Clonagem de Dna
Clonagem de Dna
Clonagem de Dna
Quando o vetor utilizado para clonagem é um vírus, existem algumas etapas a mais
no processo: após o isolamento do DNA viral e sua recombinação com o gene de
interesse, o meio em que DNA recombinante se encontra recebe proteínas virais e
enzimas para que o vírus se constitua. Feito isso, os vírus são introduzidos em
culturas de bactérias ou de células de outros organismos, onde ocorre grande
replicação do DNA recombinante, formando vários vírus geneticamente idênticos.
Estas técnicas têm sido cada vez mais desenvolvidas e são usadas com muitas
finalidades. Algumas delas são:
► Transgenia;
► Teste de paternidade.
Identificação de Pessoas
A técnica de identificação de pessoas, também conhecida como DNA fingerprint, é tão
segura para identificar indivíduos quanto as impressões digitais. Devemos fazer uma
ressalva aos gêmeos monozigóticos, que possuem o mesmo patrimônio genético e
não se distinguem pela análise de DNA. No entanto, suas impressões digitais podem
ser ligeiramente diferentes, pois estas características surgem durante o
desenvolvimento embrionário e são mantidas após do nascimento.
Essa técnica tem sido útil para identificar suspeitos de crimes e determinar
paternidade, entre outros objetivos, com 99,9% de precisão. Para realizá-la, são
utilizadas sequências de DNA não codificantes formadas por repetições de unidades
compostas por poucos nucleotídeos (sequências VNTRs: número variável de
repetições em sequência). Cada indivíduo herda dos pais um padrão específico de
repetições desses nucleotídeos.
Terapias Gênicas
Na terapia gênica, realiza-se a transferência de material genético com o propósito de
prevenir ou curar uma enfermidade qualquer. No caso de enfermidades genéticas,
nas quais um gene está defeituoso ou ausente, a terapia gênica consiste em transferir
a versão funcional do gene para o organismo portador da doença, de modo a reparar
o defeito. Por enquanto, por apresentarem alguns efeitos indesejados no organismo
receptor, a terapia gênica só é feita em células somáticas e em doenças causadas por
apenas um gene.
Vacinas Gênicas
As vacinas convencionais atuam por meio de um agente patogênico inativado ou com
capacidade de infecção atenuada, o que pode causar problemas em produção de
vacinas em grande escala, nos quais podem ocorrer lotes com o agente patogênico
ativo. A vacina gênica se constitui por um processo em que os genes causadores de
doenças que codificam proteínas responsáveis por estimular o sistema imunológico
humano são isolados, inseridos em bactérias e clonados. As técnicas mais estudadas
de terapia gênica são a partir de plasmídeos, que são pequenas moléculas circulares
de DNA encontradas no citoplasma bacteriano, mas são incapazes de produzir uma
infecção. Então, o produto da ativação dos genes específicos (as proteínas geradas
destes genes constituem os antígenos) é purificado e pode atuar como vacina que,
aplicada em humanos, estimula a produção de anticorpos específicos. Por ser
utilizado apenas o produto do gene (proteína) e não o agente patogênico, a vacina
gênica é considerada mais segura.
Terapia gênica em
células da M.O.V. (medula óssea vermelha).
Proteoma
O genoma é o conjunto de todos os genes apresentados por uma espécie, já o
proteoma, como o próprio nome revela, é o conjunto de proteínas expressas pelo
genoma. Diferentemente de qualquer genoma, que é fixo ou muito dificilmente se
modifica, o proteoma é variável. Ou seja, a expressão proteica, a regulação pós-
traducional, a quantidade gerada, etc., varia de célula para célula dependendo da
especialização do tecido celular em questão.
As proteínas são essenciais para a vida, pois realizam inúmeras funções, como
regulação, catálise, sustentação, transporte, movimentação, defesa, entre outras. Em
inúmeras doenças, como os vários tipos de cânceres, os pesquisadores procuram
detectar os chamados biomarcadores, que são proteínas específicas que indicam o
estado fisiológico em que a célula afetada se encontra e também as alterações
sofridas durante o processo neoplásico.
Clonagem de Organismos Multicelulares
Existem três técnicas para se obter um clone:
► A partir de células somáticas: a ovelha Dolly, por exemplo. Uma célula receptora
(ovócito) de uma ovelha da espécie A com material genético retirado recebe uma
célula somática atenuada de uma ovelha B; elas se fundem. Há um estímulo para
desencadear desenvolvimento embrionário – descarga elétrica. O zigoto é implantado
em uma “mãe de aluguel”. 277 embriões morreram até que Dolly nascesse. Ela sofreu
envelhecimento precoce e artrite e morreu com apenas 7 anos de idade. O maior feito
dos cientistas foi fazer com que uma célula adulta se tornasse totipotente (célula-
tronco) de novo. As células-tronco (ou totipotentes) possuem a capacidade de se
diferenciarem em diversos tipos de células, em um processo antes considerado
irreversível. Os animais utilizados apresentavam características fenotípicas bem
diferentes para os pesquisadores perceberem com clareza o andamento do evento de
clonagem.
Transgênicos
São aqueles organismos que recebem genes de outras espécies. A transgenia permite
a obtenção de indivíduos com características vantajosas e que produzam substâncias
de interesse ao ser humano.
Transformação pela
bactéria Agrobacterium tumefaciens.
CLONAGEM DE DNA
Este processo consiste na produção de inúmeras cópias idênticas de um mesmo
fragmento da molécula de DNA. O início do procedimento é semelhante ao do DNA
recombinante:
Quando o vetor utilizado para clonagem é um vírus, existem algumas etapas a mais
no processo: após o isolamento do DNA viral e sua recombinação com o gene de
interesse, o meio em que DNA recombinante se encontra recebe proteínas virais e
enzimas para que o vírus se constitua. Feito isso, os vírus são introduzidos em
culturas de bactérias ou de células de outros organismos, onde ocorre grande
replicação do DNA recombinante, formando vários vírus geneticamente idênticos.
Estas técnicas têm sido cada vez mais desenvolvidas e são usadas com muitas
finalidades. Algumas delas são:
► Transgenia;
► Teste de paternidade.
Identificação de Pessoas
A técnica de identificação de pessoas, também conhecida como DNA fingerprint, é tão
segura para identificar indivíduos quanto as impressões digitais. Devemos fazer uma
ressalva aos gêmeos monozigóticos, que possuem o mesmo patrimônio genético e
não se distinguem pela análise de DNA. No entanto, suas impressões digitais podem
ser ligeiramente diferentes, pois estas características surgem durante o
desenvolvimento embrionário e são mantidas após do nascimento.
Essa técnica tem sido útil para identificar suspeitos de crimes e determinar
paternidade, entre outros objetivos, com 99,9% de precisão. Para realizá-la, são
utilizadas sequências de DNA não codificantes formadas por repetições de unidades
compostas por poucos nucleotídeos (sequências VNTRs: número variável de
repetições em sequência). Cada indivíduo herda dos pais um padrão específico de
repetições desses nucleotídeos.
Terapias Gênicas
Na terapia gênica, realiza-se a transferência de material genético com o propósito de
prevenir ou curar uma enfermidade qualquer. No caso de enfermidades genéticas,
nas quais um gene está defeituoso ou ausente, a terapia gênica consiste em transferir
a versão funcional do gene para o organismo portador da doença, de modo a reparar
o defeito. Por enquanto, por apresentarem alguns efeitos indesejados no organismo
receptor, a terapia gênica só é feita em células somáticas e em doenças causadas por
apenas um gene.
Vacinas Gênicas
As vacinas convencionais atuam por meio de um agente patogênico inativado ou com
capacidade de infecção atenuada, o que pode causar problemas em produção de
vacinas em grande escala, nos quais podem ocorrer lotes com o agente patogênico
ativo. A vacina gênica se constitui por um processo em que os genes causadores de
doenças que codificam proteínas responsáveis por estimular o sistema imunológico
humano são isolados, inseridos em bactérias e clonados. As técnicas mais estudadas
de terapia gênica são a partir de plasmídeos, que são pequenas moléculas circulares
de DNA encontradas no citoplasma bacteriano, mas são incapazes de produzir uma
infecção. Então, o produto da ativação dos genes específicos (as proteínas geradas
destes genes constituem os antígenos) é purificado e pode atuar como vacina que,
aplicada em humanos, estimula a produção de anticorpos específicos. Por ser
utilizado apenas o produto do gene (proteína) e não o agente patogênico, a vacina
gênica é considerada mais segura.
Terapia gênica em
células da M.O.V. (medula óssea vermelha).
Proteoma
O genoma é o conjunto de todos os genes apresentados por uma espécie, já o
proteoma, como o próprio nome revela, é o conjunto de proteínas expressas pelo
genoma. Diferentemente de qualquer genoma, que é fixo ou muito dificilmente se
modifica, o proteoma é variável. Ou seja, a expressão proteica, a regulação pós-
traducional, a quantidade gerada, etc., varia de célula para célula dependendo da
especialização do tecido celular em questão.
As proteínas são essenciais para a vida, pois realizam inúmeras funções, como
regulação, catálise, sustentação, transporte, movimentação, defesa, entre outras. Em
inúmeras doenças, como os vários tipos de cânceres, os pesquisadores procuram
detectar os chamados biomarcadores, que são proteínas específicas que indicam o
estado fisiológico em que a célula afetada se encontra e também as alterações
sofridas durante o processo neoplásico.
Clonagem de Organismos Multicelulares
Existem três técnicas para se obter um clone:
► A partir de células somáticas: a ovelha Dolly, por exemplo. Uma célula receptora
(ovócito) de uma ovelha da espécie A com material genético retirado recebe uma
célula somática atenuada de uma ovelha B; elas se fundem. Há um estímulo para
desencadear desenvolvimento embrionário – descarga elétrica. O zigoto é implantado
em uma “mãe de aluguel”. 277 embriões morreram até que Dolly nascesse. Ela sofreu
envelhecimento precoce e artrite e morreu com apenas 7 anos de idade. O maior feito
dos cientistas foi fazer com que uma célula adulta se tornasse totipotente (célula-
tronco) de novo. As células-tronco (ou totipotentes) possuem a capacidade de se
diferenciarem em diversos tipos de células, em um processo antes considerado
irreversível. Os animais utilizados apresentavam características fenotípicas bem
diferentes para os pesquisadores perceberem com clareza o andamento do evento de
clonagem.
Transgênicos
São aqueles organismos que recebem genes de outras espécies. A transgenia permite
a obtenção de indivíduos com características vantajosas e que produzam substâncias
de interesse ao ser humano.
Transformação pela
bactéria Agrobacterium tumefaciens.