3 Deficiencia Fisica Mobilidade Reduzida Cenes
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Deficiência física
DISCIPLINA
DEFICIÊNCIA FÍSICA E
MOBILIDADE REDUZIDA
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Deficiência física
Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1 Deficiência física ------------------------------------------------------------------------------------- 4
2 Inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais ------------------------- 5
2.1 Aspectos Históricos----------------------------------------------------------------------------------------------- 5
2.2 Aspectos teórico-conceituais -------------------------------------------------------------------------------- 12
2.3 Quem são os alunos com deficiência física? ------------------------------------------------------------- 13
2.4 Doenças, acidentes ou lesões que podem provocar a deficiência física ------------------------- 14
2.5 O aluno com necessidades educacionais especiais: deficiência física e o processo de
inclusão escolar ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17
3 A Escola inclusiva ----------------------------------------------------------------------------------- 18
3.1 Aspectos relacionados às barreiras arquitetônicas ---------------------------------------------------- 19
3.2 Aspectos pedagógicos ----------------------------------------------------------------------------------------- 20
3.3 Recursos que podem ser utilizados para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos 21
3.4 Aspectos relacionados aos alunos com comprometimento do membro superior ------------ 21
3.5 Avaliando o processo de inclusão do aluno ------------------------------------------------------------- 25
4 Paralisia cerebral ----------------------------------------------------------------------------------- 25
4.1 Conceito ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 25
4.2 Classificação ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 26
4.3 Etiologia ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27
4.4 Características básicas da paralisia cerebral e implicações pedagógicas ------------------------ 29
4.5 Como o professor pode identificar as dificuldades de aprendizagem do aluno e ajudá-Io a
superá-Ias 31
5 Organização dos sistemas para atendimento às necessidades educacionais
especiais ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 34
5.1 Acessibilidade à matrícula------------------------------------------------------------------------------------ 34
5.2 Projeto político pedagógico ---------------------------------------------------------------------------------- 35
5.3 Adaptações físicas na escola --------------------------------------------------------------------------------- 36
5.4 Recursos pedagógicos adaptados -------------------------------------------------------------------------- 36
5.5 Transporte escolar ---------------------------------------------------------------------------------------------- 39
6 O Currículo e as Necessidades educacionais Especiais ----------------------------------- 40
6.1 Adequações de acesso ao currículo ------------------------------------------------------------------------ 43
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Referências ------------------------------------------------------------------------------------------------ 51
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Deficiência física
1 Deficiência física
FONTE: https://essaseoutras.com.br/o-que-e-deficiencia-fisica-tipos-causas-definicao-inclusao-e-mais/
Existem muitas pessoas com deficiência física no mundo. No Brasil, não se sabe
o número exato, mas, certamente, é um número muito grande e a tendência é
aumentar devido aos acidentes e à violência que assolam o país. De acordo com os
dados do INEP (2004) o n° percentual de deficientes físicos matriculados em escolas
públicas e privadas, no País, é de 5,5%, cerca de 31.434.
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FONTE: http://portalpcd.blogspot.com/2012/09/meia-entrada-para-deficientes-fisicos.html
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pessoas com deficiência nas sociedades ocidentais, nos tempos mais antigos. Há um
grande silêncio na história oficial quando se trata de abordar a trajetória de sujeitos
excluídos da vida política, econômica e social, como ocorria com as pessoas com
deficiência. Dentre as informações disponíveis no Brasil, destacam-se o trabalho de
Amaral (1995 e 1997) que apresenta um percurso histórico sobre as representações
da deficiência, e o trabalho de Mazzota (1993 e 1996), que retrata, de forma sucinta,
atitudes sociais subjacentes ao tratamento dado às pessoas com deficiência.
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Nesse sentido, a Educação Inclusiva visa reduzir todas as pressões que levem à
exclusão e todas as desvalorizações, sejam elas relacionadas à capacidade, ao
desempenho cognitivo, à raça, ao gênero, à classe social, à estrutura familiar, ao estilo
de vida ou à sexualidade. Entretanto, será que as sociedades e os sistemas
educacionais estão preparados para realizar essa Educação Inclusiva? Será que as
sociedades e os sistemas educacionais modificaram suas concepções e atitudes no
olhar dado aos alunos com necessidades educacionais especiais?
Como desenvolver a Educação Inclusiva dentro de uma realidade social que ora
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exclui boa parte da população, por questões sócio-econômicas, ora se propõe a incluir
alunos com deficiência, que historicamente foram excluídos do sistema comum
regular de ensino?
FONTE: https://tecladointeligente.com.br/inclusao-escolar/a-inclusao-de-surdos-no-sistema-de-ensino-regular/
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A lesão medular pode ser: (a) de origem traumática, geralmente associada a acidentes
automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda;
e (b) de origem patológica: hemorragias, tumores, infecções por vírus, e etc.
Convém salientar, na reflexão sobre inclusão escolar dos alunos com necessidades
educacionais especiais - deficiência física que, quando oportunizados os recursos
apropriados às suas necessidades educacionais, eles obtêm êxito em seus processos
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de aprendizagem.
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A Escola inclusiva
(deficiência física) que o diferencia dos demais, deve ser visto como um sujeito pleno
e historicamente situado, capaz de responder com competência às exigências do
meio, contanto que lhes sejam oferecidas condições para tal.
3 A Escola inclusiva
Algumas deficiências físicas podem afetar, de forma mais acentuada, a aparência
física das pessoas, ocasionando um problema secundário, a baixa autoestima, que
poderá requerer intervenção psicológica ou terapêutica.
Neste contexto, atitudes de não aceitação dos grupos sociais e das famílias,
muitas vezes levam a pessoa com deficiência a assumir posturas indesejáveis e
excludentes como o isolamento, colaborando, assim, para dificultar a sua inclusão no
ambiente escolar.
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A Escola inclusiva
Poucas são as cidades no Brasil que oferecem condições para que as pessoas
com deficiência física se locomovam com desembaraço e possam, como todo cidadão
livre, exercer suas atividades diárias, num pleno exercício do direito de Ir e vir.
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A Escola inclusiva
É muito importante lembrar que o termo acessibilidade diz respeito não apenas
à eliminação de barreiras arquitetônicas, mas também ao acesso à rede de
informações, de comunicação, equipamentos e programas adequados.
O aluno com deficiência física deve participar das atividades oferecidas pela
escola, junto com os outros alunos, desempenhando tarefas ou papéis de acordo com
suas possibilidades. Sua participação efetiva irá proporcionar-lhe sentimento de
pertencimento ao grupo, garantindo, assim, melhor interação social.
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A Escola inclusiva
os alunos.
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A Escola inclusiva
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A Escola inclusiva
que utilizam aparelhos, muletas e cadeira de rodas constitui um dos principais fatores
que contribuem com o processo inclusivo desses alunos.
a) cadeira com altura adequada, para que o aluno não fique com os pés
pendurados;
b) mesa com altura apropriada à necessidade do aluno;
c) piso da sala de aula não escorregadio.
d) espaço suficiente entre as carteiras para permitir melhor circulação de cadeira
de rodas;
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Paralisia cerebral
4 Paralisia cerebral
4.1 Conceito
Existem várias definições sobre paralisia cerebral. Citamos abaixo duas:
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Paralisia cerebral
dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são
observados, a pessoa com paralisia cerebral pode ser erroneamente classificada como
deficiente mental ou não inteligente (Associação de Paralisia Cerebral do Brasil).
De uma forma mais simplificada podemos dizer que a Paralisia Cerebral é uma
alteração motora ocasionada por uma lesão no cérebro.
Quando se diz que uma criança tem paralisia cerebral significa que existe uma
deficiência motora, consequente de uma lesão no cérebro, quando ele ainda não
estava completamente desenvolvido.
4.2 Classificação
Usualmente encontramos na literatura referente aos vários tipos de paralisia
cerebral, classificações de acordo com os seguintes fatores: tônus postural, tipo de
alteração de inervação recíproca e distribuição da condição do tônus (topografia).
Qualidade do tônus
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Paralisia cerebral
Distribuição do tônus
4.3 Etiologia
Os atuais conhecimentos sobre as causas da Paralisia Cerebral já são bastante
concretos devido aos avanços da medicina e da estatística. Constatou-se que a maior
incidência de Paralisia Cerebral aparece em crianças que apresentam alguma alteração
no período pré-natal, perinatal ou pós-natal. As principais causas são divididas abaixo,
de acordo com esses períodos:
Causas pré-natais
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Paralisia cerebral
a) Infecções maternas;
b) Anoxia pré-natal;
c) Hemorragia Cerebral;
d) Alterações Placentais;
e) Transtornos metabólicos maternos;
f) Incompatibilidade sanguínea (fator Rh);
g) Anestesia prolongada;
h) Prematuridade (tempo e peso);
i) Pós-maturidade.
Causas perinatais
a) Anoxia perinatal;
b) Traumatismo e Hemorragia;
c) Circular de cordão umbilical;
d) Parto prolongado;
e) Variação súbita de pressão;
f) Idade materna.
Causas pós-natais
a) Traumatismos cranianos;
b) Infecções;
c) Acidentes vasculares;
d) Anoxia;
e) Causas tóxicas;
f) Neoplasias.
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Paralisia cerebral
Dificuldades de comunicação
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Paralisia cerebral
• fazer contato com o médico que acompanha o aluno, para conhecer melhor sua
situação de saúde;
• conversar com a família para conhecer os fatores do lar que podem contribuir
com as dificuldades do aluno;
• conhecer as habilidades do aluno, e identificar suas necessidades;
• organizar um programa de apoio às necessidades educacionais especiais do
aluno;
• começar o programa com atividades simples que o aluno consiga realizar,
partindo, aos poucos, para atividades mais complexas, sempre observando o
tipo de apoio ou adequação de que ele necessita.
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Paralisia cerebral
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A escola deve oferecer espaço físico adaptado para a realização das atividades
escolares, com total acessibilidade, seguindo as normas da ABNT n° 9050 e os
Subsídios para Elaboração de Projetos e Adequação de Edificações Escolares do
FUNDESCOLA. Sabemos que o espaço escolar não está preparado para atender a
todas as especificidades. Entretanto, sugerimos algumas adequações mínimas, que
são necessárias realizar no prédio escolar e na sala de aula, para favorecer o acesso e
a permanência do aluno na escola.
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Vale ressaltar que alunos que têm deficiência física, causadas por lesão no
cérebro - paralisia cerebral, mu itas vezes são erroneamente rotulados como
deficientes mentais devido aos movimentos lentos, descoordenados, imprecisos ou
involuntários, que podem se apresentar de três formas:
FONTE: https://www.extraclasse.org.br/edicoes/2017/06/inclusao-a-deficiencia-das-escolas/
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Crianças com grande dificuldade de comunicação oral, por exemplo, podem ser
beneficiadas com alguns recursos de comunicação alternativa, tais como:
Vale ressaltar que os recursos adaptados devem ser desenvolvidos para cada
aluno, de acordo com a dificuldade que ele apresenta.
Todo e qualquer recurso que venha a beneficiar o aluno, pode ser utilizado,
desde que sejam respeitados seus desejos, a dinâmica do ambiente e a necessidade
especial do aluno.
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Lembramos que essas são algumas sugestões que podem facilitar o processo de
ensino e aprendizagem do aluno com deficiência física. Muitos são os recursos que a
escola e o professor podem utilizar, a partir da observação das necessidades dos
alunos, nas atividades realizadas na escola. Ressaltamos que toda e qualquer
adequação no prédio escolar, na sala de aula e no mobiliário, devem sempre respeitara
vontade e a necessidade dos alunos.
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FONTE: https://www.emaze.com/@AZWCOTRO/Untitled
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A reflexão sobre currículo poderá passar por várias indagações: o que se entende
por saber, o que é um saber, o saber dos professores, o saber ensinar, o saber didático
e várias outras questões.
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O currículo expressa uma cultura que não pode ser separada do contexto social,
comprometido com a finalidade de propiciar ao aluno voz ativa e crítica.
a) análise da situação;
b) definição dos objetivos;
c) escolha das estratégias;
d) estabelecimento do cronograma;
e) definição dos espaços necessários;
f) coordenação entre os diferentes profissionais, garantindo as ações
pedagógicas, implementação, acompanhamento e avaliação.
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A escola enfrenta uma diversidade de situações no seu dia a dia, desde as mais
simples e transitórias que podem ser resolvidas no curso dos trabalhos pedagógicos,
até as mais complexas, que requerem o uso de recursos ou técnicas especiais, para o
aluno tenha acesso ao currículo, abrangendo progressivas adequações e favorecendo
sua aprendizagem.
6.2 Avaliação
A avaliação hoje é vista como um processo contínuo e permanente que deve ser
compartilhado por todos os profissionais da educação que atuam na escola. É uma
prática que deve envolver: (a) observação dos alunos em todas as atividades
educacionais, dentro e fora da sala de aula; (b) registro das observações, e (c) análise
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A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo facilitar a percepção dos
atos e situações, permitindo que as pessoas tenham condições de encontrar o
caminho para obter melhores resultados.
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É importante que a avaliação seja vista pelo sistema educacional de forma flexível
e que leve em consideração as necessidades específicas dos alunos. Cabe, portanto,
aos gestores dos sistemas educacionais aprofundar a discussão sobre o assunto, de
forma que a avaliação possa ser realmente um processo contínuo e permanente e que
beneficie a todos os alunos.
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6.3 Recomendações
Embora o encaminhamento teórico-metodológico de cada professor, no
exercício da docência, reflita seu desenvolvimento profissional, incluindo-se aí, sua
formação, concepção, prática pedagógica, crenças, subjetividade, o que faz com que
cada fazer pedagógico seja único, existem algumas orientações, referentes ao trabalho
com alunos com deficiência física que podem favorecer o processo de ensino e
aprendizagem:
▪ se o seu aluno está na cadeira de rodas, você não precisa segurá-la, a menos
que o próprio aluno solicite pois isto pode ser constrangedor e desconfortável para a
pessoa, porque a cadeira é uma extensão do seu corpo, faz parte, portanto, do seu
espaço corporal;
▪ sempre que conversar com um aluno que esteja em cadeira de rodas, procure
sentar-se. É muito desconfortável para qualquer pessoa, ficar olhando para cima
enquanto conversa com alguém;
▪ converse com seu aluno naturalmente, fazendo uso de termos como "pular",
"correr", "andar", "dançar" etc. Pessoas que estejam em cadeira de rodas também
fazem uso desses termos e devem ser incentivadas a usá-Ios sem nenhum problema;
▪ preste atenção aos obstáculos físicos que impedem seu aluno de se locomover
livremente, removendo-os. Quando não for possível a remoção imediata, ajude-o a
ultrapassá-los, sem exageros, nem alarde;
▪ verifique sempre quais são as adaptações físicas que a escola ainda necessita
realizar, para garantir a seu aluno o acesso a todas as dependências;
▪ se pretender fazer algum passeio ou visita a algum lugar com seus alunos,
verifique, antecipadamente, as condições de acesso, para que o aluno não tenha
nenhuma dificuldade;
▪ pergunte sempre ao seu aluno se ele precisa de ajuda e como você pode fazer
para ajudá-lo;
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Mobilidade reduzida
passos;
▪ nunca se apoie na cadeira de rodas de seu aluno. Evite fazer isso porque pode
incomodá-lo. Lembre-se que a cadeira é uma extensão do corpo da pessoa;
▪ a escola deve oferecer ao aluno atividades onde ele possa adquirir hábitos da
vida diária, de modo a assegurar medidas de higiene relacionadas à saúde e às
atividades futuras.
7 Mobilidade reduzida
Não basta, por exemplo, que uma mulher esteja grávida para ser considerada
uma pessoa com mobilidade reduzida. Não basta que uma pessoa tenha idade acima
de 65 anos. Não basta que ela tenha idade inferior a 18 anos. Não basta que ela tenha
uma deficiência na mão.
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Mobilidade reduzida
A lição que fica é que devemos dar enfoque aos problemas de mobilidade e de
orientação por entre os espaços edificados quando tratarmos de problemas de
acessibilidade. Isso nos unirá uns aos outros para resolvermos esta questão em
comum. Uma pessoa com mobilidade reduzida, é aquela que, temporária ou
permanente, tem limitada a sua capacidade de se relacionar com o meio e de utilizá-
lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida aquela com deficiência, a idosa,
a obesa e a gestante, entre outros. (NBR 9050:2004)
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Referências
Referências
AMARAL, l. Histórias da exclusão: e de inclusão? - na escola pública. In: CONSELHO
REGIONAL DE PSICÓLOGOS. Educação Especial em debate. SP: Casa do Psicólogo /
Conselho Regional de Psicologia, 1997, p 23-34.
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Referências
1996.
NITRINI, Ricardo; BACHESCHI A. Luiz. A neurologia que todo médico deve saber –
Livraria e Editora Santos, 1999.
PIAJET, Jean. Seis estudos da psicologia. Rio de Janeiro: Editora Torense. 1967.
SILVA, S. Escola e cidadania em uma era de desencanto. In: SilVA, S. & OUTROS (Orgs).
Educação Especial: múltiplas leituras e diferente significados. Campinas/SP: Mercado
das Letras,2001.
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Referências
WERNECKC. Sociedade inclusiva, quem cabe no seu todo. RJ:WVA Ed., 1999.
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Referências
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