Filosofia Da Cultura (Aula)
Filosofia Da Cultura (Aula)
Filosofia Da Cultura (Aula)
02/08/2013 - sexta-feira.
07/08/2013
O ser humano tem que ser analisado diante de suas obras, e entre essas suas obras
está uma delas que nós chamamos de cultura.ao longo de toda a histoia, desde que
o ser huamno foi considerado como tal, e antes disso ainda ele opera age e faz
alguma coisa, esse conjunto de coisa que ele fz chamamos obras, e entre elas, esta
a cultura, uma obra humana.
A partir desta obra ele de fato se constitui. O ser humano é SH desde o dia que ele
fez o primeiro símbolo. O fato de sua sociabilidade e racionalidade, ele tem a
possibilidade de uma vbida cultural.
Assim ele se constitui e se organiza. O SH se constitui e se organiza social e
pessoalmente.
O SH torna-se diferente em seu modo de pensar justamente por causa da cultura.
Então o SH é constituído e se rganiza por meio justamente dessa vida cultural. E
isso tem uma grande influencia na personaldade que se forma dentro da cultura.
Assim a cultura, nesse contexto, lhe é exclusiva, só o SH é capaz dessa obra. Um
jeito próprio de viver.
Ao nascer o ser huamno de fato já esta inserido numa cultura, então signiica que
nomomento em que abrimos os olhos e começamos a viver dentro desta realdade
que chamamos planeta terra, cada um de nos ao nascer, nascmos dentro de uma
cultura. A cultura é um prato feito. Ao nascer vc recebeu já prontinho, e nem
perguntaram se vc queria ou gostrava desta cultura, ou de outra.
A cultura é uma herança social que recebemos. Da mesma forma como a herança
genética. A cultura é uma herança da sociedade, a geneica é herança dos pais,
duas grandes heranças que permitem construir a nossa vida pessoal e sócio
cultural. É um prato feito.
Ai somos de certa forma a assumir, muitos se rebelam contra isso.
Esse fator é o que da a possibilidade de uma estrutura e organização, essa herança
social ajda a estruturar e organizar o nosso comportamento.de maneira que os
outros podem ter uma ideia de como vamos nos comportar. Nesse sentido essa
herança cultural organiza o nosso comportamento e o da sociedade. Uma
expectativa de como os colegas vão se comportar. Um espécie de estimativa por um
mesmo fato, olhando os demais. Porem os outros podem olhar tbm para o eu. E ter
uma estimativa de como eu vou me comportar. Isso ocorre dentro da mesma cultura.
Esta ajuda agente a organiar e estruturar o nosso comportamento, que
manifestamos socialmente. A cultura nesse ponto facilita nossa convivência, nosso
comportamento social.
O SH não tem uma cultura, no sentido de possuir a cultura, eu vivo essa cultura e ñ
apenas tenho essa cultura, pos ela ñ é um objeto.
o herdeiro é determinado pela cultura, porem não confundir determinado com
condicionado. Pois destes condicionamentos nós podemos mudar. Para melhor ou
para pior. Aqui entra o discurso entre herança sócio cultural, a cultura como um todo
e cada um que está inserido dentro da cultura. E aí o confronto entre a cultura e a
liberdade. Nesse contexto vamos perceber que o ser humano é simultaneamente
criatura da cultura e criador da cultura. A cultura é um prato feito. Mas ele não é
eterno e imutável, o herdeiro tem a liberdade e pode alterar e melhorar ou piorar
essa cultura.
14/08/2013
Seguindo raciocínio da aula anterior, se tem esse confronto de que o SH está
constantemente numa atitude dialética entre a liberdade humana e a realidade
circunstante. Aí é que está essa dialética permanente, entre a liberdade e a
realidade, estas últimas que são condicionamentos.
Há uma diferença entre os verbos condicionar e determinar. Dois verbos que fizeram
história. Sobretudo na história moderna apareceu bem isso. Forma-se o
determinismo a partir do verbo determinar e a liberdade a partir do condicionar.
Onde que fato, de certa forma, pouco a pouco esse determinismo comanda tudo na
modernidade inclusive na visão de mundo, onde este é uma maquina, com newton,
e com descartes o SH é uma maquina. Este determinismo é mudado em
condicionamento mais tarde, com einstein, que fala de uma certa liberdade
condicionada
É preciso entrar nessa dialética e a entender.
Assim, nessa dialética, o ser humano é criador, mas é tbm criatura da própria
cultura, e isto aí, é evidente, nós percebemos o quanto somos tributários.
(levi strauss: o ser huamno está morto, e esta morto pela cultura, que vai
determinando estruturalmente a vida do SH)
Emborao ser humano seja um agente da cultura, é tbm passivamente influenciado
pela cultura. Como agente ele é criador, como paciente ele é criatura da cultura
Assim podemos afirmar que a cultura tem nesse contexto todo, passa a ser de fato,
uma lente pela qual vejo a realidade.
A lente não permite uma reflexão fenomenológica, (suspender o juízo para ver a
realidade como ela é).
É preciso refletir sobre o modo de ver.
É preciso uma inventividade e uma criatividade, uma maneira dialética de resolver
os problemas que condicionam a liberdade humana na realidade que a circunda.
Por mais inventivo e criativo que seja o individuo, não é esse individuo que vai
caracterizar uma época. Não é o somatório das produções individuais que vão
caracterizar uma época, que vão marcar uma época e cultura. Mas a síntese disso
tudo.
A soma das obras de Da Vinci não vai formar de certa forma a cultura da
renascença. Como juntar tudo aquilo que foi produzido na época, faz-se uma
síntese, e aquilo é que se pode chamar de cultura renascentista. É a expressão da
síntese de uma época.
Isto contribui bastante pra gente poder entender de fato o que é cultura e qual é a
sua influencia no modo de viver e de refletir, e de agir do SH.
A cultura humana nunca é estática, ela é sempre dinâmica.
16/08/2013
Noção de cultura:
Noção técnica de cultura, começada a construir no século XIX, antesdesse não
havia essa noção técnica, porem, havia um estudo sobre a cultura, havia uma noção
do que é cultura. O que se diz aqui é no séc XIX pouco a pouco foi se introduzindo
uma noção de cultura pelos pesquisadores das ciências socais e humanas.
Até se falava de cultura mas não se tinha uma noção de cultura para trabalhar com
esta temática.
A partir do XIX houve uma maior fundamentação dessa noção de cultura. Um noção
mais precisa daquilo que o ser humano constrói
Raph linton: esse pensador é que justamente chama a atenção para essa questão,
onde ele exemplifica com a questão da água. Se morássemos no fundo do mar, não
perceberíamos a água. Assim tbm com a cultura.
Porque se começou no século XIX:
Um olhar sobre a história:
Antiguidade: Grécia antiga. (não havia uma temática desenvolvida, mas não havia
de fato grandes falas dentro da cultura grega a respeito dessa temática, como um
ponto pacifico da própria vida do ser humano).
No aspecto da latinidade aperece a palavra cultura, bastamte disseminada no
linguajar daquele tempo. Ela é um substantivo valendo como adjetivo. Ela não tem
autonomia própria, mas vem ligada a expressões.
Ela se exerce junto com outros termos. Uma palavra que exerce funções. Por
exemplo: “cultura iuris”, esta seria a cultura do direito, a formação das leis e os
ordenamentos jurídicos, tudo aquilo que se certa forma esta ligado as leis, a cultura
sempre num aspecto funcional, ligada a um termo “cultura linguae”, “cultura
literarum”, o termo cultura sempre vem adjetivado. “cultura scientiae”, “agri cultura”,
“cultura animi”
Na era cristã, neste momento medieval, nesse contexto, segundo Muniz de
Rezende, começa-se a se olhar para este termo cultura, onde quando se fala nessa
seria aquele estilo de vida mais ligado ao tipo estilo de vida mosteiro, ou ao estilo de
vida tipo universidade.
Etnologia:
- Antropologia Cultural
- Antropologia Social
Qual a diferença entre civilização e cultura? Há semelhança entre os dois?
21/08/2013
23/08/2013
1871 Eduard B. Tylor: antropólogo cultural que deu a primeira noção científica,
que diz: “cultura ou civilização, tomada em seu sentido etnográfico lato, é aquele
todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, lei, costumes, assim
como todas as capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro de
uma sociedade”
A cultura não é algo simples, é uma totalidade complexa. ´bem mais complicada do
que se imagina. Essa é uma noção descritiva que abarca tudo o que se pensou ate
aqui sobre cultura.
Herskovits etnólogo “cultura é a parte do ambiente feita pelo homem”
Aqui praticamente já se tem uma noção técnica, já superada a confusão entre
“civilização e cultura”
O ser humano não cria o ambiente, mas transforma o ambiente. É um ser que
adapta ao ambiente e dentro dele produz meios para sua sobrevivência.
Nelson hungria: pensador jurista iluminista no brasil, numa conferencia ele disse que
a φ é algo que se assemelha a homem que esta num quarto escuro, procurando um
chapéu pret que não esta dentro do quarto. (ou seja, a φ é perda de tempo, que não
leva a nada, procura algo que não existe e ainda no lugar errado)
Este modo de pensar aparece bem claramente. O exercício de uma reflexão
filosófica é muito inútil pois é abstrato e não tem ligação com a realidade humana.
Acontece porem que os estudos que foram levados adiante vamos percebe que
mais e mais a própria ciência e as técnicas vão se especializando, e se pestarmos
atenção, numa linguagem naum tão cientifica, vão se afunilando, de maneira que
vão pouco a pouco se particularizando mais, se tornando mais espcificas.
28/08/2013
30/08/2013
O processo histórico.
Nesse processo seria interessante, segundo mezhuiév, se levar em conta o
pensamento marxista. E aqui subjaz uma unidade entre natureza e cultura, supõe
uma interrelação, interdependência, entre a relaidade da natureza e a realidade da
cultura.
Não da pra separar como se separa duas fatias de polenta... (:-p)
Esta seria uma distinção parcial tem-se A e B, e uma unidade entre as duas.
A NATUREZA ENTÃO DENTRO DESSE CONTEXTO SERIA O CORPO
INORGANICO do ser humano. Se pecebemos bem, a vida cultural do ser humano é
sustentada e viabilizada pelos recursos da natureza.
Assim não há separação drástica entre vida e cultura. A natureza passa a ser um
prolongamento do nosso corpo. Assim a cultura humana tem ligação com a cultura.
Se pensarmos que são esses recursos da natureza que nos propiciam essa
possibilidade de viver, esses recursos vão nos auxiliando nessa construção da
própria cultura.
Aí ele chama a atenção para própria estrutura do ser humano. O nosso corpo vive
no confronto entre saúde e doença. E a natureza , e por consequência a cultura, é
que sustenta esse binômio saudade/doença.
O mesmo para o envelhecimento e a morte. Esta é quando o organismo para de
responder, por assim dizer, com a natureza.
Aqui entra um novo pensador, RENÉ DUBOS, ele é um ecologista, que se
especializou nessa interdependência entre o ser o humano e o meio ambiente.
Escreveu um livro: namorando a terra. No qual ele enfoca não mais o lado
organímico, mas o lado psicológico. Sempre nessa relação entre natureza e cultura.
Nesse aspecto ele chama a atenção sobre o ambiente onde o ser huamno esta
inserido.
Esse ambiente se torna lugar, lugar é quando o ser humano se sente em casa. Esse
lugar é um prolongamento do seu corpo, é a sua casa. Essa termilogia ‘lugar’,
chama mais a atenção para uma pessoalidade, como se começasse a namorar o
lugar, um relacionamento sensibilizado, mais amoroso, mais delicado, fraterno, com
o lugar, sua casa.
Para o ambiente em que me retiro encontro determinadas satisfações, sejam
espirituais, emocionais e até sensoriais, assim há uma interação íntima, aquilo que
ele chama de espírito do lugar.
04/09/2013
Mezhuièv Capital Marx.
Mezhuièv, partindo da obra “o capital”, de Marx, faz essa analise antropológica,
dessa relação entre o SH e a natureza, fazendo a analise desse processo histórico,
colocando esses dois significados da natureza na vida do ser humano. Seja ela um
meio de vida, ou seja como meio de trabalho. (Mezhuièv é comentador de Marx e
busca fundamento na obra marxista para discorrer sobre os seus assuntos de
estudo)
Para ele a natureza tem dois significados para o SH, para ele ou a natureza é uma
riqueza natural de onde o SH tira os seus meio de vida. (riqueza natural dos meios
de vida). O SH domestica os animais e também as plantas, de onde o SH tira os
seus alimentos, onde sem a natureza seria inviável sua vida e história (primeira
consideração que Marx fez)
Num segundo significado a natureza passou a ser uma riqueza natural dos meios de
trabalho. No primeiro tem-se a natureza como sustento, e agora como um meio de
trabalho, então se tem a própria terra que agora começa-se a cultivar, ela é um meio
de trabalho. Ou pode domesticar um animal como o boi para ser o meio de
transporte.
Assim o SH vai construindo pouco a pouco a sua história, esse é o processo
civilizatório ou cultural. Nesse aperfeiçoamento da parte técnica (meios) ou cultural
(dos hábitos e manifestações simbólicas do ser humano ao longo de sua história).
Mezhuièv afirma que desde as antiguidades até os dias de hoje a relação com a
natureza, em principio é a mesma coisa, faze-la um princípio de vida e de trabalho.
Assim percebe-se que a vida do SH é uma vida de comunhão com a natureza
(comum união), e essa comunhão com a natureza traz conseqüências ao longo de
todo esse processo histórico. Traz conseqüências para a natureza e tbm traz
conseqüências para o SH. No primeiro momento a natureza se caracteriza como
meio de vida, onde o SH era caçador e coletor.
Trazendo então para a reflexão filosófica, é possível chamar a atenção sobre dois
pontos:
Esse processo civilizatório e cultural trouxe a visão das coisas naturais e das coisas
culturais, uma clara distinção entre as duas “coisas”, como a abóbora, que é coisa
natural, mas no dia do halloween torna-se coisa cultural. No entanto há uma unidade
básica entre natureza e cultura, assim como também entre natureza e ser humano.
O sh ainda se distingue da natureza pela sua racionalidade e liberdade, mas isso
não significa uma separação.
Assim o sh não se conduz por instintos como os animais na natureza, não há um
determinismo neste sentido, todavia os condicionamentos culturais envolvem o ser
humano de forma muito significativa neste processo histórico, em certas
circunstancias estes condicionamentos são tão fortes que minimizam a possibilidade
de livre escolha, chegando a uma situação que o SH pratcamente de sente preso. A
espionagem por exemplo é um condicionamento cultural que limita a liberdade.
Podemos pensar agora se estes condicionamentos não condicionam só a nossa
vida do dia-a-dia.
Tudo isto vai criando não só um estilo de vida no dia-a-dia, uma forma de pensar
que vai criando distinções como certo e errado, licito e ilícito, moral e imoral, ético e
antiético, etc,etc,etc...
11/09/2013
A mediação entre ser humano e natureza é a criação, que é obra do próprio ser
humano.
Ligação entre a sociedade e a cultura, evidente que essa ligação é uma obra do ser
humano, e enquanto tal ele vai construindo essas duas realidades, sociedade e
cultura, e anteriormente a isso tudo tem-se a natureza.
Ser humano
Consideraões sociológicas:
A pessoa de fato nos mostra que se exercita como ser humano vivendo paadroes de
comportamento social, ou padrões culturais.
A pessoa é a unidade base da sociedade (unidade mais simples, da qual não é
possível mais dividir-se)
A cultura tem como unidade base um padrão de comportamento cultural
A cultura nasce desse dialogo entre ser humano e natureza, dessa inserção do SH
dentro do meio ambiente. A partir disso nasce uma cultura, uma sociedade. Cada
sociedade tem a sua cultura.
Um conjunto de pessoas cria o que se chama de grupo social, mas não qualquer
ajuntamento de pessoas que se forma um grupo social, ao menos precisam de um
padrão de comportamento, uma estrutura, uma atividade comum ao grupo. Por isso
um conjunto de pessoas que tem certas características é que formam um grupo
social, se não seria um simples agregado. Nem toda família é um grupo social.
E um conjunto de comportamento vai dar naquilo que se chama de instituição social.
O grupo social leva em consideração a pessoa em particular. A instituição é pré-
estabelecida, algo mais genérico, é formada por um conjunto de padrões de
comportamento (exemplo da família, pai, mãe, filhos, são padrões de
comportamento que formam a instituição chamada família). As seis instituições mais
básicas são familiar, recreativa, escolar, econômica, política, religiosa.
Diferença entre organização e estrutura: a estrutura é aquilo que não pode ser
mexido na obra por exemplo: o alicerce, as colunas e as vigas. Todo o resto, que
pode ser movido e variado, é organização. Mudando a estrutura, musa-se a
organização. Mudando a organização não se muda a estrutura. Porém é na
organização que a cultura atua, mudando a organização, muda-se a cultura. (os
padrões de comportamento de uma mãe chinesa são diferentes de uma mãe
brasileira)
Atualmente a instituição social [pai e mãe] família mudou, pela união de casais homo
afetivos. Agora tem-se uma união estável entre duas pessoas.
Dos vários grupos sociais nascem a sociedade (a tribo), várias instituições fazem
surgir a cultura.
A pessoa humana, o grupo, tem um papel social, a instituição, nos padrões sociais,
tem um status social. Isto é, a posição que alguém ocupa na estratificação social.
Alguém pode ser prefeito da cidade e ser também pároco, e quem sabe ainda joga
no time da cidade. Se esta na prefeitura tem o papel social de prefeito, ocupa um
status social. Quem atribui um status é a sociedade com seus critérios, o papel
social é aquisição pessoal. Ambos dependem da cultura.
Os papeis sociais dinamizam a cultura, uns somem e desaparecem, outros vão
surgindo.
13/09/2013
Pessoa humana grupo social (não é uma classe social, esta, sociologicamente só
existiram depois da revolução industrial, outra coisa também é categoria social)
um conjunto de grupos sócias vai formar a sociedade
Padrões de comportamento social instituição social cultura (tantas forem as
sociedades, tantas serão as culturas, pois a sociedade não é necessariamente um
milhão de pessoas, mas sim um povo que construiu uma cultura)
O individuo num grupo social tem um papel social, e nele exerce uma função. A
presidente tem o papel de exercer as funções da presidência junto com todos os
padrões de comportamento que exigem. O papel social nasce quando nasce uma
nova função social.
Os padrões culturais levam a um status social, junto com os padrões culturais
(comportamentos semelhantes), ocupam uma posição social.
Nós vivemos então continuamente nos exercitando dentro de processos sociais, os
processos sociais dão dinamismo a sociedade e a cultura.
A sociedade tem seus critérios de atribuição de status, de valorização das funções
sócias, isso forma a estratificação social.
Os valores sociais são o eixo em que tudo gira em torno (do grego axis, eixo,
axilogia) de tal forma que você pode identificar a escala de valores de um individuo
grupo ou sociedade, a partir daquilo que ele pensa ou da forma como ele age. A
mudança de valores gera a transformação social (segundo a antropologia cultural)
ou mudança social (segundo a sociologia). Na cultura brasileira esta na base
familiar, de um familiar patriarcal para uma família nuclear (formada de pai, mãe e
um filho ou dois)
Quando se trata de indivíduos ou de grupos se trata não de mudança social, mas de
mobilidade social. Esta está ligada a estratificação social (divisão dos indivíduos
dentro da sociedade, que pode ser por casta social [onde se você nasce numa casta
social vc não pode sair desta casta até o fim da vida], por estamento social [já
possibilita a mudança entre os estamentos, isto é, mobilidade social, numa
ascenção, ou decadência social, que se dá pelos critérios estabelecidos pela
sociedade ], classe social).
A sociedade precisa de mecanismos de controle social, como a censura. Quem
escapa ao controle social, cai num desvio, numa discrepância social. O controle
social está aí e eu deixo de lado, meu comportamento não se submete ao controle
social.
Todo esse conjunto chama-se integração social, integração sócio cultural, e num
processo de socialização eu me integro ou me excluo da sociedade.