outorga onerosa e/ou dação em pagamento de débitos tributários
e/ou fiscais.

Art. 252 - As alienações deverão ser precedidas de laudo de


avaliação do órgão competente da administração municipal e far-se-ão mediante
licitação nos termos da lei específica, garantindo-se o envio de toda a
documentação ao Poder Legislativo Municipal.

Art. 253 - O produto das alienações de que trata este capítulo,


deverá ser utilizado nas ações de execução da Política Cultural e/ou Social do
Município.

CAPÍTULO XI
DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

Art. 254 - Os créditos tributários relativos a impostos cujos fatos


geradores sejam a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem
assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes
salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
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Parágrafo único - No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação
ocorre sobre o respectivo preço.

Art. 255 - São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou


remidos;
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de
cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao
montante do quinhão do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da
sucessão.

Art. 256 - A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão,


transformação ou incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos
devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas,
transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de


pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade
seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma
ou outra razão social ou sob firma individual.

Art. 257 - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir


de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial,
industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração sob a mesma ou
outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos,
relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou


atividade;

II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar


dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no
mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

CAPÍTULO XII
DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Art. 258 - Nos casos de impossibilidade de exigência do


cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente
com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem
responsáveis:
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I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou


curatelados;

III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo


concordatário;

Vl - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos


devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu
ofício;

Vll - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Parágrafo único - O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de


penalidades, às de caráter moratório.

Art. 259 - São pessoalmente responsáveis pelos créditos


correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com
excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

I - as pessoas referidas no artigo anterior;


II - os mandatários, prepostos e empregados;
lIl - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado.

CAPÍTULO XIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 260 - Constitui infração toda ação ou omissão que importe na


inobservância, por parte do sujeito passivo, de norma estabelecida na legislação
tributária do Município e prevista na forma do anexo XII desta lei.

Art. 261 - Responderão pela infração, conjunta ou isoladamente,


todos os que concorrerem para a sua prática ou dela se beneficiarem.

Parágrafo único - Salvo expressa disposição em contrário, à responsabilidade por


infração independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade,
natureza, extensão e efeitos do ato.

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Art. 262. Nenhuma ação ou omissão poderá ser punida como
infração da legislação tributária sem que esteja definida como tal por lei vigente à
data de sua prática, nem lhe poderá ser cominada penalidade não prevista em lei,
nas mesmas condições.
§ 1º - As infrações e penalidades aplicam-se a fatos anteriores à sua
vigência quando:

I - exclua a definição de determinado fato como infração, cessando, à


data da sua entrada em vigor, a punibilidade dos fatos ainda não definitivamente
julgados e os efeitos das penalidades impostas por decisão definitiva;

II - comine penalidade menos severa que a anteriormente prevista para


fato ainda não definitivamente julgado.

§ 2º - As infrações e penalidades interpretam-se de maneira mais favorável


ao acusado, em caso de dúvida, quanto:

I - à capitulação legal, às circunstâncias materiais do fato ou à natureza


e extensão de seus efeitos;

II - à autoria, imputabilidade ou punibilidade;

III - à natureza da penalidade aplicável ou à sua graduação.

Art. 263 - As infrações à legislação tributária serão punidas com as


seguintes penalidades, separada ou cumulativamente:

I - multas por infração;


II - proibição de:

a) celebrar negócios jurídicos com os órgãos da administração direta do


Município e com suas autarquias, fundações e empresas;
b) participar de licitações;
c) usufruir de benefício fiscal instituído pela legislação tributária do Município;
d) receber quantias ou créditos de qualquer natureza;
e) obter licença de qualquer natureza.

III - apreensão de documentos e interdição do estabelecimento na forma do artigo


seguinte;
IV - suspensão ou cancelamento de benefícios fiscais.

§ 1º - A aplicação de penalidade de qualquer natureza, inclusive por


inobservância de obrigação acessória, em caso algum dispensa o pagamento do
tributo, dos juros e da atualização monetária, nem a reparação do dano resultante
da infração, na forma da legislação aplicável.

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§ 2º - Quando não recolhido o tributo no prazo legal, ficará sujeito aos
acréscimos previstos no artigo 219 desta lei.

§ 3º - Na hipótese da ocorrência de pagamento de tributo fora dos prazos legais


sem os acréscimos cabíveis, o valor total recolhido será apropriado
proporcionalmente ao valor do tributo, multas e juros, excluindo-se o valor da
Taxa de Serviços Administrativos, sendo considerado recolhimento com
insuficiência do tributo.

Art. 264 - Poderão ser apreendidos:

I - na via pública, se não tiverem sido pagos os tributos respectivos:


1. os veículos;
2. quaisquer objetos ou materiais utilizados como meio de propaganda ou
publicidade;
3 . utensílios, objetos e equipamentos com fins mercantis não licenciados;
4. materiais e equipamentos de construção não autorizados e licenciados para as
respectivas atividades.
ll - em qualquer caso, os objetos ou mercadorias:
1. cujo detentor não exiba à fiscalização documento que comprove sua origem e
que, por força de legislação, deva acompanhá-los;
2. quando transitarem, ainda que acompanhados de documentos fiscais, sem
que, no entanto, possa ser identificado o seu destinatário, nos casos exigidos pela
legislação;
3. se houver anotações falsas nos livros e documentos fiscais com eles
relacionados, inclusive quanto ao preço, origem e destino;
4. se o detentor, remetente ou destinatário não estiver inscrito na repartição
competente, quando a isso obrigado.

III - os livros, documentos, papéis, mercadorias e quaisquer materiais que


constituam prova ou fundada suspeita de infração à legislação tributária.

§ 1º - As apreensões previstas neste artigo poderão ser sumárias, que


mesmo pela sua natureza efêmera devem ser movidas através de instrumento
administrativo próprio, lavrado e assinado pelo titular da pasta, podendo, a critério
da autoridade, ser concedido tempo superior a uma hora para regularização.

§ 2º - O Secretário de Finanças poderá determinar a interdição do


estabelecimento quando houver indício da existência de documento que
comprove a prática de infração à legislação tributária ou em caso de reiterado
descumprimento de decisão administrativa, em qualquer fase, tendo assegurado
ao contribuinte o princípio da ampla defesa.

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§ 3º - O Secretário de Finanças, ao aplicar o disposto neste artigo,
fundamentará o seu ato, bem como determinará o prazo de sua vigência.

Art. 265 - As penalidades por infração as normas desta lei serão


aplicadas de acordo com este capítulo e com a tabela do anexo XII desta Lei e
os valores das multas previstas serão reduzidos:

I - de 50% (cinqüenta por cento) se o sujeito passivo, no prazo de defesa,


reconhecer a procedência da medida fiscal e efetuar ou iniciar, no mesmo
prazo, o recolhimento do crédito tributário exigido, dispensando-se, ainda, os
juros de mora, se o recolhimento for efetuado de uma só vez.
II - de 30% (trinta por cento) se o sujeito passivo impugnar o lançamento e, após
o prazo de defesa e antes de transcorrido o prazo recursal, pagar de uma só
vez ou iniciar o pagamento parcelado do débito;

III - de 20% (vinte por cento) se o sujeito passivo pagar o débito de uma só vez,
antes da sua inscrição em dívida ativa;

IV- de 10 % (dez por cento) se o sujeito passivo iniciar o pagamento parcelado do


débito, antes da sua inscrição em dívida ativa.

§ 1º - As reduções acima previstas não são cumulativas, aplicando-se, em


cada caso, a de maior valor, conforme o enquadramento do sujeito passivo nas
hipóteses referidas.

§ 2º - os que, antes do início de qualquer procedimento fiscal administrativo,


procurarem espontaneamente a repartição fiscal competente para sanar
irregularidades, serão atendidos independentemente de penalidades.

§ 3º - Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de


qualquer procedimento fiscal administrativo relacionado com a infração.

§ 4º - O infrator a partir do dia subseqüente da lavraratura do auto terá o


prazo de dez (10) dias para apresentar a sua defesa, devendo fazê-la em
requerimento dirigido ao Secretário de Finanças.

§ 5º – No prazo deste artigo se o infrator recolher o valor da multa aplicada


terá um bônus de 50% devendo recolher através de DAM na rede bancária
credenciada ou na Tesouraria da Prefeitura.

§ 6º - Julgado procedente o auto de infração, será imposta ao infrator a multa


correspondente, o qual terá o prazo de cinco (5) dias para efetuar o seu
recolhimento, contados do dia imediato da notificação.

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§ 7º – A multa aplicada após percorrer os trâmites dos parágrafos anteriores
será registrada em dívida ativa nos termos da lei.

Art. 266. A reincidência em infração da mesma natureza será


punida com multa em dobro.

Parágrafo único - Para os fins deste artigo, considera-se reincidência a repetição


de falta idêntica pelo mesmo contribuinte, anteriormente responsabilizado em
virtude de decisão administrativa em primeira instância.

TÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I
FISCALIZAÇÃO

Art. 267. Compete à Administração Fazendária Municipal, pelos


órgãos especializados, a fiscalização do cumprimento das normas da legislação
tributária e não tributária relativa a rendas.

Art. 268. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas


sujeitas à obrigação tributária, inclusive aos casos de imunidade e isenção.

Art. 269. A autoridade administrativa terá ampla faculdade de


fiscalização, podendo especialmente:

I - Exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos


em geral, bem como solicitar seu comparecimento à repartição competente, para
prestar informações ou declarações;

II - Apreender livros e documentos fiscais, nas condições e forma regulamentares.

Art. 270. A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades


legais ou intuito de fraude fiscal, será desclassificada, facultada à Administração o
arbitramento dos diversos valores.

Art. 271. O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos


comerciais e demais diligências da fiscalização poderão ser repetidos, em relação
a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não extinto o direito de proceder
ao lançamento do tributo ou da penalidade, ainda que já lançado e pago.

Art. 272. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à


autoridade administrativa todas as informações do que disponham, com relação
aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
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I - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II - Os bancos, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III - As empresas de administração de bens;

IV - Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V - Os inventariantes;

VI - Os síndicos, comissários e liquidatários;

VII - Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão do seu
cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Parágrafo único – A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de


informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente
obrigado a guardar segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão.

Art. 273. Independentemente do disposto na legislação criminal, é


vedada a divulgação, para quaisquer fins, por parte de prepostos da Fazenda
Municipal, de qualquer informação, obtida em razão de ofício, sobre a situação
econômico-financeira e sobre a natureza e o estado dos negócios ou atividades
das pessoas sujeita a fiscalização.

§ 1º - Excetua-se do disposto neste artigo unicamente as requisições da


autoridade judiciária e os casos de prestação mútua de assistência para
fiscalização de tributos e permuta de informações entre os diversos órgãos do
Município e entre a União, Estado e outros Municípios.

§ 2º - A divulgação das informações, obtida no exame de contas e


documentos, constitui falta grave sujeita a penalidade da legislação pertinente.

Art. 274. As autoridades da Administração fiscal do Município,


através do Prefeito, poderão requisitar auxílio de força pública federal, estadual ou
municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício das funções de
seus agentes, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na
legislação tributária.

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CAPÍTULO II
CONSULTA
Art. 275. Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de
consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que feita
antes da ação fiscal e em obediência a normas estabelecidas.

Art. 276. A consulta será dirigida a autoridade administrativa


tributária, com apresentação clara e precisa do caso concreto ou de todos
elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os
dispositivos legais e instruída, se necessário, com documentos.

Art. 277. Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o


sujeito passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da
consulta.

Parágrafo único – Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação


às consultas meramente protelatórias, assim entendidos as que versarem sobre
dispositivos claros da legislação tributária ou tese de direito já resolvida por
decisão administrativa ou judicial, definitiva em passada ou julgado.

Art. 278. Na hipótese de mudança da orientação fiscal, a nova


orientação atingirá a todos os casos, ressalvado o direito daqueles que
anteriormente procederam de acordo com a orientação vigente até a data da
modificação.

Art. 279. A autoridade administrativa dará resposta à consulta no


prazo de 90 (noventa) dias.

Parágrafo único - Do despacho proferido em processo de consulta caberá pedido


de reconsideração, no prazo de 10 dias contados da sua notificação, desde que
fundamentado em novas alegações.

Art. 280. Respondida a consulta, o consulente será notificado para,


no prazo de 30 dias, dar cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou
acessória, sem prejuízo da aplicação de penalidades.

Parágrafo único - O consulente poderá quitar, no todo ou em parte, a oneração do


eventual débito por multa, juros de mora e correção monetária, efetuando o seu
pagamento ou o depósito premonitório de correção monetária, importâncias que,
se indevidas, serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da
notificação do consulente.

Art. 281. A resposta à consulta será vinculante para a


administração, salvo se obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo
consulente.
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CAPÍTULO III
DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA E NÃO TRIBUTÁRIA

Art. 282. A Fazenda Municipal providenciará para que sejam


inscritos na dívida ativa os contribuintes inadimplentes com as obrigações
tributárias e não tributária relativas a numerários do Município.

Art. 283. Constitui dívida ativa tributária e não tributária:

I - a tributária é proveniente de crédito dessa natureza, regulamente inscrita na


repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para
pagamento ou por decisão final proferida em processo regular.

II - não tributária, os demais créditos tais como: contribuições estabelecidas em


lei, multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros,
laudêmios, aluguéis, custas processuais, preços de serviços prestados por
estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos
responsáveis definitivamente julgados, sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou
outra garantia, de contrato em geral ou de outras obrigações legais, depois de
esgotado o prazo fixado para pagamento ou por decisão final proferida em
processo regular.

Parágrafo único – A dívida ativa deve ser constituída de acordo com os seguintes
prazos:
a. IPTU, no primeiro dia útil posterior ao exercício anual do seu
vencimento;
b. ITBI, após 30 dias da realização da transmissão a qualquer título
tributável na forma desta lei;
c. ISSQN, após 60 dias do seu vencimento por qualquer modalidade
de lançamento prevista nesta lei;
d. Taxas e Contribuições, após 60 dias do seu vencimento por
qualquer modalidade de lançamento prevista nesta lei;
e. Preços Públicos após 60 dias do seu vencimento;
f. Créditos oriundos de condenação pelo Controle Externo a inscrição
deverá ser constituída imediatamente ou conforme o que dispuser a
certidão encaminhada à Prefeitura para cobrança;
g. Outros créditos não tributários após 30 dias do vencimento.

Art. 284. O termo da inscrição em dívida ativa, autenticado pela


autoridade competente, indicará obrigatoriamente:

I - O nome do devedor e, sendo caso, um dos co-responsáveis, bem como,


sempre que possível o domicílio ou a residência de um ou de outros;
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II - A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

III - A origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição


da lei em que seja fundado;

IV - A data em que foi inscrita;

V - Sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originar o


crédito.

Parágrafo único - A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação
do livro e da folha de inscrição.

Art. 285. Fica o Poder Executivo autorizado a promover descontos


especiais na Dívida Ativa em campanhas de arrecadação e refinanciamento, em
caráter geral, podendo parcelar em até 12 vezes, não excedendo a 100% de
redução nos juros e multas, desde que atenda ao disposto no artigo 14 da Lei
Complementar Federal - LRF - nº 101 de 04 de maio de 2000.

CAPÍTULO IV
CERTIDÃO NEGATIVA

Art. 286. A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa


de tributos municipais, nos termos do requerido, com validade para 60 (sessenta)
dias.

Art. 287. Terá os mesmos efeitos da certidão negativa a que


ressalvar a existência de créditos não vencidos, sujeitos à reclamação ou
recursos com efeito suspensivo ou em curso de cobrança executiva com
efetivação de penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

Art. 288. A certidão negativa fornecida não exclui o direito de a


Fazenda Municipal exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser
apurados.

Art. 289. O Município não celebrará contrato ou aceitará proposta


em compras e licitação publica sem que o contratante ou proponente faça provar,
por certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos a Fazenda
Municipal, relativos a atividades em cujo exercício contrata ou participa.

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TÍTULO VIII
PROCESSO FISCAL

Capítulo I
PROCEDIMENTO FISCAL

Art. 290. O procedimento fiscal compreende o conjunto dos


seguintes atos e formalidades:

I- atos:
a) apreensão;
b) arbitramento;
c) diligência;
d) estimativa;
e) homologação;
f) inspeção;
g) levantamento;
h) plantão;
i) representação;
II - formalidades:
a) Auto de Apreensão;
b) Auto de Infração e Termo de Intimação;
c) Relatório de Fiscalização;
d) Termo de Diligência Fiscal;
e) Termo de Início de Ação Fiscal, Auto de Constatação e/ou
notificação;
f) Termo de Inspeção Fiscal;
g) Termo de Sujeição a Regime Especial de Fiscalização;
h) Termo de Intimação;
i) Termo de Verificação Fiscal.

Art. 291 O procedimento fiscal considera-se iniciado, com a


finalidade de excluir a espontaneidade da iniciativa do sujeito passivo em relação
aos atos anteriores, com a lavratura:

I- do Termo de Início de Ação Fiscal ou do Termo de Intimação,


notificação ou Auto de Constatação para apresentar documentos fiscais ou não-
fiscais, de interesse da Fazenda Pública Municipal;
II - do Auto de Apreensão, do Auto de Infração e Termo de Intimação;
III - do Termo de Diligência Fiscal, do Termo de Inspeção Fiscal e do
Termo de Sujeição a Regime Especial de Fiscalização, desde que caracterize o
início do procedimento para apuração de infração fiscal, de conhecimento prévio
do contribuinte.

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Art. 292. Quanto às formalidades, previstas no inciso II do art.
291 desta Lei, farão referência, sempre que couber, aos documentos de
fiscalização, direta ou indiretamente, relacionados com o procedimento adotado.

Seção I
Apreensão

Art. 293. A Autoridade Fazendária poderá apreender bens e


documentos, inclusive objetos e mercadorias, móveis ou não, livros, notas e
quaisquer outros papéis, fiscais ou não-fiscais, desde que constituam prova ou
indícios de prova material de infração à legislação tributária e até a identificação
do sujeito passivo da obrigação tributária.

Parágrafo único Havendo prova ou fundada suspeita de que os bens e


documentos se encontram em residência particular ou outro lugar utilizado como
moradia, serão promovidas a busca e apreensão judiciais, sem prejuízo de
medidas necessárias para evitar a remoção clandestina.

Art. 294 Assim que puder ser identificado o sujeito passivo da


obrigação e apurada a existência ou não de infração tributária, poderão ser
devolvidos os bens e/ou documentos apreendidos ao proprietário, ficando no
processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova destes, caso o
original não seja indispensável a esse fim.

Parágrafo único Poderá o interessado provocar a devolução dos bens


e/ou documentos de que trata este artigo, mediante requerimento por escrito,
devendo a Autoridade Fazendária apreciá-lo, mediante decisão fundamentada.

Seção II
Arbitramento

Art. 295 A Autoridade Fazendária arbitrará, sem prejuízo das


penalidades cabíveis, a base de cálculo, quando:

I- quanto ao IPTU:
a) a coleta de dados necessários à fixação do valor venal do imóvel for
impedida ou dificultada pelo contribuinte;
b) os imóveis se encontrarem fechados e os proprietários não forem
encontrados;
II - quanto ao ITBI, quando não concordar com o valor declarado pelo
sujeito passivo, posto que deve prevalecer a avaliação da Prefeitura;
III - quanto ao ISSQN:
a) não puder ser conhecido o valor efetivo do preço do serviço ou da
venda, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de documentos
fiscais;
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b) os registros fiscais ou contábeis, bem como as declarações ou
documentos exibidos pelo sujeito passivo ou por terceiro obrigado não merecerem
fé, por serem insuficientes, omissos, inverossímeis ou falsos;
c) o contribuinte ou responsável, após regularmente intimado, recusar-
se a exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação do valor dos
serviços prestados;
d) existirem atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou,
mesmo sem essa qualificação, forem praticados com dolo, fraude ou simulação,
atos esses evidenciados pelo exame de declarações ou documentos fiscais ou
contábeis, exibidos pelo contribuinte ou por qualquer outro meio direto ou indireto
de verificação;
e) ocorrer prática de subfaturamento ou contratação de serviços por
valores abaixo dos preços de mercado;
f) houver flagrante insuficiência de imposto pago em face do volume
dos serviços prestados;
g) tiver serviços prestados sem a determinação do preço ou,
reiteradamente, a título de cortesia;
h) for apurado o exercício de qualquer atividade que constitua fato
gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no
Cadastro Mercantil .

Art. 296.O arbitramento será elaborado tomando-se por base:

I- relativamente ao IPTU e ao ITBI, o valor obtido, adotando como


parâmetro os imóveis de características e dimensões semelhantes, situados na
mesma quadra ou região em que se localizar o imóvel cujo valor venal ou
transferência estiverem sendo arbitrados;
II - relativamente ao ISSQN:
a) o valor da matéria-prima, insumo, combustível, energia elétrica e
outros materiais consumidos e aplicados na execução dos serviços;

b) ordenados, salários, retiradas pró-labore, honorários, comissões e


gratificações de empregados, sócios, titulares ou prepostos;
c) aluguéis pagos ou, na falta destes, o valor equivalente para idênticas
situações;
d) o montante das despesas com luz, água, esgoto e telefone;
e) impostos, taxas, contribuições e encargos em geral;
f) outras despesas mensais obrigatórias;
g) a média dos faturamentos apurados pelo Fisco no mesmo período,
anteriores ou posteriores ao arbitramento.

Parágrafo único O montante apurado será acrescido de trinta por cento,


a título de lucro ou vantagem remuneratória a cargo do contribuinte, em relação
ao ISSQN.

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Art. 297. Na impossibilidade de se efetuar o arbitramento pela forma
estabelecida, no caso do ISSQN, apurar-se-á o preço do serviço, levando-se em
conta:

I- os recolhimentos efetuados em períodos idênticos por outros


contribuintes que exerçam a mesma atividade em condições semelhantes;
II - o preço corrente dos serviços, à época a que se referir o
levantamento;
III - os fatores inerentes e situações peculiares ao ramo de negócio ou
atividades, considerados especialmente os que permitam uma avaliação do
provável movimento tributável.

Art. 298. O arbitramento:

I- referir-se-á, exclusivamente, aos fatos atinentes ao período em que


se verificarem as ocorrências;
II - deduzirá os pagamentos efetuados no período;
III - será fixado mediante relatório da Autoridade Fazendária;
IV - com os acréscimos legais será exigido através de Auto de Infração e
Termo de Intimação ou de Notificação de Lançamento de Crédito Tributário;
V- cessará os seus efeitos, quando o contribuinte, de forma satisfatória,
a critério do Fisco, sanar as irregularidades que deram origem ao procedimento.

Seção III
Diligência

Art. 299. A Autoridade Fazendária realizará diligência, com o intuito


de:

I- apurar fatos geradores, incidências, contribuintes, responsáveis,


bases de cálculo, alíquotas e lançamentos de tributos municipais;
II - fiscalizar o cumprimento de obrigações tributárias principais e
acessórias;
III - aplicar sanções por infração de dispositivos legais.

Seção IV
Estimativa

Art. 300.A Autoridade Fazendária estimará de ofício ou mediante


requerimento do contribuinte, a base de cálculo do ISSQN, quando se tratar de:

I- atividade exercida em caráter provisório;


II - sujeito passivo de rudimentar organização;
III - contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou
volume de negócios aconselhem tratamento fiscal específico;
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IV - sujeito passivo que não tenha condições de emitir documentos
fiscais ou deixe, sistematicamente, de cumprir obrigações tributárias, acessórias
ou principais ou não possua escrituração contábil, que, tacitamente, não poderá
resultar em pagamento de ISSQN inferior a uma Unidade Fiscal do Município –
UFM.

Parágrafo único Atividade exercida em caráter provisório é aquela cujo


exercício é de natureza temporária e está vinculada a fatores ou acontecimentos
ocasionais ou excepcionais.

Art. 301. A estimativa será apurada tomando-se por base:

I- o preço corrente do serviço na praça;


II - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;
III - o valor das despesas gerais do contribuinte durante o período
considerado.

Art. 302. O regime de estimativa:

I- será fixado por relatório da Autoridade Fazendária e deferido por um


período de até doze meses;
II - terá a base de cálculo expressa em Unidade Fiscal do Município –
UFM;
III - a critério do Secretário Municipal responsável pela Administração
Fazendária poderá, a qualquer tempo, ser suspenso, revisto ou cancelado;
IV - dispensa o uso de livros e Notas Fiscais, por parte do contribuinte;
V- por solicitação do sujeito passivo e a critério do Fisco, poderá ser
encerrado, ficando o contribuinte, neste caso, subordinado à utilização dos
documentos fiscais exigidos.

Art. 303. O contribuinte que não concordar com a base de


cálculo estimada, poderá apresentar reclamação no prazo de quinze dias, a
contar da data da ciência do relatório homologado.

Parágrafo único No caso específico de atividade exercida em caráter


provisório, a ciência da estimativa dar-se-á através de Termo de Intimação.

Art. 304. A reclamação não terá efeito suspensivo e mencionará,


obrigatoriamente, o valor que o interessado reputar justo, assim como os
elementos para a sua aferição.

Parágrafo único Julgada procedente a reclamação, total ou


parcialmente, a diferença recolhida na pendência da decisão será compensada
nos recolhimentos futuros.
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Seção V
Homologação

Art. 305. A Autoridade Fazendária tomando conhecimento da


atividade exercida pelo contribuinte, analisando a antecipação de recolhimentos
sem prévio exame do sujeito ativo, homologará ou não os auto lançamentos ou
lançamentos espontâneos atribuídos ao sujeito passivo.

§ 1º O pagamento antecipado pelo contribuinte extingue o crédito, sob


condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.

§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à


homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção
total ou parcial do crédito.

§ 3º Tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo


porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade ou sua
graduação.

§ 4º O prazo da homologação será de cinco anos, a contar da ocorrência


do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública Municipal se
tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente
extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Seção VI
Inspeção

Art. 306. A Autoridade Fazendária auxiliada por força policial e


quando necessária, inspecionará o sujeito passivo que:

I- apresentar indício de omissão de receita;


II - tiver praticado sonegação fiscal;
III - houver cometido crime contra a ordem tributária;
IV - se opuser ou criar obstáculo à realização de diligência ou plantão
fiscal.

Art. 307. A Autoridade Fazendária examinará e poderá


apreender mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis de efeitos
comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais, produtores e prestadores de
serviço, que constituam prova material de indício de omissão de receita,
sonegação fiscal ou crime contra a ordem tributária, na forma prevista no art. 293
desta Lei.

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Seção VII
Levantamento

Art. 308. A Autoridade Fazendária levantará dados do sujeito


passivo, com o intuito de:

I- elaborar arbitramento;
II - apurar estimativa;
III - proceder à homologação.

Seção VIII
Plantão
Art. 309. A Autoridade Fazendária, mediante plantão, adotará a
apuração ou verificação diária no próprio local da atividade, durante determinado
período, quando:

I- houver dúvida sobre a exatidão do que será levantado ou declarado,


para os efeitos dos tributos municipais;
II - o contribuinte estiver sujeito a regime especial de fiscalização.

Seção IX
Representação

Art. 310. A Autoridade Fazendária ou qualquer pessoa, quando


não competente para lavrar Auto e Termo de Fiscalização, poderá representar
contra toda ação ou omissão contrária às disposições da legislação tributária ou
de outras leis ou regulamentos fiscais.

Art. 311. A representação:

I- far-se-á em petição assinada e discriminará, em letra legível, o


nome, a profissão e o endereço de seu autor;
II - deverá estar acompanhada de provas ou indicará os elementos
desta e mencionará os meios ou as circunstâncias em razão das quais se tornou
conhecida à infração;
III - não será admitida quando o autor tenha sido sócio, diretor, preposto
ou empregado do contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que
tenham perdido essa qualidade;
IV - deverá ser recebida pelo Secretário Municipal responsável pela
Administração Fazendária, que determinará imediatamente a diligência ou
inspeção para verificar a veracidade e, conforme couber intimará ou autuará o
infrator ou a arquivará se demonstrada a sua improcedência.

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Seção X
Auto de apreensão

Art. 312. O Auto de Apreensão deverá conter:

I- relação de bens e documentos apreendidos;


II - indicação do lugar onde ficarão depositados;
III - assinatura do depositário, o qual será designado pelo autuante,
podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do Fisco;
IV - a citação expressa do dispositivo legal violado.

Parágrafo único É condição necessária e suficiente para inocorrência ou


nulidade, a não determinação da infração e do infrator.

Seção XI
Auto de infração e termo de intimação

Art. 313. O Auto de Infração e Termo de Intimação deverá


conter:
I- descrição do fato que ocasionar a infração;
II - citação expressa do dispositivo legal que constitui a violação e
comina a sanção;
III - comunicação para pagar o tributo e a multa devida ou apresentar
defesa e provas, no prazo previsto.

Parágrafo único É condição necessária e suficiente para inocorrência ou


nulidade, a não determinação da infração e do infrator.

Seção XII
Relatório de fiscalização

Art. 314. O Relatório de Fiscalização deverá conter:

I- descrição, circunstanciada, de atos e fatos ocorridos no plantão e


presentes no levantamento para elaboração de arbitramento, apurarão de
estimativa e homologação de lançamento;
II - citação expressa da matéria tributável.

Seção XIII
Termo de diligência fiscal

Art. 315. O Termo de Diligência Fiscal deverá conter:

I- descrição, circunstanciada, de atos e fatos ocorridos na verificação;


II - citação expressa do objetivo da diligência.
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Seção XIV
Termo de início de ação fiscal – Auto de Constatação

Art. 316. O Termo de Início de Ação Fiscal ou Auto de


Notificação e Constatação deverá conter:

I- Data de início do levantamento homologatório;


II - Período a ser fiscalizado;
III - Relação de documentos solicitados;
IV - Prazo para o término do levantamento e devolução dos documentos.

Seção XV
Termo de inspeção fiscal

Art. 317. O Termo de Inspeção Fiscal deverá conter:

I- Descrição do fato que ocasionar a inspeção;


II - Citação expressa do dispositivo legal que constitui a infração e
comina a sanção.

Seção XVI
Termo de sujeição a regime especial de fiscalização

Art. 318. O Termo de Sujeição a Regime Especial de Fiscalização


deverá conter:
I- Descrição do fato que ocasionar o regime;
II - Citação expressa do dispositivo legal que constitui a infração e
comina a sanção;
III - Prescrições fiscais a serem cumpridas pelo contribuinte;
IV - Prazo de duração do regime.

Seção XVII
Termo de intimação

Art. 319. O Termo de Intimação deverá conter:

I- Relação de documentos solicitados;


II - Modalidade de informação pedida e/ou o tipo de esclarecimento a
ser prestado e/ou a decisão fiscal cientificada;
III - Fundamentação legal;
IV - Indicação da penalidade cabível, em caso de descumprimento;
V- Prazo para atendimento do objeto da intimação.

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Seção XVIII
Termo de verificação fiscal

Art. 320. O Termo de Verificação Fiscal deverá conter:

I- a descrição, circunstanciada, de atos e fatos ocorridos no plantão e


presentes no levantamento para elaboração de arbitramento, apurarão de
estimativa e homologação de lançamento;
II - a citação expressa da matéria tributável.

Capítulo II

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

Seção I
Disposições preliminares

Art. 321. O Processo Administrativo Tributário será regido pelas


disposições desta Lei e será:
I- iniciado por petição da parte interessada ou de ofício, pela
Autoridade Fiscal;
II - aquele que versar sobre interpretação ou aplicação de legislação
tributária.

Seção II
Prazos

Art. 322. Os prazos:

I- são contínuos e peremptórios, excluindo-se, em sua contagem, o dia


do inicio e incluindo-se o do vencimento;
II - só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal do órgão
em que corra o processo ou em que deva ser praticado o ato;
III - serão de trinta dias para:
a) apresentação de defesa;
b) elaboração de contestações;
c) pronunciamento e cumprimento de despacho e decisão;
d) resposta à consulta;
e) interposição de recurso voluntário;
f) pedido de reconsideração;
IV - serão de 15 (quinze) dias para conclusão de diligência e
esclarecimento;
V- serão de 10 (dez) dias para interposição de recurso de ofício ou de
revista e pedido de reconsideração;

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VI - não estando fixado, serão 30 (trinta) dias para a prática de ato a
cargo do interessado.
VII- contar-se-ão:
a) - da defesa, a partir da notificação de lançamento de tributo ou ato
administrativo dele decorrente ou da lavratura do Auto de Infração e Termo de
Intimação;
b) - das contestações, diligência, consulta, despacho e decisão, a partir
da intimação ou notificação para o ato;
c) - do recurso, pedido de reconsideração e cumprimento de despacho e
decisão, a partir da ciência da decisão ou publicação do acórdão.
VIII – imediato, para cumprimento de ato em que a infração nele
relacionada deva ser coibida imediatamente sob pena de perda do objeto após a
consumação e de prejuízo para a sociedade.

Art. 323. Os prazos suspendem-se a partir da data em que for


determinada qualquer diligência, recomeçando a fluir no dia em que o processo
retornar.

Seção III
Petição
Art. 324. A petição:
I- será feita através de requerimento contendo as seguintes
indicações:
a) nome ou razão social do sujeito passivo;
b) número de inscrição no Cadastro Fiscal;
c) domicílio tributário;
d) a pretensão e seus fundamentos, assim como declaração do
montante que for resultado devido, quando a dúvida ou o litígio versar sobre valor;
e) as diligências pretendidas, expostos os motivos que as justifiquem,
inclusive com a formulação dos quesitos referentes aos exames desejados;
II - será indeferida quando manifestamente inepta ou a parte for
ilegítima, ficando, entretanto, vedado à repartição recusar o seu recebimento;
III - não poderá reunir matéria referente a tributos diversos, bem como
impugnação ou recurso relativo a mais de um lançamento, decisão, sujeito
passivo ou Auto de Infração e Termo de Intimação.

Seção IV
Instauração

Art. 325. No ato de instauração do processo, o servidor:

I- receberá a documentação;
II - certificará a data de recebimento;
III - numerará e rubricará as folhas dos autos;
IV - o encaminhará para a devida instrução.
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Seção V
Intimação

Art. 326. Far-se-á a intimação:

I- pessoal, pelo autor do procedimento ou por agente do Órgão


Fazendário, na repartição ou fora dela, provada com a assinatura do sujeito
passivo, seu mandatário ou preposto ou, no caso de recusa, com a declaração
escrita de quem o intimar;
II - por vias postais, telegráficas ou por qualquer outro meio ou via, com
prova de recebimento no domicílio tributário eleito pelo sujeito passivo;

Art. 327. Considera-se feita à intimação:

I- na data da ciência do intimado ou da declaração de quem fizer a


intimação, se pessoal;
II - no caso do inciso II do art. 326 desta Lei, na data do recebimento ou,
se omitida, quinze dias após a data da expedição da intimação.

Seção VI
Instrução

Art. 328. A Autoridade que instruir o processo:

I- solicitará informações, pareceres ou outras providências que


entender necessária;
II - deferirá ou indeferirá provas requeridas;
III - numerará e rubricará as folhas apensadas;
IV - mandará cientificar os interessados, quando for o caso;
V- abrirá prazo para recurso.

Seção VII
Nulidades

Art. 329. São nulos:

I - os Atos Fiscais praticados e os Autos e Termos de Notificação e


Fiscalização lavrados por pessoa que não seja Autoridade Fiscal;

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II - os atos executados e as decisões proferidas por autoridade
incompetente, não fundamentados ou que impliquem pretensão ou prejuízo do
direito de defesa.

§1º. A nulidade do ato não alcança os atos posteriores, salvo quando


dele decorram ou dependam.

§2º. Os Atos previstos no inciso I deste artigo poderão ser convertidos em


atos oficiais quando estes decorrerem de denúncia de qualquer munícipe ou de
diligência realizada por agente designado pela autoridade administrativa que
providenciará as devidas formalidades precendentes do devido processo legal.

Art. 330. A nulidade será declarada pela autoridade competente


para praticar o ato, ou julgar a sua legitimidade.

Parágrafo Único. Na declaração de nulidade, a autoridade dirá os atos


alcançados e determinará as providências necessárias ao prosseguimento ou à
solução do processo.

Seção VIII
Disposições Diversas

Art. 331. O processo será organizado em ordem cronológica e


terá suas folhas numeradas e rubricadas.

Art. 332. Os atos e termos processuais, quando a lei não


prescrever forma determinada, conterão somente o indispensável a sua
finalidade, sem espaço em branco e sem entrelinhas, rasuras ou emendas não
ressalvadas.

Art. 333. É facultado ao sujeito passivo ou a quem o represente


ter acesso ao processo em que for parte, assegurado o direito à cópia dos autos,
vedada a retirada destes da repartição competente.

Art. 334. Os documentos apresentados pela parte poderão ser


restituídos, em qualquer fase do processo, desde que não haja prejuízo para a
solução deste, exigindo-se a substituição por cópias autenticadas.

Art. 335. Pode o interessado, em qualquer fase do processo em


que seja parte, pedir certidão das peças relativas aos atos decisórios, utilizando-
se, sempre que possível, de sistemas reprográficos, com autenticação por
funcionário habilitado.

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§ 1º Da certidão constará, expressamente, se a decisão transitou ou não
em julgado na via administrativa.

§ 2º Só será dada certidão de atos opinativos quando os mesmos forem


indicados expressamente, nos atos decisórios, como seu fundamento.

§ 3º Quando a finalidade da certidão for instruir processo judicial,


mencionar-se-á o direito em questão e se fornecerão dados suficientes para
identificar a ação.

Art. 336. Os interessados podem apresentar suas petições e os


documentos que os instruírem em duas vias, a fim de que a segunda lhes seja
devolvida devidamente autenticada pela repartição, valendo como prova de
entrega.

Capítulo III
PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL

Seção I

Litígio tributário

Art. 337. O litígio tributário considera-se instaurado com a


apresentação, pelo postulante, de impugnação de exigência.

Parágrafo único O pagamento do tributo descrito em Auto de Infração e


Termo de Intimação ou o pedido de parcelamento importa reconhecimento da
dívida, pondo fim ao litígio.

Seção II
Defesa

Art. 338. A defesa deverá ser formalizada por escrito e instruída


com os documentos em que se fundamentar.

§ 1º A defesa que versar sobre parte da exigência implicará


reconhecimento da parte não-impugnada.

§ 2º Não sendo efetuado o pagamento, no prazo estabelecido, da parte


não-impugnada, será promovida a sua cobrança, devendo, para tanto, ser
instaurado outro processo com elementos indispensáveis à sua instrução.

Art. 339. A prova documental será apresentada no momento da


defesa, precluindo o direito de o sujeito passivo ou seu representante legal fazê-la
em outro momento processual, a menos que:
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I- fique demonstrada a impossibilidade de sua apresentação oportuna
por motivo de força maior;
II - refira-se a fato ou a direito superveniente;
III - destine-se a contrapor fatos ou razões posteriormente trazidas aos
autos.

§ 1º A juntada de documentos após a defesa deverá ser requerida ao


Secretário Municipal responsável pela Administração Fazendária, mediante
petição em que se demonstre, com fundamentos, a ocorrência de uma das
condições previstas nos incisos deste artigo.

§ 2º Caso já tenha sido proferida a decisão, os documentos


apresentados permanecerão nos autos para, se interposto recurso, serem
apreciados pela Autoridade Julgadora de segunda instância.

Seção III
Contestação

Art. 340. Apresentada a defesa, o processo será encaminhado à


Autoridade Fazendária responsável pelo procedimento ou seu substituto para que
ofereça contestação.

§ 1º Nas contestações, a Autoridade Fazendária alegará a matéria que


entender útil, indicando ou requerendo às provas que pretender produzir,
juntando, desde logo, as que constarem do documento.

§ 2º Não se admitirá prova fundada em depoimento pessoal de servidor


municipal ou representante da Fazenda Pública Municipal.

Seção IV
Competência

Art. 341. São competentes para julgar na esfera administrativa:

I- em primeira instância, o Secretário Municipal responsável pela


Administração Fazendária;
II - em segunda instância, o Conselho Municipal de Contribuintes, a ser
definido mediante Decreto expedido pelo Chefe do Poder Executivo.

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Seção V
Julgamento em primeira instância

Art. 342. Elaboradas as contra-razões, o processo será remetido


ao Secretário Municipal responsável pela Administração Fazendária.

Parágrafo único Os processos remetidos deverão ser qualificados e


identificados, tendo prioridade no julgamento aqueles em que estiverem presentes
as circunstâncias de crime contra a ordem tributária ou sejam de elevado valor,
conforme definido em ato expedido pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 343. A autoridade julgadora não ficará adstrita às alegações


das partes, devendo julgar de acordo com sua convicção, em face das provas
produzidas no processo.

Art. 344. Se entender necessária, o Secretário Municipal


responsável pela Administração Fazendária determinará, de ofício ou a
requerimento do sujeito passivo, a realização de diligências, indeferindo as que
considerarem prescindíveis ou impraticáveis.

Art. 345. Quando, em exames posteriores ou diligências, realizados


no curso do processo, forem verificadas incorreções, inexatidões ou omissões de
que resultem agravamento da exigência inicial, inovação ou alteração da
fundamentação legal da exigência, será lavrado Auto de Infração e Termo de
Intimação ou emitida Notificação de Lançamento complementar, devolvendo-se,
ao sujeito passivo, prazo para defesa concernente à matéria modificada.

Parágrafo único Quando o agravamento da exigência inicial decorrer de


decisão de primeira instância, o prazo para apresentação de nova defesa do
sujeito passivo começará a fluir a partir da ciência dessa decisão.

Art. 346. Não sendo cumprida nem impugnada a exigência, será


declarada a revelia do sujeito passivo, permanecendo o processo na repartição
pelo prazo de trinta dias para cobrança amigável do crédito.

Parágrafo único Esgotado o prazo de cobrança amigável, sem que


tenha sido pago o crédito, o Secretário Municipal responsável pela Administração
Fazendária encaminhará o processo para inscrição na Dívida Ativa da Fazenda
Pública para promover a cobrança executiva.

Art. 347. A decisão:

I- conterá relatório que mencionará os elementos e atos informadores,


introdutórios e probatórios do processo de forma resumida;
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II - arrolará os fundamentos de fato e de direito da decisão;
III - indicará os dispositivos legais aplicados;
IV - apresentará o total do débito, discriminando o tributo devido e as
penalidades;
V- concluirá pela procedência ou improcedência do Auto de Infração e
Termo de Intimação ou da reclamação contra lançamento ou de ato administrativo
dele decorrente, definindo expressamente os seus efeitos;
VI - será comunicada ao contribuinte mediante lavratura de Termo de
Intimação.

§ 1º A decisão de primeira instância não está sujeita a recurso


extraordinário e a recurso especial.

§ 2º Na decisão em que for julgada questão preliminar, será também


julgado o mérito, salvo quando incompatíveis, e dela constará o indeferimento
fundamentado do pedido de diligência.

§ 3º Não sendo proferida, no prazo estabelecido, nem convertido o


julgamento em diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário como se fora
julgado procedente o Auto de Infração e Termo de Intimação ou improcedente a
reclamação contra lançamento ou ato administrativo dele decorrente, cessando,
com a interposição do recurso, a jurisdição da autoridade julgadora de primeira
instância.
Art. 348. As inexatidões materiais devidas ao lapso manifesto,
ou aos erros de cálculo existentes na decisão poderão ser corrigidos de ofício ou
a requerimento do interessado.
Art. 349. Da decisão de primeira instância contrária ao sujeito
passivo caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito, suspensivo, para o
Conselho Municipal de Contribuintes.
§ 1º O recurso voluntário será interposto no órgão que julgou o processo
em primeira instância.
§ 2º No caso em que for dado provimento a recurso de ofício, o prazo
para interposição de recurso voluntário começará a fluir da ciência, pelo sujeito
passivo, da decisão proferida no julgamento do recurso de ofício.
§ 3º Em qualquer caso, o recurso voluntário somente terá seguimento se
o recorrente o instruir com prova do depósito de valor correspondente a, no
mínimo, trinta por cento da exigência fiscal definida na decisão.
§ 4º Alternativamente ao depósito referido no § 3º, o recorrente poderá
prestar garantias ou arrolar, por sua iniciativa, bens e direitos de valor igual ou
superior à exigência fiscal definida na decisão, limitados ao ativo permanente, se
pessoa jurídica, ou ao patrimônio, se pessoa física.

§ 5º A prestação de garantias e o arrolamento de que trata o § 4º serão


realizados preferencialmente sobre bens imóveis.

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§ 6º O Chefe do Poder Executivo editará as normas regulamentares
necessárias à operacionalização do depósito, da prestação de garantias e do
arrolamento referidos nos §§ 2º ao 5º deste artigo.

Art. 350. A Autoridade de primeira instância recorrerá de ofício


sempre que a decisão:

I- exonerar o sujeito passivo do pagamento de tributo e encargos de


multa de valor total (lançamento principal e decorrentes) a ser fixado em ato do
Chefe do Poder Executivo Municipal;
II - deixar de aplicar pena de perda de mercadorias ou outros bens,
cominada à infração denunciada na formalização da exigência.

§ 1º O recurso de ofício será interposto, obrigatoriamente, pela


autoridade julgadora, mediante simples despacho de encaminhamento, no ato da
decisão de primeira instância.

§ 2º Não sendo interposto, deverá o Conselho Municipal de Contribuintes


requisitar o processo.

Seção VI
Julgamento em segunda instância

Art. 351. Interposto o recurso, voluntário ou de ofício, o processo


será encaminhado ao Conselho Municipal de Contribuintes para proferir a
decisão.

§ 1º Quando o processo não se encontrar devidamente instruído, poderá


ser convertido em diligência para se determinar novas provas.

§ 2º Enquanto o processo estiver em diligência, poderá o recorrente


juntar documentos ou acompanhar as provas determinadas.

Art. 352. O processo que não for relatado ou devolvido, no prazo


estabelecido, com voto escrito do relator, poderá ser avocado pelo Presidente do
Conselho, que o incluirá em pauta de julgamento, dentro do prazo de dez dias.

Art. 353. O autuante, o autuado ou o reclamante poderão


representar-se no Conselho Municipal de Contribuintes, sendo-lhes facultado o
uso da palavra, por dez minutos, após o resumo do processo feito pelo relator.

Art. 354. O Conselho não poderá decidir por eqüidade, quando o


acórdão resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.
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Parágrafo único A decisão por eqüidade será admitida somente quando,
atendendo às características pessoais ou materiais da espécie julgada, for restrita
à dispensa total ou parcial de penalidades pecuniárias, nos casos em que não
houver dolo, fraude ou simulação.

Art. 355. A Autoridade Fazendária dará ciência ao sujeito


passivo da decisão do Conselho Municipal de Contribuintes, intimando-o, quando
for o caso, a cumpri-la, no prazo de trinta dias, ressalvado o caso de pedido de
reconsideração.

Art.356. O pedido de reconsideração terá efeito suspensivo e


será interposto no prazo de trinta dias, contados da ciência:
I- de decisão que der provimento a recurso de ofício;
II - de decisão que negar provimento, total ou parcialmente, a recurso
voluntário.

Seção VII
Eficácia e execução da decisão definitiva

Art. 357. As decisões definitivas serão cumpridas:

I - pela conversão do valor do depósito em renda ordinária ou por sua


devolução;
II - pela citação do contribuinte para, no prazo de 10 (dez) dias, satisfazer o
pagamento da obrigação tributária principal referida na condenação ou pagar a
diferença entre o valor da condenação e a importância depositada;
III - pela inscrição do crédito tributário em dívida ativa.

Capítulo IV
Dos Recursos

Seção I
Do Recurso Voluntário

Art. 358. Das decisões de primeira instância, quando contrárias ao


sujeito passivo da obrigação tributária, caberá recurso voluntário a Procuradoria
da Fazenda Municipal.

Art. 359. O prazo para apresentação de recurso voluntário será de


30 (trinta) dias, contados da data do recebimento da comunicação da decisão de
primeira instância.

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§ 1° Nenhum recurso voluntário será encaminhado à Procuradoria da
Fazenda Municipal, sem o prévio depósito em dinheiro de valor correspondente a
10% (dez por cento) das quantias exigidas.

§ 2° Julgado procedente o recurso voluntário, o depósito a que se refere o


parágrafo anterior, será, de imediato, devolvido ao sujeito passivo depositante e,
em caso contrário, servirá para compensação do débito.

§ 3° Não será conhecido o recurso dirigido a Procuradoria da Fazenda


Municipal, quando for apenas parcial e o recorrente não tiver recolhido a parte
não discutida.

Art. 360. O recurso voluntário será entregue à repartição em que


se constituiu o processo fiscal original, e por ela encaminhado à destinação.

Art. 361. É vedado reunir em uma só petição recursos referentes a


mais de uma decisão, ainda que versando sobre assunto da mesma natureza, ou
referindo-se ao mesmo contribuinte.

Art. 362. Os recursos voluntários interpostos depois de esgotado o


prazo de 30 (trinta) dias, serão encaminhados a Procuradoria da Fazenda
Municipal, que deles poderá tomar conhecimento, excepcionalmente,
determinando o levantamento de perempção, nos casos em que esta tenha
ocorrido por motivo alheio à vontade dos interessados.

Seção II

Do Recurso de Ofício

Art. 363. Das decisões de primeira instância, contrárias, no todo ou


em parte, à Fazenda Municipal, inclusive por desclassificação de infração, será
obrigatoriamente interposto recurso de ofício a Procuradoria da Fazenda
Municipal, com efeito, suspensivo, sempre que a importância em litígio exceder a
10.000 (dez mil) UFMs.

Parágrafo único Se à autoridade julgadora deixar de recorrer de ofício,


quando cabível a medida, cumpre ao funcionário que subscreveu a inicial do
processo, ou que do fato tomar conhecimento, interpor recurso, em petição,
encaminhada por intermédio daquela autoridade.

Art. 364. Será facultado o recurso de ofício independentemente do


valor fixado no artigo anterior, quando a autoridade julgadora de primeira
instância, justificadamente, considerar decorrer do mérito do feito, maior interesse
para a Fazenda Municipal.

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Seção III
Da Consulta

Art. 365. É assegurado ao sujeito passivo da obrigação tributária ou


ao seu representante legal, o direito de formular consulta sobre a interpretação e
a aplicação da legislação tributária municipal, em relação a fato concreto do seu
interesse.

§ 1° Não se admitirá consulta que versar sobre objeto de ação fiscal já


iniciada contra o consulente.

§ 2° A consulta deverá ser formulada com objetividade e clareza e


somente poderá focalizar dúvidas relativas à situação do consulente.

§ 3° Quando a consulta for formulada por sindicato, associação,


federação ou confederação de categorias econômicas ou profissionais, poderá ter
como objeto assunto do interesse dos seus integrantes, caso em que o
processamento da petição não impedirá o inicio de qualquer procedimento fiscal
destinado à apuração de faltas relacionadas com a matéria consultada.

§ 4° A competência para decidir sobre as consultas compete a


Procuradoria Geral do Município.

§ 5° No decurso da ação fiscal, ocorrendo dúvidas relativas à


interpretação e aplicação da legislação tributaria, poderá o Agente Fiscal formular
consulta, interrompendo a fiscalização iniciada, se for o caso.

Seção IV
Do Pedido de Reconsideração

Art. 366. Das decisões proferidas pela Procuradoria da Fazenda


Municipal, não caberá pedido de reconsideração.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 367. Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados


dentro dos prazos fixados na Legislação Tributária.

§ 1º - Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início


e incluído o dia do vencimento.

§ 2º - Os prazos somente se iniciam ou vencem em dias de expediente na


repartição em que tenha curso o processo ou deve ser praticado o ato,
prorrogando-se, se necessário, até o primeiro dia útil.

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Art. 368. Consideram-se integradas à presente lei as tabelas dos
anexos que a acompanham de I à XIV.
Art. 369. Fica o executivo autorizado a assinar convênios com
órgãos municipais, estaduais e federais visando a troca de informações,
arrecadação ou fiscalização de tributos.
Art. 370. Fica instituída a unidade financeira municipal equiparada a
R$ 1,00 para o cálculo dos tributos que entrará em vigor no dia 1º de janeiro de
2011.
Parágrafo único - A unidade financeira mencionada nesse artigo poderá ser
corrigida a qualquer tempo, por ato do EXECUTIVO MUNICIPAL, no limite da
inflação oficial.
Art. 371. Ficam revogadas todos os benefícios fiscais não
recepcionadas e nem confirmadas por esta lei.
Art. 372. Os débitos tributários poderão ser parcelados conforme
dispuser o executivo não excedendo a quantia de parcelas em 24 meses.
Art. 373. O bônus para pagamento dos tributos em geral relativos ao
exercício em curso não poderão exceder 30% (trinta por cento) e deverão ser
pagos impreterivelmente dentro do prazo estabelecido na guia de lançamento.
Art. 374. O Poder executivo poderá firmar convênios com órgãos
públicos competentes para proceder a fiscalização e arrecadação dos tributos e
preços instituídos por esta Lei.

Art. 375. O Poder Executivo regulamentará a presente Lei sempre


que houver necessidade e nos limites que a mesma especifica.

Art. 376. O Poder Executivo poderá aplicar multa por similaridade


conforme qualquer código de pena previsto na tabela anexo XII desta lei.

Art. 377. Esta Lei entrará em vigor em 01 de janeiro 2011,


revogando-se as disposições em contrário, em especial a lei nº 225/2005.

Gabinete do Prefeito

Município de Tamandaré (PE), 29 de setembro de 2010.

José Hildo Hacker Junior


Prefeito

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ANEXO I
TABELA PARA LANÇAMENTO COBRANÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
DE QUALQUER NATUREZA
Art. 47desta lei

I – Empresas ou estabelecimentos que explorem os serviços de:

CÓD ATIVIDADES %
1.1.001 Todos os serviços constantes da lista de serviços 5%
constantes do artigo 44 desta Lei.
1.1.001 Microempededor Individual – MEI 2%

II – Quando o serviço for prestado em caráter pessoal pelo próprio contribuinte, o


imposto será devido de acordo com a seguinte tabela:

CÓD PROFISSIONAIS UFM/ANO


1.2.001 Profissionais autônomos de nível universitário 200.0
1.2.002 Profissionais autônomos de nível médio 160.0
1.2.003 Demais profissionais 100.0
1.2.004 Prestadoras de serviços de rudimentar organização 120.0

III – Quando os serviços forem prestados por sociedades civis de


profissionais, de que trata o artigo 44, desta Lei, o imposto será devido
mensalmente, da seguinte forma:

CÓD SOCIEDADE CIVIL DE PROFISSIONAIS UFM


1.3.001 Até 05 profissionais ( por profissional e por mês) 50.0
1.3.002 De 05 profissionais ( por profissional e por mês) 80.0

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ANEXO II
TABELAS PARA COBRANÇA DA CONTRIBUIÇAO PARA O CUSTEIO DA
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Art.121 desta Lei

I – CONSUMIDORES RESIDENCIAIS:

CÓDIGO FAIXA DE CONSUMO UFM


Kw/h
2.1.001 De 0 a 30 0.8
2.1.002 De 31 a 50 1.5
2.1.003 De 51 à 100 2.5
2.1.004 De 101 a 150 5.0
2.1.005 De 151 a 300 10.0
2.1.006 De 301 a 500 20.0
2.1.007 De 501 à 1000 35.0
2.1.008 Acima de 1.000 65.0

lI – COMERCIAL, SERVIÇOS E OUTRAS ATIVIDADES:

CÓDIGO FAIXA DE CONSUMO R$


Kw/h
2.2.001 Até 30 2.5
2.2.002 De 31 a 50 3.1
2.2.003 De 51 a 100 6.0
2.2.004 De 101 a 150 10.0
2.2.005 De 151 a 300 15.0
2.2.006 De 301 a 500 30.0
2.2.007 De 501 a 1.000 45.0
2.2.008 Acima de 1.000 90.0

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lll – CONSUMIDORES INDUSTRIAL:

CÓDIGO FAIXA DE CONSUMO R$


Kw/h
2.2.009 Até 30 2.5
2.2.010 De 31 a 50 3.1
2.2.011 De 51 a 100 6.0
2.2.012 De 101 a 150 10.0
2.2.013 De 151 a 300 15.0
2.2.014 De 301 a 500 30.0
2.2.015 De 501 a 1.000 45.0
2.2.016 Acima de 1.000 90.0

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ANEXO III
TABELA PARA COBRANÇA DE SERVIÇOS DIVERSOS
RELACIONADOS COM CEMITÉRIOS PÚBLICOS
Art. 135 desta lei

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UFM

3.1.001 Taxa de Conservação sepultura simples/rasa sem construção, 25.0


por ano (anuidade)
3.1.002 Taxa de Conservação sepultura simples/catacumba alvenaria, 30.0
por ano (anuidade)
3.1.003 Taxa de conservação, sepultura gavetas/urna/carneiro 40.0
(anuidade)
3.1.004 Taxa de conservação, jazigo perpétuo até 6 mts2 (anuidade) 45.0
3.1.005 Taxa de conservação, jazigo perpétuo acima 6 mts2 55.0
(anuidade)
3.1.006 Taxa de Aquisição do terreno por mt2 (concessão) 45.0
3.1.007 Taxa de Sepultamento no Chão 40.0
3.1.008 Taxa para exumação 75.0
3.1.009 Taxa de remoção e transferência de cadáver 45.0
3.1.010 Taxa para construção de catacumba 45.0
3.1.011 Taxa para construção de jazigo 75.0
3.1.012 Taxa de transferência de titularidade 30.0
3.1.013 Taxa de velório por período de até 24 horas 40.0
3.1.014 Taxa de ocupação de ossuário (anuidade) 30.0
3.1.015 Abertura e fechamento de sepultura 30.0
3.1.016 Carta de aforamento 30.0
3.1.999 Taxa de serviços similares e não previstas nesta tabela 30.0
Obs. O não pagamento das taxas deste anexo credencia o Poder Público a transferir
os ossos para o ossuário e abrir vaga para outro sepultamento independentemente de
aviso ou notificação.

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ANEXO IV
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA ANUAL DE LICENÇA PARA
LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO - TLLF
Artigo 139 desta lei.

As taxas de licença de localização e de fiscalização do funcionamento são determinadas


de acordo com a área de localização do estabelecimento e de suas áreas construídas:

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UFM


4.1.001 Área Central de Comércio, Indústria e Serviços. 100.0

4.1.002 Área de Corredores Comerciais e de Serviços e Áreas urbanas de padrão 80.0


médio e alto.
4.1.003 Áreas urbanas de padrão popular e baixo. 30.0
4.1.004 Bancos comerciais 220.0
4.1.005 Instalações de apoio em canteiro de obras 130.0
N.B.: As áreas de localização serão estabelecidas por ato do Poder Executivo.

FATOR DE CORREÇÃO CONFORME ÁREA CONSTRUÍDA – DO ANEXO IV

ÁREA UTILIZADA FATOR


Até 10,00 m² 1.0
De 10,01 a 20,00 m² 1.2
De 20,01 a 30,00 m² 1.5
De 30,01 a 40,00 m² 1,8
De 40,01 a 50,00 m² 2.0
De 50,01 a 70,00 m² 2.2
De 70,01 a 100,00 m² 2.5
De 100,01 a 200,00 m² 4.0
De 200,01 a 350,00 m² 5.0
De 350,01 a 500,00 m² 6.0
De 500,01 a 1.000,00 m² 7.0

ATIVIDADES NÃO ENQUADRADAS NA TABELA ACIMA - ESPECIAL


CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UFM
4.2.001 Carro de passeio (taxi) 140.0
4.2.002 Moto Taxi 60.0
4.2.003 Caminhões, ônibus 180.0
4.2.004 Utilitários (Van, Caminhonetes, Micro Ônibus 150.0
4.2.005 Reboque 100.0
4.2.006 Profissional Autônomo – Nível Superior - CIM 250.0
4.2.007 Profissional Autônomo - Nível Médio - CIM 150.0
4.2.008 Demais Profissionais - CIM 75.0
4.2.009 Atividades de rudimentar Organização 70.0
4.2.999 Atividades não especificadas neste anexo 110.0

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ANEXO V
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA
FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
Art.145 desta lei

CÓDIGO ESPÉCIE UFIR’s


POR DIA POR POR ANO
MÊS

5.1.001 Até à 22 horas 20.0 90.0 180.0

5.1.002 Além das 22: 00 horas 30.0 120.0 270.0

5.1.003 Sábados após 12:00 horas 40.0 160.0 300.0

5.1.004 Domingos e Feriados 65.0 240.0 550.0

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ANEXO VI
TABELA PARA COBRANÇA DA
TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
Art.151 desta lei

CÓDIGO UFM’s
6.1.000 Publicidade afixada na parte externa de qualquer
estabelecimento

6.1.001 placa luminosa m2 e por ano 55.0

6.1.002 placa simples por m2 e por ano 40.0

6.1.003 pintura por m2 e por ano 30.0

6.1.004 de fumos e alcóolicos 30% a mais dos valores acima Similar

6.2.000 Publicidades não afixadas defronte do estabelecimento

6.2.001 Placas com anúncios colocados em terrenos, 50.0


tapumes, platibandas ou prédios desde que visíveis
das vidas públicas, por m2 e por ano.
6.2.002 Tratando-se da publicidade de fumo ou de bebidas 105.0
alcóolicas, por m2 e por ano
6.2.003 Publicidade através de letreiros pintados em muros, 40.0
por m2 e por ano
6.2.004 Placas de tabuleiros e letreiros com qualquer que seja 30.0
o sistema de colocação desde que visíveis das
estradas municipais, estaduais ou federais, por placa
6.2.005 Idem a) em estradas municipais por m2 e por ano 25.0
6.2.006 Idem b) nas demais estradas por m2 e por ano 30.0
6.2.007 Idem c) tratando-se de publicidade de fumo e bebidas 90.0
alcóolicas por m2 e por ano
6.2.008 Papel colocados em andaimes, muros e outros 30.0
quadros ,qualquer que seja a publicidade por duração
do cartaz por m2
6.2.009 Papel colocados em andaimes, muros e outros 60.0
quadros, tratando-se de publicidade de fumo e
bebidas alcoólicas por m2

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6.2.010 Papel colocados em andaimes, muros e outros 25.0
quadros,anúncios levados por pessoas, veículos ou
semoventes apropriados por m2 e por ano
6.2.011 Propaganda falada prédios particulares por mês 50.0
6.2.012 distribuição de panfletos, de qualquer meio, por 50.0
qualquer de panfleto e por mês
6.2.013 faixas de pano por faixa e por quinzena 15.0
6.2.014 falada por meio de autofalantes ou outro instrumento 160.0
fixo ou móvel, por ano – carro de som e outros
6.2.015 Anúncios em postos indicativos em paradas de ônibus 80.0
ou circulando árvores, por m2 e por ano
6.2.016 Publicidade através de “outdoor”, por unidade/ano 200.0
6.2.017 Outros tipos de publicidade não previstas por mt2 e 20.0
por dia
6.2.018 Outros tipos de publicidade não previstas por mt2 e 50.0
por mês
6.2.999 Outros tipos de publicidade não previstas por mt2 e 80.0
por ano

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ANEXO VII
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E URBANIZAÇÃO DE
ÁREAS PARTICULARES
Art.156 desta lei

CODIGO DISCRIMINAÇÃO UFM


7.1.000 Alvarás de Construção , Habite-se, Reforma e Demolição
7.1.001 a) de 37 a 70 por m2 1.0
7.1.002 b) de 71 a 100 por m 2 1.2
7.1.003 c) de 101 a 150 por m 2 1.5
7.1.004 d) acima de 151 por m2 1.8
7.1.005 Regularização de licenças – (extemporâneos) +20%
7.1.006 Aceite-se +20%
7.1.007 Licença com impacto ambiental +50%
7.1.008 Apreciação de projetos residencial até 70m² p/m² 0.3
7.1.009 Apreciação de projetos residenciais acima de 70m² p/m² 0.5
7.1.010 Apreciação de projetos não residenciais p/m² 1.0
7.1.011 Idem – antenas, torres, caixa d’água por m 2
4.0
7.1.012 Renovação de Alvará – idem por m2 50%
7.1.013 Acréscimo de obra, por m2 0.5
7.1.014 Avaliação de imóveis e por imóvel 20.0
7.1.015 Canteiro de obras +100%
7.1.999 Outras licenças não especificadas nesta tabela 0.5
Nota: Os valores acima especificados em (%) percentual são em relação aos itens 7.1.000
7.2.000 Alinhamentos ou nivelamentos, válidos por 06 (seis) meses:
7.2.001 Drenos, sargetas, canalização e outras formas de 0.5
intervenção no solo sem prejuízo dos danos causados –
por metro linear
7.2.002 Colocação ou substituição de bombas de combustíveis ou 100.0
lubrificantes, inclusive tanques, por unidade.
7.4.000 Licença de Execução de parcelamento do solo
7.4.001 para cada m² a lotear excluídas as áreas públicas 0.2
7.4.002 para cada m² de área a desmembrar quando precedido de arruamento 0.2
7.4.003 Para cada m² a remembrar 0.2
7.4.004 Recarimbamento de plantas de parcelamento aprovadas por m² 0.1
7.5.000 Pavimento em via pública - reposição, por m²
7.5.001 de calçamento (paralelepípedos ou cimento) 45.0
7.5.002 de cobertura asfáltica 55.0
7.6.000 Aprovação de equipamentos de obras civis, máquinas e motores 70.0
7.6.001 Instalação de elevadores, máquinas, motores e/ou 200.0
escadas rolantes, por unidade
7.7.000 Tapumes e andaimes
7.7.001 Tapumes e andaimes por metro linear 5.0

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ANEXO VIII
TABELA PARA COBRANÇA DA
TAXA DE LICENÇA DE ABATE DE ANIMAIS
Art.162 desta Lei

CÓDIGO ANIMAL UFM’s

8.1.001 Bovino ou Vacum 15.0 unid

8.1.002 Ovino 5.0 unid.

8.1.003 Caprino 4.0 unid.

8.1.004 Suíno 4.0 unid.

8.1.005 Eqüino 7.0 unid.

8.1.006 Aves 0.10 (kg)


De acordo com a
8.1.007 Outros similaridade acima (peso)

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ANEXO IX
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA
PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art.168 desta lei

CÓDIGO ESPÉCIE UFM’s


POR DIA MÊS POR
POR
ANO
9.1.000 Feirantes /ambulantes/expositores/tabuleiros/mercadorias e outros em via pública
9.1.001 ATÉ 2 M² 2.0 10.0 40.0
9.1.002 DE 2 ATÉ 4 M² 3.0 15.0 50.0
9.1.003 DE 4 ATÉ 6 M² 4.0 20.0 70.0
9.1.004 Acima de 6 m2 10.0 50.0 160.0
7.2.000 VEÍCULOS (unidade por ponto)
9.2.001 Carro de passeio 25 30.0
9.2.002 Moto-táxi 15 20.0
9.2.003 Caminhões 60.0 110.0
9.2.004 Utilitários 40.0 75.0
9.2.005 Reboque 15.0 30.0
9.3.000 Barracas, Quiosques, Cabines, Palanques, Carrinhos e similares
9.3.001 Até 10 mts² 2.0 15.0 30.0
9.3.002 Acima de 10 até 20 mts² 3.0 25.0 50.0
9.3.003 Mais de 20 mts² 4.0 30.0 60.0
9.3.004 Mesas de Bares e Restaurantes por unidades 0.15 2.0 5.0
9.4.000 Circos, tendas e similares por m²
9.4.001 Categoria especial por cada 0.2
9.4.002 Categoria popular por cada 0.1
9.4.003 Parque de Diversões e outros por cada 0.2
Liberação de praça, ruas e outros espaços públicos para realização de
9.5.000
eventos.
9.5.001 com fins lucrativos e mercantis por m²/dia 0.3
9.5.002 sem fins lucrativos por m²/dia 0.1
9.6.000 SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO
9.6.001 Cabines telefônicas 30.0
9.6.002 Postes para iluminação pública e outros fins 25.0
9.6.003 Caixas postais 30.0
Redes de tubulações qualquer fim, por Km 35.0
9.6.004
anualmente
9.6.999 Quaisquer outro equipamento ou objeto 10.0 20.0 30.0

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ANEXO X
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Art.173 desta lei

CÓDIGO ATIVIDADE (LICENÇA ANUAL) UFM’S

10.1.000 AGRICULTURA, SILVICULTURA E CRIAÇÃO

10.1.001 Até 10 empregados 90.0

10.1.002 Acima de 10 empregados 130.0

10.2.000 INDÚSTRIAS E FABRICOS

10.2.001 Até 10 empregados 100.0

10.2.002 Acima de 10 empregados 170.0

10.3.000 COMÉRCIO

10.3.001 Farmácias, mercearias com vendas de produtos 90.0


perecíveis, conservas ou congelados

10.3.002 Mercadinhos e supermercados com até 03 empregados 150.0

10.3.003 Mercadinhos e supermercados com mais de 03 empregados 260.0

10.3.004 Bares, lanchonetes e restaurantes 70.0

10.3.005 Funcionamento de frigoríficos e matadouros 90.0

10.3.006 Atacadistas em geral, com venda de produtos 90.0


perecíveis, conservas ou congelados

10.3.007 Estabelecimentos precários (sem empregados ou 70.0


auxiliares), com venda de produtos perecíveis,
conservas ou congelados
10.3.008 Mercearias e conveniências 40.0

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10.4.000 PRESTADORES DE SERVIÇOS

10.4.001 Clínicas 130.0

10.4.002 Hospitais 160.0

10.4.003 Hotéis, motéis, pensões e similares. 80.0

10.4.004 Demais atividades sujeitas às normas estaduais e/ou 50.0


municipais de saúde pública

10.4.005 Funcionamento de clubes sociais 80.0

10.5.000 EVENTUAL OU AMBULANTE

10.5.001 Comércio ou atividade de prestação de serviço com 25.0


ou sem utilização de veículo, aparelho ou máquina

10.6.000 ANALISE DE PROJETOS

10.6.001 Análise e aprovação de plantas de edificações ligadas 170.0


à saúde
10.6.002 Para as demais atividades na forma discriminada 90.0
neste anexo o mesmo valor das taxas acima
acrescidas de 50%
10.6.003 Ampliação do estabelecimento 80.0

10.7.000 INSPEÇÕES SANITÁRIAS SOLICITADAS

10.7.001 Inspeção simples solicitada por visita 80.0

10.7.002 Inspeção simples, solicitada pela parte interessada 100.0


incluindo o respectivo relatório por visita.

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ANEXO XI
TABELA PARA COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇOS PÚBLICOS
ADMINISTRATIVOS
Art.180 desta lei

CÓDIGO ESPÉCIE UFM’s


11.1.000

11.1.001 Atestados: - por lauda ate 33 linhas 8.0


11.1.002 Declaração: por lauda até 33 linhas 8.0
11.1.003 Aprovação de Arruamento e Loteamentos 8.0
11.1.004 Cada Portaria contendo aprovação parcial ou geral de 8.0
arruamento e/ou “loteamento” de Terreno
11.1.005 Baixa de qualquer natureza 50.0
11.1.006 Certidões de qualquer natureza quando não destinada a 10.0
defesa de direitos
11.1.007 Termo ou declaração de Posse de imóvel 8.0
11.1.008 Carta de Crédito 8.0
11.2.000 Permissões, autorizações e Concessões

11.2.001 favores, em virtude de lei municipal mediante despacho 10.0


11.2.002 permissão ou autorização para exploração, a titulo precário de 30.0
serviço, bens ou atividades
11.2.003 Concessão Pública (em % do valor anual avaliado) 50
11.3.000 Contratos com o Município – Licitações e outros

11.3.001 Edital de licitação – carta convite 10.0


11.3.002 Edital de licitação – tomada de preços e concorrência 20.0
11.3.003 Edital de licitação – concurso público e leilões 10.0
11.3.004 Renovação e/ou aditamento de contrato 20.0
11.3.005 Contratos até R$ 2.000,00 15.0
11.3.006 Contratos de 2.000,01 até R$ 5.000,00 20.0
11.3.007 Contratos de R$ 5.000,01 até R$ 10.000,00 25.0
11.3.008 Contratos e R$ 10.000,01 até R$ 20.000,00 30.0
11.3.009 Contratos de R$ 20.000,01até R$ 50.000,00 45.0
11.3.010 Contratos de R$ 50.000,01 até R$ 100.000,00 70.0
11.3.011 Contratos acima de R$ 100.000,01 150.0
11.4.000 Guias e outros documentos

11.4.001 guias, documentos de arrecadação e outros (tx. Expediente) 5.0


11.4.002 Segunda via de guias, documentos de arrecadação e outros. 6.0
11.4.003 Petições, requerimentos ou recursos dirigidos aos órgãos ou 6.0
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autoridades municipais
11.4.004 Prorrogação de prazo e aditamento, alteração de contrato 15.0
com o Município, etc.
11.4.005 os registros de qualquer natureza, lavrados em livro ou fichas 10.0
municipais por páginas ou fração
11.4.006 Cópias de plantas, boletins de cadastro ou outro documento Preço
cadastral por folha público
11.4.007 Autorização para confecção de talões e/ou de Nota Fiscal de 15.0
Serviços por bloco de 50 notas.
11.4.008 Autenticação de livros de prestação de serviços e talões de 8.0
Nota Fiscal, por livro:
11.4.009 Avaliação de imóvel para efeito de lançamento do ITBI 10.0
11.4.010 Termo de aprovação de plantas de loteamento 30.0
11.4.011 Termo aprovação de planta de edificação residencial até 100 10.0
2
m.
11.4.012 Termo aprovação de planta de edificação residencial acima 15.0
2
100 m .
11.4.013 Laudo de vistoria em obras, estabelecimentos e vigilância 10.0
sanitária
11.4.014 Cópia de leis, decretos, portarias, instrução normativa (cobrar isento
só o custo da cópia)
11.4.015 Inscrição no cadastro de fornecedores 15.0
11.5.000 Apreensão e depósito de animal, solto na via pública, por
unidade/dia
11.5.001 Bovinos e outros de portes simililares 5.0
11.5.002 Eqüinos e Suínos Adultos e outros de portes simililares 3.0
11.5.003 Caprino ovino, muar e outros de portes similares 2.0
11.6.000 Vários serviços
11.6.001 Apreensão e depósito de mercadorias e objetos móveis/dia 10.0
11.6.002 Diária do Veículo apreendido passeio 10.0
11.6.003 Diária do Veículo apreendido Médio porte 15.0
11.6.004 Diária do Veículo apreendido Caminhões 20.0
11.6.005 Diária do Veículo apreendido Tratores 20.0
11.6.006 Tecidos, confecções e outros objetos/utensílios por kg/dia 1.0
11.7.000 Termos de Avaliações, Arrematações e outros
11.7.001 Termo de avaliação de imóvel para efeito de ITBI e IPTU 15.0
11.7.002 Termo de Arrematação em leilão realizado pelo município por 15.0
cada 1.000 UFM’s arrematados
11.7.003 Termo de arbitramento 15.0
11.8.000 Documentos não discriminados
11.8.001 Emissão de qualquer documento de fé pública não 10.0
mencionado nesta tabela.

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ANEXO XII
TABELA CONCERNENTE A PENALIDADES POR INFRAÇÕES À
LEGISLAÇAO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

Art.265 desta lei


CÓDIGO DISCRIMINAÇAO PENA

12.1.000 INFRAÇOES E PENALIDADES APLICÁVEIS A TODOS OS TRIBUTOS E PREÇOS

12.1.001 Não recolhimento de tributo devido no prazo da lei 20% multa

1% juros a.m

12.1.002 Informações fiscais não enviadas no prazo da lei em documento autorizado 50%
ou fornecido pela Fazenda Municipal.

12.1.003 Não apresentação de documentos obrigatórios ao fisco municipal solicitado 500 UFM’s
em procedimento fazendário, por cada procedimento.

12.1.004 Recusar receber notificação de qualquer natureza não especificada em código 500 UFM’s
próprio nesta lei

12.1.005 Omissão ou falsidade na declaração de dados 1.000 UFM’s

12.1.006 Descumprimento de decisão administrativa transitada em julgado 1.000 UFM’s

12.1.007 Por cada reincidência em infração da mesma natureza em virtude de O dobro da multa aplicada
procedimento fiscal ou não.

12.1.008 impedir ou retardar, total ou parcialmente a ocorrência do fato gerador da 1.000 UFM’s
obrigação tributária principal ou a excluir ou modificar as suas características
essenciais de modo a reduzir o montante do imposto devido, ou a evitar ou
deferir o seu pagamento.

12.1.009 Impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da 2.000 UFM’s
autoridade fazendária das condições pessoais do contribuinte, suscetíveis de
afetar a obrigação tributária principal ou crédito tributário correspondente

12.1.010 falta de inscrição ou de comunicação de ocorrência de qualquer ato ou fato 1.000 UFM’s
que venha a modificar os dados da inscrição, dentro do prazo de 30 (trinta)
dias;

12.1.011 impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da 1.000 UFM’s
autoridade fazendária a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária
principal, sua natureza ou circunstâncias materiais

12.1.012 realizar operações sem ter requerido já sua inscrição na repartição 1.000 UFM’s
competente.

12.1.013 Ausência de recolhimento do imposto arbitrado após o trânsito em julgado. 40% do valor do tributo devido

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12.1.014 falta de comunicação de cessação das atividades, dentro do prazo de 30 1.000 UFM’s
(trinta) dias.

12.1.015 Negar-se, dentro do prazo de 08 (oito) dias a prestar informações ou 1.000 UFM’s
apresentar livros ou documentos fiscais quando solicitados formalmente pela
Fazenda Municipal .

12.1.016 aos que embaraçarem, dificultarem ou impedirem a ação fiscalizadora de 1.000 UFM’s
qualquer modo ou forma.

12.1.017 Aos que emitirem documento fiscal, com indicação do valor diferente do 30% do valor do tributo devido
valor real da operação.

12.1.018 aos que adulterarem, viciarem ou falsificarem documentos fiscais, para iludir 2.000 UFM’s
a fiscalização ou fugir do tributo, ou proporcionarem a outrem, a fuga do
pagamento deste;

12.1.019 documento fiscal impresso por estabelecimento gráfico sem a devida 3.000 UFM’s
autorização, respondendo solidariamente pelo mesmo o beneficiário, quando
a gráfica estiver estabelecida fora do Município.

12.1.020 Documento fiscal sem autenticação ou fora do padrão regulamentado pela 1.000 UFM’s
Fazenda Municipal

12.1.021 instrução de pedido de isenção de imposto com documentos que contenham


falsidade, no todo ou em parte;

12.1.022 ação ou omissão dolosa do contribuinte, com ou sem concurso de terceiros 2.000 UFM’s
em benefício daquele tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o
conhecimento por parte da autoridade fazendária.

12.1.023 prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva 1.500 UFM’s
ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com
a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributos e
quaisquer adicionais devidos por lei

12.1.024 alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o 1.000 UFM’s
propósito de fraudar a Fazenda Municipal

12.1.025 fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, com o objetivo 30% do imposto devido
de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Municipal.

12.1.026 tributo, atualizado monetariamente, recolhido com insuficiência. 20% do imposto devido

12.1.027 tributo atualizado monetariamente, quando recolhido espontaneamente fora 10% do imposto devido
do prazo.

12.1.028 tributo atualizado monetariamente, quando recolhido fora do prazo, por 20% do imposto devido
contribuinte sob ação fiscal, inclusive o imposto retido na fonte.

12.1.029 tributo, atualizado monetariamente, não recolhido no prazo previsto, levantado 20% do imposto devido
pelo fisco em procedimento fiscal

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12.1.030 preenchimento ilegível ou com rasuras de livros e de documentos fiscais, 700.0 UFM’s
hipótese em que a multa será aplicada por mês de ocorrência.

12.1.031 falta de entrega, no prazo, à repartição fiscal, de documento exigido pela 700.0 UFM’s
autoridade administrativa ou para devolução previsto em regulamento.

12.1.032 extravio, por negligência ou dolo, de livro ou documento fiscal, por 700.0 UFM’s
documento ou bloco de documento

12.1.033 falta de inscrição no Cadastro Fiscal de Contribuintes 700.0 UFM’s

12.1.034 Recolhimento de tributo sem comprovação da base de cálculo, quando 30% do imposto devido
exigida pelo fisco

12.1.035 deduções irregulares de base de cálculo ou do tributo devido nos casos de 30% do imposto devido
utilização de documentos viciados ou falsos

12.2.000 INFRAÇOES E PENALIDADES RELATIVAS AO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO-IPTU

CÓDIGO DISCRIMINAÇAO PENA EM UFM

12.2.001 Não declaração de imóvel em zona urbana para inscrição no cadastro 3% do valor venal
fiscal imobiliário ou a não declaração de alterações cadastrais sem licença
municipal no prazo de 30 dias de sua ocorrência. do imóvel para cada 50 mt de
área.

12.2.002 Erro ou a omissão dolosos, bem como a falsidade nas informações 2% do valor venal
fornecidas para inscrição ou alteração dos dados cadastrais do imóvel.
do imóvel

12.2.003 Contribuinte que impedir ou embaraçar o levantamento cadastral por 1.000 UFM’s
agente credenciado.

12.2.004 Contribuinte que possui imóvel na zona urbana prevista em lei municipal e 2% do valor venal do imóvel por
continua declarando e recolhendo o ITR de propriedade sem fins exercício
agropastoris afim de obter vantagem tributária

12.2.005 Aquisição de benefício fiscal através de declaração em desacordo com a 50% do valor do imposto
Lei

12.2.006 Não declarar o imóvel ao fisco para efeito de incidência do IPTU por mais 50% do valor do imposto
de um exercício

12.3.000 IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSAO DE BENS IMÓVEIS -ITBI

12. 3.001 Contribuinte que deixou de recolher dentro de 30 (trinta) dias contados da 20% do valor do imposto
celebração da transmissão a qualquer título e tributável na forma desta
lei.

12. 3.002 Cartórios, tabeliães, escrivães e oficiais do registro de imóveis quando 100% do valor do imposto
lavrarem a escritura após o prazo legal, sem o comprovante do
pagamento de complementação.

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12. 3.003 Cartórios, tabeliães, escrivães e oficiais do registro de imóveis quando 200% do valor do imposto
lavrarem, registro ou averbação de atas, escrituras, contratos ou títulos de
qualquer natureza sem a prova do pagamento do imposto homologado
pela Fazenda Municipal.

12. 3.004 Pela não apresentação mensal da DOI – Declaração de Operações 1.000 UFM’s
Imobiliárias por parte dos cartórios de registro de imóveis até o dia 10 do
mês subseqüente, consecutivamente.

12.3.005 não prestação de informações comprobatórias de base de cálculo ou pelo 2.000 UFM’s
não fornecimento da DOI – Declaração de Operações Imobiliárias até o dia
10 do mês subseqüente por parte dos cartórios de registros públicos e
notas em geral..

12.3.006 Não apresentação da escritura pública de imóvel quando solicitada pela 1.000 UFM´s
Fazenda Municipal no prazo de 05 dias.

12.3.007 Declaração falsa ao erário relativa a documentos de transmissão a 1.000 UFM’s


qualquer título.

12.3.008 Não apresentação dos livros de registro imobiliário quando pelos Cartórios 2.000 UFM’s
quando solicitado pela Fazenda Municipal

12.3.009 Realização de transcrição imobiliária sem recolhimento do ITBI 2.000 UFM´S

12.3.010 Realização de registro imobiliário a qualquer título sem o mesmo está 1.000 UFM´s
devidamente licenciado pelo poder público

12.3.011 Realizar Contrato de Promessa de Compra e Venda e não encaminhar 2.000 UFM´s
cópia à Fazenda Municipal

12.3.012 Declaração de valor da transação em desacordo com o valor da 30% do valor


transcrição registrada em Cartório Oficial
da transcrição

12.4.000 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

12.4.001 Falta de recolhimento do imposto fixado por estimativa 30% do valor do tributo devido

12.4.002 Sonegação de documentos para apuração do preço do serviço, por 1.000.0 UFM’s
fixação em estimativa

12.4.003 Deixar de usar notas fiscais ou outros documentos exigidos pela Fazenda 1.000.0 UFM’s
Municipal, por documento.

12.4.004 Falta ou erro na declaração de dados previstos em documento fiscal 1.000.0 UFM’s
padronizado pela Prefeitura, por documento.

12.4.005 Retirada, do estabelecimento ou do domicílio do prestador, de livros ou 1.000.0 UFM’s


documentos fiscais, exceto nos casos previstos na legislação.

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12.4.006 Emissão de nota fiscal não autorizada pelo fisco, por documento 1.000.0 UFM’s

12.4.007 Emissão de nota fiscal que não reflita o preço do serviço, por documento 1.000.0 UFM’s

12.4.008 Prestação de serviço sem emissão da respectiva nota fiscal 1.000.0 UFM’s

12.4.009 Recusa na exibição de documentos fiscais 2.000.0 UFM’s

12.4.010 Embaraço à ação fiscal, dificultar ou impedir a ação do agente da 3.000.0 UFM’s
Prefeitura no estabelecimento

12.4.011 Falta de recolhimento do imposto, apurando por meio de ação fiscal, 1.000.0 UFM’s
inclusive por arbitramento

12.4.012 Recolhimento do tributo em importância menor do que a efetivamente 30% do imposto devido
devida, apurado por meio de ação fiscal

12.4.013 não-retenção de imposto devido por terceiro pelo substituto tributário, por 1.000.0 UFM’s
documento

12.4.014 Falta de recolhimento à Fazenda Municipal do imposto retido na fonte 50% do imposto devido

12.4.015 inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de 30% do imposto devido
qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais,
com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à
Fazenda Municipal

12.4.016 não declaração de serviços, por parte de empresas públicas, autarquias, 2.000 UFM’s
fundações, sociedade de economia mista ou concessionárias de serviços
públicos e instituições financeiras, pelas prestadoras de serviços por elas
tomados para realização de serviços na circunscrição do Município.

12.4.017 não prestação de informações comprobatórias de base de cálculo, por 6.000.0 UFM’s
parte de órgão público e empresas públicas, autarquias, fundações,
sociedade de economia mista ou concessionárias de serviços públicos e
instituições financeiras, referentes aos contratos realizados com
prestadoras de serviços por elas tomados para realização de serviços na
circunscrição do Município.

12.4.018 quando a alíquota do ISS informada no documento fiscal do supersimples 30% do valor do imposto
for inferior à devida recolhido

12.4.019 deixar de entregar mensalmente cópia do Documento de Arrecadação do 500.0 UFM´s


Simples – DAS, ou no mês que não houver movimento tributável deixar
de justificar formalmente a Fazenda Municipal.

12.4.020 Deixar de reter o ISS dos serviços tomados de terceiros ou deixar de 500.0 UFM´s
informar no documento de arrecadação do supersimples a alíquota
aplicável na retenção na fonte.

12.4.021
Empresas optantes do Supersimples, quando solicitadas pela Prefeitura
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deixarem de comprovar a base de cálculo do ISS recolhido na guia de 1.000 UFM´s
recolhimento do Supersimples.

12.5.000 TAXAS DE PODER DE POLÍCIA E SERVIÇOS PÚBLICOS

12.5.001 Exercício de qualquer atividade de pessoa física ou jurídica sem licença 1.000.0 UFM’s
municipal

12.5.002 início ou prática de atos sujeitos a taxa de licença sem o respectivo 1.000.0 UFM’s
pagamento

12.5.003 falta de renovação da Licença de Funcionamento 1.000.0 UFM’s

12.5.004 Não-comunicação, até o prazo de 20(vinte) dias contados da data da 1.000.0 UFM’s
ocorrência, de venda ou transferência de estabelecimento, encerramento
ou transferência de ramo de atividade, para anotação das alterações
ocorridas.

12.5.005 A qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições exigidas para Cassação da licença
a sua autorização, permissão ou concessão pública

12.5.006 apreensão de equipamentos e objetos expostos em vias e logradouros públicos em caso de não
cumprimento no prazo da lei da primeira notificação para regularização de licença de qualquer espécie,
inclusive de materiais e equipamentos de construção no local da obra.

12.5.007 O contribuinte da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento estará sujeito ao fechamento do
estabelecimento quando deixar de cumprir as intimações expedidas pela Prefeitura no prazo de 10 (dez) dias
da referida intimação.

12.5.008 Os veículos de publicidade poderão ser removidos sumariamente pelo Poder Público quando afixados sem
prévia autorização da Prefeitura e recolhidos à garagem municipal, sem prejuízo das despesas decorrentes
da remoção e armazenamento.

12.5.009 Na hipótese de descumprimento, por parte do contribuinte da obrigação prevista em lei para regularização
das Taxas de Poder de Poder Polícia previstas nesta Lei, a Prefeitura poderá, assegurando a ampla defesa
no prazo compatível ao tempo previsto em cada Taxa, aplicar o poder de interditar, apreender, cassar,
impedir, remover, cancelar e demolir, sempre atendendo ao interesse público.

12.5.010 Construção de obra sem licença municipal 200 % do valor do imposto

12.5.011 Loteamento constituído sem aprovação da Prefeitura 200% do valor do imposto

12.5.012 Obra licenciada em desacordo com a licença 200% do valor da Taxa


12.5.013 Ligação de energia, água ou quaisquer outros benefícios
estruturais em construções e/ou abertura de loteamento sem
que estejam estes licenciados pelo poder público municipal 8.000,00 por ligação

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12.6.000 INFRAÇÕES TRANSPORTES COLETIVOS E MOTOTAXI
CÓDIGO DESCRIMINAÇÃO DA INFRAÇÃO UFM’S
12.6.001 cobrar valor maior que a tarifa regulamentar 100.0
12.6.002 Veículo com mais de oito anos de fabricação; Apreensão e multa de
100.0
12.6.003 Potência do motor diversa da mínima e da máxima prevista em Apreensão e multa de
lei. 100.0
12.6.004 Não possuir protetores de isolamento do escapamento 80.0
12.6.005 Não possuir protetores metálicos afixados na parte lateral e 100.0
posterior do veículo, destinados à sustentação e apoio do
passageiro
12.6.006 Circular em serviço de transporte de passageiro sem possuir Apreensão e multa de
emplacamento no município. 100.0
12.6.007 Não está licenciado nos órgão executivos estadual e municipal Apreensão e multa de
120.0
12.6.008 Fazer ponto comercial em local não autorizado regularmente 100.0
pelo órgão executivo municipal;
12.6.009 Fazer ponto comercial em local não autorizado regularmente Apreensão e multa de
pelo órgão executivo municipal, reincidência. 120.0
12.6.010 Veículos em operação sem à vistoria técnica inicial e 100.0
periódica, a cada período de renovação da autorização.
12.6.011 condutor menor de 18 (dezoito) anos Apreensão e multa de
120.0
12.6.012 condutor menor de 18 (dezoito) anos, reincidência Apreensão e multa de
120.0 e cassação de
alvará
12.6.013 Circular sem o competente alvará municipal de licença da Apreensão e multa de
atividade 100.0
12.6.014 Circular sem capacete e uniforme ou colete especificados em 100.0
Decreto Municipal
12.6.015 Circular sem capacete e uniforme ou colete especificados em Apreensão e multa de
Decreto Municipal, reincidência 100.0
12.6.016 Dificultar a fiscalização dos órgãos de trânsito tocante às 100.0
disposições desta Lei e de seus regulamentos;

12.6.017 Deixar de apresentar-se e/ou apresentar o veículo, sempre multa de 100.0


que solicitado, aos órgãos oficiais quando notificado

12.6.018 Deixar de apresentar-se e/ou apresentar o veículo, sempre Apreensão e multa de


que solicitado, aos órgãos oficiais quando notificado 100.0

12.6.019 Veículo com pneus lisos 100.0


12.6.020 Veículo com pneus lisos, reincidência Apreensão 100.0

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12.6.021 Deixar de comunicar ao órgão municipal de trânsito qualquer 100.0
alteração de seu endereço, situação ou fato que interfira na
efetiva fiscalização da prestação do serviço;

12.6.022 transportar menores sem a autorização dos pais ou 100.0


responsáveis e pessoas que não tenham capacidade física ou
mental de cuidar de sua própria segurança
12.6.023 transportar mais de um passageiro por vez 100.0
12.6.024 Transportar passageiro com bagagem, exceto quando 100.0
acondicionada em mochila ou sacola com alça e conduzida a
tiracolo do passageiro.

12.6.025 transportar passageiro que se recuse a utilizar capacete ou o Apreensão e multa de


condutor circular sem capacete 100.0
12.6.026 transportar passageiro em visível estado de embriaguez 100.0
alcoólica ou sob efeito de substância entorpecente
12.6.027 Transportar passageiro com criança de colo 130.0
12.6.028 transportar passageira em visível estado de gravidez 90.0
12.6.029 emprestar, alugar ou, de qualquer forma, ceder a terceiros a Apreensão e multa de
motocicleta, para a execução do serviço 100.0
12.6.030 embarcar passageiro num raio de cem metros dos pontos de 100.0
transporte coletivo, de táxis e de parada de emergência
12.6.031 fazer, sem autorização legal, anúncios da atividade, através de 100.0
inscrição em paredes, muros, postes, calçadas e cabines
telefônicas, bem como em quaisquer lugares em que se
comprometa a ordenação paisagística urbana
12.6.032 apor inscrição, decoração ou pintura, que possam desviar a 90.0
atenção dos condutores e que coloquem em risco a segurança
do trânsito
12.6.033 utilizar o veículo para a prática de crime Apreensão, multa de
200.0 e cassação do
Alvará
12.6.034 apresentar documentos rasurados ou adulterados; 80.0
12.6.035 recusar passageiro, salvo nos casos previstos em lei ou em 90.0
regulamento.
12.6.036 Desrespeitar a ordem de chegada no ponto. 100.0

12.6.037 Promover brigas reiteradas brigas nos pontos com a Transferência e multa
confirmação de 1/3 dos colegas ocupante do mesmo ponto de 120.0
12.6.038 Desobedecer determinação da autoridade administrativa por Apreensão e multa de
notificação expressa 100.0
12.6.039 Desrespeitar instrução no ambiente de trânsito pelo agente de 100.0
trânsito

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12.6.040 Agredir física e moralmente o agente administrativo designado Multa de 100.0 e
suspensão
12.6.041 Desobedecer a sinalização de trânsito 90.0
12.6.042 Fazer ponto ou permanecer em espera de passageiro em local 100.0
não autorizado
12.6.043 Circular moto para fins de transporte de passageiros, sendo de Apreensão e multa de
outro Município 100.0
12.6.044 Utilizar equipamentos, uniforme e/ou documento de terceiro Apreensão e multa de
para tentar ludibriar a fiscalização 100.0
12.6.045 Acobertar colega para o exercício da atividade sob qualquer Apreensão/ou
forma suspensão e multa de
100.0
12.6.046 Transferência de direitos de ponto ou de atividade sem Apreensão e multa de
anuência do Poder Público 100.0

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ANEXO XIII
(Art. 14)

FATORES CORRETIVOS PARA TIPO DOS TERRENOS


(Art. 14 c)

FC Cód TOPOGRAFIA FC Cód PEDOLOGIA FC


Cód SITUAÇÃO
4316 Meio de quadra 1,0 4413 Plano 1,0 4510 Alagado 0,6
4324 Esq/mais de 1 frente 1,1 4421 Aclive 0,8 4529 Inundável 0,8
4367 Gleba 0,8 4430 Declive 0,8 4537 Rochoso 0,8
4386 Encravado/Vila 0,7 4448 Irregular 0,9 4586 Normal 1,0
- - - 4587 Arenoso 0,9
- - - - 4589 Comb.das demais 0,8

FATORES CORRETIVOS QUANTO AO POSICIONAMENTO DOS


TERRENOS
(Art. 14 d)

SIT. UND.
FC Cód SITUAÇÃO FC Cód FC
Cód ALINHAMENTO CONSTRUÍDA

7412 Alinhada 0,9 7510 Isolada 1,0 7617 Frente 1,0


7420 Recuada 1,0 7528 Conjugada 0,9 7625 Fundos 0,9
- - 7536 Geminada 0,8

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ANEXO XIV - (Art. 14 e)
TABELA DE VALORES DE CONSTRUÇÕES POR TIPO E CATEGORIA
TIPO DE CONSTRUÇÃO
COMPONENTES DA CONSTRUÇÃO N 15 31 58 66 74
86 87
CÓD CASA APTº LOJA GALP TELH INDÚS ESPEC
7 ALVENARIA 7811N 7 20 10 15 15 15 15
ESTRUTURA
5 MADEIRA 7820N 4 0 5 12 15 12 20
78 METÁLICA 7838N 20 20 20 20 25 20 20
CONCRETO 7846N 20 20 20 20 20 20 20
PALHA/ZINCO 7919N 1 0 0 6 10 5 5
COBERTURA TELHA CIMENTO AMIANTO 7927N 5 10 8 8 15 8 15
TELHA DE BARRO 7935N 9 10 9 8 18 10 9
79 LAJE 7943N 9 10 10 10 20 10 10
ESPECIAL 7986N 10 10 10 10 20 10 10
SEM 8010N 0 0 0 0 0 0 0
PAREDES TAIPA 8028N 3 0 3 2 0 2 0
ALVENARIA 8036N 5 5 5 5 0 5 5
80
CHOÇA/BARRACO 8086N 4 0 4 4 0 4 5
MADEIRA 8087N 5 0 8 9 10 8 9
SEM 8117N 0 0 0 6 5 5 0
FORRO MADEIRA 8125N 5 0 8 9 10 8 9
ESTUQUE 8133N 10 10 10 10 10 10 10
81 8141N 10 10 10 10 10 10 10
LAJE
GESSO 8186N 5 10 10 10 10 10 10
SEM 8214N 0 0 0 3 0 5 0
REVESTIMENTO
REBOCO 8230N 6 8 8 6 0 8 8
DA FACHADA MATERIAL CERÂMICO 8249N 8 10 10 10 0 10 10
PRINCIPAL MADEIRA 8257N 10 0 10 10 0 10 10
ÓLEO 8286N 19 14 20 0 0 11 18
82
CAIAÇÃO 8287N 5 5 8 0 0 8 10
ESPECIAL 8289N 10 10 10 10 0 10 10
SEM 8311N 0 0 0 0 0 0 0
INSTALAÇÃO EXTERNA 8320N 3 0 8 14 14 14 10
SANITÁRIA 8336N
INTERNA SIMPLES 5 10 10 15 15 15 13
83 MAIS DE UMA INTERNA 8346N 15 15 15 15 15 15 15
INTERNA COMPLETA 8387N 12 17 15 15 15 15 15
INSTALAÇÃO SEM 8419N 0 0 0 5 5 5 0
ELÉTRICA APARENTE 8427N 4 4 8 10 10 10 10
84 EMBUTIDA 8443N 10 10 10 10 0 10 10
TERRA BATIDA 8516N 0 0 0 5 0 5 0
CIMENTO 8524N 5 15 10 15 10 15 5
PISO CERÂMICA/MOSAICO 8532N 15 15 18 19 20 19 18
TÁBUAS 8586N 10 15 15 18 20 15 18
85 TACO 8587N 15 15 15 18 20 15 18
MATERIAL PLÁSTICO 8589N 19 19 20 20 20 20 20
ESPECIAL 8590N 20 20 20 20 20 20 20

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MENSAGEM AO PROJETO DE LEI Nº 019/2010.

Senhor Presidente e
Senhores Vereadores:

Como é de conhecimento geral, o atual Código Tributário, regido


pela Lei nº 0225/2005 e suas alterações posteriores, encontra-se desatualizado,
não somente pela evolução da matéria, como também pelas alterações legais do
Código Tributário Nacional, e principalmente pela edição de emendas à atual
Constituição do Brasil promulgada desde 1988.
O Projeto recria no Município a sua nova Unidade Financeira
Municipal, fixada em R$ 1,00 (um real), isto é, paritariamente a moeda corrente
nacional a partir de 2011, simplificando mais ainda a cobrança dos tributos.

O Projeto que ora apresento, além de atualizar formalmente a


tributação no Município, estabelece isonomia entre os contribuintes, promovendo
o incremento das receitas fiscais sem penalizar a população.

Quanto ao novo ISSQN, o presente projeto observa as tendências


do judiciário após a edição da Lei Complementar Federal 116/2003, onde traz no
seu bojo a relação de 208 (duzentos e oito) espécies de serviços tributáveis.

O presente Projeto de Lei é de instituição obrigatória, pois além de


atender a CF/88 submete-se ao comando da RESPONSABILIDADE FISCAL
estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, uma vez que, em não sendo
instituído na forma atualizada fica o Município à margem do princípio
constitucional da legalidade, observada ainda a renúncia de receita.

Considerando que o governo através da melhor distribuição da carga


tributária no Município também promove o bem estar social do povo, o Projeto
simplifica os benefícios fiscais isentando do pagamento dos tributos as pessoas
comprovadamente pobres e colocando as demais em igualdade, atendendo ao
preceito constitucional que proíbe tratamento privilegiado a categorias
profissionais seja ela qual for, a teor do inciso II do artigo 150 da Carta Maior.

Outro aspecto relevante que deve ser obrigatoriamente previsto e


que agora é mais um diploma legal ao qual ficam subordinadas as normas gerais
de direito tributário relativo ao presente projeto, é a Lei de Responsabilidade
Fiscal que estabelece critérios de isenções e demais benefícios fiscais em seu
laborioso artigo 14. Trata-se do instituto da renúncia de receita que preconiza a
possibilidade de retenção de repasses de verbas federais e estaduais etc.,

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entre outras penalidades previstas quando da renúncia não batizada e
acompanhada de um justificável impacto orçamentário ou financeiro-
compensatório da medida aí então tomada pelo Município.

O presente Projeto de Lei foi elaborado de forma a simplificar ao


máximo a prática da tributação, sempre prevendo os princípios da ampla defesa,
da anterioridade, da capacidade contributiva e ainda da razoabilidade tributária.

Precisamos dotar o nosso Município de um instrumento novo e


funcional, até porque passamos pelos nossos cargos e a nossa terra fica. Daí
porque a responsabilidade com o social está acima dos interesses ocasionais e a
responsabilidade fiscal perpassa mandatos e legislaturas.

Como podem observar, Senhor Presidente e Senhores Vereadores,


a proposta que ora remeto ampara largamente os menos favorecidos da cidade, e
trata com justiça os contribuintes em potencial.

Desta forma, o Município passará a dispor de uma Lei Tributária


atualizada e tecnicamente elaborada com esmero pela melhor equipe de
especialistas em tributação municipal que o Estado possui, razão pela qual
asseguro a sua perfeita coerência e aplicabilidade breve.

A Planta Genérica de Valores em vigor, apesar de recepcionada por


Lei penaliza o Município em razão de sua defasagem em relação ao tempo e a
realidade valorativa das áreas urbanas de nossa cidade, conforme podemos
observar, especialmente dos imóveis subutilizados e sob especulação imobiliária.

Reitero a necessidade da aprovação, vez que o Projeto somente


terá eficácia se devidamente aprovado neste período legislativo para vigorar a
partir de 1º de janeiro vindouro. Fico, juntamente com a equipe técnica, à inteira
disposição de Vossas Excelências para quaisquer esclarecimentos necessários.

Desde já cumpre a minha obrigação de propor a legalização


coerente da tributação municipal, cabendo agora ao legislativo o condão de
apreciá-la e aprová-la na forma regimental.

Atenciosamente,

Tamandaré (PE), 29 de setembro de 2010

José Hildo Hacker


Prefeito

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