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Research Sectorial

Lagoa das sete cidades So Miguel

Regio Autnoma dos Aores


Potencial Sectorial

Maro 2009

Regio Autnoma dos Aores.

1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva .................................................. 29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.....................108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos.. 128

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Regio Autnoma dos Aores

Maro 2009

1. Sumrio Executivo.
A Regio Autnoma dos Aores (R.A.A.) distingue-se pelas caractersticas singulares que possui ao nvel dos recursos paisagsticos e naturais, que lhe conferem grandes oportunidades, nomeadamente no sector do turismo sustentvel e na promoo das energias renovveis, como tambm atravs da promoo das fileiras produtivas do leite, da pesca, da carne e dos produtos tradicionais. A populao residente nos Aores, em 2007, ascendeu a 244 mil habitantes, e apresenta uma estrutura menos envelhecida do que o pas. No 3 trimestre de 2008, a populao activa representava 48.9% da populao, destacando-se o emprego na Construo com o peso de 17% da populao empregada, seguindo-se o Comrcio por grosso e a retalho (13.6%) e a Agricultura, silvicultura e pesca (13%). Nessa data, a taxa de desemprego registada nos Aores ascendeu a 5.2%, inferior ao valor nacional (7.7%). Em 2007, o PIB aoriano ascendeu a EUR 3.2 mil milhes (representando 2% do PIB nacional), registando um PIB per capita de EUR 13.7 mil, 89% do valor nacional. Relativamente composio sectorial do VAB, em 2007, 8.6% do VAB aoriano concentrava-se na Agricultura, produo animal, caa e silvicultura, bastante superior ao peso que este sector representa a nvel nacional, 2.2%. A balana comercial dos Aores apresentou, em 2007, uma taxa de cobertura de 52%. Em 2006, destacou-se a concentrao das exportaes na classe Animais vivos e produtos do reino animal que representaram 63.4% do total. Neste ano, o principal pas de destino foi a Holanda que registou 53.4% do total de exportaes de mercadorias deste arquiplago. O tecido empresarial aoriano bastante polarizado, existindo, em 2006, cerca de 21.3 mil empresrios em nome individual e 4.4 mil sociedades, verificando-se uma grande concentrao de ambas as classes na ilha de So Miguel, onde se encontravam sedeados 48% dos empresrios em nome individual e 59% das sociedades. A R.A.A. dotada de fileiras produtivas de referncia a nvel nacional, nomeadamente, a fileira do leite e lacticnios, da carne e da pesca. Por seu turno, existe outro conjunto de sectores em relao ao qual se perspectiva existir um elevado potencial de desenvolvimento futuro, nomeadamente, o turismo, a produo biolgica e tradicional e as energias renovveis. Research Sectorial Regio Autnoma dos Aores
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1. Sumrio Executivo.
A fileira do leite, e em concreto o leite, regista uma forte presena nos Aores. Do total da produo de leite de vaca ocorrida em Portugal em 2007, os Aores contriburam com 28.4%, representando a ilha de So Miguel 63.7% do total do arquiplago. Relativamente aos produtos lcteos, a produo de queijo aquela que revela maior expresso, e os iogurtes maior dinamismo, realidade que segue a estratgica de aposta nos produtos com maior valor acrescentado em detrimento de produtos industriais de menor valorizao (como o leite em p e a manteiga). De notar que o queijo produzido nos Aores representou, em 2005, 35% da produo nacional de queijo, existindo neste arquiplago dois queijos com denominao de origem protegida: o queijo de So Jorge e o queijo do Pico. Assim, a fileira do leite apresenta-se estruturada, com uma indstria modernizada e de expresso a nvel nacional, que dever promover uma poltica de valorizao da produo atravs da diferenciao por via da qualidade e da marca Aores. A fileira da carne nos Aores encontra-se muito concentrada na carne de bovino, facto que est em grande parte associado produo de leite. Em 2007, o nmero de cabeas de gado bovino ascendia a 240 mil, 16.6% do total nacional, representando as vacas leiteiras 41.3% do total. Existe denominao de origem protegida (DOP) da carne dos Aores, devendo ser promovida a imagem da mesma, bem como o desenvolvimento e valorizao dos produtos transformados e de produo biolgica. O sector das pescas representou, em 2006, 40% das exportaes aorianas (peixe e conservas de atum) e cerca de 5% do emprego. Em 2007, a pesca nos Aores representou 13.9% do valor pescado a nvel nacional e 9.9% do volume nacional de pescado. O cluster das pescas encontra-se integrado na economia local, com interligao indstria dos tundeos, existindo boas estruturas ao nvel das embarcaes bem como de refrigerao e congelao. O Programa do X Governo dos Aores elege objectivos para a actividade da pesca, nomeadamente a valorizao comercial do pescado, a requalificao da rede de frio, o estimulo da criao de uma rede de distribuio de lojas de pescado e a capacitao da indstria conserveira e de transformao. Existem tambm preocupaes para que seja respeitada a explorao sustentvel dos recursos piscatrios. Research Sectorial Regio Autnoma dos Aores
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1. Sumrio Executivo.
Existem grandes oportunidades para a promoo de produtos tradicionais nicos da regio, como o ch, o mel, o anans e o maracuj. A regio apresenta elevadas potencialidades para a prtica de agricultura biolgica, existindo vrios exemplos de produtos que poderiam beneficiar de um incremento no seu valor de mercado, caso pudessem ostentar uma referncia de produo sob processos de agricultura biolgica. Os Aores possuem abundantes recursos energticos renovveis, tendo alis sido pioneiros, a nvel nacional, na explorao da energia elica e das ondas. A produo de E-FER1 representou 27.9% da produo total de electricidade (da qual 79% foi de origem geotrmica). Esto perspectivados investimentos em energias renovveis at 2015 que ascendero a cerca de EUR 112.5 milhes, o que se traduzir num incremento de 108.7% da capacidade actualmente instalada. No que respeita ao turismo, os Aores possuem uma oferta de recursos impar, com reduzida intensidade turstica, e com grande potencialidade para a criao de clusters como o turismo de welness, o mergulho, o desporto, o vulcanismo e a nutica de recreio. O perfil de turistas que visita os Aores bastante diferente daqueles que visitam o Continente, j que nos Aores procuram a oferta turismo natureza (no Continente prevalece a oferta Sol & Mar). Em 2007, os principais turistas que visitaram os Aores foram os dinamarqueses, os suecos e os alemes. Perspectiva-se um elevado crescimento na oferta hoteleira nos Aores, at 2013 dever contar com 140 novas unidades hoteleiras: 48 hotis tradicionais e 92 empreendimentos de turismo no espao rural, o que representar um incremento de cerca de 7 mil camas. A oferta turstica das ilhas dever passar pela articulao das diferentes ofertas, estruturando-as por conjuntos e reforando as valncias particulares de cada uma. A R.A.A. beneficia de apoios do QREN 2007-2013 no valor de 1.5 mil milhes (15.7% do total nacional dos apoios dos Programas Operacionais Regionais). Estes apoios abrangem vrios sectores da economia, como o turismo, as pescas, e o desenvolvimento rural da regio, tendo como objectivo incrementar a competitividade externa da economia regional a promoo da qualidade e da inovao.
1

Produo de Electricidade atravs de Fontes de Energia Renovveis (E-FER).

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento...7 3. Actividade Produtiva ...................................................29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.....................108 5. Consumo................................. 124 6. Anexos.........128

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento..............7


I. Geografia 7 II. Poltica... 9 III. Demografia 11 IV. Ambiente...................................................................................................................... 17

3. Actividade Produtiva ................................................. 29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo................................. 124 6. Anexos..128
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2.I. Geografia.
A Regio Autnoma dos Aores (R.A.A.) um arquiplago situado no nordeste do Oceano Atlntico. Encontra-se a cerca de 2 mil Km da Pennsula Ibrica (a leste), a 1.2 mil Km da Madeira (a sueste), a 2.3 mil Km da Nova Esccia (noroeste) e a 3.5 mil Km das Bermudas (a sudoeste). Integra a regio biogeogrfica da Macaronsia1. A R.A.A. constituda por 9 ilhas e por 19 concelhos. O Grupo Ocidental abarca as ilhas do Corvo e das Flores. O Grupo Central constitudo pelas ilhas da Graciosa, ilha do Faial, ilha do Pico, ilha de So Jorge e pela ilha Terceira. O Grupo Oriental formado pelas ilhas de So Miguel e de Santa Maria. Ilhas e concelhos da Regio Autnoma dos Aores
Corvo
Corvo

Graciosa
Santa Cruz das Flores Santa Cruz da Graciosa Vila da Praia da Vitria

Flores
Lajes das Flores

So Jorge
Velas

Angra do Herosmo

Terceira

Faial

Horta So Roque Madalena do Pico Lajes do Pico

Calheta

So Miguel
Ponta Delgada Ribeira Grande Lagoa Vila Franca do Campo Povoao Nordeste

Pico

Santa
Vila do Porto Maria

A Macaronsia composta por 5 arquiplagos: Aores, Madeira, Ilhas Selvagens, Canrias, e Cabo Verde. Estas ilhas isoladas tm biogeografias nicas no mundo. O nome originrio do Grego (makron= feliz, afortunado; nesoi = ilhas) para "ilhas abenoadas" ou ilhas Afortunadas, o termo usado por antigos gegrafos para as ilhas a oeste do estreito de Gibraltar. Fonte: INE, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7


I. Geografia.... 7 II. Poltica... 9 III. Demografia.11 IV. Ambiente...................................................................................................................... 17

3. Actividade Produtiva .................................................. 29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos.. 128
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2.II. Poltica.
O Arquiplago dos Aores uma Regio Autnoma, cujo primeiro estatuto provisrio foi aprovado em 1976 atravs do Decreto-Lei n 318-B/76, de 30 de Abril, integrada na Repblica Portuguesa. A Regio dispe de autonomia jurdica, econmica e financeira no quadro da Constituio Portuguesa e do Estatuto Poltico-Administrativo da R.A.A.. O Estatuto Poltico-Administrativo da Regio Autnoma dos Aores (EPARAA) um diploma legal de natureza paraconstitucional que enquadra o regime de autonomia constitucional dos Aores, definindo as competncias prprias da administrao regional autnoma e a estrutura e funcionamento dos rgos de governo prprio. O EPARAA na sua essncia uma Constituio Regional dando corpo ao regime autonmico fixado na Constituio da Repblica Portuguesa para este arquiplago. So rgos de governo prprio da Regio, a Assembleia Legislativa Regional (sedeada na cidade da Horta Ilha do Faial) e o Governo Regional (Sedeado em Ponta Delgada Ilha de So Miguel). A primeira eleita por sufrgio universal directo e tem poderes fundamentalmente legislativos, alm de fiscalizar os actos do Governo Regional. As atribuies do Governo Regional so fundamentalmente de ordem executiva. As ilhas no tm existncia jurdica no ordenamento territorial aoriano, excepto na lei eleitoral, na qual servem de base para os crculos eleitorais, e na existncia de um rgo consultivo denominado Conselho de Ilha. A subdiviso administrativa principal do arquiplago feita ao nvel dos seus 19 municpios. Por sua vez os concelhos, com excepo do concelho do Corvo, subdividem-se em freguesias. Ao nvel da histria dos actos eleitorais aorianos, observam-se dois perodos distintos: entre 1976 -1996, o PSD - Partido Social Democrtico foi o partido hegemnico, ganhou cinco actos eleitorais consecutivos e exerceu a chefia do Governo Regional. A partir de 1996 at ao momento presente, o PS - Partido Socialista tem sido o partido maioritrio, competindolhe a chefia do Governo da Regio. O PS (30 mandatos), PSD (18), CDS (5), BE (2), CDU (1), e PPM (1) so os nicos partidos com representao parlamentar. Research Sectorial Regio Autnoma dos Aores
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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7


I. Geografia.... 7 II. Poltica... 9 III. Demografia.11 IV. Ambiente...................................................................................................................... 17

3. Actividade Produtiva .................................................. 29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos......... 128
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2.III. Demografia Evoluo da populao.


Entre 2000 e 2007, a populao total da R.A.A. apresentou uma taxa de crescimento mdio anual de 0.4%, inferior verificada para o total do pas (0.5%) representando, em 2007, 2.3% do total da populao residente. Em 2007, a R.A.A. apresentava uma estrutura da populao menos envelhecida que a do pas, com 12.4% dos residentes a terem mais de 65 anos, 4.9 pp abaixo do valor nacional, e a populao at aos 14 anos a representar 19% dos residentes, 3.5 pp acima do valor nacional.

Evoluo da populao residente, 2000-2007 (Milhares)


244.0 242.2 241.2 240.0 238.8 237.0 237.6
TCMA
1 00-07

Estrutura da populao residente por grupos etrios, 2007 (Percentagens)


0-14 Portugal R. A. Aores 15.5 19.0 15-24 11.9 15.3 25-64 55.4 53.2 + 65 17.3 12.4

243.0

% = 0.4

2000
1

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

TCMA: Taxa de Crescimento Mdio Anual. Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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2.III. Demografia Densidade populacional.


A rea total da R.A.A. ascende a 2.3 mil Km2, cerca de 2.5% da superfcie terrestre portuguesa. Em 2007, a ilha de So Miguel foi a mais populosa (o concelho de Ponta Delgada foi o concelho mais populoso da R.A.A., apresentando-se no 40 lugar do ranking nacional) e a ilha do Corvo a menos populosa da R.A.A. (concelho menos populoso do pas). A ilha de So Miguel foi aquela que apresentou maior densidade populacional (o concelho de Lagoa era o concelho com maior densidade populacional, 47 do ranking nacional). Populao por ilha, 2007 (Milhares de habitantes)
So Miguel Terceira Faial Pico So Jorge Santa Maria Graciosa Flores Corvo
Fonte: INE.

Densidade populacional por ilha , 2007 (Habitantes por Km2)


133.3 0.5 So Miguel Terceira Faial Graciosa Santa Maria So Jorge Pico Flores 39.0 33.4 29.1 28.0 57.4 89.7 80.4 139.5 179.0

55.8 15.5 14.8 9.5 5.6 4.9 4.1 0.5 0.7 0.3 0.0 0.2 0.6 0.7

0.3

TCMA00-07 2.1 Corvo

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2.III. Demografia Emigrao.


Emigrao Aoriana

A emigrao aoriana remonta ao sc. XVII, existindo essencialmente quatro pases de destino: o Brasil, os Estados Unidos da Amrica, as Bermudas e o Canad. Neste sculo, o primeiro destino foi o Brasil, inicialmente
Aores

para o sul (no incio do sc. XX para So Paulo e Rio de Janeiro). Ainda no sc. XVII, seguiram-se os E.U.A. (nomeadamente Porto de Bedford, Fall River). Os aorianos deslocaram-se para trabalhar nas Bermudas no sculo XVII, quando as Bermudas ainda eram uma colnia da Coroa Inglesa. Hoje estima-se que cerca de 22% da populao das Bermudas seja oriunda dos Aores. O Canad foi o ltimo grande destino da emigrao dos aorianos, estimando-se que existam cerca de 78 mil aorianos a viver em Toronto.

Fontes: Museu da Emigrao Aoriana, Governo dos Aores, ES Research Research Sectorial.

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2.III. Demografia Emigrao.


A emigrao aoriana apresentou valores anuais elevados entre 1966 e 1975, tendo ascendido a cerca de 13 mil pessoas em 1969. A partir da dcada de 90 o nmero de emigrantes foi decrescendo, ascendendo a cerca de 300 pessoas por ano (em 2005, 478 pessoas emigraram dos Aores, das quais 50 para os E.U.A.). De notar que a emigrao fazia afluir importantes remessas financeiras aos Aores. Emigrao aoriana, 1960-2005 (Unidades)
14 000 12 000 10 000 8 000 6 000 4 000 2 000 0

1974

1980

1972

1976

1978

1982

1984

1986

1988

1990

1998

2000

2002

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1992

1994

Fontes: Museu da Emigrao Aoriana, Governo dos Aores, ES Research Research Sectorial.

1996

2004

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2.III. Demografia Populao estrangeira.


Nos Aores, em 2007, a populao estrangeira com estatuto de residente ascendeu a 4.6 mil (1.2% do valor nacional). Destacam-se os brasileiros, os americanos e os cabo verdianos, que representaram, respectivamente, 17.7%, 16.4% e 14.3%, do total. A TCMA00-07 da populao estrangeira nos Aores ascendeu a 8.9% (a TCMA00-07 a nvel nacional ascendeu a 9.9%). Populao estrangeira com estatuto legal de residente por pas, 2000-2007 (Milhares)
Pas Brasil Estados Unidos

N estrangeiros 832 770 669 421 380 367 160 108 98 86 74 69 67 48 44 499

% por pas 17.7% 16.4% 14.3% 9.0% 8.1% 7.8% 3.4% 2.3% 2.1% 1.8% 1.6% 1.5% 1.4% 1.0% 0.9% 10.6%

4.69 3.96

1.61

Cabo Verde Alemanha Ucrnia Canad

2.58

2.60

2.68

2.76

2.94

3.03

1.14

Frana Guin-Bissau

0.90
TCMA 00-07 = 8.9%

Espanha Moldvia

0.86 0.17 0.00 0.00

Reino Unido Itlia China Romnia Rssia Outros

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Europa Amrica do Norte

frica

Amrica Central e do Sul

sia

Ocenia Aptrida

Fonte: INE, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ..................................................................2 2. Enquadramento7


I. Geografia.... 7 II. Poltica.. 9 III. Demografia.11 IV. Ambiente...................................................................................................................... 17

3. Actividade Produtiva .................................................. 29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.....................108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos...128
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2.IV. Ambiente Biodiversidade Espcies e habitats.


A Regio Autnoma dos Aores um dos quatro arquiplagos europeus que constituem a regio biogeogrfica da Macaronsia. Estes arquiplagos so constitudos por ilhas vulcnicas que albergam elevada biodiversidade. Os stios da Macaronsia foram os primeiros a ser designados como Stios de Importncia Comunitria (SIC). No arquiplago dos Aores foram classificados 23 Stios de Importncia Comunitria (SIC) e 15 Zonas de Proteco Especial (ZPE), os quais se dispersam pela totalidade das ilhas fazendo parte da Rede Natura 20001. Os Aores so tambm uma das seis regies europeias classificadas como EBA Endemic Bird Areas, regies crticas para a conservao de espcies de aves de existncia geograficamente confinada. Rede Natura 2000 na Regio Autnoma dos Aores, SICs e ZPEs
1 SIC Corvo 1 ZPE Flores 2 SIC 2 ZPE Faial
SIC ZPE Stios de Importncia Comunitria Zonas de Proteco Especial

2 SIC Graciosa So Jorge 5 SIC 1 ZPE 2 SIC 1 ZPE 4 SIC Pico 4 ZPE Santa Maria 2 SIC 1 ZPE 2 ZPE 2 ZPE Terceira 2 SIC So Miguel 3 SIC 1 ZPE

1 A Rede Natura 2000 integra Zonas de Proteco Especial e Stios de Importncia Comunitria constitudos respectivamente no mbito da Directiva dos Habitats (Directiva 92/43/CE) e da Directiva das Aves (Directiva 74/409/CEE) . Fontes: Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (SRAM), ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente Biodiversidade reas protegidas.


O Decreto Legislativo Regional n15/2007/A institui a Rede Fundamental de Conservao da Natureza, integrando a Rede Natura 2000, a Reserva Ecolgica e a Reserva Agrcola Regional. tambm definida a Rede Regional de reas Protegidas dos Aores a que correspondem cinco categorias: Reserva Natural, Monumento Natural, rea Protegida para a Gesto de Habitats ou Espcies, rea de Paisagem Protegida e rea Protegida de Gesto de Recursos. Esta rede, constituda por 25 reas Protegidas, distribui-se por todas as ilhas grupo Central e Oriental, abrangendo uma superfcie terrestre de 10 853 ha. Superfcie das reas Protegidas na Regio Autnoma dos Aores (Ha)
4 439.8 4 470.5 Corvo Graciosa Flores 475.1 40.2 47.5 Terceira So Miguel So Jorge Santa Maria Pico 1 259.3 119.9

Faial

Fontes: Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (SRAM), ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente Biodiversidade LIFE +.


O Life +, novo instrumento financeiro europeu para o ambiente com um oramento total de EUR 2.1 mil milhes para o perodo 2007-2013, aprovou quatro projectos portugueses, na vertente natureza e biodiversidade, no mbito do primeiro convite apresentao de propostas. Dois destes projectos desenvolvem-se na Regio Autnoma dos Aores, sob a responsabilidade da Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves (SPEA), na ilha de So Miguel e na Ilha do Corvo. O custo total estimado dos dois projectos ultrapassa os EUR 3 milhes.

Laurissilva Sustentvel
O projecto Laurissilva Sustentvel visa promover a recuperao, conservao e gesto sustentvel de habitats em risco, dentro do Stio de Importncia Comunitria da Tronqueira e do Planalto dos Graminhais, na ilha de So Miguel, e demonstrar a sustentabilidade econmica, social e ambiental da floresta Laurissilva da Regio. Com um custo total estimado em mais de EUR 2 milhes, a iniciativa conta, tambm, com o apoio da Cmara Municipal da Povoao.

Ilhas Seguras para Aves Marinhas


Tem por objectivo a execuo de diversas aces para proteco de aves marinhas dos Aores. A remoo de plantas invasoras e restauro da vegetao nativa em locais seleccionados so outras das finalidades do projecto. Com um oramento de EUR 1 milho, a iniciativa pretende, igualmente, aumentar, a longo prazo, o nmero de espcies e a rea de distribuio das aves marinhas nos Aores. Na ilha do Corvo e na ilha de So Miguel (ilhu de Vila Franca do Campo) est prevista a realizao de trabalhos pioneiros na gesto experimental das principais ameaas s populaes de aves marinhas: a predao por ratos e a invaso do habitat por plantas invasoras. Alm da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, so parceiros neste projecto a Cmara Municipal do Corvo e a Royal Society for the Protection of Birds do Reino Unido.

Fontes: Comisso Europeia, ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente Biodiversidade Paisagem.


A paisagem aoriana aparece em geral como um conjunto equilibrado, em que os diferentes usos do solo se dispem num correcto ordenamento. Contudo, a evoluo das prticas agrcolas apresenta tendncias com impacto relevante ao nvel da paisagem, nomeadamente: A degradao da floresta laurissilva hiper hmida, devido aco de espcies invasoras (nordeste da Ilha de So Miguel). Apenas 2% da floresta laurissilva original ainda se mantm; A remoo de sebes vivas e cortinas de abrigo, associada a iniciativas de redimensionamento das parcelas para possibilitar a mecanizao agrcola e facilitar o maneio do gado; A deteriorao de atributos culturais como as curraletas1 devido escassez de fora de trabalho e ao desinteresse por uma produo pouco vivel de pequena escala.

A Paisagem da cultura da Vinha da Ilha do Pico foi considerada pela Unesco (Organizao das Naes Unidas para a Educao Cincia e Cultura), Patrimnio Mundial da Humanidade.

Currais de vinhas - Reticulado de pequenas divisrias agrcolas formadas por muros de pedra solta e destinadas ao cultivo da vinha. Fontes: Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (SRAM), ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente Biodiversidade Ar e Alteraes Climticas


A posio geogrfica, o reduzido desenvolvimento industrial e a inexistncia de centros urbanos excessivamente populosos, contribuem para a boa qualidade do ar da regio (ausncia de registos negativos na qualidade do ar da regio, em 2007). Estudos com projeces recentes sobre as alteraes climticas prevem que nesta regio, devido aco protectora do mar, se registe um impacto negativo menor comparativamente com outras reas do globo1. O elevado nmero de bovinos existente na Regio Autnoma dos Aores, sendo um elemento potencialmente indutor de elevados nveis de emisso de gases com efeito estufa (principalmente metano), no se concretiza como tal, dado o modo de produo em regime de pastoreio extensivo e a representatividade da ocupao do solo em regime de pastagem permanente. Utilizao Agrcola do Solo, UE 25, Portugal e Aores, 2005 (Percentagens)
88.9

Pastagens permanentes Culturas permanentes Terra arvel

59.8 48.1 33.1 33.7 17.6 6.9 7.9 2.8

Unio Europeia
1

Portugal

R.A.A.

SIAM II - Climate Change in Portugal: Scenarios, Impacts, and Adaptation Measures. Fontes: Agncia Portuguesa do Ambiente (APA), PRORURAL Programa de Desenvolvimento Rural da Regio Autnoma dos Aores, ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente Biodiversidade Floresta.


Na Regio Autnoma dos Aores, a floresta ocupa uma rea aproximada de 70 mil ha, o que corresponde a uma taxa de arborizao mdia de 30%. As ilhas do Pico e So Miguel representam 53% da rea florestal aoriana. O contributo da floresta no arquiplago, mesmo o da denominada floresta de produo, no mensurvel apenas pela sua componente produtiva e econmica. O mrito da floresta est muito para alm das empresas criadas e do emprego gerado, destacando-se a sua valncia de floresta de conservao e o potencial associado na proteco de solos e dos recursos hdricos, preveno de riscos naturais e na conservao da biodiversidade. A regio tambm se caracteriza pela quase inexistncia de fogos florestais. Estrutura da floresta na Regio Autnoma dos Aores
Floresta Natural e de Regenerao Natural 67%
Criptomria 18% Eucalipto 6% Outras 12% Incenso 33%

Floresta de Produo 33%


Fontes: PRORURAL Programa de Desenvolvimento Rural da Regio Autnoma dos Aores, ES Research Research Sectorial.

Vegetao Natural 31%

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2.IV. Ambiente gua guas superficiais.


Os factores condicionantes da hidrologia de superfcie (guas superficiais) prendem-se com as particularidades fisiogrficas e climticas que prevalecem no arquiplago dos Aores.

Ribeiras

Lagoas
As lagoas do arquiplago decorrem da existncia de depresses, resultantes na maior parte dos casos do colapso das bolsas magmticas dos antigos vulces. Existem 88 lagoas distribudas pelas Ilhas de So Miguel, Terceira, Pico, Flores e Corvo. Do volume total de gua armazenado nas lagoas da regio, 93% encontra-se na ilha de So Miguel e 5% na ilha das Flores. Paralelamente a toda a sua importncia ecolgica e paisagstica, as lagoas dos Aores desempenham um papel fundamental na alimentao das ribeiras que se desenvolvem em torno dos respectivos cones.

A maioria dos cursos de gua apresenta um regime de natureza temporal e torrencial com caudais relativamente elevados no Inverno e praticamente nulos no Vero, existindo ribeiras de regime permanente nas ilhas de Santa Maria, So Miguel, So Jorge, Faial e Flores. Os cursos de gua existentes na regio no tm grande desenvolvimento em termos de dimenso sendo o maior o da Ribeira de Povoao com 29 km de comprimento. O carcter torrencial associado a declives do leito acentuados dificulta o aproveitamento de guas superficiais.

Fontes: Plano Regional da gua 2001, ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente gua guas subterrneas.


O Plano Regional da gua identificou 54 aquferos no total das ilhas, sendo as suas caractersticas muito variveis em funo das caractersticas geolgicas e hidrolgicas. As maiores disponibilidades de gua subterrnea do arquiplago situam-se nas ilhas do Pico e de So Miguel, representando, respectivamente, 37% e 23% do total. A Ilhas de Santa Maria, da Graciosa e do Corvo dispem de menos de 3% da gua nos aquferos da regio. Nos Aores existe tambm um elevado nmero de nascentes de guas minerais e termais, bem como de nascentes de guas gasocarbnicas que reflectem o enquadramento vulcnico e tectnico do arquiplago, com sistemas hidrotermais activos em algumas ilhas. Distribuio de disponibilidades de gua subterrnea por ilha (Percentagens)
Santa Maria 1.5 Faial 4.5 Flores 6.6 Terceira 11.5 Graciosa 0.7 Corvo 0.5

Pico 37.6

So Jorge 14.3 So Miguel 22.8


Fontes: Plano Regional da gua 2001, ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente gua.


Os Aores so um exemplo da dependncia de recursos hdricos subterrneos, porquanto o escoamento de superfcie tem geralmente um regime torrencial e os lagos, embora configurando reservas estratgicas de gua, encontram-se com a sua qualidade degradada devido ao processo de eutrofizao1. As guas subterrneas representam para o total dos consumos cerca de 97% (54% no Continente), o que evidencia a importncia que tm na gesto dos recursos hdricos da regio. Esta realidade deve-se tambm ao facto da agricultura aoriana ser menos relevante em termos de consumo, o regadio praticamente nulo. Aproximadamente 90% dos consumos agro-pecurios so da responsabilidade do sector pecurio. Necessidades de gua por usos de consumo por concelho (Percentagens)
74.8

56.0 Continente Aores 21.1 6.4 4.4 21.2 14.1 1.4 0.3 Agropecuria Turismo 0.3 Energia

Urbano
1

Indstria

Fenmeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos qumicos ricos em fsforo ou nitrognio, normalmente causado pela descarga de efluentes agrcolas, urbanos ou industriais) num corpo de gua mais ou menos fechado, o que leva proliferao excessiva de algas e consequente deteriorao. Fonte: Plano Regional da gua 2001, ES Research Research Sectorial.

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2.IV. Ambiente gua.


A comparao entre as necessidades e as disponibilidades de gua revela um padro muito diferenciado entre as vrias ilhas. Contudo, o trao comum entre todas elas o de no poder ser atribuda insuficincia de disponibilidade de gua eventuais carncias no abastecimento de gua s populaes e actividades econmicas. A ilha do Pico, pela sua relevncia em termos de disponibilidade de gua, e menor necessidade quando comparada com as ilhas economicamente e populacionalmente mais relevantes, So Miguel e Terceira, apresenta uma relao entre as necessidades de gua e as disponibilidades de gua mais favorvel. Rcio entre disponibilidades e necessidades de gua por ilha

33.3

20.0

20.0

20.0

2.0 Graciosa

2.4 So Miguel

2.6 Terceira

3.7

4.5

Santa Maria

Faial

Flores So Jorge Corvo

Pico

Fontes: Plano Regional da gua 2001, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva .................................................. 29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo................... 108 5. Consumo................................. 124 6. Anexos. 128

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva ...................................................29


I. PIB e VAB.29 II. Tecido Empresarial....... 34 III. Comrcio Internacional... 39 IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.42

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo................................. 124 6. Anexos. 128
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3.I. Actividade Produtiva PIB e VAB.


Em 2007, o PIB aoriano ascendeu a EUR 3.2 mil milhes (EUR 2.7 mil milhes a preos constantes de 2000), 2% do produto nacional. A R.A.A. apresentou uma taxa real de crescimento mdio anual do PIB, entre 2000 e 2007, de 2.5%, 1.4 pp acima da mdia nacional. Em 2007, o PIB per capita aoriano (EUR 13.7 mil) foi cerca de 89% do valor nacional.

Produto Interno Bruto (preos constantes 2000), 2000-2007 (EUR milhes)


5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 R.A. Madeira R.A. Aores 21.3

Produto Interno Bruto per capita, 2007 (EUR mil)

19.6 16.1 15.4 14.7

13.7

13.1

12.2

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007 Lisboa R.A. Madeira Algarve Portugal Alentejo R.A. Aores Centro Norte

TCMA00-07 R.A. Aores R.A. Madeira Portugal +2.5% +2.7% +1.1%

Diferena face a Portugal +1.4 pp +1.6 pp -----

Fontes: INE, OCDE, ES Research Research Sectorial.

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3.I. Actividade Produtiva PIB e VAB.


Em 2007, 15.1% do VAB da R.A.A. concentrava-se na Administrao pblica, defesa e segurana social obrigatria, sector com maior peso. Destaca-se o crescimento da Produo e distribuio de electricidade, gs e gua que apresenta uma TCMA95-07 de 15.7% (rubrica que apresenta maior crescimento mdio neste perodo). VAB segundo classificao econmica, 2007 (EUR milhes) 2007 Peso
Administrao pblica, defesa e segurana social obrigatria Actividades imobilirias, alugueres e servios prestados s empresas Comrcio por grosso e a retalho; reparao de veculos automveis, motociclos e bens de uso pessoal e domstico Agricultura, produo animal, caa e silvicultura Sade e aco social Transportes, armazenagem e comunicaes Educao Indstrias transformadoras Construo Actividades financeiras Produo e distribuio de electricidade, gs e gua Alojamento e restaurao (restaurantes e similares) Pesca Outras actividades de servios colectivos, sociais e pessoais Famlias com empregados domsticos Indstrias extractivas VAB Total
Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

TCMA95-07
6.2% 6.2% 7.2% 1.5% 6.5% 5.2% 8.8% 6.7% 4.9% 5.7% 15.7% 7.8% 8.5% 5.0% 6.9% 4.2% 6.2%

433 324 321 247 230 225 209 185 174 121 120 107 71 53 37 8 2 865

15.1% 11.3% 11.2% 8.6% 8.0% 7.9% 7.3% 6.5% 6.1% 4.2% 4.2% 3.7% 2.5% 1.8% 1.3% 0.3% 100.0%

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3.I. Actividade Produtiva PIB e VAB.


Em 2007, o peso dos sectores da Agricultura, produo animal, caa e silvicultura e da Pesca no VAB so superiores nos Aores comparativamente ao seu peso a nvel nacional. De 1995 para 2007, esta diferena reduziu-se no sector da Agricultura e produo animal, caa e silvicultura, enquanto que no sector das pescas aumentou. O peso das Indstrias transformadoras no VAB muito superior a nvel nacional comparativamente ao peso que representa no VAB aoriano. A Administrao Pblica, Defesa e Segurana Social apresenta um peso bastante superior no VAB aoriano comparativamente ao peso nacional.
Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.
-3.6 -3.2 -1.9 -2.3 -1.9 -4.2 -0.6 -0.6 -12.4 -8.0

Diferena entre a estrutura dos VAB sectoriais nos Aores e em Portugal, 1995 e 2007 (Percentagens)
Agricultura, produo animal, caa e silvicultura Pesca
-0.2 -0.2 2.2 1.5 6.4 9.3

Indstrias extractivas Indstrias transformadoras


1.1

2007 1995

Produo e distribuio de electricidade, gs e gua -1.4


-0.4

0.6 Construo

Comrcio por grosso e a retalho; reparao de veculos automveis, motociclos Alojamento e restaurao
0.9

Transportes, armazenagem e
2.2 comunicaes

Actividades financeiras Actividades imobilirias, alugueres e servios prestados s empresas


6.0 0.2 6.8

Administrao Pblica, Defesa e Segurana Social


-0.8

Educao
1.4 2.8

Sade e aco social


-0.8

Outras actividades de servios colectivos,


0.2 sociais e pessoais 0.5 0.5

Famlias com empregados domsticos

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3.I. Actividade Produtiva Populao Activa.


No 3 trimestre de 2008, a populao activa aoriana ascendia a 119.3 mil pessoas, o que representa uma taxa de actividade de 48.9% (88.7% no segmento de idades compreendidas entre os 25 anos e os 34 anos). Nesta data, a populao empregada ascendia a 113 mil pessoas, destacando-se o emprego nos seguintes sectores de actividade: a Construo representava 17% da populao empregada, seguindo-se o Comrcio por grosso e a retalho (13.6%), e a Agricultura, silvicultura e pesca (13%). A taxa de desemprego ascendeu a 5.2% que compara com 7.7% a nvel nacional.

Populao Activa, 2004 (3 T) - 2008 (3 T) (Milhares)


Taxa de Actividade1 (Percentagens) 119.3

Taxa de desemprego, 2004 (3 T) - 2008 (3 T) (Percentagens)

5.2 4.2 3.8 111.8 110.0 110.6 46.0 45.7 45.6 46.1 112.3 48.9 3.3 6 170 desempregados

3.9

3T 2004
1

3 T 2005

3 T 2006

3 T 2007

3 T 2008

3T 2004

3 T 2005

3 T 2006

3 T 2007

3 T 2008

Taxa de Actividade = Populao activa/populao residente. Populao Activa = Populao Empregada+ Populao Desempregada. Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva ...................................................29


I. PIB e VAB.29 II. Tecido Empresarial. 34 III. Comrcio Internacional... 39 IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.42

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo................................. 124 6. Anexos.. 128
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3.III. Actividade Produtiva Tecido empresarial.


Em 2006, existiam cerca de 21.3 mil empresrios em nome individual (ENI) na R.A.A., e apenas cerca de 4.4 mil sociedades. As sociedades da R.A.A. registaram, entre 2002 e 2006, uma TCMA de 14.8% (7.5% no pas), e os empresrios em nome individual de 10.2% (-1.9% no pas). As sociedades e os empresrios em nome individual representavam, respectivamente, 1% e 3%, do total nacional. Em 2006, Ponta Delgada concentrava 48% dos ENI e 59% das sociedades, da R.A.A.. No Anexo 1 so apresentadas as 100 maiores empresas sediadas nos Aores. Empresrios em nome individual e sociedades com sede na R.A.A., 2002-2006 (Milhares)

Concentrao das sociedades e dos empresrios em nome individual por ilha, 2006 ENI Sociedades 59% 21% 5% 8% 4% 1% 2% 1% 0%

Sociedades ENI

22.0 20.5

21.3 So Miguel Terceira

48% 22% 9% 9% 4% 3% 3% 2% 0%

14.4

14.3

Pico Faial So Jorge

2.5 2002

3.0

3.5

4.0

4.4

Flores Santa Maria Graciosa

2003

2004

2005

2006

Corvo

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.III. Actividade Produtiva Tecido empresarial.


As sociedades da R.A.A. geraram, em 2006, um volume de negcios de EUR 4.59 mil milhes, o que representou cerca de 1.4% do total nacional e um crescimento face ao ano anterior de 6.5% (no pas esse crescimento foi de 4.4%). O Comrcio por grosso e a retalho foi o sector que gerou maior volume de negcios (42.4%) e foi tambm o que mais empregou (29.2%). O volume de negcios das sociedades da ilha de So Miguel representou mais de 76% do total.

Volume de negcios das sociedades da R.A.A., 2000-2006 (EUR mil milhes)

42.4% pertence ao Comrcio


3.53 4.31 4.59

3.67 3.18

4.01

0.67 0.15

0.08

0.08

0.03 Flores

0.03 Santa Maria

0.02 Graciosa

0.00 Corvo

2 002

2 003

2 004

2 005

2 006

So Miguel

Terceira

Faial

So Jorge

Pico

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.III. Actividade Produtiva Tecido empresarial.


A produtividade do pessoal ao servio nas sociedades da R.A.A. (medida pelo volume de negcios por trabalhador), em 2006, situou-se nos EUR 109.3 mil, abaixo da mdia nacional (EUR 113.8), situao que j se verifica desde 2000. Refirase, contudo, a evoluo positiva, com especial incidncia no ano de 2005. Apenas os concelhos de Lajes das Flores e de Ponta Delgada apresentaram, em 2006, nveis de produtividade superiores mdia nacional, assumindo a 19 e 20 posio, respectivamente, no ranking nacional. Produtividade nas sociedades da R.A.A., 2000-2006 (EUR milhares)
109.3 108.3
Lajes das Flores Ponta Delgada Angra do Herosmo Vila Franca do Campo Ribeira Grande Lagoa 110.7 96.7 93.1 91.4 83.1 77.6 72.0 69.5 67.1 67.0 64.3 61.2 60.3 59.2 58.6 46.4 35.2 130.7 130.3

101.9 100.8 99.0 99.8

101.9

Velas Vila da Praia da Vitria Madalena Nordeste So Roque do Pico Santa Cruz da Graciosa Horta Vila do Porto Lajes do Pico

19 lugar no ranking nacional

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Calheta Santa Cruz das Flores

Portugal

109.6

104.1

101.8

103.8

107.3

112.3

113.8

Povoao Corvo

20 lugar no ranking nacional

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.III. Actividade Produtiva Balces.


Existem 18 balces1 do BES Aores (BAC) na R.A.A. (mais dois balces face a 2007): 12 situam-se na ilha de So Miguel, 3 na ilha Terceira, 2 na ilha do Pico e 1 na ilha do Faial. Em 2007, a quota do BES Aores era de 9.8%, superior quota de 2006 (8.6%) e de 2002 (7.9%). Em 2007, o Banco Comercial dos Aores (BCA) liderava destacadamente na cobertura desta regio, com 49 balces, seguindo-se a CGD (26 balces) e o Montepio Geral (20 balces). Apesar de estar ausente em 5 das 9 ilhas, a taxa de presena actual de balces do BES na R.A.A. por 10 mil habitantes, 0.74, superior mdia nacional (0.65). Quota de mercado do BES Aores na R.A.A., 2000, 2006 e 2007 (Percentagens)
2002 BCA CGD MG BCP CCAM BAC BST BPI BANCO + BANIF
1 2

Nmero de balces BES dos Aores por 10 mil habitantes nos concelhos da R.A.A.2, 2008

2006 31.6 16.4 13.2 10.5 10.5 8.6 3.9 4.6 0.7 -

2007 30.1 16.0 12.3 10.4 10.4 9.8 Ponta Delgada 3.7 6.7 0.6 Angra do Herosmo Ribeira Grande Vila da Praia da Vitria Nordeste Madalena Vila Franca do Campo Horta 3.18

34.4 15.9 13.2 10.6 9.3 7.9 4.0 3.3 0.7 0.7

1.89 1.25 0.90 Mdia BES nacional = 0.65 0.66 Mdia R.A.A. = 0.74 0.64 0.57 0.48

Existe tambm um Centro de Empresas e um Centro Private. Os concelhos onde o BES dos Aores no est presente foram omitidos do grfico (11 concelhos). Fontes: Associao Portuguesa de Bancos, ES Research Research Sectorial.

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Regio Autnoma dos Aores.

1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva ...................................................29


I. PIB e VAB... 29 II. Tecido Empresarial... 34 III. Comrcio Internacional.. 39 IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.42

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo................... 108 5. Consumo...................................124 6. Anexos.. 128


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3.II. Comrcio Internacional.


Em 2007, as exportaes de mercadorias aorianas ascenderam a EUR 40.9 milhes, apenas 0.1% do valor nacional. Nos ltimos anos as exportaes aorianas tm vindo a diminuir, tendo ascendido ao seu valor mximo em 2003, EUR 45.9 milhes (essencialmente pelo aumento verificado nos produtos alimentares e bebidas e nos combustveis e lubrificantes). Em 2007, a taxa de cobertura ascendeu a 52%. Comrcio internacional aoriano, 2002-2007 (EUR milhes)
122.9 102.2 84.8 78.6 70.9 55.5 45.9 33.2 34.2 23.9 2.5 2002 2003 2004 2005 2006 2007 40.9 Exportaes Importaes

Fontes: Servio Regional dos Aores (SREA), ES Research Research Sectorial.

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3.II. Comrcio Internacional.


Em 2006, 63.4% das exportaes aorianas foram de animais vivos e produtos do reino animal1. Entre 2002 e 2006, as exportaes desta classe de produtos apresentou uma TCMA02-06 de 32.9%. Em 2006, o principal parceiro comercial dos Aores em termos de exportaes foi a Holanda (em 2005 foi o 4 pas de destino). Verificou-se em 2006, uma alterao nos rankings dos principais parceiros comerciais a Itlia foi o principal pas de destino das exportaes aorianas, pelo menos nos 10 anos anteriores, sendo que em 2006 apenas representou 1.8% das exportaes aorianas. No Anexo 2 apresentam-se as principais empresas aorianas exportadoras. Exportaes aorianas por produto e pas de destino, 2006 (EUR milhares)
23 898 15 146
Peso no total (Percentagens)

Rank. 1 2 3 17.7 4 238 4.7 1 124 4.5 1 079 4 5 2.3 556 7.3 1 755
Outros

Pas Holanda Espanha E.U.A. Canad Frana Angola Alemanha . Total

2006 3 873 3 800 3 104 2 853 1 030 990 903

TCMA02-06 53.4% 15.3% -9.0% 4.4% 167.9%

63.4

6 7

-0.8%

Total

Animais vivos e produtos do reino animal

Produtos Minerais

Material de transporte

Produtos Mquinas e das aparelhos, indstrias material elctrico alimentares, bebidas, tabaco

23 889

75.6%

A rubrica Produtos das indstrias alimentares, bebidas e tabaco est subavaliada pois no considera as exportaes da Cofaco Aores (empresa exportadora de conservas de atum, salmo e peixe, com as marcas Bom Petisco, s do Mar, Tenrio, Pitu, entre outras), pois esta empresa encontra-se sedeada em Lisboa. Fontes: SREA, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ..................................................................2 2. Enquadramento5 3. Actividade Produtiva .................................................. 29


I. PIB e VAB.... 29 II. Tecido Empresarial... 34 III. Comrcio Internacional.. 39 IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.42

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo................... 108 5. Consumo...................................124 6. Anexos.. 128


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3.IV. Sectores Estratgicos e de Referncia Fileiras produtivas.


A Regio Autnoma dos Aores dotada de fileiras produtivas de referncia a nvel nacional, nomeadamente, a fileira do leite e lacticnios, da carne e da pesca. Por seu turno, existe outro conjunto de sectores em relao ao qual se perspectiva existir um elevado potencial de desenvolvimento futuro, nomeadamente, o turismo, as energias renovveis e a produo biolgica e tradicional.

Carne

Pesca

Produo biolgica

Leite e lacticnios

Energias renovveis

Outros produtos
Vinho, Mel, Fruticultura e Ch

Turismo

Potencial Maturidade
Fontes: ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ..................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva ...................................................29


IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.44
A. Fileira do Leite 44 B. Fileira da Carne. 56 C. Fileira da Pesca........................................................................ 63 D. Outros Produtos.... 73 E. Produo Biolgica.. 81 F. Energias Renovveis.... 84 G. Turismo...... 93

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.....................108 5. Consumo...................................124 6. Anexos.. 128


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3.IV.A. Fileira do Leite Unio Europeia.


O sector dos lacticnios est dividido em 4 grandes segmentos de mercado: o leite, o queijo, o iogurte e leite fermentado e outros produtos (nomeadamente, snacks, queijo fresco, leite condensado, leite creme). A Europa representa 40% do mercado global de lacticnios, encontrando-se numa fase de maturidade (os mercados emergentes da Amrica do Sul e frica so aqueles que registam crescimentos mais acentuados). A nvel mundial, por segmento de produtos, destaca-se o crescimento do segmento dos iogurtes (TCMA00-06 de 6.7%), bem como dos produtos direccionados para a sade e bem estar como o leite enriquecido. A produo de leite representa cerca de 18% da produo agrcola comunitria total, e a Unio Europeia o primeiro exportador mundial de produtos lcteos. O sector lcteo fortemente regulamentado na Unio Europeia, atravs da imposio de um regime de preos e quotas de produo a todos os pases membros, e no interior de cada um deles, entre produtores (quotas individuais), que regido pela Organizao Comum dos Mercados Agrcolas (OCM nica1). A OCM tem como principal objectivo manter os preos pagos aos produtores estveis, mantendo a produo controlada, na quantidade suficiente para a procura da U.E.. De acordo com este sistema, os produtores de leite no podero exceder as quotas que so fixadas, sob pena do pagamento de multas por cada litro de leite produzido a mais. Adicionalmente, as importaes de produtos lcteos de pases exteriores U.E. so desincentivadas pela existncia de elevados direitos alfandegrios.

Regulamento CE n 1234/2007, de 22 de Outubro, revogou o Regulamento CE n 1788/2003 (estabelece o sistema de quotas no sector do leite e dos produtos lcteos), desde 1 de Abril de 2008. Fontes: Comisso Europeia (CE), ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Unio Europeia.


Na campanha de 2006/2007, a produo de leite em Portugal ascendeu a 1.86 milhes de toneladas, ligeiramente abaixo da quota fixada para Portugal (1.94 milhes toneladas). Para o ano de 2008, os ministros da agricultura da UE aprovaram a proposta da Comisso de um aumento de 2% das quotas leiteiras a partir de 1 de Abril de 2008, com o intuito de satisfazer a crescente procura verificada na Unio Europeia e no mercado mundial. Entre 2010 e 2014, as quotas iro aumentar 1% por ano, at supresso das quotas em Abril de 2015. O acordo de reforma da PAC de Novembro de 2008, pretende reduzir os pagamentos directos aos agricultores e transferi-los para o Fundo de Desenvolvimento Rural que permitir dar maior importncia a outros aspectos, como a biodiversidade, a gesto das guas, a produo de energia verde, deixando portanto de estar ligadas a um determinado produto (mantm-se no entanto ainda alguns prmios associados produo). Quotas de produo de leite na UE, 2007 (Percentagens)
20.6 17.3 10.3 8.1 7.7 6.6 4.3 3.9 3.4 2.2 2.2 2.0 1.8 1.7 1.4 Dinamarca Espanha Polnia Blgica ustria Irlanda Itlia Holanda Sucia Repblica Checa Frana Alemanha Finlndia Portugal Outros R.U. 6.9 0.4% Aores 1% Continente

Fontes: CE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Recolha de leite no produtor.


Em 2007, a produo de leite de vaca (leite recolhido directamente da produo) na R.A.A. ascendeu a 506.2 milhes de litros, 28.4% do total nacional. Nesse ano, a ilha de So Miguel concentrou 63.7% da produo de leite de vaca da regio. No perodo de 1995 para 2007, a produo de leite nos Aores aumentou cerca de 38%. Produo de leite de vaca por ilha1 (recolhido directamente da produo), 1995, 2002-2007 (Milhes de litros)
322.6 28.4% da produo nacional

Percentagem do total

63.7%

505.9

505.0

492.2

491.3

499.8

506.2

25.0% 126.7 5.6% 2.6% 28.2 13.0 1.5% 7.6 Graciosa 1.4% 7.3 Pico 0.1% 0.8 Flores 0% 0.04 Corvo

1995
1

366.0 2002

2003

2004

2005

2006

2007

So Terceira Miguel

So Jorge

Faial

No apresentado valor para a ilha de Santa Maria. Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Leite para consumo.


Em Portugal, o mercado de produtos lcteos divide-se em 6 segmentos: leite, iogurtes, manteiga, queijos, natas e sobremesas lcteas. Em 2005, na R.A.A., a produo de leite para consumo ascendeu a 74.2 milhes de litros, 8.3% do total nacional. A taxa de crescimento mdio anual, entre 2000 e 2005, da produo de leite ascendeu a 8.6%. Estima-se que desta produo cerca de 85% foi expedido para o Continente. Leite e natas tratados para consumo, 2000-2005
8.3% da produo nacional 650 Natas: 600 550 500 450 400 350 300 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Leite: TCMA00-05 = 8.6% TCMA00-05 = 8.9%

80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 Leite (Milhes de litros) Escala da esquerda

Natas (Mil litros) Escala da direita

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Produtos lcteos.


Na R.A.A. a produo de queijo aquela que revela maior expresso na produo de produtos lcteos representando, em 2005, 56.2% da produo destes produtos. A produo de iogurtes a mais dinmica, apresentando uma taxa de crescimento mdio anual, entre 2000 e 2005, de 10% (segmento da fileira onde se perspectiva maior incremento da procura). Estima-se que tenham sido expedidas para o Continente cerca de 23.1 mil toneladas de queijo, em 2005. H uma tendncia das empresas para apostar em produtos de maior valor acrescentado como o queijo, em detrimento de produtos industriais de menor valorizao, como leite em p (TCMA00-05 = -5.4%) e a manteiga (TCMA00-05 = -2%). Produtos lcteos produzidos, 2000-2005 (Mil toneladas)
0.2 7.3 0.2 5.8 18.5 7.0 0.2 7.3 0.2 0.3 6.7 6.6 0.3

TCMA00-05 da produo de leite e natas para consumo nos Aores (Percentagens)


10.0

19.5

17.0

18.3

16.6

14.8

2.5

24.6

25.4

26.2

25.5

24.8

27.8

Leite em p

Manteiga Queijo -2.0 Iogurtes

2000 Queijo

2001

2002 Leite em p

2003 Manteiga

2004

2005 Iogurtes
-5.4

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Peso no total nacional.


na ilha de So Miguel que se concentra a maior parte da produo dos lacticnios aorianos, tendo representado, em 2005, 54.8% da produo de queijo e 83.2% da produo de iogurtes. A produo na R.A.A. de leite em p, de queijo, e de manteiga tem uma elevada expresso no total da produo nacional destes produtos, tendo representado, em 2005, 97.1%, 35% e 24.4% dos totais nacionais, respectivamente. Peso da produo na ilha de So Miguel na produo aoriana, 2005 (Percentagens)
83.2 74.1 56.4

Peso da produo da R.A.A. no total nacional, 2005 (Percentagens)


97.1

54.8

35.0 24.4

0.3 Queijo Manteiga Leite em p Iogurtes Leite em p Queijo Manteiga Iogurtes

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Produtos DOP.


Em Portugal existem doze queijos com denominao de origem protegida1, dos quais dois so produzidos no Arquiplago dos Aores: o queijo de So Jorge e o queijo do Pico. Em 2003, o Queijo de So Jorge, representou 57% da produo nacional de queijos com nome protegido, no entanto, de todos os queijos nacionais com denominao DOP foi o que apresentou menor cotao unitria (preo mdio de venda).

Produtos com Denominao de Origem Protegida nos Aores

Queijo de So Jorge

Queijo do Pico

de Origem Protegida o nome de um produto cuja produo, transformao e elaborao ocorrem numa rea geogrfica delimitada com um saber fazer reconhecido e verificado. Fontes: INE, Comisso Europeia, ES Research Research Sectorial.

1 Denominao

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3.IV.A. Fileira do Leite Empresrios em nome individual e sociedades.


Em 2006, a Indstria do leite e derivados nos Aores era assegurada por 32 sociedades e 13 empresrios em nome individual, que representavam, respectivamente, 13.3% e 6.6% do valor nacional. O concelho de Velas (So Jorge) foi aquele que concentrou maior nmero de sociedades da Indstria do leite e derivados 6, seguindo-se Ponta Delgada 5, onde se concentra maior nmero de empresrios em nome individual. Empresrios em Nome Individual e Sociedades das Indstrias de leite e derivados CAE 15510, 2002-2006 (Unidades) N
13.3% do valor nacional 32 29 27 25 6.6% do valor nacional 15 13 29
N Sociedades Velas Ponta Delgada Angra do Herosmo Ribeira Grande Calheta Lajes do Pico Lagoa Vila da Praia da Vitria Santa Cruz da Graciosa Madalena Horta Santa Cruz das Flores 6 5 5 4 3 2 1 1 1 1 1 1 1 0 32 Empresrios n.i. 0 3 2 1 0 0 1 0 2 1 1 0 0 2 13

16 12 12

2002 Empresrios

2003

2004 N sociedades

2005

2006

Corvo So Roque do Pico TOTAL

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Volume de negcios das sociedades.


Em 2005, o volume de negcios das sociedades das indstrias de leite e derivados ascendeu a EUR 246.3 milhes, 49% do valor nacional das sociedades com actividade neste sector. Relativamente concentrao regional do volume de negcios das sociedades desta indstria, destaca-se a ilha de So Miguel que concentra 76.6% do volume de negcios: 50.5% no concelho de Ribeira Grande e 26.1% no de Ponta Delgada. Volume de negcios das sociedades das Indstrias de leite e derivados CAE 155101, e distribuio por concelho, 2002-2005 (EUR milhes)
49.8% do valor nacional 261.4 224.2 247.1 246.3

124.4
50.5% 26.1%

64.4
19.5%

48.0
2.2% 1.7%

5.4 2002
1

4.1 Velas

2003

2004

2005

Ribeira Grande

Ponta Delgada

Angra do Herosmo

Calheta

O volume de negcios apresentado inferior ao real devido a sigilo estatstico, que se verifica caso exista apenas uma ou duas sociedade da CAE em anlise. Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Fileira do Leite Peso do volume de negcios das sociedades.


Em 2005, a produtividade da indstria de leite e derivados nos Aores representava 92% da mdia nacional, semelhante relao verificada entre a produtividade da totalidade das sociedades aorianas e a produtividade nacional (108.3 nos Aores e 112.3 em Portugal). Verifica-se que a indstria do leite e derivados tem um peso relevante nas sociedades aorianas: representava 3.6% do emprego e 5.7% do volume de negcios.

Produtividade das Indstrias de leite e derivados CAE 15510, 2005 (EUR milhares)

Peso no emprego e no volume de negcios das sociedades das Indstrias de leite e derivados CAE 15510, 2005 (Percentagens)
5.7

172.8

187.5

108.3

112.3

3.6

0.1 Aores (CAE 15510) Valor Nacional (CAE 15510) Aores (todas as sociedades) Valor Nacional (todas as sociedades)

0.2

Valor Nacional Aores Valor Nacional Aores (Peso da (Peso da (Peso da (Peso da CAE 15510 CAE 15510 CAE 15510 CAE 15510 no total no total no total no total do emprego) do emprego) do volume de do volume de negcios) negcios)

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.A. Sectores Estratgicos e de Referncia Fileira do Leite.


Pontos fortes
Fileira do leite estruturada, com uma indstria modernizada e com peso ao nvel da fileira nacional. Existncia de dois produtos com Denominao de Origem protegida (DOP). Boa qualidade do leite e dos produtos lcteos. Associao da regio qualidade ambiental. Empresrios em nome individual e volume de negcios das sociedades da indstria do leite e derivados com tendncia de crescimento e preponderncia nacional.

Pontos fracos
O segmento do leite um produto maduro que tem vindo a perder peso no cabaz dos produtos lcteos relativamente a produtos mais elaborados e inovadores. Explorao insuficiente da marca Aores. Baixo nvel de inovao dos produtos. Fraca valorizao dos produtos DOP. A ultra periferia do arquiplago (custos de transporte e de logstica acrescidos). Mercado interno/local de pequena dimenso.

Oportunidades
Concentrao de cerca de 28% da produo nacional de leite o que permite criar uma marca forte associada imagem dos Aores. Potencial de valorizao e diferenciao das produes por via da qualidade e da imagem dos Aores. Aumento da procura de produtos lcteos no mercado internacional. Evoluo da poltica da PAC aps 2015 que poder ou no manter as quotas leiteiras (flexibilidade de produo). Modernizao, e inovao do nvel dos produtos, respondendo s novas procuras de mercado: produtos saudveis e de fcil uso.
Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

Ameaas
Evoluo da poltica da PAC aps 2015 que poder ou no manter as quotas leiteiras (concorrncia acrescida). Aumento dos preos de transporte. Epidemias que afectam a produo de gado bovino (exemplo da BSE).

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Regio Autnoma dos Aores.

1. Sumrio Executivo ..................................................................2 2. Enquadramento.......7 3. Actividade Produtiva ................................................. 29


IV. Sectores Estratgicos e de Referncia...................... 44
A. Fileira do Leite.. 44 B. Fileira da Carne.... 56 C. Fileira da Pesca........................................................................63 D. Outros Produtos....73 E. Produo Biolgica...... 81 F. Energias Renovveis....84 G. Turismo.. 93

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos..128


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3.IV.B. Fileira da Carne Efectivos bovinos.


A fileira da carne nos Aores encontra-se muito concentrada na carne de bovino, facto que est, em grande parte, associado produo do leite. A evoluo do n de bovinos nos Aores tem sido estvel nos ltimos anos, ascendendo, em 2007, a 240 mil cabeas, 16.6% do total nacional. Neste ano, as vacas leiteiras representaram 41.3% do total de bovinos efectivos, 32.5% do total nacional. Verifica-se ainda uma importante expedio de gado vivo para o continente portugus, cerca de 47 mil cabeas/ano (20% do gado existente). O investimento pblico efectuado na remodelao e construo de matadouros tem conduzido reduo de expedio de gado vivo. Efectivos bovinos nos Aores, 1999-2007 (Milhares de cabeas)
16.6 16.6

Peso no total nacional (Percentagens)

64 TCMA01-07 = 0.6% 42 231 257 226 226 216 234 240 99 134 35 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Com menos de 1 ano Entre 1 e 2 anos Com mais de 2 anos Vacas leiteiras Outros
32.2

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.B. Fileira da Carne Empresrios em nome individual.


Em 2006, a produo animal de gado bovino CAE 01210 nos Aores concentrava cerca de 2.4 mil empresrios em nome individual, 54.5% do valor nacional desta CAE. O nmero de empresrios em nome individual dedicados produo de gado bovino apresentou, entre 2002 e 2006, uma TCMA de 25.9%. O concelho da Horta foi aquele que concentrou maior nmero de empresrios em nome individual na Produo Animal de gado bovino, 29.4%, seguindo-se o concelho de Ponta Delgada, 16.8%. Empresrios em Nome Individual da CAE 1210 Produo Animal Bovinicultura, e distribuio por concelho, 2002-2006 (Unidades)
54.5% do valor nacional 2 410 2 089 2 035 708 404 958 1 099
0 TCMA 026

293
% = 25.9

208 170 146 115 366

2002

2003

2004

2005

2006

Horta

Ponta Delgada

Ribeira Grande

Vila do Porto

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

Santa Cruz da Graciosa

Calheta Angra do Herosmo

Outros

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3.IV.B. Fileira da Carne Sociedades.


Em 2006, a produo animal de gado bovino CAE 01210 nos Aores registava cerca de 50 sociedades, 14.8% do valor nacional desta CAE. O nmero de sociedades dedicadas produo de gado bovino apresentou, entre 2002 e 2006, uma TCMA de 14.6% (o que compara com o valor nacional de 10.3%). Verifica-se uma elevada concentrao destas sociedades na ilha de So Miguel, 84% do total. Sociedades da CAE 1210 Produo Animal Bovinicultura, e distribuio por concelho, 2002-2006 (Unidades)
14.8% do valor nacional

18 49 39 29 4
06 TCMA 02-

50 17

41

% = 14.6

3 3 1 1 Horta

2002

2003

2004

2005

2006

Ribeira Grande

Ponta Delgada

Lagoa

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

Vila Angra Vila da Franca do Praia do Campo Herosmo da Vitria

So Roque do Pico

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3.IV.B. Fileira da Carne Volume de negcios das sociedades.


Em 2005, o volume de negcios das sociedades de Produo de animais bovinos CAE 1210 ascendeu a EUR 7.92 milhes, 7.4% do valor nacional das sociedades com actividade neste sector. Relativamente concentrao regional do volume de negcios destas sociedades, destaca-se o concelho de Ponta Delgada com 45.2% (a ilha de So Miguel representava 92.5% do total). Volume de Negcios das sociedades CAE 1210 Produo Animal Bovinicultura, e distribuio por concelho, 2002-2005 (EUR milhes)
7.4% do valor nacional

3.58 8.93 5.86 2.16 1.23 8.33 7.92

0.36 Vila Franca do Campo

0.32 Vila da Praia da Vitria

0.27 Angra do Herosmo

2002

2003

2004

2005

Ponta Delgada

Lagoa

Ribeira Grande

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.B. Fileira da Carne Produtividade das sociedades.


Em 2005, a produtividade da produo de gado bovino representava 71.4% da mdia nacional, relao inferior que se verifica na produtividade da totalidade das sociedades aorianas relativamente produtividade nacional (108.3 nos Aores, e 112.3 em Portugal). A actividade envolvia, em 2006, 11.3% dos empresrios em nome individual e 1.1% das sociedades da regio, reflectindo a elevada atomizao do sector (nos Aores existem por cada sociedade 48 empresrios em nome individual, no Continente essa relao inferior a 7). Produtividade das sociedades da Produo Animal Bovinicultura CAE 01210, 2005 (EUR milhares)

163.3

116.5

108.3

112.3

Aores (CAE 01210)

Valor Nacional (CAE 01210)

Aores (todas as sociedades)

Valor Nacional (todas as sociedades)

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.B. Fileira da Carne Anlise SWOT.


Pontos fortes
Existncia de Identificao Geogrfica Protegida (IGP) e Denominao de Origem Protegida (DOP) Carne dos Aores. Evoluo positiva na produo bovina e de outras carnes. Rede pblica de abate em todas as ilhas (investimentos feitos ao abrigo do QCA III) que dotou a rede com boas condies tcnicas de trabalho. Associao da regio qualidade ambiental.

Pontos fracos
Dbil organizao da fileira. Elevada atomizao empresarial do sector. Fraca valorizao dos produtos DOP. Baixa produtividade. Reduzida orientao para o mercado. Reduzida participao da produo a jusante: o nvel de articulao com a indstria muito baixo.

Oportunidades
Modernizao, e inovao ao nvel dos produtos e da criao e dinamizao da imagem Carne dos Aores e da procura de novos mercados. Incremento da fileira regional o que permitiria melhorar a afirmao do sector. Aposta na criao de marcas. Desenvolvimento e valorizao dos produtos transformados. Aposta no modo de produo de carne biolgica.

Ameaas
Epidemias que afectam a produo de gado bovino (exemplo BSE).

Fontes: PRORURAL, Regulamento 617/2003 da CE, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento...7 3. Actividade Produtiva .................................................. 29


IV. Sectores Estratgicos e de Referncia 44
A. Fileira do Leite.. 44 B. Fileira da Carne.....56 C. Fileira da Pesca........................................................................... 63 D. Outros Produtos....73 E. Produo Biolgica...... 81 F. Energias Renovveis....84 G. Turismo.. 93

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos. 128
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3.IV.C. Fileira da Pesca O sector na economia Aoriana.


A importncia do sector das pescas no arquiplago dos Aores decorre no s da sua relevncia econmica, tendo representado em 2006, 40% das exportaes aorianas (peixe e conservas de atum)1, bem como do impacto social da actividade enquanto factor de fixao das populaes, representando aproximadamente 5% do emprego. Os postos de trabalho proporcionados pelo sector da pesca so muito diversificados, envolvendo no s pescadores e apanhadores como tambm trabalhadores em terra e outros trabalhadores da fileira da pesca: indstria de transformao, comercializao, transporte, construo e reparao naval, fornecimento e manuteno de equipamentos e artes de pesca, abastecimento, seguros, certificao e investigao. No que respeita situao dos recursos marinhos, deve ser realado o facto dos Aores, apesar de disporem da maior subrea, 953 633 Km2, da Zona Econmica Exclusiva de Portugal, a maior da Unio Europeia, por no terem plataforma continental e ser uma zona de grande profundidade, constituem um ecosistema frgil e de espcies demersais costeiras no limiar da sobre explorao. Contudo, a tradio de uma pesca artesanal sustentvel e o desenvolvimento de ferramentas de gesto cientficas e de mtodos de avaliao e investigao pesqueira so elementos que, aliados a um mais eficaz controlo e regulamentao da actividade, contribuem para a proteco dos recursos pisccolas e garantia do futuro do sector. No perodo 1995-2005, o sector da pesca dos Aores recebeu mais de EUR 72 milhes de ajudas comunitrias, no mbito da PCP Politica Comum de Pescas, nomeadamente com consequncias relevantes ao nvel de: Frota Renovao e modernizao da frota e consequente ajustamento do esforo de pesca; Infra-estruturas e equipamentos Modernizao dos portos (novas lotas e entrepostos frigorficos); Proteco ambiental. As guas profundas dos Aores abrigam recifes, fontes hidrotermais e afloramentos carbonatados que do abrigo e alimento a uma flora e fauna muito diversificada.
1 A Cofaco Aores (que detm marcas atum Bom Petisco, Tenrio, Pitu e Lder), que facturou em 2006 cerca de EUR 46 milhes, da qual 30% se destinou a ser exportada para vrios mercados, nomeadamente, a Frana, Angola, Suia, Moambique e tambm mais recentemente a Venezuela. Fontes: PROPESCAS, CE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.C. Fileira da Pesca Pesca descarregada.


Entre 2000 e 2007, o valor da pesca descarregada nos Aores, apresentou uma TCMA de 6%, ascendendo em 2007 a EUR 38.2 milhes. O volume de pesca descarregada apresentou uma TCMA00-07 de 9.9%. Verificou-se uma reduo no valor mdio anual da pesca descarregada, que em 2000 ascendia a EUR 3.1/ kg, e em 2007 a EUR 2.4/ kg.

Pesca descarregada, 2000-2007 (Milhares toneladas, EUR milhes)

38.2 31.9 25.4 22.0 15.9 8.2 7.8 8.9 11.0 11.9 9.3 24.6 26.1 27.4 28.7

13.9% do valor nacional Toneladas (Milhares) EUR milhes 9.9% do valor nacional

TCMA00-07 9.9% 6.0%

6.9

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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64

3.IV.C. Fileira da Pesca Pesca descarregada por ilha.


Em 2007, a ilha de So Miguel concentrou 50.2% do valor da pesca descarregada e 37.4% do volume total. A ilha do Pico registou uma concentrao elevada da pesca descarregada em volume, 28.5%, que representou 10.3% do valor total descarregado.

Pesca descarregada por ilha em valor, 2007 (Percentagens)


Pesca descarregada por ilha, em volume (Percentagem)

37.4 100 EUR 38.2 milhes 50.2 12.5 14.1 28.5 12.5 10.3 0.9 3.3 Graciosa 3.8 2.3 So Jorge 2.0 1.9 Santa Maria 0.6 1.8

17.0

0.2 0.6 Corvo

Total

So Miguel

Terceira

Faial

Pico

Flores

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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65

3.IV.C. Fileira da Pesca Pesca por espcie.


Em 2007, a pesca de goraz representou 27.3% do valor da pesca por espcie e 6.7% do volume. Em volume de pesca descarregada nos Aores, o atum e similares foi claramente a espcie que representou maior peso, 59.7% (2007 foi considerado um ano excepcionalmente bom para a pesca de atum). De notar a evoluo no volume de pesca de lula que apresenta uma TCMA00-07 de 43.7%, representando, em 2007, 12.3% da pesca descarregada nos portos aorianos. Pesca descarregada por espcie em valor, 2007 (Percentagens)
6.7 27.3 59.7 17.7 4.2 14.7 100 4.5 12.3 7.3 4.8 2.1 2.0 1.2 2.0 2.2 0.8 12.1 18.4
Pesca descarregada por espcie, em volume (Percentagem) TCMA00-07 do valor TCMA00-07 do volume

Lula Cherne Atum e similares Goraz/carapau Cavala Chicharro Abrtea Congro

56.0% 14.1% 13.2% 8.8% 5.1% 3.4% 0.1% -4.0% -6.1% 6.0%

43.7% 14.1% 24.3% 9.5% 9.9% 8.6% -3.0% -1.6% -9.3% 9.9%

Chicharro

Abrtea

Congro

Cavala

Goraz e carapau

Atum e similares

Cherne

Outros

Total

Lula

Outros Total

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.C. Fileira da Pesca Empresrios em nome individual.


Em 2006, a actividade da pesca martima era exercida por 557 empresrios, 13.3% do total nacional, com elevada concentrao na ilha de So Miguel e na ilha do Pico, 32.7% e 20.3%, respectivamente. Nesse ano existiam tambm 24 sociedades, 12 sediadas na ilha de So Miguel. Empresrios que se dedicam Pesca martima CAE 05011 e distribuio por ilha, 2002-2006 (Unidades)
13.3% do valor nacional 563 542 557

182 395 397 113 107 58 28

24

22

17

6 Corvo

2002

2003

2004

2005

2006

So Miguel

Pico

Terceira

Faial

So Jorge

Santa Graciosa Flores Maria

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.C. Fileira da Pesca Pesca.


Em 2006, a actividade de Apanha de algas e de outros produtos do mar nos Aores era exercida por 70 empresrios, que representavam 19% do valor nacional, encontrando-se 52.9% registados na ilha de So Miguel. Empresrios que se dedicam actividade de Apanha de algas e de outros produtos do mar... CAE 05013, 2002-2006 (Unidades)
19% do valor nacional

37 81 66 46 46 70 10 7 7 5 2002 2003 2004 2005 2006 So Miguel Terceira Pico Graciosa So Jorge 2 Faial 1 Santa Maria 1 Flores

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.C. Fileira da Pesca Lotas.


Nos Aores existem 12 lotas de pesca com os respectivos portos de desembarque. As lotas transaccionam o pescado capturado por embarcaes de pesca local, costeira e em algumas das lotas tambm de embarcaes industriais (caso de Santa Cruz da Horta, Madalena, Vila da Praia da Vitria, Ponta Delgada e Vila do Porto). As lotas fornecem gelo s embarcaes e comerciantes locais, e efectuam os leiles de comercializao. Em 2006, as lotas de So Miguel (Ponta Delgada e Rabo de Peixe) representaram cerca de 61% do peixe comercializado em lota1 (com maior expresso na lota de Ponta delgada, 37.8%). Portos e Lotas de pesca nos Aores
Corvo
Corvo Santa Cruz Lajes

Graciosa
Santa Cruz da Graciosa

Praia da Graciosa

Portos e lotas dos Aores

Flores

Terceira
Vila da Praia da Vitria

So Jorge
Santa cruz da Horta Velas
Calheta So Roque do Pico Lajes do Pico

Angra do Herosmo

So Mateus Rabo de Peixe Ponta Delgada


Lagoa Ribeira Grande

So Miguel
Nordeste Povoao

Faial
Madalena

Pico

Vila Franca do Campo

Vila do Porto

Santa Maria

1 Excludas as descargas de tundeos destinados indstria conserveira. Fontes: Lotaor, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.C. Fileira da Pesca Lotas.


Encontram-se registados na Lotaor Servio de Lotas dos Aores, cerca de 100 compradores de pescado. Em 2006, as duas principais sociedades em actividade Antnio Mineiro e Andrade, Lda (Ponta Delgada) e Manuel e Gil e Oliveira, Lda (Ponta Delgada), foram responsveis por cerca de 46% da totalidade do mercado de pescado fresco. Maiores compradores de pescado nas lotas, 2006
Ranking Sociedade Quota de compra 28% 18% 9% 8% 5% 2% 2% 2% 2% 1% 23%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Antnio Mineiro e Andrade, Lda Manuel e Gil e Oliveira, Lda Lurdes Narciso - Com. Prod. Alim. Imp. E Expor., Lda Pescaviva - Comrcio e Indstria de Pescado, SA Oliveira & Moniz, Lda Laurent Marcel do Couto, Lda Rufrimar - Com. E Ind. De Prod. Alimentares, Lda Peixaria Silveira Pescasim - Comrcio e Indstria de Pescas, Lda Francisco Leal da Silva Outros

Fontes: Lotaor, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.C. Fileira da Pesca Anlise SWOT da pesca.


Pontos fortes
Zona Econmica Exclusiva de grande dimenso. Tcnicas de pesca e artes de captura utilizadas (preocupaes de sustentabilidade). Tradio de pesca na regio. Frota presente em todas as ilhas e com estruturas de refrigerao e congelao. Cluster de pescas integrado na economia local. Interligao com a indstria transformadora de tundeos de elevada qualidade. Elevado consumo de pescado. Lotas e estruturas de refrigerao e congelao em todas as ilhas. Importante fluxo de exportao. Classe piscatria relativamente jovem.

Pontos fracos
Ecossistemas frgeis e inexistncia de plataforma continental. Descontinuidade dos bancos de pesca da ZEE e com reduzida disponibilidade de bancos de pesca para a captura de espcies demersais (peixe de fundo). Vulnerabilidade s flutuaes da captura de atuns. Tecido empresarial composto essencialmente por empresrios em nome individual e micro-empresas. Invernos rigorosos que limitam os dias de actividade de pesca, principalmente artesanal. Dependncia da indstria conserveira do mercado do azeite. Custos suplementares com o escoamento da pesca, quer por via martima, quer por via area. Empresas de comercializao que funcionam como intermedirias de empresas do Continente.

Oportunidades
Criao de empresas de transformao do pescado. Possibilidade de venda a retalho de produtos congelados. Modernizao da actividade empresarial. Certificao, rotulagem e promoo da pesca sustentvel Aoriana. O programa do X Governo dos Aores elege objectivos para a actividade da pesca, nomeadamente a valorizao comercial do pescado, a requalificao da rede de frio, o estmulo da criao de uma rede de distribuio de lojas de pescado e a capacitao da indstria conserveira e de transformao.
Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

Ameaas
Sobre-explorao de algumas espcies (nomeadamente demersais). Variao (aumento) dos preos dos combustveis. Indstria transformadora muito limitada ao atum. Evoluo do mercado conserveiro mundial. Evoluo do preo do azeite. Fecho de fbricas conserveiras por falta de modernizao. Diminuio das zonas de pesca entre as 100 e as 200 milhas devido presena de embarcaes comunitrias (aumento da concorrncia).

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1. Sumrio Executivo ..................................................................2 2. Enquadramento...7 3. Actividade Produtiva .................................................. 29


IV. Sectores Estratgicos e de Referncia 44
A. Fileira do Leite... 44 B. Fileira da Carne.... 56 C. Fileira da Pesca....................................................................... 63 D. Outros Produtos... 73 E. Produo Biolgica... 81 F. Energias Renovveis....84 G. Turismo.. 93

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos..128


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3.IV.D. Outros produtos Vinho.


Em 2008, a produo de vinho nos Aores ascendeu a 12.1 mil hl, 0.2% do total nacional. A produo de vinho tem vindo a crescer nos ltimos anos, embora sem atingir os valores mdios da 1 metade da dcada (cerca de 18 mil hec). No perodo de 2001 a 2008, registou-se uma TCMA de -8.2%, destacando-se a reduo no vinho de mesa que, em 2008, representava menos de metade da produo de 2001. A cultura do vinho desenvolve-se em exploraes de muito pequena dimenso e com reduzida organizao da fileira. Produo de vinho nos Aores e distribuio por produto, 2001-20081 (Hectolitros)
21 996 21 305 21 339 TCMA01-08

14 832 12 091 9 563


TCMA
01-08

9 591

10 482 8 493
= -8.2%

1 387 1 113 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 20081 -8.2%
Previses. 2 A Taxa de Crescimento Mdio Anual considerada desde 2004, ano em que se inicia a produo. Fontes: Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), ES Research Research Sectorial.
1

Vinho de mesa -10.8%

Vinho regional -7.4%2

VQPRD 6.3%

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3.IV.D. Outros produtos Vinho.


Em 2007, o vinho de mesa tinto representava 79.2% da produo total de vinho nos Aores. Existem trs regies que produzem vinhos VQPRD1, que representaram 9.3% da produo na regio vitivincola aoriana: do Pico branco; da Graciosa branco; da Terceira Biscoitos branco.

10 482

8 306

Produo de vinho nos Aores por produto, 2007 (Hectolitros)

659 475 431 257 vinho licoroso branco 216 VQPRD Graciosa branco 100 VQPRD biscoitos Terceira branco

40 Vinho regional tinto

Vinho de mesa tinto

Vinho de Qualidade Produzido em Regio Determinada . Fontes: IVV, ES Research Research Sectorial.

VQPRD Pico branco

vinho de mesa branco

vinho regional branco

Total

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3.IV.D. Outros produtos Vinho.


Em 2006, a ilha do Pico concentrou 71% da produo vitivincola aoriana, da qual cerca de 78% correspondeu a vinho de mesa tinto. Nesta ilha 20% da produo de vinho corresponde a vinho VLQPRD1. Segue-se a produo da ilha de So Miguel com o peso de 17.7% da aoriana de vinho, e Graciosa com o peso de 6.8%.

Produo de vinho nos Aores por concelho, 2006 (Hectolitros)


Corvo
Corvo

Graciosa
Santa Cruz das Flores Santa Cruz da Graciosa

69% vinho de mesa tinto

Flores
Lajes das Flores

705
Vila da Praia da

So Jorge
Velas

40
Angra do

Vitria

401

Terceira

Herosmo Calheta

Faial

Horta

6 850
Madalena

So Roque do 216 Pico Lajes do Pico

So Miguel
276
Ribeira Grande Ponta Delgada Nordeste

78% vinho de mesa tinto

Pico

52

Povoao Vila Franca Lagoa do Campo

99% vinho de mesa tinto

1 773
1

Santa Maria
Vila do Porto

Vinho Licoroso de Qualidade Produzido e Regio Determinada. Fontes: IVV, ES Research Research Sectorial.

22

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3.IV.D. Outros produtos Fruta.


Em 2006, as laranjeiras e as bananeiras ocupavam a principal rea agrcola de culturas frutcolas, 42.9% e 30.6%, respectivamente. Neste segmento existem dois produtos com Denominao de Origem Protegida: o Anans dos Aores e o Maracuj de So Miguel. O anans tem uma produo mdia anual de 1.9 mil toneladas e produzido em cerca de 450 exploraes, o maracuj comeou a ser comercializado em 2003 por trs exploraes agrcolas com uma produo global de duas toneladas. A Profrutos- Cooperativa de Produtores de Frutas, Produtos Hortcolas e Florcolas de So Miguel tem como principal funo a comercializao do anans dos Aores, detendo uma quota de mercado de cerca de 70%. Superfcie agrcola ocupada com culturas frutcolas, 2006 (Percentagens)
42.9 100 1 313 hectares

Anans dos Aores (So Miguel)

30.6 8.6 7.8 Bananeiras Castanheiros Macieiras Laranjeiras 4.9 Ananaseiros 4.7 Tangerineiras 0.7 Maracujaseiros

Frutos DOP

Maracuj de So Miguel

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

Total

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3.IV.D. Outros produtos Mel.


A diversidade e riqueza da flora aoriana contribuem para a obteno de mel de alta qualidade, existindo dois tipos: o mel de nctar centrifugado (incolor amarelado) obtido principalmente a partir dos nctares de incenso, e o mel multiflora (castanho escuro). Em Portugal existem nove nomes protegidos de mel, um dos quais o Mel dos Aores. Na R.A.A. a apicultura tradicionalmente praticada para auto-consumo e como fonte extra de rendimento para os agricultores. Em 2006, a explorao do mel tinha 21 empresrios em nome individual, dos quais 7 na ilha de So Miguel. Nesse ano encontravam-se tambm registadas 5 sociedades dedicadas actividade da apicultura (nomeadamente a Flor de Incenso Cooperativa Apcola da Ilha do Pico, CRL; Frutercoop Cooperativa de Hortofruticultores da Ilha Terceira, CRL Agrupamento de Produtores de Mel). Empresrios em nome individual com actividade na Apicultura CAE 01251, 2002-2006 (Unidades)
7

21 18 18

21

5 3

3 2 1 Flores

2002

2003

2004

2005

2006

So Miguel

Terceira

Pico

Faial

Santa Maria

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.D. Outros produtos Ch.


A produo de ch nos Aores ascendeu a 111.5 toneladas, apresentando uma TCMA, no perodo de 2000 a 2005, de 5.2% (o que compara com -1.5% na superfcie agrcola ocupada). A totalidade da produo ocorreu na ilha de So Miguel. A ilha de S. Miguel possui, junto sua costa norte, as duas nicas plantaes de ch da Europa para fins industriais o ch Gorreana e o ch de Porto Formoso. Produo de ch nos Aores, 2000-2005
Marcas de ch dos Aores 42 40 38 36 34 32 30 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Superfcie (Hectares) (escala da esquerda) Produo (Toneladas) (escala da direita) 130 125 120 115 Produo (Toneladas ) 110 105 100 95 90 85 80
Porto Formoso Gorreana

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

Superfcie (Hectares)

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3.IV.D. Outros produtos Anlise SWOT de Outros Produtos.


Pontos fortes
Existncia de produtos frutcolas, hortcolas, florcolas, e apcolas, especficos de elevada qualidade. Associao da regio qualidade ambiental. Produtos regionais diferenciados. Apoios do Governo Regional. Potencial de crescimento do mercado interno portugus atravs do turismo e da valorizao dos produtos regionais.

Pontos fracos
Logstica: transporte entre ilhas e exportao (incluindo expedio para o Continente). Falta de dimenso. Falta de gesto profissional. Fraca capacidade concorrencial.

Oportunidades
Divulgao dos produtos aos turistas. Explorao do canal HORECA. Aumentar a percentagem de produtores profissionais na explorao de produtos. Pagamento atempado s entidades produtoras (h oportunidade para a banca atravs de protocolos, operaes de factoring e linhas de crdito). Suspenso da calibragem dos produtos (aprovado por Bruxelas 12 de Novembro de 2008) podero propiciar um contexto positivo para as frutas e produtos hortcolas de base tradicional.

Ameaas
Produtos similares com preos baixos. Desinteresse na produo por falta de rentabilidade. Diminuio dos subsdios.

Fontes: ES Research Research Sectorial.

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Regio Autnoma dos Aores.

1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva .................................................. 29


IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.44
A. Fileira do Leite 44 B. Fileira da Carne.... 56 C. Fileira da Pesca........................................................................... 63 D. Outros Produtos.... 73 E. Produo Biolgica...... 81 F. Energias Renovveis.... 84 G. Turismo...93

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.....................108 5. Consumo...................................124 6. Anexos..... 128


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80

3.IV.E. Produo Biolgica rea efectiva.


A produo biolgica nos Aores aumentou nos ltimos anos na R.A.A., apresentando uma TCMA00-05 de 31.4%. A principal ocupao do solo em modo de produo biolgico era a pastagem e forragem, seguindo-se os frutos secos e a horticultura.

rea efectiva em modo de produo biolgico e distribuio por cultura, 2000-2005 (Hectares)
37 30 17.8 36.4

14.5 10.6 9.3 10


% = 31.4 MA 00-05 TC

4.4 1.8 Pastagens e Forragens Frutos Horticultura Outras frescos 1.8 Pousio

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Fontes: IAMA Instituto de Alimentao e Mercados Agrcolas, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.E. Produo Biolgica Distribuio por ilhas.


A regio apresenta elevadas potencialidades para a prtica de agricultura biolgica, existindo vrios exemplos de produtos que poderiam beneficiar de um incremento no seu valor de mercado, caso pudessem ostentar uma referncia de produo sob processos de agricultura biolgica. Os anos de 2006 e 2007, constituram um perodo de significativo aumento da rea em modo de produo biolgica (ou em converso). Contudo em percentagem da SAU1, era ainda muito reduzida, 0.11%, em comparao com o valor observado no Continente, 6.7%. O modo de produo biolgico distribui-se por trs ilhas: So Jorge, So Miguel e Terceira. Na ilha de So Jorge surge concentrado na produo pecuria, pastagens e forragens, enquanto na Ilha Terceira e na Ilha de So Miguel se desenvolve em torno dos produtos hortcolas e frutcolas.

Distribuio da rea em modo de produo biolgica na Regio Autnoma dos Aores, 2007 (ha)

Hortcolas e Frutcolas So Miguel Terceira So Jorge 21.0 15.0 3.3

Pastagens 20.7 0.3 67.1

Outros 0.8 1.0 0.0

Total 42.5 16.3 70.4

SAU - Superfcie Agrcola til. Fonte: IAMA, ES Research Research Sectorial.

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Regio Autnoma dos Aores.

1. Sumrio Executivo

..............................................................2

2. Enquadramento5 3. Actividade Produtiva ................................................. 27


IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.... 41
A. Fileira do Leite.. 43 B. Fileira da Carne.... 55 C. Fileira da Pesca....................................................................... 64 D. Outros Produtos... 74 E. Produo Biolgica... 82 F. Energias Renovveis... 85 G. Turismo.. 93

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo................................. 124 6. Anexos.. 128
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3.IV.F. Energias Renovveis Produo por tipo de fonte.


As energias renovveis nos Aores tm j uma longa histria: em 1899, na ilha de So Miguel construiu-se uma central hdrica (das 1s do pas); em 1980, a central geotrmica de So Miguel; e em 1988 o parque elico de Santa Maria (o 1 de Portugal). Os Aores tambm foram pioneiros na explorao da energia das ondas (central do Pico, construda entre 1995 e 1999). A produo de E-FER1 regista um crescimento notvel, nomeadamente na explorao da energia geotrmica, que apresenta uma TCMA04-07 de 16.1%. Em 2007, 28% da produo de electricidade nos Aores foi proveniente de fontes de energias renovveis (79% de origem geotrmica), e 89% produzida na ilha de So Miguel. O Programa do X Governo dos Aores define um objectivo de 50%, at 2014, para a quota de produo electricidade atravs de fontes de energia renovveis. Produo de Electricidade atravs de Fontes de Energia Renovveis (E-FER), por fonte, nos Aores, 2007 (GWh)
Var.95-07 = 122.7%

224.6
15.6 31.3 0.2

TCMA04-07 % do total Biogs Elica Hdrica -2.9 5.8 0.6 16.1 12.2 0.1 7.0 13.9 79.0

126.4
11.8 30.4 0.2

116.6
14.6 30.9 0.5

130.3
16.4 29.7 177.5 0.4

0.2

Geotrmica Total E-FER A produo de E-FER nos Aores representou 27.9% da produo total de electricidade

100.8
22.5 37.5

0
2.6 84.0 70.7 83.8

1995

2004

2005

2006

2007

1 Electricidade atravs de Fontes de Energia Renovveis (E-FER). Fontes: Electricidade dos Aores (EDA), ES Research Research Sectorial.

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3.IV.F. Energias Renovveis Energia geotrmica.


A ilha de So Miguel possu recursos geotrmicos de grande relevncia. Em 2007, a produo de origem geotrmica ascendeu a 177 GWh, o que representou 22% da produo de electricidade nos Aores (e cerca de 24% do consumo). As principais vantagens deste recurso so: A geotermia um recurso renovvel que reduz a necessidade de utilizao de combustveis fsseis, contribuindo para a autonomia energtica dos Aores; As centrais geotrmicas podem operar continuamente, sem dependncia da volatilidade do recurso e de oscilaes meteorolgicas, como acontece com a energia elica e a energia hdrica; Promove a R.A.A. em termos de capital humano especializado nesta fonte de energia. Produo de electricidade nos Aores por tipo de fonte, 2007 (Percentagens)

805 GWh 100.0 72.1

22.0 5.8 Total Trmica Geotrmica Outras

Fontes: Ministrio da Economia e Inovao; Sogeo Sociedade Geotrmica dos Aores, SA; ES Research Research Sectorial.

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3.IV.F. Energias Renovveis Energia geotrmica.


No concelho de Ribeira Grande (ilha de So Miguel), a geotermia explorada em duas centrais: a Central Geotrmica da Ribeira Grande e a nova Central Geotrmica do Pico Vermelho. Estas centrais produzem cerca de 161 GWh/ano. A Sogeo1- Sociedade Geotrmica dos Aores, S.A. a empresa concessionria da explorao dos recursos geotrmicos do Campo Geotrmico da Ribeira Grande. Central Geotrmica da Ribeira Grande:
Tem um a capacidade de gerao de 13 MW tendo sido instalada em duas fases: em 1994, a Fase A constituda por dois grupos turbo-geradores duplos (2 x 2.5 MW); a Fase B, em 1998, em que foi instalada uma potncia adicional com mais dois grupos turbogeradores (2 x 4 MW).

Central Geotrmica do Pico Vermelho:


Tem uma capacidade de gerao de 10 MW tendo sido a primeira central a ser instalada nos aores, em 1980.

1 Grupo EDA, Electricidade dos Aores, S.A.. Fontes: Ministrio da Economia e Inovao, Sogeo, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.F. Energias Renovveis Energia das ondas.


A Central de Energia das Ondas do Pico foi a primeira do gnero a ser construda na Europa, em 1999, no mbito de um projecto europeu de aproveitamento das ondas para a produo de energia elctrica, sendo a EDA Electricidade dos Aores a proprietria. O objectivo inicial dos investigadores era garantir a produo de cerca de 5% da energia elctrica consumida na ilha do Pico, onde residem, aproximadamente, 15 mil pessoas. A central, do tipo coluna de gua oscilante (CAO), tem uma potncia instalada de 400 KW e constituda por uma cmara pneumtica: uma estrutura oca que comunica com o mar atravs de uma abertura na parte inferior da parede frontal, exposta incidncia das ondas. Ao entrar na central, atravs da abertura submersa, as ondas sobem pela cmara e fazem accionar uma turbina de ar, colocada na parte superior da central, bem como o respectivo gerador elctrico, que lhe est acoplado. A central tem apresentado dificuldades de funcionamento contnuo devido fora do mar (tcnicos apontam o facto de a central estar inserida num ambiente agressivo, altamente salino). Actualmente, a central est sob explorao do Centro de Energia das Ondas (entidade privada sem fins lucrativos, com 13 associados1), em colaborao com a EDP, que pretende reactivar a Central para funcionamento em contnuo.

A. Silva Matos, Consulmar, EDA, EDP, EFACEC, Enersis, Generg, Irmos Canaco, INETI, Instituto Superior Tcnico, LAMtec, Martifer Energia e Taemwork Technology. Fontes: Ministrio da Economia e Inovao, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.F. Energias Renovveis Investimentos futuros.


O plano de investimento da EDA em energias renovveis, a 5 anos, prev um incremento de 46 MW da potncia, o que representa um aumento de 120% da capacidade actualmente instalada, correspondendo a um investimento de cerca de EUR 112.5 milhes. Os investimentos geotrmicos sero os de maior expresso, representando 65% do investimento total. A EDA prev que estes investimentos conduzam a uma reduo nas emisses de CO2 de cerca de 160 mil toneladas (que acrescem s 145 mil toneladas j hoje evitadas com a produo atravs de FER). Investimentos a efectuar em energias renovveis at 2015 (EUR milhes)
46.1
Incremento em MW

112.5

25.0 73.5

17.5 28.0

3.6 11.0

Total

Energia Geotrmica

Energia Elica

Energia Hdrica

Fontes: EDA, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.F. Energias Renovveis Investimentos futuros.


Investimentos a efectuar em energias renovveis pela EDA, at 2015
Ilha Ilha de Santa Maria Ilha de So Miguel Projecto Ampliao Parque Elico do Figueiral instalao de dois aerogeradores (potncia unitria (p.u.) de 330 kW). Ampliao da Central Geotrmica do Pico Vermelho. Construo de uma Central Geotrmica na zona das Caldeiras da Ribeira Grande. Saturao da actual potncia instalada na actual Central da Ribeira Grande. Parque Elico dos Graminais instalao de 10 aerogeradores (p.u. de 900 kW), e reforo das interligaes rede. Ilha Terceira Parque Elico da Serra do Cume instalao de 5 aerogeradores (p.u. 900 kW). Central geotrmica. Ilha Graciosa Ilha de So Jorge Ampliao do Parque Elico da Serra Branca instalao de dois novos aerogeradores (p.u. 330 kW). Ampliao do Parque Elico do Pico da Urze instalao de trs novos aerogeradores (p.u. 330 kW). Aproveitamento hidroelctrico da Ribeira do Salto. Ilha do Pico Ilha do Faial Ilha das Flores Ampliao do Parque Elico Terras do Canto - dois novos aerogeradores (p.u. 330 kW). Novo parque elico com trs aerogeradores (p.u. 330 kW). Aproveitamento Hidroelctrico da Ribeira Grande. Remodelao da Central Hidroelctrica de Alm-Fazenda. Produo acrescida
(GWh)

Investimento
(EUR milhes)

Data de concluso 2015 2013 2013 2010 2011 2008

2 83 70 20 22.5 11.25 79 2.6 4 3 3 3 5.12 5.28 313.75

1.2 30 35 3.5 14.5 5.8 40 1.4 2.1 3.2 1.2 1.8 5.7 2.1 147.51

2011 2011 2011 2011 2011 2012 2011

Consideram-se tambm os investimentos de linhas de ligao rede, o que resulta num valor superior aos EUR 112.5 milhes do slide anterior. Fontes: EDA, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.F. Energias Renovveis Transportes rodovirios.


O incremento na produo de electricidade atravs de fontes renovveis poder tambm ser aproveitado para o sector dos transportes.

Carros elctricos1

Contribuem para a optimizao da utilizao das energias renovveis

Nos Aores as distncias percorridas nas ilhas no so muito grandes, pelo que seria possvel carregar as baterias noite quando a energia mais barata.

A autonomia energtica pode assim ser conseguida atravs da utilizao de energia elctrica nos automveis.

Nestas circunstncias poderemos at dizer que os automveis nos Aores passariam a ser geotrmicos e elicos.
Francisco Botelho, Administrador da EDA

O Laboratrio de Ambiente Marinho e Tecnologia encontra-se tambm a desenvolver um projecto na ilha Terceira de criao de um parque tecnolgico interactivo na rea das energias renovveis e dos combustveis renovveis e do hidrognio renovvel. Este laboratrio encontra-se tambm a desenvolver produo de biodiesel a partir de leos usados.
1 O novo Programa do X Governo dos Aores pretende acompanhar a evoluo do sector automvel, com o objectivo de incentivar a utilizao de veculos hbridos e elctricos, pois 40% dos combustveis importados so consumidos no sector rodovirio. Fontes: EDA, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.F. Energias Renovveis Anlise SWOT.


Pontos fortes Recursos naturais existentes no arquiplago, destacando-se os recursos geotrmicos. Regio foi pioneira a nvel nacional na explorao de vrios recursos como as ondas e a energia elica. Articulao entre entidades pblicas e privadas na promoo da inovao. Pontos fracos Interligao entre ilhas ao nvel dos fluxos energticos e entre centros produtores de electricidade e a rede elctrica.

Oportunidades Volume de investimentos perspectivados pela EDA que ascendem a cerca de EUR 112.5 milhes at 2015. Incremento da produo de electricidade que ir ocorrer nos prximos anos seja canalizado para os carros elctricos.

Ameaas Falta de articulao entre os vrios sectores (produo de energia e transportes).

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo

..............................................................2

2. Enquadramento5 3. Actividade Produtiva ................................................. 27


IV. Sectores Estratgicos e de Referncia.... 41
A. Fileira do Leite.. B. Fileira da Carne.... C. Fileira da Pesca....................................................................... D. Outros Produtos... E. Produo Biolgica...... F. Energias Renovveis... G. Turismo.. 43 55 64 74 82 85 93

4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos.. 128
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3.IV.G. Turismo Peso no VAB Aoriano.


De acordo com a Conta Satlite do Turismo dos Aores, incluindo o turismo e os efeitos indirectos gerados pelo sector, o turismo representava, em 2001, 11.5% do PIB aoriano (que compara com o valor nacional de 10%). Em termos de VAB, o turismo Aoriano representava um peso de 5.5% (que compara com o peso nacional de 4.7%). Os hotis e similares so aqueles que mais contribuem para o VAB do turismo dos Aores, cujo peso ascende a 27.1%. Peso do turismo no VAB e no PIB aoriano, 2001 (Percentagens)
11.5
Restaurantes e Similares Servios auxiliares aos transportes Residncias Secundrias por conta prpria Agncias de viagens, operadores tursticos e guias tursticos Aluguer de equipamento de transporte de passageiros 15 122.3 12.7 14 753.8 12.4 7 750.1 5 828.2 5 380.7 4 195.6 2 537.6 163.5 0.1 7 634.0 6.4 6.5 4.9 4.5 3.5 2.1 Hotis e Similares Transportes areos 32 391.8 27.1 23 665.3 19.8

VAB por actividade turstica, 2001 (Milhares)


Peso no total (Percentagens)

5.5
Transportes rodovirios Desporto, Recreio e lazer Transportes martimos

Peso no VAB

Peso no PIB
Actividades no caractersticas

Fontes: SREA Conta Satlite do Turismo, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo Capacidade de alojamento e categoria.


Entre 2001 e 2006, a TCMA da capacidade de alojamento nos Aores aumentou 12.9% (o que compara com o crescimento mdio nacional de 3.1%), passando de 4.5 mil camas para 8.3 mil camas. O crescimento maior ocorreu na categoria dos hotis de 4 estrelas (TCMA01-06 de 24.7%), que alis incrementam bastante a sua quota na oferta (de 24.7% em 2001, passa a 47.5%, em 2006) o que evidencia a aposta no crescimento atravs da qualidade.

Capacidade de alojamento e categoria, Aores, 2001 e 2006 (Nmero de camas)


3 925 2 ** TCMA01-06 Quota 2001 2 591 Quota 2006 -0.9 6.2 3.2 3 *** 6.3 42.4 31.3 4 **** Penses Estalagens 28.7 24.7 47.5 -4.1 24.0 10.7 -2.1 2.7 1.3

1 912

1 113

1 088

2006 884 2001 303 279 267 121 121 109 112

Hotis ****

Hotis ***

Penses

Casas de Hspedes

Hotis **

Fontes: SREA, ES Research Research Sectorial.

Turismo Estalagens **** Pousadas Espao Rural

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3.IV.G. Turismo Nmero de hspedes.


Em 2007, registaram-se 371 mil hspedes (2.8% do valor nacional) nas ilhas dos Aores. O nmero de hspedes apresentou uma TCMA02-07 de 6.9% (a TCMA02-07 do pas ascendeu a 4.9%). Do total de hspedes que visitaram os Aores, 58.6% dormiram em So Miguel, seguindo-se a ilha Terceira com 18.3%. Santa Maria a ilha que apresenta a maior TCMA02-07, 22.9%, seguindo-se as ilhas de So Miguel e So Jorge, ambas com 8.2%. Nmero de Hspedes, distribuio por ilha, 2002-2007 (Milhares)
360.2 371.0 217.6 % do total 58.6 256.1

346.7 313.4 266.1

18.3

= TCMA 02-07

6.9%

68.0 11.1 41.1 5.0 18.4 3.0 11.1 2.1 8.0 1.0 3.7 0.9 3.2 Flores -2.8% 0.0 0.1 Corvo -7.8%

2002

2003

2004

2005

2006

2007 TCMA02-07

So Miguel Terceira 8.2% 7.0%

Faial 5.7%

Pico -0.9%

Santa Maria 22.9%

So Jorge Graciosa 8.2% -0.5%

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo Nmero de hspedes.


Em 2007, o nmero de hspedes que visitaram os Aores ascendeu a cerca de 371 mil, dos quais 61.9% portugueses (TCMA02-07 de 8.2%). O perfil dos turistas que visitam os Aores bastante diferente daqueles que visitam o Continente: nos Aores, em 2007, os principais hspedes foram os dinamarqueses, suecos e alemes (os dinamarqueses e suecos nem sequer se encontram no top 10 dos hspedes que visitam o Continente1). notrio o crescimento de alguns mercados como a Dinamarca (TCMA02-07 de 75%), a Finlndia (TCMA02-07 de 84%) e a Noruega (TCMA02-07 de 58%).

Hspedes estrangeiros por pas de residncia, Aores, 2007 (Milhares)


Dinamarca Alemanha Reino Unido Sucia

Pases Baixos

E.U.A.

Espanha

20.4

Noruega

16.4

Itlia

Suia

9.9

9.8

8.3

8.0

7.8 5.2 3.9 3.2 2.9

2.3

1.9

1.0

TCMA02-07
1 Ver

75%

-12%

11%

21%

9.0%

84%

41%

22%

3%

24%

58%

11%

8%

-2%

27%

13%

7%

Anexo 3. Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

Brasil

10.8

ustria

Blgica

13.3

Canad

16.0

Outros pases

Finlndia

Frana

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3.IV.G. Turismo Nmero de dormidas e estadia mdia.


A TCMA02-07 das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros aorianos ascendeu a 8.2% (crescimento nacional foi de 3%). Em 2007, 70.3% das dormidas concentraram-se na ilha de So Miguel. A estadia mdia nesta ilha ascendeu a 4 dias, sendo superior apenas na ilha do Corvo (cerca de 5 dias). A ilha de Santa Maria aquela que regista uma maior TCMA02-07 no nmero de dormidas, 22%, seguindo-se a ilha de So Miguel, 9.5%, e a ilha Terceira, 9.4%. Dormidas e estadia mdia por ilha da R.A.A., 2007 (Milhares)
868.2 Estadia mdia (dias)

2.4

2.3

2.4

2.4

2.5

2.6

2.6

5.1

163.9 94.3 43.7 Total TCMA02-07 8.2% So Miguel 9.5% Terceira 9.4% Faial 3.5% Pico -0.8% 26.8 Santa Maria 22% 19.6 So Jorge -0.3% 9.7 Graciosa -1.7% 8.3 Flores -7.7% 0.4 Corvo 9.8%

Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo Proveitos tursticos.


Em 2007, os proveitos dos aposentos na R.A.A. ascenderam a EUR 38.4 milhes, 3% do total nacional, apresentando uma TCMA02-07 de 7.8% (TCMA02-07 de Portugal ascendeu a 5.5% e da Madeira a 2.5%). Destaca-se a evoluo dos proveitos nas ilhas de Santa Maria, da Terceira, das Flores e de So Miguel.

Proveitos dos aposentos por ilha da R.A.A., 2002-2007 (EUR milhes)


37.59 32.30 26.40 26.88 37.79 38.41 25.48

TCMA 02-07

= 7.8%

5.98 3.73 1.23 So Miguel Terceira Faial Pico 0.79 Sta Maria 0.54 So Jorge 0.42 Flores 0.24 Graciosa
2.2%

2002

2003

2004

2005

2006

2007

TCMA02-07
Fontes: SREA, ES Research Research Sectorial.

7.9%

13.2%

4.1%

-1.7%

20.9%

-1.9%

9.8%

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3.IV.G. Turismo POTRAA.


O Plano de Ordenamento Turstico da Regio Autnoma dos Aores (POTRAA), aprovado em Agosto de 2008, define a estratgica de desenvolvimento sustentvel para o sector do turismo, definindo os objectivos e as estratgias a serem promovidas pelos diversos agentes econmicos. Especifica para cada ilha os produtos tursticos estratgicos e a evoluo da oferta turstica at 2015, que dever ascender a 15 500 camas, o que representar, face a 2005, mais 7 mil camas (incremento de 82%), das quais cerca de 2.7 mil em So Miguel. Nmero de camas no mbito do POTRAA por ilha da R.A.A., 2005 e 2015 (Nmero de camas)

15 500

Var. +82% 2005 2015 7 605 4 854 2 900 80 Corvo 79 330 Graciosa 198 553 So Jorge 203578 Flores 345 660 Santa Maria 1 060 460 Pico 1 734 928 1 431

8 498

Faial

Terceira

So Miguel

Total

Fontes: SREA, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo POTRAA Aposta estratgica por ilha.


Ilha Corvo Flores Faial Pico Estratgia especfica da oferta/produtos
Comunidade, reserva ambiental (reserva da bioesfera UNESCO), vivncia, repouso, mergulho. Diversidade paisagstica, comunidade, repouso, mergulho, percursos pedestres. Nutica de recreio, mar, baleias, mergulho, vulcanismo, golfe, desportos nuticos, termalismo, meetings industry. Baleia, Vinha/vinho paisagem da cultura da vinha patrimnio mundial da UNESCO, montanha, vulcanismo, queijo, festas do Esprito Santo, percursos pedestres. Termalismo, reserva ambiental (reserva da biosfera UNESCO), vinho, vulcanismo, mergulho, patrimnio edificado, desportos nuticos. Queijo, fajs, pedestrianismo, desportos nuticos, festas do Esprito Santo. Angra do Herosmo patrimnio Mundial UNESCO, histria e manifestaes culturais, festas do Esprito Santo, vulcanismo, meetings industry, vinha, golfe, gastronomia. Vulcanismo, paisagem diversificada, patrimnio edificado, histria e manifestaes culturais, termalismo, eventos, meetings industry, nutica de recreio, mergulho, golfe, desportos radicais, gastronomia, percursos pedestres. Praias, gastronomia, golfe, desportos nuticos.

Graciosa So Jorge Terceira So Miguel Santa Maria

Fontes: Governo dos Aores, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo POTRAA Aposta estratgica por ilha.


Ilha Corvo Flores Faial Pico Graciosa So Jorge Terceira So Miguel Santa Maria
Reforo da articulao com as Flores. Afirmao da individualidade do destino e reforo da ligao ao Corvo. Reforo do tringulo central e reforo das ligaes a So Miguel e Terceira. Reforo do tringulo central e das relaes com o Faial. Secundariamente, reforo das ligaes Terceira e a So Miguel. Reforo da ligao Terceira e num plano secundrio, s ilhas do tringulo central e a So Miguel. Reforo do tringulo central e, em acrscimo, das ligaes Terceira e So Miguel. Reforo das ligaes a So Miguel. Em plano secundrio, reforo das ligaes ao grupo central. Reforo das ligaes com todas as ilhas, muito em especial com a Terceira e o Faial. Afirmao da individualidade do destino. Reforo das ligaes a So Miguel e, em acrscimo, s ilhas Terceira e Faial.

Estratgia de articulao territorial

Fontes: Governo dos Aores, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo POTRAA Aposta estratgica por ilha.


Produto turstico de aposta central e ligaes territoriais entre ilhas (POTRAA)
Termalismo Patrimnio edificado Comunidade Corvo
Corvo Angra do Herosmo patrimnio Mundial UNESCO Ligaes entre ilhas de articulao territorial (importante)

Ligaes entre ilhas de articulao territorial (secundria)

Produto de aposta central

Nutica de Recreio

Graciosa
Santa Cruz da Graciosa

Flores
Santa Cruz das Flores

Lajes das Flores

Vila da Praia da Vitria

Vulcanismo

So Jorge
Velas

Queijo
Calheta

Angra do Herosmo

Terceira

Faial

Horta So Roque do Madalena Pico Lajes do Pico

So Miguel
Ponta Delgada Ribeira Grande Nordeste Povoao Lagoa Vila Franca do Campo

Praias

Diversidade paisagstica

Pico

Santa Maria
Vila do Porto

Baleias

Fontes: POTRAA, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo Investimentos projectados.


Segundo a Direco Regional do Turismo dos Aores, encontram-se autorizadas a construo de 140 novas unidades hoteleiras, para o perodo de 2008-2013. Destas, 48 unidades respeitam a hotis tradicionais e 92 unidades a empreendimentos de turismo no espao rural. Na ilha de So Miguel iro localizar-se 41% destas novas unidades. Verificase uma concentrao dos investimentos nos anos de 2008 e de 20101. A descrio dos investimentos, com o nome dos empreendimentos e respectivos promotores encontra-se no Anexo 4. Esto tambm projectados 2 campos de golfe, um no Faial e outro em Santa Maria. Novas unidades hoteleiras projectadas para o perodo de 2008-2013, e distribuio por ilha (Unidades)
140 70 58

50.0 100

13
9.3

30 25 14
17.9 10.0

17
12.1

1
0.7

14

13 9 7 Graciosa 5 Santa Maria 3 Flores 1 Corvo

Terceira

So Miguel

Pico

Total
1 Com

2008

2009

2010

2011

2012

2013

a crise econmica actual poder verificar-se o adiamento de alguns projectos. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

So Jorge

Faial

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3.IV.G. Turismo Investimentos projectados.


Os investimentos em novas unidades hoteleiras, referidas no slide anterior, resultaro num incremento de cerca de 7 mil camas (meta mais ambiciosa do que a apresentada no POTRAA para o perodo de 2005-2015). Destas, 6.5 mil camas dizem respeito s 48 novas unidades hoteleiras e 637 camas aos 92 empreendimentos em espao rural. Do incremento em nmero de camas, 58.3% ocorrer na ilha de So Miguel.

Nmero de camas projectadas para o perodo de 2008-2013, e distribuio por ilha (Unidades)

7 168

2 324 674
32.4 9.4

4 181

727
100 10.1

1 401
19.5

1 542 500
21.5 7.0

1 107 790 446 Pico So Miguel Terceira Faial 312 So Jorge 148 Graciosa 98 Santa Maria 64 Flores 22 Corvo

Total

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

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3.IV.G. Turismo Produtos e mercados emissores.


A oferta ao nvel dos produtos/actividades poder ser diversificada e dinamizada aproveitando as potencialidades que os Aores possuem, incrementando a capacidade de atraco e diverso e focalizando-se em captar mercados emissores com bastante potencial, em especial a Europa. Produtos tursticos e mercados emissores Produtos/Actividades Mercados emissores
Principal alvo Europa:
Nutica de Recreio Mergulho Praias Yachting Vulcanismo

Reino Unido, Irlanda Alemanha, ustria e Suia Espanha Escandinvia Holanda


Festas Bird religiosas

Diversidade Paisagstica Golfe

Turismo Natureza

Whale watching

Frana Alvo seguinte Amrica:

Meetings Industry

watching Termalismo Patrimnio

EUA e Canad Todos estes pases, excepto Escandinvia, pertencem ao top 30 do ranking mundial de despesas tursticas internacionais1

Comunidade

Cultural

Anexo 5 Ranking mundial de despesas tursticas. Fonte: POTRAA, Brand Builders, ES Research Research Sectorial.

1 Ver

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3.IV.G. Turismo Anlise SWOT.


Pontos fortes
Oferta impar de recursos naturais. Autenticidade. Reduzida intensidade turstica. Oferta com elevado potencial de criao de clusters como desporto, turismo wellness, mergulho e outras como whale watching. A conceituada revista National Geografic Traveller classificou os Aores como o segundo melhor destino do mundo em turismo sustentvel. Oportunidades Incrementar a dinamizao comercial da oferta. Direccionar a oferta para nichos especficos de clientes e de oferta turstica. Criar agentes e operadores especializados em determinados nichos de oferta. Potenciar o desenvolvimento do turismo natureza e do ecoturismo. Aproveitar os apoios do SIDET Desenvolvimento ao Turismo (ao abrigo do QREN)1. Novos voos para os Aores no seguimento da poltica de cu aberto no Atlntico Norte, sendo bastante relevante a coordenao entre o incremento que se vai verificar na capacidade hoteleira e as ligaes areas.
1

Pontos fracos
Reduzida notoriedade. Fraca dinamizao comercial e de marketing. Oferta pouco explorada e dirigida. Turismo com posicionamento de reduzida aco, animao ou emoo.

Ameaas Oferta turstica de reduzidos volumes, podendo verificar-se menor vontade por parte dos operadores tursticos em divulgla face a outras de elevada dimenso. Risco que as ilhas faam as suas ofertas especficas, sem que se verifique uma oferta integrada do Turismo nos Aores que passe pela visita a vrias ilhas (com opes de diferentes pacotes).

DRL 19/2007/A de 23 de Julho, e DLR 21/2007/A de 24 de Outubro. Fontes: SREA, INE, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo .................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva .................................................. 29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivos.108 4. Consumo.................................. 124 5. Anexos. 128

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4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.


A Regio Autnoma dos Aores beneficia de apoios significativos no mbito do QREN 2007-2013 de cerca de EUR 1 535 milhes (Proconvergncia, Proemprego, Prorural, Propescas). O Proconvergncia o programa com maior dotao, que pode ser utilizado pelo SIDER Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Aores, e tem 4 subprogramas SIDEG, SIDET, SIDEL e SIDQI. A R.A.A. beneficia ainda, para alm do QREN, do Programa CIT (Crdito de Investimento ao Turismo) cujos apoios ascendem a cerca de EUR 60 milhes, para serem utilizados no perodo de 2007 a 2009.

QRESA
Quadro de Referncia Estratgico dos Aores

PROCONVERGNCIA
FEDER Dotao: EUR 966.4 milhes

PROEMPREGO
FSE Dotao: EUR 190 milhes

PRORURAL
FEADER Dotao: EUR 275 milhes

PROPESCAS
FEP Dotao: EUR 33.5 milhes

CIT
Dotao: EUR 60 milhes

Fundo de Coeso

EUR 1 538 milhes

Dotao: EUR 70 milhes

Fontes: Agncia para a Promoo do Investimento dos Aores (APIA), ES Research Research Sectorial.

Research Sectorial

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4. Investir nos Aores PROCONVERGNCIA.


A Regio Autnoma dos Aores beneficia de apoios do QREN 2007-2013 no valor de 1.5 mil milhes (15.7% do total nacional dos apoios dos Programas Operacionais Regionais). Deste valor, EUR 966.3 milhes so provenientes do FEDER1 e apresenta como 1 Eixo Prioritrio Dinamizar a criao de riqueza e emprego nos Aores, pretendendo recuperar os atrasos ao nvel da actividade produtiva, bem como dos factores de competitividade. Plano de Financiamento do Programa Operacional Regional dos Aores PROCONVERGNCIA, 2007-2013 (EUR milhes)
Eixos Prioritrios Financiamento Comunitrio A 1. Dinamizar a criao de riqueza e emprego nos Aores 2. Qualificar e Integrar a Sociedade Aoriana 3. Melhorar as redes regionais de infra-estruturas de acessibilidades 4. Valorizar e qualificar o sistema ambiental 5. Compensao dos sobrecustos da ultraperifericidade 6. Assistncia Tcnica do Programa Total 344.4 233.8 170.9 147.5 65.6 4.0 966.4 Contrapartida Nacional B = C+D 60.7 41.3 30.2 26.0 65.6 0.71 224.6 Financ. Pblico Regional C 60.7 41.3 30.2 26.0 65.6 0.71 224.6 Financ. Privado Nacional D 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Financiamento Total E = A+B 405.2 275.0 201.2 173.6 131.2 4.71 1 190.9 Taxa de Co-financiamento F = A/E 85.0% 85.0% 85.0% 85.0% 50.0% 85.0% 81.14%

FEDER
Europeu de Desenvolvimento Regional. Fontes: Programa Operacional dos Aores para a Convergncia (Fevereiro 2007), ES Research Research Sectorial.
1Fundo

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4. Investir nos Aores PROCONVERGNCIA.


Os apoios do FEDER, EUR 966.3 milhes, sero distribudos anualmente da forma abaixo descrita, apresentando como 1 Eixo Prioritrio Dinamizar a criao de riqueza e emprego nos Aores.

Compromissos Anuais do FEDER, Aores, 2007-2013 (EUR milhes)


Anos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL FEDER Objectivo Convergncia 121.2 123.6 126.1 128.5 131.1 133.8 136.4 900.7 FEDER Compensao Sobrecustos Ultraperificidade 8.8 9.0 9.2 9.4 9.6 9.7 9.9 65.6 TOTAL FEDER 130.0 132.6 135.3 138.0 140.7 143.5 146.3 966.4

Fontes: Programa Operacional dos Aores para a Convergncia, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROCONVERGNCIA SIDER 1) SIDEG.


O Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratgico (SIDEG), ambiciona incrementar a competitividade externa da economia regional, estimulando investimentos em bens transaccionveis que contribuam para o reforo da base exportadora, bem como projectos que valorizem recursos endgenos: como campos de golfe, parques temticos e empreendimentos tursticos termais ou servios de bem-estar baseados na utilizao de recursos naturais. Sero ainda apoiadas novas reas de negcio de segmentos emergentes do mercado nas reas da sade, do ensino, das residncias assistidas, da recolha e tratamento de resduos, assim como do aproveitamento de fontes de energia renovveis para a produo de biocombustveis. SIDEG Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratgico Tipo de Investimentos e Incentivos
So Miguel, Terceira, Faial, Pico Tipo de investimento Montante mnimo do investimento (EUR milhes) 5 25 5 0.5 3 No Reembolsvel 25% 25% 35% 35% 35% Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Flores, Corvo Montante mnimo do investimento (EUR milhes) 2.5 12.5 2.5 0.25 1.5 No Reembolsvel 35% 35% 45% 45% 45%

Reembolsvel

Reembolsvel

Indstrias de base econmica de explorao Conjuntos tursticos (DL n 167/97, 4 de Julho) Campos de golfe Parques temticos; Estabelecimentos de ensino pr-escolar, bsico e secundrio; Transporte martimo inter-ilhas Residncias assistidas e lares para idosos Empreendimentos tursticos com instalaes termais ou servios de bem estar termal ou que tenham um efeito estruturante na oferta do sector na ilha Estabelecimentos de sade com ou sem internamento; Operaes de gesto de resduos; Aproveitamentos de fontes de energia renovveis Limite de Apoio (projecto no PIR) Limite de Apoio (projecto PIR)

25% 25% 25% 25% 25%

25% 25% 25% 25% 25%

25%

25%

1.5

35%

25%

1 -

35% EUR 4 milhes EUR 5 milhes

25% EUR 4 milhes EUR 5 milhes

0.5 -

45% EUR 4 milhes EUR 5 milhes

25% EUR 4 milhes EUR 5 milhes

Fontes: APIA, Decreto Regulamentar Regional n 23/2007/A, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROCONVERGNCIA SIDER 2) SIDET.


O Subsistema de Apoio de Desenvolvimento do Turismo (SIDET) pretende apoiar investimentos nos domnios do alojamento, da restaurao e da animao turstica dispondo, para a rea especfica da restaurao e similares, de uma linha exclusiva com vista promoo da qualidade e da segurana alimentar. dado especial relevo aos investimentos que contribuam para a consolidao financeira e a competitividade das empresas, bem como para a inovao e para a diversidade da oferta, projectos que promovam a certificao da qualidade, a mais valia ambiental, a eficincia energtica, a criao de postos de trabalho qualificado, a qualificao da oferta hoteleira e de alojamento turstico em espao rural. Tm mais valia positiva os projectos que se localizem nas ilhas do Corvo, das Flores, de So Jorge, da Graciosa e de Santa Maria. SIDET Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Tipo de Investimentos e Incentivos
Tipo de investimento Montante mnimo do investimento (EUR milhares) 15 > I > 200 Diviso 55 da CAE Rev. 2, excepto classe 5551; Grupos 633 e 711; Classe 9304; Animao Turstica (DL n 204/2000) Limite de apoio a conceder Promoo Segurana e higiene alimentar dos estabelecimentos de restaurao e bebidas; Grupos 553 e 554 da CAE Promoo e animao turstica 200 > I > 500 I > 500 So Miguel, Terceira, Faial, Pico No Reembolsvel 40% 25% 20% + EUR 20 mil EUR 3.5 milhes Reembolsvel 0% 25% 25% EUR 3.5 milhes Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Flores, Corvo No Reembolsvel 50% 35% 30% + EUR 25 milhares EUR 3.5 milhes 25% EUR 3.5 milhes Reembolsvel 25%

15> I > 60

40%

0%

50%

0%

I>5

50%

0%

60%

0%

Fontes: APIA, Decreto Regulamentar Regional n 21/2007/A, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROCONVERGNCIA SIDER 3) SIDEL.


O Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local (SIDEL) visa apoiar projectos de investimento vocacionados para a satisfao do mercado interno. Com um vasto campo de aplicao no mbito do comrcio, da indstria, nomeadamente alimentar, da construo civil e em diversos ramos dos servios, pretende contribuir para a introduo de maiores nveis de competitividade nas empresas destes sectores. Sero igualmente apoiados projectos de urbanismo comercial que contribuam no s para a renovao das empresas, mas tambm para a qualificao urbana do espao pblico envolvente. SIDEL Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local Tipo de Investimentos e Incentivos
Tipo de investimento Divises 10 a 37 da CAE Rev. 2, excepto classe 1581; Classes 5551 e 5552; Divises 72, 73 e 90 e classes 7430, 9211, 9301, 9302 e subclasses 63122, 74820, 74860, 85321, 85322 e 85323 Modernizao e ampliao - classe 1581 e divises 45, 50 e 52 com excepo da classe 5231 (CAE Rev.2) Montante mnimo do investimento (EUR milhares) 15 > I > 200 200 > I > 500 I > 500 15 < I < 200 200 < I < 500 I > 500 15 < I < 200 Criao -Classe 1581 e divises 45, 50, 52, com excepo da classe 5231(CAE Rev.2) Limite do Apoio a conceder Promoo da segurana e qualidade alimentar dos estabelecimentos de comrcio e indstria do ramo alimentar Projectos de urbanismo comercial; Empresas; Estruturas associativas do comrcio, Cmaras Municipais; Estudo global 200 < I < 500 I > 500 15 > I > 60 So Miguel, Terceira, Faial, Pico No Reembolsvel 40% 20% 15% + EUR 25 mil 35% 20% 15% + EUR 25 mil 30% 20% 15% + EUR 25 mil EUR 2 milhes 40% Reembolsvel 0% 25% 25% 0% 25% 25% 0% 25% 25% EUR 2 milhes 0% Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Flores, Corvo No Reembolsvel 50% 30% 25% + EUR 25 milhares 45% 30% 25% + EUR 25 mil 40% 30% 25% + EUR 25 mil EUR 2 milhes 50% 25% 0% 25% 25% 0% 25% 25% EUR 2 milhes 0% Reembolsvel 25%

I > 15

40% a 50%

40% a 50%

Fontes: APIA, Decreto Regulamentar Regional n 22/2007/A, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROCONVERGNCIA SIDER 4) SIDQI.


O Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovao (SIDQ) pretende fomentar a criao de valor acrescentado nas empresas atravs do apoio a projectos na rea da qualidade e inovao em diversos domnios, designadamente nos produtos, nos processos e nas organizaes. Na rea da Qualidade sero apoiados investimentos que privilegiem a introduo de metodologias e ferramentas que fomentem uma cultura de qualidade nas empresas, assim como a adeso a mtodos de qualificao e implementao de sistemas de gesto da qualidade. O aspecto Inovao destina-se a incentivar os investimentos orientados para a introduo de metodologias e ferramentas conducentes a uma cultura de inovao nas empresas, visando o reforo da sua produtividade e competitividade e a sua insero no mercado global. No mbito deste subsistema sero privilegiados os investimentos que dem origem a parcerias entre empresas, ou entre empresas e instituies de I&D, projectos-piloto que representem solues tecnicamente inovadoras, eficincia energtica e a criao de postos de trabalho qualificado.

SIDQI Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovao Tipo de Investimentos e Incentivos


Montante mnimo do investimento (EUR milhares) So Miguel, Terceira, Faial, Pico No Reembolsvel Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Flores, Corvo No Reembolsvel

Tipo de investimento

Investimentos de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade (produtos e organizao) e Inovao (produtos e organizao)

15 > I > 200

40%

50%

Fontes: APIA, Decreto Regulamentar Regional n 26/2007/A, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROCONVERGNCIA SIDER 5) PIR.


O PIR Projectos de Interesse Regional, permite assegurar um clima e uma dinmica de investimento que favorea a real concretizao de projectos, que elimine bloqueios administrativos e favorea resposta clere s solicitaes.

Podem ser reconhecidos como projectos PIR aqueles que, sendo susceptveis de adequada sustentabilidade ambiental e territorial, representem um investimento global igual ou superior a EUR 10 milhes e apresentem um impacto positivo em quatro dos seguintes domnios:

a) b) c) d) e) f) g)

Produo de bens e de servios transaccionveis, de carcter inovador e em mercados com potencial de crescimento; Efeitos de arrastamento em actividades a montante ou jusante, principalmente nas pequenas e mdias empresas; Interaco e cooperao com entidades do sistema cientfico e tecnolgico; Criao e ou qualificao do emprego; Insero em estratgias de desenvolvimento regional ou contribuio para a dinamizao econmica em reas com menor grau de desenvolvimento; Balano econmico externo; Eficincia energtica e ou financiamento de fontes de energia renovveis.

Fontes: APIA, Decreto Regulamentar Regional n 28/2077/A, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROEMPREGO.


1

O Programa Proemprego do FSE, a implementar na Regio Autnoma dos Aores, apresenta como principais objectivos o reforo da formao profissional, a integrao dos jovens no mercado de trabalho, o apoio modernizao das micro empresas e PMEs, a qualificao dos empresrios dirigentes, o desenvolvimento do esprito empresarial, a criao de novas iniciativas empresariais e o apoio criao de novas empresas com base em I&D.

Plano de Financiamento do Programa Operacional Regional dos Aores PROEMPREGO, 2007-2013 (EUR milhes)
Financ. Privado Nacional D 40.0 0.0 40.0

Eixos Prioritrios

Financiamento Comunitrio A

Contrapartida Nacional B = C+D 73.4 0.2 73.5

Financ. Pblico Nacional C 33.4 0.2 33.5

Financiamento Total E = A+B 262.4 1.2 263.5

Taxa de Cofinanciamento F=A/E 72.0% 85.0% 72.1%

1. Qualificao do Capital Humano, do Emprego e da Iniciativa para a Competitividade Regional 2. Assistncia Tcnica Total

189.0 1.0 190.0

FSE

Fontes: Programa Operacional para o Emprego Fundo Social Europeu, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PRORUAL.


O PRORURAL Programa de Desenvolvimento Rural para a Regio Autnoma dos Aores 2007-2013, tem como objectivo estratgico global, o desenvolvimento rural da Regio e a promoo da competitividade das empresas e dos territrios, de forma ambientalmente sustentvel e socialmente estvel e atractiva. O total da despesa pblica deste programa, para o perodo de 2007-2013, ascende a cerca de EUR 323 milhes. PRORURAL Tipo de Investimentos e Incentivos
Despesa Pblica (EUR milhares) Designao da medida Total Formao profissional e aces de informao Instalao de jovens agricultores Reforma antecipada Utilizao de servios de gesto e aconselhamento Criao de servios de gesto e aconselhamento Modernizao das exploraes agrcolas Melhoria do valor econmico das florestas Aumento do valor dos produtos agrcolas e florestais Cooperao para a elaborao de novos produtos, processos e tecnologias Melhoria e desenvolvimento de infra-estuturas Restabelecimento do potencial agrcola afectado por catstrofes naturais e medidas de preveno Total Eixo 1 4 117.6 8 823.5 15 294.1 1 473.5 2 055.9 20 235.3 3 647.1 45 529.4 4 705.9 44 705.9 588.2 151 176.4 FEADER 3 500.0 7 500.0 13 000.0 1 252.5 1 747.5 17 200.0 3 100.0 38 700.0 4 000.0 38 000.0 500.0 128 500.0 QRAA 617.6 1 323.5 2 294.1 221.0 308.4 3 035.3 547.1 6 829.4 705.9 6 705.9 88.2 22 676.4 Despesa privada (EUR milhares) 0 0 0 368.4 881.1 7 983.9 897.3 29 507.6 794.1 0 0 40 432.4 Custo total (EUR milhares) 4 117.6 8 823.5 15 294.1 1 841.9 2 937.0 28 219.2 4 544.4 75 037.0 5 500.0 44 705.9 588.2 191 608.8 (continua)
Fontes: Programa de Desenvolvimento Rural para a Regio Autnoma dos Aores 2007-2013, APIA, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PRORURAL.


PRORURAL Tipo de Investimentos e Incentivos (continuao)
Despesa Pblica (EUR milhares) Designao da medida Total Zonas desfavorecidas Pagamentos Natura 2000 e relacionados com a directiva 2000/60/CE Pagamentos agro-ambientais Apoio a investimentos no produtivos Apoio 1 florestao de terras agrcolas Apoio 1 implantao de sistemas agro-florestais em terras agrcolas Apoio 1 florestao de terras no agrcolas Pagamentos Natura 2000 Pagamentos silvo-ambientais Apoio ao restabelecimento do potencial silvcola e introduo de medidas de preveno Apoio a investimentos no produtivos Total Eixo 2 Servios bsicos para a economia e populao rurais Conservao e valorizao do patrimnio rural Total Eixo 3 Estratgias locais de desenvolvimento Cooperao transnacional e interterritorial Funcionamento dos GAL, aquisio de competncias e animao Total Eixo 4 Total dos Eixos Assistncia tcnica TOTAL PRORUAL 69 411.8 1 176.5 50 588.2 1 176.5 10 688.2 160.0 308.5 1 176.5 212.5 219.0 176.5 135 294.2 4 379.9 5 882.4 10 262.3 17 203.4 941.2 3 882.4 22 027.0 318 759.9 4 131.7 322 891.6 FEADER 59 000.0 1 000.0 43 000.0 1 000.0 9 085.0 136.0 262.2 1 000.0 180.6 186.2 150.0 115 000.0 3 722.9 5 000.0 8 722.9 14 622.9 800.0 3 300.0 18 722.9 270 945.8 3 511.9 274 457.7 QRAA 10 411.8 176.5 7 588.2 176.5 1 603.2 24.0 46.3 176.5 31.9 32.9 26.5 20 294.3 657.0 882.4 1 539.4 2580.5 141.2 582.4 3 304.1 47 814.2 619.7 48 433.9 Despesa privada (EUR milhares) 0 0 0 0 1 187.6 28.2 54.4 0 0 0 0 1 270.2 0 0 0 12 919.9 235.3 0 13 155.2 54 857.8 0 54 857.8 Custo total (EUR milhares) 69 411.8 1 176.5 50 588.2 1 176.5 11 875.8 188.2 362.9 1 176.5 212.5 219.0 176.5 136 564.4 4 379.9 5 882.4 10 262.3 30123.3 1176.5 3882.4 35 182.2 373 617.7 4 131.7 377 749.4

Fontes: Programa de Desenvolvimento Rural para a Regio Autnoma dos Aores 2007-2013, APIA, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROPESCAS.


O PROPESCAS Programa Operacional Pescas para a Regio Autnoma dos Aores 2007-2013, pretende incrementar a competitividade do sector pesqueiro regional e promover a sua sustentabilidade, a aplicao de regimes de explorao biolgica e ecologicamente sustentveis, o aperfeioamento das tcnicas de captura, da transformao e da comercializao do produto, e do aumento da actividade produtiva e empresarial, aliado ao acrscimo da diversificao e da qualidade dos produtos piscatrios. O total da despesa pblica deste programa, para o perodo de 2007-2013, ascende a cerca de EUR 39.4 milhes.

PROPESCAS Tipo de Investimentos e Incentivos


Despesa Pblica (EUR milhares) Designao da medida Total Cessao definitiva das actividades da pesca Cessao temporria das actividades da pesca Investimentos a bordo dos navios de pesca e selectividade Pequena pesca costeira Compensaes scio-econmicas para efeitos da gesto da frota Total Eixo 1- Medidas de adaptao da frota de pesca comunitria 2 563.4 591.5 986.0 986.0 591.5 5 718.4 FEP 2 178.9 502.8 838.1 838.1 502.8 4 860.7 Regional 384.5 88.7 147.9 147.9 88.7 857.7 Despesa privada (EUR milhares) 0 0 985.8 985.8 0 1 971.8

Custo total (EUR milhares) 2 563.5 591.6 1 971.8 1 971.8 591.6 7 690.3 (continua)

Fontes: Programa Operacional Pescas para a Regio Autnoma dos Aores 2007-2013, APIA, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores PROPESCAS.

PROPESCAS Tipo de Investimentos e Incentivos (continuao)


Despesa Pblica (EUR milhares) Designao da medida Total Investimentos produtivos na aquicultura Investimentos produtivos na transformao e comercializao Eixo 2- Aquicultura, transformao e comercializao dos produtos da pesca Aces colectivas Portos de pesca, locais de desembarque e abrigos Desenvolvimento de novos mercados e campanhas promocionais Projectos piloto Transformao ou afectao de navios de pescas Eixo 3- Medidas de interesse geral Eixo 4- Desenvolvimento sustentvel das zonas de pesca Eixo 5- Assistncia Tcnica Total 1 183.2 8 676.3 9 859.5 1 577.5 18 141.3 1 577.5 986.0 197.2 22 479.5 788.7 591.5 39 437.6 FEP 1 005.7 7 374.9 8 380.6 1 340.9 15 420.1 1 340.9 838.1 167.6 19 107.6 670.4 502.8 33 522.1 Regional 177.5 1 301.4 1 478.9 236.6 2 721.2 236.6 147.9 29.6 3 371.9 118.3 88.7 5 915.5 Despesa privada (EUR milhares) 394.3 2 892.1 3 286.4 0 0 0 0 0 0 0 0 5 258.3 Custo total (EUR milhares) 1 577.5 11 568.4 13 145.9 1 577.5 18 141.3 1 577.5 985.9 197.2 22 479.4 788.8 591.6 44 696.0

Fontes: Programa Operacional Pescas para a Regio Autnoma dos Aores 2007-2013, APIA, ES Research Research Sectorial.

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4. Investir nos Aores Investimentos candidatos ao abrigo do QREN.


At Julho de 2008 foram apresentados investimentos ao abrigo do QREN que ascenderam a EUR 210.4 milhes, 43.7% provenientes da ilha de So Miguel, seguindo-se a ilha da Terceira com o peso de 40.8%. Em termos sectoriais, destacam-se os investimentos no sector da indstria que representam 34.3%, seguindo-se os do turismo, com o peso de 32.6%. Investimentos candidatos ao abrigo do QREN, por ilha e sector, 2008 (Julho) (EUR milhes)
92.0 210.4 72.2

68.5 85.9

30.6 20.5 7.8 7.6 Construo civil 1.6 Servios

12.9 1.5 Santa Maria 1.8 So Jorge 2.4 Faial 6.4 Flores 7.5

1.3 Sade e aco social

0.3 Educao

Terceira

So Miguel

Graciosa

Total

Pico

Fontes: Secretaria Regional da Economia, ES Research Research Sectorial.

Transportes, armazenagem e comunicaes

Outras actividades

Indstria

Turismo

Comrcio

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4. Investir nos Aores CIT.


O CIT Crdito ao Investimento no Turismo (Protocolos Bancrios 2007-2009)
O Turismo de Portugal, I.P., em parceria com o sector financeiro, coloca uma nova linha de crdito disposio dos projectos tursticos econmica e financeiramente viveis que, em funo das prioridades definidas no Plano Estratgico Nacional do Turismo (PENT), contribuam para o aumento da qualidade, da inovao e da competitividade da oferta do sector turstico nacional. Esta linha de crdito (o BES uma das Instituio de Crdito aderente a este programa), no valor global de EUR 60 milhes, vigorar pelo prazo de dois anos, tendo como principais beneficirios as empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurdica que se proponham desenvolver projectos de investimento enquadrveis na estratgia definida no Plano Estratgico Nacional do Turismo (PENT) para os novos produtos e plos tursticos. O financiamento dos projectos a apoiar ser repartido na proporo de 50% pela respectiva instituio de crdito e 50% pelo Turismo de Portugal, I.P., quando se trate de PME, ou de 75% pela instituio de crdito e 25% pelo Turismo de Portugal, I.P. quando a empresa no revista a natureza de PME. A taxa de juro a aplicar pelo Turismo de Portugal, I.P., varia entre os 0% e 50% da Euribor, enquanto que a parcela de financiamento dos Bancos no pode ter uma taxa de juro superior Euribor, acrescida de um spread de 2,25%.

Fontes: APIA, Decreto Regulamentar Regional n 23/2007/A, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva ...................................................29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos.. 128

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Fonte: INE.

Grande Lisboa 165 147 128 105 104 101 99 93 91 90 88 87 86 85 84 82 Oeste Entre Douro e Vouga Cvado Pinhal Interior Sul Pennsula de Setbal Ave Beira Interior Norte Do-Lafes Douro Alto Trs-os-Montes Cova da Beira Minho-Lima Serra da Estrela Pinhal Interior Norte 80 76 73 73 73 71 70 68 68 66 62 61 59 Mdia Portugal = 100 Alentejo Litoral R. A. Madeira Algarve Baixo Mondego Grande Porto Pinhal Litoral Baixo Alentejo Baixo Vouga R.A. Aores Beira Interior Sul Lezria do Tejo Alto Alentejo Mdio Tejo Alentejo Central

5. Consumo PIB per capita NUTS III.

de PIB per capita. O PIB per capita desta regio 10% inferior mdia nacional.

A Regio Autnoma dos Aores apresentou-se, em 2006, no 10 lugar no ranking das 30 NUTS III portuguesas em termos

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PIB per capita por NUTS III, 2006 (Preos constantes de 2000)

124

Tmega

55

5. Consumo PIB per capita UE-27.


Ao analisarmos algumas regies europeias insulares ressalta que a regio portuguesa dos Aores apresenta um PIB per capita inferior ao de todas na amostra. Face ao outro arquiplago portugus, a Madeira, o PIB per capita aoriano cerca de 28% inferior. O valor do PIB per capita nos Aores cerca de 67% da mdia da UE-27, que s ultrapassada pelas Ilhas Baleares. Entre 2002 e 2005, a Regio Autnoma dos Aores registou um decrscimo do PIB per capita de 4.6%. PIB per capita por NUTS III, 2002 e 2005 (Percentagens, preos correntes)
117.9

113.7 104.7 93.3 93.7 86.4 92.6 94.9 Mdia UE-27 = 100 Portugal = 75.4 72.8 67.2

2002 2005 71.3

66.7

Ilhas Baleares (Espanha)


Fonte: Eurostat.

Canrias (Espanha)

Chipre

R.A. Madeira

Siclia (Itlia)

R.A. Aores

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5. Consumo poder de compra.


Entre 2002 e 2005, o peso do poder de compra da R.A.A. subiu cerca de 23.9%. Em 2005, apenas o concelho de Ponta Delgada apresentou um poder de compra per capita superior mdia nacional, sendo o referido concelho o mais rico da R.A.A. (29 do ranking nacional) e Nordeste o mais pobre (299 no ranking nacional). Poder de compra per capita, 2005 (Percentagens, Portugal = 100)
Ponta Delgada Pas Angra do Herosmo Horta Regio Autnoma dos Aores Vila do Porto 86.6 86.5 81.7 80.6 77.1 73.6 71.7 71.0 68.4 64.6 63.7 63.5 60.4 58.4 56.2 55.9 52.5 49.7 299 48.5 29 109.5 100.0

Peso do poder de compra da R.A.A. no total nacional, 2002, 2004 e 2005 (Percentagens)
1.87 1.68 1.51

Vila da Praia da Vitria Calheta Santa Cruz das Flores Madalena Lagoa So Roque do Pico Ribeira Grande Velas

Var. 02-

9% = 23. 05

Lajes do Pico Santa Cruz da Graciosa Lajes das Flores Vila Franca do Campo Povoao

2002

2004

2005

Corvo Posio no ranking nacional Nordeste

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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1. Sumrio Executivo ...................................................................2 2. Enquadramento7 3. Actividade Produtiva ...................................................29 4. Investir nos Aores Programas de Incentivo.................... 108 5. Consumo.................................. 124 6. Anexos.. 128

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6. Anexo 1. 100 maiores empresas dos Aores.


As 100 Maiores empresas dos Aores, 2007
Rank. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Nome SATA INTERNACIONAL -SERV. E TRANSP. AREOS EDA -EMPRESA DE ELECTRICIDADE DOS AORES INSCO -INSULAR DE HIPERMERCADOS FROMAGERIES BEL PORTUGAL GALP AORES-DISTRIB. E COMERC. DE COMB. E LUB. SOMAGUE -EDIOR, ENGENHARIA CAETANO & MONTALVERNE-DISTRIB. ALIMENTAR) SATAAIR AORES -SOC. AOR. TRANSP. AREOS UNICOL -UNIO DAS COOP. DE LACTIC. TERC. BENCOM -ARMAZENAGEM E COM. DE COMB. TECNOVIAAORES -SOC. DE EMPREITADAS PRONICOL -PRODUTOS LCTEOS MARQUES COFACO AORES UNILEITE -U. COOP. AGRC. PROD. LEITE S. MIGUEL LACTAORES-UNIO COOP. LACTICNIOS AORES PROCONFAR-PROD. CONSUMO E FARMACUTICOS WALTER OLIVEIRA DA PONTE NSL -COMBUSTVEIS E AGENTES DE NAVEGAO AMARAL & FILHOS -DISTRIBUIO CIMENTAOR -CIMENTOS DOS AORES Sede S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Terceira S. Miguel S. Miguel Terceira S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Sector Transportes e Comunicaes gua, Electricidade e Gs Distribuio Alimentar Agro-Indstria Distribuio Combustveis Construo Distribuio Alimentar Transportes e Comunicaes Agro-Indstria Distribuio Combustveis Construo Agro-Indstria Construo Indstria de Conservas Agro-Indstria Agro-Indstria Comrcio Grossista Comrcio Grossista Distribuio Combustveis Distribuio Alimentar Minerais No Metlicos VN 2007 (EUR) 172 228.0 157 755.0 153 610.0 120 702.0 79 133.0 74 869.0 65 266.0 65 037.0 61 126.0 58 861.0 55 857.0 50 747.0 46 826.0 46 295.0 46 264.0 44 089.0 41 199.0 38 671.0 37 283.0 36 798.0 33 895.0 RL 2007 (EUR) 2 663.0 11 274.0 3 164.0 3 911.0 4 047.0 3 018.0 923.0 4 991.0 1 270.0 2 263.0 2 185.0 720.0 708.0 1 311.0 1 579.0 1 809.0 1 744.0 518.0 427.0 529.0 4 151.0 N Trab. 524 4 1261 696 10 458 666 663 1 26 598 213 348 624 170 47 42 45 38 104 37

(continua)
Fontes: Jornal Aoriano Oriental (Dezembro de 2008), ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 1. 100 maiores empresas dos Aores.


As 100 Maiores empresas dos Aores, 2007 (continuao)
Rank. 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Nome INSULAC -PRODUTOS LCTEOS AOREANOS PROLACTO -LACTICNIOS DE S. MIGUEL COOPERATIVA UNIO AGRCOLA EMATER -EMP. ABASTEC. DE MERCEARIAS TERC. AUTO AOREANA DE RUI & GASTO J.H. ORNELAS & C. ENGENHEIRO LUS GOMES MARQUES BRITAS URBE OCEANUS -ACTIV. IMOB. AOREANAS MUTUALISTA AOREANA DE TRANSP. MARTIMOS J.M. MONTALVERNE & FILHOS FINANOR AGRO-ALIMENTAR CABO TV AOREANA A.C. CYMBRON SOCIEDADE AOREANA DE SABES FBRICA DE TABACO MICAELENSE CMM -CONSTRUES MENESES E MCFADDEN CASTANHEIRA & SOARES RENATO RESENDES SOGEO -SOCIEDADE GEOTRMICA DOS AORES CONSTRUES COUTO & COUTO Sede S. Miguel S. Miguel S. Miguel Terceira S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Terceira S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Agro-Indstria Agro-Indstria F. Alimentos Animais Distribuio Alimentar Comrcio Automvel Distribuio Combustveis Construo Fabricao de Beto Investimentos Transportes e Comunicaes Comrcio Grossista Agro-Indstria Servios Distribuio Combustveis Agro-Indstria Agro-Indstria Construo Construo Comrcio Grossista Produo Electricidade Construo Sector VN 2007 (EUR) 30 720.0 29 332.0 28 260.0 27 594.0 27 202.0 25 555.0 25 417.0 25 319.0 23 707.0 22 526.0 21 320.0 21 194.0 20 981.0 20 051.0 18 365.0 17 764.0 15 317.0 15 292.0 14 901.0 14 808.0 12 873.0 RL 2007 (EUR) 2 834.0 3 098.0 615.0 323.0 794.0 891.0 86.0 437.0 348.0 -1 183.0 515.0 745.0 3 130.0 470.0 707.0 429.0 202.0 732.0 211.0 4 842.0 406.0 N Trab. 179 54 155 240 90 88 82 267 4 26 54 109 28 78 65 80 266 251 18 19 75

(continua)
Fontes: Jornal Aoriano Oriental, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 1. 100 maiores empresas dos Aores.


As 100 Maiores empresas dos Aores, 2007 (continuao)
Rank. 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 VARELA & CA STAL -SOCIEDADE TCNICA AOREANA CONSTRUTORA DO TAMEGAAORES GLOBALEDA -TELEC. E SISTEMAS INFORMAO SODRIL -REPRESENTAES INSULARES DIANICOL -REPRESENTAES COMERCIAIS ALMEIDA & AZEVEDO JOS TOMS DA CUNHA & FILHOS WOP -PRODUTOS FARMACUTICOS BENTRANS -CARGAS E TRANSITRIOS SOLUES M -MAT. E SERV. DE CONST. CIVIL JACINTO FERREIRA CORREIA & FILHOS AGNCIA AOREANA DE VIAGENS CARLOS COSTA CABRAL CONSTRUES PAULO JORGE H.T.A .-HOTIS, TURISMO E ANIM. DOS AORES PROVISE -SOC. PROT., VIGILNCIA E SEGURANA DISREGO BENSAUDE -AGENTES DE NAVEGAO LOTAOR -SERVIO DE LOTAS DOS AORES N.O.FRAYO Nome Sede S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Jorge Terceira Terceira S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Faial Sector Transportes e Comunicaes Construo Construo Telecomunicaes Distribuio Alimentar Comrcio Grossista Comrcio Automvel Comrcio Retalhistas Comrcio Grossista Transportes Comrcio Material Construo Comrcio Material Construo Turismo Distribuio Alimentar Construo Hotelaria Servios Comrcio Electro-Electrnico Servios Comrcio Pescas, Lotas Comrcio Grossista VN 2007 (EUR) 12 800.0 12 019.0 11 421.0 10 776.0 10 534.0 10 377.0 10 327.0 10 265.0 9 651.0 9 387.0 9 303.0 9 039.0 8 788.0 8 554.0 8 163.0 8 055.0 7 335.0 7 116.0 6 459.0 6 357.0 5 899.0 RL 2007 (EUR) 882.0 98.0 454.0 425.0 -28.0 456.0 161.0 518.0 240.0 345.0 -357.0 471.0 -54.0 -97.0 189.0 -50.0 3.0 45.0 762.0 20.0 160.0 N Trab. 136 143 71 81 85 32 85 43 10 34 32 44 19 25 56 199 430 89 16 125

(continua)
Fontes: Jornal Aoriano Oriental, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 1. 100 maiores empresas dos Aores.


As 100 Maiores empresas dos Aores, 2007 (continuao)
Rank. 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 Nome SANIBRITAS -PRODUO DE BRITAS E AREIAS PROTUROTEL -PROM. TURSTICA E HOTELARIA PARQUE ATLNTICO SHOPPING -C. COMERCIAL SINAGA -SOC. INDUST. AGRCOLAS AORIANAS SATA SGPS AGRANJA-SOC. REP. PROD. PARAAGRIC. E PEC. BENSAUDE BOVINAOR -EXPLORAO AGRO-PECURIA FCIL -FORN. AOREANOS DE COM. INDSTRIA ANTNIO RODRIGUES MOTA & FILHOS AORES 2000 TRANSINSULARAORES-TRANSP. MART. INSULARES CONFORTO -MARIAANDRADE E RAUL SILVA EEG -EMPRESA ELECTRICIDADE E GAZ AGRAOR-SOCIEDADE AGRO-PECURIA AOREANA WOPHORTA -ESPECIALIDADES FARMACUTICAS PROVIPOR -PROD. DE ALIMENTOS PARAANIMAIS SAAGA -SOC. AOREANA DE ARMAZNS DE GS COSTA PEREIRA & FILHOS SEGMA-SERV. DE ENG., GESTO E MANUTENO VELAS AUTO -COMRCIO DE VECULOS Sede S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Faial S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Jorge Sector Produo Britas e Areia Hotelaria Investimentos Agro-Indstria Investimentos Comrcio Grossista Servios Agricultura e Agro-Indstria Comrcio Mquinas Industriais Comrcio Grossista Hotelaria Agncia de Navegao Comrcio Retalhista Produo Electricidade Agro-Pecuria Comrcio Grossista Agro-Indstria Comrcio Armaz. Gs Comrcio Grossista Servios Comrcio Automvel VN 2007 (EUR) 5 680.0 5 390.0 5 345.0 5 235.0 4 996.0 4 919.0 4 907.0 4 867.0 4 731.0 4 365.0 4 132.0 4 121.0 4 055.0 3 973.0 3 928.0 3 668.0 3 635.0 3 400.0 3 351.0 3 291.0 3 176.0 RL 2007 (EUR) 51.0 -89.0 2 421.0 -1 886.0 4 993.0 286.0 874.0 22.0 250.0 66.0 228.0 39.0 38.0 1 273.0 -557.0 110.0 20.0 434.0 243.0 227.0 238.0 21 96 24 34 127 61 16 28 7 27 6 3 47 15 43 20 N Trab. 47 156 0 106

(continua)
Fontes: Jornal Aoriano Oriental, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 1. 100 maiores empresas dos Aores.


As 100 Maiores empresas dos Aores, 2007 (continuao)
Rank. 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Nome CAETANO E MONTALVERNE, SGPS NORMAAORES-SOC. DE EST. E AP. AO DES. REG. FRANCISCO MANUEL DA COSTA MARQUES, SGPS AORMDIA-COM. MULTIMDIA ED. PUBLICAES LUIZES -REPRESENTAES HUMBERTO SILVA -VITELEIRO DA BOA VISTA BENSITUR -SOC. AOR. DE INVEST. TURSTICOS SATA GESTO DE AERDROMOS WALTER M.B. MEDEIROS COINGRA -COMPANHIA GRFICA DOS AORES AUTO WM - SERVIO AUTO COPIPLAGO -EQUIPAMENTOS DE ESCRITRIO SOCIEDADE REPRESENTAES AVLIS PAULO JORGE MARTINS DE JESUS MRIO & PAULO SILVA, FILHOS DE JOS M. SILVA Sede S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Terceira S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel S. Miguel Investimentos Servios Comrcio Electro-Electrnico Investimentos Comunicao Multimdia e Edio Comrcio Grossista Agro-Pecuria e Agricultura Hotelaria Servios Comrcio Grossista Servios Servios Comrcio Retalhista Mquinas Comrcio Grossista Comrcio Retalhista Distribuio Alimentar Sector VN 2007 (EUR) 3 170.0 3 107.0 2 917.0 2 838.0 2 720.0 2 709.0 2 678.0 2 432.0 2 383.0 2 376.0 2 313.0 2 302.0 2 192.0 2 091.0 2 005.0 1 492.0 RL 2007 (EUR) 1 457.0 26.0 49.0 342.0 142.0 151.0 56.0 36.0 531.0 56.0 93.0 -162.0 264.0 -173.0 0.0 9.0 N Trab. 27 63 40 48 38 15 20 82 12 31 45 48 15 27 29 10

Fontes: Jornal Aoriano Oriental, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 2. Empresas Aorianas exportadoras.


Segundo a base de dados do AICEP, os Aores apresentam apenas 17 empresas exportadoras, verificando-se uma concentrao na exportao de Leite e lacticnios, ovos e mel. Empresas aorianas exportadoras
Empresas aorianas exportadoras Aorbordados de J. H. Toste, Lda Antnio Mineiro & Andrade, Lda Atrans - Agncia de Transportes Martimos E Transitrios Lda Bencom - Armazenagem e Comrcio de Combustveis, SA Cooperativa Agrcola de Lacticnios do Faial, CRL Cooperativa Unio Agrcola, CRL Fbrica de Cervejas e Refrigerantes Joo de Melo Abreu, Lda Finisterra - Cooperativa de Lacticnios do Topo, CRL Insulac - Produtos Lcteos Aoreanos, SA Joo Pereira & Filhos, Lda Lactaores - Unio das Cooperativas de Lacticnios dos Aores, UCRL Lacticnios do Loreto, SA Sinaga - Sociedade de Indstrias Agrcolas Aoreanas, SA Sociedade Corretora, Lda Unio de Cooperativas Agrcolas de Lacticnios de So Jorge, UCRL Unicol - Unio das Cooperativas de Lacticnios Terceirence, UCRL Classe de principais produtos exportados Outras fibras txteis vegetais; Outros artefactos txteis confeccionados, sortidos, calados e chapus Peixes e crustceos e moluscos Mquinas, aparelhos, materiais elctricos e as suas partes Combustveis, leos minerais e produtos destilao Leite e lacticnios, ovos e mel Carnes e miudezas comestveis Bebidas lquidas, alcolicas e vinagres Leite e lacticnios, ovos e mel Leite e lacticnios, ovos e mel Artefactos txteis confeccionados, sortidos, calados e chapus Leite e lacticnios, ovos e mel Leite e lacticnios, ovos e mel Plantas vivas e floricultura; Frutas hortcolas, plantas, razes e tubrculos comestveis; acar e produtos de confeitaria Preparados de carnes, peixes, crustceos de moluscos; Preparao de produtos hortcolas e frutas Leite e lacticnios, ovos e mel Leite e lacticnios, ovos e mel

UNILEITE - Unio Cooperativas Agrcolas de Lacticnios e Produtores Leite da Leite e lacticnios, ovos e mel Ilha de S. Miguel, UCRL
Fontes: AICEP, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 3. Hspedes por pas de residncia.


Hspedes por pas de residncia, no Continente e na Madeira, 2007 (Milhares)
Continente (total de hspedes) Portugal Estrangeiro
Espanha Reino Unido Alemanha Frana Itlia Outros pases da Europa

11 886.8 5 841.0 6 045.7


1 332.4 1 183.8 547.8 434.0 381.0 344.2 291.8 257.0 248.5 182.0 131.0 90.9 80.4 73.2 68.9 68.5 68.1 55.3 53.3 52.8 46.1 40.2 14.5

Madeira (total de hspedes) 49.1% 50.9%


22.0% 19.6% 9.1% 7.2% 6.3% 5.7% 4.8% 4.3% 4.1% 3.0% 2.2% 1.5% 1.3% 1.2% 1.1% 1.1% 1.1% 0.9% 0.9% 0.9% 0.8% 0.7% 0.2%

1 128.6 264.1 864.5


225.0 214.8 71.0 60.6 52.5 39.2 34.5 26.9 25.0 24.9 24.8 23.8 8.8 7.8 6.6 4.0 3.7 2.4 2.2 1.9 1.8 1.8 0.8

Aores 23.4% 76.6%


26.0% 24.8% 8.2% 7.0% 6.1% 4.5% 4.0%

350.8 213.5 137.3


20.3 16.3 15.4 13.2 10.6 9.9 9.6 9.0 7.9 6.8 3.8 2.9 2.3 1.8 1.8 1.3 1.0 0.8 0.5 0.4 0.4 0.3 0.2

Portugal Estrangeiro
Reino Unido Alemanha Frana Outros pases da Europa Espanha ustria Pases Baixos

Portugal Estrangeiro
Dinamarca Sucia Alemanha Reino Unido E.U.A. Finlndia Pases Baixos

60.9% 39.1%
14.8% 11.9% 11.2% 9.6% 7.7% 7.2% 7.0% 6.6% 5.8% 5.0% 2.8% 2.1% 1.7% 1.3% 1.3% 0.9% 0.7% 0.6% 0.4% 0.3% 0.3% 0.2% 0.1%

Continente

Pases Baixos E.U.A. Brasil Irlanda Blgica Outros sia Canad frica Polnia Sucia Japo Outros Amrica Dinamarca Ocenia ustria Finlndia Rep. Checa

Madeira

Aores

Sucia Finlndia Itlia Blgica Dinamarca Irlanda Rep. Checa E.U.A. Polnia Brasil frica Canad Outros sia Ocenia Outros Amrica Japo

3.1% 2.9% 2.9% 2.9% 2.8% 1.0% 0.9% 0.8% 0.5% 0.4% 0.3% 0.3% 0.2% 0.2% 0.2% 0.1%

Outros p. Europa Espanha Frana Canad Itlia ustria Blgica Irlanda Outros pases da EU Brasil Outros sia Ocenia Polnia Outros Amrica Rep. Checa Japo

Fontes: INE, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em novas unidades hoteleiras, 2008-2013
2008 Ilha Promotor Tipologia Instalao de Penso Residencial 2. categoria Construo Apartamentos Tursticos **** "Dabney Studios Apartamentos Tursticos" **** Construo "Hotel dos Quatro Pedregulhos" **** Instalao de Penso Residencial 3. Construo de Aldeamento Turstico **** Construo de Hotel **** Construo de Hotel **** Construo de Aldeamento Turstico **** (parte de Conjunto Turstico) Construo de Hotel **** (parte de Conjunto Turstico) Antnio Jos Macedo de Medeiros Banco Comercial dos Aores / Aortur, S.A / Investaor, S.A
1

2009 U C U

2010 C U

2011 C U

2012 C

2013 U C

TOTAL U 1 C 22 40 20 161 21 168 52 120 128

U1 1

C1 22

Corvo Faial

Manuel das Pedras Rita Andr Pereira Caldas de Penaguio Elzira Filomena Duarte Verssimo (exJos Norberto Bettencourt Verssimo) Fernando Rodrigo Goulart de Vargas Guerra PROTUR -, Ld. SAPIS - Soc. Aoreana de Promoo de Investimentos e Servios, Ld.

40 1 1 20 161

1 1 1 1

21 1 1 1 52 120 1 128 168

1 1 1 1

Flores Graciosa Pico

Ilhas de Valor, Ld. Ilhas de Valor, Ld. Agro-Areeiros, Ld.

1 1

71 40 136

1 1 0 (continua)

71 40 136

Construo Apartamentos Tursticos **** Reconstruo do Hotel Pico ****

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em novas unidades hoteleiras, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha Pico (cont.) Promotor Fernando de Oliveira Gonalves Joo Gonalves Martins Siturpico - Investimentos Tursticos, S.A So Jorge Aldeia da Urze Empreendimentos Tursticos, Ld. Joaquim Alvarez Francisco Jos de Matos Pedroso Bettencourt Manuel Severino Vieira Silva Santa Maria So Miguel Manuel de Resendes Santos Aorsonho - Apartamentos Tursticos, Ld- Tipologia U1 Construo Apartamentos Tursticos **** Construo "Baa da Barca Apartamentos Tursticos" **** Ampliao do "Hotel-Residencial Caravelas" **** Construo "Apartamentos Tursticos Aldeia da Urze" Construo Hotel-Apartamentos **** Instalao "Hotel Rural Casa Grande" Instalao "Penso-Residencial Solmar" 1. Categoria Construo Hotel-Apartamentos **** (Aparthotel da Vila) Construo do "Hotel Vale do Navio" **** Remodelao e ampliao da Penso-Residencial Alcides p/ reclassificao em AlbergariaResidencial Construo Penso-Residencial 2 . 1 1 31 1 1 68 150 1 1 1 120 58 44 138 C1 U C U C U 1 C 77 1 56 U C U C U 1 1 0 C 77 56 138 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL

1 1 1 1 1 1

120 58 44 31 68 150

Alcides Cabral de Melo

19

19

ngelo Bento Farias Vulto


1

34

1 (continua)

34

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em novas unidades hoteleiras, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha So Miguel (cont.) Promotor Tipologia U1 C1 2009 U C 2010 U C 2011 U C U 1 2012 C 40 2013 U C TOTAL U 1 C 40

ARTITUR - Sociedade de Promoo Turstica, Ld. ASTA-Atlntida, Sociedade de Turismo e Animao, S.

Construo de Apartamentos Tursticos **** Construo do "Hotel Casino Prncipe do Mnaco" ***** Instalao "Furnas Spa Hotel" **** 1 1 1 200 112 150

1 1 1

200 112 150

CEFTIM - Consultoria e Empreendimentos Tursticos, Ld. CIDEPA - Centro de Inovao e Desenvolvimento Empresarial de Ponta Delgada ECOPICO DO FOGO Turismo Ecolgico e Lazer, S.A. Fbrica de Tabaco Micaelense, S.A

Construo de Estalagem ***** Instalao de "Apartamentos Tursticos Secadores de Tabaco" ****, nos antigos secadores de tabaco da Fbrica de tabaco Micaelense Lagoa do Fogo Hotel, Golf & SPA Resort **** Hotel ***** (faz parte dum complexo turstico c/ um Hot-Apart.) Hotel-Apartamentos ***** (faz parte dum complexo turstico c/ um Hotel)

192

192

278

278

1 1 1 1 46 154

170 252

1 1 1 1 (continua)

170 252 46 154

J. L. Arruda, Ld. (Joo Luis Sousa Arruda) Joo Carlos da Silva Vieira
1

Construo "Hotel-Apartamentos Quinta da Magnlia" **** Apaptao da Fabrica de Ch Barrosa a Aldeamento Turstico ****

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em novas unidades hoteleiras, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha So Miguel (cont.) Promotor Tipologia U1 1 C1 53 2009 U C 2010 U C 2011 U C U 2012 C U 2013 C TOTAL U 1 C 53

Jos Manuel Neto Vasconcelos Franco Jos Maria de Sousa Cabral Luis Manuel Oliveira Medeiros Maria Eugnia Sousa Albuquerque Melo, Bapista e Mota, Ld. Propower - Promoo Imobiliria, S.A. QSA - Quintas e Solares Aoreanos, Empreendimentos Tursticos, S.A.

Construo Hotel-Residencial ***

Construo Hotel-Apartamentos **** Instalao "Penso Valverde"1, em edifcio existente Construo de Apartamentos Tursticos **** Ampliao do Aparthotel do Mirante **** Construo de Apartamentos Tursticos **** Construo de Apartamentos Tursticos **** (parte 2 de Conjunto Turstico) Construo Hotel **** (parte 1 de Conjunto Turstico)

1 1

120 16 1 44 1 500 46

1 1 1 0 1

120 16 46 44 500

72

72

26

26

Quinta de Santana Animao Turstica, Ld. Residencial Sete Cidades, Sociedade Unipessoal, Ld.
1

Remodelao/ampliao da Quinta de Santana p/ reclass. em Apart. Tursticos **** Remodelao e ampliao da "Penso-Residencial Sete Cidades" 2 categoria 8

109

109

0 (continua)

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em novas unidades hoteleiras, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha So Miguel (conrt.) Promotor Tipologia U1 SALBAT - Empreendimentos Tursticos, S.A. Solar das Necessidades Empreendimentos Tursticos e Imobilirios, Ld. Teixeira & Medeiros, Ld. Atlntida Mar Empreendimentos Tursticos, Ld. Azores International Tourism Club Hotel, S.A. Euclides de Sousa Quadros Quadros, Herdeiros Francisco Salles Violante Gestisol - SGPS, S.A Joo Gonalves, Unipessoal, Ld. Jos Manuel Miguel da Silveira
1

2009 C1 U 1 C 92 U

2010 C U

2011 C

2012 U C

2013 U C

TOTAL U 1 C 92

Instalao de AlbergariaResidencial Construo "Apartamentos Tursticos **** Construo "Aparthotel Santa Brbara" *** Construo do "Aparthotel Atlntida Mar" **** Construo Hotel Resort **** 2. Fase de Ampliao "HotelResidencial Teresinha" *** Construo de Hotel Praia de Santa Cruz *** Construo do "Angra Marina Hotel" **** Remodelao e reclassificao da Penso-Residencial Zenite em Hotel de 2 * Construo de "PensoResidencial Esprito Santo" 1. 1 1 199 24 67 1 260

750

750

260

Terceira

92

92

1 0 1 1 249 1

199 24 67 249

20

1 (continua)

20

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em novas unidades hoteleiras, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha Promotor Tipologia Construo de Hotel" **** Construo de Aparthotel *** Construo de Apartamentos Tursticos Solar de Baixo **** 18 1 971 7 614 2 599 1 120 U1 C1 U 1 2009 C 120 U 2010 C U 2011 C U 2012 C U 2013 C U 1 1 TOTAL C 120 120

Terceira

Manuel Pacheco Morgado SILOTER - Silos da Terceira, Ld. Solar de Baixo Empreendimento Turstico e Imobilirio, S.

176

176

Total

1 355

11

1 492

500

48

6 531

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013
2008 Ilha Promotor Eduardo Manuel da Silva Pereira Duarte Evaristo Manuel F. Brum Luis Paulo da Silva e Daniel da Silva Arruda Shanon Hindes Carter & Ian Powell Carter Flores Ana Cristina de Sousa Peixoto Jos Rogrio da Costa Medina Graciosa Filomena de Ftima da Silva Lima Santos Isabel M. Bettencourt Leopoldo Vasconcelos Moniz Luis Carlos da Silva Pacheco Nuno Filipe Pinho Duarte Bernardo Rui Savedra Pinheiro
1

2009 U C U

2010 C U

2011 C U 1 1

2012 C 10 2

TOTAL U 1 1 C 10 2

Tipologia

U1

C1

Faial

Instalao-"Turismo de Habitao" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" "Casa do Av" Instalao-"Casas de Campo" (reabilitao de 3 casas rurais) Instalao-"Casas de Campo" (recuperao 4 edificaes) Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" "Casa da Quinta da Boa Vista" Instalao-"Casas de Campo" (moradia e anexo) Instalao Casa de Campo (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (moradia) 1 4 1 1 1 4 4 6 1 4 1 12 1 1 1 6 6 6

12

12

1 1 1 1 1 1 1 1 1 (continua)

12 6 6 6 4 4 6 4 4

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha Promotor Alexandrina Maria vila Diniz Azevedo Ana Maria Paim Serpa Antnio Carrilho Simas Santos Antnio Manuel Cardoso Emanuel Jos Fernandes Verssimo Fernando Augusto Neves da Silveira Peixoto Fernando Faria Betetncourt Isabel Cunha Arezes Ivone Lurdes Quadros Tipologia U1 1 1 1 C1 2 4 4 1 1 1 1 1 12 12 2 1 1 1 1 4 4 4 6 4 12 2009 U C U 2010 C U 2011 C 2012 U C TOTAL U 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 C 2 4 4 4 12 12 12 2 4 4 4 6

Pico

Instalao-Casas de Campo (moradia) Instalao-"Casas de Campo" "Casa do Paim" (casa rural) Instalao-Casas de Campo "Casa Laranja" (moradia) Instalao de Casa de Campo (Adega e Alambque) Instalao da "Casa do Ouvidor - Casa de Campo" (moradia) Instalao-Turismo Rural "Quinta de S. Domingos" Instalao-Agro-Turismo (moradia com explorao de vinha) Instalao-Casas de Campo (Adega) Instalao-"Casas de Campo" (moradia e adega) Instalao-"Casas de Campo" (moradia)

Jorge Antnio Prata Pais Mamede Jos Agostinho da Conceio Gonalves


1

Instalao-"Casas de Campo" (atafona) Instalao-"Casas de Campo" (moradia)

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

(continua)

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha Pico (cont.) Promotor Ligia Maria Garcia Machado Lima da Silveira Luis Miguel Mestre Marques Palmeirim Tipologia U1 C1 U 2009 C U 1 1 1 1 1 4 1 1 2 1 6 1 4 1 1 12 6 1 4 14 2010 C 4 4 2 6 U 2011 C 2012 U C TOTAL U 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 C 4 4 2 6 4 1 4 2 6 4 1 2 6 4

Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao de Casa de Campo (agregado rural) Instalao de Casa de Campo (moradia) Instalao de Casa de Campo (moradia, atafona e tanque)

M. dos Anjos Terra Maciel Rodrigues Costa Manuel Flamnio Teles da Rosa Maria Ceclia Brum Bettencourt Medeiros Maria da Conceio Oliveira Vieira de Serpa

Instalao-Casas de Campo "Casa do Cabeo Vermelho" (moradia e anexo) Instalao-Turismo de Habitao "Casa do Braso" (moradia e anexo) Instalao-Casas de Campo "Casa Amarela" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (1 moradia e 1 atafona) Instalao-"Casas de Campo" (1 moradia)

Maria das Dores Glria Jorge da Terra O Ancoradouro, Restaurante Marisqueira, Lda. Simo Manuel Rodrigues dos Reis

Instalao-"Casa de Santo Antnio - Turismo de Habitao" (1 moradia e 1 anexo) Instalao de Casa de Campo (moradia e anexo) Instalao-"Casas de Campo" - "Casa dos Patamares" (moradia, atafona e cisterna)

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

(continua)

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha Pico (cont.) So Jorge Promotor Tipologia U1 C1 2009 U C 2010 U 1 C 6 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 10 8 9 2 6 4 10 8 2 6 U 2011 C 2012 U C TOTAL U 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 C 6 6 4 10 8 9 2 6 4 10 8 2

Zilda Terra Tavares de Melo Joo Paulo Dias Marques Jos dos Santos Borges

Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (moradia, hermida e anexos) Instalao-"Casas de Campo" "Casa da Av Joaquina" (palheiro) Instalao-"Casas de Campo" "Casa da Av Maria" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" "Casa da Caldeira de Cima" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" "Casa da Caldeira" (moradia e anexo)

Jos Jacinto Gambo da Silveira Jlia Anunciao Brasil Silva Maria Carmina Brasil Vieira Brasil Maria de Ftima das Neves Gomes da Silveira Santa Maria Casa dos Botelhos - Turismo Rural, Ld. Eduardo Manuel Pereira Cambraia

Instalao-"Casas de Campo" (adega) Instalao-"Casas de Campo" (moradias) Instalao-"Casas de Campo" Prola da Av (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (moradia e palheiro) Instalao-"Turismo Rural" (moradia e 2 anexos: atafona e espao de servio) Instalao-"Casas de Campo" (moradia)

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

(continua)

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha Santa Maria (cont.) Promotor Tipologia U1 C1 2009 U C 2010 U C 1 6 2011 U C U 2012 C TOTAL U 1 C 6

Emanuel de Sousa Figueiredo Francisco Monteiro da Cmara Pereira

Instalao-"Casas de Campo" (moradia)

Instalao-"Turismo Rural" (moradia) Instalao-Casas de Campo "Quinta da M" (Moinho de gua) Instalao-"Casas de Campo" "Casa do Regalito" (moradia) Instalao-"Turismo Rural" - "Casa do Monte dos Padres" Instalao-Turismo Rural "Casa das Mercs" (moradia e 2 anexos) Instalao-Turismo de Habitao "Domus Mea" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" "Quinta do Rosrio" Instalao-"Casas de Campo" (granel) Instalao-Turismo de Habitao "Casa das Palmeiras" (moradia e edifcio contguo) Instalao-"Casas de Campo" "Quinta das Amoreiras" (moradia+ 2 anexos) Instalao-"Turismo de Habitao" (moradia) 1 1 14 6 1 4 1 1 1 12 6 2 1 1 6 6 1 1 0

14

1 1 1 1 1 1 1

14 6 6 10 12 6 2 14 14 6 4

So Miguel

Abel da Costa Valrio lvaro Rodrigues Cabral de Melo Ana Cristina Rodrigues Matos Melo Bento Ana Margarida de Bettencourt de Afonso Mafra Attlia Azzola Carlos Alberto de Oliveira Neto Cordeiro Carlos Alberto Martins Botelho Carlos Manuel Diogo Estrela Cristina Canto da Maia Mendona Dias Diogo Pereira do Nascimento de Magalhes Cymbron

14

1 1 1 1

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

(continua)

Research Sectorial

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha So Miguel (cont.) Promotor Tipologia U1 1 C1 6 2009 U C U 2010 C 2011 U C 2012 U C TOTAL U 1 C 6

Estrela Rego & Gonzalez Diez, Ld. Filomena M. vila Cardoso Simas Francisco Gomes de Menezes

Ampliao-Turismo de Habitao "Casa das Calhetas" (edifcios anexos) Instalao-Casas de Campo (moradia) Instalao-Casas de Campo "Casa da Eira Velha" (moradia) Instalao-Turismo de Habitao "Quinta da Vista Alegre"

1 1 1

4 6 6 1 1 1 12 4 4

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 0 1 (continua)

4 6 6 12 4 4 8 8 6 6 2 2

Francisco Manuel Soares da Cunha George Moreira Helder Alberto Martins Fialho Joo Carlos Melo Gamboa Joo Luis Cabral de Albergaria Jos Pedro do Monte Ferreira Moniz Botelho Laura Ferreira Quental de Frias Coutinho Luis Godofredo Amaral Pimentel M. Manuela do Amaral Bettencourt Barbosa
1

Instalao-"Turismo Rural" "Casa do Vale do Sossego"(moradia e anexo) Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-Turismo de Habitao "Quinta St. Antnio" Instalao-Turismo Rural "Casa de N. Sr. do Ppulo" Instalao-Turismo Rural "Quinta da Faj" (moradia) Instalao-Turismo de Habitao (moradia e edifcio contguo) ampliao da "Quinta de S. Catano" - TR Instalao-Casas de Campo (moinho de gua e casa de abrigo) 1 2 1 1 1 1 8 8 6 6

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha So Miguel (cont.) Promotor M. Margarida Borges Rodrigues Manuel Jos Pires da Costa Rodrigues Manuel Salvador Patrcio Maria Amlia Tavares do Canto Taveira Maria Auxiliadora Brum C. Melo Maria de Ftima Medeiros Borges Dionsio Nicolau Santos Sousa Lima Patrcia Melo Banto Ricardo Jorge Batista Peixoto de Oliveira Ricardo Lima Sociedade Unipessoal, Ld. Rui Gasto Moniz Luis Melo
1

2009 U C

2010 U C

2011 U C

2012 U C

TOTAL U 1 C 8 6 2 6

Tipologia

U1 1

C1 8

Instalao-Turismo de Habitao (moradia) Instalao-"Turismo Rural" (Agregado rural Quinta dos Afectos) Instalao-Casas de Campo (moradia) Instalao-"Turismo de Habitao" (solar, anexo, piscina, solrio, IS apoio e balnerios, espao coberto de lazer) Instalao-"Turismo Rural" (moradia e anexo)

1 1 2 1 6

1 1 1

12

12

Instalao-"Casas de Campo" (moradia) Instalao-Casas de Campo" "Casa dos Pltanos" (moradia e anexo) Instalao-"Casas de Campo" (moradia, anexo e quinta) Instalao-"Casas de Campo" (Casa rural)

1 1

8 14 1 2

1 1 1

8 14 2

Instalao-"Turismo de Habitao" (moradia) Instalao-Casas de Campo "Casa das Gramas" (moradia)

20

20

1 (continua)

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 4 Investimentos tursticos hoteleiros.


Investimentos em empreendimentos em espao rural, 2008-2013 (cont.)
2008 Ilha Promotor Tipologia Instalao empreendi/. "Sanguinho Turismo de Aldeia", composto por 9 casas p/ hspedes ("Casa do Joo Moleiro", "Casa do Armando da Clara", Casa do Manuel Rebelo", "Casa do Jos Branco", "Casa da Natlia", "Casa do Manuel Festa", "Casa de Carlos Arajo - G Instalao-"Casas de Campo" "Quinta das Pipas" (moradia e anexo) Instalao-Casas de Campo (moradia) Instalao-"Casa de Campo" (moradia e adega) Instalao-Turismo Rural: Quinta Iracema (moradia) Instalao-"Turismo Rural" "Quinta do Esprito Santo" (moradia e 2 anexos) Instalao-Casas de Campo: Casa do Quinteiro (moradia) Instalao-"Turismo Rural" (moradia e anexo) Instalao-"Turismo Rural" "Quinta da Ribeira" (moradia e anexo) 1 1 1 52 6 6 10 353 6 60 23 128 5 46 6 50 U1 C1 2009 U C U 2010 C 2011 U C 2012 U C TOTAL U C

So Miguel (cont.)

Sanguinho - Turismo da Natureza, Ld.

28

28

Terra Salgada-Sociedade de Desenvolvimento Turstico, Ld. Viriato Jos Tavares Moreira Terceira Antnio Manuel Ramos Cota Duarte Rafael Cota Bettencourt Moniz Francisco dos Reis Maduro Dias Gilberto Manuel Ramos Vieira Paulo Jorge Gonalves Cota Rute Esrito Santo Teixeira Azevedo Total

1 1

10 4 1 1 6 8

1 1 1 1 1 1 1 92

10 4 6 8 6 6 10 637

U: unidades; C: camas. Fontes: Direco Regional do Turismo, ES Research Research Sectorial.

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6. Anexo 5. Mercados Emissores.


Ranking mundial de despesas tursticas internacionais, 2007 (USD mil milhes) Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Pas Alemanha EUA Reino Unido Frana China Itlia Japo Canad Rssia Repblica da Koreia Espanha Holanda Blgica Despesas 83.1 76.2 71.4 36.7 29.8 27.3 26.5 24.8 22.3 22.0 19.7 19.1 17.2 Ranking (cont.) 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Pas China Austrlia Sucia Noruega Singapura ustria Suia Taiwan E.A.U. Dinamarca Irlanda Polnia Mxico Despesas 15.1 14.2 13.9 13.7 11.8 10.6 10.2 9.1 8.8 8.8 8.8 8.5 8.4

Fontes: World Tourism Organization, ES Research Research Sectorial.

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Director Coordenador

Miguel Frasquilho Francisco Mendes Palma

mfrasquilho@bes.pt fmpalma@bes.pt aapereira@bes.pt mbpereira@bes.pt msbarros @bes.pt luis.c.rosa@bes.pt mcleitao@bes.pt

Direco Research Sectorial

Artur Alves Pereira Miguel Malaquias Pereira Susana Barros Lus Ribeiro Rosa Conceio Leito

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