Hidrologia Rosaria
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Código: 81230586
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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
3. Conclusão ......................................................................................................................... 10
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1. Introdução
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1.1. Objectivos:
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2. Definição dos principais conceitos
2.1. Inundação
Segundo Castro (2003), inundação pode ser definida como o transbordamento de águas de
rios, lagos e represas. As inundações são causadas pela precipitação anormal de água que flui
pelo fundo de rios, lagos, canais e represas, invadindo e causando danos aos terrenos
adjacentes. Em áreas densamente povoadas, podem não só danificar ou destruir casas mal
localizadas e instáveis, mas também danificar móveis e outros utensílios domésticos. O
aumento do escoamento superficial é mais comumente causado por chuvas fortes e
torrenciais, mas também pode ter causas imediatas ou concorrentes, tais como: Elevação do
leito do rio devido ao lodo;
As inundações podem ocorrer por diversos motivos e são classificadas em vários tipos: cheias
ou enchentes fluviais, inundações causadas por depressões topográficas, inundações costeiras
e inundações urbanas (Cunha & Taveira-Pinto, 2011; Ramos, 2013).
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Inundações fluviais: causadas por chuvas intensas e prolongadas, rápido
derretimento da neve ou chuvas repentinas em áreas planas com baixa capacidade de
drenagem superficial.
Inundações Urbanas: Ocorrem devido a fortes chuvas, sistemas de drenagem
artificial sobrecarregados, inundações, aumento do nível das águas e falta de
capacidade de drenagem superficial devido às chuvas. Kobiyama, Mendonça,
Moreno, Marcelino, Gonçalves, Brazetti, Goerl, Molleri e Rudorff (2006)
classificaram as inundações em dois grupos principais, destacando a falta de
conhecimento e a ambiguidade nas definições para identificar e distinguir entre
inundações. Para inundações repentinas (onde a água sobe lentamente devido a
chuvas fortes) e inundações repentinas (quando a água sobe rapidamente devido a
chuvas fortes).
As inundações são provocadas pelo aumento do nível da água no rio, fazendo com que a água
transborde e invada ruas, residências e empreendimentos comerciais, assim também, ocasiona
prejuízos financeiros a economia do local e gera uma forte ameaça à saúde pública por
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originar a propagação de sujeiras, doenças e transtornos a saúde dos moradores
(BARRA;TEIXEIRA, 2015, apud Mosca e Lasse, 2023).
Segundo Pires (2006), a forma ideal de resolver o problema das características das
cheias é promover a conservação dos recursos naturais como rios, lagos, florestas e outros
espaços verdes sem intervenção humana em todas as cidades. Desta forma, o meio ambiente
pode apoiar naturalmente o processo de desenvolvimento do ecossistema.
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O aumento dos impactos sociais e ambientais das inundações é causado pela ocupação
inadequada de terras que são comumente inundadas devido ao mau planeamento urbano. No
entanto, pode ser prevenida através de medidas estruturais e não estruturais.
As inundações são eventos naturais e dinâmicos que não podem ser evitados, criando
situações perigosas quando expostos aos elementos (Saraiva & Carvalho 2009). Contudo,
medidas estruturais e não estruturais podem prevenir a ocorrência deste fenômeno (Carvalho,
2013; Decina & Bradão, 2016; Paz, 2015; Tucci, 2013). Ou seja, medidas relacionadas a
obras de engenharia como construção de aterros e barragens, enquanto medidas não
estruturais são aquelas voltadas ao controle das atividades de EA, proteção individual e
coletiva, zoneamento, previsão de vazões e supressão de vegetação (Paz, 2015). Tucci, 2013).
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2.5.1.1. Metodologia de transmissão/tradicional
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3. Conclusão
s causas dessas inundações foram atribuídas aos longos períodos de chuva e à má gestão das
hidroelétricas, além de desastres naturais como os ciclones "Domoina" em 1984 e "Eline" em
2000. Embora não seja possível evitar completamente essas inundações, é necessário
continuar trabalhando para reduzir seus impactos negativos. As instituições responsáveis pela
gestão e mitigação de desastres naturais em Moçambique estão atuando dentro de suas
possibilidades e recursos disponíveis, porém há a necessidade de criar uma instituição focada
especificamente na gestão de inundações.
É importante também considerar as inundações de menor escala que ocorrem em todo o país,
pois podem contribuir para o conhecimento nessa área. Para evitar os erros do passado, é
preciso investir em melhorias no sistema de alerta de inundações, na comunicação entre as
hidroelétricas, no resgate de populações em áreas de risco e contar com o apoio e cooperação
dos países vizinhos da SADC, dadas as limitações do país.
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4. Referências Bibliográficas
Conceição, A. W., Camuendo, A. P. L., Monjane, A. R., Albino, A., Gopa, J., &
Sitoe, P. (2016). Oportunidades para ensinar e aprender Educação Ambiental no 1º
Ciclo do Ensino Secundário Geral em Moçambique. Maputo: Educar-UP.
Cumbane, R. N (2015). Análise do Risco de Incêndios Urbanos no Município de
Maputo em Moçambique. Instituto de Geografia e Ordenamento do Território.
Ramos, C. (2013). Perigos Naturais Devidos a Causas Meteorológicas: O aso
dascheias e inundações. Universidade de Lisboa, Centro de Estudos Geográficos.
Rocha, J. S. (1995). Prevenção de inundações e reabilitação de edifícios em zonas
inundáveis.
Rosa, T. S., Mendonça, M. B., Monteiro., T. G., Souza., R. M., & Lucena, R. (2015).
A Educação Ambiental como Estratégia para a Redução de Riscos Sócio ambientais.
Ambiente & Sociedade, São Paulo, XVIII m(3), 211-230.
Saraiva, M. G., & Carvalho, L. (2009). Rios e Cidades: Oportunidade para a
sustentabilidade urbana. Portugal: Lisboa.
Silva, M. M. P., & Leite, V. D. (2008). Estratégias para realização de educação
ambiental em escolas do ensino fundamental. Revista Eletrônica do Mestrado em
Educação Ambiental,
Tucci, C. E. M. (2013). Gestão das Inundações Ribeirinhas. Gestão de Águas
Pluviais.
UEM (2012), Currículo ajustado de Licenciatura em Educação Ambiental.
Vasconcelos, F. P., & Coriolano, L. N. M. T. (2008). Impactos Soció-ambientais no
Litoral: Um Foco no Turismo e na Gestão Integrada da Zona Costeira no Estado do
Ceará/Brasil. Revista de Gestão Costeira Integrada.
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