Resumo - O CONTROLE DIFUSO E INCIDENTAL
Resumo - O CONTROLE DIFUSO E INCIDENTAL
Resumo - O CONTROLE DIFUSO E INCIDENTAL
RESUMO
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Discente regularmente matriculado na graduação em direito na Universidade Federal do Pará/ICJ/FAD, sob o
número de matrícula 202206140058
por exemplo, em uma arguição de inconstitucionalidade da qual tratam os artigos 948 e 949 do Código
de Processo Civil.
No entanto, como exceção da regra geral, pode Órgão Fracionário declarar a
inconstitucionalidade de uma lei e ato normativo diretamente e julgar o feito caso já exista uma decisão
anterior do STF ou do próprio Plenário ou Órgão Especial sobre a mesma matéria, valendo destacar
que não se aplica a reserva de plenário no caso de eventualmente haver reconhecimento da revogação
ou não recepção de leis anteriores a 5 de outubro de 1988 pela nova Constituição. Com tudo isso
posto, na relação entre o Órgão Fracionário e o Plenário ou Órgão Especial o que ocorre é que o
primeiro ao entender a inconstitucionalidade de uma norma, remete o caso ao segundo que decide a
constitucionalidade ou inconstitucionalidade da mesma, e após isso o processo retorna ao primeiro que
fundamentado nessa decisão, irá julgar o caso. Além disso, o descumprimento de tal exigência
constitucional resulta na nulidade do acórdão, sendo que segundo o texto da Súmula Vinculante nº 10:
”Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de
Tribunal que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte”.
Outro assunto que o texto aborda é o Recurso Extraordinário como uma forma de discutir as
questões jurídicas que envolvem o caso concreto ao julgar uma decisão recorrida, a fim de, para além
de realizar a justiça no mesmo, vir a uniformizar a interpretação das normas jurídicas, desde que haja
respeito aquilo que está disposto no artigo 102, III da Constituição Federal e o caso se encaixe em
alguma de suas hipóteses. Nesse sentido, tal recurso pode somente ser dirigido a contra decisões
judiciais proferidas em última instância ou instância única, a rigor por qualquer órgão judicial, caso
contrário o recurso não será possível. E enquanto isso, cabe somente o uso de recursos ordinários para
que o Órgão revisor reveja as premissas fáticas adotadas como verdadeiras, portanto o recurso
extraordinário não altera nada em relação aos fatos, mantendo a decisão recorrida como final nesse
quesito.
A rigor, o RE também é cabível quando uma lei federal ou tratado seja julgado(a)
constitucional e o recorrente os considera inconstitucionais e que por isso, a decisão contraria a
Constituição. O mesmo à luz da alínea a, vale para leis locais que são julgadas inconstitucionais, Sendo
que após a EC 45/2004, atribuí-se ao STF a competência para, por meio do RE a decisão entre a
colisão e disputa de lei locais e leis federais e disputas entre atos infralegais e a legislação federal.
Outrossim, em se tratando de Recurso Extraordinário, há a exigência do prequestionamento
determinando que a legitimidade do uso do RE depende da prévia e efetiva discussão da matéria
constitucional da decisão recorrida. Com isso, o Supremo Tribunal Federal pode manter a uniformidade
do sentido e o alcance das disposições constitucionais, e caso não haja efetivamente qualquer
interpretação ou aplicação relevante da Constituição, tendo o caso sido decidido a partir de outros
elementos, isto é, elementos infraconstitucionais, o uso do Recurso Extraordinário não se justifica.
E além do que já foi exposto, após a EC 45/2004, o §3 do artigo 102 da Constituição Federal
faz mais uma exigência, a repercussão geral, diz o texto:
É importante observar que isso é complementado pelo que está disposto no artigo
1035, §1, CPC:
Nesse sentido deve à parte recorrente, em preliminar, satisfazer tal exigência, o que
pode acontecer por exemplo em caso de acórdão recorrido declarar a inconstitucionalidade de
uma lei em incidente de inconstitucionalidade. Ademais, em se tratando de repercussão geral,
qualquer decisão sobre ela afetará todos aqueles que tenham uma disputa em curso no Poder
Judiciário na qual o tema constitucional em questão seja debatido, cabendo possivelmente a
participação de Amicus Curiae como um aspecto da objetivação do poder difuso e incidental e
da grande relevância das decisões do STF acerca da repercussão geral, auxiliando no
entendimento de aceitação ou não do RE, pois como uma decisão sobre a repercussão geral
tem efeitos amplíssimos afetando terceiros, nada mais próprio de que os mesmos possam se
manifestar e trazer suas razões nesse contexto.
Por fim, a autora chama atenção para a função da Súmula Vinculante nos termos do
artigo 103-A, §1 da Constituição após a EC 45/2004, que define que: