Minigeste Pílula
Minigeste Pílula
Minigeste Pílula
18-06-2008
INFARMED
FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR
Neste folheto:
1. O que é Minigeste e para que é utilizado
2. Antes de utilizar Minigeste
3. Como utilizar Minigeste
4. Efeitos secundários possíveis
5. Como conservar Minigeste
6. Outras informações
A pílula combinada pode também ter benefícios não contraceptivos para a saúde.
APROVADO EM
18-06-2008
INFARMED
A sua menstruação pode ser mais ligeira e curta. Como resultado, o risco de anemia pode
ser menor. As suas dores menstruais podem-se tornar menos fortes ou podem desaparecer
completamente.
Além disso, algumas perturbações graves têm sido relatadas como menos frequentes em
utilizadoras de pílulas contendo 50 microgramas de etinilestradiol ("pílulas de elevada
dosagem"). É o caso de doenças benignas da mama, quistos dos ovários, infecções
pélvicas (doenças inflamatórias pélvicas ou DIP), gravidez ectópica (gravidez na qual o
embrião se implanta fora do útero) e cancro do endométrio (interior do útero) e dos
ovários. Isto pode também aplicar-se a pílulas de baixa dosagem mas apenas foi
confirmado para os cancros do endométrio e do ovário.
Não utilize a pílula combinada se tem alguma das situações abaixo indicadas. Se alguma
destas se aplicar a si, informe o seu médico antes de começar a tomar Minigeste. O seu
médico pode aconselhá-la a usar um tipo de pílula diferente ou um outro método
contraceptivo (não hormonal) totalmente diferente.
- Se tem, ou teve alguma vez uma perturbação que afecte a circulação sanguínea: em
particular, situações relacionadas com trombose (formação de um coágulo sanguíneo) nos
vasos sanguíneos das pernas (trombose venosa profunda), dos pulmões (embolia
pulmonar), do coração (ataque cardíaco), ou de outras partes do corpo (veja também a
secção "A Pílula e a trombose").
- Se tem ou teve um acidente vascular cerebral (causado por um coágulo sanguíneo ou
por ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro).
- Se tem ou teve uma situação que possa ser um primeiro sinal de ataque cardíaco (tal
como angina de peito ou dor no peito) ou acidente vascular cerebral (tal como acidente
isquémico transitório ou um pequeno acidente vascular cerebral reversível).
- Se tem antecedentes de enxaqueca acompanhada de, por ex., alterações visuais,
alteração da fala ou fraqueza ou dormência em qualquer parte do seu corpo.
- Se tem diabetes mellitus com deterioração de vasos sanguíneos.
- Se tem ou teve pancreatite (uma inflamação do pâncreas) associada a níveis elevados de
substâncias gordas no sangue.
- Se tem icterícia (amarelecimento da pele) ou doença grave do fígado.
- Se tem ou teve um cancro que pode aumentar por influência de hormonas sexuais (por
ex. da mama ou dos órgãos genitais).
- Se tem ou teve um cancro benigno ou maligno do fígado.
- Se tem qualquer hemorragia vaginal de causa desconhecida.
- Se está ou pensa que pode estar grávida.
- Se é hipersensível (alérgica) ao etinilestradiol, ao gestodeno ou a qualquer outro
componente de Minigeste.
APROVADO EM
18-06-2008
INFARMED
Se alguma destas situações aparecer pela primeira vez enquanto estiver a tomar a pílula,
pare de tomar e consulte o seu médico. Entretanto, use medidas contraceptivas não
hormonais. Veja também "Notas gerais" na secção seguinte.
Notas gerais
Neste folheto, estão descritas várias situações em que deve parar de tomar a pílula, ou em
que a eficácia da pílula pode estar diminuída. Nessas situações não deve ter relações
sexuais ou deve utilizar medidas contraceptivas não hormonais adicionais, como por
exemplo usar um preservativo ou outro método de barreira. Não utilize os métodos de
ritmo ou de temperatura. Estes métodos podem ser falíveis porque a pílula altera as
mudanças normais de temperatura e do muco cervical que ocorrem durante o ciclo
menstrual.
Minigeste, tal como todas as pílulas contraceptivas, não protege contra a infecção pelo
VIH (SIDA) ou qualquer outra doença sexualmente transmissível.
Se a pílula combinada for utilizada na presença de alguma das situações abaixo listadas,
poderá necessitar de ser sujeita a observação atenta.. O seu médico pode explicar-lhe
melhor. Assim, se alguma destas situações se lhe aplicar, informe o seu médico antes de
iniciar a utilização de Minigeste.
- se fuma;
- se tem diabetes;
- se tem excesso de peso;
- se tem tensão arterial elevada;
- se tem uma alteração das válvulas cardíacas ou uma determinada perturbação do ritmo
cardíaco;
- se tem uma inflamação das suas veias (flebite superficial);
- se tem veias varicosas;
- se algum dos seus parentes próximos teve uma trombose, ataque cardíaco ou acidente
vascular cerebral;
- se sofre de enxaquecas;
- se sofre de epilepsia;
- se tem ou se algum dos seus parentes próximos tem ou teve níveis sanguíneos elevados
de colesterol ou triglicéridos (substâncias gordas);
- se algum dos seus parentes próximos teve cancro da mama;
- se tem doença do fígado ou da vesícula biliar;
- se tem doença de Crohn ou colite ulcerosa (doença crónica inflamatória do intestino);
- se tem lúpus eritematoso sistémico (LES; uma doença que afecta a pele de todo o
corpo);
APROVADO EM
18-06-2008
INFARMED
- se tem síndrome urémico hemolítico (SUH; uma perturbação da coagulação sanguínea
que causa falência dos rins);
- se tem anemia das células falciformes;
- se tem alguma situação que tenha ocorrido pela primeira vez ou piorado durante a
gravidez ou com uma utilização anterior de hormonas sexuais (por ex. perda de audição,
uma doença metabólica designada porfiria, uma doença de pele designada herpes
gestacional, uma doença neurológica designada coreia de Sydenham);
- se tem ou teve cloasma (manchas de pigmentação amarelo-acastanhadas na pele, em
particular no rosto); se teve, deve evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação
ultravioleta;
- se tem angioedema hereditário, o uso de estrogénios exógenos pode induzir ou
exacerbar sintomas de angioedema. Deverá imediatamente contactar o seu médico se
apresentar sintomas de angioedema tais como inchaço do rosto, língua e/ou faringe e/ou
dificuldade em engolir ou urticária juntamente com dificuldade em respirar.
Se alguma destas situações lhe aparecer pela primeira vez, reaparecer ou piorar enquanto
toma a pílula, deve contactar o seu médico.
A Pílula e a trombose
Uma trombose por vezes ocorre nas veias profundas das pernas (trombose venosa
profunda). Se o coágulo sanguíneo se libertar das veias onde é formado, pode atingir e
bloquear as artérias dos pulmões, causando a chamada “embolia pulmonar”. A trombose
venosa é uma ocorrência rara. O risco de tromboembolismo venoso é maior durante o
primeiro ano em que uma mulher utiliza uma pílula.
Muito raramente, os coágulos sanguíneos também podem ocorrer nos vasos sanguíneos
do coração (causando um ataque cardíaco) ou do cérebro (causando um acidente vascular
cerebral). Extremamente raros, os coágulos sanguíneos podem ocorrer no fígado,
intestino, rim ou olho.
O risco de sofrer um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral aumenta com a idade.
Também aumenta quanto mais fumar. Quando toma a pílula deve deixar de fumar,
especialmente se tem mais de 35 anos de idade.
APROVADO EM
18-06-2008
INFARMED
Se desenvolver uma tensão arterial elevada enquanto utiliza a pílula, poderá ser
aconselhada a parar a sua utilização.
Se notar possíveis sinais de trombose, pare de tomar a pílula e consulte o seu médico
imediatamente (veja também a secção “Quando deve contactar o seu médico?”).
A Pílula e o cancro
O cancro da mama tem sido diagnosticado ligeiramente mais vezes em mulheres que
tomam a pílula do que em mulheres da mesma idade que não a tomam. Este aumento
ligeiro no número de cancros de mama diagnosticado desaparece gradualmente durante o
período de 10 anos depois da interrupção da utilização da pílula. Não se sabe se a
diferença é causada pela pílula. Pode dever-se ao facto de as mulheres terem sido
examinadas mais frequentemente, fazendo com que o cancro da mama fosse detectado
mais cedo.
Em casos raros, foram relatados tumores benignos do fígado e ainda mais raramente, de
tumores malignos do fígado, em utilizadoras da pílula. Estes tumores podem levar a
hemorragias internas. Consulte imediatamente o seu médico se tiver dores fortes no
abdómen.
O factor de risco mais importante para o cancro do colo do útero é a infecção persistente
por papiloma vírus humano. Alguns estudos têm indicado que a utilização prolongada da
pílula poderá contribuir adicionalmente para este risco aumentado, mas continua a ser
controverso o facto desta extensão poder ser atribuída a outros factores, como por
exemplo, rastreio do colo do útero e comportamento sexual, incluindo a utilização de
contraceptivos de barreira.
Alguns medicamentos podem impedir a pílula de ser eficaz. Estes incluem medicamentos
utilizados para o tratamento da epilepsia (por ex. primidona, fenitoína, barbitúricos,
carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato); tuberculose (por ex. rifampicina,
rifabutina) e infecção por VIH (por ex. ritonavir, nevirapina); antibióticos para outras
doenças infecciosas (por ex. penicilinas, tetraciclinas, griseofluvina); e produtos naturais
como a Erva de São João ou hipericão (utilizada no tratamento de estados de depressão).
APROVADO EM
18-06-2008
INFARMED
A pílula pode também interferir com a acção de outros medicamentos, por ex.
medicamentos que contenham ciclosporina ou o anti-epiléptico lamotrigina.
A Pílula e a gravidez
Minigeste não deve ser usado por mulheres grávidas ou que pensem poder estar grávidas.
Se suspeita que está grávida enquanto utiliza Minigeste, deve consultar o seu médico logo
que possível.
A Pílula e a amamentação
Este medicamento contém lactose e sacarose. Se foi informado pelo seu médico que tem
intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.
Check-ups regulares
Quando utiliza estiver a utilizar a pílula, o seu médico deve informá-lairá informar-lhe de
que deve fazer exames regularmente.
Contacte o seu médico logo que possível se:
- Notar alguma quaisquer alteração alterações na sua saúde, especialmente se envolverem
alguma das situações referidas neste folheto (veja também “Quando não deve tomar ser
utilizado Minigeste?” e “Antes de começar a tomarutilizar Minigeste”; não se esqueça
das situações relacionadas com os seus parentes mais próximos);
- Sentir um inchaço (caroço) no peito;
-Está a utilizar outros medicamentos (veja também “A Pílula e os Utilizar Minigeste
outros medicamentos”);
-Estiver para ser imobilizada ou se vai tem de ser operada (consulte o seu médico pelo
menos 4 semanas antes);
- Tem hemorragia vaginal pouco comum e, intensa;
APROVADO EM
18-06-2008
INFARMED
- Esqueceu de tomar algum comprimidos durante a primeira semana da embalagem e teve
relações sexuais nos 7 sete dias anteriores;
- Tem diarreia grave;
- Não tiver menstruação duas vezes seguidas ou suspeitar que pode estar grávida (não
inicie uma nova embalagem seguinte antes de falar com o seu médico lhe dizer).
Estas As situações e sintomas mencionados em cima são descritos e explicados com mais
detalhe neste folheto.
Comece a tomar Minigeste no primeiro dia do seu ciclo, isto é, no primeiro dia da
menstruação. Tome o comprimido marcado com esse dia da semana. Por exemplo, se o
seu período aparecer a uma Sexta-feira, tome o comprimido marcado com Sexta-feira.
Depois vá seguindo os dias por ordem. Minigeste protege contra a gravidez desde o
início, não sendo necessária a utilização de método contraceptivo adicional.
Pode também começar no 2-5º dia do ciclo, mas neste caso utilize um método
contraceptivo adicional (método de barreira) durante os primeiros 7 dias da toma de
comprimidos durante o primeiro ciclo.
Quando muda de uma outra pílula combinada, anel vaginal ou sistema (contraceptivo)
transdérmico
Pode parar de tomar a mini-pílula em qualquer dia e começar a tomar Minigeste no dia
seguinte, à mesma hora. Todavia, deverá também ter a certeza em utilizar um método
contraceptivo adicional (um método barreira) se tiver relações sexuais nos primeiros 7
dias de toma de comprimidos.
Comece a tomar Minigeste no dia em que a injecção iria ser aplicada ou no dia em que o
implante ou DIU for removido. Todavia, deverá também ter a certeza em utilizar um
método contraceptivo adicional (um método barreira) se tiver relações sexuais nos
primeiros 7 dias de toma de comprimidos.
Após o parto
Se teve um bebé, o seu médico poderá aconselhá-la aguardar uma primeira menstruação
antes de iniciar a toma de Minigeste. Por vezes é possível iniciar antes. O seu médico
APROVADO EM
18-06-2008
INFARMED
poderá aconselhar-lhe. Se está a amamentar e pretende tomar Minigeste, deve consultar
primeiro o seu médico.
Após um aborto
Pode parar de tomar Minigeste em qualquer altura que deseje. Se parar de tomar
Minigeste porque quer engravidar, é geralmente recomendado que espere até ter tido um
período natural antes de tentar engravidar. Será capaz de calcular a data esperada de parto
mais facilmente.
Ou
Semana 3 Ou
• Pare a embalagem actual
• Faça um intervalo sem tomar comprimidos
(não mais de 7 dias incluindo os comprimidos
esquecidos)
• Continue com a embalagem seguinte
…tiver perturbações alterações gastrointestinais graves (por ex. vómitos ou, diarreia
grave)
Se vomitar ou tiver diarreia grave, os componentes activos do comprimido de Minigeste
podem não ter sido completamente absorvidos. Se vomitar nas 3 a 4 horas após tomar o
comprimido, é como se esquecesse de tomar um comprimido. Assim, siga os conselhos
dados para o esquecimento de comprimidos. Se tiver diarreia grave, por favor, consulte o
seu médico.
Informe o seu médico se notar algum efeito indesejável, especialmente se for grave ou
persistente, ou se houver uma alteração no seu estado de saúde que pense poder ser
causada pela pílula.
Os seguintes efeitos secundários têm sido descritos por utilizadoras da pílula, apesar de
não serem necessariamente causados pela pílula. Estes efeitos secundários podem ocorrer
nos primeiros meses que está a utilizar a pílula e geralmente diminuem com o tempo.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
Fabricante
Bayer Schering Pharma A.G.
Müellerstrasse, 170-178
DE-13353 Wedding - Berlim
Alemanha