Manual de Serviço Matrix 250 - HF - e
Manual de Serviço Matrix 250 - HF - e
Manual de Serviço Matrix 250 - HF - e
MANUAL DE REPARO
ESTRITAMENTE CONFIDENCIAL
FINALIDADE DO MANUAL........................................................Parágrafo 1
DESCRIÇÃO DA MÁQUINA........................................................Parágrafo 2
PROCEDIMENTO DE DIAGNÓSTICO......................................Parágrafo 5
CONDIÇÕES DE GARANTIA.......................................................Parágrafo 6
DADOS TÉCNICOS.........................................................................Parágrafo 7
Este manual tem o objetivo de fornecer aos centros de assistência técnica autorizados
as informações necessárias para efetuar o reparo das MATRIX250E, MATRIX250EA
E MATRIX 250 HF.
Com objetivo de evitar graves danos pessoais ou materiais, é indispensável que o
presente manual seja utilizado somente por técnicos qualificados.
É oportuno que antes de efetuar o reparo seja lido e compreendido todo o presente
manual. O reparo de um aparelho requer o acesso às partes internas da maquina e
conseqüentemente a remoção de alguns gabinetes de proteção, portanto são
necessárias algumas precauções com o objetivo de prevenir danos causados do contato
com:
-partes em tensão
-partes em movimento
-partes com temperatura elevada
A sucessão dos argumentos tratados neste manual tem uma lógica que conduz
gradualmente o técnico a um conhecimento da maquina nas suas características mais
genéricas (como dito no capítulo 2) podendo deste modo individualizar mais
facilmente o elemento danificado.
A reparação consiste na individualização da parte danificada e na sua substituição
somente pelos componentes presentes na lista de reposição descrita no capítulo 3.
No capítulo 4 veremos os instrumentos necessários para efetuar o diagnóstico e a
reparação.
O procedimento de identificar o componente danificado é demonstrado no capítulo 5.
Nos casos onde os defeitos não são detectados, seguindo o procedimento do manual é
necessário o envio da maquina a CEA Brasil.
Os direitos de tradução, reprodução, e de adaptação total ou parcial e de qualquer
meio (cópias, filmes ou microfilmes) são proibidas sem autorização escrita da CEA
S.p.A.
Para qualquer duvida ou problema sobre a reparação da maquina, se não descrito
neste manual, consultar a CEA Brasil que estará sempre a vossa disposição para
ajudá-los (ver capitulo 8).
- TERMOSTATO
250 HF
Figura 2.1
14
8
7
16
18 15
1
2 4
13
17
9
Figura 2.2
2. Filtro de rede EMC: trata-se de um componente passivo que tem o duplo objetivo
de conter a emissão em freqüência da maquina como pede a normativa CEE e de
fazer a MATRIX 250 imune do mesmo tipo dos problemas causados por eventuais
dispositivos eletrônico ligados a mesma rede de alimentação.
3. Ponte retificadora primária: é uma ponte trifásica a diodo de alta tensão com a qual
a tensão de rede vem retificada obtendo um valor monodirecional.
D1
D1
D2
10. Placa de controle inverter: Esta placa conduz os sinais dos IGBT determinando o
tempo de condução dos mesmos, segundo o valor fixado da placa microprocessadora
(pode também ser analógica na MATRIX 250E)
17. Transformador de alta freqüência: Gera a Tensão pela abertura do arco elétrico
na modalidade TIG com alta freqüência
18. Placa alta freqüência: A placa gera uma série de impulsos em alta freqüência e
tensões, que alimentam o transformador de alta freqüência. Tais impulsos vêem
repetidos até abertura do arco e não mais que o tempo Maximo de um segundo.
Figura 3.1
Figura 3.2
Figura 3.3
Figura 3.4
Figura 3.5
Figura 3.6
Figura 3.7
Figura 3.8
Figura 3.9
Figura 3.10
Figura 3.11
Figura 3.12
Uma placa de TESTE ou checagem (ver figura 4.1). Esta placa permite testar a
maquina sem a placa digital (MATRIX 250 HF e MATRIX 250 EA) ou sem a placa
analógica (somente MATRIX 250 E).
Figura 4.1
(*) No curso se fará o mesmo referimento ao controle de diodo , se deve recordar que:
Tendo presente que outras impostações possam andar bem igualmente mas com capacidades
maiores se perde em exatidão, enquanto com capacidades menores a medida deve ser feita
rapidamente para evitar o aquecimento excessivo do instrumento.
Um interruptor magnetotérmico de 4 A;
Rivetto
C8
TR1
Figura 4.2.a
8 4
Figura 4.2.b
PIN 4 PIN 1
PIN 1
PIN 2
PIN 3
PIN 4
Figura 4.4
Figura 4.5
Figura 4.6
Figura 4.7
4
5
1 2
Figura 4.8
N.B. Salvo diversos sinais, as provas de controle são seguidas com a maquina
desligada da rede de alimentação e de qualquer alimentação auxiliar.
N.B. O contato das mãos com os componentes eletrônicos podem gerar danos
irreparáveis a causa das descargas eletrostáticas. Em particular modo deve-se tratar
os IGBT. Utilizar em todos os casos o bracelete antiestático ao pulso.
4- empurrar com as duas mãos a tampa para a parte frontal liberando a parte
traseira.
N.B A prova não deve ser seguida com a maquina ligada a rede de alimentação.
Lembre-se que para toda substituição de componentes é necessário proceder a todos
os controles do inicio.
INTERUPTOR
Examinar com o multímetro que entre a entrada e a saída correspondentes do
interruptor haja um curto-circuito. No caso contrário substituir o interruptor.
Se uma das condições precedentes não foi verificada substituir o filtro EMC.
TRANSFORMADOR AUXILIAR
Medir a resistência ôhmica na entrada do transformador auxiliar segundo a seguinte
tabela que indica a seqüência das presilhas:
Bornes(presilhas) 1 2 3 4
0V VAZIA 230V 400V
A ponte primária é agora acessível e pode ser substituída. Para religar tudo proceder
no sentido inverso.
INVERTER
Seguir as seguintes verificações:
1. Examinar o diodo presente entre os dois dissipadores dos IGBT prestando
atenção ao forte verniz presente. O catodo é o dissipador sobre o qual é
montado o termostato;
2. Examinar o diodo presente entre o dissipador IGBT sobre o qual não é
montado o termostato (catodo) e o pólo negativo da placa condensadora
(anodo) (ver figura 4.3);
No caso o qual a primeira condição não foi verificada substituir os IGBT Q5, Q6, Q7
e o diodo de recirculação D3 ou de preferência junto IGBT primário.
No caso o qual a segunda condição não foi verificada substituir os IGBT Q1,Q2,Q3 e
o diodo de recirculação D1 ou de preferência junto IGBT primário.
Para a desmontagem dos componentes proceder como a ponte primaria dando acesso
o grupo inverter e depois proceder à substituição. Se substituírem os IGBT tendo
todas as precauções no caso, ou seja:
Seguir as operações:
PONTE SECUNDÁRIA
Seguir a operação:
Figura 5.1
Diodo direto
1. Verificar com um multímetro os diodos secundários diretos (dois em paralelo)
entre os pontos 1(anodo) e 2 (catodo) segundo a figura 5.1. Se não estiverem
danificados passar ao ponto 2. em caso contrario desligar todos s ligações ao
anodo dos diodos. Verificar novamente os dois diodos que agora estão
separados. Se estiverem danificados substituí-los, caso contrario substituir os
diodos de recirculação ( ligados aos pontos 3 e 4 da figura 5.1);
Diodo de recirculação
2. Verificar com o multímetro os diodos secundários de recirculação (dois em
paralelo) entre os pontos 3(anodo) e 4 (catodo) segundo a figura 5.1. se não
estiverem danificados passar ao parágrafo 5.3. Em caso contrario desligar
todas as ligações do anodo dos diodos.
O valor medido em polaridade direta é muito baixo e oscila entre os 0.1 V e os 0.2V
N.B A prova prevê as medidas com uma parte da maquina ligada a tensão de rede.
Prestar particular atenção segurança de todas as medidas efetuadas, deixando de
lado todas as medidas se não estaiver certo daquilo que esta fazendo.
Seguir as operações:
Se não for possível alimentar a maquina por presença de curto-circuito não visível
com evidentes queimaduras, substituir na mesma hora filtro EMC e interruptor de
linha depois de ter examinado os cabos no curto-circuito de entrada.
Somente para a MATRIX 250E e MATRIX 250EA verificar a rotação das duas
ventoinhas de resfriamento. Se danificada somente uma substituir a restante. Se não
danificadas medir a tensão sobre primário do transformador auxiliar (entre os
bornes a 0V e 230V). Se o valor esta diferente da tensão 210V ÷ 260V ( função da
tensão de alimentação) substituir o transformador auxiliar caso contrario as
ventoinhas de resfriamento.
bornes 1 2 3 4
0V vazio 230V 400V
Se o primeiro ponto não foi verificado examinar o conjunto de cabos entre a saída
filtro EMC e o transformador auxiliar.
Se o segundo ponto não foi verificado substituir o transformador auxiliar.
1) Bornes 1 e 2: 20V±4V;
2) Bornes 3 e 4: 20V ± 4V;
3) Bornes 5 e 6: 25V ± 5V;
4) Bornes 7 e 8: 9V ± 2V;
Se um valor anterior não foi verificado desligar o conector X2 da placa PWM (ver
figura 4.7) e medir a tensão. Se o valor não se mostra coreto substituir o
transformador auxiliar, caso contrario substituir a placa PWM.
Ambos os componentes são facilmente substituíveis com a remoção dos parafusos de
fixação e dos conectores.
Proceder com a sucessiva verificação somente quando todas as tensões resultarem
corretas com a placa PWM ligada.
5) Verificar que os LEDs amarelo e verde da placa de teste estejam acessas, caso
contrario substituir a placa PWM.
6) Verificar que a tensão sobre o osciloscópio seja nula, caso contrario substituir a
placa PWM.
7) Verificar que a tensão sobre o osciloscópio seja nula, caso contrario substituir a
placa PWM,
9)Certificar que sobre o osciloscópio copie a forma de onda da figura 5.3 (vista com
uma base de tempo de 10µs e 5µs).
Se isto não ocorrer substituir a placa PWM.
• Regular com o potenciômetro a tensão entre os pontos 1 e 2 da figura 4.8 até
um valor de 1.5V ÷ 2V.
10) Certificar que sobre o osciloscópio copie a forma de onda da figura 5.4 (vista com
uma base de tempo de 10µs e 1µs).
Se isto não ocorrer substituir a placa PWM.
1) CH1: 10 Volt 10 us
1>
1) CH1: 10 Volt 5 us
Figura 5.3
1) CH1: 10 Volt 10 us
1>
1) CH1: 10 Volt 1 us
Figura 5.4
1>
1) CH1: 5 Volt 10 us
Figura 5.5
T
1>
Se uma das três condições precedentes (11, 12, 13) não são verificadas substituir os
IGBT (Q5, Q6, Q7) e o diodo D3 se não já substituído na verificação precedente ao
parágrafo 5.2 e o circuito de pilotagem (DC1 da figura 4.2.b.). Se os componentes já
foram substituídos, substituir somente o circuito de pilotagem (DC1 da figura 4.1.b).
Se todas as três condições da qual os pontos 11, 12, 13 são verificados, passar a
verificação das pilotagens restantes:
- Pontos 6 e 8 (massa)
- Pontos 7 e 4 (massa). Ao termino desta verificação passar ao ponto 17.
Se uma das três condições anteriores (14,15,16) não foi verificada substituir os IGBT
(Q1, Q2, Q3) e o diodo D1 se não substituído na verificação anterior no parágrafo 5.2
e o circuito de pilotagem (DC2 da figura 4.2.b) Se os componentes já foram
substituídos, substituir somente o circuito de pilotagem (DC2 da figura 4.1.b).
Se a pilotagem ainda não esta correta, após as substituições, substituir o
transformador TR1 e verificar as pistas.
- uso do silicone pra vedar os diodos de recirculo (D3 e D1) e as bases dos IGBT
- no termino da operação voltar ao controle do parágrafo 5.3.
Para remontar tudo, proceder no senso inverso.
Antes de seguir a prova em baixa tensão se assegurar que todas as conduções descritas
no parágrafo 5.3 estejam corretas.
A prova consiste em alimentar a maquina mediante um transformador auxiliar de
isolamento com tensão de saída igual a 48V alternadas e um magnetotermico de 4A
(ver figura 5.8) sobre duas alternadas da ponte primaria.
Seguir as seguintes operações:
• Religar tudo quanto foi desligado, menos os ter faston que levam as três fases a
ponte primaria (pontos 1,2,3 da figura 4.2);
• Deixar ligada a placa de teste;
• Ligar a tensão de 48 VAC sobre duas alternadas da ponte primaria (pontos 1 e
2 da figura 4.2.a);
• Desligar o conector M1 da placa relay (ver figura 4.4 válida somente para a
MATRIX 250 HF) a fim de excluir a alta freqüência;
• NB: ter particular atenção neste ponto porque uma faísca de alta freqüência
nas provas sucessivas danificaram os instrumentos de medida ligadas a
maquina;
• Ligar o cabo linha a rede de alimentação com tensão compreendida entre 400V
e 440V e freqüência 50Hz/60Hz;
• Colocar o interruptor linha em posição I (ON);
• Levar o potenciômetro da placa de teste ao valor Maximo;
• Levar o comutador de elevação do gerador sobre a placa de teste em posição
ON;
C
400
48 D
A B 230 48 VAC a due fasi del
0 ponte primario
230 VAC
0
Figura 5.8
Medir a tensão na saída da maquina. O valor correto é 95V ± 5V. Caso contrario
substituir a placa painel analógica.
Medir eventualmente o valor de corrente a 250 A pelo trimmer RT1 da figura 4.6. No
caso no qual a medida não seja possível substituir a placa painel analógica.
Soldar verificando todas as funcionalidades da maquina (arc force, hot start, faísca
em lift.....)
No caso no qual uma das funções da maquina não estejam satisfazendo, substituir a
placa painel analógica.
• Religar tudo aquilo que foi desligado anteriormente e ligar a placa digital;
• Ligar o cabo línea a rede de alimentação com tensão compreendida entre 400V
e freqüência 50Hz/60Hz;
• Levar o interruptor línea em posição I (ON);
• Selecionar a modalidade eletrodo Cr Ni e ajustar os valores de HOT START e
ARC FORCE a zero;
Medir a tensão na saída da maquina. O valor correto é 95V ± 5V. Caso contrario
substituir a placa painel digital.
Medir eventualmente o valor de corrente a 250 A pelo trimmer PT3. No caso no qual
a medida não seja possível substituir a placa painel digital.
Verificar que o valor de corrente seja igual a 25 A. No caso no qual o valor for
diferente substituir a placa painel digital.
No caso na qual uma das funções da maquina não estejam satisfazendo, substituir a
placa painel analógica.
• Religar tudo aquilo que foi desligado anteriormente e ligar a placa digital;
• Ligar o cabo línea a rede de alimentação com tensão compreendida entre 400V
e freqüência 50Hz/60Hz;
• Levar o interruptor línea em posição I (ON);
• Elevar o conector CN3 da placa digital (ver figura 4.5) I pin 1 e 6 do conector
macho sobre a placa são evidenciados na mesma figura;
4) entre os pontos 1 e 5. A placa alta freqüência deve piscar. Se isto não ocorrer
verificar o conjunto de cabos entre a placa relay e a placa altafrequencia e se não
achar nenhum defeito substituir a placa altafrequencia.
Prosseguir com as operações quando todos os pontos anteriores devem ser verificados.
Medir a tensão na saida da maquina. O valor correto é 95V ± 5V. Caso contrario
substituir a placa painel digital.
Medir eventualmente o valor de corrente a 250 A pelo trimmer PT3. Caso a medida
não seja possível substituir a placa painel digital.
No caso o qual uma das funções da maquina não tenham um resultado satisfatório
substituir a placa painel digital.
8) DADOS TÉCNICOS
TIG MMA
Tensão de alimentação 400 V/ 440 V TRIFÁSICO 50/60 Hz
Potência de instalação 4.5 KVA 7.0 KVA
Corrente máxima absorvida 10.0 A eficácia 14.0A eficácia
Corrente absorvida (X=100%) 6.0 A eficácia 8.0 A eficácia
Fator de potência 0.99
Rendimento 0.7 0.8
Cosφ 0.99
Gama de regulagem 0-250A
Corrente de solda X=35% 250 A
Corrente de solda X=60% 200 A
Corrente de solda X=100% 170 A 160 A
Tensão vazia 95V
Scala de proteção IP 23
Normas de construção EN60974 EN50199
Dimensões (lxpxh) 500 * 425 * 220 (mm)
Peso 19 Kg MATRIX 250 E/EA
22 Kg MATRIX 250 HF
A comunicação para informações podem ser feitas via telefone ou fax através dos
seguintes números:
Ou através de E-mail:
pecaseservicos@ceabrasil.com.br
cea@ceabrasil.com.br