Mono Abu 2
Mono Abu 2
Mono Abu 2
O Candidato O Supervisor
___________________________________ _______________________________
II
Índice
DECLARAÇÃO DE HONRA.................................................................................................IV
AGRADECIMENTOS...............................................................................................................V
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................VI
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS.......................................................................VII
LISTA DE GRÁFICOS.........................................................................................................VIII
RESUMO..................................................................................................................................IX
ABSTRACT...............................................................................................................................X
CAPITULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................11
1.2. Contextualização................................................................................................................12
1.2.1. Contexto Histórico das Pequenas e Médias Empresas em Moçambique.......................12
1.3 Problematização..................................................................................................................13
1.4 Delimitação da Pesquisa.....................................................................................................14
1.4.1 Características físico-geográficas....................................................................................14
1.5. Objectivos..........................................................................................................................15
1.5.1. Objectivo Geral:..............................................................................................................15
1.5.2. Objectivos específicos:...................................................................................................15
1.6 Justificativa.........................................................................................................................15
1. 7 Hipóteses............................................................................................................................16
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................17
2.1 Principais Conceitos............................................................................................................17
2.1.1 Empresa............................................................................................................................17
2.1.2. Pequenas e Médias Empresas.........................................................................................17
2.1.2. Contribuições das Pequenas e Medias Empresas............................................................18
2.2 Desenvolvimento................................................................................................................19
2.3 Funcionamento da Pequena Indústria Moageira.................................................................20
2.4 Desenvolvimento local duma Indústria..............................................................................20
2.5 Indicadores sociais no sector Industrial..............................................................................21
3.6 Algumas actividades de rendimento do Distrito de Mocuba..............................................22
3.6.1. Agricultura......................................................................................................................22
CAPITULO III: METODOLOGIA..........................................................................................25
3.1. Tipo de pesquisa................................................................................................................25
3.3. População, amostra e amostragem.....................................................................................26
3.3. 1 População........................................................................................................................26
3.3.2 Amostra............................................................................................................................26
3.3.3 Amostragem.....................................................................................................................26
3.4.Técnicas de Recolha de Dados...........................................................................................27
3.4.1. Pesquisa Bibliográfica....................................................................................................27
3.4.1.Observação participante...................................................................................................28
3.4.2 Inquérito por questionário................................................................................................28
3.4.3 Entrevista Padronizada ou Estruturada............................................................................28
3.5. Análise de dados................................................................................................................28
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS...........................................30
4.3. Respostas ao roteiro das perguntas de entrevista feitas ao Proprietário da Industria
Moageira...................................................................................................................................37
CAPITULO V: DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...............................................................39
5.1. Discussão sobre o perfil dos informantes..........................................................................39
5.2. Impacto da IMI no desenvolvimento.................................................................................39
5.2.1. Impacto social da IMI no desenvolvimento....................................................................39
5.3.1. Gestão Estratégica...........................................................................................................42
5.3.2. Reconhecimento do Governo..........................................................................................44
5.2.3. Dificuldade na Gestão de PMEs.....................................................................................45
5. CONCLUSÃO E SUGESTÕES...........................................................................................47
5.1. Conclusão...........................................................................................................................47
5.2. Sugestões............................................................................................................................48
5.2.1. Ao Proprietário................................................................................................................48
5.2.2 Aos Trabalhadores...........................................................................................................48
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................49
APÊNDICES.......................................................................................................................XLIX
III
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro que esta monografia científica é fruto da minha investigação e das orientações do
meu supervisor. O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição de ensino
para a obtenção de qualquer grau académico.
––––––––––––––––––––––––––––––
(Abu Abudo Alberto)
IV
AGRADECIMENTOS
À minha mãe: Manzura Juma, que desde pequeno, despertou em mim o desejo de estudar;
À minha esposa: Micaela Omar Namutacuane e filhos: Iranete, Oldine, Lewingstone e Uzimir
pela paciência que tiveram no momento em que dedicava a maior parte do meu tempo aos
estudos em detrimento do convívio familiar;
Ao meu supervisor, dr. Danilo Feliciano Artur Nampinga, por conhecer toda a concepção da
palavra orientação.
A todos os docentes do curso de Licenciatura em Administração Pública, Comércio e
Finanças, bem como aos colegas da turma, que souberam decifrar as minhas expressões mal
enquadradas para as melhores tendências.
Ao Proprietário das Pequenas Indústrias Moageiras, na pessoa do senhor Ídio, que facilitou a
recolha de dados tornando possível a realização deste trabalho.
V
DEDICATÓRIA
A vida nos ensina a cada dia que passa! Quando amanhece, surpresas aparecem. Quando
menos esperamos, o ruim acontece, simplesmente para destruir os nossos sonhos. Mas uma
coisa é certa, o bem e o mal, depende de Deus, disso devo acreditar.
Estas e tantas palavras, me levam a dedicar com todos profundos sentimentos de lágrimas
abaixo e inesgotáveis, ao meu pai: Abudo Alberto Tonhiua, que Allah o levou. Pai, como
gostaria que este momento presenciasse, por isso, este trabalho dedico a si.
VI
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
VII
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 06: Evolução dos trabalhadores da IMI no que diz respeito às suas habitações..........33
Gráfico 08: Realizações com o que os trabalhadores da IMI ganham.......Erro! Marcador não
definido.
Gráfico 09: As despesas com a saúde, educação dos filhos, alimentação em casa e de consumo
em geral são asseguradas só com o rendimento do seu trabalho na moageira.........................36
VIII
RESUMO
IX
ABSTRACT
This research work is subordinated to the theme: The Impact of Small Milling Industries on the
Development of Local Populations, case of Workers of Milling Industries Idio-Mocuba (2021/2022).
The main objective is to analyze the impact of small milling industries on the development of local
populations. This research proves to be relevant as in Mozambique and in the Mocuba district in
particular, the issue of unemployment is greater and consequently absolute poverty has been
increasingly accentuated. However, the Moageira Idio industry has contributed not only to reducing
unemployment but also to combating poverty in this part of the country. For the collection of data and
consequent achievement of the proposed objectives, several literatures that speak of the subject were
raised, followed by field work, through a survey directed at the 35 workers as well as an interview
applied to the owner. After discussing the data obtained in the field, the conclusion was reached that,
in fact, the Industrias Moageiras Idio have a positive influence on the development of local
populations.
X
XI
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
No que diz respeito aos aspectos metodológicos, no presente trabalho foram usados os
métodos qualitativo e quantitativo. O método qualitativo, permitiu analisar a melhoria das
condições de vida dos beneficiários a nível local e nível de benefícios económico-sociais que
trazem melhoria nas condições de habitação. O método quantitativo permitiu analisar o
número de cidadãos beneficiados, assim como o nível de satisfação dos trabalhadores que tem
como fonte de sobrevivência as pequenas Industrias Moageiras Idio.
1.2. Contextualização
Apesar das evidências sobre o papel relevante das grandes empresas na determinação
do investimento industrial, estudos económicos vêm apontando uma importância crescente à
actuação das Pequenas e Médias Empresas.
De acordo com o INE (2004, p. 17), baseando-se nas pesquisas realizadas em 2004
pelo Censo as Empresas (CEMPRE), o total de empresas em actividade em Moçambique até a
data do censo somava o total de 28.870 unidades.
Dentro destas estatísticas uma atenção especial deve ser dada às pequenas empresas
que se destacam com uma representatividade de 89,5% do total de empresas activas. E ao
somar as pequenas e médias empresas, essa percentagem chega a 98,6% (INE, 2004, p. 17).
As grandes empresas nacionais, com 396 unidades representam apenas 1,4% do total de
empresas.
12
Um número significativo delas opera na informalidade, num ambiente de negócios
ainda deficiente, enfrentam carências de financiamento e capital de longo prazo, e tem
reduzido acesso às infra-estruturas económicas e sociais básicas, aos mercados e a tecnologias
e conhecimento.
1.3 Problematização
Em Moçambique tem surgido nos últimos anos, várias entidades públicas, associações
e organizações da sociedade civil empenhadas na prestação de serviços sociais e alívio da
pobreza urbana, (Lalá & Ostheimer, 2003, p. 55).
Com o aparecimento de algumas Moageiras, algumas pessoas vêem com bons olhos
esses empreendimentos, como instituições que vinham contribuir no combate a pobreza
absoluta.
13
No domínio do combate à pobreza que afecta ainda uma vasta maioria da população, a
Indústria moageira Idio desempenha um papel fundamental, sendo que das poucas indústrias
moageiras, a do Idio é que se notabiliza, quer na vertente de expansão, quer na contratação do
pessoal sem muitas exigências.
O Distrito de Mocuba é limitado a Norte, pelo rio Nampevo que separa-o do Distrito
de Ile e pelo rio Licungo que separa-o do Distrito de Lugela; a Sul, pelo Distrito de
14
Namacurra; a Este com os Distritos de Maganja da Costa e Ile; e a Oeste com os Distritos de
Milange e Morrumbala, através dos rios Liciro e Liaze.
1.5. Objectivos
1.6 Justificativa
O tema mostra-se relevante na medida em que destaca-se o auto emprego como uma
das possíveis soluções para a erradicação do índice do desemprego e a consequente redução
do nível de pobreza no seio das famílias moçambicanas, sendo a concepção de projectos a
curto, médio ou longo prazos uma das formas de dar resposta a este apelo feito por várias
entidades, quer governamentais, quer não-governamentais.
15
As Industrias Moageira, têm sido uma das formas de emprego e empregabilidade que
mais se verifica a nível nacional e em Mocuba em particular. Embora as informações sobre a
sua eficácia e eficiência sejam ainda escassas, esta actividade demostra, de longe, ser uma
excelente iniciativa para o combate ao desemprego e a pobreza pois os seus resultados têm
tido repercussões positivas na vida das comunidades.
Nesta parcela do país, potencialmente produtora de milho (principal matéria prima das
industrias moageiras locais), dos vários empreendedores do ramo da indústria transformadora
(moageiras) a do Idio é que de forma séria e segura, tem garantido emprego a vários
compatriotas moçambicanos residentes no distrito de Mocuba e não só.
Por tanto, por haver um défice na análise do contributo socioeconómico das Indústrias
Moageiras Idio, na redução da pobreza urbana na cidade de Mocuba, e por falta de
reconhecimento pelas autoridades locais quanto a responsabilidade social que esta empresa
tem no seio da população, surge a necessidade de desenvolver a presente pesquisa para
mostrar o peso que esta empresa em constante desenvolvimento tem no que diz respeito ao
poder económico das famílias locais que têm estes empreendimentos como a fonte de
sobrevivência.
1.7 Hipóteses
16
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1.1 Empresa
De acordo com a National Small Business Acto of South Africa, as micro, pequenas e
medias empresas são definidas como entidades distintas de negócios, que não sejam parte de
um grupo corporativo (Joubert, et. al., 1999, p. 21-33). Os autores relatam que qualquer tipo
de negócio pode ser incluído nesta categoria de empresas desde que esteja de acordo com 3
(três) critérios, nomeadamente: numero de trabalhadores, volume de negócios e recursos
(activos) e, mesmo que tenha subsidiarias, estas deverão ser incluídas quando for para medir a
sua dimensão.
O exposto acima está em conformidade com a IMI, pois, trata-se de uma propriedade
pertencente a um privado, cujo objectivo dos serviços, para alem de ajudar quem precisa
trabalho, é gerar lucro.
E quanto ao número de trabalhadores, a IMI, pode ser classificada como uma média
empresa, pois, segundo a MIC (2007, p. 47), numa MP, o número de trabalhadores varia de
10 a 99 trabalhadores.
Existem várias definições que visam caracterizar as empresas segundo seu tamanho.
Especificar qualquer critério de tamanho para definir as Pequenas e Medias Empresas é algo
necessariamente arbitrário, uma vez que cada país define-os de acordo com a sua realidade.
Definir exactamente o tamanho de uma empresa é uma tarefa difícil, pois não existe uma
regra fixa, em termos de critérios ou parâmetros, para caracterizá-la. Delimitar parâmetros
entre ser grande, médio e pequeno é um procedimento arbitrário e duvidoso, devido aos
inúmeros factores que podem ser relacionados ao tamanho de uma empresa dentre mais o
número de funcionários; facturamento; património; capital social (Longenecker, Moore e
Petty, 1998). Porém, reconhecendo estas dificuldades, Drucker (1981, p.221) propõe a
17
estrutura administrativa, particularmente a estrutura da alta administração, como “o único
critério de confiança para medirmos o tamanho de uma empresa”. Segundo o autor, “uma
empresa é do tamanho da estrutura administrativa que necessita”.
Para fornecer uma imagem mais clara do conceito de PMEs, Longenecker, Moore e
Petty, ( 1998, p. 54 ) usam os seguintes critérios: o financiamento do negócio é fornecido por
um indivíduo ou grupo pequeno; em comparação com as maiores empresas no sector, a
empresa é pequena; e o número de empregados geralmente é menor que 100. Em
Moçambique, a definição adoptada leva em consideração o número de pessoas ao serviço, não
havendo distinção de critério de tamanho de empresas por sector de actividade.
Este ponto de vista de que a Pequena e Média Empresa gera mais empregos do que as grandes
é comprovado pela pesquisa de Birk2, citado por Longenecker, Moore e Petty (1998) de que o
progresso dos novos empregos vinha de pequenos empreendimentos.
18
2.2 Desenvolvimento
O mesmo autor define também indicadores sócias, afirmando que são instrumentos de
carácter social que sugere a análise social e medir a qualidade de vida das pessoas que se
caracterizam pelo rendimento, acesso a educação, saúde, liberdade humana e longevidade,
assim como na melhoria das condições de habitação social.
De acordo com o estudo feito pelo Adam Smith citado por Sem (1999, p.126), qualidade
de vida é um conjunto de requisitos fundamentais para tornar a vida das pessoas mais longas,
tais como, saúde, desfrutar de um padrão de vida digno e ter um rendimento digno para a sua
sustentabilidade económico-social adequado.
Tendo em conta a capacidade que o empreendimento tem de criar à sua volta um efeito
multiplicador, é considerado uma destas novas indústrias capazes de criar um rápido
crescimento económico em ofertas de emprego, renda, nível de vida e activação de outros
sectores produtivos do país receptor.
Apequena Industria moageira constitui uma actividade que envolve uma complexa
combinação de elementos humanos, materiais e de natureza psicológica (Embratur, 2002).
20
Para avançar além de quaisquer interpretações rasas sobre desenvolvimento local, é
necessário, primeiramente, entender o significado do termo desenvolvimento. Uma rápida
busca em dicionários e fontes não oficiais trará resultados como crescimento, expansão,
propagação, incremento, amplitude, elaboração, melhoria entre outros.
Assim, segundo Silva (2011), o termo desenvolvimento, seja ele utilizado nas áreas
exactas, biológicas ou humanas, remete a uma mudança positiva de características, ou seja, a
passagem de um estado inferior para um estado aprimorado. Desse modo, pensar em
desenvolvimento local é pensar em modificar a situação actual de uma localidade tornando-a
aperfeiçoada, melhorada, aprimorada, por tanto é preciso compreender o ponto de partida, ou
seja, a situação actual da localidade e traçar os objectivos de desenvolvimento, determinando
quais melhorias devem ser feitas, o que deve ser aprimorado e que estado de desenvolvimento
se pretende alcançar a nível local em que se desenvolve as actividades.
a) Indicador de saúde - Expectativa de vida que é a média de anos de vida de uma pessoa
em determinado pais, alimentação mínima que uma pessoa necessita.
c) Trabalho - rendimento médio real do trabalho que o turismo fornece a nível local, etc.
21
g) Empregabilidade do sector industrial - com esta categoria, pretende-se saber a
empregabilidade das comunidades locais no sector do industrial, isto é, o acesso ao emprego
em vários locais onde funcionam as respectivas indústrias moageiras.
Entretanto, o sector agrícola, tem se evidenciado com maior incidência, já que o milho
tem sido a cultura mais praticada e de maior procura, visto que constitui a base de alimentação
das populações locais. É aqui onde começa o impacto das IMI, já que muitas moageiras
existentes no distrito de Mocuba, pertencem ao IMI.
3.6.1. Agricultura
3.6.2. Pecuária
Os animais domésticos mais importantes no distrito para comercialização e consumo
dos agregados familiares são: aves, caprinos, suínos, ovinos e bovinos. O Distrito de Mocuba
é o segundo maior criador de gado na província, depois do distrito de Morrumbala (MAE,
2005).
As actividades pecuárias são praticadas na sua maior parte a nível das comunidades
locais, sendo uma das actividades de rendimento a nível local, com a criação de pequenos
22
ruminantes destinados ao consumo familiar, como: aves (galinhas, patos, gansos,) caprinos,
ovinos e suínos.
Nesta componente, as IMI não ficaram alheio a situação, esta micro empresa tem se
notabilizado também na criação de galinhas (aviário e cafrial), alguns trabalhadores estão
afectos nessa área, com diversas tarefas, uns cuidam das aves, outras dedicam-se na sua
comercialização, contribuindo cada vez mais na criação de emprego.
3.6.3. Indústria
Segundo Marconi & Lakatos (2002), o método qualitativo difere do quantitativo, visto
que o método qualitativo não leva em conta os instrumentos estatísticos, mas também pela
forma de colecta e análise dos dados que ela faz.
25
3.3. População, amostra e amostragem
3.3. 1 População
População, como se refere Marconi & Lakatos (2010, p. 54), “são seres, que se podem
apresentar como seres animados ou inanimados, que apresentam pelo menos uma
característica em comum”.
Nesta ordem de ideia, fez parte da população para o presente estudo, os 60 trabalhadores e
proprietário da respectiva industria moageira.
3.3.2 Amostra
A escolha dessa moageira, dentre várias que compõem a empresa, justifica-se pelo
facto de ser a única com mais trabalhadores.
3.3.3 Amostragem
De acordo com Barbetta (2002), na amostragem simples faz-se uma lista da população
e sorteiam-se os elementos que farão parte da amostra, sendo que, cada subconjunto da
população em estudo com o mesmo número de elementos tem a mesma oportunidade de ser
incluído na amostra.
26
Onde: N é o número da população, n é o tamanho da amostra, ɛ é o erro amostral
tolerável, com nível de desconfiança de 5%.
27
3.4.1.Observação participante
Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos ou fenómenos
que se desejam estudar. Ajuda a identificar e obter provas a respeito de situações sobre as
quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento. Marconi e
Lakatos (1990, p. 190).
Para a análise dos dados, no presente trabalho recorreu-se à técnica estatística que
segundo Gil (2008, p. 29), constitui notável contribuição não apenas para a caracterização e
resumo dos dados, como também para o estudo das relações que existem entre as variáveis e
também para verificar em que medida as conclusões podem estender-se para além da amostra
considerada. Contudo esta análise será feita mediante uso do pacote estatístico MS Excel com
vista a representar os dados colhidos em gráficos e tabelas.
28
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
O contacto pessoal, através de conversas informais, permitiu entender o contexto em que eles
estão inseridos, conhecendo suas opiniões, reconhecendo o papel fundamental exercido
quanto ao manejo adequado dos equipamentos para a produção da farinha. Abaixo, seguem os
resultados obtidos com o inquérito aplicado, informações pertinentes em atendimento à
pesquisa, as variáveis pesquisadas para traçar o perfil dos sujeitos do estudo foram relativas á:
género, faixa etária e escolaridade.
A faixa etária predominante (23 inquiridos) correspondente a 65,7% têm idade compreendida
entre 18 a 30 anos, seguido da faixa que compreende 50 ou mais anos com 7 inquiridos
29
(20,0%) e os que se encontram no intervalo de 31-49 anos constituem a minoria, com apena 5
inquiridas, correspondente a 14,3%.
4.2. Respostas ao roteiro das questões do Inquérito aplicado aos Trabalhadores da IMI.
Esta questão, foi feita com o intuito de perceber o tempo de permanência dos informantes na
IMI. Entretanto, os que estão a bastante tempo a trabalhar na IMI são apenas 3 trabalhadores,
que de acordo a análise dos dados correspondem a 8,6%. Os que apresentam maior
frequência, são os que estão a menos de 5 anos, perfazendo um total de 21 e que em termos
30
percentuais representam 60,0%, os restantes estão entre 11-15 anos prestando seus serviços
naquela empresa.
31
Fonte: Dados da pesquisa/2023
Esta questão foi avançada com o objectivo de perceber se na verdade a IMI tem impacto
socioeconómico na vida dos trabalhadores. Porque uma vida economicamente aceitável
começa com a residência do individuo. Com isso, antes de ingressarem na IMI, apenas 3
trabalhadores correspondente a 8,6% é que tinham casas convencionais, mas depois de seus
ingressos nessa empresa, 14 trabalhadores equivalente a 40,0% melhoraram as suas casas,
mostrando um incremento de 11%.
Gráfico 06: Evolução dos trabalhadores da IMI no que diz respeito às suas habitações.
Questão 4: Achas que com o que ganha permite adquirir os bens essenciais da casa?
Esta questão foi formulada com o objectivo de perceber, dos trabalhadores, o nível de
satisfação daquilo que ganham na IMI, no que aos bens da casa diz respeito. Os dados
mostram que 32 inquiridos que correspondem a 91,4% afirmaram que o subsídio é
satisfatório, apenas 3 (8,6%) não sentem supridas as suas necessidades com esse subsídio,
gráfico 07.
32
Gráfico 07: O nível de satisfação daquilo que ganham na IMI
Questão 5: O que você conseguiu fazer com que ganha durante o tempo que ficou a
trabalhar?
Com intuito de perceber suas realizações do inquirido com aquilo que consegue ter como
subsidio, foi colocada a questão 5. Os resultados mostram que 21 (60%), conseguiram erguer
suas habitações (entre convencionais e precárias); outros 5 (14,3%), adquiriram os seus meios
de transporte; 7 (20%) trabalhadores conseguiram garantir a formação dos seus educandos e
apenas 2 (5,7%) conseguiram ter campo de cultivo.
33
Gráfico 08: Realizações com o que os trabalhadores da IMI ganham
Questão 6: As despesas com a saúde, educação dos filhos, alimentação em casa e de consumo
em geral são asseguradas só com o rendimento do seu trabalho na moageira?
Com objectivo de perceber junto dos trabalhadores se com o que ganham conseguem resolver
todos os problemas, foi avançada a questão 6. Os dados mostram que 28 (80,0%) cobrem
todas despesas com o que ganham na IMI; 5 (14,3%) trabalhadores dizem que com esse
subsidio resolvem parcialmente as despesas, e apenas 2 (5,7%) dizem não asseguram tao
pouco suas despesas com esse subsidio, como mostra o gráfico 09.
34
Gráfico 09: As despesas com a saúde, educação dos filhos, alimentação em casa e de
consumo em geral são asseguradas só com o rendimento do seu trabalho na moageira
Querendo perceber se para além da Industria Moageira Ídio os trabalhadores exercem outras
actividades de rendimento, foi avançada a questão a cima. Os dados revelam que 30
trabalhadores correspondente a 85,7% não têm nenhuma actividade de renda fora da IMI e 5
(14,3%) exercem algumas actividades de rendimento, como se pode observar no gráfico 10.
35
Fonte: Dados da pesquisa/2023
Questão 8: Na sua opinião, o que deve ser feito na empresa onde trabalha para melhorar o
nível socio-económico dos trabalhadores?
A tabela mostra as opiniões de vários trabalhadores, suas ideias, sentimentos, naquilo que
acham que implementando, a empresa pode melhorar.
R. Numa primeira fase a ideia que eu tive era de criar uma empresa de transformação de copra
para o fabrico de sabão e outra parte para o consumo. Mais tarde descobri que houve muita
falta de fábricas para a transformação de milho em farinha, daí abracei o desafio e evolui.
Questão 02: Fazendo uma comparação, a respeito da sua evolução, acha que houve
crescimento?
R. Sim, em comparação com os dias passados a ideia ficou e até hoje, digo que houve
crescimento , mas também evolução, uma vez que iniciamos do pouco e agora afastamos um
bocado.
36
Questão 03: Qual é o número de trabalhadores da empresa:
Questão 05: Para além de empregar seus compatriotas, tem assumido outras
responsabilidades sociais?
Questão 06: Gostaria de acrescentar alguma informação em torno das questões colocadas?
R. uma vez criada a empresa que transforma o milho em farinha, vimo-nos obrigados a
aumentar o empreendimento com a montagem de pequenas indústrias em outras zonas para
além das que se localizam nos arredores da cidade, com intuito de facilitar o acesso das
populações a estes serviços e dar oportunidade de emprego a mais pessoas. Além do
processamento da farinha de milho e seus derivados, também iniciamos com o descasque do
arroz. E para aproveitar os farelos, já contamos com serviços de criação de frangos, que neste
preciso momento estão no mercado. Hoje digo que valeu a pena a iniciativa e gostaria que
futuramente alcançássemos outros níveis de desenvolvimento, para criação de mais postos de
emprego, apesar de muitos desafios.
37
CAPITULO V: DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Analisando os dados da pesquisa patente no gráfico 01, verifica -se maior desigualdade,
tendo em conta a maior participação dos homens na maior parte das actividades
desenvolvidas a nível da IMI, com uma representatividade de 85,7%, do que as mulheres
(143,3%). Este constitui um ponto negativo por parte da gerência. Dada a importância que
a IMI tem para o desenvolvimento das populações locais, devia, no seu acto de
recrutamento da mão-de-obra, olhar também para a parte de mulheres, pois elas também
passam as mesmas dificuldades.
A faixa etária predominante (65,7%) tem idade compreendida entre 18 a 30 anos,
mostrando claramente que a IMI, está empenhada no desenvolvimento socioeconómico a
médio e longo prazo, sendo jovens que precisam construir a sua vida com essa
oportunidade de trabalho, facto por enaltecer.
Sobre o grau de escolaridade (gráfico 03), os dados apontam que (42,9%) possuem o
ensino secundário (alguns terminaram a 10ª classe e outro 12ª classe). Considerando os
informantes com grau de escolaridade superior, observou-se apenas 2, o que corresponde
a 5,7%. Isso mostra que jovens que tenham concluído os seus respectivos níveis de
escolaridade e que ainda não tiveram a oportunidade de se ingressar numa formação,
devido ao elevado nível de procura, ou ainda os que já se formaram (caso dos dois
técnicos superiores) e que ainda não tiveram oportunidade de enquadrar no mercado de
trabalho, já encontraram o refúgio para o seu sustento.
Com essa tendência, podemos dizer que a IMI contribui directamente no desenvolvimento
dos seus trabalhadores e indirectamente no desenvolvimento da população local.
38
encontra uma solução, ou seja, se a empresa continuar com o mesmo ritmo de
desenvolvimento, muitos jovens serão absorvidos nos próximos 5 anos e, consequentemente,
a IMI poderá contribuir positivamente no desenvolvimento social da comunidade local.
Como afirma (Todaro, 1997, p. 64), desenvolvimento social é um processo pelo qual
os seres humanos conseguem atingir um melhor nível de vida para si e para os seus filhos, de
modo a saberem, possuir, usar, controlar e desfrutar de melhores condições de vida.
Com isso, o nível de vida das populações locais, concretamente os TIMI e seus
dependentes vai melhorar.
Os dados apresentados no gráfico 06, mostram que houve certa evolução na vida
social dos trabalhadores, pois, antes de ingressarem na IMI, apenas 3 trabalhadores,
correspondente a 8,6%, tinham casas convencionais. Porém, depois do seu ingressos nessa
empresa, 14 trabalhadores, equivalente a 40,0%, melhoraram as suas casas, mostrando um
incremento na ordem de 11%.
II) Querendo perceber se para além da IMI os trabalhadores exercem outras actividades de
rendimento (questão 07: Tem outras actividades de rendimento que exerce?), os dados
(gráfico 10) mostram que 85,7% não têm nenhuma actividade de renda fora da IMI, isso
mostra claramente a importância dessa empresa na vida dos trabalhadores.
Isto está próximo da definição ampla usada pelo Governo de Moçambique, que diz que a
pobreza é a impossibilidade, devido a incapacidade ou falta de oportunidades, de indivíduos,
agregados familiares e comunidades terem acesso as condições mínimas de acordo com as
normas básicas da sociedade, (GDM, 2005, p. 64).
III) Com o intuito de explorar mais informação a respeito da temática, foi lançada a questão 8:
Na sua opinião, o que deve ser feito na empresa onde trabalhas para melhorar o nível
socioeconómico dos trabalhadores? Uns apontam melhoria do salário, outros apontam
aquisição de equipamento para descasque de arroz e outros pedem melhores equipamentos de
trabalho, como bonés e mascaras faciais, luvas e botas.
40
Como se pode notar, 30% (vide em Tabela 2), apontam aumento de salário como factor
fundamental para melhorar cada vez mais a vida dos trabalhadores. Como diz Ferreira (1975,
p.67), emprego é a maneira de prover a subsistência mediante um ordenado, salário ou outra
remuneração a que se faz pelo trabalho regular em determinado serviço, ofício, função ou
cargo.
Com isso, percebe-se o facto de muitos apontarem aumento do salário como prioritário
para a melhoria de vida dos TIMI, pois, numa moageira o trabalho é muito duro e arriscado
pois os trabalhadores estão sujeitos a contraírem várias doenças principalmente as
respiratórias, razão pela qual é muito importante que o salário seja ajustado ao trabalho.
Nas últimas décadas, a estratégia tornou-se uma das palavras mais utilizadas no
quotidiano das empresas e, a prática do chamado planeamento estratégico se encontra
difundida em boa parte delas. Esse interesse pela estratégia foi provocado pelo
reconhecimento de que o ambiente externo às empresas vem se tornando cada vez mais
mutável e dinâmico.
41
Analisando os dados apresentados na secção 4.3, questão 01, nota-se que foi um
grande desafio levar a IMI a ter o impacto que hoje tem nas comunidades. Como o
proprietário disse durante a entrevista, primeiro pensou em montar fábrica de processamento
de copra para a produção do sabão, mais tarde, reflectiu que havia défice de fábricas
transformadoras de milho em farinha, e é dai que abraçou o projecto.
Esta é um lição para quem quer montar uma empresa. Deve se perceber com clareza o
ambiente que pode garantir a sobrevivência nos negócios.
Assim, foi necessário que as empresas que queiram adaptar-se aos novos desafios
mercadológicos, representados por ameaças ou oportunidades, utilizem outros recursos, além
do simples estabelecimento de objectivos organizacionais, (Ansoff, 1990). Para este autor,
novas regras e directrizes para decisão, que orientam o processo de desenvolvimento de uma
organização têm sido chamadas de estratégias. De acordo com Chiavenato (2007) estratégia é
um conjunto de objectivos e de políticas principais capazes de guiar e orientar o
comportamento da empresa a longo prazo, enquanto Porter (1999), por sua vez, teve uma
visão diferente referenciando que o lema da estratégia competitiva é ser diferente. Significa
escolher, de forma deliberada, um conjunto diferente de actividades para proporcionar uma
mistura única de valores. É a criação de compatibilidade entre as actividades da empresa e seu
êxito depende do bom desempenho de muitas actividades - e não apenas de umas poucas - e
da integração entre elas.
42
Segundo Porter (1986) existem três tipos de estratégias, denominadas por ele de
genéricas, sendo fonte de vantagem competitiva que são: liderança em custo, diferenciação e
enfoque ou de nicho. A liderança em custo corresponde a uma das estratégias genéricas e
neste tipo de estratégia, a empresa procura tornar-se no produtor com mais baixos custos no
seu sector de actividade. Seguindo esta estratégia, a empresa apresenta um âmbito de actuação
amplo e procura atingir diversos segmentos de mercado, sendo a própria amplitude da
empresa um importante factor de vantagem ao nível dos custos. As fontes de vantagem de
custos variam fortemente com o sector de actividade e com a sua própria estrutura, podendo
incluir o aproveitamento de economias de escala, utilização de tecnologias patenteadas,
acesso preferencial a matérias-primas e outros factores de produção. Em geral, um produtor
que opta por uma estratégia de baixo custo produz um produto estandardizado, focando-se no
essencial do produto e colocando a ênfase na obtenção de vantagens de custo absoluto e de
escala.
Para ouvir do PIMI, se o governo tem prestado alguma atenção na actividade levada a
cabo, foi formulada a Questão 04: O Governo do distrito tem prestado algum apoio na sua
iniciativa? E a resposta foi negativa.
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das empresas, prestar assistência técnica e facilitar acesso ao financiamento, bem como
promover, criar e gerir incubadoras de empresas.
Neste âmbito, foi igualmente criado o Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (Lei
n° 5/2009, de 12 de Janeiro), que tem em vista reduzir os custos de cumprimento das
obrigações tributárias e os encargos de fiscalização e controlo através da simplificação de
procedimentos, propiciando assim o alargamento da base tributária.
Gerir uma empresa requer um desafio, para este trabalho, com vista a explorar mais do do
proprietário, foi avançada a questão “Gostaria de acrescentar alguma informação em torno
das questões colocadas?” e a resposta teve o seguinte teor: “ uma vez criada a empresa que
transforma o milho em farinha, vimo-nos obrigados a aumentar o empreendimento com a
montagem de pequenas indústrias em outras zonas para além das que se localizam nos
arredores da cidade, com intuito de facilitar o acesso das populações a estes serviços e dar
oportunidade de emprego a mais pessoas. Além do processamento da farinha de milho e seus
derivados, também iniciamos com o descasque do arroz. E para aproveitar os farelos, já
contamos com serviços de criação de frangos. Hoje digo que valeu a pena a iniciativa e
gostaria que futuramente alcançássemos outros níveis de desenvolvimento, para criação de
mais postos de emprego, apesar de muitos desafios”.
A gestão das PMEs difere muito das grandes empresas devido a duas diferenças principais
que são a escassez de recursos e os conflitos de objectivos. A gestão de PMEs é
frequentemente muito concentrada, em um ou dois indivíduos chave, normalmente o
proprietário que assume a função de gerente, com mais responsabilidades na decisão da
compra ou não de um novo equipamento, na contratação de um novo funcionário. Estas
44
decisões são, em muitos casos, tomadas com pouca ou nenhuma análise formal, procedendo
com base na intuição, considerando que a análise formal consome muito mais tempo. ( Idem )
Além de a gestão ser muitas vezes bastante concentrada, as PMEs têm grande dificuldade em
adquirir novos recursos necessários para a sua expansão nas instituições bancárias uma vez
que estas relutam em conceder empréstimos por causa de um histórico financeiro.
Desta forma, as PMEs têm restrições a seus talentos administrativos e à sua capacidade de
obter capital adequado, não sendo de admirar que as PMEs muitas vezes falhem, tendo em
conta a má qualidade de gestão, que pode estar sobrecarregada à falta de capital. A falta de
preparo dos profissionais responsáveis pela gestão das PMEs, conduz em geral, para a tomada
de decisões de forma empírica, muitas vezes essas decisões são baseadas em preocupações de
Curto Prazo dos sócios – proprietários da empresa.
45
5. CONCLUSÃO E SUGESTÕES
5.1. Conclusão
Através da pesquisa nas pequenas Indústrias Moageiras Idio conclui-se que a sua
implementação tem sido de grande importância socioecónomica nas comunidades de Mocuba
e concretamente na vida dos trabalhadores, uma vez que durante os instrumentos de pesquisa
(inquérito e entrevista) que conduziram este trabalho, registamos muitas respostas que
favoreceram a questão da pesquisa.
Por conseguinte pode-se aceitar a primeira hipótese traçada para o trabalho que afirma
que “as pequenas Indústrias Moageiras podem garantir a melhoria da qualidade de vida das
Populações locais do distrito de Mocuba”
Quanto ao objectivo principal pode-se concluir que foi alcançado uma vez que foi
possível analisar o Impacto das pequenas Indústrias Moageiras para o Desenvolvimento das
Populações locais. O caso dos trabalhadores das indústrias moageiras Idio- Mocuba,
2021/2022, através da busca de percepções dos trabalhadores e proprietário da moageira. A
pesquisa também evidenciou a importância desta pequena empresa no panorama distrital
através da geração de emprego e facilitação na aquisição de serviços de enfarinhamento de
milho de qualidade.
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5.2. Sugestões
5.2.1. Ao Proprietário
Que assuma o desafio de expandir o seu negócio, montando mais indústrias moageiras,
não só localmente, mas também em distritos vizinhos, com o intuito de servir cada vez
mais as populações nos serviços de enfarinhamento de milho e criação de mais postos de
trabalho.
Que crie mecanismos de aquisição de equipamentos de trabalho, como bonés, máscaras,
luvas ou mesmo botas, para minimizar alguns riscos que advêm deste trabalho,
Que procure dar aos seus colaboradores subsídios ajustados ao trabalho;
Tratando-se de um excelente exemplo de combate a falta de emprego e de luta contra a
pobreza, o proprietário deve procurar apoio junto das entidades governamentais no sentido
de tornar o seu empreendimento cada vez mais robusto.
Que sejam mais assíduos, pontuais e honestos, com vista a ajudar a empresa a crescer de
modo a gerar mais oportunidades de emprego para os demais concidadãos que almejam
integrar nesta actividade.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Demo, P. (2004). Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados. Educação e
qualidade. Campinas: SP: Papirus, p. 141.
Gil, A. C. (1999), Métodos e Técnicas de pesquisa social. Editora Atlas, São Paulo. 3ª
Ed. P.41
Joubert, C. S. et. al. (1999). Small medium and micro-sized enterprises (SMMEs) and
the housing construction industry: a possible solution to South Africa’s socio-
economic problem. SAJEMS NS. Pretoria, v. 2, n. 1, p. 21-23.
Libâneo, J. C. (1994). Didáctica Geral, Cortez. São Paulo. Porto: Porto Editora. P.
113
48
Longenecker, J. G; et. al. (1998). Administração de Pequenas Empresas - Ênfase na
Gestão Empresarial. Brasil Editora,, p. 54
Smith A. (1999). THE WEALTH OF NATIONS. V.1 Editora Nova Cultural Ltda. P.
126
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APÊNDICES
XLIX
APENDICES A: Inquerito dirigido aos trabalhadores da Indústrias Moageiras Idio- Mocuba
1. Sexo:
Masculino ( ) Feminino ( )
2. Faixa etária
3. Grau de escolaridade
L
2. O que te motivou a aceitar este emprego?
Sim ( ) Não ( )
4. Achas que com o que ganha dá para suprir as suas necessidades básicas?
Sim ( ) Não ( )
5. O que você conseguiu fazer com que ganha durante o tempo que ficou a trabalhar?
6. As despesas com a saúde, educação dos filhos, alimentação em casa e de consumo em geral
são asseguradas só com o rendimento do seu trabalho na moageira?
7. O que fazia para o seu sustento antes de ser contratado nesta empresa?
8. Na sua opinião, o que deve ser feito na empresa onde trabalha para melhorar o nível socio-
económico dos trabalhadores?
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___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________.
LI
APENDICE II: ENTREVISTA DIRIGIDA AO PROPRIETÁRIO DA MOAGEIRA
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____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. Fazendo uma comparação, a respeito da sua evolução, acha que houve crescimento?
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No começo ( ) actualmente ( )
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________________________________________________________________________
5. Para além de empregar seus compatriotas, tem assumido outras responsabilidades sociais?
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___________________________________________________________________________
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LII
ANEXOS
LIII