ALBINIG - etal.EstudodaSecagemdeCevada-Chapter 5
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5.1. APRESENTAÇÃO
O grão de cevada apresenta uma forma alongada, figura 5.1, e é constituído de três
partes principais: casca, endosperma e embrião. A maior parte do grão é ocupada
pelo endosperma, onde estão as substâncias de reserva da planta, fundamentais
para a posterior formação do extrato solúvel na elaboração do mosto, uma pequena
parte é ocupado pelo embrião, onde residem às funções vitais, em condições
adequadas germina e forma folículo e raiz, iniciando o processo de transformação
no endosperma e ativando enzimas e a casca, uma camada exterior resistente, que
170
protege o grão contra influências atmosféricas danosas e possibilita a formação de
uma camada filtrante durante a clarificação do mosto, é seguida de três camadas
subsequentes, o pericarpo, a testa e a camada de aleurona (Briggs, 2002; Oetterer
e Alcarde, 2006; Pinto, 2013).
Figura 5.2. Grão de cevada: (a) lado dorsal; (b) lado ventral; (1) base; (2) ápice; (3)
sulco ventral; (4) segmento de ráquila; (5) rugas; (6) pálea; (7) lema.
A figura 5.2 mostra em (a) o lado dorsal do grão de cevada com a casca dorsal ou a
lema (7), em (b) o lado ventral com a casca ventral ou pálea (6) é mostrada, as
rugas (5) estão presentes em ambos os lados. Em (1) temos a base e em (2) o
ápice do grão, no sulco ventral (3) do grão há o segmento da ráquila (4), os restos
de um flósculo infértil que também fornece algumas informações para a identificação
de variedades. A cevada utilizada pela indústria de fabricação de cerveja são tipos
descascados, em outras palavras, as cascas ventral e dorsal permaneceram
intimamente associadas ao pericarpo e à testa durante o crescimento e
permanecem na semente após a debulha (Kunze, 2004).
171
Figura 5.3. Grão de cevada em corte transversal longitudinal: (1) caule rudimentar;
(2) embrião rudimentar; (3) raiz rudimentar (radícula); (4) escutelo; (5) camada de
epitélio; (6) endosperma; (7) células vazias; (8) camada de aleurona; (9) testa; (10)
pericarpo; (11) casca.
172
Tabela 5.1. Composição do grão de cevada seco.
Composto %
Carboidratos totais 70,0 – 85,0
Proteína 10,5 – 11,5
Material inorgânico 2,0 – 4,0
Lipídeos 1,5 – 2,0
Outras substâncias 1,0 – 2,0
Fonte: Adaptado de Kunze (2004).
A tabela 5.2 apresenta peculiaridades importantes para o uso dos grãos de cevada.
173
Tabela 5.2. Características importantes dos grãos de cevada para uso alimentício.
Características Importância Quantidade/Qualidade
Referências
do grão para desejada
Física
Tamanho e forma Maltear, Cheia, uniforme,
Pomeranz, 1974
do grão perolizar, moer; redonda
Maltear, Amarelo-branco
Cor Li et al., 2003
perolizar, moer; brilhante
Maltear, Fina ou ausente para
Casca Pomeranz, 1974
perolizar, moer; uso alimentício
Jadhav et al.,
Vinco Perolizar, moer; Profundidade rasa
1998
Não quebrado, Jadhav et al.,
Farelo Perolizar, moer;
resistente; 1998
Formação de Jadhav et al.,
Laminar, moer Ausente
flocos 1998
Maltear, Allison et al.,
perolizar, moer, Macio para maltagem e 1976; Allison,
tamanho de moagem; 1986; Brennan et
partícula da Duro para perolizar; al., 1996; Psota et
Dureza
farinha, Desconhecido para al., 2007;
imbibição de outros usos Swanston, 1995;
água, alimentícios; Swanston e
cozimento; Taylor, 1988
Química
Doll et al., 1974;
Produção/estabi
Munck et al.,
lidade da 10-13 % de proteína
1970; Newman e
espuma na para fabricação de
Proteína Newman, 1991;
cerveja; cerveja;
Pomeranz, 1975;
Aminoácidos Alto conteúdo de lisina;
Ullrich e Eslick,
essenciais;
1978
Ames et al., 2006;
Baixo conteúdo para
Cozimento; Baik e
uso como extensor do
propriedades Czuchajowska,
arroz, macarrão e
Amilose físicas para 1997; Baik et al.,
tortilhas;
processamento 2004; Lagassé et
Alto conteúdo para
de produtos; al., 2006; Zheng
extrusão;
e Sosulski, 1998
Colesterol; Alto conteúdo para Bamforth e
glicose sérica; aspectos nutricionais; Barclay, 1993;
Beta-glucana
diabetes e Pouco conhecida sua Behall et al.,
solúvel
redução do funcionalidade para uso 2004; Braaten et
peso corporal; alimentício; al., 1991;
174
processamento Baixo conteúdo para Cavallero et al.,
de alimentos e fabricação de cerveja; 2002; Fadel et al.,
qualidade dos 1987; Fastnaught,
produtos; 2001; Newman et
processo de al., 1989; Qureshi
fabricação da et al., 1986, 1991;
cerveja; Wood et al., 1990
Saciedade; Alto conteúdo para Sharma et al.,
controle do saciedade, perda de 2011; Lazaridou e
Fibras insolúveis peso; passagem peso, aumento da Biliaderis, 2007;
do alimento no massa fecal, alívio da Liljeberg et al.,
cólon; constipação; 1999
Redução do
Peterson e
Tocols colesterol; Alto
Qureshi, 1993
antioxidante
Jerumanis et al.,
Polifenol oxidase Cor do alimento Ausente 1976; Quinde et
al., 2004
Quinde-Axtell e
Baik, 2006;
Cor do alimento; Nordkvist et al.,
Ausência de
Polifenóis névoa na 1984; Quinde et
proantocianidinas
cerveja al., 2004;
Bendelow e
LaBerge, 1979
Fonte: Adaptado de Baik e Ullrich, 2008.
Oetterer e Alcarde (2006) descrevem a maltagem como uma operação que envolve
a germinação e a posterior secagem do grão de cevada, em que os grãos são
macerados em água até alcançar aproximadamente 45 % de umidade em base
úmida, a germinação dever ser feita em condições controladas de temperatura,
umidade e aeração. Após convenientemente germinadas, os grãos são secos em
temperaturas próximas a 70 °C até que a conteúdo de umidade dos grãos seja
reduzido a aproximadamente 10 % b.u.. O principal objetivo da maltagem é obter o
ponto ótimo da indução máxima enzimática, sem perder muita energia pelo
metabolismo e crescimento do embrião (Gorzolka et al., 2012).
175
produzem 75% dos açúcares fermentáveis e 25% de açúcares não fermentáveis,
que é a composição ideal para a fabricação de cerveja (Kunze, 2004; Santos, 1999).
5.5. LEGISLAÇÃO
176
- proteínas: percentual de substâncias nitrogenadas existentes na matéria seca do
grão;
- impureza: detrito do próprio produto tais como casca, arista, palha e pó;
- segunda: grãos inteiros e sadios que vazem na peneira 2,5 mm de largura, mas
fiquem retidos na peneira de crivos oblongos de 2,2 mm de largura;
- terceira: grãos inteiros e sadios que vazem na peneira de crivos oblongos de 2,2
mm de largura.
Quanto ao tipo, a cevada para fins cervejeiros é classificada como tipo único, e deve
apresentar como fator de qualidade para padrões de maltagem: poder germinativo
de no mínimo 95 %; no máximo 12 % de proteínas e máximo de 5 % de grãos
avariados. Caso a cevada esteja abaixo do padrão para maltagem poderá ser
comercializada para outras destinações, como indústria de alimentos, de ração ou
forragem animal. O conteúdo de umidade e o percentual de matéria estranha e
impurezas máximos admitidos para o produto segundo a norma de identidade e
qualidade (BRASIL, 1996) é de umidade 13 % e 3% de matéria estranha e
impurezas.
177
umidade de 10% é o mais indicado (Briggs et al., 2004). Segundo Kunze (2004),
quando a cevada é armazenada úmida, ela perde sua capacidade germinativa e
produz um malte de má qualidade, assim, cevada contendo mais do que 13 % de
umidade deve passar pelo processo de secagem antes do armazenamento. A
secagem não pode ser realizada em temperaturas altas, pois é letal para o embrião,
a temperatura do grão de cevada não deve exceder 52 °C (Sousa, 2004).
Tavakoli et al. (2009), Sologubik et al. (2013), Corrêa et al. (2013), Polachini et al.
(2015), Albini et al.(2015a) realizaram estudos para avaliar o efeito do conteúdo de
umidade em algumas das propriedades físicas do grão de cevada. Os parâmetros
avaliados foram as dimensões, forma, massa específica, porosidade, ângulo de
repouso e puderam concluir que as propriedades físicas apresentaram uma
dependência com o conteúdo de umidade. As medidas das dimensões
(comprimento, largura, espessura, diâmetro), a massa de mil grãos, esfericidade,
porosidade e área superficial aumentaram com o aumento da umidade inicial do
grão. A densidade aparente, densidade real e a porosidade diminuíram com o
aumento do conteúdo de umidade. O coeficiente de atrito estático dos grãos
aumentou linearmente à medida que o conteúdo de umidade aumentou. Carvalho et
al.(2015) realizaram a caracterização física do leito de grãos de cevada, observando
que o maior conteúdo de umidade inicial promove a expansão do leito, aumentando
o volume das partículas e por consequência do leito, aumento que foi mais intenso
que o ganho de peso da partícula, além de promover um menor empacotamento,
resultando em porosidade maior e reduzindo a área específica e as densidades real
e bulk, como verificado nos outros trabalhos mencionados anteriormente.
178
casca apresentou um efeito de resistência mecânica ao polimento. Segundo Baik e
Ullrich (2008), 2 % dos grãos produzidos mundialmente são utilizados diretamente
na alimentação e para isso, os grãos devem ser polidos para retirar as camadas
externas ao endosperma. Assim como descrito por Prachayawarakorn et al. (2014)
para o arroz, a casca da cevada pode ser removida por vários graus de polimento,
quando apenas a casca exterior do grão é removida a cevada é considerada
integral, ao prolongar o processo de polimento pode ser retirada uma camada de
farelo do cereal e até partes da camada do endosperma, á medida que ocorre o
processo de polimento há um acréscimo da perda de nutrientes.
5.7.1. Secagem
A secagem é uma das mais antigas operações unitárias, no entanto, é uma das
menos compreendidas e mais complexas (Mujumdar, 1996). É uma operação
unitária importante nas indústrias químicas, alimentícias e farmacêuticas, envolve a
transferência simultânea de calor e massa, juntamente com as variações de
processos do material, tais como transformações físicas ou químicas, que, por sua
vez, podem causar mudanças na qualidade do material, assim como nos
mecanismos de transferência de calor e massa. Os motivos da secagem são para
preservar o produto, modificar sua textura e reduzir o peso para o transporte. Mas o
mais importante é a preservação e extensão da vida útil. Para isto, o conteúdo de
umidade é reduzido a um nível em que a disponibilidade de água para reações de
deterioração (microbiológicas, químicas e físicas) é reduzida (Mujumdar, 2006;
Driscoll, 2014).
179
No processo de secagem, o fornecimento de calor pode ocorrer por três diferentes
mecanismos: condução, convecção e radiação. A maior parte dos processos
industriais que envolvem a transferência de calor emprega a combinação de tais
mecanismos. Entretanto, é comum um mecanismo ser mais importante que os
demais em algumas aplicações (Fellows, 2006). Em geral, a secagem envolve a
aplicação de calor, geralmente, por convecção a partir de uma corrente de ar
(McMinn e Magee, 1999). Existem três fatores inter-relacionados que controlam a
capacidade do ar de remover umidade de um material quando a secagem utiliza ar
quente, que são:
- a temperatura do ar;
180
5.7.1.1 Umidade
Segundo Fellows (2006) e Mujumdar (2006), a umidade pode ser classificada como:
- umidade não ligada: é a umidade que exerce uma pressão de vapor igual àquela
da água pura, a vaporização ocorre como se o material sólido não existisse, mas
sim um corpo apenas formado por água;
𝑚𝑎 𝑚𝑎
𝑋𝑏𝑢 = . 100 = . 100 (1)
𝑚𝑢 𝑚𝑎 + 𝑚𝑠𝑠
𝑚𝑎
𝑋𝑏𝑠 = (2)
𝑚𝑠𝑠
181
5.7.1.2. Umidade de Equilíbrio
182
taxa constante corresponde ao tempo em que a migração interna de água para a
superfície não consegue mais compensar a taxa de evaporação da água não ligada.
O conteúdo de umidade deste ponto, que marca o final do período de secagem a
taxa constante, é denominado de umidade crítica. O período de taxa decrescente se
inicia quando a migração interna de umidade passa a controlar o processo. O
conteúdo de umidade do material cai além da umidade crítica, a taxa de secagem
decresce lentamente até se aproximar de zero no conteúdo de umidade de
equilíbrio, o material fica em equilíbrio com o ar de secagem.
5.7.2. Secadores
183
- Natureza do produto: o produto pode ser carregado no secador como sólido,
líquido, pasta ou grânulos, cada um exigindo uma forma diferente de secador.
184
Ter conhecimento da umidade dos grãos, no momento da colheita, é fator
preponderante na tomada de decisão sobre os procedimentos subsequentes. Um
conteúdo de umidade inferior a 13 % (base úmida), o grão pode ser armazenado
diretamente, sem necessidade de secagem. Para conteúdos de umidade entre 13 %
e 16 %, considerando baixa umidade relativa do ar, os grãos podem ser
simplesmente ventilados dentro do secador, com ar natural e sem aquecimento. Se
o conteúdo de umidade for superior a 17 % (base úmida), deve-se iniciar o processo
de secagem, elevando a temperatura do ar, para evitar que o tempo de secagem se
prolongue, causando danos aos grãos (Bragantini, 2006).
- permite que a colheita seja feita mais cedo, o que diminui as perdas no campo;
185
- permite o planejamento da colheita de acordo com as possibilidades de máquinas
e mão de obra, visto que a colheita não depende das variações de umidade do grão
no campo;
186
secadores de leito fixo se utilizam de fontes suplementares de aquecimento
(resistência elétrica, fornalha, energia solar, entre outras) para auxiliar no processo
de secagem, principalmente, em regiões de alta umidade relativa (SILVA et al.,
2008).
Figura 5.4. Silo secador: (a) sem aquecedor; (b) com aquecedor.
(a)
(b)
187
Figura 5.5. Esquema da secagem estacionária ou leito fixo.
188
Na figura 5.6 (a) é apresentado um secador de coluna com escoamento concorrente
e na figura 5.6 (b) é apresentado um secador de coluna com escoamento
contracorrente. A diferença no modelo está no posicionamento dos dutos de
exaustão (2).
Figura 5.6. Secador de coluna: (a) com escoamento concorrente; (b) com
escoamento contracorrente.
(a) (b)
189
Na figura 5.8, temos um secador de coluna com escoamentos mistos (secador em
cascata), muito difundido no Brasil, é constituído por uma série de calhas invertidas
em forma de V. O ar de secagem entra numa linha de calhas e sai em outra
imediatamente adjacente, superior ou inferior e os grãos se movimentam para baixo
e entre as calhas, com a ação da gravidade. Com isso, ao descer pelo secador, o
grão é submetido à ação do movimento do ar de secagem em escoamentos
contracorrentes, concorrentes e cruzados (Silva et al., 2008).
190
5.8.3. Estudos da secagem da cevada
191
(d) propriedades psicrométricas do ar úmido.
192
Bala e Woods (1984) descreveram o uso de um programa de computador para
simular a secagem em leitos profundos de malte de cevada, em que as equações
de calor específico, coeficiente de transferência de calor, encolhimento, calor latente
de vaporização e cinética de secagem em camada fina foram utilizadas como
entradas do modelo. Enquanto Kribs e Spolek (1997) realizaram um estudo para
reduzir a energia térmica necessária para secagem de malte de cevada em
secadores de camada profunda, controlando o fluxo de ar e temperatura, enquanto
o tempo de secagem é mantido aproximadamente constante e a qualidade do malte
dentro dos limites aceitáveis.
193
Sobieski (2008,2009) aplicou a técnica de CFD para modelagem de fenômenos de
fluxo durante a secagem de cevada em secadores de leito de jorro e estudou a
sensibilidade do modelo multifase Euleriano de secagem, em secador de leito de
jorro, de cevada variedade Mauritia nas mudanças dos parâmetros do processo.
O objetivo deste capítulo foi dar os conceitos iniciais da secagem tendo como
estudo de caso a cevada. Esse cereal tem múltiplas utilizações e em cada uma
delas, o grão de cevada se apresenta com características únicas. Assim, quer-se
com este capítulo além de fornecer noções básicas sobre o tema ao leitor,
apresentar uma série de referências que permitem aprofundar o conhecimento.
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