Nome Dos Alunos
Nome Dos Alunos
Nome Dos Alunos
Sistema digestivo e glândulas anexas (boca, dentes, esófago, estômago, intestinos, fígado, pâncreas)
Animal castrado.
Sistema nervoso (cérebro, espinal medula, e nervos periféricos) e órgãos sensoriais (olhos, ouvido)
Encefalopatia Hepática:
A encefalopatia hepática assume-se como uma doença que altera o normal funcionamento
a nível cerebral. É possível atribuir a esta patologia 3 designações distintas, tendo em
conta os mecanismos que a podem desencadear: Tipo A, B e C. O primeiro mencionado
compreende uma insuficiência hepática sem lesão hepática pré-existente; ao contrário do
tipo B que se encontra associado a um bypass portal sistémico. Por conseguinte, é ainda
importante referir que o tipo C estará relacionado com cirrose, hipertensão portal ou ainda
com shunt portossistémico adquirido - mais frequente nos animais de companhia.
É possível definir a hiperamonemia como a principal causa para o aparecimento desta
doença. Em canídeos e felinos esta encontra-se muito frequentemente associada a um
shunt portossistémico, que irá permitir que o sangue rico em amónia proveniente da
circulação portal chegue diretamente à circulação sistémica (sem passar pelo processo de
filtração no fígado), originando posteriormente uma quantidade excessiva de amónia no
organismo animal. Para além do shunt portossistémico, também defeciências congénitas
enzimáticas ao nível do ciclo da ureia, poderão provocar esta hiperamonemia. Estas irão
influenciar negativamente a capacidade do fígado de converter ureia em amónia, estando
esta por conseguinte presente em quantidades excessivas no organismo. No que concerne
à espécie felina, é também necessário referir as deficiências em arginina como das
principais causas desencadeadoras de excesso de amónia, ocorrendo esta mais
comumente em gatos com esteatose hepática. Esta espécie necessita de uma grande
quantidade de arginina para realizar de forma correta o ciclo da ureia, pelo que uma
deficiência nesta irá implicar diretamente o ciclo anteriormente abordado.
No que diz respeito a sinais clínicos, o ptialismo surge como o principal inerente a esta
condição.
Lipidose Hepática:
Conclusões/causa da morte
Após o exame de necrópsia, conclui-se que os achados se encontram em conformidade
com uma morte por eutanásia, sendo esta corroborada pelos presentes depósitos de
barbitúricos em diversas regiões do organismo animal.
Bibliografia
Lidbury, Jonathan A.; Cook, Audrey K.; Steiner, Jörg M. (2016). Hepatic encephalopathy in
dogs and cats. Journal of Veterinary Emergency and Critical Care, 26(4), 471–487
Masotti, C. & Lima, M. & Cruz, Aline & Cruz, Guilherme. (2016). Lipidose Hepática Felina.
Scientific Electronic Archives. 9. 95.
Assinatura: